Divertido DEMAIS. As discussões e falas das personagens parecia coisa que vejo todo dia no twitter e tenho certeza de que foi proposital! haha Por isso, senti um toque de paródia/critica social foda. Adoro esses slashers com uma pitadinha de humor <3
Fiquei com vontade de jogar among us da vida real hehe
Tantos pensamentos sobre esse filme. Ele é agressivo, meio cômico, profundo em alguns tópicos... A atuação da da Mia Goth é absurda (mano, o sotaque sulista dela!!!! ela é britânica). A cena do monologo e a final é um deleite! To ansiosa demaissss pra ver Maxxxine.
Eu gostei BASTANTE, masss, a meia hora final tem uma repetição que me cansou um pouco (uma vibe bem auto ajuda, de superação, etc). Mas com certeza é uma das coisas mais criativas que eu vi ultimamente, a direção é ótima, os atores idem. O visual nem se fale. Super merecido os prêmios que está levando e espero que ganhe mais.
Antes de tudo, quero deixar uma dica importante: não veja o trailer e não busque muitas informações sobre esse filme. Sério, vale a pena assistir na surpresa.
Mas, Noites Brutais não me ganhou apenas pela surpresa, mas sim, pela direção super competente. É uma crescente de tensão que se constrói não apenas pelos elementos em cena, mas pelos nossos próprios sentimentos: o mundo é um lugar ainda mais perigoso para as mulheres. E essa temática se mantém ao longo do filme, mesmo que em proporções e situações diferentes.
É sim um filme com bastante crítica social, mass, até quem não pegar isso, vai se divertir pelos traços menos profundos e mais corriqueiros do gênero do terror.
Noites Brutais brinca com as nossas expectativas, indo uma passo de cada vez. Até jogar na sua cara a temática forte e importante que o filme trata.
O que é essa atuação do Chris Rock? Toda hora com o olhinho apertado para mostrar que está pensativo. Direção fraca, tenta trazer um ar Noir mas só fica brega. Péssimo. Eu diria um dos piores da franquia.
O tik tok fica mostrando cenas de entrevistas com o famosos, que são muito boas. O que me enganou. Simplesmente não é o meu tipo de humor, nem consegui terminar de ver. É só piada de pinto e cu. O que aparentemente só é bom ser for o Borat.
Nossa, tenta ser trash e se leva a sério. Dai tenta ser sério e é tosco. Tendi nada o estavam querendo fazer com esse filme. Mais de 2h30 sem construção de personagem nenhuma. Caguei para todos. Química zero entre os atores. Eu hein, que cagada.
O talento do Zack para filmes desse gênero morreu com os zumbis de Madrugada dos Mortos.
Dificilmente Amor e Monstros não seria um filme que me conquistaria. Ele tem diversos elementos que gosto muito: monstros, ambiente hostil pós-apocalíptico, comédia, romance, personagens carismáticos e melhor: um doguinho muito fofo (que não morre, gente, fiquem calmos).
Apesar de não trazer nada muito revolucionário, esta obra entrega o que propõe: basicamente uma comédia romântica com tensão e criaturas horrorosas. E com bastante capricho. O roteiro é redondinho, a ambientação é convincente e as criaturas possuem um design muito criativo e que condiz com a proposta, ou seja, animais que nós já conhecemos que cresceram absurdamente e ficaram agressivos.
O personagem principal é bastante doce e interpretado de maneira competente pelo já conhecido Dylan O'Brien (Teen Wolf, Maze Runner). Ele constrói um personagem simpático, romântico e inseguro, que precisa de uma jornada longa para perceber que pode ser forte e corajoso. Bastante humano, né?
Enfim, se você está procurando um filme gostosinho para passar o tempo, que mistura momentos de fofura e tensão, Amor e Monstros é perfeito para você! Corre que ele foi está na Netflix e já existem boatos de que vai rolar uma continuação.
Clímax é uma experiência! Tudo nele é diferente e muito interessante de acompanhar: desde a maneira que Gaspar Noé filmou, passando pelas atuações, ambientação e trilha.
O que mais me chamou a atenção, com certeza foram as posições de câmera, com planos sequências longos e giros estranhos e desconfortáveis. Esse desconforto é proposital e pode ser visto também no uso das cores, que simbolizam sensações e sentimentos de cada cena: o vermelho para a loucura e excitação (que sempre está presente no local da festa, na pista de dança) e o verde, amarelo e roxo quando os personagens estão em outros ambientes, geralmente tendo aquela bad trip.
A narrativa também é muito legal, porque você sente aos poucos a loucura do uso das drogas chegando. E pior, os personagens não sabem, então fica uma vibe de catástrofe anunciada. E claro, muito desespero pela sensação de irrealidade, como um pesadelo que nunca chega ao fim.
E aí que está o terror de Clímax. No pesadelo que se estende, na falta de controle sobre o seu corpo, no acesso às partes sombrias do seu próprio ser, na claustrofobia, na sexualidade que causa vergonha e por fim naquela máxima que a gente tanto vê em obras existenciais: o ser humano sem amarras sociais, é um animal.
Aproveita que essa obra imperdível está na Netflix!
Mais do que um filme de zumbi, A Noite Devorou o Mundo é sobre crise existencial, solidão e surpreendentemente, esperança Não é uma obra perfeita, acredito que peca bastante no ritmo, que é bastante lento e um roteiro que não prende tanto quanto os similares #Alive e O Extermínio.
Porém, esta obra tem méritos e eles não são poucos. O clima triste e de desolação é perfeitamente emulado pela excelente atuação de Anders Danielsen, a ambientação, sons e as criaturas, que são daquele estilo mais lento, burro e faminto.
São poucas cenas de correria e desespero, no entanto, a lentidão da obra, dos dias passando e dos zumbis, passa um desconforto de que o mundo morreu. É desesperador e aos poucos você vê o seu único personagem, sentir na pele e na mente, o que essa solidão causa.
Mas existe esperança. E isso é o que eu mais gostei. O personagem encontra momentos de alívio por meio de música e nostalgia. Ele mostra vontade de viver e o final do terceiro ato, deixa isso muito claro. É como se ele precisasse passar por etapas de luto pela morte de um mundo que já não existe e para então conseguir seguir em frente. Afinal, apenas sobreviver, não é viver.
Apesar das críticas negativas, não vou mentir: achei essa refilmagem mais envolvente do que o filme original. Claro que, como vi o filme de 2003 na semana passada, não tenho o apego emocional e nostálgico que muitos fãs têm pela franquia.
Vamos aos pontos positivos. Os personagens não são um primor, mas tem sua personalidade e background bem explicadinhos, o que colabora para você entender algumas motivações e consequências. Além disso, a montagem é interessante e tenta trazer algo novo: começando da metade do ponto de vista de um personagem e depois voltando para explicar o que o grupo de amigos estava fazendo. Não é perfeito, mas existe um esforço.
O roteiro desta sequência também é menos explicativa do que seu antecessor, tentando brincar com o suspense e mudanças de ponto de vista.
Mas chegamos aqui, temos dois problemas que me tiraram da história em alguns momentos e diminuíram a eficácia do suspense.
1º - É um filme que se leva muuuuito a sério, portanto, quando os personagens agem de maneira burra e os vilões fazem proezas nada realistas, incomoda. A equipe de direção e roteiro parece acreditar que está fazendo um filme super revolucionário e pesam a mão na dramaticidade.
2º Ele é muito mais longo do que precisaria. Confesso que a cena final é bem bacana, mas todo o final do terceiro ato não parece conversar com o que o filme estava propondo. É quase um curta a parte.
Enfim, no geral me diverti, mas não senti a tensão toda que ele tenta passar. Vale a pena dar uma conferida!
*Texto postado no meu perfil do instagram @red_coven_
Host tem um roteiro simples e uma ideia meio boba, mas muito atual: ao invés da costumeira tábua de Ouija, temos notebooks e uma chamada no zoom. Pode parecer um fracasso só de pensar, porém, essa obra é muito eficaz no que se propõe: assustar. E nossa, fazia tempo que eu não ficava tão arrepiada assistindo um filme!
Isso se deve muito às boas atuações (e rostos nada conhecidos), à naturalidade dos diálogos, às quedas de qualidade da imagem e travamentos causados por uma internet instável e até mesmo ao figurino das personagens que tem aquela carinha de pijama.
Existem jump scares, mas são bem feitos e intercalados com momentos de extrema tensão. Host faz bom uso do silêncio, da movimentação sutil de objetos (e sombras), das tecnologias atuais (como filtros) e das reações variadas das personagens: negação, risos nervosos, choro e até paralisia pelo medo.
Para maior imersão recomendo assistir em um notebook e headset. 😈 Aproveita que esse filmão acabou de entrar para o catálogo da Netflix.
*Texto publicado no meu perfil do insta @red_coven_
Pânico na Floresta é um slasher que passou meio despercebido por mim. Sempre ouvi falar, mas foi só com o anúncio do remake e os boatos de que ele seria algo mais “folk horror” que me instigaram a assistir esse sucesso dos anos 2000. Em relação ao roteiro e personagens, não é um filme que se destaque, mas acredito que seu charme está na ambientação, que é bem bacana e nos vilões.
Nada de máscaras, os assassinos são canibais deformados, na aparência e na mente, que ao tudo indica são frutos de relações incestuosas. O grupo vive em uma floresta, fazendo armadilhas para capturar e matar turistas desavisados. Eles se comportam como caçadores, se movimentam com inteligência, mas não falam de forma que dê para nós entendermos, apenas reproduzem risadas e ruídos bizarros.
Não é uma pérola do gênero, na verdade Pânico na Floresta é um filme lotado de clichês, com personagens que estão ali apenas para morrerem, diálogos bobos, cenas de ação escuras, com cortes estranhos, que se tornam quase incompreensíveis.
Mas não se engane, eu me diverti, principalmente por ele não ser extremamente sangrento e apostando mais na tensão e correria. Se você é fã de slashers mais trashes, tipo Casa de Cera, este filme é um prato cheio! Só não espere a genialidade e sutileza de Halloween.
Ah, na Amazon Prime ele está como “Escolha Perigosa” e no Telecine como “Pânico na Floresta” mesmo.
Saint Maud não é um filme fácil de digerir. Sua personagem principal não é simpática, carismática ou agradável. Pelo contrário, ela é solitária, estranha e retraída. Mas nada disso conta contra esse filmaço, que nos coloca para acompanhar uma jornada claustrofóbica, cheia de camadas e com uma construção psicológica extremamente palpável.
Maud é obcecada pelo divino e encontra na punição física e até psicológica (não aproveitando a vida) o caminho para estar mais próxima de se tornar algo puro, tal como um anjo (inclusive, temos algo bem visual disso). Ela vê no sexo, álcool e socialização, algo sujo e culposo que precisa ser “limpo” por meio da dor. Isso tem um pouco de mártir, que é aquela ideia de chegar ao divino (se desprendendo do terreno) por meio do sacrifício.
Em sua jornada a jovem se afasta cada vez mais da realidade, chegando a escutar a voz do que seria uma criatura de Deus e uma criatura do Demônio, que em sua mente vão disputar uma luta. O prazer e a dor, o terreno e o desprendimento: essas são as disputadas na mente de Maud que irão representar sua escalada ao divino ou ao abismo.
Enfim, mais um terror psicológico da A24 que acertou em cheio!
*Texto postado no meu perfil do instagram @red_coven_
Acho que é um filme muito de "feeling". Se funcionar pra você (como aconteceu comigo), você vai ficar imerso nos diálogos e pode até se identificar em alguns pontos. Mas se não funcionar para você, só é lindamente filmado e cansativo. Eu gostei, em alguns momentos fiquei até com um aperto no peito. Achei os personagens bem palpáveis e odiosos em diversos momentos, o que os torna mais humanos ainda. As atuações são absurdas.
Águas Rasas é cheio de méritos: tem uma fotografia muito bonita, a atuação competente e cheia de carisma da Blake Lively, roteiro e direção bem redondinhos. Mas pra mim, o destaque deste filme vai para a urgência e tensão que consegue passar. Poucas vezes fiquei tão agoniada assistindo algo.
Pelo backstory curtinho (mas tocante) e por sua boa atuação, já temos simpatia de cara pela protagonista. Quando ela se machuca e vai aos poucos ficando mais fraca, você teme de verdade, não quer que o tubarão “vença”. Essa simpatia é essencial para que quem está assistindo compartilhe da aflição da personagem e torça por ela.
Além disso, a direção trabalha de forma magnífica com a antecipação. É a personagem colocar um pé na água que você já gela, pensando que o tubarão vai puxá-la a qualquer segundo. Isso sem falar nas cenas iniciais que brincam com você, exemplo: algo observando a protagonista debaixo d’água… Ah não, são apenas golfinhos inofensivos.
Até o final a tensão cresce a níveis altíssimos, mas dá uma leve cagadinha quando a direção resolve mostrar mais o tubarão, o que revela efeitos especiais bem fraquinhos. Mas nada que estrague a experiência muito legal que é assistir Águas Rasas.
Ah, aproveita que ele está no Amazon Prime Video. 🌊🦈
*Texto publicado no meu perfil do insta red_coven_
Com um casting mais carismático funcionaria melhor. Essa familia não me convenceu nadaaaa. A Morena é a que ta melhor, mas trabalhando com dois atores fracos não adianta muito.
A Caçada não é nenhuma obra-prima, mas traz elementos interessantes e é extremamente bem executado no que se propõe: um filme ágil, irônico e com uma crítica social muito afiada!
A crítica vai basicamente para três lados. O primeiro é como a burguesia (fede) sempre encontra justificativas para fazer aquilo que dá na telha, como se estivesse acima do bem e do mal, simplesmente por ter grana. Além disso, também mostra um elitismo cultural que coloca o pobre como menos desenvolvido e incapaz de consumir o que é considerado “cultura”.
O segundo ponto é a possibilidade que a internet nos dá de falar qualquer merda sem averiguar os fatos ou pensar se estamos prejudicando alguém. E por último, mas não menos importante, de maneira muito orgânica o filme tira um sarrinho gostoso dos extremistas xenófobos que amam violência e armas, mas desde que seja contra quem eles consideram inferiores, é claro.
Além de todas essas críticas pertinentes, A Caçada possui cenas de ação muito legais e boas atuações. Destaque para a Betty Gilpin que dá vida a uma protagonista carismática, irônica e muito badass.
A Escolha Perfeita 3
3.1 305 Assista AgoraO mais maluco, mas curti. Rebel Wilson é engraçada, mas todos os personagens dela são iguais (e nem culpo a ela).
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 801 Assista AgoraQue humilhação chorar por causa de personagem de CGI
Demoníaca
3.1 155 Assista AgoraNão é dos piores, mas acaba em um jump scare. Parece que nem final tem.
Morte Morte Morte
3.1 638 Assista AgoraDivertido DEMAIS. As discussões e falas das personagens parecia coisa que vejo todo dia no twitter e tenho certeza de que foi proposital! haha Por isso, senti um toque de paródia/critica social foda. Adoro esses slashers com uma pitadinha de humor <3
Fiquei com vontade de jogar among us da vida real hehe
Pearl
3.9 989Tantos pensamentos sobre esse filme. Ele é agressivo, meio cômico, profundo em alguns tópicos... A atuação da da Mia Goth é absurda (mano, o sotaque sulista dela!!!! ela é britânica). A cena do monologo e a final é um deleite! To ansiosa demaissss pra ver Maxxxine.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraEu gostei BASTANTE, masss, a meia hora final tem uma repetição que me cansou um pouco (uma vibe bem auto ajuda, de superação, etc). Mas com certeza é uma das coisas mais criativas que eu vi ultimamente, a direção é ótima, os atores idem. O visual nem se fale. Super merecido os prêmios que está levando e espero que ganhe mais.
Noites Brutais
3.4 1,0K Assista AgoraAntes de tudo, quero deixar uma dica importante: não veja o trailer e não busque muitas informações sobre esse filme. Sério, vale a pena assistir na surpresa.
Mas, Noites Brutais não me ganhou apenas pela surpresa, mas sim, pela direção super competente. É uma crescente de tensão que se constrói não apenas pelos elementos em cena, mas pelos nossos próprios sentimentos: o mundo é um lugar ainda mais perigoso para as mulheres. E essa temática se mantém ao longo do filme, mesmo que em proporções e situações diferentes.
É sim um filme com bastante crítica social, mass, até quem não pegar isso, vai se divertir pelos traços menos profundos e mais corriqueiros do gênero do terror.
Noites Brutais brinca com as nossas expectativas, indo uma passo de cada vez. Até jogar na sua cara a temática forte e importante que o filme trata.
Dentro da Mente de um Gato
3.9 70 Assista AgoraÉ meio superficial, mas é fooooofo
Cordeiro
3.3 553 Assista AgoraLevando o "mãe de pet" ao extremo hahaha
Observadores
3.0 413 Assista AgoraForçadinho, mas é legalzinho para passar o tempo.
Espiral: O Legado de Jogos Mortais
2.2 527 Assista AgoraO que é essa atuação do Chris Rock? Toda hora com o olhinho apertado para mostrar que está pensativo. Direção fraca, tenta trazer um ar Noir mas só fica brega. Péssimo. Eu diria um dos piores da franquia.
A Entrevista
3.1 1,0K Assista AgoraO tik tok fica mostrando cenas de entrevistas com o famosos, que são muito boas. O que me enganou. Simplesmente não é o meu tipo de humor, nem consegui terminar de ver. É só piada de pinto e cu. O que aparentemente só é bom ser for o Borat.
Army of the Dead: Invasão em Las Vegas
2.8 955Nossa, tenta ser trash e se leva a sério. Dai tenta ser sério e é tosco. Tendi nada o estavam querendo fazer com esse filme. Mais de 2h30 sem construção de personagem nenhuma. Caguei para todos. Química zero entre os atores. Eu hein, que cagada.
O talento do Zack para filmes desse gênero morreu com os zumbis de Madrugada dos Mortos.
Amor e Monstros
3.5 663 Assista AgoraDificilmente Amor e Monstros não seria um filme que me conquistaria. Ele tem diversos elementos que gosto muito: monstros, ambiente hostil pós-apocalíptico, comédia, romance, personagens carismáticos e melhor: um doguinho muito fofo (que não morre, gente, fiquem calmos).
Apesar de não trazer nada muito revolucionário, esta obra entrega o que propõe: basicamente uma comédia romântica com tensão e criaturas horrorosas. E com bastante capricho. O roteiro é redondinho, a ambientação é convincente e as criaturas possuem um design muito criativo e que condiz com a proposta, ou seja, animais que nós já conhecemos que cresceram absurdamente e ficaram agressivos.
O personagem principal é bastante doce e interpretado de maneira competente pelo já conhecido Dylan O'Brien (Teen Wolf, Maze Runner). Ele constrói um personagem simpático, romântico e inseguro, que precisa de uma jornada longa para perceber que pode ser forte e corajoso. Bastante humano, né?
Enfim, se você está procurando um filme gostosinho para passar o tempo, que mistura momentos de fofura e tensão, Amor e Monstros é perfeito para você! Corre que ele foi está na Netflix e já existem boatos de que vai rolar uma continuação.
*Texto do meu perfil no Insta @red_coven_
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraClímax é uma experiência! Tudo nele é diferente e muito interessante de acompanhar: desde a maneira que Gaspar Noé filmou, passando pelas atuações, ambientação e trilha.
O que mais me chamou a atenção, com certeza foram as posições de câmera, com planos sequências longos e giros estranhos e desconfortáveis. Esse desconforto é proposital e pode ser visto também no uso das cores, que simbolizam sensações e sentimentos de cada cena: o vermelho para a loucura e excitação (que sempre está presente no local da festa, na pista de dança) e o verde, amarelo e roxo quando os personagens estão em outros ambientes, geralmente tendo aquela bad trip.
A narrativa também é muito legal, porque você sente aos poucos a loucura do uso das drogas chegando. E pior, os personagens não sabem, então fica uma vibe de catástrofe anunciada. E claro, muito desespero pela sensação de irrealidade, como um pesadelo que nunca chega ao fim.
E aí que está o terror de Clímax. No pesadelo que se estende, na falta de controle sobre o seu corpo, no acesso às partes sombrias do seu próprio ser, na claustrofobia, na sexualidade que causa vergonha e por fim naquela máxima que a gente tanto vê em obras existenciais: o ser humano sem amarras sociais, é um animal.
Aproveita que essa obra imperdível está na Netflix!
*Texto postado no meu perfil do Insta @red_coven_
A Noite Devorou o Mundo
3.2 362 Assista AgoraMais do que um filme de zumbi, A Noite Devorou o Mundo é sobre crise existencial, solidão e surpreendentemente, esperança Não é uma obra perfeita, acredito que peca bastante no ritmo, que é bastante lento e um roteiro que não prende tanto quanto os similares #Alive e O Extermínio.
Porém, esta obra tem méritos e eles não são poucos. O clima triste e de desolação é perfeitamente emulado pela excelente atuação de Anders Danielsen, a ambientação, sons e as criaturas, que são daquele estilo mais lento, burro e faminto.
São poucas cenas de correria e desespero, no entanto, a lentidão da obra, dos dias passando e dos zumbis, passa um desconforto de que o mundo morreu. É desesperador e aos poucos você vê o seu único personagem, sentir na pele e na mente, o que essa solidão causa.
Mas existe esperança. E isso é o que eu mais gostei. O personagem encontra momentos de alívio por meio de música e nostalgia. Ele mostra vontade de viver e o final do terceiro ato, deixa isso muito claro. É como se ele precisasse passar por etapas de luto pela morte de um mundo que já não existe e para então conseguir seguir em frente. Afinal, apenas sobreviver, não é viver.
*Texto postado no perfil do Instagram @red_coven_
Pânico na Floresta: A Fundação
2.7 321Apesar das críticas negativas, não vou mentir: achei essa refilmagem mais envolvente do que o filme original. Claro que, como vi o filme de 2003 na semana passada, não tenho o apego emocional e nostálgico que muitos fãs têm pela franquia.
Vamos aos pontos positivos. Os personagens não são um primor, mas tem sua personalidade e background bem explicadinhos, o que colabora para você entender algumas motivações e consequências. Além disso, a montagem é interessante e tenta trazer algo novo: começando da metade do ponto de vista de um personagem e depois voltando para explicar o que o grupo de amigos estava fazendo. Não é perfeito, mas existe um esforço.
O roteiro desta sequência também é menos explicativa do que seu antecessor, tentando brincar com o suspense e mudanças de ponto de vista.
Mas chegamos aqui, temos dois problemas que me tiraram da história em alguns momentos e diminuíram a eficácia do suspense.
1º - É um filme que se leva muuuuito a sério, portanto, quando os personagens agem de maneira burra e os vilões fazem proezas nada realistas, incomoda. A equipe de direção e roteiro parece acreditar que está fazendo um filme super revolucionário e pesam a mão na dramaticidade.
2º Ele é muito mais longo do que precisaria. Confesso que a cena final é bem bacana, mas todo o final do terceiro ato não parece conversar com o que o filme estava propondo. É quase um curta a parte.
Enfim, no geral me diverti, mas não senti a tensão toda que ele tenta passar. Vale a pena dar uma conferida!
*Texto postado no meu perfil do instagram @red_coven_
Cuidado Com Quem Chama
3.4 630Host tem um roteiro simples e uma ideia meio boba, mas muito atual: ao invés da costumeira tábua de Ouija, temos notebooks e uma chamada no zoom. Pode parecer um fracasso só de pensar, porém, essa obra é muito eficaz no que se propõe: assustar. E nossa, fazia tempo que eu não ficava tão arrepiada assistindo um filme!
Isso se deve muito às boas atuações (e rostos nada conhecidos), à naturalidade dos diálogos, às quedas de qualidade da imagem e travamentos causados por uma internet instável e até mesmo ao figurino das personagens que tem aquela carinha de pijama.
Existem jump scares, mas são bem feitos e intercalados com momentos de extrema tensão. Host faz bom uso do silêncio, da movimentação sutil de objetos (e sombras), das tecnologias atuais (como filtros) e das reações variadas das personagens: negação, risos nervosos, choro e até paralisia pelo medo.
Para maior imersão recomendo assistir em um notebook e headset. 😈 Aproveita que esse filmão acabou de entrar para o catálogo da Netflix.
*Texto publicado no meu perfil do insta @red_coven_
Pânico na Floresta
2.8 929 Assista AgoraPânico na Floresta é um slasher que passou meio despercebido por mim. Sempre ouvi falar, mas foi só com o anúncio do remake e os boatos de que ele seria algo mais “folk horror” que me instigaram a assistir esse sucesso dos anos 2000. Em relação ao roteiro e personagens, não é um filme que se destaque, mas acredito que seu charme está na ambientação, que é bem bacana e nos vilões.
Nada de máscaras, os assassinos são canibais deformados, na aparência e na mente, que ao tudo indica são frutos de relações incestuosas. O grupo vive em uma floresta, fazendo armadilhas para capturar e matar turistas desavisados. Eles se comportam como caçadores, se movimentam com inteligência, mas não falam de forma que dê para nós entendermos, apenas reproduzem risadas e ruídos bizarros.
Não é uma pérola do gênero, na verdade Pânico na Floresta é um filme lotado de clichês, com personagens que estão ali apenas para morrerem, diálogos bobos, cenas de ação escuras, com cortes estranhos, que se tornam quase incompreensíveis.
Mas não se engane, eu me diverti, principalmente por ele não ser extremamente sangrento e apostando mais na tensão e correria. Se você é fã de slashers mais trashes, tipo Casa de Cera, este filme é um prato cheio! Só não espere a genialidade e sutileza de Halloween.
Ah, na Amazon Prime ele está como “Escolha Perigosa” e no Telecine como “Pânico na Floresta” mesmo.
*Texto postado no meu perfil do insta @red_coven_
Saint Maud
3.5 335 Assista AgoraSaint Maud não é um filme fácil de digerir. Sua personagem principal não é simpática, carismática ou agradável. Pelo contrário, ela é solitária, estranha e retraída. Mas nada disso conta contra esse filmaço, que nos coloca para acompanhar uma jornada claustrofóbica, cheia de camadas e com uma construção psicológica extremamente palpável.
Maud é obcecada pelo divino e encontra na punição física e até psicológica (não aproveitando a vida) o caminho para estar mais próxima de se tornar algo puro, tal como um anjo (inclusive, temos algo bem visual disso). Ela vê no sexo, álcool e socialização, algo sujo e culposo que precisa ser “limpo” por meio da dor. Isso tem um pouco de mártir, que é aquela ideia de chegar ao divino (se desprendendo do terreno) por meio do sacrifício.
Em sua jornada a jovem se afasta cada vez mais da realidade, chegando a escutar a voz do que seria uma criatura de Deus e uma criatura do Demônio, que em sua mente vão disputar uma luta. O prazer e a dor, o terreno e o desprendimento: essas são as disputadas na mente de Maud que irão representar sua escalada ao divino ou ao abismo.
Enfim, mais um terror psicológico da A24 que acertou em cheio!
*Texto postado no meu perfil do instagram @red_coven_
Malcolm & Marie
3.5 314 Assista AgoraAcho que é um filme muito de "feeling". Se funcionar pra você (como aconteceu comigo), você vai ficar imerso nos diálogos e pode até se identificar em alguns pontos. Mas se não funcionar para você, só é lindamente filmado e cansativo. Eu gostei, em alguns momentos fiquei até com um aperto no peito. Achei os personagens bem palpáveis e odiosos em diversos momentos, o que os torna mais humanos ainda. As atuações são absurdas.
Águas Rasas
3.4 1,3K Assista AgoraÁguas Rasas é cheio de méritos: tem uma fotografia muito bonita, a atuação competente e cheia de carisma da Blake Lively, roteiro e direção bem redondinhos. Mas pra mim, o destaque deste filme vai para a urgência e tensão que consegue passar. Poucas vezes fiquei tão agoniada assistindo algo.
Pelo backstory curtinho (mas tocante) e por sua boa atuação, já temos simpatia de cara pela protagonista. Quando ela se machuca e vai aos poucos ficando mais fraca, você teme de verdade, não quer que o tubarão “vença”. Essa simpatia é essencial para que quem está assistindo compartilhe da aflição da personagem e torça por ela.
Além disso, a direção trabalha de forma magnífica com a antecipação. É a personagem colocar um pé na água que você já gela, pensando que o tubarão vai puxá-la a qualquer segundo. Isso sem falar nas cenas iniciais que brincam com você, exemplo: algo observando a protagonista debaixo d’água… Ah não, são apenas golfinhos inofensivos.
Até o final a tensão cresce a níveis altíssimos, mas dá uma leve cagadinha quando a direção resolve mostrar mais o tubarão, o que revela efeitos especiais bem fraquinhos. Mas nada que estrague a experiência muito legal que é assistir Águas Rasas.
Ah, aproveita que ele está no Amazon Prime Video. 🌊🦈
*Texto publicado no meu perfil do insta red_coven_
Destruição Final: O Último Refúgio
3.2 583 Assista AgoraCom um casting mais carismático funcionaria melhor. Essa familia não me convenceu nadaaaa. A Morena é a que ta melhor, mas trabalhando com dois atores fracos não adianta muito.
A Caçada
3.2 642 Assista AgoraA Caçada não é nenhuma obra-prima, mas traz elementos interessantes e é extremamente bem executado no que se propõe: um filme ágil, irônico e com uma crítica social muito afiada!
A crítica vai basicamente para três lados. O primeiro é como a burguesia (fede) sempre encontra justificativas para fazer aquilo que dá na telha, como se estivesse acima do bem e do mal, simplesmente por ter grana. Além disso, também mostra um elitismo cultural que coloca o pobre como menos desenvolvido e incapaz de consumir o que é considerado “cultura”.
O segundo ponto é a possibilidade que a internet nos dá de falar qualquer merda sem averiguar os fatos ou pensar se estamos prejudicando alguém. E por último, mas não menos importante, de maneira muito orgânica o filme tira um sarrinho gostoso dos extremistas xenófobos que amam violência e armas, mas desde que seja contra quem eles consideram inferiores, é claro.
Além de todas essas críticas pertinentes, A Caçada possui cenas de ação muito legais e boas atuações. Destaque para a Betty Gilpin que dá vida a uma protagonista carismática, irônica e muito badass.
*Texto postado no meu perfil do insta @red_coven_