Série muito interessante. Os detentos às vezes irritam por suas atitudes e tal, mas é impressionante a mudança que há no comportamento do início ao fim da série. Parece um estudo sociológico sobre contrato social, punição e recompensa e perda de privilégios. Vale assistir.
Visualmente impecável. De verdade, é lindo e muito interessante ver a fauna e flora completamente alienígena em ação. Insira aquele meme do "Isso é cinema" aqui.
O grande problema são os personagens humanos. SInceramente, se essa galera é onde iremos depositar a exploração galática, melhor ficar aqui pela Terra mesmo. Nem sai de casa porque não vale a pena. É uma sequência de decisões mais estúpida que a outra, personagens metendo a mãozona em uma criatura alienígena e se surpreendendo quando ela faz algo inesperado, tipo te atacar (que poderia imaginar né). Todas as linhas narrativas envolvendo as pessoas são irritantes. Chegou a hora que eu tava torcendo pra Levi e pro sapo assassino sobreviverem e só. Valeu a experiência, mas paro por aqui. Uma pena.
Uma história que tem mais furos que um queijo suíço e que só funciona pq o casal não se comunica, não conversa e não confia um no outro. Na prática um filme cheio de clichê e que confia demais que o público vai ter a boa vontade de fingir não ver o monte de coisa que não faz sentido na história.
Decepcionante. Pra mim a série perdeu uma estrela só por esse último episódio com seu plano imbecil, os aliados do Winston que são um mais idiota que o outro, os clichês de filme de ação (mas puxando pro lado que não faz sentido), as coincidências irritantes pra história andar do "jeito certo". Sinceramente em vários momentos eu tava revirando o olho por falta de paciência. Uma pena.
Fui assistir sem esperar nada e me surpreendi muito positivamente.
Apesar de já ter sido muito mais fã no passado (hoje nem acompanho mais o anime), quando vi o trailer fiquei bem preocupado, em especial com o Luffy. É um personagem bem caricato e dificil de traduzir num live action - e acho que em muitos momentos isso até transpareceu para a tela. Mas na prática o elenco está afiadíssimo, todo mundo tá bem centrado em seus personagens, o ritmo da série é bom (apesar de uma barrigada na história do Usopp, que é mais chatinha mesmo), cenas de lutas muito bem coreografadas e tal.
Os efeitos nem sempre são maravilhosos mas tá um trabalho bem honesto, considerando o nível e quantidade de CGI que é necessário nessa história. Me surpreendeu o quão mais séria a série ficou em comparação com o anime, e acho que podiam ter investido mais nos cabelos/perucas que às vezes tão bem ruins (o cabelo do Sanji tá péssimo, pelo amor hahahaha).
Na prática, ficou uma adaptação muito boa. Tomara que renovem para mais temporadas pq tem muita história para contar - e daqui para a frente só melhora.
Pra quem gosta de gore e mais gore. Pecou na história sem pé nem cabeça (ou falta de, no caso). Nada tem muita explicação, tudo é muito conveniente pra dar o máximo de errado possível. Sinceramente só achei bobo o tanto de sangue e fluidos jogados em tela.
A cena do elevador enchendo de sangue é um exemplo perfeito. Tem explicação? Não. Tem consequências? Não. Pra que está ali? Simplesmente porque é visualmente interessante e faz referência ao Iluminado.
As atuações são boas, os efeitos práticos também, mas sinceramente senti que foi uma grandissima perda de tempo ver esse flme no cinema.
Esse filme é pura insanidade. Às vezes ele parece não fazer sentido (e se você entende de teoria do multiverso sabe que isso é parte do conceito). E numa época em que a atenção das pessoas está tão focada em coisas rápidas, não surpreende que um filme de mais de 2h em que você tem de prestar atenção nos detalhes desagrade tanta gente.
Mas se você for assistir de cabeça aberta, a viagem vai ser boa. Recomendo,
De bate e pronto odiei quase todos os personagens dessa história, exceto a Abby, a Riley e o John. A família inteira é insuportável, não tem um que se salva. E eu tenho problema com comédias. Geralmente os filmes americanos mainstream desse gênero não me tiram nem um risinho. Esse não foi diferente. Absolutamente zero graça. Os alívios cômicos sem efeito algum (nossa, ela é órfã hahahaha). O grande problema pra mim não foi nem a mina estar no armário (pq realmente, cada um tem o seu tempo para se aceitar e dividir isso com as pessoas ao seu redor). O grande problema pra mim foi que a Harper é uma baita de uma babaca. Ao longo do relacionamento inteiro é só redflag. Eu ia assistindo e falando "Abby, se toca", "Abby, vai embora, minha filha". Parecia que eu tava vendo um filme do Jordan Peele - a versão LGBTQ de Corra. Mas a construção do relacionamento tóxico foi boa, só não sei se foi proposital.
Desde o começo dá pra ver que a garota não é sincera com a Abby. E só vem problema pela frente: - Você vai pescando que ela está desconfortável (até aí tudo bem), mas aí descobre que ela mentiu sobre se assumir pra família e releva pq é um tema sensível. - Aí descobre que ela não impõe limites com a família, deixando que eles literalmente fiquem jogando na cara da namorada que ela é órfã a cada 2 minutos ou quando a mãe tenta juntar ela com o ex-namorado no jantar do primeiro dia (*redflag*). - Aí descobre que ela distorceu e escondeu detalhes super relevantes nas histórias que contou pra própria namorada (*redflag redflag*). - Aí descobre que ela TIROU A EX DO ARMÁRIO PRA ESCOLA INTEIRA PRA NÃO TER QUE SE ASSUMIR (*redflag redflag redflag*). - Aí você vê que ela não faz questão de ficar perto da namorada em várias situações mesmo que seja literalmente a única pessoa que a menina conhece e tem intimidade na cidade (*redflag redflag redflag redflag*). - Aí você vê que ela não defende a própria namorada pros próprios pais no caso do furto do shopping e convence a menina, que está ali por convite dela, a não participar do jantar pra não pegar mal (*redflag redflag redflag redflag redflag*). - Aí você vê que ela fica enciumada quando a menina passa tempo com a Riley, sendo que tudo que ela própria fez foi ficar longe da namorada a viagem inteira (*redflag redflag redflag redflag redflag redflag*).
E por aí vai. Olha, sinceramente. Chegou num ponto em que eu tava gritando pra Abby pela TV: "Pega suas coisas e vai embora, garota!". Nem vou falar da irmã casada que arranca a outra do armário no meio da festa, na frente de sabe-se lá quantas pessoas, e depois a situação é tratada como se fosse coisa de irmão, tudo perdoado e esquecido. O final "feliz" me surpreendeu pq sinceramente eu tava esperando que a Abby largasse a mina e ficasse com a Riley, a ex dela. Elas tinham mais química e, sinceramente, essa outra parece bem mais equilibrada e saudável. Enfim, uma pena. Não vou dizer que o filme é perda de tempo, mas falar que ele diverte também é exagero. Pra mim tá ali no meio termo entre entreter e irritar.
Visualmente esse anime é impecável. Cenários lindíssimos, personagens belíssimos, tudo lindo de verdade. Trilha sonora também excelente. O único ponto negativo pra mim é a história. E o fato de que não tem uma. Tá vai, isso é exagero, mas o roteiro deixa a desejar, na minha opinião. Tudo que a história faz é apelar pra uma sensação de melancolia e trauma, com pitadas de sentimentalismo (eu honestamente não entendo o motivo de tantos comentários sobre ter chorado/se emocionado). Todas as pessoas são tocadas pela personagem fria e sem sentimentos porque ela escreve cartas que sinceramente não têm nada demais. Não tem motivo para as pessoas se sentirem assim pois todo mundo ali passou e passa por traumas de uma guerra. Existem técnicas narrativas bem interessantes em uso (como as mãos mecânicas de Violet, que assim que são vistas trazem a compreensão imediata a todo mundo do trauma físico e possivelmente emocional e mental pelo qual ela passou), mas ao mesmo tempo não me comoveu. Acho que ficou forçada a narrativa de uma criança completamente sem sentimentos (que nunca é explicado de onde vem ou por que é assim) mas que é uma arma imbatível em batalha.
Ao mesmo tempo, a obsessão dela com o Major chegou ao ponto de ser chata simplesmente porque também não foi aprofundada. O fato de ele tratá-la como uma pessoa e cuidar dela é o suficiente para tamanha devoção? Talvez. Mas a necessidade dela por ordens ou por entender o "eu te amo" que ele lhe disse são saídas baratas e que sinceramente não me desceram.
Eu achei, no geral, uma obra bastante interessante e, sem dúvidas, bela de assistir. Mas ao mesmo tempo a falta de plausibilidade e coerência interna me incomodaram a ponto de eu não conseguir gostar mais. Vale assistir.
Dropei. Sinceramente não entendo esses mil elogios que tá recebendo. É um anime de ação bem anos 80, com boas cenas de luta, mas que peca em literalmente todo o resto.
- Roteiro: ruim, quando tem (mas geralmente nem tem) - Vilões caricatos e mais clichês impossível (qual é, o maluco literalmente mandou um "você está ofendendo meu lindo corpo" no meio de uma luta) - Vilões supostamente internacionais, mas estranhamente todos eles falam japonês, inclusive entre eles (até literalmente os nazistas alemães com sua bobajada de pureza da raça) - O grande arco narrativo de artefatos mitológicos com poderes que ninguém entende até tem potencial, mas simplesmente não é desenvolvido, é apenas uma ferramenta pra porradaria e casos da semana - Nem o protagonista é aprofundado, apesar de a princípio parecer ser interessante (tempo demais gasto em lutinhas e de menos com história)
Enfim, já tava achando meio merda, mas pensei comigo, são só seis episódios, dá pra terminar. Não deu. Fui obrigado a largar no meio do ep 5 de tão insuportável que estava a história, a mocinha burra, os vilões. E olha que não gosto de largar nada sem finalizar. Porém, apenas péssimo.
Assim, pra quem gosta de filme brucutu dos anos 80 sem muita firula e sem um roteiro mega elaborado, é ótimo. Só assim pra um marmanjo ir com a cara e a coragem enfrentar um exército, bater de frente, matar todo mundo e sair inteirinho do outro lado.
Roteiro? Um compilado de clichês de história de vingança que todo mundo já viu um milhão de vezes. Até os plot twists são meio previsíveis.
Nããããão, o melhor amigo dele, que é como um irmão pra ele, que ajudou ele em tudo (e coincidentemente trabalhava na CIA para conseguir todas as respostas que ele precisava) e que estava presente desde o primeiro episódio estava envolvido? Quem poderia imaginar.
Atuações? Uma ou outra que se salva. Não gosto particularmente do Chris Pratt, mas ele até que entrega certa profundidade emocional na atuação dele. Gostei do papel do agente do FBI caçando ele (boa atuação do JD Pardo). A Constance Wu como jornalista também estava ok. De resto, sinceramente, difícil se importar com qualquer um.
As cenas de ação são um espetáculo, não dá pra negar. Pratt tá bem como um f*dão das Special Ops e dá pra ver na forma como ele se move e se porta com uma arma que ele se dedicou a treinar. Tiroteio e explosões bem feitos. Tudo muito bonito para quem gosta de ação.
Eu vi uns e outros por aí falando que é uma série genial, que "não tem lacração ou politicamente correto". E assim, é verdade, não tem mesmo. Por isso que a gente não se importa muito com ninguém.
O esquadrão inteiro dele morre e ninguém liga a mínima pq não deu tempo nem de decorar a cara das pessoas ou saber seus nomes. A esposa e a filhinha? Meh, aparecem tão pouco que a gente sente empatia pelo trauma dele, mas não sente de verdade a morte dessas pessoas.
Na prática, o único personagem que tem profundidade é o protagonista. E talvez a jornalista, que aprofunda a própria história de forma beeem tangencial. E, desculpe dizer, mas isso não é um ponto positivo. Ser superficial não é bom.
É claro que é por isso que a ação é ótima. Ao invés de pagarem roteiristas, preferiam para um time f*da de dublês e efeitos especiais e práticos. Para quem gosta só disso aí, sem precisar pensar muito, tá ótimo.
Achei a primeira temporada muito interessante, porém não entendi de onde veio esse hype gigantesco. Não é, nem de longe tudo isso. Tem questões e discussões muito interessantes sobre o sentido de ser humano, mas sinceramente eu passei metade do tempo irritado porque o roteiro força quase que todos os personagens a
Sinceramente, eu entendo a pessoa ficar em choque com um monstro gigante devorador de pessoas indo te comer. Na primeira vez. Mas depois não tem mais desculpa. É um tal de choramingar pq comeu meu amigo, chora daqui pq vou ser devorado. Sério, chato demaaaais.
Os caras literalmente se alistaram no exército. Para que mesmo? É pra lutar contra vacas? Não, é para lutar contra os monstros devorando a humanidade. Não faz o menor sentido, após o choque inicial, ficar esse povo chorando pelos cantos pq tem medo dos titãs. E tem medo, e tenta fugir, e grita....
Sinceramente acho que essa estratégia de roteiro foi a saída fácil. Tem outras discussões muito mais interessantes e relevantes, especialmente após o plot twist do Eren, mas acabamos perdendo tempo de tela com personagens semi-figurantes chorando as pitangas pq tem medo do único inimigo da humanidade (e que o pessoal se alistou para ir lutar, sabendo muito bem o quão violentos eles são).
Inclusive, me surpreende que a humanidade tenha sobrevivido tanto tempo, considerando o quão incompetentes esses soldados são para matar criaturas semi-conscientes.
Enfim, não sei se foi o hype. Só sei que esperava mais.
É um clichêzinho sessão da tarde, bem leve e bobinho. Não entendo o povo metendo o pau no filme, acho que ninguém foi assistir achando que veria o filme da sua vida ou uma obra de arte que merecia o Oscar de melhor filme. A premissa é uma comédia romântica clichê e fofa, só que com personagens LGBT+, e nisso entrega.
Aliás, achei que o grupinho principal tinha boa química apesar da história não trazer grandes novidades. Keiynan Lonsdale está bem no papel e até o Dylan Sprouse entregou uma atuação boa. Divertidinho.
Boa temporada, provavelmente a melhor até agora (se bem que talvez goste mais da primeira), porém alguns pontos foram beeeem negativos e me irritaram profundamente. São eles:
- A menina fodona que matava monstros de repente ficou tímida e assustada, com medo de patricinhas de colégio (por favor né) - Mike e Will fazendo absolutamente NADA quando a El tá sofrendo bullying em público, mas ficam revoltadinhos e chocados quando ela bate na menina - Literalmente todas as pessoas no rolê de patinação rindo da cara da menina sendo humilhada, adultos, adolescentes e crianças, mas todo mundo fica em choque quando a garota revida? (Ah, pelo amor de deus sabe) - O queerbaiting sem vergonha que fizeram com o pobre do Will (o menino tá patético, gente, é triste de assistir) - A narrativa de zero a esquerda sem personalidade que deram pro Will essa temporada me incomodou demais (o menino já foi protagonista em outras temporadas e o Noah Schnapp conseguiu entregar muito) - A história de que o Lucas topa se juntar a uma caça das bruxas literal só pra não ser excluído do grupinho de atletas é risível (tava na cara que o negócio ia degringolar pra violência) - eu até cheguei a achar que ele tava se infiltrando no rolê pra ficar de olho neles, mas aí ele faz cara de surpresa quando os caras espancam os moleques do grupo de RPG - Essa narrativa de cunho religioso/culto satânico/gente ignorante sendo manipulada é tão batida, mas tão batida que só consegui revirar os olhos - A narrativa de Jonathan chapado: que preguiiiiiiiiiiiiiiiiça - Amigo maconheiro do Jonathan: ahhhhhhhhhhhhhhh - Por algum motivo, a maquiagem dos meninos tá mega estranha. Não sei pq mas todos os meninos tão com um reboco tão óbvio na cara que super me tirava da cena quando havia um close de rosto. Alguém mais notou isso?
Fora esses pontos, Sadie Sink arrasou no episódio dela. Entregou tudo e mais um pouco e eu, que já gostava da Max, passei a adorá-la. Linha narrativa de Steve, Nancy e Robin está excelente. Rola uma química muito boa entre eles e os diálogos são diversão garantida. A amizade e parceria de Steve e Robin é imperdível. Mesma coisa para Steve e Dustin. Murray e Joyce também continuam arrasando com suas interações. Aliás, o Brett Gelman arrasa como Murray. Adorei a entrada do Eddie. Um personagem meio porra louca que acabou sendo bem a vibe do grupinho. Tomara que o mantenham por perto. História do Hopper apenas ok. Não achei nada demais.
Destaques da temporada até agora: atuações de Sadie Sink, Brett Gelman e Joe Keery.
Personagem da Bella Heathcote é tão burra, mas tão burra que a série fica inassistível. Nem a (diva) Toni Collette torna a história suportável. E eu amo a Toni Collette.
Episódios um pouco longos demais, temporada um pouco longa demais e personagem principal insuportável (sotaque mais falso que uma nota de 3 reais).
O que vale a pena: a história da jornalista é bem interessante, o advogado é muito bom também, aliás, a maior parte dos coadjuvantes é bem interessante. E saber que a história é inspirada em fatos torna tudo mais legal de acompanhar.
Já há algum tempo o Robert Pattinson vem mostrando que na verdade é um bom ator - e que seu papel em Crepúsculo foi a exceção e não a regra. Aqui ele entrega um Batman um pouco diferente: melancólico, recluso e introspectivo. E faz sentido, já que um cara que se veste de morcego e vai bater em bandido está claramente longe de ser equilibrado.
Mas sua atuação só vai brilhar de verdade quando ele coloca a máscara. É aí que ele mostra a que veio mesmo. E ele não precisa ficar por aí dizendo que ele é o Batman. Quando ele aparece as pessoas sabem que ele é o Batman. A trilha sonora e sonoplastia funcionam muito bem para criar o suspense em suas aparições, as lutas são brutais e parece que ele bate com a mão pesada nos bandidos (apesar de algumas vezes a fotografia ser escura demais para se acompanhar tudo que está em tela), o Charada como vilão foi um acerto - Paul Dano arrasa no papel, Zoe Kravitz como Selina Kyle também entrega apesar de o romance com o Morcego ser meio sem graça.
Os pontos negativos para mim se resumem a um filme um pouco mais longo do que deveria. Acho que seria possível cortar algumas longas cenas contemplativas que não fariam falta. Ao mesmo tempo, a mente afiada do Homem-Morcego estava mais pra uma faca cega, com respostas óbvias demorando para serem pensadas ou encontradas (isso só é um problema porque ele é supostamente o melhor detetive do mundo).
Na prática, achei um filme envolvente e divertido, com espaço para melhorar.
Como adoro tramas políticas, essa parte foi bastante interessante. Toda a parte dos Ajahs diferentes por cores e o jogo político da Torre Branca é bem interessante - aliás, essa linha narrativa das Aes Sedai é bem legal, pena que não é o foco. Na minha opinião o foco ser no grupo de "adolescentes" foi um erro. Nenhum ator se destaca (exceto talvez a Zoe Robins que faz um bom trabalho), a história deles é meio chata, com dramas e romances de gente normal que sinceramente ficam apagados em comparação com a trama maior da série. Talvez devessem colocar uns atores mais conhecidos/talentosos ou devessem exigir mais desses aí porque o que entregaram foi sem sal.
Saí da temporada insatisfeito, como se tivesse acabado de almoçar e ainda estivesse com fome, sabe? Entretanto me deu uma ideia sobre o que é a história e como adoro fantasia, provavelmente vou ver uma segunda temporada (mas acho que vou ler os livros porque tenho certeza que vão ser mais satisfatórios que a série).
Nossa, juro que não entendo quem conseguiu ver graça. Vi uns 3 ou 4 episódios porque ouvi elogios e se ri umas duas vezes foi muito. Não consegui nem terminar a temporada.
Como o tio Edmond conseguiu a ajuda da January se ela é adolescente e ele tá preso há pelo menos 10 anos? Os adolescentes começaram a desenvolver poderes recentemente, que sorte que o da vilã é roubar o poder dos outros, imagina se o dela fosse o (inútil) poder de super sentidos que não serve pra nada. Outra coincidência é que é muita sorte ter um cara ali com o poder de controlar os outros. Se ele não estivesse ali, qual seria o plano dos vilões? O plano do vilão fez zero sentido: ia usar nanobots para atacar linhagens reais e destruir toda a monarquia do mundo sendo que ambos os vilões são de linhagens reais. Tipo, era suicídio. Essa sociedade secreta tem tipo 3 agentes? Pq a rainha tá ocupada e o professor sofreu um acidente e não tem mais ninguém pra ajudar? nem a minazinha que respira debaixo d'água eles chamaram (não que ela fosse ser útil). Todos eles foram aprovados e colocados no trabalho de campo sem conseguir fazer nada. Tipo, o que fizeram de útil na batalha contra tio Edmond? Um chamou a atenção, a outra tirou o negócio dele invisível e o outro impediu que a mina caísse do telhado. E a protagonista só correu. Não me parece uma equipe super preparada pra missões.
Enfim, desapontado, mas não surpreso. Poderia ser bem melhor se o roteiro não fosse preguiçoso.
Então, esse filme é muito estranho. Vai "bem" até mais ou menos o meio quando tem uma mudança de rumo e de um filme de ficção científica com questões éticas que nunca são abordadas, vira um filme de ação com direito a perseguições, tiroteios e vilão caricato. É muito destoante. Além disso o uso de câmera é esquisito com algumas tomadas ligeiramente tortas (para causa desconforto, talvez?) mas que só ficam bregas. Várias linhas narrativas são inseridas e não dão em lugar nenhum e nem vão pra frente, como:
- as baterias de carro que foram roubadas pra que? - a polícia aparecendo na casa dele - a criança que não pode ser clonada no começo, mas foi clonada no fim do filme - ele apagando a memória da família - os estranhos defeitos dos clones (o filho tem tremedeira, a filha te febre e a mulher sente dor no peito) - os rastreadores na coluna (que foi inserido na história e imediatamente resolvido) - a clonagem humana, que nunca havia sido feita, é um sucesso de primeira e todo mundo sabe sobre e inclusive as máquinas já até inserem os rastreadores na coluna automaticamente - a chave do barco que misteriosamente tava com o vilão apesar de eu duvidar que o William parou para avisar o amigo que ia pegar o barco no meio da perseguição - a professora do menino que apareceu na casa (?)
A mim ficou parecendo que os roteiristas se desentenderam durante a produção, ou que um roteirista começou a história e outro teve de terminar pq são muitos detalhes inseridos que poderiam ser cortados sem fazer falta ao filme. Algumas atuações também são sofríveis, incluindo o Keanu Reeves (que eu amo, mas que aqui tá bem mediano com momentos de péssimo). As decisões dele me soaram bem forçadas e falsas.
Eu achei que a trama ia girar para fazer o William ser um clone ou robô desde o começo, ou já ter sido substituido ou algo assim pq as decisões dele soam muito robóticas e sem sentimentos, mas aparentemente ele é só um babaca de coração gelado que não liga da família ter morrido (e ele não tentar ressucitar ngm, não faz um boca a boca ou uma massagem cardíaca), apaga a memória de um dos filhos sem pensar duas vezes, nem considera deixar de trazer a esposa de volta pra trazer todas as crianças, nada
. Enfim, é um filme decepcionante pq a premissa até que é interessante mas o roteiro e execução pífia foram de chorar.
Como muitas pessoas falaram por aqui, é uma série teen clichê de romance. A diferença é a vibe de adolescente se descobrindo e a inserção na comunidade LGBT+. Eu tentei assistir com olhos críticos, como tudo que a gente tem que ver hoje em dia, e sim, a série está longe de ser perfeita (alô bissexuais, cadê vocês?), buuuuut... A série é redondinha. É aquela série que a gente queria ter visto quando a gente era jovem, sabe? Quando a gente assistia The OC, One Three Hill (alô Sophia Bush, bom te ver de novo - e estranho pensar que eu te assistia quando você era a adolescente na história e agora vc é a adulta) e Gilmore Girls e ficava querendo uma histórinha romântica fofa mas que representasse a gente (isso se você se enquadrar exclusivamente na caixinha G do LGBT, mas ok). Os conflitos são bem adolescentes, tudo parece o fim do mundo, mas achei que o tom foi certeiro, a trilha sonora está perfeita, os coadjuvantes são excelentes, o cabelo do Benji e do Felix são incríveis. O episódio de NYC foi muito bom, mas poderiam ter incluído mais claramente outras letras da comunidade (até pq já tinha comentado da sexualidade ser um espectro). Na prática, a série não traz grandes novidades ao gênero. Nada que não tenhamos visto um milhão de vezes, mas com héteros. A diferença é que aqui os conflitos são nossos e é bom de ver e de imaginar uma nova geração assistindo a isso e se reconhecendo, mesmo que apenas um pouquinho. O mundo tá uma loucura e estamos sempre na corda bamba de perder a cabeça de vez com a situação, então é bom poder ver uma série fofa e levinha e que você sabe como vai acabar. Às vezes precisamos de esperança de que as coisas não estão tão ruins e de que o mundo pode sim mudar pra melhor, mesmo que um pouquinho de cada vez. E um clichêzinho é o necessário pra trazer isso em tempos atribulados.
Inicialmente vinha achando a série lenta, mas com um roteiro bom. Uma série como essa, que se apóia fortemente em ficção científica e teorias de física quântica simplesmente não pode ser dar ao luxo de ter furos de roteiro, e aí eles começaram a aparecer.
Lily, personagem que era tão inteligente a princípio, começa a cometer erros que uma pessoa de inteligência mediana não cometeria. Aí você junta isso com o ritmo (lento) da história e foi me incomodando. Demorei mais de duas semanas para acabar. Parecia que a história não engrenava na segunda marcha nunca, embora eu estivesse curioso e interessado.
A resolução da história em si não me foi satisfatória e me deixou com um amargor na boca.
Principalmente pq todos na Devs insistem na teoria de tudo ser predeterminado, inclusive a Lily cai nessa e aí quando ela mostra que tudo isso é baboseira jogando a arma fora, não há consequência real. Essas pessoas sabiam do futuro e fizeram o possível para tudo aquilo acontecer e quando são refutadas nada acontece. Forest definitivamente não merecia viver no paraíso. E o Stewart derrubou o elevador pq? Zero explicações.
No geral achei as atuações boas, a fotografia é muito bonita com luz e enquadramentos bem diferentes, e uma trilha sonora que passa uma sensação pra lá de estranha. Mas terminei a série com a sensação que me prometeram algo e que embora meio que tenham entregado, não entregaram. Foi bom, mas não foi exatamente o que me foi prometido.
Destrancados: Um Experimento na Prisão (1ª Temporada)
3.7 4Série muito interessante. Os detentos às vezes irritam por suas atitudes e tal, mas é impressionante a mudança que há no comportamento do início ao fim da série. Parece um estudo sociológico sobre contrato social, punição e recompensa e perda de privilégios. Vale assistir.
Planeta dos Abutres (1ª Temporada)
4.4 44 Assista AgoraVisualmente impecável. De verdade, é lindo e muito interessante ver a fauna e flora completamente alienígena em ação. Insira aquele meme do "Isso é cinema" aqui.
O grande problema são os personagens humanos. SInceramente, se essa galera é onde iremos depositar a exploração galática, melhor ficar aqui pela Terra mesmo. Nem sai de casa porque não vale a pena. É uma sequência de decisões mais estúpida que a outra, personagens metendo a mãozona em uma criatura alienígena e se surpreendendo quando ela faz algo inesperado, tipo te atacar (que poderia imaginar né). Todas as linhas narrativas envolvendo as pessoas são irritantes. Chegou a hora que eu tava torcendo pra Levi e pro sapo assassino sobreviverem e só. Valeu a experiência, mas paro por aqui. Uma pena.
Mudança Mortal
2.4 196 Assista AgoraUma história que tem mais furos que um queijo suíço e que só funciona pq o casal não se comunica, não conversa e não confia um no outro. Na prática um filme cheio de clichê e que confia demais que o público vai ter a boa vontade de fingir não ver o monte de coisa que não faz sentido na história.
O Continental: Do Mundo de John Wick
3.4 87 Assista AgoraDecepcionante. Pra mim a série perdeu uma estrela só por esse último episódio com seu plano imbecil, os aliados do Winston que são um mais idiota que o outro, os clichês de filme de ação (mas puxando pro lado que não faz sentido), as coincidências irritantes pra história andar do "jeito certo". Sinceramente em vários momentos eu tava revirando o olho por falta de paciência. Uma pena.
One Piece: A Série (1ª Temporada)
4.2 264 Assista AgoraFui assistir sem esperar nada e me surpreendi muito positivamente.
Apesar de já ter sido muito mais fã no passado (hoje nem acompanho mais o anime), quando vi o trailer fiquei bem preocupado, em especial com o Luffy. É um personagem bem caricato e dificil de traduzir num live action - e acho que em muitos momentos isso até transpareceu para a tela. Mas na prática o elenco está afiadíssimo, todo mundo tá bem centrado em seus personagens, o ritmo da série é bom (apesar de uma barrigada na história do Usopp, que é mais chatinha mesmo), cenas de lutas muito bem coreografadas e tal.
Os efeitos nem sempre são maravilhosos mas tá um trabalho bem honesto, considerando o nível e quantidade de CGI que é necessário nessa história. Me surpreendeu o quão mais séria a série ficou em comparação com o anime, e acho que podiam ter investido mais nos cabelos/perucas que às vezes tão bem ruins (o cabelo do Sanji tá péssimo, pelo amor hahahaha).
Na prática, ficou uma adaptação muito boa. Tomara que renovem para mais temporadas pq tem muita história para contar - e daqui para a frente só melhora.
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista AgoraUm filme de heist como vários outros. Não tem nenhum grande diferencial além de um elenco majoritariamente feminino, e muito bem escolhido, aliás.
Não entendo o tanto de crítica, tá bem na área de todos os Oceans 300 que saíram antes. Divertido de assistir com plot twists criativos.
A Morte do Demônio: A Ascensão
3.3 816 Assista AgoraPra quem gosta de gore e mais gore. Pecou na história sem pé nem cabeça (ou falta de, no caso).
Nada tem muita explicação, tudo é muito conveniente pra dar o máximo de errado possível. Sinceramente só achei bobo o tanto de sangue e fluidos jogados em tela.
A cena do elevador enchendo de sangue é um exemplo perfeito. Tem explicação? Não. Tem consequências? Não. Pra que está ali? Simplesmente porque é visualmente interessante e faz referência ao Iluminado.
As atuações são boas, os efeitos práticos também, mas sinceramente senti que foi uma grandissima perda de tempo ver esse flme no cinema.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraEsse filme é pura insanidade. Às vezes ele parece não fazer sentido (e se você entende de teoria do multiverso sabe que isso é parte do conceito). E numa época em que a atenção das pessoas está tão focada em coisas rápidas, não surpreende que um filme de mais de 2h em que você tem de prestar atenção nos detalhes desagrade tanta gente.
Mas se você for assistir de cabeça aberta, a viagem vai ser boa. Recomendo,
Alguém Avisa?
3.5 340 Assista AgoraDe bate e pronto odiei quase todos os personagens dessa história, exceto a Abby, a Riley e o John. A família inteira é insuportável, não tem um que se salva.
E eu tenho problema com comédias. Geralmente os filmes americanos mainstream desse gênero não me tiram nem um risinho. Esse não foi diferente. Absolutamente zero graça. Os alívios cômicos sem efeito algum (nossa, ela é órfã hahahaha).
O grande problema pra mim não foi nem a mina estar no armário (pq realmente, cada um tem o seu tempo para se aceitar e dividir isso com as pessoas ao seu redor). O grande problema pra mim foi que a Harper é uma baita de uma babaca. Ao longo do relacionamento inteiro é só redflag. Eu ia assistindo e falando "Abby, se toca", "Abby, vai embora, minha filha". Parecia que eu tava vendo um filme do Jordan Peele - a versão LGBTQ de Corra.
Mas a construção do relacionamento tóxico foi boa, só não sei se foi proposital.
Desde o começo dá pra ver que a garota não é sincera com a Abby. E só vem problema pela frente:
- Você vai pescando que ela está desconfortável (até aí tudo bem), mas aí descobre que ela mentiu sobre se assumir pra família e releva pq é um tema sensível.
- Aí descobre que ela não impõe limites com a família, deixando que eles literalmente fiquem jogando na cara da namorada que ela é órfã a cada 2 minutos ou quando a mãe tenta juntar ela com o ex-namorado no jantar do primeiro dia (*redflag*).
- Aí descobre que ela distorceu e escondeu detalhes super relevantes nas histórias que contou pra própria namorada (*redflag redflag*).
- Aí descobre que ela TIROU A EX DO ARMÁRIO PRA ESCOLA INTEIRA PRA NÃO TER QUE SE ASSUMIR (*redflag redflag redflag*).
- Aí você vê que ela não faz questão de ficar perto da namorada em várias situações mesmo que seja literalmente a única pessoa que a menina conhece e tem intimidade na cidade (*redflag redflag redflag redflag*).
- Aí você vê que ela não defende a própria namorada pros próprios pais no caso do furto do shopping e convence a menina, que está ali por convite dela, a não participar do jantar pra não pegar mal (*redflag redflag redflag redflag redflag*).
- Aí você vê que ela fica enciumada quando a menina passa tempo com a Riley, sendo que tudo que ela própria fez foi ficar longe da namorada a viagem inteira (*redflag redflag redflag redflag redflag redflag*).
Olha, sinceramente. Chegou num ponto em que eu tava gritando pra Abby pela TV: "Pega suas coisas e vai embora, garota!".
Nem vou falar da irmã casada que arranca a outra do armário no meio da festa, na frente de sabe-se lá quantas pessoas, e depois a situação é tratada como se fosse coisa de irmão, tudo perdoado e esquecido.
O final "feliz" me surpreendeu pq sinceramente eu tava esperando que a Abby largasse a mina e ficasse com a Riley, a ex dela. Elas tinham mais química e, sinceramente, essa outra parece bem mais equilibrada e saudável. Enfim, uma pena.
Não vou dizer que o filme é perda de tempo, mas falar que ele diverte também é exagero. Pra mim tá ali no meio termo entre entreter e irritar.
Violet Evergarden
4.3 144 Assista AgoraVisualmente esse anime é impecável. Cenários lindíssimos, personagens belíssimos, tudo lindo de verdade. Trilha sonora também excelente.
O único ponto negativo pra mim é a história. E o fato de que não tem uma.
Tá vai, isso é exagero, mas o roteiro deixa a desejar, na minha opinião. Tudo que a história faz é apelar pra uma sensação de melancolia e trauma, com pitadas de sentimentalismo (eu honestamente não entendo o motivo de tantos comentários sobre ter chorado/se emocionado). Todas as pessoas são tocadas pela personagem fria e sem sentimentos porque ela escreve cartas que sinceramente não têm nada demais. Não tem motivo para as pessoas se sentirem assim pois todo mundo ali passou e passa por traumas de uma guerra.
Existem técnicas narrativas bem interessantes em uso (como as mãos mecânicas de Violet, que assim que são vistas trazem a compreensão imediata a todo mundo do trauma físico e possivelmente emocional e mental pelo qual ela passou), mas ao mesmo tempo não me comoveu. Acho que ficou forçada a narrativa de uma criança completamente sem sentimentos (que nunca é explicado de onde vem ou por que é assim) mas que é uma arma imbatível em batalha.
Ao mesmo tempo, a obsessão dela com o Major chegou ao ponto de ser chata simplesmente porque também não foi aprofundada. O fato de ele tratá-la como uma pessoa e cuidar dela é o suficiente para tamanha devoção? Talvez. Mas a necessidade dela por ordens ou por entender o "eu te amo" que ele lhe disse são saídas baratas e que sinceramente não me desceram.
Eu achei, no geral, uma obra bastante interessante e, sem dúvidas, bela de assistir. Mas ao mesmo tempo a falta de plausibilidade e coerência interna me incomodaram a ponto de eu não conseguir gostar mais. Vale assistir.
Spriggan
3.6 10Dropei.
Sinceramente não entendo esses mil elogios que tá recebendo. É um anime de ação bem anos 80, com boas cenas de luta, mas que peca em literalmente todo o resto.
- Roteiro: ruim, quando tem (mas geralmente nem tem)
- Vilões caricatos e mais clichês impossível (qual é, o maluco literalmente mandou um "você está ofendendo meu lindo corpo" no meio de uma luta)
- Vilões supostamente internacionais, mas estranhamente todos eles falam japonês, inclusive entre eles (até literalmente os nazistas alemães com sua bobajada de pureza da raça)
- O grande arco narrativo de artefatos mitológicos com poderes que ninguém entende até tem potencial, mas simplesmente não é desenvolvido, é apenas uma ferramenta pra porradaria e casos da semana
- Nem o protagonista é aprofundado, apesar de a princípio parecer ser interessante (tempo demais gasto em lutinhas e de menos com história)
Enfim, já tava achando meio merda, mas pensei comigo, são só seis episódios, dá pra terminar. Não deu. Fui obrigado a largar no meio do ep 5 de tão insuportável que estava a história, a mocinha burra, os vilões. E olha que não gosto de largar nada sem finalizar.
Porém, apenas péssimo.
A Lista Terminal (1ª Temporada)
3.9 109 Assista AgoraAssim, pra quem gosta de filme brucutu dos anos 80 sem muita firula e sem um roteiro mega elaborado, é ótimo. Só assim pra um marmanjo ir com a cara e a coragem enfrentar um exército, bater de frente, matar todo mundo e sair inteirinho do outro lado.
Roteiro? Um compilado de clichês de história de vingança que todo mundo já viu um milhão de vezes. Até os plot twists são meio previsíveis.
Nããããão, o melhor amigo dele, que é como um irmão pra ele, que ajudou ele em tudo (e coincidentemente trabalhava na CIA para conseguir todas as respostas que ele precisava) e que estava presente desde o primeiro episódio estava envolvido? Quem poderia imaginar.
Atuações? Uma ou outra que se salva. Não gosto particularmente do Chris Pratt, mas ele até que entrega certa profundidade emocional na atuação dele. Gostei do papel do agente do FBI caçando ele (boa atuação do JD Pardo). A Constance Wu como jornalista também estava ok. De resto, sinceramente, difícil se importar com qualquer um.
As cenas de ação são um espetáculo, não dá pra negar. Pratt tá bem como um f*dão das Special Ops e dá pra ver na forma como ele se move e se porta com uma arma que ele se dedicou a treinar. Tiroteio e explosões bem feitos. Tudo muito bonito para quem gosta de ação.
Eu vi uns e outros por aí falando que é uma série genial, que "não tem lacração ou politicamente correto". E assim, é verdade, não tem mesmo. Por isso que a gente não se importa muito com ninguém.
O esquadrão inteiro dele morre e ninguém liga a mínima pq não deu tempo nem de decorar a cara das pessoas ou saber seus nomes. A esposa e a filhinha? Meh, aparecem tão pouco que a gente sente empatia pelo trauma dele, mas não sente de verdade a morte dessas pessoas.
É claro que é por isso que a ação é ótima. Ao invés de pagarem roteiristas, preferiam para um time f*da de dublês e efeitos especiais e práticos. Para quem gosta só disso aí, sem precisar pensar muito, tá ótimo.
Quem queria um pouquinho mais, saiu decepcionado.
Ataque dos Titãs (1ª Temporada)
4.5 416 Assista AgoraAchei a primeira temporada muito interessante, porém não entendi de onde veio esse hype gigantesco. Não é, nem de longe tudo isso. Tem questões e discussões muito interessantes sobre o sentido de ser humano, mas sinceramente eu passei metade do tempo irritado porque o roteiro força quase que todos os personagens a
serem uns chorões medrosos.
Sinceramente, eu entendo a pessoa ficar em choque com um monstro gigante devorador de pessoas indo te comer. Na primeira vez. Mas depois não tem mais desculpa. É um tal de choramingar pq comeu meu amigo, chora daqui pq vou ser devorado. Sério, chato demaaaais.
Os caras literalmente se alistaram no exército. Para que mesmo? É pra lutar contra vacas? Não, é para lutar contra os monstros devorando a humanidade. Não faz o menor sentido, após o choque inicial, ficar esse povo chorando pelos cantos pq tem medo dos titãs. E tem medo, e tenta fugir, e grita....
Sinceramente acho que essa estratégia de roteiro foi a saída fácil. Tem outras discussões muito mais interessantes e relevantes, especialmente após o plot twist do Eren, mas acabamos perdendo tempo de tela com personagens semi-figurantes chorando as pitangas pq tem medo do único inimigo da humanidade (e que o pessoal se alistou para ir lutar, sabendo muito bem o quão violentos eles são).
Inclusive, me surpreende que a humanidade tenha sobrevivido tanto tempo, considerando o quão incompetentes esses soldados são para matar criaturas semi-conscientes.
Enfim, não sei se foi o hype. Só sei que esperava mais.
Meu Namorado Fake
2.7 57 Assista AgoraÉ um clichêzinho sessão da tarde, bem leve e bobinho. Não entendo o povo metendo o pau no filme, acho que ninguém foi assistir achando que veria o filme da sua vida ou uma obra de arte que merecia o Oscar de melhor filme. A premissa é uma comédia romântica clichê e fofa, só que com personagens LGBT+, e nisso entrega.
Aliás, achei que o grupinho principal tinha boa química apesar da história não trazer grandes novidades. Keiynan Lonsdale está bem no papel e até o Dylan Sprouse entregou uma atuação boa. Divertidinho.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraBoa temporada, provavelmente a melhor até agora (se bem que talvez goste mais da primeira), porém alguns pontos foram beeeem negativos e me irritaram profundamente. São eles:
- A menina fodona que matava monstros de repente ficou tímida e assustada, com medo de patricinhas de colégio (por favor né)
- Mike e Will fazendo absolutamente NADA quando a El tá sofrendo bullying em público, mas ficam revoltadinhos e chocados quando ela bate na menina
- Literalmente todas as pessoas no rolê de patinação rindo da cara da menina sendo humilhada, adultos, adolescentes e crianças, mas todo mundo fica em choque quando a garota revida? (Ah, pelo amor de deus sabe)
- O queerbaiting sem vergonha que fizeram com o pobre do Will (o menino tá patético, gente, é triste de assistir)
- A narrativa de zero a esquerda sem personalidade que deram pro Will essa temporada me incomodou demais (o menino já foi protagonista em outras temporadas e o Noah Schnapp conseguiu entregar muito)
- A história de que o Lucas topa se juntar a uma caça das bruxas literal só pra não ser excluído do grupinho de atletas é risível (tava na cara que o negócio ia degringolar pra violência) - eu até cheguei a achar que ele tava se infiltrando no rolê pra ficar de olho neles, mas aí ele faz cara de surpresa quando os caras espancam os moleques do grupo de RPG
- Essa narrativa de cunho religioso/culto satânico/gente ignorante sendo manipulada é tão batida, mas tão batida que só consegui revirar os olhos
- A narrativa de Jonathan chapado: que preguiiiiiiiiiiiiiiiiça
- Amigo maconheiro do Jonathan: ahhhhhhhhhhhhhhh
- Por algum motivo, a maquiagem dos meninos tá mega estranha. Não sei pq mas todos os meninos tão com um reboco tão óbvio na cara que super me tirava da cena quando havia um close de rosto. Alguém mais notou isso?
Fora esses pontos, Sadie Sink arrasou no episódio dela. Entregou tudo e mais um pouco e eu, que já gostava da Max, passei a adorá-la.
Linha narrativa de Steve, Nancy e Robin está excelente. Rola uma química muito boa entre eles e os diálogos são diversão garantida.
A amizade e parceria de Steve e Robin é imperdível. Mesma coisa para Steve e Dustin.
Murray e Joyce também continuam arrasando com suas interações. Aliás, o Brett Gelman arrasa como Murray.
Adorei a entrada do Eddie. Um personagem meio porra louca que acabou sendo bem a vibe do grupinho. Tomara que o mantenham por perto.
História do Hopper apenas ok. Não achei nada demais.
Destaques da temporada até agora: atuações de Sadie Sink, Brett Gelman e Joe Keery.
Ninguém Pode Saber
3.0 100 Assista AgoraLarguei.
Personagem da Bella Heathcote é tão burra, mas tão burra que a série fica inassistível. Nem a (diva) Toni Collette torna a história suportável. E eu amo a Toni Collette.
Só fujam.
Inventando Anna
3.4 173 Assista AgoraEpisódios um pouco longos demais, temporada um pouco longa demais e personagem principal insuportável (sotaque mais falso que uma nota de 3 reais).
O que vale a pena: a história da jornalista é bem interessante, o advogado é muito bom também, aliás, a maior parte dos coadjuvantes é bem interessante. E saber que a história é inspirada em fatos torna tudo mais legal de acompanhar.
Mas que a Anna é INSUPORTÁVEL, isso sem dúvidas.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraJá há algum tempo o Robert Pattinson vem mostrando que na verdade é um bom ator - e que seu papel em Crepúsculo foi a exceção e não a regra. Aqui ele entrega um Batman um pouco diferente: melancólico, recluso e introspectivo. E faz sentido, já que um cara que se veste de morcego e vai bater em bandido está claramente longe de ser equilibrado.
Mas sua atuação só vai brilhar de verdade quando ele coloca a máscara. É aí que ele mostra a que veio mesmo. E ele não precisa ficar por aí dizendo que ele é o Batman. Quando ele aparece as pessoas sabem que ele é o Batman. A trilha sonora e sonoplastia funcionam muito bem para criar o suspense em suas aparições, as lutas são brutais e parece que ele bate com a mão pesada nos bandidos (apesar de algumas vezes a fotografia ser escura demais para se acompanhar tudo que está em tela), o Charada como vilão foi um acerto - Paul Dano arrasa no papel, Zoe Kravitz como Selina Kyle também entrega apesar de o romance com o Morcego ser meio sem graça.
Os pontos negativos para mim se resumem a um filme um pouco mais longo do que deveria. Acho que seria possível cortar algumas longas cenas contemplativas que não fariam falta. Ao mesmo tempo, a mente afiada do Homem-Morcego estava mais pra uma faca cega, com respostas óbvias demorando para serem pensadas ou encontradas (isso só é um problema porque ele é supostamente o melhor detetive do mundo).
Na prática, achei um filme envolvente e divertido, com espaço para melhorar.
A Roda do Tempo (1ª Temporada)
3.5 236 Assista AgoraComo adoro tramas políticas, essa parte foi bastante interessante. Toda a parte dos Ajahs diferentes por cores e o jogo político da Torre Branca é bem interessante - aliás, essa linha narrativa das Aes Sedai é bem legal, pena que não é o foco.
Na minha opinião o foco ser no grupo de "adolescentes" foi um erro. Nenhum ator se destaca (exceto talvez a Zoe Robins que faz um bom trabalho), a história deles é meio chata, com dramas e romances de gente normal que sinceramente ficam apagados em comparação com a trama maior da série. Talvez devessem colocar uns atores mais conhecidos/talentosos ou devessem exigir mais desses aí porque o que entregaram foi sem sal.
Saí da temporada insatisfeito, como se tivesse acabado de almoçar e ainda estivesse com fome, sabe? Entretanto me deu uma ideia sobre o que é a história e como adoro fantasia, provavelmente vou ver uma segunda temporada (mas acho que vou ler os livros porque tenho certeza que vão ser mais satisfatórios que a série).
LOL: Se Rir, Já Era! (1ª Temporada)
3.4 125 Assista AgoraNossa, juro que não entendo quem conseguiu ver graça. Vi uns 3 ou 4 episódios porque ouvi elogios e se ri umas duas vezes foi muito. Não consegui nem terminar a temporada.
Queria gostar e terminei foi triste. Sem graçaaaa
Sociedade Secreta dos Segundos Filhos Reais
2.5 17 Assista AgoraA história tinha potencial mas acabou tendo tanto furos que fica difícil defender.
Por exemplo:
Como o tio Edmond conseguiu a ajuda da January se ela é adolescente e ele tá preso há pelo menos 10 anos?
Os adolescentes começaram a desenvolver poderes recentemente, que sorte que o da vilã é roubar o poder dos outros, imagina se o dela fosse o (inútil) poder de super sentidos que não serve pra nada.
Outra coincidência é que é muita sorte ter um cara ali com o poder de controlar os outros. Se ele não estivesse ali, qual seria o plano dos vilões?
O plano do vilão fez zero sentido: ia usar nanobots para atacar linhagens reais e destruir toda a monarquia do mundo sendo que ambos os vilões são de linhagens reais. Tipo, era suicídio.
Essa sociedade secreta tem tipo 3 agentes? Pq a rainha tá ocupada e o professor sofreu um acidente e não tem mais ninguém pra ajudar? nem a minazinha que respira debaixo d'água eles chamaram (não que ela fosse ser útil).
Todos eles foram aprovados e colocados no trabalho de campo sem conseguir fazer nada. Tipo, o que fizeram de útil na batalha contra tio Edmond? Um chamou a atenção, a outra tirou o negócio dele invisível e o outro impediu que a mina caísse do telhado. E a protagonista só correu. Não me parece uma equipe super preparada pra missões.
Enfim, desapontado, mas não surpreso. Poderia ser bem melhor se o roteiro não fosse preguiçoso.
Cópias: De Volta à Vida
2.5 284 Assista AgoraEntão, esse filme é muito estranho. Vai "bem" até mais ou menos o meio quando tem uma mudança de rumo e de um filme de ficção científica com questões éticas que nunca são abordadas, vira um filme de ação com direito a perseguições, tiroteios e vilão caricato. É muito destoante.
Além disso o uso de câmera é esquisito com algumas tomadas ligeiramente tortas (para causa desconforto, talvez?) mas que só ficam bregas. Várias linhas narrativas são inseridas e não dão em lugar nenhum e nem vão pra frente, como:
- as baterias de carro que foram roubadas pra que?
- a polícia aparecendo na casa dele
- a criança que não pode ser clonada no começo, mas foi clonada no fim do filme
- ele apagando a memória da família
- os estranhos defeitos dos clones (o filho tem tremedeira, a filha te febre e a mulher sente dor no peito)
- os rastreadores na coluna (que foi inserido na história e imediatamente resolvido)
- a clonagem humana, que nunca havia sido feita, é um sucesso de primeira e todo mundo sabe sobre e inclusive as máquinas já até inserem os rastreadores na coluna automaticamente
- a chave do barco que misteriosamente tava com o vilão apesar de eu duvidar que o William parou para avisar o amigo que ia pegar o barco no meio da perseguição
- a professora do menino que apareceu na casa (?)
A mim ficou parecendo que os roteiristas se desentenderam durante a produção, ou que um roteirista começou a história e outro teve de terminar pq são muitos detalhes inseridos que poderiam ser cortados sem fazer falta ao filme.
Algumas atuações também são sofríveis, incluindo o Keanu Reeves (que eu amo, mas que aqui tá bem mediano com momentos de péssimo). As decisões dele me soaram bem forçadas e falsas.
Eu achei que a trama ia girar para fazer o William ser um clone ou robô desde o começo, ou já ter sido substituido ou algo assim pq as decisões dele soam muito robóticas e sem sentimentos, mas aparentemente ele é só um babaca de coração gelado que não liga da família ter morrido (e ele não tentar ressucitar ngm, não faz um boca a boca ou uma massagem cardíaca), apaga a memória de um dos filhos sem pensar duas vezes, nem considera deixar de trazer a esposa de volta pra trazer todas as crianças, nada
Enfim, é um filme decepcionante pq a premissa até que é interessante mas o roteiro e execução pífia foram de chorar.
Com Amor, Victor (1ª Temporada)
4.0 180 Assista AgoraComo muitas pessoas falaram por aqui, é uma série teen clichê de romance. A diferença é a vibe de adolescente se descobrindo e a inserção na comunidade LGBT+.
Eu tentei assistir com olhos críticos, como tudo que a gente tem que ver hoje em dia, e sim, a série está longe de ser perfeita (alô bissexuais, cadê vocês?), buuuuut... A série é redondinha. É aquela série que a gente queria ter visto quando a gente era jovem, sabe? Quando a gente assistia The OC, One Three Hill (alô Sophia Bush, bom te ver de novo - e estranho pensar que eu te assistia quando você era a adolescente na história e agora vc é a adulta) e Gilmore Girls e ficava querendo uma histórinha romântica fofa mas que representasse a gente (isso se você se enquadrar exclusivamente na caixinha G do LGBT, mas ok).
Os conflitos são bem adolescentes, tudo parece o fim do mundo, mas achei que o tom foi certeiro, a trilha sonora está perfeita, os coadjuvantes são excelentes, o cabelo do Benji e do Felix são incríveis. O episódio de NYC foi muito bom, mas poderiam ter incluído mais claramente outras letras da comunidade (até pq já tinha comentado da sexualidade ser um espectro).
Na prática, a série não traz grandes novidades ao gênero. Nada que não tenhamos visto um milhão de vezes, mas com héteros. A diferença é que aqui os conflitos são nossos e é bom de ver e de imaginar uma nova geração assistindo a isso e se reconhecendo, mesmo que apenas um pouquinho.
O mundo tá uma loucura e estamos sempre na corda bamba de perder a cabeça de vez com a situação, então é bom poder ver uma série fofa e levinha e que você sabe como vai acabar. Às vezes precisamos de esperança de que as coisas não estão tão ruins e de que o mundo pode sim mudar pra melhor, mesmo que um pouquinho de cada vez. E um clichêzinho é o necessário pra trazer isso em tempos atribulados.
Devs
4.0 59 Assista AgoraInicialmente vinha achando a série lenta, mas com um roteiro bom. Uma série como essa, que se apóia fortemente em ficção científica e teorias de física quântica simplesmente não pode ser dar ao luxo de ter furos de roteiro, e aí eles começaram a aparecer.
Lily, personagem que era tão inteligente a princípio, começa a cometer erros que uma pessoa de inteligência mediana não cometeria. Aí você junta isso com o ritmo (lento) da história e foi me incomodando. Demorei mais de duas semanas para acabar. Parecia que a história não engrenava na segunda marcha nunca, embora eu estivesse curioso e interessado.
A resolução da história em si não me foi satisfatória e me deixou com um amargor na boca.
Principalmente pq todos na Devs insistem na teoria de tudo ser predeterminado, inclusive a Lily cai nessa e aí quando ela mostra que tudo isso é baboseira jogando a arma fora, não há consequência real. Essas pessoas sabiam do futuro e fizeram o possível para tudo aquilo acontecer e quando são refutadas nada acontece. Forest definitivamente não merecia viver no paraíso. E o Stewart derrubou o elevador pq? Zero explicações.
No geral achei as atuações boas, a fotografia é muito bonita com luz e enquadramentos bem diferentes, e uma trilha sonora que passa uma sensação pra lá de estranha. Mas terminei a série com a sensação que me prometeram algo e que embora meio que tenham entregado, não entregaram. Foi bom, mas não foi exatamente o que me foi prometido.