A forma como o roteiro e a direção trata a humanidade presente em cada um dos personagens, eliminando a ideia de "vilão e mocinho" é linda demais, beirando a utopia.
O filme passa uma ideia anti-guerra, com um tom leve, inclusive na trilha sonora, em oposição ao clima de aprisionamento, focando mais na amizade, na coragem, na determinação que aqueles soldados têm de fugir. O jogo dos idiomas francês, alemão e inglês também contribui com a contiguidade desses três lados e vende muito bem a ideia de compaixão, embora acabe, em alguns momentos, resultando em pequenos exageros, o que pode tirar a credibilidade da narrativa para o expectador.
Vi duas críticas à direção e ao roteiro, por não fazer nada mirabolante e se conter no comum, porém discordo totalmente, já que a ideia do filme é desromantizar a guerra, que fica em segundo plano, e a intenção era focar nos personagens, não nos acontecimentos, por isso a prevalência do plano conjunto. Discordo também dessas críticas pela aula de mise en scene que há nesse filme, com a câmera seguindo o fluxo dos movimentos que aparecem na tela, interação constante dos atores com o cenário, objetos e com outros atores, sem falar da profundidade de campo bem colocada em planos com perspectiva.
Esteticamente, o filme é bonito. A trilha sonora é pesada e causa uma sensação de incômodo sem descanso. A direção é boa, sempre em movimento focando bastante nos closes, porém o filme é bastante extenso. O roteiro achei um pouco confuso, meio doido e exagera ao usar o estereótipo do vilão sádico em todos os membros do exército alemão, como se eles estivessem fazendo por diversão apenas. Claro que existem soldados doidos na guerra e sádicos, assim como provavelmente Hitler era um sádico, mas não é bem assim que funciona.
O filme é muito bom em contar essas três histórias de forma profunda e falar de cinema e política ao mesmo tempo. Minha única crítica ao filme vai para a fragilidade no roteiro ao não mostrar melhor a relação de amizade supostamente forte entre os três para justificar posteriormente essa necessidade de reencontro.
Não sei ao certo o que pensar desse filme. Sexo era (e ainda é) um grande tabu. Foi corajoso da parte do diretor mostrar tudo explicitamente. Nunca havia visto isso num filme tão na cara, ainda mais com uma fotografia dessa boa, porém faltou profundidade nos personagens e variedade. O que o diretor e roteirista fez muito bem em relação ao sexo dos dois, não soube fazer na história como um todo. Em suma, foi um filme interessante, corajoso, bem fotografado e iluminado, porém é isso.
Direção incrível, com grande variedade de enquadramentos, em especial planos próximos e médios, com câmera na mão e movimentos dinâmicos, que é o ponto forte do filme: o ritmo. A iluminação também usando os recursos naturais de luz ambiente, granulando nas cenas escuras. As atuações do casal protagonista também são espetaculares, bastante intensas, psicóticas, que aliadas aos enquadramentos mencionados causam uma sensação de realidade e proximidade com as cenas de discussões e brigas, em especial. A estética e linguagem do filme puxam um pouco pro trash, pois tudo é mostrado sob o ponto de vista do casal insano, e algumas cenas podem parecer absurdas e sem sentido, mas se o expectador observar, tudo que acontece antes é exagerado depois por conta dos olhos desse casal. Só não entendi o papel da professora, ficou meio solto na história. O filme parece se perder um pouco no desenvolvimento, mas o primeiro ato principalmente é INCRÍVEL, para mim perfeito! Pena que o roteiro deixa a desejar depois.
O filme é agradável, tem algumas cenas muito boas envolvendo a relação entre as protagonistas e o discurso do Rabino no final, porém o roteiro é um pouco fraco, forçando a protagonista ser fotógrafa de maneira não convincente (sempre fotografa de maneira mecânica, amadora). Atuação da protagonista é fraquinha fazendo cara de fome o tempo inteiro, mesmo quando tava feliz. Direção e fotografia deixaram a desejar no desperdício constante de cenários que poderiam trazer um ganho à fotografia e à composição principalmente se tratando de uma protagonista fotógrafa, e jogaram essa oportunidade no lixo. Exemplo: colocando uma parede branca e chapada quando Esti precisa responder a uma pergunta difícil, ao invés de usar elementos narrativos para engrandecer essas dúvidas na composição. No mais, não foi uma experiência ruim, foi agradável, portanto darei 3
Tecnicamente, impecável. Fotografia sensacional, utilizando diversos contrastes de luz e sombra, especialmente com tons esverdeados e amarelados indicando a mente doentia de Anton. O som também é espetacular. Fizeram questão de fazer sobressair bem todos os sons e voz de Anton mais que os outros, para dar mais presença ao personagem. As atuações estão boas demais, e Javier Barden faz muito bem o papel e assusta. O roteiro não é previsível e é bem escrito, o que é bom, mas falta algo no roteiro e nos diálogos para considerar como um filme realmente espetacular, e não somente um filme de perseguição e psicopatia.
Como estudante de cinema, achei bastante interessante. Pena que não conheço nada da história russa. Agora, minhas críticas vão para a direção fotográfica, que deu um ritmo lento e não conseguiu se situar nem no ritmo e enquadramentos do olho humano, nem como olhar objetivo de uma câmera de cinema, e também uma crítica ao roteiro, pois se preocupou demais em mostrar a arte através do tempo, mas recheou os diálogos com "hum", "ham" , "arr..." e repetições de falas, como se a câmera-protagonista estivesse sob efeito de drogas e o senhor que o acompanha também, tornando a experiência um pouco idiota. Por essas duas questões apenas (que são importantes), tirei 1 estrela e meia.
Assisti ao filme logo após "Tudo Sobre Minha Mãe", e a diferença de qualidade foi como cair de um penhasco. "A Liberdade É Azul" apresenta atores sem graça, planos de pouca criatividade e um desenvolvimento fraco, especialmente do primeiro ato. O roteiro nos força a aceitar que Julie sofre com a perda do marido e da filha, que somente é bem representada na cena do sepultamento. A ligação da protagonista com música é extremamente frágil, tanto que não me senti convencido dela ser musicista. Além disso, a trilha musical do filme é super intensa e dramática, mas o filme não consegue acompanhar, nem fazer contraste. Há também diversos momentos de fadeout e fadein sem explicações e pontas soltas no filme. Se alguém puder me explicar o porquê desse hype, eu agradeço, mas sinceramente não tive como dar nota melhor
CHOCADO e com esse filme, com o quão perfeito é, em cada detalhe, cada diálogo, cada plano detalhe rico de informações sobre as cenas, cada movimento de câmera bem colocado, cada um faz sentido. A arte e fotografia do filme é de fazer qualquer um babar, muito bem desenhada, acompanhando direitinho cada sentimento dos personagens e cada sequência de cenas. Nossa, as cores vivas bem equilibradas! E o roteiro? TUDO no filme é amarradinho e serve para impulsionar, dar dicas, agregar. Todas as informações são aproveitadas do começo ao fim do filme. O texto também é brilhante, consegue ser dramático, intenso, real, profundo e LEVE ao mesmo tempo! E as personagens? Gente, incrível como todas têm sua importância, personalidade e profundidade bem concebida no roteiro, e todas, mesmo as mais chatas são incríveis. Esse filme acabou de se tornar um objeto de estudo e quero assistí-lo varias vezes, logo eu que não sou de re-assistir aos filmes
O filme é bem divertido, com piadas sutis que funcionam nos momentos certos. Tem aquele tom de drama também bem dosado. É como falaram aqui: é um filme equilibrado, também leve. Woody Allen mais uma vez fazendo o mesmo personagem de sempre: neurótico, irritadiço e apaixonado.
Um filme com uma composição bem equilibrada, linhas diagonais e oblíquas indicando o conflito interno do anjo, e movimentos de câmera com planos sequência transitando entre cenas de maneira fluida, além dos pensamentos individuais interessantes, hora mundanos, hora profundos. O que pecou no filme foi o roteiro um tanto quanto bobo e um direcionamento da personagem equilibrista bastante conveniente, sem conflitos, sem personalidade, quase como se ela fosse apenas uma extensão do próprio anjo, não uma pessoa com vontade própria.
Até antes das cenas de estupro, o filmo foi maravilhoso, mas o desenvolvimento caiu depois disso, fora que todas as mulheres coadjuvantes eram sexualizadas, estupradas e no fim parece que as personagens não se importavam tanto de terem sido estupradas. Algumas pontas ficaram soltas, como a do chefe falando pra pegar leve com a mulher no assalto, dai ele nao pega leve, bate nela e a estupra e depois fica por isso mesmo.
O final achei ridículo. Não havia motivação suficiente para Max fazer aquela encenação e se fingir de morto, fora aquele diálogo SUPER expositivo
O filme é interessante por conta de sua história baseada em casos reais de seres humanos não socializados. As percepções de Kaspar em relação ao mundo também são geniais, porque saem da perspectiva que temos comumente, mas para quem assistiu O Homem Elefante, de David Lynch, esse filme passa um pouco despercebido, já que no Enigma os personagens não têm profundidade, fazendo o filme depender apenas do protagonista, cujo ator é bom, mas pelo menos a mim não convenceu tanto, não como O Homem Elefante (que não se sente que é atuação, e sim que ele é daquele jeito, assustador e sensível ao mesmo tempo).
Então, o filme é bom, vale a pena de assistir, dá pra dar umas risadas, tem uma premissa interessante e crível, porém o desenvolvimento é fraco, algumas piadas são repetitivas e tiram o peso que poderia ter em algumas cenas. Não, não estou dizendo que não deveria ter piadas. Deveria sim, e bastante, porém os produtores colocaram elementos e personagens que poderiam ser MUITO melhor aproveitados e utilizados para balancear melhor o filme, como fizeram com Homem Aranha (cujas piadas super funcionavam, mas os momentos sérios, eram sérios, tinham peso). Destaque para a atriz e personagem de Dominó, que ficou sensacional. Quase tudo em relação a ela foi genial. No mais, o roteiro tem graves falhas e como o próprio Deadpool diz:
Apenas a última sketch é realmente boa, embora nem tanto. A da ovelha é bem bizarra, mas teve um desenvolvimento e atuação muito bons. A primeira, medieval, lembrou-me Monty Python. A em italiano foi interessante por lembrar Antonioni. Em geral, a proposta era boa, mas o roteiro tentava ser engraçado a todo custo, mas eu pelo menos quase nem sorri. E olha que gosto um pouco de humor tipo Monty Python. Daria 3 estrelas, mas como foi experiência cansativa, sem graça e chata para mim, dei 2 só.
Este filme tinha tudo para ser perfeito devido à sua construção, ao seu pioneirismo ao se utilizar do simbolismo para construir metáforas e expor os sentimentos dos personagens, com sua fotografia e direção de arte impecáveis em tons marrons e amarelos, que, combinados com o azul, passam uma ideia de natureza humana ligada à terra, à inocência e à simplicidade, além de sua montagem com diversos cut-aways e cenas que aparentam não ter importância, mas dialogam com a história, mas no fim, não foi perfeito.
Faltou alguma coisa no roteiro e nas atuações que deixou a desejar.
Atuações e personagens: Os personagens são propositalmente fracos, revelando a simplicidade deles. Combinados com atuações medíocres em especial por parte de Richard Gere, acabou perdendo a profundidade necessária para a proposta de que "todos somos metade anjo e metade demônio", ficando apenas a parte angelical em todas as atuações.
Roteiro: O roteiro é belíssimo e bem construído, porém pouco corajoso. O filme te coloca num ato 2 de forma encantadora, mas acaba se tornando repetitivo, embora não cansativo. Somente na segunda metade do ato 3 que entrou para concluir uma história secundária, mas que poderia ter sido concluída antes, no começo do ato 3 ou no fim do ato 2, causaria um ritmo melhor ao filme.
Conclusão: Esta estrutura de filme parece ter servido de fórmula/referência de sucesso talvez para a maioria dos filmes que conhecemos da década de 80, ainda que não tivessem a mesma fotografia ou arte, mas se destacaram em outros aspectos.
A obra é inteligente, a premissa é boa, porém o que me incomodou foi o ritmo do filme e as excessivas repetições e cenas que não contribuíam muito para o andamento.
Acabei de ler tanto uma entrevista da atriz Maria Schneider quanto do diretor Bertolucci. Embora não tenha havido penetração de fato, Maria se sentiu estuprada, como ela mesma disse, lembrando que estupro não é só quando acontece penetração. Esse caso é lástimavel por dois motivos: pelo abuso, humilhação causada a ela e pela descrença na capacidade de atuação da atriz. Eu já dirigi um curta e sei que não é fácil causar certas reações no ator, mas independente da técnica, é preciso ser consentido os limites. Não fosse isso, o filme poderia ser belíssimo.
O filme é um "Esqueceram de Mim" sem ser comédia. Que ridículo. Só tem UMA coisa "boa" no filme: a atuação de Dash Mihok como um dos bandidos, pelo menos no começo, mas infelizmente o roteiro parece ter sido escrito por um pré-adolescente.
Só uma um contra nesse filme: a continuidade em alguns momentos peca, especialmente nas cenas de tiroteio, mas fora isso, o filme é perfeito. Teve gente dizendo que o filme é arrastado, mas se equivocam! Filme arrastado é um filme que enrola, que fica 5 minutos em uma cena que não diz nada e não acrescenta para o andamento do enredo. O filme tem 3 horas, é demorado, mas isso não o torna arrastado. Agora, pra quem veio querendo ver um filme de ação, então veio totalmente mal informado. Essas pessoas deveriam procurar 007, Missão Impossível ou algo do tipo, hehehe, mas esse filme é sobre crime organizado, sobre diálogos e desenvolvimento de personagens. Ponto.
Esse filme lembra muito Shaun Of The Dead, filme de Edgar Wright, que acontece durante um apocalipse zumbi e todos ficam trancados num bar, onde também tem uma máquina de aposta, com o mesmo tipo de humor, mesmos tipos de personagens e movimentos de câmera, mas O Bar não se compara a Shaun Of The Dead, que é muito melhor. Vão lá e assistam.
A Grande Ilusão
4.1 54 Assista AgoraA forma como o roteiro e a direção trata a humanidade presente em cada um dos personagens, eliminando a ideia de "vilão e mocinho" é linda demais, beirando a utopia.
O filme passa uma ideia anti-guerra, com um tom leve, inclusive na trilha sonora, em oposição ao clima de aprisionamento, focando mais na amizade, na coragem, na determinação que aqueles soldados têm de fugir. O jogo dos idiomas francês, alemão e inglês também contribui com a contiguidade desses três lados e vende muito bem a ideia de compaixão, embora acabe, em alguns momentos, resultando em pequenos exageros, o que pode tirar a credibilidade da narrativa para o expectador.
Vi duas críticas à direção e ao roteiro, por não fazer nada mirabolante e se conter no comum, porém discordo totalmente, já que a ideia do filme é desromantizar a guerra, que fica em segundo plano, e a intenção era focar nos personagens, não nos acontecimentos, por isso a prevalência do plano conjunto. Discordo também dessas críticas pela aula de mise en scene que há nesse filme, com a câmera seguindo o fluxo dos movimentos que aparecem na tela, interação constante dos atores com o cenário, objetos e com outros atores, sem falar da profundidade de campo bem colocada em planos com perspectiva.
Vá e Veja
4.5 756 Assista AgoraEsteticamente, o filme é bonito. A trilha sonora é pesada e causa uma sensação de incômodo sem descanso. A direção é boa, sempre em movimento focando bastante nos closes, porém o filme é bastante extenso. O roteiro achei um pouco confuso, meio doido e exagera ao usar o estereótipo do vilão sádico em todos os membros do exército alemão, como se eles estivessem fazendo por diversão apenas. Claro que existem soldados doidos na guerra e sádicos, assim como provavelmente Hitler era um sádico, mas não é bem assim que funciona.
A Infância de Ivan
4.3 156 Assista AgoraA melhor cena, pra mim, é a que Ivan está no escuro brincando com o sino. Incrível
Nós que nos Amávamos Tanto
4.4 79O filme é muito bom em contar essas três histórias de forma profunda e falar de cinema e política ao mesmo tempo. Minha única crítica ao filme vai para a fragilidade no roteiro ao não mostrar melhor a relação de amizade supostamente forte entre os três para justificar posteriormente essa necessidade de reencontro.
O Império dos Sentidos
3.3 307 Assista AgoraNão sei ao certo o que pensar desse filme. Sexo era (e ainda é) um grande tabu. Foi corajoso da parte do diretor mostrar tudo explicitamente. Nunca havia visto isso num filme tão na cara, ainda mais com uma fotografia dessa boa, porém faltou profundidade nos personagens e variedade. O que o diretor e roteirista fez muito bem em relação ao sexo dos dois, não soube fazer na história como um todo. Em suma, foi um filme interessante, corajoso, bem fotografado e iluminado, porém é isso.
Possessão
3.9 592Direção incrível, com grande variedade de enquadramentos, em especial planos próximos e médios, com câmera na mão e movimentos dinâmicos, que é o ponto forte do filme: o ritmo. A iluminação também usando os recursos naturais de luz ambiente, granulando nas cenas escuras. As atuações do casal protagonista também são espetaculares, bastante intensas, psicóticas, que aliadas aos enquadramentos mencionados causam uma sensação de realidade e proximidade com as cenas de discussões e brigas, em especial. A estética e linguagem do filme puxam um pouco pro trash, pois tudo é mostrado sob o ponto de vista do casal insano, e algumas cenas podem parecer absurdas e sem sentido, mas se o expectador observar, tudo que acontece antes é exagerado depois por conta dos olhos desse casal. Só não entendi o papel da professora, ficou meio solto na história. O filme parece se perder um pouco no desenvolvimento, mas o primeiro ato principalmente é INCRÍVEL, para mim perfeito! Pena que o roteiro deixa a desejar depois.
Desobediência
3.7 721 Assista AgoraO filme é agradável, tem algumas cenas muito boas envolvendo a relação entre as protagonistas e o discurso do Rabino no final, porém o roteiro é um pouco fraco, forçando a protagonista ser fotógrafa de maneira não convincente (sempre fotografa de maneira mecânica, amadora). Atuação da protagonista é fraquinha fazendo cara de fome o tempo inteiro, mesmo quando tava feliz. Direção e fotografia deixaram a desejar no desperdício constante de cenários que poderiam trazer um ganho à fotografia e à composição principalmente se tratando de uma protagonista fotógrafa, e jogaram essa oportunidade no lixo. Exemplo: colocando uma parede branca e chapada quando Esti precisa responder a uma pergunta difícil, ao invés de usar elementos narrativos para engrandecer essas dúvidas na composição. No mais, não foi uma experiência ruim, foi agradável, portanto darei 3
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraBoto muita fé em Jake Gyllenhaal. Tô feliz que é o mesmo diretor. Só espero que o próximo filmes seja um pouco menos adolescente
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraTecnicamente, impecável. Fotografia sensacional, utilizando diversos contrastes de luz e sombra, especialmente com tons esverdeados e amarelados indicando a mente doentia de Anton. O som também é espetacular. Fizeram questão de fazer sobressair bem todos os sons e voz de Anton mais que os outros, para dar mais presença ao personagem. As atuações estão boas demais, e Javier Barden faz muito bem o papel e assusta. O roteiro não é previsível e é bem escrito, o que é bom, mas falta algo no roteiro e nos diálogos para considerar como um filme realmente espetacular, e não somente um filme de perseguição e psicopatia.
Arca Russa
4.0 184Como estudante de cinema, achei bastante interessante. Pena que não conheço nada da história russa. Agora, minhas críticas vão para a direção fotográfica, que deu um ritmo lento e não conseguiu se situar nem no ritmo e enquadramentos do olho humano, nem como olhar objetivo de uma câmera de cinema, e também uma crítica ao roteiro, pois se preocupou demais em mostrar a arte através do tempo, mas recheou os diálogos com "hum", "ham" , "arr..." e repetições de falas, como se a câmera-protagonista estivesse sob efeito de drogas e o senhor que o acompanha também, tornando a experiência um pouco idiota. Por essas duas questões apenas (que são importantes), tirei 1 estrela e meia.
A Liberdade é Azul
4.1 650 Assista AgoraAssisti ao filme logo após "Tudo Sobre Minha Mãe", e a diferença de qualidade foi como cair de um penhasco. "A Liberdade É Azul" apresenta atores sem graça, planos de pouca criatividade e um desenvolvimento fraco, especialmente do primeiro ato. O roteiro nos força a aceitar que Julie sofre com a perda do marido e da filha, que somente é bem representada na cena do sepultamento. A ligação da protagonista com música é extremamente frágil, tanto que não me senti convencido dela ser musicista. Além disso, a trilha musical do filme é super intensa e dramática, mas o filme não consegue acompanhar, nem fazer contraste. Há também diversos momentos de fadeout e fadein sem explicações e pontas soltas no filme. Se alguém puder me explicar o porquê desse hype, eu agradeço, mas sinceramente não tive como dar nota melhor
Tudo Sobre Minha Mãe
4.2 1,3K Assista AgoraCHOCADO e com esse filme, com o quão perfeito é, em cada detalhe, cada diálogo, cada plano detalhe rico de informações sobre as cenas, cada movimento de câmera bem colocado, cada um faz sentido. A arte e fotografia do filme é de fazer qualquer um babar, muito bem desenhada, acompanhando direitinho cada sentimento dos personagens e cada sequência de cenas. Nossa, as cores vivas bem equilibradas! E o roteiro? TUDO no filme é amarradinho e serve para impulsionar, dar dicas, agregar. Todas as informações são aproveitadas do começo ao fim do filme. O texto também é brilhante, consegue ser dramático, intenso, real, profundo e LEVE ao mesmo tempo! E as personagens? Gente, incrível como todas têm sua importância, personalidade e profundidade bem concebida no roteiro, e todas, mesmo as mais chatas são incríveis. Esse filme acabou de se tornar um objeto de estudo e quero assistí-lo varias vezes, logo eu que não sou de re-assistir aos filmes
Crimes e Pecados
4.0 184O filme é bem divertido, com piadas sutis que funcionam nos momentos certos. Tem aquele tom de drama também bem dosado. É como falaram aqui: é um filme equilibrado, também leve. Woody Allen mais uma vez fazendo o mesmo personagem de sempre: neurótico, irritadiço e apaixonado.
Asas do Desejo
4.3 493 Assista AgoraUm filme com uma composição bem equilibrada, linhas diagonais e oblíquas indicando o conflito interno do anjo, e movimentos de câmera com planos sequência transitando entre cenas de maneira fluida, além dos pensamentos individuais interessantes, hora mundanos, hora profundos. O que pecou no filme foi o roteiro um tanto quanto bobo e um direcionamento da personagem equilibrista bastante conveniente, sem conflitos, sem personalidade, quase como se ela fosse apenas uma extensão do próprio anjo, não uma pessoa com vontade própria.
Era uma Vez na América
4.3 531 Assista AgoraAté antes das cenas de estupro, o filmo foi maravilhoso, mas o desenvolvimento caiu depois disso, fora que todas as mulheres coadjuvantes eram sexualizadas, estupradas e no fim parece que as personagens não se importavam tanto de terem sido estupradas. Algumas pontas ficaram soltas, como a do chefe falando pra pegar leve com a mulher no assalto, dai ele nao pega leve, bate nela e a estupra e depois fica por isso mesmo.
O final achei ridículo. Não havia motivação suficiente para Max fazer aquela encenação e se fingir de morto, fora aquele diálogo SUPER expositivo
O Enigma de Kaspar Hauser
4.0 328O filme é interessante por conta de sua história baseada em casos reais de seres humanos não socializados. As percepções de Kaspar em relação ao mundo também são geniais, porque saem da perspectiva que temos comumente, mas para quem assistiu O Homem Elefante, de David Lynch, esse filme passa um pouco despercebido, já que no Enigma os personagens não têm profundidade, fazendo o filme depender apenas do protagonista, cujo ator é bom, mas pelo menos a mim não convenceu tanto, não como O Homem Elefante (que não se sente que é atuação, e sim que ele é daquele jeito, assustador e sensível ao mesmo tempo).
Deadpool 2
3.8 1,3K Assista AgoraEntão, o filme é bom, vale a pena de assistir, dá pra dar umas risadas, tem uma premissa interessante e crível, porém o desenvolvimento é fraco, algumas piadas são repetitivas e tiram o peso que poderia ter em algumas cenas. Não, não estou dizendo que não deveria ter piadas. Deveria sim, e bastante, porém os produtores colocaram elementos e personagens que poderiam ser MUITO melhor aproveitados e utilizados para balancear melhor o filme, como fizeram com Homem Aranha (cujas piadas super funcionavam, mas os momentos sérios, eram sérios, tinham peso). Destaque para a atriz e personagem de Dominó, que ficou sensacional. Quase tudo em relação a ela foi genial. No mais, o roteiro tem graves falhas e como o próprio Deadpool diz:
"roteiro preguiçoso"
Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo (Mas …
3.5 384 Assista AgoraApenas a última sketch é realmente boa, embora nem tanto. A da ovelha é bem bizarra, mas teve um desenvolvimento e atuação muito bons. A primeira, medieval, lembrou-me Monty Python. A em italiano foi interessante por lembrar Antonioni. Em geral, a proposta era boa, mas o roteiro tentava ser engraçado a todo custo, mas eu pelo menos quase nem sorri. E olha que gosto um pouco de humor tipo Monty Python. Daria 3 estrelas, mas como foi experiência cansativa, sem graça e chata para mim, dei 2 só.
Cinzas no Paraíso
4.0 172 Assista AgoraEste filme tinha tudo para ser perfeito devido à sua construção, ao seu pioneirismo ao se utilizar do simbolismo para construir metáforas e expor os sentimentos dos personagens, com sua fotografia e direção de arte impecáveis em tons marrons e amarelos, que, combinados com o azul, passam uma ideia de natureza humana ligada à terra, à inocência e à simplicidade, além de sua montagem com diversos cut-aways e cenas que aparentam não ter importância, mas dialogam com a história, mas no fim, não foi perfeito.
Faltou alguma coisa no roteiro e nas atuações que deixou a desejar.
Atuações e personagens:
Os personagens são propositalmente fracos, revelando a simplicidade deles. Combinados com atuações medíocres em especial por parte de Richard Gere, acabou perdendo a profundidade necessária para a proposta de que "todos somos metade anjo e metade demônio", ficando apenas a parte angelical em todas as atuações.
Roteiro:
O roteiro é belíssimo e bem construído, porém pouco corajoso. O filme te coloca num ato 2 de forma encantadora, mas acaba se tornando repetitivo, embora não cansativo. Somente na segunda metade do ato 3 que entrou para concluir uma história secundária, mas que poderia ter sido concluída antes, no começo do ato 3 ou no fim do ato 2, causaria um ritmo melhor ao filme.
Conclusão:
Esta estrutura de filme parece ter servido de fórmula/referência de sucesso talvez para a maioria dos filmes que conhecemos da década de 80, ainda que não tivessem a mesma fotografia ou arte, mas se destacaram em outros aspectos.
A Conversação
4.0 231 Assista AgoraA obra é inteligente, a premissa é boa, porém o que me incomodou foi o ritmo do filme e as excessivas repetições e cenas que não contribuíam muito para o andamento.
Último Tango em Paris
3.5 570Acabei de ler tanto uma entrevista da atriz Maria Schneider quanto do diretor Bertolucci. Embora não tenha havido penetração de fato, Maria se sentiu estuprada, como ela mesma disse, lembrando que estupro não é só quando acontece penetração. Esse caso é lástimavel por dois motivos: pelo abuso, humilhação causada a ela e pela descrença na capacidade de atuação da atriz. Eu já dirigi um curta e sei que não é fácil causar certas reações no ator, mas independente da técnica, é preciso ser consentido os limites. Não fosse isso, o filme poderia ser belíssimo.
Reféns
2.6 870O filme é um "Esqueceram de Mim" sem ser comédia. Que ridículo. Só tem UMA coisa "boa" no filme: a atuação de Dash Mihok como um dos bandidos, pelo menos no começo, mas infelizmente o roteiro parece ter sido escrito por um pré-adolescente.
O Poderoso Chefão
4.7 2,9K Assista AgoraSó uma um contra nesse filme: a continuidade em alguns momentos peca, especialmente nas cenas de tiroteio, mas fora isso, o filme é perfeito. Teve gente dizendo que o filme é arrastado, mas se equivocam! Filme arrastado é um filme que enrola, que fica 5 minutos em uma cena que não diz nada e não acrescenta para o andamento do enredo. O filme tem 3 horas, é demorado, mas isso não o torna arrastado. Agora, pra quem veio querendo ver um filme de ação, então veio totalmente mal informado. Essas pessoas deveriam procurar 007, Missão Impossível ou algo do tipo, hehehe, mas esse filme é sobre crime organizado, sobre diálogos e desenvolvimento de personagens. Ponto.
O Bar
3.2 569Esse filme lembra muito Shaun Of The Dead, filme de Edgar Wright, que acontece durante um apocalipse zumbi e todos ficam trancados num bar, onde também tem uma máquina de aposta, com o mesmo tipo de humor, mesmos tipos de personagens e movimentos de câmera, mas O Bar não se compara a Shaun Of The Dead, que é muito melhor. Vão lá e assistam.