Dos sexploit com gangue de mina do Al Adamson que pretendo catar esse aqui foi muito mais divertido do que imaginei que seria - terminei, sem brincadeira, gritando alto de alegria - que o filme fez pegadinha do malandro com minhas baixas expectativas hahaha. EXPLICO: Bagulho é rape revenge na jornada da protagonista - a Jessi do titulo - que era esposa de pastor mormon (ACD corre aqui!!!).
A gangue violar a MC & matar o esposo ainda que seja um mote especifico pra exploit com mina - nos direito pra destrinchar macho em tela *justificadamente* - mas se pensarmos que grande parte de plots pra bangue bangue tá relacionado a vingança de alguma forma tbm pra protagonistas masculinos, então esse filme simplesmente entra no contexto de filme faroeste pra mim & foi desta forma devidamente apreciado.... Os sexos sendo brinde 😃
Começar dos começo: Jessi era a beatifica moça religiosa que fica sangue nos olhos depois do acontecido - a gangue que a estupra e mata o esposo inclusive atira na coitada, então tive direito a aquela cena classica de filme de brutamontes: com a mocinha tirando sozinha na furia a bala de dentro dela!! - sim foi tosco, porém MINHA CARAI
Daí que Jessi encontra um tiozão morador de buraco pq ele tava de saco cheio da civilização - um sábio, veja - e este vai servir de mestre da Jessi na busca de vingança, coisa digna de Jornada do Herói com lições de como atirar e NUNCA CONFIAR NOS HOMENS DA LEI PQ A.C.A.B. DESDE SEMPRE BABES.
No meio do caminho o filme parte pro abraço introduzindo as outras três moças que vão formar parte da gangue da Jessi - cada uma com seu causo - coisa digna do plot que a Mia Wallace lança pro Vince Vega sobre o piloto fantasia de série com grupo de mina, cada uma com sua especialidade: Tem Rachel, que é claramente a lésbica e por isso morre sem mostrar os seios ou ter cena de sexos 🙁
[esta tava sendo procurada sozinha por roubar - veria um filme só dela, o nivel de interesse é esse]
Mas tbm tem: Claire, a loira que rouba os John dela & Kana, uma caricatura de mulher latina que, talvez ironicamente, tem preconceito contra apaches........
Dizer que a minha surpresa com detalhes como o fato das minas real vestirem roupas masculinas - como no poster - quando partem na jornada de vingança é dos algos que achei verdadeiramente inusitados pra um filme sexploit? Sucesso aqui em casa porém 0/ ENFIM> No meio do caminho tinha várias pedra, tudo muito divertido ver os homem morrendo e como o filme vai usar desculpas pra cenas de sexo - todas justificadas, principalmente a com o apache... essa cena toda, inclusive cat fight resultante, foi hilária - a gente agradece as diversões SIM.
[Não to sendo ironica, o fato que a gente tem o female gaze da Claire como objetificante de macho é real curiosa pra mim - assim como o plot twist de preconceito racial por uma personagem minoria racial hue]
E pra fechar, spoilers? O plot twistão da porra do final é justamente com o personagem do xerife - pq veja, teoricamente é o cara justo da lei certo? É ele que caça as outras minas da gangue no começo e é *usando* info dele que Jessi e as mina caem atrás da gangue que a lei tava cagando. O cusão do xerife passa o restante do filme só encontrando os tio morto no meio do caminho e finalmente tem o encontro final entre ele e Jessi...
A coisa é: Em primeiro momento parecia que ambos catariam o valor da recompensa pela cabeça do chefão, Jessi casava com o xerife e partiriam em direção ao por do sol, sabe? NO ENTANTO o xerife *vira a casaca* e simplesmente decide matar a Jessi e dizer que foi ele que matou a gangue - roubando O TRAMPO TODO DA MINA - nos uia, o filme ta real fazendo critica ao patriarcado????!!!
E aí rola o tiroteio final pra abraço com a galera - direito a creditos subirem com a Jessi na pose final ainda segurando a arma com fumaça na ponta DO CARALHO MEU PARÇA. Então é. Curti hahahha. Preciso dedilhar mais.
Aquele momento que nem objetificação masculina ajuda a lidar, putza filminho sem graça mddc.
É um emaranhado de tropos gastos, com reversão de outros e uma tentativa de ser espertinho nas metalinguagem e plot twistão da porra no final? Num sei não foi de jeito nenhum.
O protagonista me irritou pra cacete, não vou mentir, não sei se metade das falas foi improv nisto aqui, mas minha vontade era de desistir no meio do caminho - só força de vontade pra matar este filme.
Toda tentativa de humor foi desagradavel pra caramba - pra não dizer cringe mesmo. Nem sei se podia ser melhor, só senti pelo meu tempo gasto - e aliás fiquei meio que na duvida se esse filme cabia no Fantaspoa - mas sei lá quem sou eu pra julgar os critérios hahaha. urg
[*visto no Fantaspoa online 2022]
PS: pra n dizer que apenas desgostei de cabo ao rabo na cena em homenagem ao Duckie Dale eu senti RAIVA do filme mesmo, queria entrar pra socar o protagonista por se atrever a tentar comparar uma coisa com a outra - sou dessas 0/
Pra começar dizer que: Eu não sou imune a objetificação masculina 🙏 Brigada pela saude & disposição senhor Igors Selegovskis...
Enfim, não sei, era sobre gente pelada na floresta e o *animal* dentro do serumano? Ou era sobre plantas psicodélicas que dão tesão? Ou era sobre superar trauma de ver alguém morrer? Ou a curva do rio Upurga que carrega uma gentalhada prum boteco místico pq não conseguem mais se encaixar em sociedade devido ao luto? Ou ainda sobre maturidade e sabedoria pra lidar com todas essas problemáticas?
Era sobre salsicha vegetariana, já vejo.
No final das contas meio que vai de um ponto pro outro e daria pra tirar suco de tudo - o filme fica revertendo tropos todo momento, até citando outras obras *similares* em texto, tipo "Amargo Pesadelo" e "Bruxa de Blair", além de slashers, pra tentar pontuar que não é a mesma coisa ali...
E sim fez perder um pouco o fio da meada, principalmente quando resolveu que o canastra xerife da floresta escrotão ali tinha *seus motivos* pra se comportar daquela maneira - uma pena pq serviria como um tropo interessante meter porrada nele, eu poderia tranquilamente fingir que ele tava representando deus ou patriarcado pra isso por exemplo ahahaaha
enfim cara - é sobre os galho enfiando na bunda 0/
(infelizmente resolvi escrever sobre bêbada, quando devia ter visto o filme desta forma que provavel sairia algo melhor agora)
BICHO eu confesso que tava fritando tanto assistindo esse filme que quando chegou na Suruba da Babilônia e a minazinha começou a falar português eu até sentei de onde tava deitada com medo de ter pegado no sono ou algo assim..............Que na época inclusive tinha começado a ler os livros Peter Johnson, em que o moleque é justamente o filho de Poseidon? Sei lá as encrenca de repente que o cérebro pode causar né (eu vi até Akatsuki nesse caralho, tirei print pra botar ae hahahah)
Enfim, o que comentar desse filme? Familia é uma merda, felizmente temos sexos entre criar uma nova? Algos assim? ABAIXA A PORRAS DO VOLUME MEU VELHO - TEU TESÃO TÁ ALTO (E inconveniente TMI)...
Sobre o mergulhar na decrepitude e vários rolês que suspenderam até o ponto final lindão - valeu porém foi cansativo pra mente.
CARA EU TENHO TANTAS PERGUNTAS?? Vou começar já nos spoiler blz? DIZ PRA MIM COMO CARALHOS TEM NEXO ESSES CUSÃO ESTAREM ADORANDO LILITH??? ME EXPLICA EU IMPLORO QUE SENTIDO ISSO TEM??
A minha cara quando a satanica apareceu com as 1001 tetas meu parça??? COMO ASSIM ELA AINDA **CONSUMIU** O TIO MISOGINO ALI PRA TEORICAMENTE ELE VIVER NESSE MUNDO SATANICO DA FELICIDADE MISANDRICA??? COMO QUE ELE SERIA MERECEDOR DE RECOMPENSA? E SE FOI IRONIA DA LILITH PQ QUE NÃO ME DERAM MAIS AÇUCARADO??? GRRRR OLHA = haja.
Eu fui dar uma olhada e ao que parece o argumento inicial do fillme era de dois caras e depois a diretora Jimena Monteoliva assumiu? Ela comenta ter alterado algos do que tinham como ideia inicial, daí que agora pra desenrolar o fio como faz?
Assim o começo do filme me pegou no potencial, toda ideia de paraiso rural do interior com o feminino versus o caotico do urbano , ainda mais tendo ali a figura da fofoqueira de vilarejo? Dava chão. Confesso que as quebras de imagem tendo as *frases de vó do zap* ali me tiraram do encanto, e este continuar sendo o unico recurso de comunicação da avó idosa e muda foi de uma pobreza absurda de uso do potencial pra este tipo de troca, acho que dava pra ter dado ênfase durante a narrativa neste aspecto pra fazer um laço belo no final - porém da maneira que foi apresentado não rolou pra mim.
Os flashbacks não me incomodaram tanto no inicio, acho que valeram bastante pra colocar o isolamento e o tom do relacionamento tóxico e a espiral acontecer até bater a merda do ventilador com a amiga lá - mas novamente penso que valeria muito mais se na primeira fuga da protagonista do *cativeiro* ela tivesse já matado ou ferido alguns da banda?
O andamento ficou estranho pra mim sendo sincera - e da primeira cena com a encarada no show que valeu 10/10 pra emitir a pulsação do primeiro encontro, até eu dar risada pq cada vez que o grupinho de malucos se movimentava a trilha sonora com metal tocava alto - parecia desenho animado - o filme acabou me perdendo no meio do caminho.
Impossível não fazer lá uma associação com o Halloween 2018, já que teria as duas gerações ali lutando contra os simbolos do patriarcado opressor? E sim eu gritei pro maluco morrer logo na cena do corredor - que aliás uma das melhores cenas do filme, por isso queria ter tido uma dose disto ali nos flashbacks...
Num sei o tropo de gravida do anticristo é tão batido que pra ter uma pegada de pseudo futuro pos apocaliptico com a herdeira de Lilith na terra EU QUERIA MAIS DISTO AQUI ENTÃO UAI
que sei lá, de repente os malucos queriam Lucifer e Lilith aparecesse ao invés dele pra causar? Queria...
No final entre o melodrama, os feminismos & o satanico fiquei querendo mais de todos eles - meio que isso.
Tendo como premissa relacionamento entre dois irmãos já seria gancho suficiente pra me interessar, um deles ser neurodivergente apenas agregaria no meu foco - visto pensar ser raro termos relacionamento de amor familiar entre homens trabalhado em tela de forma pertinente.
Fora que isto aqui seria um exemplo de família pobre, com gente fudida da America Latina e as tensões familiares que ter um adulto neurodivergente na dinâmica poderia trazer - e não um boyzinho cheio da grana tipo Tom Cruise, se é que dá pra entender.
Nessas todas o filme começa extremamente interessante com os detalhes de *visões* que o personagem Leo associaria com a realidade, inclusive a obsessão do mesmo em assistir em loop o mesmo comercial de uisque escocês, trazendo um tinnitus perpetuo pros ouvidos daqueles que são obrigados a escutar a trilha de gaita de foles no ultimo volume de forma contínua...
Isto ajuda a trazer essa distorção de realidade do ponto de vista do personagem neurodivergente, bem como ajuda a criar empatia tanto pro seu irmão *cuidador* mais velho Argel, quanto pra mãe deles.
Toda a primeira parte do filme eu curti aliás, desde delimitar com flashbacks os traumas causados pelo pai abusador e preconceituoso que destratava Leo e apenas reconhecia Argel como filho, bem como demonstrar a maneira que este trauma afetou a própria dinâmica entre Argel e sua mãe, já que teriam eterno atrito.
Ou seja, aquela coisa de *filho preferido* que teria afetado o núcleo familiar, em que a mãe também jogaria na cara de Argel as mesmas comparações entre este e seu pai, que além de abusar da família ainda tinha envolvimento com drogas...
No mais também tem o *local de trabalho* de ambos os irmãos, um consultório médico de bairro em que Leo prestaria serviço e Argel trabalharia como faxineiro. Ali o médico escroto vivido por Giancarlo Ruiz (que está excelente como caricatura execrável) passa os dias destratando os dois irmãos, além de objetificar a única funcionária feminina.
A cena da overdose do Argel me pegou completamente despreparada - e realmente achei belo numa especie unica de apoteose o contraste das duas visitas de Argel na biqueira - a primeira repleta das *ilusões* e a segunda já trazendo a realidade do lugar.
O abraço final entre Argel e *seu pai*, a representação do mesmo que o teria assombrado a vida inteira nas comparações feitas por sua mãe foi bastante contundente - e a atuação do Jorge A. Jimenez ali foi bastante tocante pra mim.
A cuseta de agulha é como o filme desemboca dali pro final - em primeiro lugar o que me irritou foi como filme vilanizou a minazinha do consultório, como se essa tivesse alguma obrigação de servir de consultório de recuperação de macho pra *salvar o Argel dele mesmo*. Não parando por aí o filme obviamente sacrifica a mesma em tela pra fazer esta pagar por seu *crime*. Daí o filme tenta fazer um pretenso Halloween da versão do Rob Zombie que eu fiquei nos ????? PQ MIGUE?
Tudo o que eu menos queria era esse filme dar continuidade nesse tropo com pessoas neurodivergentes serem violentas, e aqui talvez inocentemente estava esperando uma reversão do mesmo - o que simplesmente não aconteceu haha.
Pra se ter uma ideia o filme nunca coloca em texto qual a neurodivergência do Leo - ele é apenas destratado, vários personagens se referindo a ele com tratamento preconceituoso, etc. Toda a parte de finalização foi bem broxante, de ao invés de dar voz a quem sempre é usado neste lugar comum incorreto não só tira esta voz do Leo, mas deixa a ideia do irmão perdedor do caralho Argel meio que usar Leo pra causar nas vingança (que ódio) - Leo não tem mais agência pq estaria *possuido* ou assombrado pelo espirito do irmão morto.........................................
No mais: Mesmo a personagem da mãe que achei que tinha sido construída de uma forma interessante, andando bem equilibrado numa corda não maniqueista ali na vivência dela, teve aquele final? Que seja cara.
Exemplo de como gastou potencial foi a reutilização da ideia do Leo ver as pessoas mortas dentro do comercial de uisque - que deixassem pra uma cena só no final do filme tipo reunindo com o irmão?
Também: Essa cena entre o corpo da minazinha com o Leo me lembrou pra caramba Corcunda de Notre Dame? Não sei se foi intencional, se sim pior ainda pq daria chão fazer um melhor paralelo com esta história aqui.
Resumindo: Tinha um potencial do caralho e curti várias coisas, porém toda parte final achei bem decepcionante.
Eu sei que paulista nem é gente, mas eu sou o exato bichinho que vê a capital na tela e fica tentando reconhecer os buraco que faz cenário hahahaha
O filme abrir com a primeira quebra de quarta parede com fodendo Roberto Piva? Isso é meio que esfregar na cara a verve - porras de ter refluxo do meu eu juvenil se arrastar nos recanto noturno, ser meio que adotada no extinto sebo Mobile na praça Carlos Gomes......... enfim foi lá que eu conheci sobre Piva & Willer e esses etc e a nostalgia impossível não inundar.
Então teve aí o elemento pessoal pra apreciação do filme, mas claro que este tem um ponto específico de trampar pessoas marginalizadas na cidade, uma história ali sendo contada e nesta a estetica & estrutura remeter tanto a linguagem datadas (sic) faz seu sentido... - o meu problema é que também causa um desgaste no uso frequente de alguns elementos que deixam o filme moroso e causam certo distanciamento dos personagens, já que se perde o que tornaria os mesmos particulares pra causar empatia - estes se tornam alegorias cada vez mais vazias de humanidade, sendo usados só como ferramentas pra regurgitação de texto literario na narrativa excludente cuspindo reflexões de uma classe media academicista sobre o marginal com a estética *cult retro* pra fechar o pacote.
E tipo não sou das que execra os filme fritação e/ou nos *em busca do próprio belo* que seja, o que acontece é que a sensação aqui é de desiquilíbrio no tom mesmo - dando pra acompanhar esse desgaste na longa duração que foi me perdendo como espectador a cada zoom olhando pra câmera em silêncio ou que seja haha
Mas, enfim, ta contando uma história sim ali, uma sobre apagamento - infelizmente pra mim no final a sensação foi que aqui só ajudou na sabotagem .......... meio que isso. Queria ter bagulhos mais positivos pra falar mas q seja *eu não sou piedoso, eu nunca poderei ser piedoso* & etc
EU TE AMO GATINEO JUIZ DE LUTA HOMOEROTICA EU TE AMO É aquele em Roma com o Chuck Norris - e maninho um dos mais homoeroticos da maravilha - os tapinhas na mão da minazinha plot device pseudo par romântico no final??? Ri alto ❤
Mas a gente veio pela porradaria e o humor contra si mesmo do Bruce Lee nas aspirações da narina tão fumegantes, bem como se entender como estrangeiro e zuar tanto criticar este cenario - como sempre divertido, mas pra mim o primeiro da fabrica de gelo ainda tá sem paralelo nesta revisão (que ctza já vi todos mais de uma vez na infância, naquelas que a gnt mistura todos na mente e n sabe diferenciar)
falta 1 nessas de ticar adulta, depois pretendo ir nas filmografias de Jackie Chan & Jet Li, enquanto tiver vive tem chão
HUM. É não curti tanto quanto gostaria - é bem bem genérico pra ser algo com finalmente alguma representatividade pra LATAM sem ser México - tanto que os créditos tão pra todo lado e dá pra perceber que o *conceito* principal de família é facilmente transferido pra família cishet branca dos EUA com parece só detalhes rasos pra delinear dinâmica ou caracterização da cultura colombiana e tudo mais...
Como trama achei que teve um começo bem promissor, mas a partir do encontro entre as irmãs pra gerar o *abraço mágico* foi meio que um descarrilhar? Nada realmente pegando pra traçar empatia com algum detalhe pessoal, enfim poderia ser melhor NO MAIS ESSE VIDEO AQUI COMENTA SOBRE DISCURSO QUE PARECE QUE GEROU RUSGA E É SOBRE ISSO:
(Mirabel & Bruno são queer pra mim canonicamente e fodasi)
Resolvi pegar finalmente pra ver os Almodóvar que nunca tiquei - e provavel rever filmografia, inclusive o adorado da minha vida Maus Hábitos :3 Esse filme é tão maravilhoso pqp - a Bom tem 16 fudidos anos? O tanto que eu ri com o contexto da idade dela ser finalmente revelado caraio cara... No mais aqui tem um nervo saliente de Nelson Rodrigues principalmente nas ideia da Luci masoquista do marido porco................................ te dizer que nunca identifiquei tão forte quanto na cena da mãe do pimpolho perdida com o vestidão de época QUE NÃO ERA DA SCARLETT O'HARA??? COMO ASSIM NÃO ERA??? jdfioadsjfi Mano a ironia desse filme é deliciosa e como com colher de sopa 0/ Das verve de sentimento de tar no topo da lista querer se infiltrar nas filmagens se tivesse acesso a maquina do tempo & etc.
Velho eu fiquei sabendo desse filme completamente por acaso, teve marketing disso? Testemunho que meu cérebro talvez esteja quebrado é o quanto eu verdadeiramente me diverti com esse filme cara - real gargalhei alto DIVERSAS VEZES e daí fui ver e o filme foi o maior flop & fracasso de critica? AQUI EM CASA FOI SUCESSO, CAGUEY - MANO EU TERMINEI O FILME CHORANDO DE RIR COM A PIADA FINAL DE FAMILIA AQUI DFIOASDFIOAS
VEJA QUE isso aqui tá no meu album de Buddy Cop e nem o primeiro filme na real entraria no *gênero* que nenhum dos dois personagens seriam policiais, porém a dinâmica ali É DE BUDDY COP - e aqui na sequencia? é zoando AINDA MAIS O GÊNERO - TRAZENDO OBVIAMENTE A ESPOSA DE UM DELES PRA SER O FOCO PRINCIPAL DO FILME!
A MANO FODA-SE PRA MIM ISSO AQUI FOI LINDO, CAGUEY DE MONTES Inclusive tem aí nesse poster os spoilers dos coadjuvantes que pra mim FOI SURPRESA A APARIÇÃO DE AMBOS - QUANDO O MORGAN FREEMAN APARECEU EU PASSEI 5 MINUTOS RINDO Q NEM IMBECIL - FORA A PARTE DA ****LUTA FINAL????????????????????????????
AI enfim.... entre cretinices de humor babaca e cenas de ação ali no meio serviu até. PS> teve o Tom Hopper como o Segurança **ideal*** e mano só por ter o conhecimento dele em Black Sails como ex-pega do Toby Stephens já gerou uma veia de humor toda que só existe na minha cabeça - TODA VEZ Q ELE APARECIA OU O NOME ***Magnusson**** pra uma fã de Sherlock Holmes nas leitura queer??? ENFIM É, DIVERÇÕES 0/
Adaptação do livro homônimo de Rafael Sabatini por J.G. Hawks & Walter Anthony Pra uma adaptação desta época é bastante fiel, ainda que tenha as coisas de linguagem que por ser filme mudo grande parte das cenas de impacto com discurso foram alteradas pra cenas de ação - que aliás são belissimas!
Principalmente a interrupção do casamento, que mesmo não sendo algo canônico, em tela trazer o sentimento anticristão enfiando um casamento só pra socar os cristãos e debochar do padre é bastante contundente - o que de novo fiquei de cara aqui que permanece nesta adaptação todo o ranço da obra original pra hipocrisia religiosa dos cristãos versus o Oliver abraçar a cultura muçulmana - a critica é pro sentimento religioso, mas mesmo aqui os muçulmanos NÃO SÃO VILÕES e só palmas pra isso.
Tive coisas ligeiras principalmente quanto a Rosamund, que tem ali a melhor parte no final podada - quando ela resgata o Oliver, dama em perigo ao reverso (da foto) pra APOTEOSE FINAL que é uma das melhores coisas do livro, mas que aqui ficou abortado por causa da dificuldade de trazer a cena do courtroom drama num filme mudo. Preciso ver a versão de 1940 agora.
Das minhas diversões unicas de pedalar nos filme GWG com minas chutando cus que dá pra tirar suco de diversão que os cishet provavel não tava esperando de resultante do exploit de mina djfaiosd - triste que parece que as duas linhas de spin-off talvez perderam da verve lésbica? Princess - misandrica lésbica comedora de homens sendo vilã é plenamente icônica? Destes sabores que eu tô falando - a disputa da mesma com a novata assassina, bem como a *mestra espiã* que ensinou ambas, é tudo muito divertido nas dança de porradaria sensual - e mais lindo de tudo é que o pseudo galã protagonista homem deste filme não consegue segurar numa arma sem vomitar, numa ironia e humor TREMENDOS ali no queercoding? hdoafois
Pq é a *desculpa* do roteiro pras minas assumir a ação e o cara ficar de lado? Se ele pegar na arma vomita pq tá *traumatizado* por ocasião que perdeu *O PARCEIRO*???? ENTÃO 💅
tipo de filme que real me faz gargalhar alto e trincar de prazer :3 Uma hora vou atrás das 2 linhas de spin-offs 1) Raped by an Angel [sem zua é esse o nome e rendeu 5 fudidos filmes] & 2) Naked Weapon/Soldier
As merda de eu não catar pra escrever logo depois de assistir é que agora lembrando da experiência desse filme a máxima que vem na minha cabeça é só: Homem só fode o rolê hahahah Absoluto auge que tem a cena do prego ali (nham) e o que me deu mais cringe é o absoluto jumento indo atrás pra investigar qual que era do cara financiando a amante - tava tudo ali no bom meu parça, mas é sobre isso mesmo imagino: o juvenil segurar a bronca não só da mina vender os serviços mas também encontrar o seu papel *de homem* dentro de um relacionamento cishet com uma dominadora e.... enfim né os tempos eram outros e tive vários momentos dignissimos nesse filme que olha ❤ ❤ ❤ a beleza pura & tesão imenso. Pra mandar a real a cena mais pesada pra mim foi a do cavalo - que soltei exclamação de dó em voz alta - todo lance de **prover a carne** do masculino ali versus a cavalgada inicial que fixou o relacionamento entre os protagonistas (hehe) ... O tempo todo o lance do controle de quem vai *dirigir* o relacionamento felizmente tem final feliz na cena de encerramento do filme que olha = ❤ ❤ ❤ ABSOLUTA HEHEHE meio que isso? preciso pegar outros do Barbet agora
Esse filme é bastante curioso que se o objetivo é pegar a vivência feminina do lugar neste quesito faz voz, mas ao mesmo tempo pra mim foi tão pasteurizado que não me verteu alma ou o mínimo de pessoal?
Não sei se é por ter sido dirigido pela atriz que vive a protagonista do clubinho das minas, mas tem meio que um cheiro de diva e os conceitos de feminilidade dentro - ou tentando fugir - do normativo é todo enroscado nas peculiaridades da cultura?
Não dava pra saber exatamente onde que tava o dedo da autora: Se numa mensagem (qualquer) OU só pra deixar tudo bem bonito pra ganhar louros? Meio que isso hahahaa. E tem seu argumento ali, não tô falando que não dá pra sentir o que cada personagem traz pra debate, é só uma falta de balanço ou humanização - todo mundo parece que personagem criado pra ticar uma mensagem, ou algo assim, e nessas não senti *paixão* verdadeira atrás da história, não sei se tô conseguindo explicar... É válido, mas meio que generico ao mesmo tempo - pra mim, espectadora que sei de porra nenhuma sobre feminino no Libano e expressão cultural delas por lá.
Tipo tem temas extremamente interessantes como: Reconstrução vaginal pra fingir ser virgem no casamento; Sair nos sopapos com policia pq tava conversando no carro com a namorada e milico vem encher por suspeita de indecência; Ser solteira e querer encontrar amante e não conseguir alugar quarto em hotel/motel sem ter registro de casada; Dificuldade em aceitar entrar na terceira idade/menopausa - como se perdesse o que torna "feminino"; Ter romance sendo idosa & o feminino nesta idade - que honestamente foi a parte da história que mais me tocou? CHOREI HONESTAMENTE numa cena ali....
Mas aí teve o tratamento das lésbicas que.... Talvez isso meu amargo? Que visto todas elas serem grupinho de migas de um salão de beleza, estas empurrarem o conceito de feminilidade ali pra unica queer & o final - A CENA FINAL PRA FECHAR O FILME ser uma personagem cortar o cabelo curtinho & isto simbolizar sua libertação como mulher lésbica? PORÉM É UMA PERUCA FEIA? = Resumo do que o filme tenta passar & seu resultado pra mim.
Não vou dizer que não me diverti durante em alguns momentos - o policial (urg) ali na cena de fingir estar falando no telefone me fez sorrir & toda a questão do catolicismo me deixou nos ???? nem sabia que tinha influência no lugar? Toda dicotomia de religiões acabou me interessando mais que o feminino, causando mais curiosidade pelo menos como na cena da procissão entrando no salão de cabelereiro versus o noivo da minazinha dizendo que nem Alah iria tirar ele do carro? - o que... enfim, foi o curioso que tirei daqui. Preciso ver mais da diretora e outros algos do Libano pra ter qualquer argumento sobre, claramente.
Filme pra fritar no homoerotismo 100000% arregaçado nas fodeç*** ganizente animalistica auau babes - o "sujo" esfregado na cara & g**** no seu chuveiro & cagando no seu chão & mijando na sua cama ❤ Maravilindo cabei o filme uivando 😀 PS: A interpretação do Ricardo Meneses é queima de cigarro na carne do James Dean SIM e é issu :3
Pra começar comentar infelizmente saco vários nada da obra do Vadim, e que particularmente esse desague vai ser mexidão do suco da projeção versus meu entendimento do canon – Puxando já então necessário dizer que achei fudidamente curioso a trama se passar na Itália, visto ser justamente lá que a queridona da Laura termina sua jornada na obra original...
Sendo sincera a cena de introdução já é um soco potente no baço, que traça exatamente como esta versão vai brincar com a história: Abrindo o filme temos literalmente Carmilla & Georgia (e NÃO a Laura) CAVALGANDO JUNTAS – no mesmo cavalo, entenda – E GARGALHANDO ALUCINADAMENTE DE PRAZER.
A virtuose lésbica é então podada quando alcançam a casa e temos a introdução de CONDE Leopoldo Karnstein, noivo de Georgia e primo de Carmilla – a cara de decepção de Carmilla fica desde ai pro espectador fazer a primeira interpretação que vai guiar pro restante do filme – POR QUEM CARMILLA ESTARIA TRISTE AO VER AMBOS SE ABRAÇAREM?? [volta pro começo ali cishet, cabou de te mostrar 😊]
Veja que já de intro então Leopoldo não só está roubando o potencial amoroso de Carmilla, mas também lhe rouba o título de Condessa da obra original, e durante toda a trama vai tentar controlar cada movimento & comportamento da mesma – praticamente o futuro dela está nas mãos de Leopoldo, já que as vésperas do casamento toda dinâmica deste núcleo estaria para mudar.
A cena seguinte delimita então qual seria esta dinâmica, em que o filme irá fazer uma espécie de gaslight com o público quanto a exatamente quem seria esta versão de Carmilla e quais seriam seus problemas quanto a mudança advinda do casamento.
Acho necessário entender neste ponto que o nome verdadeiro da personagem canônica é MIRCALLA Karnstein. Aqui neste filme ela NUNCA aparece 😉
Ao invés disto temos ambos os Karnstein desta versão contando a história de MILLARCA – uma antepassada dos mesmos que foi apaixonada por um homem (urg) e devido a inveja (ou o que seja) teria passado sua pós vida como vampira matando as mulheres que tentaram romance com este, eliminando assim na interpretação geral aquelas que seriam *suas rivais* – romantismo cishet ❤.
O interessante daqui, porém, é que Carmilla se identifica com Millarca, sendo inclusive bastante similar fisicamente com um quadro gigante da vampira dos rumores que tá fixo na sala – pq sutileza de reflexos tá neste filme inteiro hehe.
Aliás, justamente trazer tanto esta história como rumor popular – nós não sabemos o que aconteceu de verdade – quanto fazer a cena seguinte inteira com O FUDIDO PONTO DE VISTA DA CÂMERA COMO SE FOSSE A VAMPIRA/RUMOR/FANTASIA Q NÃO É A VERDADE COM OS PERSONAGENS ENCARANDO A MESMA – é tipo: O meta lindão cara.
Existem TANTAS coisas interessantes aqui? Pq nesta ideia que Carmilla se identificaria com Millarca, e que Leopoldo seria *reencarnação* deste tal amado da defunta/vampira, então seria traçado toda uma tensão romântica que... Não está lá de verdade. É o rumor. É o texto superficial deste filme. – pra mim, isto é.
Vou tentar definir, mas só pra jogar aqui – durante o filme inteiro existe um paralelo da história dos personagens principais sendo contado através de duas crianças, duas meninas que estariam testemunhando os acontecimentos porém criando suas próprias interpretações fantasiosas sobre eles, e é divertido como o filme utiliza esta inocência delas pra trabalhar como o mundo anterior de Carmilla estaria ruindo, bem como a leitura do filme pelo espectador.
Existe inclusive uma cena extremamente pontual neste sentido pra minha leitura, em que uma delas questionaria “Pq A vampirA só mata mulheres?” e um criado bastante chucro, que diversas vezes é caracterizado com ***comportamento de macho*** responde que por ser vampiro(a) as vitimas SEMPRE SÃO MULHERES, independente do gênero do sangue suga – QUER DIZER? É real maravilhosa esta cena pro espectador questionar o que está sendo dito (cisheteronormatividade?)/o que estaria acontecendo de verdade nessa história...... ~sigamos
Ao meu ver é muito curiosa a forma como o filme trata a ideia de que Carmilla estaria apaixonada pelo próprio primo Leopoldo, já que é este que está casando na vida real – aqui o roteiro usa de um personagem aleatório potencial xodó de Carmilla, BOTANDO PALAVRAS NA BOCA DA MESMA, que esta por não aceitar seus avanços estaria fadada a viver como tia após o casamento do primo e pra sempre sozinha. Carmilla nunca fala que está apaixonada por Leopoldo aliás (existe após uma cena pontual sobre o relacionamento de ambos que vou comentar...).
[PS: Meio novidade quente do verão mas lésbicas não podiam se casar em 1960 ou viver um relacionamento abertamente como hoje...]
Entrando nesta ideia de desconexão entre história sendo contada/realidade do que está acontecendo temos o filme sendo super sutil ao colocar Leopoldo encontrando Carmilla escutando MUSICA EXTREMAMENTE MODERNA e forçando AOS TAPAS a mesma a se juntar com o restante da cidade, que novamente de forma bastante sutil ESTÃO VESTIDOS COM ROUPAS DE EPOCA E FESTEJANDO.
Esta cena aqui que é auge do romance cishet aparentemente (risos) dialoga imediatamente tanto com a cena seguinte na qual Carmilla já conectada a persona de Millarca escolhe musica antiga para dança de época, e prossegue a dançar na sala decorada com itens modernos – o tom dissonante agora em reverso só ajuda a pontuar a peculiaridade de Carmilla aqui e não normatizar seu comportamento *estranho* e *caprichoso* segundo Leopoldo.
Da mesma maneira a cena bem importante para finalmente pontuar o relacionamento entre Carmilla e Leopoldo acontece após tocarem piano juntos – a musica servindo como conexão/desconexão de Carmilla com as pessoas ao seu redor – MAS VOLTANDO.
Nesta festa Carmilla depois de ser forçada não consegue se conectar com a alegria geral e caminha a beira de um lago solitariamente, usando um VESTIDO BRANCO e tendo seu reflexo invertido belamente delineado na cena.
Existem dois shows de explosões bastante distintos aqui e penso que cada um deles ilustra o fato de serem duas linhas de texto:
Temos a camada superficial de interpretação que Carmilla realmente estaria apaixonada pelo primo Leopoldo, que realmente encontraria a tumba da antepassada nesta festa e foi fisicamente substituída por outra mulher, a tal Millarca antepassada, que daí pra diante assume a narrativa – (o que não faz absoluto sentido).
Existe, porém, a leitura (já mencionei a projeção) de que Carmilla nunca esteve apaixonada pelo mesmo, que seu relacionamento com o primo reflete o domínio deste sobre sua vida e o passado em comum de ambos quando crianças, já que este era mais simpático a ela e não teria ainda assumido “seu papel de homem em sociedade” (em texto é dito por ele), algo que estaria alcançando ao casar com Georgia.
Este distanciamento da segunda leitura obviamente acompanha minha interpretação que Carmilla é lésbica aqui também, que seu “comportamento irascível e caprichoso” que Leopoldo não compreende e tenta dominar é **o queer**.
Que o coadjuvante aleatório que Carmilla não aceitou os avanços nem chegou a cogitar ela ser lésbica, e sob o domínio de Leopoldo, ela nunca poderia viver sua vida livremente, ou procurar o amor de outra mulher casando ela mesma.
Que OBVIAMENTE Carmilla sente atração por Georgia e não Leopoldo – e aqui estou pegando a cena específica em que ambos se sentam para tocar piano juntos onde existe FINALMENTE camaradagem entre eles, que Carmilla pontua vir de Leopoldo quando jovem, aquele com quem esta se conectava e não tentava dominar sua vida como “homem”.
É tão tão emocional a forma como Carmilla teria uma visão do seu coração sangrando aqui, que com Leopoldo deixando pra trás quem era e assumindo seu lugar no patriarcado (eu sei!) ela também perderia tudo – e aí claro Leopoldo beija Carmilla que fica lá imóvel como peixe morto É O EROTISMO DO AMOR PROIBIDO CISHET!!!
Então: É.
Duas linhas de interpretações possíveis, eu acho. A da de explosões de fogos de artifício na festa & a de EXPLOSÕES DE MINAS TERRESTRES QUE ESTAVAM ESCONDIDAS NO CEMITÉRIO.
Essas minas terrestres, que teriam sido deixadas após a guerra, estão o tempo inteiro ali na história – Nada a ver com o patriarcado ser violento, só ideia da minha cabeça, sou imaginativa QUE NEM A CARMILLA!! Que morreu aliás.
Assumiu ali a persona de Millarca após esta festa e com isto: Consegue questionar Leopoldo; ataca e *mata* a empregada (qualquer subtexto lésbico fica shhhh) e nessas inicia rumores sobre seu ***comportamento*** no povoado & também, claro, consegue finalmente não só beijar Georgia mas se você, como eu, gostaria de interpretar a MARAVILHOSA CENA DO SONHO COMO ALGO MAIS quem sou eu pra questionar, né?
[aliás contexto da conexão de sonho entre Laura & Carmilla no canon é TUDO NA MINHA VIDA OPORA].
[é sobre pussy na noite cara – e morder os bustos não o pescoço aliás]
[esmagar as flor???]
Seja como for talvez neste argumento (viagem minha?) esta modernização é bastante contundente como uma fanfic trazendo lésbico pra sambar nas homofobias da década de sessenta – lembrar que no final das contas as minas terrestres ressoam com a voz de Leopoldo tentando chamar Carmilla/Millarca de volta, estaria ele admitindo a verdadeira natureza dela ao chamar pelo *novo nome*? A angustia dessa cena pra mim com o Leopoldo encontrando Millarca com as bombas explodindo ao fundo, estas que o tempo inteiro DURANTE O FILME ESTARIAM SENDO DESENTERRADAS, assim como a imagem da cena final quando a rosa morre na mão de Georgia só refletem isso....– a nova Condessa Karnstein e herdeira do *papel* de Carmilla na vida de Leopoldo (sua vítima?)
O fato da história ser narrada pelo Doctor Velari em contraponto com Doctor Hesselius vs a narração feminina do canon só ajuntam nessa diversão meta aqui pra mim e é nessas que eu voo (he)
Enfim, bjos Barão Vordenburg, seu execrável do kct 0/
Sem duvidas meu preferido dos longas que vi no Fantaspoa online deste ano, que filme abraço meu parceiro – terminei realmente com lagrimas nos olhos (depois de rir pra caralho com as gaivotas esperando a loucura beijar)
Acho que a parte que me fez apaixonar pelo filme de verdade foi quando a babushka, comentando sobre filhos mortos & maldições de gatos, parecia olhar pra câmera? Mas daí você percebe que ela tava falando com o pesquisador que tava fora da tela e o filme te faz o sacode de entender que essa abertura especifica na quarta parede – ilustrado pelo fudido cenário aberto com várias janelas coloridas depositadas no chão de grama – era só um açucrinha ligeiro na contação de história?
É tudo tão fodidamente redondo nessas do sincretismo especifico daquele lugar? Da história contada em nível fofoca de vilarejo minúsculo criar seus paradigmas de fábula -e a feminilidade POTENTE do fluxo de alimentação de desague regional? Tudo aqui pra mim foi impecável: Cada ângulo de câmera, cada escolha de cenário, cada corte? E mano não entendo NADA dessas porra – sou espectadora veemente do lurk, só tenho acumulo do conhecimento de populacho – é a surpresa de ser atacada por performances de nobres desconhecidos de algum recanto não centrado nos umbigo do capital....
Como a terra cuspir pra fora a espingarda do patriarcado opressor – bicho é sobre o que alumia o horizonte do futuro até nas frestas, sabe?
nuss bicho CBM stan é foda - Batsy tem várias facetas e cada um vai curtir a sua, eu gosto do sombrio porém ainda achei esse novo um bagulho de pau molência sem tempero pra porra
daí que é: minha opinião & meu apetite - o equilibrio que vai mais pras MINHAS papilas foi: A série Gotham. Pq por lá tinha AMBOS: teve o tom mais sério, porém sem largar da mão do Camp = que é o que eu amo de paixão do panteão do Batsy.
Visual? Caracterização dos personagens? Tem até os meta humanos ali no cenário mais belo do misto camp+gritty. É perfeito? Nem fudendo. Tem uns roteiro pra todo lado e a finalização foi apressada pra krl - PORÉM É DIVERTIDO PRA KCT
O melhor Alfred Pennyworth É O Sean Pertwee - e quem discorda simplesmente tá errado. Eu real faço as regras neste ponto especifico aqui.
Gotham pra mim é a versão 2K do Batsy de 66 (e da mesma forma tem lá seus nonsense do abraço hahaha) - se não fosse não teriam botado Riddlerbird pra serem os *vilões* desse filme novo furreca. E na honesta? Dá pra trocar o Pattison pelo David Mazouz tranquilamente e esse filme talvez ficaria MELHOR, pq eu compraria o nivel do emo pra idade dfadfads
E nem vem falar que são coisas diferentes: É A MESMA FUDIDA BASE: As Hqs dos primeiros anos do Batsy.
Tudo que esse filme tenta fazer: em Gotham já tá lá, só que mais intrincado e com adição de mais fuzuê com foco nos que seriam *personagens secundários* -os vilões do caralho! A Máfia Falconi/Maroni sendo substituida pelo panteão camp do Batsy aka principalmente o Pinguim! A relação Gordon & Bruce! A Relação BatCat! A relação Alfred e Bruce, NML com o isolamento de Gotham! A relação Coringa e Bruce (CoringaS das mais diversas facetas nas HQs) - TUDO! & o Bruce aprendendo a ser *herói* enquanto a cidade meio que *responde* a sua transformação interna.
E é isso. Gotham tá aí - e se vc ver com atitude diferente do que a que vê Batman 66 tá fazendo errado hehehehehe
Este filme aqui foi extremamente interessante nas coisas de tocar outras culturas através do audiovisual e meio que lutar pra tentar pegar a mensagem específica nas entrelinhas . Temos logo de cara na pequena intro dos créditos a *estranheza* de apresentar uma idosa praticando seu tai chi matinal e a cena ser interrompida por uma dupla de homens, apenas de cuecas e com máscaras cobrindo o rosto, carregando um quadro. O choque da cena silenciosa finaliza com os dois patetas roubando a obra e deixando a senhorinha, agora armada com uma espada, voltar para sua prática.
Tudo isto pode parecer completamente aleatório e cartunesco, muito como este filme carregado na estética e apresentando cenas montadas de forma teatral e com ideias de contraste bastante especificas, mas existe um argumento sendo trabalhado e NÃO É sobre o protagonista da história chamado Ah Bee - e sim aquilo que ele testemunha e apresenta como reflexões internas sobre a temática do "individuo versus sociedade".
Pq mesmo nesta pequena intro com a senhorinha & os *ladrões* existe como cenário o extinto conjunto de apartamentos Pearl Bank - que foi um prédio histórico real de Singapura vendido em 2019 e demolido, e está atravessando projeto de redesenvolvimento para.... Se tornar aquilo que o filme estaria questionando aqui hehe.
Então Ah Bee, nosso protagonista, é um filinho de mamãe beirando os 30 anos, que reside com a mesma exatamente neste conjunto de prédios Pearl Bank que está ameaçado de extinção. O texto nos coloca a encruzilhada de Ah Bee em procurar seu *lugar no mundo* justamente pq seu ninho está sendo ameaçado, mas está em verdade lançando uma contemplação social tendo os conjunto habitacionais simbolizando o próprio país, e usando Ah Bee como catalizador.
Sempre vou focar com interesse a maneira como grande parte da cultura asiatica respeita seus anciões. A ligação com a família, com deferência aos seus idosos, é particularmente curiosa nesta história visto estarmos falando do *paraiso para se envelhecer*, que nada mais é do que uma própria alegoria a ideia de futuro idealizado dos mais jovens, tendo como contraponto a experiência e cinismo dos idosos - os dois conjuntos de moradia apresentados no filme simbolizando as mudanças que o próprio pais Singapura estaria atravessando, como passado/futuro, e o conflito geracional das reações a estas mudanças.
Ah Bee ser tão ligado com sua mãe e também criar uma conexão tão profunda com a Sra. Wee, traz representações do sentimento do diretor sobre essa sabedoria e ideia de tradicionalismo, bem como valoriza a forma como estes ponderam a realidade versus a juventude & modernidade.
A saída de Ah Bee de seu ninho e abandonando a mãe para morar no novíssimo conjunto habitacional Tiong Bahru Social Club, que dá titulo a obra, é a forma como o filme demonstra o conflito entre o ideal das novas gerações e a *realidade das coisas*. Trazendo uma estética especifica que realmente lembra Wes Anderson, e tendo a felicidade de seus habitantes medida através de Inteligência Artificial por *pessoas atrás das cenas* o longa usa desta estética de perfeição que aplicativos como Instagram e IAs de celular são usados na modernidade, pra ponderar sobre a positividade toxica da juventude, a falta de experiências reais versus as virtuais que carecem de intimidade física e trocas verdadeiras entre pessoas, ser *um vencedor* ao ticar caixinhas de perfeição no ideial cisheteronormativo (ainda que o filme tenha se dado ao trabalho de mostrar casais gays como moradores figurantes ali - SIM EU REPAREI NISTO) e...
O medo da morte, ou experiências negativas em geral que apesar de doloridas trazem conhecimento - mesmo a morte como finalização pode ser um prazeroso alívio conforme simbolizado pela relação de Ah Bee com a velha senhora Sra. Wee, a quem este foi responsável como *supervisor de felicidade* antes da mesma falecer.
Divertido deste filme realmente é como o elemento da cultura está por toda parte, principalmente em termos de linguagem - já que temos vários idiomas ali, além da narração em inglês e aqueles personagens que estariam dentro dessa caricatura de ideal globalizado do moderno também só falam em inglês.
Outros idiomas porém são apresentados entre os membros da comunidade quando Ah Bee presta seus serviços como conselheiro - e os gritos de "Reclamar!" dos moradores do Tiong Bahru Social Club em paralelo com o ideal de felicidade são uma máxima quase tão saborosa como a cena em que um juvenil, que nem mora no complexo Pearl Bank, monta um palanque pra pregar contra sua venda pq estaria *destruindo as raízes tradicionais* - e é carregado aos brados pelos idosos moradores do local que só querem a grana, carregando revoltados o maluco pra fora dali.
"Por vezes talvez seja interessante pensar que o copo esteja meio vazio* - e está tudo bem ser pessimista e infeliz, pq a infelicidade pode trazer movimentação e crescimento pessoal.
Ah Bee tenta ser um mecanismo da máquina e vence: Alcança um grande cargo de trabalho, é útil em sua comunidade, consegue alcançar sua meta de ter um relacionamento romântico - tudo que deveria lhe trazer felicidade hipoteticamente. Continua infeliz no entanto e apenas quando alcança esta iluminação sobre suas experiências dentro do ideal/propaganda do futuro é que retorna para seu ninho, que na ironia das ironias, será tomado justamente pela mesma ilusão/propaganda que ele estaria tentando escapar - pq a modernidade/o futuro é inescapável
A vivência seria então a resposta. A vivência que causaria o cinismo dos idosos (mais sábios justamente pq experientes). Que já imersos e gastos dentro do sistema voltam pra si, pra pegar a grana da venda do prédio e curtir seus dias - e agora com esta ciência Ah Bee conseguiria driblar o que seria *a propaganda do sonho de paraíso* e buscar estudar aquilo que lhe interessaria no pessoal, pras suas conexões familiares e não pessoas estranhas & ligando o foda-se pro imutável.
Pq cara, as exigências nonsense da modernidade tão aí pra serem encaradas de forma crítica, com o pensamento que por vezes *o copo pode estar vazio*, mas elas DEVEM SER encaradas - pq a mudança dos tempos trazerem novos ideais, assim como a mudança que o complexo residencial passa, são inevitáveis - da mesma forma que envelhecer & morrer.
CARA, eu tenho 1001 problemas todos causados por esse filme vtnc. Começar pelo fim: Minha leitura é que ela envenenou o cara SIM e era bruxa SIM e acaba sorrindo e olhando pra câmera EM DEBOCHE PURO, CAUSANDO SENTIMENTOS BRIGADA PELOS MIMOS MARY PICKFORD <3
Daí que claro fiquei encasquetada se isso era do canon e tipo agora preciso ler o livro pq além da gana dos tropo de preconceito com a *mulher selvagem* pra envolver conceito de inocência vs luxuria - que deve ter outro nome, mas tá aí desde sempre, da Isabel de A Muralha (livro), o filme Nell, até sei lá a mãe do Voldy No Nose em Harry Potti... Mas que seja, toda coisa me levou a ler a pagina da wiki da história e no canon o golpe parece ainda pior cara hahaha, pq a Fadette faz um comeback estilo Heathcliff/Tieta e aqui ela é a avó da Fanchon??? Fora que tem toda coisa da disputa entre irmãos a lá A leste do Éden do Steinbeck, portanto é = vários feels de diversas referências e fizeram mashup de impacto e até agora pra escrever não sei muito como lidar hehe.
A Fanchon tem uma inocência que não é idiotizada pra mim já que se deram ao trabalho de enfatizar a firmeza tomboy ao lidar com as situações. Ela é carente pra caralho, mas não ao ponto de amargurar com o pessoal que tem os privilégios e despreza ela e a avó. Tda coisa de tirar onda nos deboche é divertido pra caramba de acompanhar e fiquei sim esperando a merda bater no ventilador tipo em Carrie (outra referência! sry) quando entrou na vibe do makeover, porém não haha. Ela continua nas 0 fodas com o pessoal tirando e consegue se divertir o suficiente no meio do caminho. Aliás em termos de liberdade sexual feminina ser ela quem exige os carinhos e depois também firma o pé quanto a não aceitar o noivado por determinado período só mostra que não se trata de uma mocinha padrão babaca de romance superfluo.
Adoro como ela faz O PATRIARCADO se retorcer, implorar & beijar a mão dela no final. Preciso realmente ir atrás do canon e rever pra conseguir apreciar, pq vai ficar no canto ruminante da minha mente por certo tempo isso aqui, o que é maravilhoso
Maninho do céu que filme chato e interminável do caraio, queria ser uma pessoa com conhecimento de causa pra avaliar no contexto da importância do cinema nacional - bagulho técnico, histórico, que seja - mas no final das contas sou uma simples camponesa do campo que tem exata 0 paciência pra esse choramingo moralista/religioso, sem nexo, dramalhão mexicano. Pra falar a verdade ali pro final com o plot da falsa morte FINALMENTE comecei a interessar, até o diálogo parece que melhorou - na real sou só eu sendo sedenta por angustia e falência de caráter, mas né... Mas daí a esposa dele surge no mesmo bar, assim por conveniência do destino pra cagar o que tava legal, só pra ter um fechamento moralista ou que seja - claro que o pilantra do primo se deu bem, pq né = macho.
Teve uma hora que migue bebum comentou sobre mulher casada não poder duvidar da fidelidade do marido que achei que tava sofrendo um derrame cerebral, e olha que ainda teve um "poxa, mas mulheres são legais né?" só pra falar que não é misoginia, ok Gilda. A sátira com os grã fino vindo explorar os pobre pra "inspiração" parece que veio de conhecimento de causa, o que funcionou haha. A coisa com os parentes poderia ter sido interessante, se não estafasse. AI num sei, como sempre curti o boteco - ainda que a briga em Ganga Bruta tenha sido fudidamente mais legal - e a musica final. Quero esquecer que vi esse filme, pq basicamente ficava entre irritada e entediada até a morte, melhor parte veio do alívio quando acabou.
Mano esse filme é genial e hilário. Eu tenho coisas com quebra da quarta parede e personagem olhando pra câmera, então já no começo o bagulho me puxou pela cara. Isso pq né... MC ser paranóico e se achar estranho no ninho na própria familia - bando de ariano, quando ele claramente italo estadunidense (hue) - já causou simpatia. Fora que ele geme fino? NHAM hahahahah. - eu podia pesar sobre teor homoerótico, porém só vou dizer que apreciei o beijo e todos os etc :D ENFIM. O surubão burguesia parasita auge foi impacto fenomenal, nem sei se já tinha visto jóvi esse filme, se vi não lembrava porra nenhuma, me forneceu bem mais do que eu tava esperando & precisando.
Na roleta da amargura do heteroworld fui eu sim que pedi pelo final desse filme, mas a sensação foi assim dum alívio extremo hahaha. Desde a abertura da curtininha ali pra mirar a vulva o peso tava forte de violação, mas já comecei a ficar surpresa quando depois de rejeitada caiu fora dignissima, encarnei no meme GOOD FOR HER desde lá e daí teve o 190º pra nóis, feliz feliz atriz hue.
Jessi's Girls
2.7 1 Assista AgoraDos sexploit com gangue de mina do Al Adamson que pretendo catar esse aqui foi muito mais divertido do que imaginei que seria - terminei, sem brincadeira, gritando alto de alegria - que o filme fez pegadinha do malandro com minhas baixas expectativas hahaha.
EXPLICO: Bagulho é rape revenge na jornada da protagonista - a Jessi do titulo - que era esposa de pastor mormon (ACD corre aqui!!!).
A gangue violar a MC & matar o esposo ainda que seja um mote especifico pra exploit com mina - nos direito pra destrinchar macho em tela *justificadamente* - mas se pensarmos que grande parte de plots pra bangue bangue tá relacionado a vingança de alguma forma tbm pra protagonistas masculinos, então esse filme simplesmente entra no contexto de filme faroeste pra mim & foi desta forma devidamente apreciado.... Os sexos sendo brinde 😃
Começar dos começo: Jessi era a beatifica moça religiosa que fica sangue nos olhos depois do acontecido - a gangue que a estupra e mata o esposo inclusive atira na coitada, então tive direito a aquela cena classica de filme de brutamontes: com a mocinha tirando sozinha na furia a bala de dentro dela!! - sim foi tosco, porém MINHA CARAI
Daí que Jessi encontra um tiozão morador de buraco pq ele tava de saco cheio da civilização - um sábio, veja - e este vai servir de mestre da Jessi na busca de vingança, coisa digna de Jornada do Herói com lições de como atirar e NUNCA CONFIAR NOS HOMENS DA LEI PQ A.C.A.B. DESDE SEMPRE BABES.
No meio do caminho o filme parte pro abraço introduzindo as outras três moças que vão formar parte da gangue da Jessi - cada uma com seu causo - coisa digna do plot que a Mia Wallace lança pro Vince Vega sobre o piloto fantasia de série com grupo de mina, cada uma com sua especialidade: Tem Rachel, que é claramente a lésbica e por isso morre sem mostrar os seios ou ter cena de sexos 🙁
[esta tava sendo procurada sozinha por roubar - veria um filme só dela, o nivel de interesse é esse]
Mas tbm tem: Claire, a loira que rouba os John dela & Kana, uma caricatura de mulher latina que, talvez ironicamente, tem preconceito contra apaches........
Dizer que a minha surpresa com detalhes como o fato das minas real vestirem roupas masculinas - como no poster - quando partem na jornada de vingança é dos algos que achei verdadeiramente inusitados pra um filme sexploit? Sucesso aqui em casa porém 0/
ENFIM> No meio do caminho tinha várias pedra, tudo muito divertido ver os homem morrendo e como o filme vai usar desculpas pra cenas de sexo - todas justificadas, principalmente a com o apache... essa cena toda, inclusive cat fight resultante, foi hilária - a gente agradece as diversões SIM.
[Não to sendo ironica, o fato que a gente tem o female gaze da Claire como objetificante de macho é real curiosa pra mim - assim como o plot twist de preconceito racial por uma personagem minoria racial hue]
E pra fechar, spoilers?
O plot twistão da porra do final é justamente com o personagem do xerife - pq veja, teoricamente é o cara justo da lei certo? É ele que caça as outras minas da gangue no começo e é *usando* info dele que Jessi e as mina caem atrás da gangue que a lei tava cagando. O cusão do xerife passa o restante do filme só encontrando os tio morto no meio do caminho e finalmente tem o encontro final entre ele e Jessi...
A coisa é: Em primeiro momento parecia que ambos catariam o valor da recompensa pela cabeça do chefão, Jessi casava com o xerife e partiriam em direção ao por do sol, sabe? NO ENTANTO o xerife *vira a casaca* e simplesmente decide matar a Jessi e dizer que foi ele que matou a gangue - roubando O TRAMPO TODO DA MINA - nos uia, o filme ta real fazendo critica ao patriarcado????!!!
E aí rola o tiroteio final pra abraço com a galera - direito a creditos subirem com a Jessi na pose final ainda segurando a arma com fumaça na ponta DO CARALHO MEU PARÇA.
Então é. Curti hahahha. Preciso dedilhar mais.
Deus Está me Acariciando
3.0 3Aquele momento que nem objetificação masculina ajuda a lidar, putza filminho sem graça mddc.
É um emaranhado de tropos gastos, com reversão de outros e uma tentativa de ser espertinho nas metalinguagem e plot twistão da porra no final? Num sei não foi de jeito nenhum.
O protagonista me irritou pra cacete, não vou mentir, não sei se metade das falas foi improv nisto aqui, mas minha vontade era de desistir no meio do caminho - só força de vontade pra matar este filme.
Toda tentativa de humor foi desagradavel pra caramba - pra não dizer cringe mesmo. Nem sei se podia ser melhor, só senti pelo meu tempo gasto - e aliás fiquei meio que na duvida se esse filme cabia no Fantaspoa - mas sei lá quem sou eu pra julgar os critérios hahaha.
urg
[*visto no Fantaspoa online 2022]
PS: pra n dizer que apenas desgostei de cabo ao rabo na cena em homenagem ao Duckie Dale eu senti RAIVA do filme mesmo, queria entrar pra socar o protagonista por se atrever a tentar comparar uma coisa com a outra - sou dessas 0/
O Rio do Terror
1.7 20 Assista AgoraPra começar dizer que: Eu não sou imune a objetificação masculina 🙏
Brigada pela saude & disposição senhor Igors Selegovskis...
Enfim, não sei, era sobre gente pelada na floresta e o *animal* dentro do serumano? Ou era sobre plantas psicodélicas que dão tesão? Ou era sobre superar trauma de ver alguém morrer? Ou a curva do rio Upurga que carrega uma gentalhada prum boteco místico pq não conseguem mais se encaixar em sociedade devido ao luto? Ou ainda sobre maturidade e sabedoria pra lidar com todas essas problemáticas?
Era sobre salsicha vegetariana, já vejo.
No final das contas meio que vai de um ponto pro outro e daria pra tirar suco de tudo - o filme fica revertendo tropos todo momento, até citando outras obras *similares* em texto, tipo "Amargo Pesadelo" e "Bruxa de Blair", além de slashers, pra tentar pontuar que não é a mesma coisa ali...
E sim fez perder um pouco o fio da meada, principalmente quando resolveu que o canastra xerife da floresta escrotão ali tinha *seus motivos* pra se comportar daquela maneira - uma pena pq serviria como um tropo interessante meter porrada nele, eu poderia tranquilamente fingir que ele tava representando deus ou patriarcado pra isso por exemplo ahahaaha
enfim cara - é sobre os galho enfiando na bunda 0/
(infelizmente resolvi escrever sobre bêbada, quando devia ter visto o filme desta forma que provavel sairia algo melhor agora)
*visto no Fantaspoa online 2022
Hotel Poseidon
2.9 5BICHO eu confesso que tava fritando tanto assistindo esse filme que quando chegou na Suruba da Babilônia e a minazinha começou a falar português eu até sentei de onde tava deitada com medo de ter pegado no sono ou algo assim..............Que na época inclusive tinha começado a ler os livros Peter Johnson, em que o moleque é justamente o filho de Poseidon? Sei lá as encrenca de repente que o cérebro pode causar né
(eu vi até Akatsuki nesse caralho, tirei print pra botar ae hahahah)
Enfim, o que comentar desse filme? Familia é uma merda, felizmente temos sexos entre criar uma nova? Algos assim? ABAIXA A PORRAS DO VOLUME MEU VELHO - TEU TESÃO TÁ ALTO (E inconveniente TMI)...
Sobre o mergulhar na decrepitude e vários rolês que suspenderam até o ponto final lindão - valeu porém foi cansativo pra mente.
[*visto no Fantaspoa online 2022]
Bem-Vindos ao Inferno
2.6 3CARA EU TENHO TANTAS PERGUNTAS?? Vou começar já nos spoiler blz?
DIZ PRA MIM COMO CARALHOS TEM NEXO ESSES CUSÃO ESTAREM ADORANDO LILITH??? ME EXPLICA EU IMPLORO QUE SENTIDO ISSO TEM??
A minha cara quando a satanica apareceu com as 1001 tetas meu parça??? COMO ASSIM ELA AINDA **CONSUMIU** O TIO MISOGINO ALI PRA TEORICAMENTE ELE VIVER NESSE MUNDO SATANICO DA FELICIDADE MISANDRICA??? COMO QUE ELE SERIA MERECEDOR DE RECOMPENSA? E SE FOI IRONIA DA LILITH PQ QUE NÃO ME DERAM MAIS AÇUCARADO??? GRRRR
OLHA = haja.
Eu fui dar uma olhada e ao que parece o argumento inicial do fillme era de dois caras e depois a diretora Jimena Monteoliva assumiu? Ela comenta ter alterado algos do que tinham como ideia inicial, daí que agora pra desenrolar o fio como faz?
Assim o começo do filme me pegou no potencial, toda ideia de paraiso rural do interior com o feminino versus o caotico do urbano , ainda mais tendo ali a figura da fofoqueira de vilarejo? Dava chão. Confesso que as quebras de imagem tendo as *frases de vó do zap* ali me tiraram do encanto, e este continuar sendo o unico recurso de comunicação da avó idosa e muda foi de uma pobreza absurda de uso do potencial pra este tipo de troca, acho que dava pra ter dado ênfase durante a narrativa neste aspecto pra fazer um laço belo no final - porém da maneira que foi apresentado não rolou pra mim.
Os flashbacks não me incomodaram tanto no inicio, acho que valeram bastante pra colocar o isolamento e o tom do relacionamento tóxico e a espiral acontecer até bater a merda do ventilador com a amiga lá - mas novamente penso que valeria muito mais se na primeira fuga da protagonista do *cativeiro* ela tivesse já matado ou ferido alguns da banda?
O andamento ficou estranho pra mim sendo sincera - e da primeira cena com a encarada no show que valeu 10/10 pra emitir a pulsação do primeiro encontro, até eu dar risada pq cada vez que o grupinho de malucos se movimentava a trilha sonora com metal tocava alto - parecia desenho animado - o filme acabou me perdendo no meio do caminho.
Impossível não fazer lá uma associação com o Halloween 2018, já que teria as duas gerações ali lutando contra os simbolos do patriarcado opressor? E sim eu gritei pro maluco morrer logo na cena do corredor - que aliás uma das melhores cenas do filme, por isso queria ter tido uma dose disto ali nos flashbacks...
Num sei o tropo de gravida do anticristo é tão batido que pra ter uma pegada de pseudo futuro pos apocaliptico com a herdeira de Lilith na terra EU QUERIA MAIS DISTO AQUI ENTÃO UAI
que sei lá, de repente os malucos queriam Lucifer e Lilith aparecesse ao invés dele pra causar? Queria...
No final entre o melodrama, os feminismos & o satanico fiquei querendo mais de todos eles - meio que isso.
[*visto no Fantaspoa online 2022]
Protegido, Irmão
3.0 3Tendo como premissa relacionamento entre dois irmãos já seria gancho suficiente pra me interessar, um deles ser neurodivergente apenas agregaria no meu foco - visto pensar ser raro termos relacionamento de amor familiar entre homens trabalhado em tela de forma pertinente.
Fora que isto aqui seria um exemplo de família pobre, com gente fudida da America Latina e as tensões familiares que ter um adulto neurodivergente na dinâmica poderia trazer - e não um boyzinho cheio da grana tipo Tom Cruise, se é que dá pra entender.
Nessas todas o filme começa extremamente interessante com os detalhes de *visões* que o personagem Leo associaria com a realidade, inclusive a obsessão do mesmo em assistir em loop o mesmo comercial de uisque escocês, trazendo um tinnitus perpetuo pros ouvidos daqueles que são obrigados a escutar a trilha de gaita de foles no ultimo volume de forma contínua...
Isto ajuda a trazer essa distorção de realidade do ponto de vista do personagem neurodivergente, bem como ajuda a criar empatia tanto pro seu irmão *cuidador* mais velho Argel, quanto pra mãe deles.
Toda a primeira parte do filme eu curti aliás, desde delimitar com flashbacks os traumas causados pelo pai abusador e preconceituoso que destratava Leo e apenas reconhecia Argel como filho, bem como demonstrar a maneira que este trauma afetou a própria dinâmica entre Argel e sua mãe, já que teriam eterno atrito.
Ou seja, aquela coisa de *filho preferido* que teria afetado o núcleo familiar, em que a mãe também jogaria na cara de Argel as mesmas comparações entre este e seu pai, que além de abusar da família ainda tinha envolvimento com drogas...
No mais também tem o *local de trabalho* de ambos os irmãos, um consultório médico de bairro em que Leo prestaria serviço e Argel trabalharia como faxineiro. Ali o médico escroto vivido por Giancarlo Ruiz (que está excelente como caricatura execrável) passa os dias destratando os dois irmãos, além de objetificar a única funcionária feminina.
Agora aqui entrariam spoilers:
A cena da overdose do Argel me pegou completamente despreparada - e realmente achei belo numa especie unica de apoteose o contraste das duas visitas de Argel na biqueira - a primeira repleta das *ilusões* e a segunda já trazendo a realidade do lugar.
O abraço final entre Argel e *seu pai*, a representação do mesmo que o teria assombrado a vida inteira nas comparações feitas por sua mãe foi bastante contundente - e a atuação do Jorge A. Jimenez ali foi bastante tocante pra mim.
A cuseta de agulha é como o filme desemboca dali pro final - em primeiro lugar o que me irritou foi como filme vilanizou a minazinha do consultório, como se essa tivesse alguma obrigação de servir de consultório de recuperação de macho pra *salvar o Argel dele mesmo*. Não parando por aí o filme obviamente sacrifica a mesma em tela pra fazer esta pagar por seu *crime*.
Daí o filme tenta fazer um pretenso Halloween da versão do Rob Zombie que eu fiquei nos ????? PQ MIGUE?
Tudo o que eu menos queria era esse filme dar continuidade nesse tropo com pessoas neurodivergentes serem violentas, e aqui talvez inocentemente estava esperando uma reversão do mesmo - o que simplesmente não aconteceu haha.
Pra se ter uma ideia o filme nunca coloca em texto qual a neurodivergência do Leo - ele é apenas destratado, vários personagens se referindo a ele com tratamento preconceituoso, etc.
Toda a parte de finalização foi bem broxante, de ao invés de dar voz a quem sempre é usado neste lugar comum incorreto não só tira esta voz do Leo, mas deixa a ideia do irmão perdedor do caralho Argel meio que usar Leo pra causar nas vingança (que ódio) - Leo não tem mais agência pq estaria *possuido* ou assombrado pelo espirito do irmão morto.........................................
No mais: Mesmo a personagem da mãe que achei que tinha sido construída de uma forma interessante, andando bem equilibrado numa corda não maniqueista ali na vivência dela, teve aquele final? Que seja cara.
Exemplo de como gastou potencial foi a reutilização da ideia do Leo ver as pessoas mortas dentro do comercial de uisque - que deixassem pra uma cena só no final do filme tipo reunindo com o irmão?
Também: Essa cena entre o corpo da minazinha com o Leo me lembrou pra caramba Corcunda de Notre Dame? Não sei se foi intencional, se sim pior ainda pq daria chão fazer um melhor paralelo com esta história aqui.
Resumindo: Tinha um potencial do caralho e curti várias coisas, porém toda parte final achei bem decepcionante.
A Cidade dos Abismos
3.0 6Eu sei que paulista nem é gente, mas eu sou o exato bichinho que vê a capital na tela e fica tentando reconhecer os buraco que faz cenário hahahaha
O filme abrir com a primeira quebra de quarta parede com fodendo Roberto Piva? Isso é meio que esfregar na cara a verve - porras de ter refluxo do meu eu juvenil se arrastar nos recanto noturno, ser meio que adotada no extinto sebo Mobile na praça Carlos Gomes......... enfim foi lá que eu conheci sobre Piva & Willer e esses etc e a nostalgia impossível não inundar.
Então teve aí o elemento pessoal pra apreciação do filme, mas claro que este tem um ponto específico de trampar pessoas marginalizadas na cidade, uma história ali sendo contada e nesta a estetica & estrutura remeter tanto a linguagem datadas (sic) faz seu sentido...
- o meu problema é que também causa um desgaste no uso frequente de alguns elementos que deixam o filme moroso e causam certo distanciamento dos personagens, já que se perde o que tornaria os mesmos particulares pra causar empatia - estes se tornam alegorias cada vez mais vazias de humanidade, sendo usados só como ferramentas pra regurgitação de texto literario na narrativa excludente cuspindo reflexões de uma classe media academicista sobre o marginal com a estética *cult retro* pra fechar o pacote.
E tipo não sou das que execra os filme fritação e/ou nos *em busca do próprio belo* que seja, o que acontece é que a sensação aqui é de desiquilíbrio no tom mesmo - dando pra acompanhar esse desgaste na longa duração que foi me perdendo como espectador a cada zoom olhando pra câmera em silêncio ou que seja haha
Mas, enfim, ta contando uma história sim ali, uma sobre apagamento - infelizmente pra mim no final a sensação foi que aqui só ajudou na sabotagem .......... meio que isso.
Queria ter bagulhos mais positivos pra falar mas q seja *eu não sou piedoso, eu nunca poderei ser piedoso* & etc
O Vôo do Dragão
3.7 174 Assista AgoraEU TE AMO GATINEO JUIZ DE LUTA HOMOEROTICA EU TE AMO
É aquele em Roma com o Chuck Norris - e maninho um dos mais homoeroticos da maravilha - os tapinhas na mão da minazinha plot device pseudo par romântico no final??? Ri alto ❤
Mas a gente veio pela porradaria e o humor contra si mesmo do Bruce Lee nas aspirações da narina tão fumegantes, bem como se entender como estrangeiro e zuar tanto criticar este cenario - como sempre divertido, mas pra mim o primeiro da fabrica de gelo ainda tá sem paralelo nesta revisão (que ctza já vi todos mais de uma vez na infância, naquelas que a gnt mistura todos na mente e n sabe diferenciar)
falta 1 nessas de ticar adulta, depois pretendo ir nas filmografias de Jackie Chan & Jet Li, enquanto tiver vive tem chão
Encanto
3.8 805HUM. É não curti tanto quanto gostaria - é bem bem genérico pra ser algo com finalmente alguma representatividade pra LATAM sem ser México - tanto que os créditos tão pra todo lado e dá pra perceber que o *conceito* principal de família é facilmente transferido pra família cishet branca dos EUA com parece só detalhes rasos pra delinear dinâmica ou caracterização da cultura colombiana e tudo mais...
Como trama achei que teve um começo bem promissor, mas a partir do encontro entre as irmãs pra gerar o *abraço mágico* foi meio que um descarrilhar? Nada realmente pegando pra traçar empatia com algum detalhe pessoal, enfim poderia ser melhor
NO MAIS ESSE VIDEO AQUI COMENTA SOBRE DISCURSO QUE PARECE QUE GEROU RUSGA E É SOBRE ISSO:
(Mirabel & Bruno são queer pra mim canonicamente e fodasi)
Pepi, Luci, Bom
3.5 118 Assista AgoraResolvi pegar finalmente pra ver os Almodóvar que nunca tiquei - e provavel rever filmografia, inclusive o adorado da minha vida Maus Hábitos :3
Esse filme é tão maravilhoso pqp - a Bom tem 16 fudidos anos? O tanto que eu ri com o contexto da idade dela ser finalmente revelado caraio cara... No mais aqui tem um nervo saliente de Nelson Rodrigues principalmente nas ideia da Luci masoquista do marido porco................................
te dizer que nunca identifiquei tão forte quanto na cena da mãe do pimpolho perdida com o vestidão de época QUE NÃO ERA DA SCARLETT O'HARA??? COMO ASSIM NÃO ERA??? jdfioadsjfi
Mano a ironia desse filme é deliciosa e como com colher de sopa 0/
Das verve de sentimento de tar no topo da lista querer se infiltrar nas filmagens se tivesse acesso a maquina do tempo & etc.
Dupla Explosiva 2: E a Primeira-Dama do Crime
3.1 90 Assista AgoraVelho eu fiquei sabendo desse filme completamente por acaso, teve marketing disso? Testemunho que meu cérebro talvez esteja quebrado é o quanto eu verdadeiramente me diverti com esse filme cara - real gargalhei alto DIVERSAS VEZES e daí fui ver e o filme foi o maior flop & fracasso de critica? AQUI EM CASA FOI SUCESSO, CAGUEY - MANO EU TERMINEI O FILME CHORANDO DE RIR COM A PIADA FINAL DE FAMILIA AQUI DFIOASDFIOAS
VEJA QUE isso aqui tá no meu album de Buddy Cop e nem o primeiro filme na real entraria no *gênero* que nenhum dos dois personagens seriam policiais, porém a dinâmica ali É DE BUDDY COP - e aqui na sequencia? é zoando AINDA MAIS O GÊNERO - TRAZENDO OBVIAMENTE A ESPOSA DE UM DELES PRA SER O FOCO PRINCIPAL DO FILME!
A MANO FODA-SE PRA MIM ISSO AQUI FOI LINDO, CAGUEY DE MONTES
Inclusive tem aí nesse poster os spoilers dos coadjuvantes que pra mim FOI SURPRESA A APARIÇÃO DE AMBOS - QUANDO O MORGAN FREEMAN APARECEU EU PASSEI 5 MINUTOS RINDO Q NEM IMBECIL - FORA A PARTE DA ****LUTA FINAL????????????????????????????
AI enfim.... entre cretinices de humor babaca e cenas de ação ali no meio serviu até.
PS> teve o Tom Hopper como o Segurança **ideal*** e mano só por ter o conhecimento dele em Black Sails como ex-pega do Toby Stephens já gerou uma veia de humor toda que só existe na minha cabeça - TODA VEZ Q ELE APARECIA OU O NOME ***Magnusson**** pra uma fã de Sherlock Holmes nas leitura queer??? ENFIM É, DIVERÇÕES 0/
The Sea Hawk
3.2 1Adaptação do livro homônimo de Rafael Sabatini por J.G. Hawks & Walter Anthony
Pra uma adaptação desta época é bastante fiel, ainda que tenha as coisas de linguagem que por ser filme mudo grande parte das cenas de impacto com discurso foram alteradas pra cenas de ação - que aliás são belissimas!
Principalmente a interrupção do casamento, que mesmo não sendo algo canônico, em tela trazer o sentimento anticristão enfiando um casamento só pra socar os cristãos e debochar do padre é bastante contundente - o que de novo fiquei de cara aqui que permanece nesta adaptação todo o ranço da obra original pra hipocrisia religiosa dos cristãos versus o Oliver abraçar a cultura muçulmana - a critica é pro sentimento religioso, mas mesmo aqui os muçulmanos NÃO SÃO VILÕES e só palmas pra isso.
Tive coisas ligeiras principalmente quanto a Rosamund, que tem ali a melhor parte no final podada - quando ela resgata o Oliver, dama em perigo ao reverso (da foto) pra APOTEOSE FINAL que é uma das melhores coisas do livro, mas que aqui ficou abortado por causa da dificuldade de trazer a cena do courtroom drama num filme mudo.
Preciso ver a versão de 1940 agora.
A Sombra de um Desejo
3.5 4Das minhas diversões unicas de pedalar nos filme GWG com minas chutando cus que dá pra tirar suco de diversão que os cishet provavel não tava esperando de resultante do exploit de mina djfaiosd - triste que parece que as duas linhas de spin-off talvez perderam da verve lésbica? Princess - misandrica lésbica comedora de homens sendo vilã é plenamente icônica? Destes sabores que eu tô falando - a disputa da mesma com a novata assassina, bem como a *mestra espiã* que ensinou ambas, é tudo muito divertido nas dança de porradaria sensual - e mais lindo de tudo é que o pseudo galã protagonista homem deste filme não consegue segurar numa arma sem vomitar, numa ironia e humor TREMENDOS ali no queercoding? hdoafois
Pq é a *desculpa* do roteiro pras minas assumir a ação e o cara ficar de lado? Se ele pegar na arma vomita pq tá *traumatizado* por ocasião que perdeu *O PARCEIRO*????
ENTÃO 💅
tipo de filme que real me faz gargalhar alto e trincar de prazer :3
Uma hora vou atrás das 2 linhas de spin-offs 1) Raped by an Angel [sem zua é esse o nome e rendeu 5 fudidos filmes]
& 2) Naked Weapon/Soldier
Maîtresse
3.4 7As merda de eu não catar pra escrever logo depois de assistir é que agora lembrando da experiência desse filme a máxima que vem na minha cabeça é só: Homem só fode o rolê hahahah
Absoluto auge que tem a cena do prego ali (nham) e o que me deu mais cringe é o absoluto jumento indo atrás pra investigar qual que era do cara financiando a amante - tava tudo ali no bom meu parça, mas é sobre isso mesmo imagino: o juvenil segurar a bronca não só da mina vender os serviços mas também encontrar o seu papel *de homem* dentro de um relacionamento cishet com uma dominadora e.... enfim né os tempos eram outros e tive vários momentos dignissimos nesse filme que olha ❤ ❤ ❤ a beleza pura & tesão imenso.
Pra mandar a real a cena mais pesada pra mim foi a do cavalo - que soltei exclamação de dó em voz alta - todo lance de **prover a carne** do masculino ali versus a cavalgada inicial que fixou o relacionamento entre os protagonistas (hehe) ...
O tempo todo o lance do controle de quem vai *dirigir* o relacionamento felizmente tem final feliz na cena de encerramento do filme que olha = ❤ ❤ ❤ ABSOLUTA HEHEHE
meio que isso? preciso pegar outros do Barbet agora
Caramelo
3.9 157 Assista AgoraEsse filme é bastante curioso que se o objetivo é pegar a vivência feminina do lugar neste quesito faz voz, mas ao mesmo tempo pra mim foi tão pasteurizado que não me verteu alma ou o mínimo de pessoal?
Não sei se é por ter sido dirigido pela atriz que vive a protagonista do clubinho das minas, mas tem meio que um cheiro de diva e os conceitos de feminilidade dentro - ou tentando fugir - do normativo é todo enroscado nas peculiaridades da cultura?
Não dava pra saber exatamente onde que tava o dedo da autora: Se numa mensagem (qualquer) OU só pra deixar tudo bem bonito pra ganhar louros? Meio que isso hahahaa.
E tem seu argumento ali, não tô falando que não dá pra sentir o que cada personagem traz pra debate, é só uma falta de balanço ou humanização - todo mundo parece que personagem criado pra ticar uma mensagem, ou algo assim, e nessas não senti *paixão* verdadeira atrás da história, não sei se tô conseguindo explicar... É válido, mas meio que generico ao mesmo tempo - pra mim, espectadora que sei de porra nenhuma sobre feminino no Libano e expressão cultural delas por lá.
Tipo tem temas extremamente interessantes como:
Reconstrução vaginal pra fingir ser virgem no casamento;
Sair nos sopapos com policia pq tava conversando no carro com a namorada e milico vem encher por suspeita de indecência;
Ser solteira e querer encontrar amante e não conseguir alugar quarto em hotel/motel sem ter registro de casada;
Dificuldade em aceitar entrar na terceira idade/menopausa - como se perdesse o que torna "feminino";
Ter romance sendo idosa & o feminino nesta idade - que honestamente foi a parte da história que mais me tocou? CHOREI HONESTAMENTE numa cena ali....
Mas aí teve o tratamento das lésbicas que.... Talvez isso meu amargo? Que visto todas elas serem grupinho de migas de um salão de beleza, estas empurrarem o conceito de feminilidade ali pra unica queer & o final - A CENA FINAL PRA FECHAR O FILME ser uma personagem cortar o cabelo curtinho & isto simbolizar sua libertação como mulher lésbica? PORÉM É UMA PERUCA FEIA? = Resumo do que o filme tenta passar & seu resultado pra mim.
Não vou dizer que não me diverti durante em alguns momentos - o policial (urg) ali na cena de fingir estar falando no telefone me fez sorrir & toda a questão do catolicismo me deixou nos ???? nem sabia que tinha influência no lugar? Toda dicotomia de religiões acabou me interessando mais que o feminino, causando mais curiosidade pelo menos como na cena da procissão entrando no salão de cabelereiro versus o noivo da minazinha dizendo que nem Alah iria tirar ele do carro? - o que... enfim, foi o curioso que tirei daqui.
Preciso ver mais da diretora e outros algos do Libano pra ter qualquer argumento sobre, claramente.
O Fantasma
3.1 115Filme pra fritar no homoerotismo 100000% arregaçado nas fodeç*** ganizente animalistica auau babes - o "sujo" esfregado na cara & g**** no seu chuveiro & cagando no seu chão & mijando na sua cama ❤
Maravilindo cabei o filme uivando 😀
PS: A interpretação do Ricardo Meneses é queima de cigarro na carne do James Dean SIM e é issu :3
Rosas de Sangue
3.5 17Pra começar comentar infelizmente saco vários nada da obra do Vadim, e que particularmente esse desague vai ser mexidão do suco da projeção versus meu entendimento do canon – Puxando já então necessário dizer que achei fudidamente curioso a trama se passar na Itália, visto ser justamente lá que a queridona da Laura termina sua jornada na obra original...
Sendo sincera a cena de introdução já é um soco potente no baço, que traça exatamente como esta versão vai brincar com a história: Abrindo o filme temos literalmente Carmilla & Georgia (e NÃO a Laura) CAVALGANDO JUNTAS – no mesmo cavalo, entenda – E GARGALHANDO ALUCINADAMENTE DE PRAZER.
A virtuose lésbica é então podada quando alcançam a casa e temos a introdução de CONDE Leopoldo Karnstein, noivo de Georgia e primo de Carmilla – a cara de decepção de Carmilla fica desde ai pro espectador fazer a primeira interpretação que vai guiar pro restante do filme – POR QUEM CARMILLA ESTARIA TRISTE AO VER AMBOS SE ABRAÇAREM?? [volta pro começo ali cishet, cabou de te mostrar 😊]
Veja que já de intro então Leopoldo não só está roubando o potencial amoroso de Carmilla, mas também lhe rouba o título de Condessa da obra original, e durante toda a trama vai tentar controlar cada movimento & comportamento da mesma – praticamente o futuro dela está nas mãos de Leopoldo, já que as vésperas do casamento toda dinâmica deste núcleo estaria para mudar.
A cena seguinte delimita então qual seria esta dinâmica, em que o filme irá fazer uma espécie de gaslight com o público quanto a exatamente quem seria esta versão de Carmilla e quais seriam seus problemas quanto a mudança advinda do casamento.
Acho necessário entender neste ponto que o nome verdadeiro da personagem canônica é MIRCALLA Karnstein. Aqui neste filme ela NUNCA aparece 😉
Ao invés disto temos ambos os Karnstein desta versão contando a história de MILLARCA – uma antepassada dos mesmos que foi apaixonada por um homem (urg) e devido a inveja (ou o que seja) teria passado sua pós vida como vampira matando as mulheres que tentaram romance com este, eliminando assim na interpretação geral aquelas que seriam *suas rivais* – romantismo cishet ❤.
O interessante daqui, porém, é que Carmilla se identifica com Millarca, sendo inclusive bastante similar fisicamente com um quadro gigante da vampira dos rumores que tá fixo na sala – pq sutileza de reflexos tá neste filme inteiro hehe.
Aliás, justamente trazer tanto esta história como rumor popular – nós não sabemos o que aconteceu de verdade – quanto fazer a cena seguinte inteira com O FUDIDO PONTO DE VISTA DA CÂMERA COMO SE FOSSE A VAMPIRA/RUMOR/FANTASIA Q NÃO É A VERDADE COM OS PERSONAGENS ENCARANDO A MESMA – é tipo: O meta lindão cara.
Existem TANTAS coisas interessantes aqui? Pq nesta ideia que Carmilla se identificaria com Millarca, e que Leopoldo seria *reencarnação* deste tal amado da defunta/vampira, então seria traçado toda uma tensão romântica que... Não está lá de verdade. É o rumor. É o texto superficial deste filme. – pra mim, isto é.
Vou tentar definir, mas só pra jogar aqui – durante o filme inteiro existe um paralelo da história dos personagens principais sendo contado através de duas crianças, duas meninas que estariam testemunhando os acontecimentos porém criando suas próprias interpretações fantasiosas sobre eles, e é divertido como o filme utiliza esta inocência delas pra trabalhar como o mundo anterior de Carmilla estaria ruindo, bem como a leitura do filme pelo espectador.
Existe inclusive uma cena extremamente pontual neste sentido pra minha leitura, em que uma delas questionaria “Pq A vampirA só mata mulheres?” e um criado bastante chucro, que diversas vezes é caracterizado com ***comportamento de macho*** responde que por ser vampiro(a) as vitimas SEMPRE SÃO MULHERES, independente do gênero do sangue suga – QUER DIZER? É real maravilhosa esta cena pro espectador questionar o que está sendo dito (cisheteronormatividade?)/o que estaria acontecendo de verdade nessa história...... ~sigamos
Ao meu ver é muito curiosa a forma como o filme trata a ideia de que Carmilla estaria apaixonada pelo próprio primo Leopoldo, já que é este que está casando na vida real – aqui o roteiro usa de um personagem aleatório potencial xodó de Carmilla, BOTANDO PALAVRAS NA BOCA DA MESMA, que esta por não aceitar seus avanços estaria fadada a viver como tia após o casamento do primo e pra sempre sozinha. Carmilla nunca fala que está apaixonada por Leopoldo aliás (existe após uma cena pontual sobre o relacionamento de ambos que vou comentar...).
[PS: Meio novidade quente do verão mas lésbicas não podiam se casar em 1960 ou viver um relacionamento abertamente como hoje...]
Entrando nesta ideia de desconexão entre história sendo contada/realidade do que está acontecendo temos o filme sendo super sutil ao colocar Leopoldo encontrando Carmilla escutando MUSICA EXTREMAMENTE MODERNA e forçando AOS TAPAS a mesma a se juntar com o restante da cidade, que novamente de forma bastante sutil ESTÃO VESTIDOS COM ROUPAS DE EPOCA E FESTEJANDO.
Esta cena aqui que é auge do romance cishet aparentemente (risos) dialoga imediatamente tanto com a cena seguinte na qual Carmilla já conectada a persona de Millarca escolhe musica antiga para dança de época, e prossegue a dançar na sala decorada com itens modernos – o tom dissonante agora em reverso só ajuda a pontuar a peculiaridade de Carmilla aqui e não normatizar seu comportamento *estranho* e *caprichoso* segundo Leopoldo.
Da mesma maneira a cena bem importante para finalmente pontuar o relacionamento entre Carmilla e Leopoldo acontece após tocarem piano juntos – a musica servindo como conexão/desconexão de Carmilla com as pessoas ao seu redor – MAS VOLTANDO.
Nesta festa Carmilla depois de ser forçada não consegue se conectar com a alegria geral e caminha a beira de um lago solitariamente, usando um VESTIDO BRANCO e tendo seu reflexo invertido belamente delineado na cena.
Existem dois shows de explosões bastante distintos aqui e penso que cada um deles ilustra o fato de serem duas linhas de texto:
Temos a camada superficial de interpretação que Carmilla realmente estaria apaixonada pelo primo Leopoldo, que realmente encontraria a tumba da antepassada nesta festa e foi fisicamente substituída por outra mulher, a tal Millarca antepassada, que daí pra diante assume a narrativa – (o que não faz absoluto sentido).
Existe, porém, a leitura (já mencionei a projeção) de que Carmilla nunca esteve apaixonada pelo mesmo, que seu relacionamento com o primo reflete o domínio deste sobre sua vida e o passado em comum de ambos quando crianças, já que este era mais simpático a ela e não teria ainda assumido “seu papel de homem em sociedade” (em texto é dito por ele), algo que estaria alcançando ao casar com Georgia.
Este distanciamento da segunda leitura obviamente acompanha minha interpretação que Carmilla é lésbica aqui também, que seu “comportamento irascível e caprichoso” que Leopoldo não compreende e tenta dominar é **o queer**.
Que o coadjuvante aleatório que Carmilla não aceitou os avanços nem chegou a cogitar ela ser lésbica, e sob o domínio de Leopoldo, ela nunca poderia viver sua vida livremente, ou procurar o amor de outra mulher casando ela mesma.
Que OBVIAMENTE Carmilla sente atração por Georgia e não Leopoldo – e aqui estou pegando a cena específica em que ambos se sentam para tocar piano juntos onde existe FINALMENTE camaradagem entre eles, que Carmilla pontua vir de Leopoldo quando jovem, aquele com quem esta se conectava e não tentava dominar sua vida como “homem”.
É tão tão emocional a forma como Carmilla teria uma visão do seu coração sangrando aqui, que com Leopoldo deixando pra trás quem era e assumindo seu lugar no patriarcado (eu sei!) ela também perderia tudo – e aí claro Leopoldo beija Carmilla que fica lá imóvel como peixe morto É O EROTISMO DO AMOR PROIBIDO CISHET!!!
Então: É.
Duas linhas de interpretações possíveis, eu acho. A da de explosões de fogos de artifício na festa & a de EXPLOSÕES DE MINAS TERRESTRES QUE ESTAVAM ESCONDIDAS NO CEMITÉRIO.
Essas minas terrestres, que teriam sido deixadas após a guerra, estão o tempo inteiro ali na história – Nada a ver com o patriarcado ser violento, só ideia da minha cabeça, sou imaginativa QUE NEM A CARMILLA!! Que morreu aliás.
Assumiu ali a persona de Millarca após esta festa e com isto: Consegue questionar Leopoldo; ataca e *mata* a empregada (qualquer subtexto lésbico fica shhhh) e nessas inicia rumores sobre seu ***comportamento*** no povoado & também, claro, consegue finalmente não só beijar Georgia mas se você, como eu, gostaria de interpretar a MARAVILHOSA CENA DO SONHO COMO ALGO MAIS quem sou eu pra questionar, né?
[aliás contexto da conexão de sonho entre Laura & Carmilla no canon é TUDO NA MINHA VIDA OPORA].
[é sobre pussy na noite cara – e morder os bustos não o pescoço aliás]
[esmagar as flor???]
Seja como for talvez neste argumento (viagem minha?) esta modernização é bastante contundente como uma fanfic trazendo lésbico pra sambar nas homofobias da década de sessenta – lembrar que no final das contas as minas terrestres ressoam com a voz de Leopoldo tentando chamar Carmilla/Millarca de volta, estaria ele admitindo a verdadeira natureza dela ao chamar pelo *novo nome*?
A angustia dessa cena pra mim com o Leopoldo encontrando Millarca com as bombas explodindo ao fundo, estas que o tempo inteiro DURANTE O FILME ESTARIAM SENDO DESENTERRADAS, assim como a imagem da cena final quando a rosa morre na mão de Georgia só refletem isso....– a nova Condessa Karnstein e herdeira do *papel* de Carmilla na vida de Leopoldo (sua vítima?)
O fato da história ser narrada pelo Doctor Velari em contraponto com Doctor Hesselius vs a narração feminina do canon só ajuntam nessa diversão meta aqui pra mim e é nessas que eu voo (he)
Enfim, bjos Barão Vordenburg, seu execrável do kct 0/
Segundo Sol
3.0 2Sem duvidas meu preferido dos longas que vi no Fantaspoa online deste ano, que filme abraço meu parceiro – terminei realmente com lagrimas nos olhos (depois de rir pra caralho com as gaivotas esperando a loucura beijar)
Acho que a parte que me fez apaixonar pelo filme de verdade foi quando a babushka, comentando sobre filhos mortos & maldições de gatos, parecia olhar pra câmera? Mas daí você percebe que ela tava falando com o pesquisador que tava fora da tela e o filme te faz o sacode de entender que essa abertura especifica na quarta parede – ilustrado pelo fudido cenário aberto com várias janelas coloridas depositadas no chão de grama – era só um açucrinha ligeiro na contação de história?
É tudo tão fodidamente redondo nessas do sincretismo especifico daquele lugar? Da história contada em nível fofoca de vilarejo minúsculo criar seus paradigmas de fábula -e a feminilidade POTENTE do fluxo de alimentação de desague regional?
Tudo aqui pra mim foi impecável: Cada ângulo de câmera, cada escolha de cenário, cada corte? E mano não entendo NADA dessas porra – sou espectadora veemente do lurk, só tenho acumulo do conhecimento de populacho – é a surpresa de ser atacada por performances de nobres desconhecidos de algum recanto não centrado nos umbigo do capital....
Como a terra cuspir pra fora a espingarda do patriarcado opressor – bicho é sobre o que alumia o horizonte do futuro até nas frestas, sabe?
Batman
4.0 1,9K Assista Agoranuss bicho CBM stan é foda - Batsy tem várias facetas e cada um vai curtir a sua, eu gosto do sombrio porém ainda achei esse novo um bagulho de pau molência sem tempero pra porra
daí que é: minha opinião & meu apetite - o equilibrio que vai mais pras MINHAS papilas foi: A série Gotham.
Pq por lá tinha AMBOS: teve o tom mais sério, porém sem largar da mão do Camp = que é o que eu amo de paixão do panteão do Batsy.
Visual? Caracterização dos personagens? Tem até os meta humanos ali no cenário mais belo do misto camp+gritty.
É perfeito? Nem fudendo. Tem uns roteiro pra todo lado e a finalização foi apressada pra krl - PORÉM É DIVERTIDO PRA KCT
O melhor Alfred Pennyworth É O Sean Pertwee - e quem discorda simplesmente tá errado. Eu real faço as regras neste ponto especifico aqui.
Gotham pra mim é a versão 2K do Batsy de 66 (e da mesma forma tem lá seus nonsense do abraço hahaha)
- se não fosse não teriam botado Riddlerbird pra serem os *vilões* desse filme novo furreca.
E na honesta? Dá pra trocar o Pattison pelo David Mazouz tranquilamente e esse filme talvez ficaria MELHOR, pq eu compraria o nivel do emo pra idade dfadfads
E nem vem falar que são coisas diferentes: É A MESMA FUDIDA BASE: As Hqs dos primeiros anos do Batsy.
Tudo que esse filme tenta fazer: em Gotham já tá lá, só que mais intrincado e com adição de mais fuzuê com foco nos que seriam *personagens secundários*
-os vilões do caralho! A Máfia Falconi/Maroni sendo substituida pelo panteão camp do Batsy aka principalmente o Pinguim!
A relação Gordon & Bruce! A Relação BatCat!
A relação Alfred e Bruce, NML com o isolamento de Gotham!
A relação Coringa e Bruce (CoringaS das mais diversas facetas nas HQs) - TUDO!
& o Bruce aprendendo a ser *herói* enquanto a cidade meio que *responde* a sua transformação interna.
E é isso. Gotham tá aí - e se vc ver com atitude diferente do que a que vê Batman 66 tá fazendo errado hehehehehe
Tiong Bahru Social Club
3.0 3Este filme aqui foi extremamente interessante nas coisas de tocar outras culturas através do audiovisual e meio que lutar pra tentar pegar a mensagem específica nas entrelinhas .
Temos logo de cara na pequena intro dos créditos a *estranheza* de apresentar uma idosa praticando seu tai chi matinal e a cena ser interrompida por uma dupla de homens, apenas de cuecas e com máscaras cobrindo o rosto, carregando um quadro.
O choque da cena silenciosa finaliza com os dois patetas roubando a obra e deixando a senhorinha, agora armada com uma espada, voltar para sua prática.
Tudo isto pode parecer completamente aleatório e cartunesco, muito como este filme carregado na estética e apresentando cenas montadas de forma teatral e com ideias de contraste bastante especificas, mas existe um argumento sendo trabalhado e NÃO É sobre o protagonista da história chamado Ah Bee - e sim aquilo que ele testemunha e apresenta como reflexões internas sobre a temática do "individuo versus sociedade".
Pq mesmo nesta pequena intro com a senhorinha & os *ladrões* existe como cenário o extinto conjunto de apartamentos Pearl Bank - que foi um prédio histórico real de Singapura vendido em 2019 e demolido, e está atravessando projeto de redesenvolvimento para.... Se tornar aquilo que o filme estaria questionando aqui hehe.
Então Ah Bee, nosso protagonista, é um filinho de mamãe beirando os 30 anos, que reside com a mesma exatamente neste conjunto de prédios Pearl Bank que está ameaçado de extinção.
O texto nos coloca a encruzilhada de Ah Bee em procurar seu *lugar no mundo* justamente pq seu ninho está sendo ameaçado, mas está em verdade lançando uma contemplação social tendo os conjunto habitacionais simbolizando o próprio país, e usando Ah Bee como catalizador.
Sempre vou focar com interesse a maneira como grande parte da cultura asiatica respeita seus anciões. A ligação com a família, com deferência aos seus idosos, é particularmente curiosa nesta história visto estarmos falando do *paraiso para se envelhecer*, que nada mais é do que uma própria alegoria a ideia de futuro idealizado dos mais jovens, tendo como contraponto a experiência e cinismo dos idosos - os dois conjuntos de moradia apresentados no filme simbolizando as mudanças que o próprio pais Singapura estaria atravessando, como passado/futuro, e o conflito geracional das reações a estas mudanças.
Ah Bee ser tão ligado com sua mãe e também criar uma conexão tão profunda com a Sra. Wee, traz representações do sentimento do diretor sobre essa sabedoria e ideia de tradicionalismo, bem como valoriza a forma como estes ponderam a realidade versus a juventude & modernidade.
A saída de Ah Bee de seu ninho e abandonando a mãe para morar no novíssimo conjunto habitacional Tiong Bahru Social Club, que dá titulo a obra, é a forma como o filme demonstra o conflito entre o ideal das novas gerações e a *realidade das coisas*.
Trazendo uma estética especifica que realmente lembra Wes Anderson, e tendo a felicidade de seus habitantes medida através de Inteligência Artificial por *pessoas atrás das cenas* o longa usa desta estética de perfeição que aplicativos como Instagram e IAs de celular são usados na modernidade, pra ponderar sobre a positividade toxica da juventude, a falta de experiências reais versus as virtuais que carecem de intimidade física e trocas verdadeiras entre pessoas, ser *um vencedor* ao ticar caixinhas de perfeição no ideial cisheteronormativo (ainda que o filme tenha se dado ao trabalho de mostrar casais gays como moradores figurantes ali - SIM EU REPAREI NISTO) e...
O medo da morte, ou experiências negativas em geral que apesar de doloridas trazem conhecimento - mesmo a morte como finalização pode ser um prazeroso alívio conforme simbolizado pela relação de Ah Bee com a velha senhora Sra. Wee, a quem este foi responsável como *supervisor de felicidade* antes da mesma falecer.
Divertido deste filme realmente é como o elemento da cultura está por toda parte, principalmente em termos de linguagem - já que temos vários idiomas ali, além da narração em inglês e aqueles personagens que estariam dentro dessa caricatura de ideal globalizado do moderno também só falam em inglês.
Outros idiomas porém são apresentados entre os membros da comunidade quando Ah Bee presta seus serviços como conselheiro - e os gritos de "Reclamar!" dos moradores do Tiong Bahru Social Club em paralelo com o ideal de felicidade são uma máxima quase tão saborosa como a cena em que um juvenil, que nem mora no complexo Pearl Bank, monta um palanque pra pregar contra sua venda pq estaria *destruindo as raízes tradicionais* - e é carregado aos brados pelos idosos moradores do local que só querem a grana, carregando revoltados o maluco pra fora dali.
"Por vezes talvez seja interessante pensar que o copo esteja meio vazio* - e está tudo bem ser pessimista e infeliz, pq a infelicidade pode trazer movimentação e crescimento pessoal.
Ah Bee tenta ser um mecanismo da máquina e vence: Alcança um grande cargo de trabalho, é útil em sua comunidade, consegue alcançar sua meta de ter um relacionamento romântico - tudo que deveria lhe trazer felicidade hipoteticamente. Continua infeliz no entanto e apenas quando alcança esta iluminação sobre suas experiências dentro do ideal/propaganda do futuro é que retorna para seu ninho, que na ironia das ironias, será tomado justamente pela mesma ilusão/propaganda que ele estaria tentando escapar - pq a modernidade/o futuro é inescapável
A vivência seria então a resposta. A vivência que causaria o cinismo dos idosos (mais sábios justamente pq experientes). Que já imersos e gastos dentro do sistema voltam pra si, pra pegar a grana da venda do prédio e curtir seus dias - e agora com esta ciência Ah Bee conseguiria driblar o que seria *a propaganda do sonho de paraíso* e buscar estudar aquilo que lhe interessaria no pessoal, pras suas conexões familiares e não pessoas estranhas & ligando o foda-se pro imutável.
Pq cara, as exigências nonsense da modernidade tão aí pra serem encaradas de forma crítica, com o pensamento que por vezes *o copo pode estar vazio*, mas elas DEVEM SER encaradas - pq a mudança dos tempos trazerem novos ideais, assim como a mudança que o complexo residencial passa, são inevitáveis - da mesma forma que envelhecer & morrer.
PS: gatineos ajudam 😃
Fanchon, the Cricket
4.0 1CARA, eu tenho 1001 problemas todos causados por esse filme vtnc. Começar pelo fim: Minha leitura é que ela envenenou o cara SIM e era bruxa SIM e acaba sorrindo e olhando pra câmera EM DEBOCHE PURO, CAUSANDO SENTIMENTOS BRIGADA PELOS MIMOS MARY PICKFORD <3
Daí que claro fiquei encasquetada se isso era do canon e tipo agora preciso ler o livro pq além da gana dos tropo de preconceito com a *mulher selvagem* pra envolver conceito de inocência vs luxuria - que deve ter outro nome, mas tá aí desde sempre, da Isabel de A Muralha (livro), o filme Nell, até sei lá a mãe do Voldy No Nose em Harry Potti...
Mas que seja, toda coisa me levou a ler a pagina da wiki da história e no canon o golpe parece ainda pior cara hahaha, pq a Fadette faz um comeback estilo Heathcliff/Tieta e aqui ela é a avó da Fanchon??? Fora que tem toda coisa da disputa entre irmãos a lá A leste do Éden do Steinbeck, portanto é = vários feels de diversas referências e fizeram mashup de impacto e até agora pra escrever não sei muito como lidar hehe.
A Fanchon tem uma inocência que não é idiotizada pra mim já que se deram ao trabalho de enfatizar a firmeza tomboy ao lidar com as situações. Ela é carente pra caralho, mas não ao ponto de amargurar com o pessoal que tem os privilégios e despreza ela e a avó. Tda coisa de tirar onda nos deboche é divertido pra caramba de acompanhar e fiquei sim esperando a merda bater no ventilador tipo em Carrie (outra referência! sry) quando entrou na vibe do makeover, porém não haha. Ela continua nas 0 fodas com o pessoal tirando e consegue se divertir o suficiente no meio do caminho. Aliás em termos de liberdade sexual feminina ser ela quem exige os carinhos e depois também firma o pé quanto a não aceitar o noivado por determinado período só mostra que não se trata de uma mocinha padrão babaca de romance superfluo.
Adoro como ela faz O PATRIARCADO se retorcer, implorar & beijar a mão dela no final. Preciso realmente ir atrás do canon e rever pra conseguir apreciar, pq vai ficar no canto ruminante da minha mente por certo tempo isso aqui, o que é maravilhoso
O Ébrio
3.5 28Maninho do céu que filme chato e interminável do caraio, queria ser uma pessoa com conhecimento de causa pra avaliar no contexto da importância do cinema nacional - bagulho técnico, histórico, que seja - mas no final das contas sou uma simples camponesa do campo que tem exata 0 paciência pra esse choramingo moralista/religioso, sem nexo, dramalhão mexicano. Pra falar a verdade ali pro final com o plot da falsa morte FINALMENTE comecei a interessar, até o diálogo parece que melhorou - na real sou só eu sendo sedenta por angustia e falência de caráter, mas né... Mas daí a esposa dele surge no mesmo bar, assim por conveniência do destino pra cagar o que tava legal, só pra ter um fechamento moralista ou que seja - claro que o pilantra do primo se deu bem, pq né = macho.
Teve uma hora que migue bebum comentou sobre mulher casada não poder duvidar da fidelidade do marido que achei que tava sofrendo um derrame cerebral, e olha que ainda teve um "poxa, mas mulheres são legais né?" só pra falar que não é misoginia, ok Gilda. A sátira com os grã fino vindo explorar os pobre pra "inspiração" parece que veio de conhecimento de causa, o que funcionou haha. A coisa com os parentes poderia ter sido interessante, se não estafasse. AI num sei, como sempre curti o boteco - ainda que a briga em Ganga Bruta tenha sido fudidamente mais legal - e a musica final. Quero esquecer que vi esse filme, pq basicamente ficava entre irritada e entediada até a morte, melhor parte veio do alívio quando acabou.
A Sociedade dos Amigos do Diabo
3.3 121 Assista AgoraMano esse filme é genial e hilário. Eu tenho coisas com quebra da quarta parede e personagem olhando pra câmera, então já no começo o bagulho me puxou pela cara. Isso pq né... MC ser paranóico e se achar estranho no ninho na própria familia - bando de ariano, quando ele claramente italo estadunidense (hue) - já causou simpatia. Fora que ele geme fino? NHAM hahahahah. - eu podia pesar sobre teor homoerótico, porém só vou dizer que apreciei o beijo e todos os etc :D
ENFIM. O surubão burguesia parasita auge foi impacto fenomenal, nem sei se já tinha visto jóvi esse filme, se vi não lembrava porra nenhuma, me forneceu bem mais do que eu tava esperando & precisando.
Twilight of a Woman's Soul
3.3 1Na roleta da amargura do heteroworld fui eu sim que pedi pelo final desse filme, mas a sensação foi assim dum alívio extremo hahaha. Desde a abertura da curtininha ali pra mirar a vulva o peso tava forte de violação, mas já comecei a ficar surpresa quando depois de rejeitada caiu fora dignissima, encarnei no meme GOOD FOR HER desde lá e daí teve o 190º pra nóis, feliz feliz atriz hue.