Cassavetes é desafiador ao nos mostrar um cinema de primeira grandeza com recursos mínimos, homens e mulheres que nem se sabiam artistas (até serem orientados pelo diretor) e ótimos atrizes e atores (no caso Gena Rowlands e Peter Falk) que alcançam a sublimidade de seu estilo baixo a regência do mestre. Cassavetes é o cineasta do íntimo e nos faz testemunhas de situações que não deveriam ser vistas. E por nossa ousadia o mestre faz questão de nos constranger, de nos deixar incômodos (como na estupenda cena da macarronada), de nos fazer pensar duas vezes antes de ver um filme dele novamente . Mas quem consegue resistir a espiar pelo buraco da fechadura na companhia de John Cassavetes?
Que pujança dos roteiristas em aconselhar a vida do espectador e apontar a estrada de tijolos amarelos. Tal como em "Sucker Punch", Paulo Coelho aparece nos últimos minutos do filme para nos ensinar um melhor rumo para nossas vidas, e decepa o que não vinha tão mal.
Um filme acima da média dos filmes de terror que ultimamente foram lançados. É o clássico “casa mal assombrada” com uma variável (a ser conferida pelo espectador). Gostei dos ângulos e das movimentações da câmera ; os “sustos” aparecem com acerto e, por vezes, surpreendem. O diretor escolheu, num primeiro momento, mostrar o sobrenatural com o óbvio (a conferir), e com a evolução dos acontecimentos ele mostra, por inteiro, a causa dos fenômenos, o que talvez , pela artificialidade com que foi feito, tenha quebrado um pouco o ritmo do filme. Mas, enfim, um bom filme de terror que entretem; para se aproveitar com pipoca, à noite e o som da TV bem alto.
Gostei do roteiro e da alternância de "realidades", da trilha sonora (quase que unanimidade), figurino e dos efeitos visuais. Achei exagerado o uso do "slow motion", a atuação das atrizes é bem limitada e o final com mensagem do Paulo Coelho foi a pá de cal. Uma pena.
Prêmio para Malick foi quase unanimidade entre o júri de Cannes
Quinze minutos depois do encerramento da cerimônia de entrega dos prêmios, no Grand Theatre Lumière, o júri presidido pelo ator norte-americano Robert de Niro recebeu os jornalistas para uma conferência de imprensa.
De bom humor, mas absolutamente direto nas respostas --para o desapontamento de alguns--, de Niro disse, primeiro, que ganhou alguns novos amigos e que os oito integrantes do júri se entenderam muito bem.
O presidente do júri afirmou, também, que o ganhador da Palma de Ouro, "A Árvore da Vida", de Terrence Malick, foi, praticamente, uma unanimidade.
"Quase todos nós achamos que esse era o grande filme. É uma decisão difícil, porque há outros filmes que são bons, que têm qualidades, então é impossível chegar a uma resultado perfeito", ponderou. "Mas nós achamados que o filme de Malick era incrível."
A trajetória de Nawal Marwan poderia servir de sinônimo para dor e sofrimento, não há nada de belo neste filme (numa abordagem humanística), nada para se aprender, o horror é cru e não depende de entendimentos ou análises, ele existe e se mostra, aos poucos, na busca dos gêmeos pelo seu pai e seu irmão. Busca que Simon, premonitório, não queria fazer.
“Incendies”, paradoxalmente, nasce da monstruosidade para nos ofertar imagens fortes e tocantes, extremamente belas em dados momentos, pontuadas por um roteiro primoroso que envolve o espectador inocente e o arrasta para a beira de um precipício.
“Incendies” é um road movie para o inferno com Radiohead tocando ao fundo.
A Pixar conseguiu de novo: fez, de um filme que já parecia ter mostrado tudo, uma pequena obra-prima da animação. A saga da Pixar começa, levando em conta os longas-metragens, em 1995, com o primeiro filme da trilogia “Toy Story”. E, falando em trilogia, nos três últimos anos, 2008, 2009 e 2010 a Pixar nos trouxe três magníficas animações com “Wall-E”, “Up” e “Toy Story 3”, respectivamente.
Em “Toy Story 3” a qualidade técnica da Pixar está ali. Não nos surpreende em nada, tendo em vista o quão acostumado já estamos a ela. Mas algo a mais nos rende, algo a mais nos faz amar os personagens e nos emocionar com sua história, talvez sejam os 15 anos que se passaram entre o primeiro e o terceiro filme (muitos cresceram vendo Woody e sua turma), talvez seja a imensa lealdade com que o filme nos presenteia, talvez os momentos hilários ou o final primoroso que comove e nos faz olhar de outra maneira os brinquedos pela casa (ao menos comigo foi assim). Talvez sejam todas essas razões juntas, ou nenhuma delas, o certo é que “Toy Story 3” deixa sua marca em quem o vê e, por um breve momento, faz do mundo um lugar melhor para se viver, e, por que não, para se brincar.
Já nos primeiros minutos do filme, Boyle nos pega pela mão e convida para dançar; ao som de Fresh Blood's "Never Hear Surf Music Again", a tela se divide, as cores se mostram, os movimentos se multiplicam e percebe-se o porquê deste filme ter sido indicado ao oscar de melhor edição. Parte do time vencedor de "Quem Quer Ser um Milionário" está com Boyle novamente, o roteirista Simon Beaufoy, o compositor A.R.Rahman e o cinematógrafo Anthony Dod Mantle, colocam o filme nos trilhos, ou melhor dizendo, fora deles, numa minuciosa profusão de sons e imagens. Filme de um só ator, James Franco como Aron Ralston nos brinda com uma brilhante atuação. Todo o desespero de sua situação é transportada por Franco aos espectadores (ousando até mesmo ser engraçado em certos momentos), e Boyle, alternando as experiências entre realidade e alucinação, coloca Franco à vontade para nos mostrar seu talento. Enfim, um filme que deve ser visto, pois tanto atrás como diante das câmeras há pessoas que souberam, com maestria, nos mostrar a angústia de um evento real, que de tão extraordinário, precisou mais do que um livro para ser contado.
Um Ator, Um Único Local e Vários Ângulos de um Pesadelo
O roteirista Chris Sparling declarou que, cansado de ver seus "scripts" rejeitados em razão do custo com locações, decidiu escrever um "filme barato" com apenas um ator, uma só locação e muitas boas idéias. O resultado, em boa parte graças ao bom trabalho do diretor Rodrigo Cortés, é surpreendente. Cortés vasculha com sua câmera cada fresta da caixa onde Reynolds foi deixado e maximiza a boa atuação do ator com ângulos e closes determinantes para o bom andamento da trama. Não há como negar elogios a um filme que, com características tão minimalistas, deixa o espectador aprisionado e se perguntando sempre qual será a saída, mesmo que não se vislumbre nenhuma.
Sem dúvida um ótimo filme de Mel Brooks, em minha opinião. Dom DeLuise está impagável como o Padre Fyodor, um padre russo que praticamente dá as costas para a igreja para correr atrás das jóias e soube, como poucos, nos fazer sorrir com os perigos que um homem solitário pode enfrentar. Ron Moody e Frank Langella completam este equilibradíssimo time de atores que nos brindam com uma insana perseguição atrás das cadeiras que escondem o tesouro. Note-se que Brooks, neste filme, talvez pela primeira vez, nos apresenta um trabalho mais realista, mais humano, e, de certo modo, melancólico; especialmente na estrutura do personagem de Moody que nos brinda com um final comovente e incomum para um filme cômico.
Um filme meticuloso: o roteiro flui com tranquilidade, a fotografia tem momentos sublimes e a trilha sonora abraça fraternalmente o filme. Mas o maior destaque, como não poderia deixar de ser, é a dupla Colin e Geoffrey: a agonia da limitação verbal é visível no rosto de "Bertie", mas este encontra em "Lionel" sua esperança de cura, como também uma amizade inesperada. Ver esses dois atores interpretando seus personagens no consultório de "Lionel" foi um dos momentos cinematográficos mais puros que tive o prazer de ver ultimamente.
Um ótimo filme, trilha sonoroa arrebatadora, efeitos de primeira qualidade e atuações em seus lugares. Mas nada me tira da cabeça que o Nolan bebeu da água de "Paprika" para fazer o roteiro de "Inception". Está tudo lá.
Um Lobisomem Americano em Londres
3.7 612A melhor transformação do cinema.
Um Método Perigoso
3.5 1,1KCronenberg, o inimigo juramentado das covenções.
Uma Mulher Sob Influência
4.3 159 Assista AgoraO BURACO DA FECHADURA
Cassavetes é desafiador ao nos mostrar um cinema de primeira grandeza com recursos mínimos, homens e mulheres que nem se sabiam artistas (até serem orientados pelo diretor) e ótimos atrizes e atores (no caso Gena Rowlands e Peter Falk) que alcançam a sublimidade de seu estilo baixo a regência do mestre.
Cassavetes é o cineasta do íntimo e nos faz testemunhas de situações que não deveriam ser vistas. E por nossa ousadia o mestre faz questão de nos constranger, de nos deixar incômodos (como na estupenda cena da macarronada), de nos fazer pensar duas vezes antes de ver um filme dele novamente .
Mas quem consegue resistir a espiar pelo buraco da fechadura na companhia de John Cassavetes?
Os Agentes do Destino
3.5 1,1K Assista AgoraQue pujança dos roteiristas em aconselhar a vida do espectador e apontar a estrada de tijolos amarelos. Tal como em "Sucker Punch", Paulo Coelho aparece nos últimos minutos do filme para nos ensinar um melhor rumo para nossas vidas, e decepa o que não vinha tão mal.
Perfect Blue
4.3 815Um redemoinho de realidade e sonhos. A cor da loucura é Perfect Blue.
Casa dos Sonhos
3.6 63"Dream Home" é a ausência de qualquer sentimento, o que temos é uma profusão de intrumentos de morte, dor, angústia e sangue. Terrível!
Sobrenatural
3.4 2,4K Assista AgoraTerror Acima da Média
Um filme acima da média dos filmes de terror que ultimamente foram lançados. É o clássico “casa mal assombrada” com uma variável (a ser conferida pelo espectador).
Gostei dos ângulos e das movimentações da câmera ; os “sustos” aparecem com acerto e, por vezes, surpreendem. O diretor escolheu, num primeiro momento, mostrar o sobrenatural com o óbvio (a conferir), e com a evolução dos acontecimentos ele mostra, por inteiro, a causa dos fenômenos, o que talvez , pela artificialidade com que foi feito, tenha quebrado um pouco o ritmo do filme. Mas, enfim, um bom filme de terror que entretem; para se aproveitar com pipoca, à noite e o som da TV bem alto.
Estamos Todos Bem
4.2 54Marcello Mastroianni ocupa cada espaço da tela com uma majestosa interpretação. Eu te saúdo, Mestre!
Sucker Punch: Mundo Surreal
3.4 3,1K Assista AgoraGostei do roteiro e da alternância de "realidades", da trilha sonora (quase que unanimidade), figurino e dos efeitos visuais. Achei exagerado o uso do "slow motion", a atuação das atrizes é bem limitada e o final com mensagem do Paulo Coelho foi a pá de cal. Uma pena.
Pacto de Sangue
4.3 247 Assista Agora"Não imaginava que um assassinato cheirasse a madressilva".
Não Adormeça
3.5 106Jamais dê atenção desigual às crianças, elas não esquecem! E não perdoam...
A Antena
4.1 79 Assista Agora"La imaginación ha salvado a los hombres..."
E o cinema (como toda arte), em sua gênese, não é nada além disso: imaginação.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraPrêmio para Malick foi quase unanimidade entre o júri de Cannes
Quinze minutos depois do encerramento da cerimônia de entrega dos prêmios, no Grand Theatre Lumière, o júri presidido pelo ator norte-americano Robert de Niro recebeu os jornalistas para uma conferência de imprensa.
De bom humor, mas absolutamente direto nas respostas --para o desapontamento de alguns--, de Niro disse, primeiro, que ganhou alguns novos amigos e que os oito integrantes do júri se entenderam muito bem.
O presidente do júri afirmou, também, que o ganhador da Palma de Ouro, "A Árvore da Vida", de Terrence Malick, foi, praticamente, uma unanimidade.
"Quase todos nós achamos que esse era o grande filme. É uma decisão difícil, porque há outros filmes que são bons, que têm qualidades, então é impossível chegar a uma resultado perfeito", ponderou. "Mas nós achamados que o filme de Malick era incrível."
(fonte: Folha de São Paulo)
Senna
4.4 682 Assista Agora34 anos a 300 por hora. Creio que se lhe fosse dada a oportunidade, Senna faria tudo da mesma forma.
obs.: só assim para eu ver formula 1 novamente.
Hanna
3.5 946 Assista AgoraOuvindo a trilha feita pelo Chemical Brothers aqui.
"Escape wavefold" é monstra.
Incêndios
4.5 1,9KO Paradoxo da Arte
A trajetória de Nawal Marwan poderia servir de sinônimo para dor e sofrimento, não há nada de belo neste filme (numa abordagem humanística), nada para se aprender, o horror é cru e não depende de entendimentos ou análises, ele existe e se mostra, aos poucos, na busca dos gêmeos pelo seu pai e seu irmão. Busca que Simon, premonitório, não queria fazer.
“Incendies”, paradoxalmente, nasce da monstruosidade para nos ofertar imagens fortes e tocantes, extremamente belas em dados momentos, pontuadas por um roteiro primoroso que envolve o espectador inocente e o arrasta para a beira de um precipício.
“Incendies” é um road movie para o inferno com Radiohead tocando ao fundo.
Solaris
4.2 369 Assista AgoraA poesia encontra o cinema de ficção: assim nasce "Solaris", e assim, jamais será esquecido.
Stalker
4.3 503 Assista AgoraPause qualquer filme do Tarkovsky em qualquer momento, imprima, emoldure e você terá uma obra de arte na sua sala de estar.
Toy Story 3
4.4 3,6K Assista AgoraUMA HISTÓRIA DE DEVOÇÃO
A Pixar conseguiu de novo: fez, de um filme que já parecia ter mostrado tudo, uma pequena obra-prima da animação. A saga da Pixar começa, levando em conta os longas-metragens, em 1995, com o primeiro filme da trilogia “Toy Story”. E, falando em trilogia, nos três últimos anos, 2008, 2009 e 2010 a Pixar nos trouxe três magníficas animações com “Wall-E”, “Up” e “Toy Story 3”, respectivamente.
Em “Toy Story 3” a qualidade técnica da Pixar está ali. Não nos surpreende em nada, tendo em vista o quão acostumado já estamos a ela. Mas algo a mais nos rende, algo a mais nos faz amar os personagens e nos emocionar com sua história, talvez sejam os 15 anos que se passaram entre o primeiro e o terceiro filme (muitos cresceram vendo Woody e sua turma), talvez seja a imensa lealdade com que o filme nos presenteia, talvez os momentos hilários ou o final primoroso que comove e nos faz olhar de outra maneira os brinquedos pela casa (ao menos comigo foi assim). Talvez sejam todas essas razões juntas, ou nenhuma delas, o certo é que “Toy Story 3” deixa sua marca em quem o vê e, por um breve momento, faz do mundo um lugar melhor para se viver, e, por que não, para se brincar.
127 Horas
3.8 3,1K Assista AgoraExperiência Catártica
Já nos primeiros minutos do filme, Boyle nos pega pela mão e convida para dançar; ao som de Fresh Blood's "Never Hear Surf Music Again", a tela se divide, as cores se mostram, os movimentos se multiplicam e percebe-se o porquê deste filme ter sido indicado ao oscar de melhor edição.
Parte do time vencedor de "Quem Quer Ser um Milionário" está com Boyle novamente, o roteirista Simon Beaufoy, o compositor A.R.Rahman e o cinematógrafo Anthony Dod Mantle, colocam o filme nos trilhos, ou melhor dizendo, fora deles, numa minuciosa profusão de sons e imagens.
Filme de um só ator, James Franco como Aron Ralston nos brinda com uma brilhante atuação. Todo o desespero de sua situação é transportada por Franco aos espectadores (ousando até mesmo ser engraçado em certos momentos), e Boyle, alternando as experiências entre realidade e alucinação, coloca Franco à vontade para nos mostrar seu talento.
Enfim, um filme que deve ser visto, pois tanto atrás como diante das câmeras há pessoas que souberam, com maestria, nos mostrar a angústia de um evento real, que de tão extraordinário, precisou mais do que um livro para ser contado.
Enterrado Vivo
3.1 1,6KUm Ator, Um Único Local e Vários Ângulos de um Pesadelo
O roteirista Chris Sparling declarou que, cansado de ver seus "scripts" rejeitados em razão do custo com locações, decidiu escrever um "filme barato" com apenas um ator, uma só locação e muitas boas idéias. O resultado, em boa parte graças ao bom trabalho do diretor Rodrigo Cortés, é surpreendente. Cortés vasculha com sua câmera cada fresta da caixa onde Reynolds foi deixado e maximiza a boa atuação do ator com ângulos e closes determinantes para o bom andamento da trama. Não há como negar elogios a um filme que, com características tão minimalistas, deixa o espectador aprisionado e se perguntando sempre qual será a saída, mesmo que não se vislumbre nenhuma.
Banzé na Rússia
3.5 19Uma Comédia Humana
Sem dúvida um ótimo filme de Mel Brooks, em minha opinião. Dom DeLuise está impagável como o Padre Fyodor, um padre russo que praticamente dá as costas para a igreja para correr atrás das jóias e soube, como poucos, nos fazer sorrir com os perigos que um homem solitário pode enfrentar. Ron Moody e Frank Langella completam este equilibradíssimo time de atores que nos brindam com uma insana perseguição atrás das cadeiras que escondem o tesouro. Note-se que Brooks, neste filme, talvez pela primeira vez, nos apresenta um trabalho mais realista, mais humano, e, de certo modo, melancólico; especialmente na estrutura do personagem de Moody que nos brinda com um final comovente e incomum para um filme cômico.
O Discurso do Rei
4.0 2,6K Assista AgoraUm filme meticuloso: o roteiro flui com tranquilidade, a fotografia tem momentos sublimes e a trilha sonora abraça fraternalmente o filme. Mas o maior destaque, como não poderia deixar de ser, é a dupla Colin e Geoffrey: a agonia da limitação verbal é visível no rosto de "Bertie", mas este encontra em "Lionel" sua esperança de cura, como também uma amizade inesperada.
Ver esses dois atores interpretando seus personagens no consultório de "Lionel" foi um dos momentos cinematográficos mais puros que tive o prazer de ver ultimamente.
A Origem
4.4 5,9K Assista AgoraUm ótimo filme, trilha sonoroa arrebatadora, efeitos de primeira qualidade e atuações em seus lugares. Mas nada me tira da cabeça que o Nolan bebeu da água de "Paprika" para fazer o roteiro de "Inception". Está tudo lá.