A gente poderia florear muito e interpretar metáforas por trás dessa piração em forma de longa-metragem. Eu mesmo me divirto ao pensar que o filme pode ser uma alegoria do ostracismo do próprio Nicolas Cage e daqueles atores que tiveram essa onda de fama seguida de cancelamento e esquecimento. MAS eu ainda acho que é apenas mais um filme bobo do Nicolas Cage.
Uma história sobre ser ouvido e notado pela primeira vez. Sobre conexões de "outros tempos", dessas que custam a existir no mundo gay atual. E sobre dois emocionados, no melhor sentido da palavra, pois transbordar de amor, desejo e saudade não deveria jamais soar pejorativo.
Mais que o tesão da primeira cena, meu maior prazer nesse filme é poder vagar pelas horas silenciosas que antecedem a claridade da cidade, algo que eu faria sempre se pudesse (notívagos e baladeiros, esse filme também é pra vocês).
Nesse intervalo reservado aos gays e às mulheres, como brincou um dos protagonistas, fica mais fácil transitar sem máscaras, falar sem vergonha e retratar temas como o HIV, que nem na recepção da emergência fica totalmente livre de interrupções e preconceitos.
Essa deliciosa ambientação, além de fazer muito sentido para toda a história, colabora para contrabalançar o tom didático e romântico do roteiro. Quando os diálogos abordavam o vírus, eu tinha quase certeza que essa era uma produção feita para educar adolescentes sobre a Aids. A histeria e drama iniciais dos dois personagens reforçaram isso, mas não quebraram o clima e só ajudaram a alimentar a jornada noturna — pois esse ainda é, afinal, um filme sobre dois gays excitados se conhecendo na madruga, mesmo após um pequeno e solucionável imprevisto.
a personagem principal ter sido, até o fim, uma coadjuvante na história dos outros, ainda buscando seu destaque e ponto de virada na vida romântica e profissional.
A farsa do sonho americano (representado especialmente pela presença da série Friends) e a morte da empatia dão o tom do filme pra mim. Gosto de pensar que alguns jogos de câmera (quando os cenários aparecem deitados como se fossem uma imagem vertical feita para celular, por exemplo), são uma maneira de representar a dependência da sociedade nas telas, assim como a extinção da mídia física e a supremacia dos streamings -- uma ironia a mais ter tudo isso em um longa da Netflix. Os movimentos vertiginosos e ângulos vistos de cima, por sua vez, dão a impressão de que os personagens estão sendo observados de longe.
Ótimo toque construir o arquétipo de "Karen" na personagem de Julia Roberts, com o racismo ao atender a porta e ao ameaçar entrar no notebook sem internet para verificar os "termos e condições". O marido completa o combo com sua inutilidade de homem urbano moderno (que ele mesmo admite) e com a hipocrisia típica de um hétero branco jurássico (como quando demonstra, em conversa com a esposa, mais preocupação ao pensar na possibilidade de o filho ser molestado pelo dono da casa do que se fosse com a filha).
Quase desisti de ver por causa dos comentários de gente chatérrima daqui, mas que surpresa gostosa! Filme sem pretensão, leve, boas cenas de humor e ação e o elenco excelente pra completar.
Gosto muito das interpretações e amo as duas (acho que nesse caso curti mais a presença da Jessica Lange), mas alguns episódios são bem cansativos e a proposta da série se repete muito.
Enorme a quantidade de cenas icônicas e momentos que reverenciam o cinema de terror! Fizeram essa série com muito cuidado e detalhes, costurando todo o enredo dos filmes originais e de quebra incluindo alguns dos personagens. Amei!
A temporada mais insuportável até agora, todas as brigas foram causadas por coisas que na verdade não existem... Uma mini picuinha plantada para dar movimento ao reality. Prefiro quando rola briga de verdade, não firulas da imaginação da Brandi e as outras narcisistas.
Ao Seu Lado
3.0 72 Assista AgoraNão é TÃO ruim, mas chega de padrão, né?
Em Outros Tempos
3.4 26 Assista AgoraTem um clima daqueles filmes feitos para a televisão, sem muita maquiagem ou produção. É leve e sem excesso de romantismo, exatamente como
a relação efêmera (mas marcante) vivida entre os dois.
O Homem dos Sonhos
3.5 133A gente poderia florear muito e interpretar metáforas por trás dessa piração em forma de longa-metragem. Eu mesmo me divirto ao pensar que o filme pode ser uma alegoria do ostracismo do próprio Nicolas Cage e daqueles atores que tiveram essa onda de fama seguida de cancelamento e esquecimento. MAS eu ainda acho que é apenas mais um filme bobo do Nicolas Cage.
Três Meses
3.6 26 Assista AgoraRoteiro leve, um grande respiro com clima adolescente abordando um tema sério e necessário, o HIV. Fiquei ainda mais fã de Troye Sivan 💜
Divinas
4.2 219 Assista AgoraFiquei surpreso com o rumo altamente obschro que a história tomou, mas o filme é excelente.
Em Outros Tempos
3.4 26 Assista AgoraUma história sobre ser ouvido e notado pela primeira vez. Sobre conexões de "outros tempos", dessas que custam a existir no mundo gay atual. E sobre dois emocionados, no melhor sentido da palavra, pois transbordar de amor, desejo e saudade não deveria jamais soar pejorativo.
Théo e Hugo
3.4 32 Assista AgoraMais que o tesão da primeira cena, meu maior prazer nesse filme é poder vagar pelas horas silenciosas que antecedem a claridade da cidade, algo que eu faria sempre se pudesse (notívagos e baladeiros, esse filme também é pra vocês).
Nesse intervalo reservado aos gays e às mulheres, como brincou um dos protagonistas, fica mais fácil transitar sem máscaras, falar sem vergonha e retratar temas como o HIV, que nem na recepção da emergência fica totalmente livre de interrupções e preconceitos.
Essa deliciosa ambientação, além de fazer muito sentido para toda a história, colabora para contrabalançar o tom didático e romântico do roteiro. Quando os diálogos abordavam o vírus, eu tinha quase certeza que essa era uma produção feita para educar adolescentes sobre a Aids. A histeria e drama iniciais dos dois personagens reforçaram isso, mas não quebraram o clima e só ajudaram a alimentar a jornada noturna — pois esse ainda é, afinal, um filme sobre dois gays excitados se conhecendo na madruga, mesmo após um pequeno e solucionável imprevisto.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 601 Assista AgoraEmbora eu não tenha amado quando vi no cinema, pra mim o filme fez sentido ao pensar que a grande questão era
a personagem principal ter sido, até o fim, uma coadjuvante na história dos outros, ainda buscando seu destaque e ponto de virada na vida romântica e profissional.
O Mundo Depois de Nós
3.2 882 Assista AgoraA farsa do sonho americano (representado especialmente pela presença da série Friends) e a morte da empatia dão o tom do filme pra mim. Gosto de pensar que alguns jogos de câmera (quando os cenários aparecem deitados como se fossem uma imagem vertical feita para celular, por exemplo), são uma maneira de representar a dependência da sociedade nas telas, assim como a extinção da mídia física e a supremacia dos streamings -- uma ironia a mais ter tudo isso em um longa da Netflix. Os movimentos vertiginosos e ângulos vistos de cima, por sua vez, dão a impressão de que os personagens estão sendo observados de longe.
Ótimo toque construir o arquétipo de "Karen" na personagem de Julia Roberts, com o racismo ao atender a porta e ao ameaçar entrar no notebook sem internet para verificar os "termos e condições". O marido completa o combo com sua inutilidade de homem urbano moderno (que ele mesmo admite) e com a hipocrisia típica de um hétero branco jurássico (como quando demonstra, em conversa com a esposa, mais preocupação ao pensar na possibilidade de o filho ser molestado pelo dono da casa do que se fosse com a filha).
Aftersun
4.1 701Bem desavisado, escolhi ver esse filme num domingo à noite e fui dormir devastado... Apenas mais um domingo normal.
Saída à Francesa
2.9 42 Assista AgoraSe um filme fosse aquariano, ele seria mais ou menos assim. E é divertidíssimo, mesmo que nonsense e sem clímax.
As Ladras
3.2 60 Assista AgoraQuase desisti de ver por causa dos comentários de gente chatérrima daqui, mas que surpresa gostosa! Filme sem pretensão, leve, boas cenas de humor e ação e o elenco excelente pra completar.
Agente Infiltrado
3.3 36 Assista AgoraIgnore quem reclamou dos "muitos clichês", esse filme entrega tudo e mais um pouco do que um bom filme de ação precisa ter.
Smiley (1ª Temporada)
4.0 108 Assista AgoraTítulo traduzido em português: Os Padrões Também Amam
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 283Gosto muito das interpretações e amo as duas (acho que nesse caso curti mais a presença da Jessica Lange), mas alguns episódios são bem cansativos e a proposta da série se repete muito.
Como Mudar sua Mente
4.3 11 Assista AgoraDeu vontadi
Imóveis de Luxo em Família (2ª Temporada)
4.3 2 Assista AgoraFamília incrível e uma série deliciosa de acompanhar!
Chucky (1ª Temporada)
3.7 339 Assista AgoraEnorme a quantidade de cenas icônicas e momentos que reverenciam o cinema de terror! Fizeram essa série com muito cuidado e detalhes, costurando todo o enredo dos filmes originais e de quebra incluindo alguns dos personagens. Amei!
A Crônica Francesa
3.5 287 Assista AgoraChato demais, não tem nem como passar pano pra elogiar.
Entre Frestas
3.6 56 Assista AgoraChocado que encontrei um filme bom de verdade na Netflix.
O Menino Atrás da Porta
3.0 42Na boa, ruim demais, as escolhas feitas pelos personagens não fazem sentido e tem muita situação inverossímil.
Um Tiro na Noite
3.9 236 Assista AgoraMais um filme bem avaliado só por causa do diretor... Fui todo feliz conferir e é cheio de furos, forçado pra caramba. Começa bem, mas bem meia boca.
The Real Housewives of Beverly Hills (4ª Temporada)
3.5 2 Assista AgoraA temporada mais insuportável até agora, todas as brigas foram causadas por coisas que na verdade não existem... Uma mini picuinha plantada para dar movimento ao reality. Prefiro quando rola briga de verdade, não firulas da imaginação da Brandi e as outras narcisistas.
Imóveis de Luxo em Família (1ª Temporada)
4.1 7Fantástico! Família linda e unida. Vai ter segunda temporada.