Inicialmente vinha achando a série lenta, mas com um roteiro bom. Uma série como essa, que se apóia fortemente em ficção científica e teorias de física quântica simplesmente não pode ser dar ao luxo de ter furos de roteiro, e aí eles começaram a aparecer.
Lily, personagem que era tão inteligente a princípio, começa a cometer erros que uma pessoa de inteligência mediana não cometeria. Aí você junta isso com o ritmo (lento) da história e foi me incomodando. Demorei mais de duas semanas para acabar. Parecia que a história não engrenava na segunda marcha nunca, embora eu estivesse curioso e interessado.
A resolução da história em si não me foi satisfatória e me deixou com um amargor na boca.
Principalmente pq todos na Devs insistem na teoria de tudo ser predeterminado, inclusive a Lily cai nessa e aí quando ela mostra que tudo isso é baboseira jogando a arma fora, não há consequência real. Essas pessoas sabiam do futuro e fizeram o possível para tudo aquilo acontecer e quando são refutadas nada acontece. Forest definitivamente não merecia viver no paraíso. E o Stewart derrubou o elevador pq? Zero explicações.
No geral achei as atuações boas, a fotografia é muito bonita com luz e enquadramentos bem diferentes, e uma trilha sonora que passa uma sensação pra lá de estranha. Mas terminei a série com a sensação que me prometeram algo e que embora meio que tenham entregado, não entregaram. Foi bom, mas não foi exatamente o que me foi prometido.
Temporada fraquíssima por problemas de roteiro. Conflitos que poderiam facilmente ser resolvidos com uma conversa. Se por um lado a premissa da temporada não era ruim, a sua execução foi apressada e mediana, nada do que Westworld costumava fazer. Resolveram simplificar tanto para agradar a um público mais amplo que perderam aquilo que fazia de Westworld a série foda da HBO pós-GoT. Um movimento que vemos muito em séries relativamente longas, mas que surpreende por ser um movimento meio a la Netflix (para um público grande e que não gosta muito de pensar) e nada a ver com a HBO (que tem séries mais complexas, pra se prestar atenção).
Essa temporada teve pontos positivos como trilha sonora, fotografia, elenco afiado, mas foi marcada por clichês, fanservice e por narrativas desnecessárias e superficiais.
Esse foi um dos meus principais pontos de crítica nessa temporada. Enquanto nas temporadas passadas essa personagem se mostrava super inteligente e competente em tudo, nessa ela ficou andando de um lado para o outro, seguindo ordens e em um conflito meia boca que poderia (e no fim foi) ser resolvido com uma conversa.
Pra que trouxeram Stubbs de volta? O que Bernard fez de útil essa temporada? Trouxeram Hector para morrer? Clementine, Sato, Lawrence e Hanaryo apareceram só pra fazer uma graça para os fãs pq tiveram zero utilidade e poderiam ter sido figurantes sem nome.
Enfim, uma pena. Parece que Lisa Joy e Jonathan Nolan aprenderam demais com os showrunners de Game of Thrones: simplificaram pra agradar a um grande público que tinha dificuldade de entender a história, resolveram enfiar um monte de luta e tiroteio para tapar o buraco de um bom roteiro e tiveram pressa de terminar a temporada, deixando-a sem o brilho que tinha as anteriores. Pena. Não sei se volto pra próxima.
Não achei tão ruim quanto estão dizendo aqui nos comentários. Os atores nem sempre são ótimos e a trama tem alguns clichês, mas os cenários são espetaculares e o roteiro me surpreendeu umas duas ou três vezes, sim.
Como quando a Lavinia é quem mostra ter os poderes e não o Tiuri, filho do xamã, ou quando a Iona é quem trai o grupo e não o Arman, ou quando o príncipe Viridian na verdade diz que ele é o herói que vai parar a escuridão.
Essas quebras de expectativa são muito bem vindas em uma história que meio que requenta os clássicos de fantasia, para dar uma cara nova. A série tem algumas cenas lamentáveis como
um membro do único outro casal que não é protagonista, e coincidentemente é LGBT, morre (nossa que surpresa). Triste que ainda perpetuem o clichê de que o LGBT tem q ser o (aliás único) personagem a morrer. Outra cena que achei meio nada a ver foi aquela da neve: sério mesmo que esses aprendizes de cavaleiro, em uma situação de grande perigo e sendo ameaçados por vilões perigosos resolvem esfregar neve na cara um do outro e ficar ali brincando na neve? E sério mesmo que eles são todos soterrados após uma fucking avalanche e ninguém se machuca? Avalanches são extremamente mortais! A cena final da luta da luz com as trevas poderia ser menos apressada. Faltou dar um passo a mais para entregar algo mais recompensador.
Na prática, a série está longe de ser muito boa, ela nunca passa o limiar de mediana. Geralmente fica ali na média entregando um entretenimento leve e legalzinho e até com algumas surpresas. Considerando os roteiros meia boca que tenho visto por aí, até que essa se destaca por não ter nenhum grande furo. Dá pra ver pra se distrair na quarentena!
A animação em si funciona muito bem, é bem trabalhada e bonita, o roteiro por outro lado, nem tanto. É um roteiro simplão, com uma história linear que não surpreende muito quem gosta de shounen, e também não sai do senso comum.
Inclusive, parabéns pro Zenitsu: personagem mais insuportável que vi em um anime desde que conheci o Mineta - só grita, só chora, só não faz nada. Affe.
Começou bem e tinha potencial, mas foi se perdendo de um jeito que não achei possível, forçando narrativas e histórias chatas e fracas, deixando coisas sem final, e com umas atuações lamentáveis - em especial da Aurora Burghar, que faz a Viv (como ela conseguiu um papel de destaque com a atuação sem expressão e sem sentimentos?).
Terminou me deixando insatisfeito e irritado. Não desejo a ninguém.
A série começou tão bem, pena que se perdeu do meio pro fim entregando personagens que cometem erros grotescos e burradas indesculpáveis. Sério mesmo. Até as grandes reviravoltas do último episódio já haviam sido previstas por mim e pela minha irmã que tava assistindo comigo.
Queria poder dizer que me agradou super, mas no fim conseguiu me irritar por entregar umas reviravoltas meio burras no roteiro só pra chegar onde eles precisavam. Pena.
Não sei o que houve com os roteiristas entre a primeira e a segunda temporada, mas acho que eles precisam ir se tratar, fazer uma terapia, algo assim...
Temporada fraquíssima por motivos de roteiro capenga. Não sei se volto pra uma terceira se houver.
Até seria uma série razoável, desde que trocassem todo o roteiro, mais da metade do elenco e definisse um premissa decente. Essas questões são bem meia boca, mas se mudasse tudo isso podia ser assistível.
No geral a série melhorou muito em comparação com a primeira temporada, com episódios muito mais consistentes e se perdendo bem menos ao longo dos episódios.
Na primeira temporada reclamei muito do roteiro meia boca e preguiçoso e aqui isso ainda se repete, mas em menor frequência (ainda bem). Mas é irritante, principalmente quando vemos que eles sabem fazer uma história bem feita, cativante e bem escrita - podemos ver isso com uma única cena bem feita
(da moça da máfia vietnamita contando sua motivação)
.
As atuações, no geral, continuam boas. Uma pena que não tivemos o Louis Hofmann, que provavelmente está com a agenda corrida gravando Dark, mas Matthias Schweighöfer segura bem a temporada, em especial
Tava indo até que bem, mas do meio pro final se perde de uma forma tão espetacular, mas tão espetacular que quando termina é só uma sériezinha meio "meh".
O grande problema, como costuma ser, foi roteiro meia boca. Quando finalmente temos a revelação que o vilão é o SloMo, a história passa a ter uns desvios nada característicos pros personagens, forçando algumas coisas só ora acontecerem do jeito que o roteiro precisa que aconteça.
- O fato de Wessling matar o cara da BND faz zero sentido - Deixar o corpo com uma bomba na própria casa menos ainda: ele tava esperando que a polícia aparecesse e arrombasse a porta e xeretasse o corpo? - Se SloMo, o vilão-mor era um hacker tão bom assim, a ponto de trabalhar pra BND, pra que ele preciava daquele hacker amigo dele afinal? Se era um bode expiatório, pq usar um que obviamente era um amigo super próximo? Se era um desconhecido, pq tinha uma foto deles juntos num porta retrato? - Pelo lado do hacker, as pessoas pra quem ele trabalhava na empresa de segurança não só sabiam que SloMo era um nome online como sabiam como contatá-lo? Como isso faz sentido? - A Hanna do nada vira uma péssima esposa e mãe: se seu marido estivesse sendo acusado de terrorismo e caçado pela justiça, você sairia em dates com seu chefe ou tomaria longos banhos enquanto seu filho fica abandonado? - A porra do Leon (criança super fofa aliás) não obedece ordens nem do pai e nem da mãe, mas obedece de um estranho que ele viu uma vez na vida (e que por acaso é o vilão)
As atuações, no geral, são bem boas. Louis Hofmann está muito bem, assim como Matthias Schweighöfer.
No geral a série poderia ser muito boa no gênero, mas termina sendo apenas mediana devido aos problemas de conclusão e roteiro.
Ouvi muito elogios sobre Barry, e estava mesmo querendo gostar, mas para ser sincero, tô suspreso com o número de elogios: eu não consegui achar tudo isso. E, na minha opinião, esse é um problema de roteiro, em que algo acontece no episódio 1 e algo mais no 8 e absolutamente uma imensidão de nada entre os dois.
O elenco continua afiadíssimo, Bill Hader é ótimo (quando é necessário aquele olhar de maluco ou demonstrar emoção - o que infelizmente acontece muito de vez em nunca), assim como o restante do elenco que entrega atuações bastante divertidas (Anthony Carrigan como Noho Hank está impagável!). Entretanto, sinto que a história chega em lugar nenhum.
São muito episódios sem nada de relevante acontecer e quando acontece, parece que é só porque o roteiro necessitava para que a consequência surgisse. Acaba sendo uma série em que a jornada não agrega e se destaca por um ou outro momento marcante (muito parecido com o roteiro capenga da última temporada de Game of Thrones).
No geral, achei a temporada mediana e, sinceramente, nesse ritmo não sei se volto pra assistir a próxima.
Temporada excelente, que conseguiu renovar uma série que vinha enfraquecendo ao fazer o óbvio, aprofundando seus personagens e fugindo dos clichês de dramas políticos com conspirações.
Aqui finalmente tivemos um aprofundamento real do Tom Kirkman, que foi colocado em situações com escolhas bem dúbias e difíceis para seus interesses e para o que acredita ser melhor para o povo americano.
Também foi uma temporada que abordou temas extremamente relevantes e atuais como: - Leis anti-imigração - Pessoas trans - Estigma e HIV - Covergência entre a comunidade negra e LGBT - Bioterrorismo - Suicídio assistido para pacientes terminais - Fake news
Considerando que essa é uma série que geralmente assistia meio que a contragosto pq achava apenas uma série de ação e política mediana, essa temporada surpreendeu com um roteiro forte, envolvente e com atuações densas e acima da média.
Final lamentável. Jogaram a construção inteira da maioria dos personagens na lata do lixo. Personagens que apareceram só porque sim, sem motivação nenhuma, sem razão pra estarem para ali. Linhas narrativas que começavam ninguém sabe onde ou porque e terminavam em lugar nenhum.
Basicamente pareceu um checklist preguiçoso pra acabar logo. Tivemos a resolução de 3 grande vilões nessa temporada (inclusive o surgimento de uma). Em uma temporada de seis episódios.
Que D&D só queriam acabar a série pra poderem ir pra Star Wars, não era segredo, mas pqp viu. Seria melhor ter gastado menos com o CGI dos dragões e gastado uma graninha pagando alguém que soubesse fazer roteiros.
Na minha opinião, poucas coisas se salvaram nessa temporada: elenco continua afiado (embora quase sempre mal aproveitado), fotografia e direção continuam muito bonitos e bem feitos, CGI quase sempre impecável.
Por outro lado, narrativas e pontos que entraram na série ninguém sabe porque (principalmente nessa temporada):
- Jon ser Targaryen - Bran wargando nos corvos - Bran no geral nessa temporada - Rei da Noite - Arco de redenção do Jaime - Arco do Bronn sendo contratado pra matar Jaime e Tyrion - Arco da Cersei estar ou não grávida - Aquelas porras daqueles Scorpions que num dia acertam 3 tiros num bicho voando no céu e no dia seguinte não acertam nem de raspão - Varys mandando cartas - Varys no geral (coitado) - Yara Greyjoy - Companhia dourada - Jon dizendo que não ia justificar Dany destruindo a cidade logo antes de começar a justificar Dany ter destruído a cidade - A inteligência do Tyrion (cadê?) - O tal do "quebrar a roda" - Os dothrakis que morreram tudo contra o Rei da Noite e depois voltaram aos bandos - Mesma coisa pros imaculados - As armas feitas de vidro de dragão que serviram para absolutamente nada - Rhaegal - Melisandre e suas profecias - Sam virar Grande Meistre tendo apenas aprendido a limpar penico e servir sopa - Bronn virar Mestre da Moeda (???) só pq era mercenário e sabia contar - Briennão ter abandonado a Sansa agora que ela é rainha e vai ter mais desafios para servir o Bran em Porto Real (?)
Ai ai viu, pelo menos acabou. RIP. Valar Morghulis.
Tem episódios muito interesssantes e uns muito chatinhos e problemáticos. Mas o traço costuma ser muito bom na grande maioria dos episódios, apesar dos roteiros variarem em qualidade.
É uma baita série de ação e espionagem. Parabéns à Amazon Prime pela produção de algo dessa qualidade.
Entrando em detalhes: as atuações são ótimas. John Krasinski dá um bom espião com sua cara de bobo. Realmente surpreende que ele seja tão bom no trabalho. A atuação dele é bastante satisfatória, se aprofundando a cada episódio, assim como os papéis de Suleiman (Ali Suliman) e de Greer (Wendell Pierce). Cada um dos personagens vai ganhando camadas e profundidade de uma forma supreendente.
Ou atraiz que merece destaque é Dina Shihabi, que faz Hanin, a esposa de Suleiman. A atriz é ótima e entrega uma personagens cheia de nuances e sutilezas desde o primeiro episódio.
Elogios feitos, é hora de apontar defeitos: Para mim o roteiro força a amizade às vezes pelo bem da história - e nem sempre dá explicações ou convence quando arranja algumas.
Exemplo: por que diabos um analista financeiro da CIA é arrastado de um lado para o outro em missões de campo? Na primeira isso faz sentido, afinal é a pessoa que melhor conhece Suleiman e pode ajudar no interrogatório, mas depois disso não faz o menor sentido e ele poderia facilmente ser substituído por alguém com treinamento real. Fora que Jack Ryan é especialista em tudo né? É tem doutorado em finanças, "analista" financeiro de terroristas e ex-soldado. Após seu passado nos fuzileiros, nada aponta para o fato de ele ter continuado treinando (afinal é um burocrata), mas quando o roteiro exige ele tem a melhor mira do país pra atirar em bandido - e outras vezes, a pior. Além disso, mesmo em uma sala cheia de oficiais da CIA, falando sobre o césio roubado, ninguém sabe nada sobre o assunto exceto Jack Ryan, que misteriosamente também domina ese assunto. Apesar de gostar muito do Suleiman, achei o plano dele um pouco mirabolante demais. Analisem comigo: ele suborna um guarda de um cemitério na África para roubar um corpo com ebola, transforma o ebola em arma ao infectar um grupo de reféns que comprou de um extremista, um dos reféns por coincidência é grande amigo do presidente americano, o presidente recebe o amigo com ebola e talvez tenha sido infectado, com a suspeita de infecção da variante do ebola o presidente e todo seu gabinete são levados a um dos maiores hospitais do país para análise, ao mesmo tempo, Suleiman causa um atentado numa pizzaria próxima ao hospital para criar caos com o número de feridos, se infiltra no hospital com o caos e tenta envenenar a cúpula inteira do governo com uma substância radiotiva. É um pouco mirabolante demais esse plano (mas ainda assim bem divertido de acompanhar),
No geral, achei a série convincente e bastante boa pra um thriller de espionagem, mas o roteiro poderia ser menos conveniente. Divertida de assistir!!
Alguém avisa a galera da Academia que a discografia inteira do Queen está no Spotify, não tem necessidade de dar Oscar pra esse filme só porque as músicas são boas.
E sim, algumas atuações com a do Rami Malek e do Gwilyn Lee se destacam. Mas o roteiro em si é bem mais ou menos e vencer por Melhor Edição é risível. Vencer por Melhor Mixagem e Edição de Som pelo que? A trilha sonora é espetacular, mas porque são músicas do Queen - o pessoal que fez o filme tem zero crédito nisso.
Enfim, achei o filme razoável, mas de nem de longe merece todos esses elogios, além disso esse número de nomeações e vitórias em prêmios é totalmente descabido.
Sabe aqueles filmes tão ruins, mas tão ruins que dão a volta e começam a ficar bons? Então.
Ele não chega a ficar realmente bom, mas é bem menos ruim do que achei que seria e bem menos pior do que parece à primeira vista, além disso tem um elenco bem razoável com Lena Headey, Charles Dance, Matt Smith, entre outros. As atuações não chegam a ser ótimas e o roteiro chega quase a cair na mesmice de qualquer que fosse o século representado, mas os zumbis estão bem feitinhos.
Resultado: não é um puta de um filme, nem mesmo um bom filme, mas é divertidinho de assistir a histórinha clichê de época com uma camada de zumbis por cima. Para uma tarde tediosa no final de semana em que não se está querendo pensar muito, serve para distrair.
Bem que estava estranhando que esse ano não teve pelo menos um episódio com os Daleks (o que se não me engano, eles são obrigados a fazer) - e era algo que estava fazendo falta, uma relação mais profunda com a história de DW, mesmo que por meio de um de seus vilões clássicos.
Esse episódio me lembrou o "Dalek", primeiro episódio que essas criaturas aparecem em New Who, lá na época do Eccleston. E acho que funciona como uma boa introdução desses vilões para um público que não os conhece.
No geral achei um episódio acima da média (assim como têm sido a maioria dos eps da nova temporada), com personagens secundários bem interessantes. E os companions continuam se destacando
(embora essa storyline com o pai do Ryan tenha sido muito sem gracinha)
. Achei a narração com cenas do passado bem legal e é um recurso que poderia ser utilizado mais vezes.
Com a conclusão dessa temporada, acho válido dizer que senti falta daqueles episódios duplos, com história mais desenvolvida e complexa, tais como a última temporada do Capaldi. Aquele formato funcionava super bem, na minha opinião, e deveria voltar.
Se você é do tipo que precisa de explicação pra tudo em um filme, nem embarque nesse. Eu sou da filosofia de que na vida nem tudo tem resposta, e que a ficção às vezes pode seguir nessa linha se tiver algo a mais. Na minha opinião, aqui tem esse algo a mais então as explicações não são essenciais.
Uma construção que dá aflição, dá uma tensão desgraçada, e com atuações muito boas, em especial da Sandra Bullock.
Se tem uma palavra que define bem essa temporada é consistente. Ela se manteve em uma patamar bem acima da média por todos os episódios. Se por um lado não teve nenhum episódio incrível (se bem que Rosa é muito incrível!), por outro está longe de ser uma temporada meia boca ou ruim (como a primeira do Capaldi). Esse lado bom se deve pontualmente à construção da personalidade da Doutora e de seus companions - um ponto forte do Chibnall sempre foi a construção de personagens; a parte ruim é que não teve nenhum roteiro incrível ou que tenha se destacado com relação aos outros episódios.
Algo que vale destacar é que a série está com um tom bem mais adulto.
Não só o grande vilão da temporada pareça ser o ser humano, no geral, ou a nossa cultura e criação violenta, como em todo episódio alguém morre. Praticamente todo episódio tem alguma morte, o que me surpreendeu pq é uma série família na Inglaterra e agora está passando essa ideia de os riscos serem mais altos, com discussões sobre religião, racismo, machismo, ganância etc.
Parece que finalmente criaram coragem de explorar certos temas que antes eram tabus (talvez pq já chutaram o balde com a escolha de uma Doutora, então o que é mais um ou duas polêmicas né?)
E é legal destacar o aumento exponencial da representatividade. Cara, FINALMENTE! Acho que os produtores da BBC descobriram que a Terra não é só Londres e definitivamente não tem só gente hétero, branca e cristã.
Vale falar também que quase não usaram o extenso lore da série. Tem tanto vilão/personagem bom no universo e praticamente nada foi utilizado. Senti um pouco de falta do tom de ação megalomaníaca que o Moffat colocava na série. Senti que essa temporada for mais centrada na humanidade (o que não é necessariamente ruim), mas com tantas raças/robôs e tals, talvez valha trazer de volta alguma das antigas conexões do universo.
Enfim, no geral, gostei bastante da temporada, mas tem potencial para melhorar. Torcendo pro Chibnall encontrar logo o tom certo.
Não sou particularmente fã do Steve Carell, mas nesse filme ele está quase aceitável. O elenco todo está muito bem, em especial Ryan Gosling no começo com suas expressões faciais impagáveis. A trama se amarrando no final é a cereja no bolo. Bem divertido.
Devs
4.0 59 Assista AgoraInicialmente vinha achando a série lenta, mas com um roteiro bom. Uma série como essa, que se apóia fortemente em ficção científica e teorias de física quântica simplesmente não pode ser dar ao luxo de ter furos de roteiro, e aí eles começaram a aparecer.
Lily, personagem que era tão inteligente a princípio, começa a cometer erros que uma pessoa de inteligência mediana não cometeria. Aí você junta isso com o ritmo (lento) da história e foi me incomodando. Demorei mais de duas semanas para acabar. Parecia que a história não engrenava na segunda marcha nunca, embora eu estivesse curioso e interessado.
A resolução da história em si não me foi satisfatória e me deixou com um amargor na boca.
Principalmente pq todos na Devs insistem na teoria de tudo ser predeterminado, inclusive a Lily cai nessa e aí quando ela mostra que tudo isso é baboseira jogando a arma fora, não há consequência real. Essas pessoas sabiam do futuro e fizeram o possível para tudo aquilo acontecer e quando são refutadas nada acontece. Forest definitivamente não merecia viver no paraíso. E o Stewart derrubou o elevador pq? Zero explicações.
No geral achei as atuações boas, a fotografia é muito bonita com luz e enquadramentos bem diferentes, e uma trilha sonora que passa uma sensação pra lá de estranha. Mas terminei a série com a sensação que me prometeram algo e que embora meio que tenham entregado, não entregaram. Foi bom, mas não foi exatamente o que me foi prometido.
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322Temporada fraquíssima por problemas de roteiro. Conflitos que poderiam facilmente ser resolvidos com uma conversa. Se por um lado a premissa da temporada não era ruim, a sua execução foi apressada e mediana, nada do que Westworld costumava fazer. Resolveram simplificar tanto para agradar a um público mais amplo que perderam aquilo que fazia de Westworld a série foda da HBO pós-GoT. Um movimento que vemos muito em séries relativamente longas, mas que surpreende por ser um movimento meio a la Netflix (para um público grande e que não gosta muito de pensar) e nada a ver com a HBO (que tem séries mais complexas, pra se prestar atenção).
Essa temporada teve pontos positivos como trilha sonora, fotografia, elenco afiado, mas foi marcada por clichês, fanservice e por narrativas desnecessárias e superficiais.
O que fizeram com a minha Maeve, cara?
Pra que trouxeram Stubbs de volta? O que Bernard fez de útil essa temporada? Trouxeram Hector para morrer? Clementine, Sato, Lawrence e Hanaryo apareceram só pra fazer uma graça para os fãs pq tiveram zero utilidade e poderiam ter sido figurantes sem nome.
Enfim, uma pena. Parece que Lisa Joy e Jonathan Nolan aprenderam demais com os showrunners de Game of Thrones: simplificaram pra agradar a um grande público que tinha dificuldade de entender a história, resolveram enfiar um monte de luta e tiroteio para tapar o buraco de um bom roteiro e tiveram pressa de terminar a temporada, deixando-a sem o brilho que tinha as anteriores. Pena. Não sei se volto pra próxima.
Carta ao Rei (1ª Temporada)
2.7 26 Assista AgoraNão achei tão ruim quanto estão dizendo aqui nos comentários. Os atores nem sempre são ótimos e a trama tem alguns clichês, mas os cenários são espetaculares e o roteiro me surpreendeu umas duas ou três vezes, sim.
Como quando a Lavinia é quem mostra ter os poderes e não o Tiuri, filho do xamã, ou quando a Iona é quem trai o grupo e não o Arman, ou quando o príncipe Viridian na verdade diz que ele é o herói que vai parar a escuridão.
A série tem algumas cenas lamentáveis como
um membro do único outro casal que não é protagonista, e coincidentemente é LGBT, morre (nossa que surpresa). Triste que ainda perpetuem o clichê de que o LGBT tem q ser o (aliás único) personagem a morrer. Outra cena que achei meio nada a ver foi aquela da neve: sério mesmo que esses aprendizes de cavaleiro, em uma situação de grande perigo e sendo ameaçados por vilões perigosos resolvem esfregar neve na cara um do outro e ficar ali brincando na neve? E sério mesmo que eles são todos soterrados após uma fucking avalanche e ninguém se machuca? Avalanches são extremamente mortais!
A cena final da luta da luz com as trevas poderia ser menos apressada. Faltou dar um passo a mais para entregar algo mais recompensador.
Na prática, a série está longe de ser muito boa, ela nunca passa o limiar de mediana. Geralmente fica ali na média entregando um entretenimento leve e legalzinho e até com algumas surpresas. Considerando os roteiros meia boca que tenho visto por aí, até que essa se destaca por não ter nenhum grande furo. Dá pra ver pra se distrair na quarentena!
Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba (1ª Temporada)
4.4 252 Assista AgoraA animação em si funciona muito bem, é bem trabalhada e bonita, o roteiro por outro lado, nem tanto. É um roteiro simplão, com uma história linear que não surpreende muito quem gosta de shounen, e também não sai do senso comum.
Inclusive, parabéns pro Zenitsu: personagem mais insuportável que vi em um anime desde que conheci o Mineta - só grita, só chora, só não faz nada. Affe.
October Faction (1ª Temporada)
2.8 36 Assista AgoraComeçou bem e tinha potencial, mas foi se perdendo de um jeito que não achei possível, forçando narrativas e histórias chatas e fracas, deixando coisas sem final, e com umas atuações lamentáveis - em especial da Aurora Burghar, que faz a Viv (como ela conseguiu um papel de destaque com a atuação sem expressão e sem sentimentos?).
Terminou me deixando insatisfeito e irritado. Não desejo a ninguém.
Locke & Key (1ª Temporada)
3.6 187 Assista AgoraA série começou tão bem, pena que se perdeu do meio pro fim entregando personagens que cometem erros grotescos e burradas indesculpáveis. Sério mesmo. Até as grandes reviravoltas do último episódio já haviam sido previstas por mim e pela minha irmã que tava assistindo comigo.
Queria poder dizer que me agradou super, mas no fim conseguiu me irritar por entregar umas reviravoltas meio burras no roteiro só pra chegar onde eles precisavam. Pena.
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 3)
3.4 277 Assista AgoraQue que foram esses números musicais do nada? Todo episódio tinha que ter uma musiquinha, não importa o quanto isso quebrava o clima. Péssimo.
E as citações a Riverdale que foram colocadas e levaram a absolutamente lugar nenhum? Pra quê sabe?
E a solução de tudo com
viagem no tempo. Sério mesmo? O que impede agora que fiquem trazendo esse deus ex machina sempre que precisarem?
Temporada bem inferior às anteriores. Espero que melhore.
Titãs (2ª Temporada)
3.3 214 Assista AgoraNão sei o que houve com os roteiristas entre a primeira e a segunda temporada, mas acho que eles precisam ir se tratar, fazer uma terapia, algo assim...
Temporada fraquíssima por motivos de roteiro capenga. Não sei se volto pra uma terceira se houver.
The I-Land (1ª Temporada)
2.6 111 Assista AgoraAté seria uma série razoável, desde que trocassem todo o roteiro, mais da metade do elenco e definisse um premissa decente. Essas questões são bem meia boca, mas se mudasse tudo isso podia ser assistível.
O Silêncio
2.5 612 Assista AgoraParece Um Lugar Silencioso, mas com roteiro mais fraquinho.
You Are Wanted (2ª Temporada)
3.4 1 Assista AgoraNo geral a série melhorou muito em comparação com a primeira temporada, com episódios muito mais consistentes e se perdendo bem menos ao longo dos episódios.
Na primeira temporada reclamei muito do roteiro meia boca e preguiçoso e aqui isso ainda se repete, mas em menor frequência (ainda bem). Mas é irritante, principalmente quando vemos que eles sabem fazer uma história bem feita, cativante e bem escrita - podemos ver isso com uma única cena bem feita
(da moça da máfia vietnamita contando sua motivação)
As atuações, no geral, continuam boas. Uma pena que não tivemos o Louis Hofmann, que provavelmente está com a agenda corrida gravando Dark, mas Matthias Schweighöfer segura bem a temporada, em especial
no episódio final quando para de gritar que é inocente e encorpora o papel de terrorista
No geral, a temporada diverte, mas de novo não é nada excepcional.
You Are Wanted (1ª Temporada)
3.7 5 Assista AgoraTava indo até que bem, mas do meio pro final se perde de uma forma tão espetacular, mas tão espetacular que quando termina é só uma sériezinha meio "meh".
O grande problema, como costuma ser, foi roteiro meia boca. Quando finalmente temos a revelação que o vilão é o SloMo, a história passa a ter uns desvios nada característicos pros personagens, forçando algumas coisas só ora acontecerem do jeito que o roteiro precisa que aconteça.
- O fato de Wessling matar o cara da BND faz zero sentido
- Deixar o corpo com uma bomba na própria casa menos ainda: ele tava esperando que a polícia aparecesse e arrombasse a porta e xeretasse o corpo?
- Se SloMo, o vilão-mor era um hacker tão bom assim, a ponto de trabalhar pra BND, pra que ele preciava daquele hacker amigo dele afinal? Se era um bode expiatório, pq usar um que obviamente era um amigo super próximo? Se era um desconhecido, pq tinha uma foto deles juntos num porta retrato?
- Pelo lado do hacker, as pessoas pra quem ele trabalhava na empresa de segurança não só sabiam que SloMo era um nome online como sabiam como contatá-lo? Como isso faz sentido?
- A Hanna do nada vira uma péssima esposa e mãe: se seu marido estivesse sendo acusado de terrorismo e caçado pela justiça, você sairia em dates com seu chefe ou tomaria longos banhos enquanto seu filho fica abandonado?
- A porra do Leon (criança super fofa aliás) não obedece ordens nem do pai e nem da mãe, mas obedece de um estranho que ele viu uma vez na vida (e que por acaso é o vilão)
As atuações, no geral, são bem boas. Louis Hofmann está muito bem, assim como Matthias Schweighöfer.
No geral a série poderia ser muito boa no gênero, mas termina sendo apenas mediana devido aos problemas de conclusão e roteiro.
Barry (2ª Temporada)
4.3 122Ouvi muito elogios sobre Barry, e estava mesmo querendo gostar, mas para ser sincero, tô suspreso com o número de elogios: eu não consegui achar tudo isso. E, na minha opinião, esse é um problema de roteiro, em que algo acontece no episódio 1 e algo mais no 8 e absolutamente uma imensidão de nada entre os dois.
O elenco continua afiadíssimo, Bill Hader é ótimo (quando é necessário aquele olhar de maluco ou demonstrar emoção - o que infelizmente acontece muito de vez em nunca), assim como o restante do elenco que entrega atuações bastante divertidas (Anthony Carrigan como Noho Hank está impagável!). Entretanto, sinto que a história chega em lugar nenhum.
São muito episódios sem nada de relevante acontecer e quando acontece, parece que é só porque o roteiro necessitava para que a consequência surgisse. Acaba sendo uma série em que a jornada não agrega e se destaca por um ou outro momento marcante (muito parecido com o roteiro capenga da última temporada de Game of Thrones).
No geral, achei a temporada mediana e, sinceramente, nesse ritmo não sei se volto pra assistir a próxima.
Designated Survivor (3ª Temporada)
3.7 34Temporada excelente, que conseguiu renovar uma série que vinha enfraquecendo ao fazer o óbvio, aprofundando seus personagens e fugindo dos clichês de dramas políticos com conspirações.
Aqui finalmente tivemos um aprofundamento real do Tom Kirkman, que foi colocado em situações com escolhas bem dúbias e difíceis para seus interesses e para o que acredita ser melhor para o povo americano.
Também foi uma temporada que abordou temas extremamente relevantes e atuais como:
- Leis anti-imigração
- Pessoas trans
- Estigma e HIV
- Covergência entre a comunidade negra e LGBT
- Bioterrorismo
- Suicídio assistido para pacientes terminais
- Fake news
Considerando que essa é uma série que geralmente assistia meio que a contragosto pq achava apenas uma série de ação e política mediana, essa temporada surpreendeu com um roteiro forte, envolvente e com atuações densas e acima da média.
Cheguei a ficar emocionado de verdade com a atuação da Italia Ricci na cena do hospital!
E ver a partida da Hannah Wells nas mãos de um fdp desses, após tudo pelo que ela passou é super triste, mas ainda assim, ela partiu como heroína.
Parabéns pela temporada fora da curva. Recomendo!
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraFinal lamentável. Jogaram a construção inteira da maioria dos personagens na lata do lixo. Personagens que apareceram só porque sim, sem motivação nenhuma, sem razão pra estarem para ali. Linhas narrativas que começavam ninguém sabe onde ou porque e terminavam em lugar nenhum.
Basicamente pareceu um checklist preguiçoso pra acabar logo. Tivemos a resolução de 3 grande vilões nessa temporada (inclusive o surgimento de uma). Em uma temporada de seis episódios.
Que D&D só queriam acabar a série pra poderem ir pra Star Wars, não era segredo, mas pqp viu. Seria melhor ter gastado menos com o CGI dos dragões e gastado uma graninha pagando alguém que soubesse fazer roteiros.
Na minha opinião, poucas coisas se salvaram nessa temporada: elenco continua afiado (embora quase sempre mal aproveitado), fotografia e direção continuam muito bonitos e bem feitos, CGI quase sempre impecável.
Por outro lado, narrativas e pontos que entraram na série ninguém sabe porque (principalmente nessa temporada):
- Jon ser Targaryen
- Bran wargando nos corvos
- Bran no geral nessa temporada
- Rei da Noite
- Arco de redenção do Jaime
- Arco do Bronn sendo contratado pra matar Jaime e Tyrion
- Arco da Cersei estar ou não grávida
- Aquelas porras daqueles Scorpions que num dia acertam 3 tiros num bicho voando no céu e no dia seguinte não acertam nem de raspão
- Varys mandando cartas
- Varys no geral (coitado)
- Yara Greyjoy
- Companhia dourada
- Jon dizendo que não ia justificar Dany destruindo a cidade logo antes de começar a justificar Dany ter destruído a cidade
- A inteligência do Tyrion (cadê?)
- O tal do "quebrar a roda"
- Os dothrakis que morreram tudo contra o Rei da Noite e depois voltaram aos bandos
- Mesma coisa pros imaculados
- As armas feitas de vidro de dragão que serviram para absolutamente nada
- Rhaegal
- Melisandre e suas profecias
- Sam virar Grande Meistre tendo apenas aprendido a limpar penico e servir sopa
- Bronn virar Mestre da Moeda (???) só pq era mercenário e sabia contar
- Briennão ter abandonado a Sansa agora que ela é rainha e vai ter mais desafios para servir o Bran em Porto Real (?)
Ai ai viu, pelo menos acabou. RIP.
Valar Morghulis.
Amor, Morte e Robôs (Volume 1)
4.3 673 Assista AgoraTem episódios muito interesssantes e uns muito chatinhos e problemáticos. Mas o traço costuma ser muito bom na grande maioria dos episódios, apesar dos roteiros variarem em qualidade.
Vale assistir.
Special (1ª Temporada)
4.1 207Kim, eu te amo para todo o sempre!! <3
Jack Ryan (1ª Temporada)
4.1 153 Assista AgoraÉ uma baita série de ação e espionagem. Parabéns à Amazon Prime pela produção de algo dessa qualidade.
Entrando em detalhes: as atuações são ótimas. John Krasinski dá um bom espião com sua cara de bobo. Realmente surpreende que ele seja tão bom no trabalho. A atuação dele é bastante satisfatória, se aprofundando a cada episódio, assim como os papéis de Suleiman (Ali Suliman) e de Greer (Wendell Pierce). Cada um dos personagens vai ganhando camadas e profundidade de uma forma supreendente.
Ou atraiz que merece destaque é Dina Shihabi, que faz Hanin, a esposa de Suleiman. A atriz é ótima e entrega uma personagens cheia de nuances e sutilezas desde o primeiro episódio.
Elogios feitos, é hora de apontar defeitos:
Para mim o roteiro força a amizade às vezes pelo bem da história - e nem sempre dá explicações ou convence quando arranja algumas.
Exemplo: por que diabos um analista financeiro da CIA é arrastado de um lado para o outro em missões de campo? Na primeira isso faz sentido, afinal é a pessoa que melhor conhece Suleiman e pode ajudar no interrogatório, mas depois disso não faz o menor sentido e ele poderia facilmente ser substituído por alguém com treinamento real.
Fora que Jack Ryan é especialista em tudo né? É tem doutorado em finanças, "analista" financeiro de terroristas e ex-soldado. Após seu passado nos fuzileiros, nada aponta para o fato de ele ter continuado treinando (afinal é um burocrata), mas quando o roteiro exige ele tem a melhor mira do país pra atirar em bandido - e outras vezes, a pior. Além disso, mesmo em uma sala cheia de oficiais da CIA, falando sobre o césio roubado, ninguém sabe nada sobre o assunto exceto Jack Ryan, que misteriosamente também domina ese assunto.
Apesar de gostar muito do Suleiman, achei o plano dele um pouco mirabolante demais. Analisem comigo: ele suborna um guarda de um cemitério na África para roubar um corpo com ebola, transforma o ebola em arma ao infectar um grupo de reféns que comprou de um extremista, um dos reféns por coincidência é grande amigo do presidente americano, o presidente recebe o amigo com ebola e talvez tenha sido infectado, com a suspeita de infecção da variante do ebola o presidente e todo seu gabinete são levados a um dos maiores hospitais do país para análise, ao mesmo tempo, Suleiman causa um atentado numa pizzaria próxima ao hospital para criar caos com o número de feridos, se infiltra no hospital com o caos e tenta envenenar a cúpula inteira do governo com uma substância radiotiva. É um pouco mirabolante demais esse plano (mas ainda assim bem divertido de acompanhar),
No geral, achei a série convincente e bastante boa pra um thriller de espionagem, mas o roteiro poderia ser menos conveniente. Divertida de assistir!!
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraAlguém avisa a galera da Academia que a discografia inteira do Queen está no Spotify, não tem necessidade de dar Oscar pra esse filme só porque as músicas são boas.
E sim, algumas atuações com a do Rami Malek e do Gwilyn Lee se destacam. Mas o roteiro em si é bem mais ou menos e vencer por Melhor Edição é risível. Vencer por Melhor Mixagem e Edição de Som pelo que? A trilha sonora é espetacular, mas porque são músicas do Queen - o pessoal que fez o filme tem zero crédito nisso.
Enfim, achei o filme razoável, mas de nem de longe merece todos esses elogios, além disso esse número de nomeações e vitórias em prêmios é totalmente descabido.
Orgulho e Preconceito e Zumbis
2.7 684 Assista AgoraSabe aqueles filmes tão ruins, mas tão ruins que dão a volta e começam a ficar bons? Então.
Ele não chega a ficar realmente bom, mas é bem menos ruim do que achei que seria e bem menos pior do que parece à primeira vista, além disso tem um elenco bem razoável com Lena Headey, Charles Dance, Matt Smith, entre outros. As atuações não chegam a ser ótimas e o roteiro chega quase a cair na mesmice de qualquer que fosse o século representado, mas os zumbis estão bem feitinhos.
Resultado: não é um puta de um filme, nem mesmo um bom filme, mas é divertidinho de assistir a histórinha clichê de época com uma camada de zumbis por cima. Para uma tarde tediosa no final de semana em que não se está querendo pensar muito, serve para distrair.
Doctor Who: Resolution
3.9 11Bem que estava estranhando que esse ano não teve pelo menos um episódio com os Daleks (o que se não me engano, eles são obrigados a fazer) - e era algo que estava fazendo falta, uma relação mais profunda com a história de DW, mesmo que por meio de um de seus vilões clássicos.
Esse episódio me lembrou o "Dalek", primeiro episódio que essas criaturas aparecem em New Who, lá na época do Eccleston. E acho que funciona como uma boa introdução desses vilões para um público que não os conhece.
No geral achei um episódio acima da média (assim como têm sido a maioria dos eps da nova temporada), com personagens secundários bem interessantes. E os companions continuam se destacando
(embora essa storyline com o pai do Ryan tenha sido muito sem gracinha)
Com a conclusão dessa temporada, acho válido dizer que senti falta daqueles episódios duplos, com história mais desenvolvida e complexa, tais como a última temporada do Capaldi. Aquele formato funcionava super bem, na minha opinião, e deveria voltar.
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraSe você é do tipo que precisa de explicação pra tudo em um filme, nem embarque nesse. Eu sou da filosofia de que na vida nem tudo tem resposta, e que a ficção às vezes pode seguir nessa linha se tiver algo a mais. Na minha opinião, aqui tem esse algo a mais então as explicações não são essenciais.
Uma construção que dá aflição, dá uma tensão desgraçada, e com atuações muito boas, em especial da Sandra Bullock.
Recomendadíssimo.
Doctor Who (11ª Temporada)
3.8 71Se tem uma palavra que define bem essa temporada é consistente. Ela se manteve em uma patamar bem acima da média por todos os episódios. Se por um lado não teve nenhum episódio incrível (se bem que Rosa é muito incrível!), por outro está longe de ser uma temporada meia boca ou ruim (como a primeira do Capaldi). Esse lado bom se deve pontualmente à construção da personalidade da Doutora e de seus companions - um ponto forte do Chibnall sempre foi a construção de personagens; a parte ruim é que não teve nenhum roteiro incrível ou que tenha se destacado com relação aos outros episódios.
Algo que vale destacar é que a série está com um tom bem mais adulto.
Não só o grande vilão da temporada pareça ser o ser humano, no geral, ou a nossa cultura e criação violenta, como em todo episódio alguém morre. Praticamente todo episódio tem alguma morte, o que me surpreendeu pq é uma série família na Inglaterra e agora está passando essa ideia de os riscos serem mais altos, com discussões sobre religião, racismo, machismo, ganância etc.
E é legal destacar o aumento exponencial da representatividade. Cara, FINALMENTE! Acho que os produtores da BBC descobriram que a Terra não é só Londres e definitivamente não tem só gente hétero, branca e cristã.
Vale falar também que quase não usaram o extenso lore da série. Tem tanto vilão/personagem bom no universo e praticamente nada foi utilizado. Senti um pouco de falta do tom de ação megalomaníaca que o Moffat colocava na série. Senti que essa temporada for mais centrada na humanidade (o que não é necessariamente ruim), mas com tantas raças/robôs e tals, talvez valha trazer de volta alguma das antigas conexões do universo.
Enfim, no geral, gostei bastante da temporada, mas tem potencial para melhorar. Torcendo pro Chibnall encontrar logo o tom certo.
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraNão sou particularmente fã do Steve Carell, mas nesse filme ele está quase aceitável. O elenco todo está muito bem, em especial Ryan Gosling no começo com suas expressões faciais impagáveis. A trama se amarrando no final é a cereja no bolo. Bem divertido.
Recomendo.