Série muito interessante. Os detentos às vezes irritam por suas atitudes e tal, mas é impressionante a mudança que há no comportamento do início ao fim da série. Parece um estudo sociológico sobre contrato social, punição e recompensa e perda de privilégios. Vale assistir.
Visualmente impecável. De verdade, é lindo e muito interessante ver a fauna e flora completamente alienígena em ação. Insira aquele meme do "Isso é cinema" aqui.
O grande problema são os personagens humanos. SInceramente, se essa galera é onde iremos depositar a exploração galática, melhor ficar aqui pela Terra mesmo. Nem sai de casa porque não vale a pena. É uma sequência de decisões mais estúpida que a outra, personagens metendo a mãozona em uma criatura alienígena e se surpreendendo quando ela faz algo inesperado, tipo te atacar (que poderia imaginar né). Todas as linhas narrativas envolvendo as pessoas são irritantes. Chegou a hora que eu tava torcendo pra Levi e pro sapo assassino sobreviverem e só. Valeu a experiência, mas paro por aqui. Uma pena.
Decepcionante. Pra mim a série perdeu uma estrela só por esse último episódio com seu plano imbecil, os aliados do Winston que são um mais idiota que o outro, os clichês de filme de ação (mas puxando pro lado que não faz sentido), as coincidências irritantes pra história andar do "jeito certo". Sinceramente em vários momentos eu tava revirando o olho por falta de paciência. Uma pena.
Fui assistir sem esperar nada e me surpreendi muito positivamente.
Apesar de já ter sido muito mais fã no passado (hoje nem acompanho mais o anime), quando vi o trailer fiquei bem preocupado, em especial com o Luffy. É um personagem bem caricato e dificil de traduzir num live action - e acho que em muitos momentos isso até transpareceu para a tela. Mas na prática o elenco está afiadíssimo, todo mundo tá bem centrado em seus personagens, o ritmo da série é bom (apesar de uma barrigada na história do Usopp, que é mais chatinha mesmo), cenas de lutas muito bem coreografadas e tal.
Os efeitos nem sempre são maravilhosos mas tá um trabalho bem honesto, considerando o nível e quantidade de CGI que é necessário nessa história. Me surpreendeu o quão mais séria a série ficou em comparação com o anime, e acho que podiam ter investido mais nos cabelos/perucas que às vezes tão bem ruins (o cabelo do Sanji tá péssimo, pelo amor hahahaha).
Na prática, ficou uma adaptação muito boa. Tomara que renovem para mais temporadas pq tem muita história para contar - e daqui para a frente só melhora.
Visualmente esse anime é impecável. Cenários lindíssimos, personagens belíssimos, tudo lindo de verdade. Trilha sonora também excelente. O único ponto negativo pra mim é a história. E o fato de que não tem uma. Tá vai, isso é exagero, mas o roteiro deixa a desejar, na minha opinião. Tudo que a história faz é apelar pra uma sensação de melancolia e trauma, com pitadas de sentimentalismo (eu honestamente não entendo o motivo de tantos comentários sobre ter chorado/se emocionado). Todas as pessoas são tocadas pela personagem fria e sem sentimentos porque ela escreve cartas que sinceramente não têm nada demais. Não tem motivo para as pessoas se sentirem assim pois todo mundo ali passou e passa por traumas de uma guerra. Existem técnicas narrativas bem interessantes em uso (como as mãos mecânicas de Violet, que assim que são vistas trazem a compreensão imediata a todo mundo do trauma físico e possivelmente emocional e mental pelo qual ela passou), mas ao mesmo tempo não me comoveu. Acho que ficou forçada a narrativa de uma criança completamente sem sentimentos (que nunca é explicado de onde vem ou por que é assim) mas que é uma arma imbatível em batalha.
Ao mesmo tempo, a obsessão dela com o Major chegou ao ponto de ser chata simplesmente porque também não foi aprofundada. O fato de ele tratá-la como uma pessoa e cuidar dela é o suficiente para tamanha devoção? Talvez. Mas a necessidade dela por ordens ou por entender o "eu te amo" que ele lhe disse são saídas baratas e que sinceramente não me desceram.
Eu achei, no geral, uma obra bastante interessante e, sem dúvidas, bela de assistir. Mas ao mesmo tempo a falta de plausibilidade e coerência interna me incomodaram a ponto de eu não conseguir gostar mais. Vale assistir.
Dropei. Sinceramente não entendo esses mil elogios que tá recebendo. É um anime de ação bem anos 80, com boas cenas de luta, mas que peca em literalmente todo o resto.
- Roteiro: ruim, quando tem (mas geralmente nem tem) - Vilões caricatos e mais clichês impossível (qual é, o maluco literalmente mandou um "você está ofendendo meu lindo corpo" no meio de uma luta) - Vilões supostamente internacionais, mas estranhamente todos eles falam japonês, inclusive entre eles (até literalmente os nazistas alemães com sua bobajada de pureza da raça) - O grande arco narrativo de artefatos mitológicos com poderes que ninguém entende até tem potencial, mas simplesmente não é desenvolvido, é apenas uma ferramenta pra porradaria e casos da semana - Nem o protagonista é aprofundado, apesar de a princípio parecer ser interessante (tempo demais gasto em lutinhas e de menos com história)
Enfim, já tava achando meio merda, mas pensei comigo, são só seis episódios, dá pra terminar. Não deu. Fui obrigado a largar no meio do ep 5 de tão insuportável que estava a história, a mocinha burra, os vilões. E olha que não gosto de largar nada sem finalizar. Porém, apenas péssimo.
Assim, pra quem gosta de filme brucutu dos anos 80 sem muita firula e sem um roteiro mega elaborado, é ótimo. Só assim pra um marmanjo ir com a cara e a coragem enfrentar um exército, bater de frente, matar todo mundo e sair inteirinho do outro lado.
Roteiro? Um compilado de clichês de história de vingança que todo mundo já viu um milhão de vezes. Até os plot twists são meio previsíveis.
Nããããão, o melhor amigo dele, que é como um irmão pra ele, que ajudou ele em tudo (e coincidentemente trabalhava na CIA para conseguir todas as respostas que ele precisava) e que estava presente desde o primeiro episódio estava envolvido? Quem poderia imaginar.
Atuações? Uma ou outra que se salva. Não gosto particularmente do Chris Pratt, mas ele até que entrega certa profundidade emocional na atuação dele. Gostei do papel do agente do FBI caçando ele (boa atuação do JD Pardo). A Constance Wu como jornalista também estava ok. De resto, sinceramente, difícil se importar com qualquer um.
As cenas de ação são um espetáculo, não dá pra negar. Pratt tá bem como um f*dão das Special Ops e dá pra ver na forma como ele se move e se porta com uma arma que ele se dedicou a treinar. Tiroteio e explosões bem feitos. Tudo muito bonito para quem gosta de ação.
Eu vi uns e outros por aí falando que é uma série genial, que "não tem lacração ou politicamente correto". E assim, é verdade, não tem mesmo. Por isso que a gente não se importa muito com ninguém.
O esquadrão inteiro dele morre e ninguém liga a mínima pq não deu tempo nem de decorar a cara das pessoas ou saber seus nomes. A esposa e a filhinha? Meh, aparecem tão pouco que a gente sente empatia pelo trauma dele, mas não sente de verdade a morte dessas pessoas.
Na prática, o único personagem que tem profundidade é o protagonista. E talvez a jornalista, que aprofunda a própria história de forma beeem tangencial. E, desculpe dizer, mas isso não é um ponto positivo. Ser superficial não é bom.
É claro que é por isso que a ação é ótima. Ao invés de pagarem roteiristas, preferiam para um time f*da de dublês e efeitos especiais e práticos. Para quem gosta só disso aí, sem precisar pensar muito, tá ótimo.
Achei a primeira temporada muito interessante, porém não entendi de onde veio esse hype gigantesco. Não é, nem de longe tudo isso. Tem questões e discussões muito interessantes sobre o sentido de ser humano, mas sinceramente eu passei metade do tempo irritado porque o roteiro força quase que todos os personagens a
Sinceramente, eu entendo a pessoa ficar em choque com um monstro gigante devorador de pessoas indo te comer. Na primeira vez. Mas depois não tem mais desculpa. É um tal de choramingar pq comeu meu amigo, chora daqui pq vou ser devorado. Sério, chato demaaaais.
Os caras literalmente se alistaram no exército. Para que mesmo? É pra lutar contra vacas? Não, é para lutar contra os monstros devorando a humanidade. Não faz o menor sentido, após o choque inicial, ficar esse povo chorando pelos cantos pq tem medo dos titãs. E tem medo, e tenta fugir, e grita....
Sinceramente acho que essa estratégia de roteiro foi a saída fácil. Tem outras discussões muito mais interessantes e relevantes, especialmente após o plot twist do Eren, mas acabamos perdendo tempo de tela com personagens semi-figurantes chorando as pitangas pq tem medo do único inimigo da humanidade (e que o pessoal se alistou para ir lutar, sabendo muito bem o quão violentos eles são).
Inclusive, me surpreende que a humanidade tenha sobrevivido tanto tempo, considerando o quão incompetentes esses soldados são para matar criaturas semi-conscientes.
Enfim, não sei se foi o hype. Só sei que esperava mais.
Boa temporada, provavelmente a melhor até agora (se bem que talvez goste mais da primeira), porém alguns pontos foram beeeem negativos e me irritaram profundamente. São eles:
- A menina fodona que matava monstros de repente ficou tímida e assustada, com medo de patricinhas de colégio (por favor né) - Mike e Will fazendo absolutamente NADA quando a El tá sofrendo bullying em público, mas ficam revoltadinhos e chocados quando ela bate na menina - Literalmente todas as pessoas no rolê de patinação rindo da cara da menina sendo humilhada, adultos, adolescentes e crianças, mas todo mundo fica em choque quando a garota revida? (Ah, pelo amor de deus sabe) - O queerbaiting sem vergonha que fizeram com o pobre do Will (o menino tá patético, gente, é triste de assistir) - A narrativa de zero a esquerda sem personalidade que deram pro Will essa temporada me incomodou demais (o menino já foi protagonista em outras temporadas e o Noah Schnapp conseguiu entregar muito) - A história de que o Lucas topa se juntar a uma caça das bruxas literal só pra não ser excluído do grupinho de atletas é risível (tava na cara que o negócio ia degringolar pra violência) - eu até cheguei a achar que ele tava se infiltrando no rolê pra ficar de olho neles, mas aí ele faz cara de surpresa quando os caras espancam os moleques do grupo de RPG - Essa narrativa de cunho religioso/culto satânico/gente ignorante sendo manipulada é tão batida, mas tão batida que só consegui revirar os olhos - A narrativa de Jonathan chapado: que preguiiiiiiiiiiiiiiiiça - Amigo maconheiro do Jonathan: ahhhhhhhhhhhhhhh - Por algum motivo, a maquiagem dos meninos tá mega estranha. Não sei pq mas todos os meninos tão com um reboco tão óbvio na cara que super me tirava da cena quando havia um close de rosto. Alguém mais notou isso?
Fora esses pontos, Sadie Sink arrasou no episódio dela. Entregou tudo e mais um pouco e eu, que já gostava da Max, passei a adorá-la. Linha narrativa de Steve, Nancy e Robin está excelente. Rola uma química muito boa entre eles e os diálogos são diversão garantida. A amizade e parceria de Steve e Robin é imperdível. Mesma coisa para Steve e Dustin. Murray e Joyce também continuam arrasando com suas interações. Aliás, o Brett Gelman arrasa como Murray. Adorei a entrada do Eddie. Um personagem meio porra louca que acabou sendo bem a vibe do grupinho. Tomara que o mantenham por perto. História do Hopper apenas ok. Não achei nada demais.
Destaques da temporada até agora: atuações de Sadie Sink, Brett Gelman e Joe Keery.
Personagem da Bella Heathcote é tão burra, mas tão burra que a série fica inassistível. Nem a (diva) Toni Collette torna a história suportável. E eu amo a Toni Collette.
Episódios um pouco longos demais, temporada um pouco longa demais e personagem principal insuportável (sotaque mais falso que uma nota de 3 reais).
O que vale a pena: a história da jornalista é bem interessante, o advogado é muito bom também, aliás, a maior parte dos coadjuvantes é bem interessante. E saber que a história é inspirada em fatos torna tudo mais legal de acompanhar.
Como adoro tramas políticas, essa parte foi bastante interessante. Toda a parte dos Ajahs diferentes por cores e o jogo político da Torre Branca é bem interessante - aliás, essa linha narrativa das Aes Sedai é bem legal, pena que não é o foco. Na minha opinião o foco ser no grupo de "adolescentes" foi um erro. Nenhum ator se destaca (exceto talvez a Zoe Robins que faz um bom trabalho), a história deles é meio chata, com dramas e romances de gente normal que sinceramente ficam apagados em comparação com a trama maior da série. Talvez devessem colocar uns atores mais conhecidos/talentosos ou devessem exigir mais desses aí porque o que entregaram foi sem sal.
Saí da temporada insatisfeito, como se tivesse acabado de almoçar e ainda estivesse com fome, sabe? Entretanto me deu uma ideia sobre o que é a história e como adoro fantasia, provavelmente vou ver uma segunda temporada (mas acho que vou ler os livros porque tenho certeza que vão ser mais satisfatórios que a série).
Nossa, juro que não entendo quem conseguiu ver graça. Vi uns 3 ou 4 episódios porque ouvi elogios e se ri umas duas vezes foi muito. Não consegui nem terminar a temporada.
Como muitas pessoas falaram por aqui, é uma série teen clichê de romance. A diferença é a vibe de adolescente se descobrindo e a inserção na comunidade LGBT+. Eu tentei assistir com olhos críticos, como tudo que a gente tem que ver hoje em dia, e sim, a série está longe de ser perfeita (alô bissexuais, cadê vocês?), buuuuut... A série é redondinha. É aquela série que a gente queria ter visto quando a gente era jovem, sabe? Quando a gente assistia The OC, One Three Hill (alô Sophia Bush, bom te ver de novo - e estranho pensar que eu te assistia quando você era a adolescente na história e agora vc é a adulta) e Gilmore Girls e ficava querendo uma histórinha romântica fofa mas que representasse a gente (isso se você se enquadrar exclusivamente na caixinha G do LGBT, mas ok). Os conflitos são bem adolescentes, tudo parece o fim do mundo, mas achei que o tom foi certeiro, a trilha sonora está perfeita, os coadjuvantes são excelentes, o cabelo do Benji e do Felix são incríveis. O episódio de NYC foi muito bom, mas poderiam ter incluído mais claramente outras letras da comunidade (até pq já tinha comentado da sexualidade ser um espectro). Na prática, a série não traz grandes novidades ao gênero. Nada que não tenhamos visto um milhão de vezes, mas com héteros. A diferença é que aqui os conflitos são nossos e é bom de ver e de imaginar uma nova geração assistindo a isso e se reconhecendo, mesmo que apenas um pouquinho. O mundo tá uma loucura e estamos sempre na corda bamba de perder a cabeça de vez com a situação, então é bom poder ver uma série fofa e levinha e que você sabe como vai acabar. Às vezes precisamos de esperança de que as coisas não estão tão ruins e de que o mundo pode sim mudar pra melhor, mesmo que um pouquinho de cada vez. E um clichêzinho é o necessário pra trazer isso em tempos atribulados.
Inicialmente vinha achando a série lenta, mas com um roteiro bom. Uma série como essa, que se apóia fortemente em ficção científica e teorias de física quântica simplesmente não pode ser dar ao luxo de ter furos de roteiro, e aí eles começaram a aparecer.
Lily, personagem que era tão inteligente a princípio, começa a cometer erros que uma pessoa de inteligência mediana não cometeria. Aí você junta isso com o ritmo (lento) da história e foi me incomodando. Demorei mais de duas semanas para acabar. Parecia que a história não engrenava na segunda marcha nunca, embora eu estivesse curioso e interessado.
A resolução da história em si não me foi satisfatória e me deixou com um amargor na boca.
Principalmente pq todos na Devs insistem na teoria de tudo ser predeterminado, inclusive a Lily cai nessa e aí quando ela mostra que tudo isso é baboseira jogando a arma fora, não há consequência real. Essas pessoas sabiam do futuro e fizeram o possível para tudo aquilo acontecer e quando são refutadas nada acontece. Forest definitivamente não merecia viver no paraíso. E o Stewart derrubou o elevador pq? Zero explicações.
No geral achei as atuações boas, a fotografia é muito bonita com luz e enquadramentos bem diferentes, e uma trilha sonora que passa uma sensação pra lá de estranha. Mas terminei a série com a sensação que me prometeram algo e que embora meio que tenham entregado, não entregaram. Foi bom, mas não foi exatamente o que me foi prometido.
Temporada fraquíssima por problemas de roteiro. Conflitos que poderiam facilmente ser resolvidos com uma conversa. Se por um lado a premissa da temporada não era ruim, a sua execução foi apressada e mediana, nada do que Westworld costumava fazer. Resolveram simplificar tanto para agradar a um público mais amplo que perderam aquilo que fazia de Westworld a série foda da HBO pós-GoT. Um movimento que vemos muito em séries relativamente longas, mas que surpreende por ser um movimento meio a la Netflix (para um público grande e que não gosta muito de pensar) e nada a ver com a HBO (que tem séries mais complexas, pra se prestar atenção).
Essa temporada teve pontos positivos como trilha sonora, fotografia, elenco afiado, mas foi marcada por clichês, fanservice e por narrativas desnecessárias e superficiais.
Esse foi um dos meus principais pontos de crítica nessa temporada. Enquanto nas temporadas passadas essa personagem se mostrava super inteligente e competente em tudo, nessa ela ficou andando de um lado para o outro, seguindo ordens e em um conflito meia boca que poderia (e no fim foi) ser resolvido com uma conversa.
Pra que trouxeram Stubbs de volta? O que Bernard fez de útil essa temporada? Trouxeram Hector para morrer? Clementine, Sato, Lawrence e Hanaryo apareceram só pra fazer uma graça para os fãs pq tiveram zero utilidade e poderiam ter sido figurantes sem nome.
Enfim, uma pena. Parece que Lisa Joy e Jonathan Nolan aprenderam demais com os showrunners de Game of Thrones: simplificaram pra agradar a um grande público que tinha dificuldade de entender a história, resolveram enfiar um monte de luta e tiroteio para tapar o buraco de um bom roteiro e tiveram pressa de terminar a temporada, deixando-a sem o brilho que tinha as anteriores. Pena. Não sei se volto pra próxima.
Não achei tão ruim quanto estão dizendo aqui nos comentários. Os atores nem sempre são ótimos e a trama tem alguns clichês, mas os cenários são espetaculares e o roteiro me surpreendeu umas duas ou três vezes, sim.
Como quando a Lavinia é quem mostra ter os poderes e não o Tiuri, filho do xamã, ou quando a Iona é quem trai o grupo e não o Arman, ou quando o príncipe Viridian na verdade diz que ele é o herói que vai parar a escuridão.
Essas quebras de expectativa são muito bem vindas em uma história que meio que requenta os clássicos de fantasia, para dar uma cara nova. A série tem algumas cenas lamentáveis como
um membro do único outro casal que não é protagonista, e coincidentemente é LGBT, morre (nossa que surpresa). Triste que ainda perpetuem o clichê de que o LGBT tem q ser o (aliás único) personagem a morrer. Outra cena que achei meio nada a ver foi aquela da neve: sério mesmo que esses aprendizes de cavaleiro, em uma situação de grande perigo e sendo ameaçados por vilões perigosos resolvem esfregar neve na cara um do outro e ficar ali brincando na neve? E sério mesmo que eles são todos soterrados após uma fucking avalanche e ninguém se machuca? Avalanches são extremamente mortais! A cena final da luta da luz com as trevas poderia ser menos apressada. Faltou dar um passo a mais para entregar algo mais recompensador.
Na prática, a série está longe de ser muito boa, ela nunca passa o limiar de mediana. Geralmente fica ali na média entregando um entretenimento leve e legalzinho e até com algumas surpresas. Considerando os roteiros meia boca que tenho visto por aí, até que essa se destaca por não ter nenhum grande furo. Dá pra ver pra se distrair na quarentena!
A animação em si funciona muito bem, é bem trabalhada e bonita, o roteiro por outro lado, nem tanto. É um roteiro simplão, com uma história linear que não surpreende muito quem gosta de shounen, e também não sai do senso comum.
Inclusive, parabéns pro Zenitsu: personagem mais insuportável que vi em um anime desde que conheci o Mineta - só grita, só chora, só não faz nada. Affe.
Começou bem e tinha potencial, mas foi se perdendo de um jeito que não achei possível, forçando narrativas e histórias chatas e fracas, deixando coisas sem final, e com umas atuações lamentáveis - em especial da Aurora Burghar, que faz a Viv (como ela conseguiu um papel de destaque com a atuação sem expressão e sem sentimentos?).
Terminou me deixando insatisfeito e irritado. Não desejo a ninguém.
A série começou tão bem, pena que se perdeu do meio pro fim entregando personagens que cometem erros grotescos e burradas indesculpáveis. Sério mesmo. Até as grandes reviravoltas do último episódio já haviam sido previstas por mim e pela minha irmã que tava assistindo comigo.
Queria poder dizer que me agradou super, mas no fim conseguiu me irritar por entregar umas reviravoltas meio burras no roteiro só pra chegar onde eles precisavam. Pena.
Não sei o que houve com os roteiristas entre a primeira e a segunda temporada, mas acho que eles precisam ir se tratar, fazer uma terapia, algo assim...
Temporada fraquíssima por motivos de roteiro capenga. Não sei se volto pra uma terceira se houver.
Até seria uma série razoável, desde que trocassem todo o roteiro, mais da metade do elenco e definisse um premissa decente. Essas questões são bem meia boca, mas se mudasse tudo isso podia ser assistível.
No geral a série melhorou muito em comparação com a primeira temporada, com episódios muito mais consistentes e se perdendo bem menos ao longo dos episódios.
Na primeira temporada reclamei muito do roteiro meia boca e preguiçoso e aqui isso ainda se repete, mas em menor frequência (ainda bem). Mas é irritante, principalmente quando vemos que eles sabem fazer uma história bem feita, cativante e bem escrita - podemos ver isso com uma única cena bem feita
(da moça da máfia vietnamita contando sua motivação)
.
As atuações, no geral, continuam boas. Uma pena que não tivemos o Louis Hofmann, que provavelmente está com a agenda corrida gravando Dark, mas Matthias Schweighöfer segura bem a temporada, em especial
Destrancados: Um Experimento na Prisão (1ª Temporada)
3.8 3Série muito interessante. Os detentos às vezes irritam por suas atitudes e tal, mas é impressionante a mudança que há no comportamento do início ao fim da série. Parece um estudo sociológico sobre contrato social, punição e recompensa e perda de privilégios. Vale assistir.
Planeta dos Abutres (1ª Temporada)
4.4 44 Assista AgoraVisualmente impecável. De verdade, é lindo e muito interessante ver a fauna e flora completamente alienígena em ação. Insira aquele meme do "Isso é cinema" aqui.
O grande problema são os personagens humanos. SInceramente, se essa galera é onde iremos depositar a exploração galática, melhor ficar aqui pela Terra mesmo. Nem sai de casa porque não vale a pena. É uma sequência de decisões mais estúpida que a outra, personagens metendo a mãozona em uma criatura alienígena e se surpreendendo quando ela faz algo inesperado, tipo te atacar (que poderia imaginar né). Todas as linhas narrativas envolvendo as pessoas são irritantes. Chegou a hora que eu tava torcendo pra Levi e pro sapo assassino sobreviverem e só. Valeu a experiência, mas paro por aqui. Uma pena.
O Continental: Do Mundo de John Wick
3.4 87 Assista AgoraDecepcionante. Pra mim a série perdeu uma estrela só por esse último episódio com seu plano imbecil, os aliados do Winston que são um mais idiota que o outro, os clichês de filme de ação (mas puxando pro lado que não faz sentido), as coincidências irritantes pra história andar do "jeito certo". Sinceramente em vários momentos eu tava revirando o olho por falta de paciência. Uma pena.
One Piece: A Série (1ª Temporada)
4.2 264 Assista AgoraFui assistir sem esperar nada e me surpreendi muito positivamente.
Apesar de já ter sido muito mais fã no passado (hoje nem acompanho mais o anime), quando vi o trailer fiquei bem preocupado, em especial com o Luffy. É um personagem bem caricato e dificil de traduzir num live action - e acho que em muitos momentos isso até transpareceu para a tela. Mas na prática o elenco está afiadíssimo, todo mundo tá bem centrado em seus personagens, o ritmo da série é bom (apesar de uma barrigada na história do Usopp, que é mais chatinha mesmo), cenas de lutas muito bem coreografadas e tal.
Os efeitos nem sempre são maravilhosos mas tá um trabalho bem honesto, considerando o nível e quantidade de CGI que é necessário nessa história. Me surpreendeu o quão mais séria a série ficou em comparação com o anime, e acho que podiam ter investido mais nos cabelos/perucas que às vezes tão bem ruins (o cabelo do Sanji tá péssimo, pelo amor hahahaha).
Na prática, ficou uma adaptação muito boa. Tomara que renovem para mais temporadas pq tem muita história para contar - e daqui para a frente só melhora.
Violet Evergarden
4.3 144 Assista AgoraVisualmente esse anime é impecável. Cenários lindíssimos, personagens belíssimos, tudo lindo de verdade. Trilha sonora também excelente.
O único ponto negativo pra mim é a história. E o fato de que não tem uma.
Tá vai, isso é exagero, mas o roteiro deixa a desejar, na minha opinião. Tudo que a história faz é apelar pra uma sensação de melancolia e trauma, com pitadas de sentimentalismo (eu honestamente não entendo o motivo de tantos comentários sobre ter chorado/se emocionado). Todas as pessoas são tocadas pela personagem fria e sem sentimentos porque ela escreve cartas que sinceramente não têm nada demais. Não tem motivo para as pessoas se sentirem assim pois todo mundo ali passou e passa por traumas de uma guerra.
Existem técnicas narrativas bem interessantes em uso (como as mãos mecânicas de Violet, que assim que são vistas trazem a compreensão imediata a todo mundo do trauma físico e possivelmente emocional e mental pelo qual ela passou), mas ao mesmo tempo não me comoveu. Acho que ficou forçada a narrativa de uma criança completamente sem sentimentos (que nunca é explicado de onde vem ou por que é assim) mas que é uma arma imbatível em batalha.
Ao mesmo tempo, a obsessão dela com o Major chegou ao ponto de ser chata simplesmente porque também não foi aprofundada. O fato de ele tratá-la como uma pessoa e cuidar dela é o suficiente para tamanha devoção? Talvez. Mas a necessidade dela por ordens ou por entender o "eu te amo" que ele lhe disse são saídas baratas e que sinceramente não me desceram.
Eu achei, no geral, uma obra bastante interessante e, sem dúvidas, bela de assistir. Mas ao mesmo tempo a falta de plausibilidade e coerência interna me incomodaram a ponto de eu não conseguir gostar mais. Vale assistir.
Spriggan
3.6 10Dropei.
Sinceramente não entendo esses mil elogios que tá recebendo. É um anime de ação bem anos 80, com boas cenas de luta, mas que peca em literalmente todo o resto.
- Roteiro: ruim, quando tem (mas geralmente nem tem)
- Vilões caricatos e mais clichês impossível (qual é, o maluco literalmente mandou um "você está ofendendo meu lindo corpo" no meio de uma luta)
- Vilões supostamente internacionais, mas estranhamente todos eles falam japonês, inclusive entre eles (até literalmente os nazistas alemães com sua bobajada de pureza da raça)
- O grande arco narrativo de artefatos mitológicos com poderes que ninguém entende até tem potencial, mas simplesmente não é desenvolvido, é apenas uma ferramenta pra porradaria e casos da semana
- Nem o protagonista é aprofundado, apesar de a princípio parecer ser interessante (tempo demais gasto em lutinhas e de menos com história)
Enfim, já tava achando meio merda, mas pensei comigo, são só seis episódios, dá pra terminar. Não deu. Fui obrigado a largar no meio do ep 5 de tão insuportável que estava a história, a mocinha burra, os vilões. E olha que não gosto de largar nada sem finalizar.
Porém, apenas péssimo.
A Lista Terminal (1ª Temporada)
3.9 109 Assista AgoraAssim, pra quem gosta de filme brucutu dos anos 80 sem muita firula e sem um roteiro mega elaborado, é ótimo. Só assim pra um marmanjo ir com a cara e a coragem enfrentar um exército, bater de frente, matar todo mundo e sair inteirinho do outro lado.
Roteiro? Um compilado de clichês de história de vingança que todo mundo já viu um milhão de vezes. Até os plot twists são meio previsíveis.
Nããããão, o melhor amigo dele, que é como um irmão pra ele, que ajudou ele em tudo (e coincidentemente trabalhava na CIA para conseguir todas as respostas que ele precisava) e que estava presente desde o primeiro episódio estava envolvido? Quem poderia imaginar.
Atuações? Uma ou outra que se salva. Não gosto particularmente do Chris Pratt, mas ele até que entrega certa profundidade emocional na atuação dele. Gostei do papel do agente do FBI caçando ele (boa atuação do JD Pardo). A Constance Wu como jornalista também estava ok. De resto, sinceramente, difícil se importar com qualquer um.
As cenas de ação são um espetáculo, não dá pra negar. Pratt tá bem como um f*dão das Special Ops e dá pra ver na forma como ele se move e se porta com uma arma que ele se dedicou a treinar. Tiroteio e explosões bem feitos. Tudo muito bonito para quem gosta de ação.
Eu vi uns e outros por aí falando que é uma série genial, que "não tem lacração ou politicamente correto". E assim, é verdade, não tem mesmo. Por isso que a gente não se importa muito com ninguém.
O esquadrão inteiro dele morre e ninguém liga a mínima pq não deu tempo nem de decorar a cara das pessoas ou saber seus nomes. A esposa e a filhinha? Meh, aparecem tão pouco que a gente sente empatia pelo trauma dele, mas não sente de verdade a morte dessas pessoas.
É claro que é por isso que a ação é ótima. Ao invés de pagarem roteiristas, preferiam para um time f*da de dublês e efeitos especiais e práticos. Para quem gosta só disso aí, sem precisar pensar muito, tá ótimo.
Quem queria um pouquinho mais, saiu decepcionado.
Ataque dos Titãs (1ª Temporada)
4.5 416 Assista AgoraAchei a primeira temporada muito interessante, porém não entendi de onde veio esse hype gigantesco. Não é, nem de longe tudo isso. Tem questões e discussões muito interessantes sobre o sentido de ser humano, mas sinceramente eu passei metade do tempo irritado porque o roteiro força quase que todos os personagens a
serem uns chorões medrosos.
Sinceramente, eu entendo a pessoa ficar em choque com um monstro gigante devorador de pessoas indo te comer. Na primeira vez. Mas depois não tem mais desculpa. É um tal de choramingar pq comeu meu amigo, chora daqui pq vou ser devorado. Sério, chato demaaaais.
Os caras literalmente se alistaram no exército. Para que mesmo? É pra lutar contra vacas? Não, é para lutar contra os monstros devorando a humanidade. Não faz o menor sentido, após o choque inicial, ficar esse povo chorando pelos cantos pq tem medo dos titãs. E tem medo, e tenta fugir, e grita....
Sinceramente acho que essa estratégia de roteiro foi a saída fácil. Tem outras discussões muito mais interessantes e relevantes, especialmente após o plot twist do Eren, mas acabamos perdendo tempo de tela com personagens semi-figurantes chorando as pitangas pq tem medo do único inimigo da humanidade (e que o pessoal se alistou para ir lutar, sabendo muito bem o quão violentos eles são).
Inclusive, me surpreende que a humanidade tenha sobrevivido tanto tempo, considerando o quão incompetentes esses soldados são para matar criaturas semi-conscientes.
Enfim, não sei se foi o hype. Só sei que esperava mais.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraBoa temporada, provavelmente a melhor até agora (se bem que talvez goste mais da primeira), porém alguns pontos foram beeeem negativos e me irritaram profundamente. São eles:
- A menina fodona que matava monstros de repente ficou tímida e assustada, com medo de patricinhas de colégio (por favor né)
- Mike e Will fazendo absolutamente NADA quando a El tá sofrendo bullying em público, mas ficam revoltadinhos e chocados quando ela bate na menina
- Literalmente todas as pessoas no rolê de patinação rindo da cara da menina sendo humilhada, adultos, adolescentes e crianças, mas todo mundo fica em choque quando a garota revida? (Ah, pelo amor de deus sabe)
- O queerbaiting sem vergonha que fizeram com o pobre do Will (o menino tá patético, gente, é triste de assistir)
- A narrativa de zero a esquerda sem personalidade que deram pro Will essa temporada me incomodou demais (o menino já foi protagonista em outras temporadas e o Noah Schnapp conseguiu entregar muito)
- A história de que o Lucas topa se juntar a uma caça das bruxas literal só pra não ser excluído do grupinho de atletas é risível (tava na cara que o negócio ia degringolar pra violência) - eu até cheguei a achar que ele tava se infiltrando no rolê pra ficar de olho neles, mas aí ele faz cara de surpresa quando os caras espancam os moleques do grupo de RPG
- Essa narrativa de cunho religioso/culto satânico/gente ignorante sendo manipulada é tão batida, mas tão batida que só consegui revirar os olhos
- A narrativa de Jonathan chapado: que preguiiiiiiiiiiiiiiiiça
- Amigo maconheiro do Jonathan: ahhhhhhhhhhhhhhh
- Por algum motivo, a maquiagem dos meninos tá mega estranha. Não sei pq mas todos os meninos tão com um reboco tão óbvio na cara que super me tirava da cena quando havia um close de rosto. Alguém mais notou isso?
Fora esses pontos, Sadie Sink arrasou no episódio dela. Entregou tudo e mais um pouco e eu, que já gostava da Max, passei a adorá-la.
Linha narrativa de Steve, Nancy e Robin está excelente. Rola uma química muito boa entre eles e os diálogos são diversão garantida.
A amizade e parceria de Steve e Robin é imperdível. Mesma coisa para Steve e Dustin.
Murray e Joyce também continuam arrasando com suas interações. Aliás, o Brett Gelman arrasa como Murray.
Adorei a entrada do Eddie. Um personagem meio porra louca que acabou sendo bem a vibe do grupinho. Tomara que o mantenham por perto.
História do Hopper apenas ok. Não achei nada demais.
Destaques da temporada até agora: atuações de Sadie Sink, Brett Gelman e Joe Keery.
Ninguém Pode Saber
3.0 100 Assista AgoraLarguei.
Personagem da Bella Heathcote é tão burra, mas tão burra que a série fica inassistível. Nem a (diva) Toni Collette torna a história suportável. E eu amo a Toni Collette.
Só fujam.
Inventando Anna
3.4 173 Assista AgoraEpisódios um pouco longos demais, temporada um pouco longa demais e personagem principal insuportável (sotaque mais falso que uma nota de 3 reais).
O que vale a pena: a história da jornalista é bem interessante, o advogado é muito bom também, aliás, a maior parte dos coadjuvantes é bem interessante. E saber que a história é inspirada em fatos torna tudo mais legal de acompanhar.
Mas que a Anna é INSUPORTÁVEL, isso sem dúvidas.
A Roda do Tempo (1ª Temporada)
3.5 235 Assista AgoraComo adoro tramas políticas, essa parte foi bastante interessante. Toda a parte dos Ajahs diferentes por cores e o jogo político da Torre Branca é bem interessante - aliás, essa linha narrativa das Aes Sedai é bem legal, pena que não é o foco.
Na minha opinião o foco ser no grupo de "adolescentes" foi um erro. Nenhum ator se destaca (exceto talvez a Zoe Robins que faz um bom trabalho), a história deles é meio chata, com dramas e romances de gente normal que sinceramente ficam apagados em comparação com a trama maior da série. Talvez devessem colocar uns atores mais conhecidos/talentosos ou devessem exigir mais desses aí porque o que entregaram foi sem sal.
Saí da temporada insatisfeito, como se tivesse acabado de almoçar e ainda estivesse com fome, sabe? Entretanto me deu uma ideia sobre o que é a história e como adoro fantasia, provavelmente vou ver uma segunda temporada (mas acho que vou ler os livros porque tenho certeza que vão ser mais satisfatórios que a série).
LOL: Se Rir, Já Era! (1ª Temporada)
3.4 125 Assista AgoraNossa, juro que não entendo quem conseguiu ver graça. Vi uns 3 ou 4 episódios porque ouvi elogios e se ri umas duas vezes foi muito. Não consegui nem terminar a temporada.
Queria gostar e terminei foi triste. Sem graçaaaa
Com Amor, Victor (1ª Temporada)
4.0 180 Assista AgoraComo muitas pessoas falaram por aqui, é uma série teen clichê de romance. A diferença é a vibe de adolescente se descobrindo e a inserção na comunidade LGBT+.
Eu tentei assistir com olhos críticos, como tudo que a gente tem que ver hoje em dia, e sim, a série está longe de ser perfeita (alô bissexuais, cadê vocês?), buuuuut... A série é redondinha. É aquela série que a gente queria ter visto quando a gente era jovem, sabe? Quando a gente assistia The OC, One Three Hill (alô Sophia Bush, bom te ver de novo - e estranho pensar que eu te assistia quando você era a adolescente na história e agora vc é a adulta) e Gilmore Girls e ficava querendo uma histórinha romântica fofa mas que representasse a gente (isso se você se enquadrar exclusivamente na caixinha G do LGBT, mas ok).
Os conflitos são bem adolescentes, tudo parece o fim do mundo, mas achei que o tom foi certeiro, a trilha sonora está perfeita, os coadjuvantes são excelentes, o cabelo do Benji e do Felix são incríveis. O episódio de NYC foi muito bom, mas poderiam ter incluído mais claramente outras letras da comunidade (até pq já tinha comentado da sexualidade ser um espectro).
Na prática, a série não traz grandes novidades ao gênero. Nada que não tenhamos visto um milhão de vezes, mas com héteros. A diferença é que aqui os conflitos são nossos e é bom de ver e de imaginar uma nova geração assistindo a isso e se reconhecendo, mesmo que apenas um pouquinho.
O mundo tá uma loucura e estamos sempre na corda bamba de perder a cabeça de vez com a situação, então é bom poder ver uma série fofa e levinha e que você sabe como vai acabar. Às vezes precisamos de esperança de que as coisas não estão tão ruins e de que o mundo pode sim mudar pra melhor, mesmo que um pouquinho de cada vez. E um clichêzinho é o necessário pra trazer isso em tempos atribulados.
Devs
4.0 58 Assista AgoraInicialmente vinha achando a série lenta, mas com um roteiro bom. Uma série como essa, que se apóia fortemente em ficção científica e teorias de física quântica simplesmente não pode ser dar ao luxo de ter furos de roteiro, e aí eles começaram a aparecer.
Lily, personagem que era tão inteligente a princípio, começa a cometer erros que uma pessoa de inteligência mediana não cometeria. Aí você junta isso com o ritmo (lento) da história e foi me incomodando. Demorei mais de duas semanas para acabar. Parecia que a história não engrenava na segunda marcha nunca, embora eu estivesse curioso e interessado.
A resolução da história em si não me foi satisfatória e me deixou com um amargor na boca.
Principalmente pq todos na Devs insistem na teoria de tudo ser predeterminado, inclusive a Lily cai nessa e aí quando ela mostra que tudo isso é baboseira jogando a arma fora, não há consequência real. Essas pessoas sabiam do futuro e fizeram o possível para tudo aquilo acontecer e quando são refutadas nada acontece. Forest definitivamente não merecia viver no paraíso. E o Stewart derrubou o elevador pq? Zero explicações.
No geral achei as atuações boas, a fotografia é muito bonita com luz e enquadramentos bem diferentes, e uma trilha sonora que passa uma sensação pra lá de estranha. Mas terminei a série com a sensação que me prometeram algo e que embora meio que tenham entregado, não entregaram. Foi bom, mas não foi exatamente o que me foi prometido.
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322Temporada fraquíssima por problemas de roteiro. Conflitos que poderiam facilmente ser resolvidos com uma conversa. Se por um lado a premissa da temporada não era ruim, a sua execução foi apressada e mediana, nada do que Westworld costumava fazer. Resolveram simplificar tanto para agradar a um público mais amplo que perderam aquilo que fazia de Westworld a série foda da HBO pós-GoT. Um movimento que vemos muito em séries relativamente longas, mas que surpreende por ser um movimento meio a la Netflix (para um público grande e que não gosta muito de pensar) e nada a ver com a HBO (que tem séries mais complexas, pra se prestar atenção).
Essa temporada teve pontos positivos como trilha sonora, fotografia, elenco afiado, mas foi marcada por clichês, fanservice e por narrativas desnecessárias e superficiais.
O que fizeram com a minha Maeve, cara?
Pra que trouxeram Stubbs de volta? O que Bernard fez de útil essa temporada? Trouxeram Hector para morrer? Clementine, Sato, Lawrence e Hanaryo apareceram só pra fazer uma graça para os fãs pq tiveram zero utilidade e poderiam ter sido figurantes sem nome.
Enfim, uma pena. Parece que Lisa Joy e Jonathan Nolan aprenderam demais com os showrunners de Game of Thrones: simplificaram pra agradar a um grande público que tinha dificuldade de entender a história, resolveram enfiar um monte de luta e tiroteio para tapar o buraco de um bom roteiro e tiveram pressa de terminar a temporada, deixando-a sem o brilho que tinha as anteriores. Pena. Não sei se volto pra próxima.
Carta ao Rei (1ª Temporada)
2.7 26 Assista AgoraNão achei tão ruim quanto estão dizendo aqui nos comentários. Os atores nem sempre são ótimos e a trama tem alguns clichês, mas os cenários são espetaculares e o roteiro me surpreendeu umas duas ou três vezes, sim.
Como quando a Lavinia é quem mostra ter os poderes e não o Tiuri, filho do xamã, ou quando a Iona é quem trai o grupo e não o Arman, ou quando o príncipe Viridian na verdade diz que ele é o herói que vai parar a escuridão.
A série tem algumas cenas lamentáveis como
um membro do único outro casal que não é protagonista, e coincidentemente é LGBT, morre (nossa que surpresa). Triste que ainda perpetuem o clichê de que o LGBT tem q ser o (aliás único) personagem a morrer. Outra cena que achei meio nada a ver foi aquela da neve: sério mesmo que esses aprendizes de cavaleiro, em uma situação de grande perigo e sendo ameaçados por vilões perigosos resolvem esfregar neve na cara um do outro e ficar ali brincando na neve? E sério mesmo que eles são todos soterrados após uma fucking avalanche e ninguém se machuca? Avalanches são extremamente mortais!
A cena final da luta da luz com as trevas poderia ser menos apressada. Faltou dar um passo a mais para entregar algo mais recompensador.
Na prática, a série está longe de ser muito boa, ela nunca passa o limiar de mediana. Geralmente fica ali na média entregando um entretenimento leve e legalzinho e até com algumas surpresas. Considerando os roteiros meia boca que tenho visto por aí, até que essa se destaca por não ter nenhum grande furo. Dá pra ver pra se distrair na quarentena!
Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba (1ª Temporada)
4.4 251 Assista AgoraA animação em si funciona muito bem, é bem trabalhada e bonita, o roteiro por outro lado, nem tanto. É um roteiro simplão, com uma história linear que não surpreende muito quem gosta de shounen, e também não sai do senso comum.
Inclusive, parabéns pro Zenitsu: personagem mais insuportável que vi em um anime desde que conheci o Mineta - só grita, só chora, só não faz nada. Affe.
October Faction (1ª Temporada)
2.8 36 Assista AgoraComeçou bem e tinha potencial, mas foi se perdendo de um jeito que não achei possível, forçando narrativas e histórias chatas e fracas, deixando coisas sem final, e com umas atuações lamentáveis - em especial da Aurora Burghar, que faz a Viv (como ela conseguiu um papel de destaque com a atuação sem expressão e sem sentimentos?).
Terminou me deixando insatisfeito e irritado. Não desejo a ninguém.
Locke & Key (1ª Temporada)
3.6 187 Assista AgoraA série começou tão bem, pena que se perdeu do meio pro fim entregando personagens que cometem erros grotescos e burradas indesculpáveis. Sério mesmo. Até as grandes reviravoltas do último episódio já haviam sido previstas por mim e pela minha irmã que tava assistindo comigo.
Queria poder dizer que me agradou super, mas no fim conseguiu me irritar por entregar umas reviravoltas meio burras no roteiro só pra chegar onde eles precisavam. Pena.
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 3)
3.4 277 Assista AgoraQue que foram esses números musicais do nada? Todo episódio tinha que ter uma musiquinha, não importa o quanto isso quebrava o clima. Péssimo.
E as citações a Riverdale que foram colocadas e levaram a absolutamente lugar nenhum? Pra quê sabe?
E a solução de tudo com
viagem no tempo. Sério mesmo? O que impede agora que fiquem trazendo esse deus ex machina sempre que precisarem?
Temporada bem inferior às anteriores. Espero que melhore.
Titãs (2ª Temporada)
3.3 214 Assista AgoraNão sei o que houve com os roteiristas entre a primeira e a segunda temporada, mas acho que eles precisam ir se tratar, fazer uma terapia, algo assim...
Temporada fraquíssima por motivos de roteiro capenga. Não sei se volto pra uma terceira se houver.
The I-Land (1ª Temporada)
2.6 111 Assista AgoraAté seria uma série razoável, desde que trocassem todo o roteiro, mais da metade do elenco e definisse um premissa decente. Essas questões são bem meia boca, mas se mudasse tudo isso podia ser assistível.
You Are Wanted (2ª Temporada)
3.4 1 Assista AgoraNo geral a série melhorou muito em comparação com a primeira temporada, com episódios muito mais consistentes e se perdendo bem menos ao longo dos episódios.
Na primeira temporada reclamei muito do roteiro meia boca e preguiçoso e aqui isso ainda se repete, mas em menor frequência (ainda bem). Mas é irritante, principalmente quando vemos que eles sabem fazer uma história bem feita, cativante e bem escrita - podemos ver isso com uma única cena bem feita
(da moça da máfia vietnamita contando sua motivação)
As atuações, no geral, continuam boas. Uma pena que não tivemos o Louis Hofmann, que provavelmente está com a agenda corrida gravando Dark, mas Matthias Schweighöfer segura bem a temporada, em especial
no episódio final quando para de gritar que é inocente e encorpora o papel de terrorista
No geral, a temporada diverte, mas de novo não é nada excepcional.