Pra quem gosta do humor britânico, seco, parabéns. Pra mim, não desceu. Foi impossível não comparar com o The Office USA, que achei MUITO mais dinâmico e com personagens bem trabalhados. Não bastasse isso, eu já tinha ressalvas quanto ao Ricky Gervais desde o stand Up "Humanidade". Aqui, então, confirmei que o tipo de humor dele de fato não me desce.
É muito bonito ter a oportunidade de ver a evolução desse casal. Essa segunda temporada foi ainda mais calorosa e relaxante que a primeira ao meu ver. E o final me deixou com um baita sorriso no rosto.
Sejamos sensatos: o formato tá enchendo a paciência. E nessa temporada, parece que até as piadinhas foram "mais do mesmo". Eu achei graça em pouco coisa. É legal ver os bolos bizarros, mas é o quê você espera, né? Tirando isso, ficou igual.
Para mim, ficou certa sensação de decepção. Esperava por algum tipo de renovação. Quando a Nicole apareceu em um episódio fazendo Bonsai, por exemplo, eu até fiquei animado pensando que os participantes fariam Bonsai. Mas não...
Apesar de a partir do 4º ou 5º capítulo eu ter começado a prever o que viria - situação que de certo modo enfraquece a imersão na trama -, eu gostei bastante da série. É impossível não fazer comparações com a pandemia de Covid-19, com pandemias históricas ou mesmo com grupos minoritários perseguidos.
"Sweet Tooth" não me ganhou tanto pela fotografia belíssima ou pelas boas atuações (sem contar o plot que chama a atenção). Fui atraído mesmo por ser um retrato da humanidade e, pior ainda, da animalidade que todos nós temos. O instinto de sobrevivência, a arrogância de nossa espécie, a vontade de dominar, os objetivos idiotas que nos levam a atacar os outros, enfim, a série atua em vários eixos para criar uma espécie de espelho de nosso caos.
Pensei que seria meio "besta", clichê ao extremo, mas não. Claro, há algumas obviedades e a história não traz diferencial no roteiro. Porém, consegue ser agradável e divertido. Gostei. Sem contar que é MUITO rápido de assistir. 😊
Maravilhoso, reconfortante, acolhedor... "Breakers" traz uma visibilidade / representatividade que falta em tudo. E ver isso em um anime é ainda mais agradável, pois sei do alcance que essa mídia tem. Agora. frente às Paralimpíadas (e a potência da equipe paralímpica brasileira), assistir a esse anime foi ainda mais intenso. Eu já era apaixonado por GolBall e agora estou empolgado e sedento, por exemplo. "Breakers" educa sem pender para o drama ou (pior!) para o capacitismo. Pelo contrário, temos uma série que foca em potencialidades e isso é inspirador para todos nós. Quero mais episódios.
É engraçadinho? Sem dúvida. Contudo, a fofura não pode superar a sensatez. Comecei a assistir e já notei certos clichês, mas tudo bem. Clichês existem. Vida que segue, pensei. Contudo, foi impossível ignorar as atitudes machistas do Yano e a submissão da Takahashi. Há um abismo de diferença entre amor e submissão e "Bokura Ga Ita" evoca submissão. Ainda prossegui por mais alguns episódios até chegar ao capítulo 11. E aqui foi o auge.
No momento em que Yano empurra Takahashi e, na cena seguinte, aperta a mão dela ao ponto de machucar, eu confirmei a misoginia até então implícita. Pior: o empurrão ficou por isso mesmo, foi ignorado, não houve nem uma reflexão sobre essa atitude.
Isso é amor ou submissão?
Histórias que trazem protagonistas considerados "lindos e perfeitos" podem ser perigosas. O motivo? Há uma tendência de que essa "qualidade de beleza" seja usada para mascarar misoginia, opressão, erros. É preciso ter cuidado. Não se pode ignorar o erro só porque o personagem é tido como "bonitinho".
"Ah, mas são só adolescentes e em um anime...", argumentam. PIOR AINDA! No momento em que uma série young adult é incapaz de trazer a reflexão sobre esse tema, ela contribui para a continuidade do erro. Argumentos como esse deixam subentendido que "ah, tudo bem ser machista na adolescência, são 'bebês".
Só não esqueça que o machista agressivo de hoje começou a demonstrar agressividade na adolescência e ninguém fez nada, né?
Ao meu ver, o maior problema de Boku no Pico é que os criadores fizeram QUESTÃO de mostrar os personagens com aparência e jeito infantil AO EXTREMO, como se fossem realmente crianças... Aí ferra tudo. Foi uma fetichização que passou do limite. Se trouxessem como adolescentes na segunda fase da adolescência (16-17 anos), não teria essa exposição toda. Enfim, assista por sua conta e risco... eu só vi o primeiro OVA e foi o suficiente.
Tramas que envolvem viagem no tempo são muito delicadas. Um errinho, qualquer coisa a mais, qualquer exagero, põe tudo a perder. Ainda bem que "A Cidade Onde Apenas Eu Não Existo" não erra nesse sentido. Satoru é tão bem construído que é IMPOSSÍVEL não se apegar a ele - e se emocionar. Este é um daqueles animes especiais que ficam guardados no peito. Apesar de um trama complexa, tensa, melancólica e forte, é muito bonito como os criadores conseguiram bater e afagar ao mesmo tempo.
É lúdico e é terrível. É lindo e é assustador. É fantasioso e é real.
"A Cidade Onde Apenas Eu Não Existo" é um tratado, quase, sobre a solidão, a solitude; sobre amizades e sobre a vontade que muitos de nós já tivemos de fazer diferente. É um anime sobre buscar. E veja: não necessariamente buscar a alguém, mas sim nos desafiarmos a empreender uma busca por nós mesmos.
Ter a oportunidade de ver um artista falar sobre inspirações, vida, sonhos, anseios e como tudo isso se converteu em melodia e letra é algo tão, mas tão mágico, é foi impossível não ficar emocionado. As músicas de Milton já me aqueciam o peito e agora, depois desse mergulho, se tornaram ainda mais significativas. O sentimento ao término dessa série é de gratidão.
Sabe quando a gente termina de assistir a algo e não sente nada? Eu terminei e... ok. Foi. Não fede nem cheira, sabe? É uma anime bem "inha": animação bonitinha, personagem fofinha, história bobinha... não traz nada de novo para esse tipo de narrativa. De fato, acredito, fora da faixa etária a que se destina (10-11 anos), ela se torna beeeeeem óbvia desde o primeiro capítulo. Apesar disso, a ambientação é muito bonita e as possibilidades de tramas e subtramas me parecem interessantes. Vamos ver. Fiquei tão sem sensações que o que vier na segunda temporada será lucro.
MUITO melhor que a primeira temporada. Eu torci, meu coração palpitou, eu fiquei com raiva, eu articulei junto com eles, eu quase quebrei a televisão, eu cheguei até a fazer anotações para confabular comigo mesmo e com mais ninguém 😅😅😅 sobre em quem votariam. Essa segunda temporada me pareceu mais disputada e cheia de artimanhas, o que me prendeu bastante. Foram ótimos dias!
As pessoas falam muito em perfeição, perfeição, perfeição, mas vejo que muito disso vem da empolgação com o tema BL. Olhando para além disso, temos sim um anime diferenciado, que consegue passar emoção (meu coração palpitou a cada apresentação do Yuri), uma animação linda, fluída e bem feita, músicas cativantes. PORÉM, "Yuri on Ice" tem um pecado: a narrativa.
Por mais que eu, amante de patinação no gelo, entenda o motivo de os produtores terem trazido os programas curtos e livres de todos os competidores de modo a causar o frisson na hora que o Yuri entrasse (algo que funcionou!), a imersão nas histórias de cada patinador foi pura encheção de linguiça. Sejamos sensatos!
Um princípio da narrativa, da técnica narrativa, é você fazer com que o público mergulhe na trama por meio de um protagonista. E "YoI" consegue isso! O Yuri é um protagonista magnífico, pois você consegue ver a curva de amadurecimento dele. Isso é nota 10. Emociona, diverte, ensina, nos faz refletir. Mas, quando a cada competiçãoeu fui obrigado a imergir em mini histórias que não levavam a nada, isso tirou minha atenção
Perceba: se mostrasse apenas o lado competitivo, funcionaria. Ponto. O foco seria Yuri e Victor. Bingo. Mas não... no episódio 4, por exemplo, deram tanta atenção ao competidor que tinha sido deixado pela namorada e... ele sumiu depois. Percebe como é gastar tempo de tela jogando luz sobre personagens que não acrescentam nada à trama?
"YoI", infelizmente, é cheio dessas travas.
Mesmo assim, entrou para a lista de animes inesquecíveis. Yuri é um protagonista cativante e humano e isso é único. Não é fácil encontrar um personagem assim, cujo amadurecimento é tão sereno. De fato, só encontrei na Rakka de "Haibane Renmei".
"Yuri on Ice" é uma preciosidade. Talvez, não digna de ouro, mas, sem dúvida, merecedora de estar no pódio junto a animes de destaque.
Inspirador imergir na história desses jogos, dessa industria. Melhor ainda, ver a humanidade por trás da tela. Fiquei impressionado, pois é mais do que diversão e curiosidade. É sobre esforço, persistência, respeito, diversidade, superação. Realmente empolgante. O tipo de série documental que expande os horizontes.
Quanto mais assisti, menos gostei da mudança do formato. Perdeu muito da dinâmica da primeira temporada quando tinha dois concorrentes. Por mais que agora haja uma imersão maior no restaurante escolhido, ficou mais lento, achei até cansativo...
Não entendo por que cancelaram. Esta segunda temporada é um daqueles raros casos em que supera a primeira ao mudar tudo. Ficou mais dinâmico e sem aquela formalidade britânica trazia pela primeira temporada. O mais legal é que não é uma competição propriamente dita. É uma reunião, uma convivência. E esta temporada deixou isso ainda mais em evidência. Foi tão íntimo conhecer essas pessoas, tão agradável, tão natural. Eu realmente me senti naquele ambiente. Diferente de programas como "Master Chef" ou o "Mestre do Sabor", por exemplo, que primam por perfeições técnicas que ninguém vai fazer em casa, nós temos aqui o banal. Eu fiz vários, vários pratos do programa. E é essa a sensação de amizade que extrapola a tela e abraça. Angelica e Tommy têm uma química incrível e sabem brincar. Vou sentir saudade.
Os primeiros episódios são 4, 5 estrelas. Depois, descamba pra toda hora justificar o heroísmo do Ash e isso foi minando toda a minha imersão no anime. É interessante, do ponto de vista narrativo ver a curva de amadurecimento do Ash. Não posso negar isso. Mas o anime tem tanta "barriga" (partes desnecessárias), tanta repetição, tanto exagero, que começou a me irritar. E não vou nem entrar na quase romantização de estupro... a linha ficou ali no limite. Agora, piorou mesmo nos capítulos finais.
[/spoiler] Cara, inventaram um novo vilão super f*da porque moldaram o Ash de modo tão exagerado que não tinha mais quem enfrentasse o garoto. O Coronel Fox surge de modo aleatório, sem contexto, claramente só para balancear (ou tentar balancear) a besteira que fizeram com a trama. Diferente do Blanca, que tem uma base de sustentação para estar ali, o coronel é pura jogada, quase um Deus ex Machina da autora. Para mim, falando como escritor, o Yut seria o grande vilão, MAS, fizeram tanta m*rda com a trama que ele até ficou apagado, perdeu o brilho... [spoiler]
Sério: quanto mais eu penso no roteiro, mais estrelas diminuem na minha avaliação... 😡😡😡😡
Sinceramente, eu me sinto meio que traído, pois o começo do anime é ótimo e aí... perde tudo. Fica inverossímil. E sim, eu sei que é um anime, acompanho animes há amis de 20 anos, há um exagero que permeia a maioria das séries, beleza. O problema não é esse. O problema foi ver o arrastar do roteiro que transformou uma história incrível em algo maçante.
Noto que muitas pessoas acham "Banana Fish" a melhor coisa do mundo por causa do pseudo-romance entre o Ash e o Eiji, mas se esquecem da trama que envolve os dois. O romance é 4 estrelas, até mais. É interessante a construção, a dúvida, o sentimento toca. Tve partes que me emocionaram mesmo. Porém, o pano de fundo é cansativo ao longo de 24 episódios.
É uma pena.
"Banana Fish", para mim, valeu pela relação entre os protagonistas, por algumas cenas de ação muito massa e pelo toque de comédia. Mas, no geral, quando penso nos problemas de narrativa, ficou indigesto.
Se a primeira leva do "Love, Death & Robots" tinha muito do "LOVE" (amor pela vida, amor pela humanidade, busca por aceitação...), está segunda temporada trouxe o "DEATH" (imortalidade, morte, reflexão sobre o ciclo da vida, a finitude...). Agora, uma coisa é certa: os curtas aqui, talvez por serem temáticos sobre a morte, são muito mais serenos do que os da primeira temporada. Foram poucos, mas bem diretos em suas mensagens Vamos lá, análise curta a curta.
* ATENDIMENTO AUTOMÁTICO AO CLIENTE - ⭐⭐⭐ Começou surpreendente, mas foi ficando óbvio, sabe? Senti falta de certo "frescor". Mas a animação é maravilhosa e a crítica social ficou bem direta.
* GELO - ⭐⭐⭐⭐⭐ Uau! Uau, uau, uau!!! A paleta de cores, cara! 😳 Que animação linda! Tô besta, besta, bestinha... fiquei tenso e encantado e vidrado. E a grandiosidade do cenário. Sem fôlego.
* ESQUADRÃO DE EXTERMÍNIO - ⭐⭐⭐⭐⭐ A animação é um tapa na cara, mas tem um jeitão de jogo - e não, isso não é um demérito. Uma bela reflexão sobre imortalidade, desprendimento, família e segregação. Acima de tudo, fiquei impactado pela narrativa sobre o ciclo da vida e a aceitação da finitude.
* SNOW NO DESERTO - ⭐⭐⭐⭐ Se "Esquadrão de Extermínio" tem "jeito de jogo", esse aqui parece o passo seguinte na qualidade das animações. Impressionante. No começo, pensei que fossem atores, pessoas. Sério. A fluidez dos movimentos é convincente. Apesar de não ter as metáforas que eu gosto, a história me fez viajar em suposições
* A GRAMA ALTA - ⭐⭐⭐ Não sei se foi mera coincidência, mas a premissa é basicamente a mesma de "Outsider", livro do Stephen King - e que teve a terrível adaptação "Campo do Medo". A animação é diferente, bonita. Mas, talvez por eu já ter esse conhecimento de uma trama parecida, não imergi tanto na narrativa.
* PELA CASA - ⭐⭐⭐⭐⭐ Adoro quando pegam o óbvio e brincam com isso. Eu achei bizarro, assustador e ai mesmo tempo muito mais verossímil para explicar o "Papai Noel". 😳😅 Adorei. Não vou esquecer. E a pergunta ao final é um ponto-chave perfeito. 😈
* GAIOLA DE SOBREVIVÊNCIA - ⭐⭐ Animação legal, mas... ok. Só isso. A história é pobre. Parece aqueles curtas feitos mais para mostrar o potencial de uma engine de animação do que focado na narrativa, em contar uma boa história.
* O GIGANTE AFOGADO - ⭐⭐⭐⭐⭐ É o meu preferido. Sem dúvida. Metafórico, atual, "O gigante afogado" me deixou calado ao final. É uma poesia em curta-metragem. Sobre a morte, sobre o escárnio diante do fim, sobre o descrédito ao diferente; é sobre respeito, glamourização e entender a beleza das pequenas coisas presentes em grandes eventos. Acima de tudo, é sobre não esquecer e não deixar se perder. É sobre silenciar, apreciar e compreender. É sobre nós. Lindo filme.
Cabelos loiros balançando ao vento, óculos xigante!, mãos para o alto: - DING DONG! DING DONG! 😅😁🥰
Que temporada massa! Como disse a @ludmila aqui abaixo, é um dos raros casos em que a segunda temporada é melhor que a primeira. MUITO melhor. Primeiro, que eles foram espertos ao aprenderem com erros do passado e melhorarem. A loucura de salvar um para a final, por exemplo, mostrou-se uma armadilha. Tiraram. Segundo, perceberam que a batalha final não pode ser tida como um divisor de águas definitivo e começaram a analisar também o conjunto do participante. Excelente. Você sente que dessa vez ficaram para a final aqueles que realmente evoluíram ao longo da competição e mostraram diferencial.
Eu senti certa dificuldade de definir uma nota porque este reality vai de encontro às minhas convicções sobre finanças. Eu me recusei, por exemplo, a gastar com formatura tanto no colégio (ensino médio) quanto na universidade porque preferi investir em uma viagem de dois meses do que em uma festa de apenas uma noite. E em "Quem Casa Quer Casa" isso fica ainda mais forte porque não é trocar uma viagem por uma noite, mas uma casa! Dito isso, como série em si é bem agradável. As histórias dos casais é o elemento principal e consegui imergir nisso. O problema é esse fator "sem noção" que me deixou realmente indignado em alguns episódios. 😅😂 Como as pessoas têm 30, 35, 40 mil e gastam em UMA NOITE de festa??? É muito bizarro pra minha cabeça. 😂 E se convertermos esse valor, é pior, pois são 180, 200, 130 mil reais gastos NUM CASAMENTO!!! 😳😱 Sim, já já quero a 2ª temporada para minha indignação ir às alturas! Obrigado. 😅😌😌😌
The Office UK (1ª Temporada)
4.0 87Pra quem gosta do humor britânico, seco, parabéns. Pra mim, não desceu. Foi impossível não comparar com o The Office USA, que achei MUITO mais dinâmico e com personagens bem trabalhados. Não bastasse isso, eu já tinha ressalvas quanto ao Ricky Gervais desde o stand Up "Humanidade". Aqui, então, confirmei que o tipo de humor dele de fato não me desce.
Danna ga Nani wo Itteiru ka Wakaranai Ken (2ª Temporada)
3.6 5É muito bonito ter a oportunidade de ver a evolução desse casal. Essa segunda temporada foi ainda mais calorosa e relaxante que a primeira ao meu ver. E o final me deixou com um baita sorriso no rosto.
Mandou Bem (6ª Temporada)
3.9 8 Assista AgoraAinda divertido? Sim. SUPER divertido? Não.
Sejamos sensatos: o formato tá enchendo a paciência. E nessa temporada, parece que até as piadinhas foram "mais do mesmo". Eu achei graça em pouco coisa. É legal ver os bolos bizarros, mas é o quê você espera, né? Tirando isso, ficou igual.
Para mim, ficou certa sensação de decepção. Esperava por algum tipo de renovação. Quando a Nicole apareceu em um episódio fazendo Bonsai, por exemplo, eu até fiquei animado pensando que os participantes fariam Bonsai. Mas não...
Cansativo é a palavra.
Sweet Tooth (1ª Temporada)
4.1 295Apesar de a partir do 4º ou 5º capítulo eu ter começado a prever o que viria - situação que de certo modo enfraquece a imersão na trama -, eu gostei bastante da série. É impossível não fazer comparações com a pandemia de Covid-19, com pandemias históricas ou mesmo com grupos minoritários perseguidos.
"Sweet Tooth" não me ganhou tanto pela fotografia belíssima ou pelas boas atuações (sem contar o plot que chama a atenção). Fui atraído mesmo por ser um retrato da humanidade e, pior ainda, da animalidade que todos nós temos. O instinto de sobrevivência, a arrogância de nossa espécie, a vontade de dominar, os objetivos idiotas que nos levam a atacar os outros, enfim, a série atua em vários eixos para criar uma espécie de espelho de nosso caos.
Aguardo a próxima temporada. Estou ansioso.
Caramel Honey
3.6 2Pensei que seria meio "besta", clichê ao extremo, mas não. Claro, há algumas obviedades e a história não traz diferencial no roteiro. Porém, consegue ser agradável e divertido. Gostei. Sem contar que é MUITO rápido de assistir. 😊
Bus Gamer
2.9 1Promete muito, cumpre pouco. Começou com ação e mistério, terminou de forma vazia, sem mérito. Fiquei com a sensação de que perdi uma hora.
Breakers
3.9 4Maravilhoso, reconfortante, acolhedor... "Breakers" traz uma visibilidade / representatividade que falta em tudo. E ver isso em um anime é ainda mais agradável, pois sei do alcance que essa mídia tem. Agora. frente às Paralimpíadas (e a potência da equipe paralímpica brasileira), assistir a esse anime foi ainda mais intenso. Eu já era apaixonado por GolBall e agora estou empolgado e sedento, por exemplo. "Breakers" educa sem pender para o drama ou (pior!) para o capacitismo. Pelo contrário, temos uma série que foca em potencialidades e isso é inspirador para todos nós. Quero mais episódios.
Bokura ga Ita
3.8 30É engraçadinho? Sem dúvida. Contudo, a fofura não pode superar a sensatez. Comecei a assistir e já notei certos clichês, mas tudo bem. Clichês existem. Vida que segue, pensei. Contudo, foi impossível ignorar as atitudes machistas do Yano e a submissão da Takahashi. Há um abismo de diferença entre amor e submissão e "Bokura Ga Ita" evoca submissão. Ainda prossegui por mais alguns episódios até chegar ao capítulo 11. E aqui foi o auge.
No momento em que Yano empurra Takahashi e, na cena seguinte, aperta a mão dela ao ponto de machucar, eu confirmei a misoginia até então implícita. Pior: o empurrão ficou por isso mesmo, foi ignorado, não houve nem uma reflexão sobre essa atitude.
Isso é amor ou submissão?
Histórias que trazem protagonistas considerados "lindos e perfeitos" podem ser perigosas. O motivo? Há uma tendência de que essa "qualidade de beleza" seja usada para mascarar misoginia, opressão, erros. É preciso ter cuidado. Não se pode ignorar o erro só porque o personagem é tido como "bonitinho".
"Ah, mas são só adolescentes e em um anime...", argumentam. PIOR AINDA! No momento em que uma série young adult é incapaz de trazer a reflexão sobre esse tema, ela contribui para a continuidade do erro. Argumentos como esse deixam subentendido que "ah, tudo bem ser machista na adolescência, são 'bebês".
Só não esqueça que o machista agressivo de hoje começou a demonstrar agressividade na adolescência e ninguém fez nada, né?
Estou decepcionado.
Boku no Pico
2.5 50Ao meu ver, o maior problema de Boku no Pico é que os criadores fizeram QUESTÃO de mostrar os personagens com aparência e jeito infantil AO EXTREMO, como se fossem realmente crianças... Aí ferra tudo. Foi uma fetichização que passou do limite. Se trouxessem como adolescentes na segunda fase da adolescência (16-17 anos), não teria essa exposição toda. Enfim, assista por sua conta e risco... eu só vi o primeiro OVA e foi o suficiente.
Boku Dake ga Inai Machi
4.5 203Tramas que envolvem viagem no tempo são muito delicadas. Um errinho, qualquer coisa a mais, qualquer exagero, põe tudo a perder. Ainda bem que "A Cidade Onde Apenas Eu Não Existo" não erra nesse sentido. Satoru é tão bem construído que é IMPOSSÍVEL não se apegar a ele - e se emocionar. Este é um daqueles animes especiais que ficam guardados no peito. Apesar de um trama complexa, tensa, melancólica e forte, é muito bonito como os criadores conseguiram bater e afagar ao mesmo tempo.
É lúdico e é terrível.
É lindo e é assustador.
É fantasioso e é real.
"A Cidade Onde Apenas Eu Não Existo" é um tratado, quase, sobre a solidão, a solitude; sobre amizades e sobre a vontade que muitos de nós já tivemos de fazer diferente. É um anime sobre buscar. E veja: não necessariamente buscar a alguém, mas sim nos desafiarmos a empreender uma busca por nós mesmos.
Lindo anime.
Milton e o Clube da Esquina
4.3 7Ter a oportunidade de ver um artista falar sobre inspirações, vida, sonhos, anseios e como tudo isso se converteu em melodia e letra é algo tão, mas tão mágico, é foi impossível não ficar emocionado. As músicas de Milton já me aqueciam o peito e agora, depois desse mergulho, se tornaram ainda mais significativas. O sentimento ao término dessa série é de gratidão.
Eden (1ª Temporada)
3.5 10Sabe quando a gente termina de assistir a algo e não sente nada? Eu terminei e... ok. Foi. Não fede nem cheira, sabe? É uma anime bem "inha": animação bonitinha, personagem fofinha, história bobinha... não traz nada de novo para esse tipo de narrativa. De fato, acredito, fora da faixa etária a que se destina (10-11 anos), ela se torna beeeeeem óbvia desde o primeiro capítulo. Apesar disso, a ambientação é muito bonita e as possibilidades de tramas e subtramas me parecem interessantes. Vamos ver. Fiquei tão sem sensações que o que vier na segunda temporada será lucro.
The Circle: EUA (2ª Temporada)
3.7 41 Assista AgoraMUITO melhor que a primeira temporada. Eu torci, meu coração palpitou, eu fiquei com raiva, eu articulei junto com eles, eu quase quebrei a televisão, eu cheguei até a fazer anotações para confabular comigo mesmo e com mais ninguém 😅😅😅 sobre em quem votariam. Essa segunda temporada me pareceu mais disputada e cheia de artimanhas, o que me prendeu bastante. Foram ótimos dias!
Yuri!!! on ICE Special : Welcome to The Madness
4.5 4Comecei pensando "pra quê tô assistindo a isso?" e terminei de queixo caído. Yurio é INCRÍVEL. 😱
Yuri!!! on Ice
4.4 88As pessoas falam muito em perfeição, perfeição, perfeição, mas vejo que muito disso vem da empolgação com o tema BL. Olhando para além disso, temos sim um anime diferenciado, que consegue passar emoção (meu coração palpitou a cada apresentação do Yuri), uma animação linda, fluída e bem feita, músicas cativantes. PORÉM, "Yuri on Ice" tem um pecado: a narrativa.
Por mais que eu, amante de patinação no gelo, entenda o motivo de os produtores terem trazido os programas curtos e livres de todos os competidores de modo a causar o frisson na hora que o Yuri entrasse (algo que funcionou!), a imersão nas histórias de cada patinador foi pura encheção de linguiça. Sejamos sensatos!
Um princípio da narrativa, da técnica narrativa, é você fazer com que o público mergulhe na trama por meio de um protagonista. E "YoI" consegue isso! O Yuri é um protagonista magnífico, pois você consegue ver a curva de amadurecimento dele. Isso é nota 10. Emociona, diverte, ensina, nos faz refletir. Mas, quando a cada competiçãoeu fui obrigado a imergir em mini histórias que não levavam a nada, isso tirou minha atenção
Perceba: se mostrasse apenas o lado competitivo, funcionaria. Ponto. O foco seria Yuri e Victor. Bingo. Mas não... no episódio 4, por exemplo, deram tanta atenção ao competidor que tinha sido deixado pela namorada e... ele sumiu depois. Percebe como é gastar tempo de tela jogando luz sobre personagens que não acrescentam nada à trama?
"YoI", infelizmente, é cheio dessas travas.
Mesmo assim, entrou para a lista de animes inesquecíveis. Yuri é um protagonista cativante e humano e isso é único. Não é fácil encontrar um personagem assim, cujo amadurecimento é tão sereno. De fato, só encontrei na Rakka de "Haibane Renmei".
"Yuri on Ice" é uma preciosidade. Talvez, não digna de ouro, mas, sem dúvida, merecedora de estar no pódio junto a animes de destaque.
GDLK
4.3 59 Assista AgoraInspirador imergir na história desses jogos, dessa industria. Melhor ainda, ver a humanidade por trás da tela. Fiquei impressionado, pois é mais do que diversão e curiosidade. É sobre esforço, persistência, respeito, diversidade, superação. Realmente empolgante. O tipo de série documental que expande os horizontes.
Dinheiro à Mesa (2ª Temporada)
3.5 5Quanto mais assisti, menos gostei da mudança do formato. Perdeu muito da dinâmica da primeira temporada quando tinha dois concorrentes. Por mais que agora haja uma imersão maior no restaurante escolhido, ficou mais lento, achei até cansativo...
The Big Family Cooking Showdown (2ª Temporada)
4.0 6 Assista AgoraNão entendo por que cancelaram. Esta segunda temporada é um daqueles raros casos em que supera a primeira ao mudar tudo. Ficou mais dinâmico e sem aquela formalidade britânica trazia pela primeira temporada. O mais legal é que não é uma competição propriamente dita. É uma reunião, uma convivência. E esta temporada deixou isso ainda mais em evidência. Foi tão íntimo conhecer essas pessoas, tão agradável, tão natural. Eu realmente me senti naquele ambiente. Diferente de programas como "Master Chef" ou o "Mestre do Sabor", por exemplo, que primam por perfeições técnicas que ninguém vai fazer em casa, nós temos aqui o banal. Eu fiz vários, vários pratos do programa. E é essa a sensação de amizade que extrapola a tela e abraça. Angelica e Tommy têm uma química incrível e sabem brincar. Vou sentir saudade.
Banana Fish
4.4 72 Assista AgoraOs primeiros episódios são 4, 5 estrelas. Depois, descamba pra toda hora justificar o heroísmo do Ash e isso foi minando toda a minha imersão no anime. É interessante, do ponto de vista narrativo ver a curva de amadurecimento do Ash. Não posso negar isso. Mas o anime tem tanta "barriga" (partes desnecessárias), tanta repetição, tanto exagero, que começou a me irritar. E não vou nem entrar na quase romantização de estupro... a linha ficou ali no limite. Agora, piorou mesmo nos capítulos finais.
[/spoiler]
Cara, inventaram um novo vilão super f*da porque moldaram o Ash de modo tão exagerado que não tinha mais quem enfrentasse o garoto. O Coronel Fox surge de modo aleatório, sem contexto, claramente só para balancear (ou tentar balancear) a besteira que fizeram com a trama. Diferente do Blanca, que tem uma base de sustentação para estar ali, o coronel é pura jogada, quase um Deus ex Machina da autora. Para mim, falando como escritor, o Yut seria o grande vilão, MAS, fizeram tanta m*rda com a trama que ele até ficou apagado, perdeu o brilho...
[spoiler]
Sério: quanto mais eu penso no roteiro, mais estrelas diminuem na minha avaliação... 😡😡😡😡
Sinceramente, eu me sinto meio que traído, pois o começo do anime é ótimo e aí... perde tudo. Fica inverossímil. E sim, eu sei que é um anime, acompanho animes há amis de 20 anos, há um exagero que permeia a maioria das séries, beleza. O problema não é esse. O problema foi ver o arrastar do roteiro que transformou uma história incrível em algo maçante.
Noto que muitas pessoas acham "Banana Fish" a melhor coisa do mundo por causa do pseudo-romance entre o Ash e o Eiji, mas se esquecem da trama que envolve os dois. O romance é 4 estrelas, até mais. É interessante a construção, a dúvida, o sentimento toca. Tve partes que me emocionaram mesmo. Porém, o pano de fundo é cansativo ao longo de 24 episódios.
É uma pena.
"Banana Fish", para mim, valeu pela relação entre os protagonistas, por algumas cenas de ação muito massa e pelo toque de comédia. Mas, no geral, quando penso nos problemas de narrativa, ficou indigesto.
Amor, Morte e Robôs (Volume 2)
3.8 371Se a primeira leva do "Love, Death & Robots" tinha muito do "LOVE" (amor pela vida, amor pela humanidade, busca por aceitação...), está segunda temporada trouxe o "DEATH" (imortalidade, morte, reflexão sobre o ciclo da vida, a finitude...). Agora, uma coisa é certa: os curtas aqui, talvez por serem temáticos sobre a morte, são muito mais serenos do que os da primeira temporada. Foram poucos, mas bem diretos em suas mensagens Vamos lá, análise curta a curta.
* ATENDIMENTO AUTOMÁTICO AO CLIENTE - ⭐⭐⭐
Começou surpreendente, mas foi ficando óbvio, sabe? Senti falta de certo "frescor". Mas a animação é maravilhosa e a crítica social ficou bem direta.
* GELO - ⭐⭐⭐⭐⭐
Uau! Uau, uau, uau!!! A paleta de cores, cara! 😳 Que animação linda! Tô besta, besta, bestinha... fiquei tenso e encantado e vidrado. E a grandiosidade do cenário. Sem fôlego.
* ESQUADRÃO DE EXTERMÍNIO - ⭐⭐⭐⭐⭐
A animação é um tapa na cara, mas tem um jeitão de jogo - e não, isso não é um demérito. Uma bela reflexão sobre imortalidade, desprendimento, família e segregação. Acima de tudo, fiquei impactado pela narrativa sobre o ciclo da vida e a aceitação da finitude.
* SNOW NO DESERTO - ⭐⭐⭐⭐
Se "Esquadrão de Extermínio" tem "jeito de jogo", esse aqui parece o passo seguinte na qualidade das animações. Impressionante. No começo, pensei que fossem atores, pessoas. Sério. A fluidez dos movimentos é convincente. Apesar de não ter as metáforas que eu gosto, a história me fez viajar em suposições
* A GRAMA ALTA - ⭐⭐⭐
Não sei se foi mera coincidência, mas a premissa é basicamente a mesma de "Outsider", livro do Stephen King - e que teve a terrível adaptação "Campo do Medo". A animação é diferente, bonita. Mas, talvez por eu já ter esse conhecimento de uma trama parecida, não imergi tanto na narrativa.
* PELA CASA - ⭐⭐⭐⭐⭐
Adoro quando pegam o óbvio e brincam com isso. Eu achei bizarro, assustador e ai mesmo tempo muito mais verossímil para explicar o "Papai Noel". 😳😅 Adorei. Não vou esquecer. E a pergunta ao final é um ponto-chave perfeito. 😈
* GAIOLA DE SOBREVIVÊNCIA - ⭐⭐
Animação legal, mas... ok. Só isso. A história é pobre. Parece aqueles curtas feitos mais para mostrar o potencial de uma engine de animação do que focado na narrativa, em contar uma boa história.
* O GIGANTE AFOGADO - ⭐⭐⭐⭐⭐
É o meu preferido. Sem dúvida. Metafórico, atual, "O gigante afogado" me deixou calado ao final. É uma poesia em curta-metragem. Sobre a morte, sobre o escárnio diante do fim, sobre o descrédito ao diferente; é sobre respeito, glamourização e entender a beleza das pequenas coisas presentes em grandes eventos. Acima de tudo, é sobre não esquecer e não deixar se perder. É sobre silenciar, apreciar e compreender. É sobre nós. Lindo filme.
Inacreditável Esporte Clube (1ª Temporada)
3.6 13 Assista AgoraAs mensagens finais são maravilhosas. Sem contar que nos impulsiona e desafia a um novo olhar. Fiquei faminto para conhecer mais esportes. 😊
Dinheiro à Mesa (1ª Temporada)
3.4 7Massa como temos a oportunidade de ver esse mundo do empreendedorismo com outros olhos. Programa educativo, divertido e sereno.
Glow Up (2ª Temporada)
4.2 53Cabelos loiros balançando ao vento, óculos xigante!, mãos para o alto:
- DING DONG! DING DONG! 😅😁🥰
Que temporada massa! Como disse a @ludmila aqui abaixo, é um dos raros casos em que a segunda temporada é melhor que a primeira. MUITO melhor. Primeiro, que eles foram espertos ao aprenderem com erros do passado e melhorarem. A loucura de salvar um para a final, por exemplo, mostrou-se uma armadilha. Tiraram. Segundo, perceberam que a batalha final não pode ser tida como um divisor de águas definitivo e começaram a analisar também o conjunto do participante. Excelente. Você sente que dessa vez ficaram para a final aqueles que realmente evoluíram ao longo da competição e mostraram diferencial.
Ophelia ou James, qualquer um que ganhasse seria merecido.
Quem Casa Quer Casa
3.5 8 Assista AgoraEu senti certa dificuldade de definir uma nota porque este reality vai de encontro às minhas convicções sobre finanças. Eu me recusei, por exemplo, a gastar com formatura tanto no colégio (ensino médio) quanto na universidade porque preferi investir em uma viagem de dois meses do que em uma festa de apenas uma noite. E em "Quem Casa Quer Casa" isso fica ainda mais forte porque não é trocar uma viagem por uma noite, mas uma casa! Dito isso, como série em si é bem agradável. As histórias dos casais é o elemento principal e consegui imergir nisso. O problema é esse fator "sem noção" que me deixou realmente indignado em alguns episódios. 😅😂 Como as pessoas têm 30, 35, 40 mil e gastam em UMA NOITE de festa??? É muito bizarro pra minha cabeça. 😂 E se convertermos esse valor, é pior, pois são 180, 200, 130 mil reais gastos NUM CASAMENTO!!! 😳😱 Sim, já já quero a 2ª temporada para minha indignação ir às alturas! Obrigado. 😅😌😌😌