Finalmente tem data de estreia: 04/11/21. Uma vitória da democracia. É uma pequena luz na escuridão que assola o Brasil e a cultura. É o início do fim da nossa idade das trevas.
Para o que prometia, deixou a desejar. Deixar o filme todo na forma de depoimento, ficou chato e repetitivo. As críticas com o mundo politico e social atual são nítidas, uma afronta ao desgoverno, mas não serão suficientes para provocar uma legião como no especial de natal de 2019, o melhor ainda, diga-se de passagem.
Haverá quem discorde, mas esse especial foi fraco, provocou apenas alguns bolsominions e “cidadãos de bem’’, o que já é minimamente suficiente, mas queria mais. Fogo no parquinho.
Excelente. Uma narrativa marcante de um dos momentos mais importantes da história do catolicismo moderno.
Entre as excelentes atuações, temos a oportunidade de entender contrapontos centrais de teologia e sua relação com a frágil situação da Igreja Católica.
Adorei! Sátira incrível e perspicaz, principalmente nos dias de hoje, onde o cristianismo não é mais um dogma, mas um principio individual de interpretações diversas e difusas, algumas até incoerentes.
Para quem for o porta voz de Jesus e acredita que ele tenha ficado ofendido, por favor, apresentar, antes de tudo, procuração.
Para quem interpreta que houve afronta ao cristianismo, por favor, me apontar se fala em causa própria ou de todo um coletivo.
Gostei da releitura, foi como ver Hamlet de outro assento no teatro. Revisitar a história com base em outro ponto de vista é uma experiência divertida. Entretanto, as atuações são medianas e a grande tragédia se tornou um drama cotidiano. Seria essa a versão da história por Ophelia, longe de toda perversão da corte, diretamente dos bastidores?!
O filme contextualiza o impeachment de Dilma e é narrado cronologicamente de forma impecável, evidenciando as fragilidades do processo e as forças ocultas por trás do afastamento da presidenta. As motivações são dedutíveis, quase que óbvias.
A jovem democracia foi ferida e ainda não houve tempo para cura. As enfermidades na liberdade e na justiça continuam a causar um mal-estar crescente.
Nossa sociedade adoeceu, mas esse não é o fim. Com as publicações do The Intercept Brasil, o que era visto como um possível complô hoje se apresentam como fatos. E, nesse momento de revelações, as máscaras são arrancadas uma a uma, até que a dúvida se torne denúncia e a consternação se torne revolta.
Petra faz bem ao Brasil e a história há de fazer seu papel. Destaque para a trilha sonora.
Esse é o melhor momento para estreia do documentário. Momento em que as máscaras caem, estruturas se desmancham e toda a hipocrisia, por traz da tirania do golpe que destituiu a presidenta legitima e democraticamente eleita, se revelam.
Nossa democracia está em ruptura na mão de falsos heróis e moralistas. O projeto de poder é pouco a pouco revelado.
Assim como aprender balé, a transição de gênero não é simples e a adequação é dolorosa, física e mentalmente. Não se pode atingir a perfeição em pouco tempo e o processo exige esforço e compreensão.
As contracenas com o balé é um ponto muito bem explorado, tornando notório o desgaste e ansiedade de Lara na busca da liberdade de seu corpo biológico. As últimas cenas são o estopim do estresse emocional. Os limites são superados, não importando as consequências. O resultado acelera uma parte da transição, mas representa o fim da tortuosa espera.
Cabe todo o destaque ao ator Victor Polster, que apesar da introversão da personagem, consegue expor as incertezas e inseguranças de Lara, mesmo em curtos diálogos.
Ditadura nunca mais!!! Obrigado à Marighella e tantos outros que lutaram e deram as vidas para instaurar novamente nossa democracia. Doa a quem doer, a vitória foi da democracia.
Comédia leve. O preconceito tratado de forma romantizada dá fluidez sem perder a critica. Mas esperava mais interações entre sogros e genros, mistura que poderia proporcionar mais e melhores situações tragicômicas e exageradas.
Não me surpreende a média de 3.5 - e caindo. Nenhuma pessoa séria consegue dar mais que 0,5 para o pseudo documentário.
As Viúvas e os filhotes da ditadura, como Brizola chamava os saudosistas do golpe militar, pontuam o filme por compartilhar e assegurar sua visão distorcida da realidade. É o extremo da alienação e loucura.
Esperava algo mais cativante, pela sinopse original das "cidades nômades". O filme é corrido, e explica muito mal as personagens e motivações. É um longa de efeitos especiais e sinopse chamativa, nem o elenco tem grande mérito.
A segregação de classes é evidente, e indigesta. A hipocrisia e manipulação da elite é fútil e cruel. Maria percebe isso da pior forma, mas demonstra a coragem para se soltar das correntes e seguir em frente. Um belo filme.
Com todo o elenco brilhante, as interpretações não convencem. As adaptações de Shakespeare são difíceis, e essa tem seus méritos, mas senti simplicidade em tudo, cenografia, figurino, trilha sonora, contamos apenas com as falas e corpos, similar ao teatro de rua.
É uma versão voltada à TV e, talvez, a simplicidade fosse planejada.
Pseudo documentário, pois não trata da realidade e busca distorcer a história, contradizendo fatos históricos.
Se tratando de uma ficção, pode até passar seriedade, mas é tendencioso. É fruto do mais absurdo, alienante e fanático reacionarismo.
Não existiu "regime" militar, existiu DITADURA, em toda sua perversão e violência. Não há o que se discutir e o debate já foi superado. Essas divergências não existem no meio acadêmico.
As ideologias são importantes do ponto de vista social, pois unem grupos e pessoas por afinidade e propósito, fatores essenciais para trabalharmos o mundo ao redor, processando o que nos convém (o que absorver, desenvolver ou descartar?!).
Porém, nem tudo que convém é, necessariamente, agradável, e também nem tudo que é agradável, convém. Ciente disso, o indivíduo mantém sua ideologia, sem alienar-se. Somos seres adaptáveis e o mesmo ocorre no campo das ideias, ou pelo menos deveria ocorrer.
A a Sra. Kerner é o oposto disso. É uma mulher limitada, presa à ideologia. Tornou sua ideologia cúmplice de sua teimosia. Ela não deseja mudar, mesmo que tudo a sua volta seja diferente. Então, consequentemente, enquanto Berlim se transforma, ela e seus ideais caem, assim como o enorme muro.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraFinalmente tem data de estreia: 04/11/21.
Uma vitória da democracia. É uma pequena luz na escuridão que assola o Brasil e a cultura.
É o início do fim da nossa idade das trevas.
Teocracia em Vertigem
3.5 147Para o que prometia, deixou a desejar.
Deixar o filme todo na forma de depoimento, ficou chato e repetitivo. As críticas com o mundo politico e social atual são nítidas, uma afronta ao desgoverno, mas não serão suficientes para provocar uma legião como no especial de natal de 2019, o melhor ainda, diga-se de passagem.
Haverá quem discorde, mas esse especial foi fraco, provocou apenas alguns bolsominions e “cidadãos de bem’’, o que já é minimamente suficiente, mas queria mais. Fogo no parquinho.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraSublime!
O íntimo do caráter humano, no aspecto moral, social, político e psicológico, escancarado pelo que há de mais sórdido e defeituoso.
Escreveu Nietzsche, em Assim Falou Zaratustra: "Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura."
Dois Papas
4.1 962 Assista AgoraExcelente. Uma narrativa marcante de um dos momentos mais importantes da história do catolicismo moderno.
Entre as excelentes atuações, temos a oportunidade de entender contrapontos centrais de teologia e sua relação com a frágil situação da Igreja Católica.
A Primeira Tentação de Cristo
3.0 345Adorei! Sátira incrível e perspicaz, principalmente nos dias de hoje, onde o cristianismo não é mais um dogma, mas um principio individual de interpretações diversas e difusas, algumas até incoerentes.
Para quem for o porta voz de Jesus e acredita que ele tenha ficado ofendido, por favor, apresentar, antes de tudo, procuração.
Para quem interpreta que houve afronta ao cristianismo, por favor, me apontar se fala em causa própria ou de todo um coletivo.
Ofélia
3.3 65 Assista AgoraGostei da releitura, foi como ver Hamlet de outro assento no teatro. Revisitar a história com base em outro ponto de vista é uma experiência divertida. Entretanto, as atuações são medianas e a grande tragédia se tornou um drama cotidiano. Seria essa a versão da história por Ophelia, longe de toda perversão da corte, diretamente dos bastidores?!
Rei dos Ladrões
2.4 16 Assista AgoraSimples. Quem apostar no elenco, terá grande decepção. Filme parra sessão da tarde.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KO filme contextualiza o impeachment de Dilma e é narrado cronologicamente de forma impecável, evidenciando as fragilidades do processo e as forças ocultas por trás do afastamento da presidenta. As motivações são dedutíveis, quase que óbvias.
A jovem democracia foi ferida e ainda não houve tempo para cura. As enfermidades na liberdade e na justiça continuam a causar um mal-estar crescente.
Nossa sociedade adoeceu, mas esse não é o fim. Com as publicações do The Intercept Brasil, o que era visto como um possível complô hoje se apresentam como fatos. E, nesse momento de revelações, as máscaras são arrancadas uma a uma, até que a dúvida se torne denúncia e a consternação se torne revolta.
Petra faz bem ao Brasil e a história há de fazer seu papel.
Destaque para a trilha sonora.
Recomendado!
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KEsse é o melhor momento para estreia do documentário. Momento em que as máscaras caem, estruturas se desmancham e toda a hipocrisia, por traz da tirania do golpe que destituiu a presidenta legitima e democraticamente eleita, se revelam.
Nossa democracia está em ruptura na mão de falsos heróis e moralistas. O projeto de poder é pouco a pouco revelado.
Girl
3.8 161 Assista AgoraAssim como aprender balé, a transição de gênero não é simples e a adequação é dolorosa, física e mentalmente. Não se pode atingir a perfeição em pouco tempo e o processo exige esforço e compreensão.
As contracenas com o balé é um ponto muito bem explorado, tornando notório o desgaste e ansiedade de Lara na busca da liberdade de seu corpo biológico. As últimas cenas são o estopim do estresse emocional. Os limites são superados, não importando as consequências. O resultado acelera uma parte da transição, mas representa o fim da tortuosa espera.
Cabe todo o destaque ao ator Victor Polster, que apesar da introversão da personagem, consegue expor as incertezas e inseguranças de Lara, mesmo em curtos diálogos.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KO trailer é de arrepiar. "Todos nós seremos julgados pela história", essa frase é forte. Ansioso para assistir.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraMarighella e tantos outros que lutaram e deram as vidas para instaurar novamente nossa democracia merecem todo o meu respeito. Ditadura nunca mais!
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 331Ditadura nunca mais!!! Obrigado à Marighella e tantos outros que lutaram e deram as vidas para instaurar novamente nossa democracia. Doa a quem doer, a vitória foi da democracia.
Que Mal Eu Fiz a Deus?
3.6 206 Assista AgoraComédia leve. O preconceito tratado de forma romantizada dá fluidez sem perder a critica.
Mas esperava mais interações entre sogros e genros, mistura que poderia proporcionar mais e melhores situações tragicômicas e exageradas.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraEsse vai valer a pena a ver.
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 331Não me surpreende a média de 3.5 - e caindo.
Nenhuma pessoa séria consegue dar mais que 0,5 para o pseudo documentário.
As Viúvas e os filhotes da ditadura, como Brizola chamava os saudosistas do golpe militar, pontuam o filme por compartilhar e assegurar sua visão distorcida da realidade. É o extremo da alienação e loucura.
Para assistir com a camisa de força favorita.
Máquinas Mortais
2.7 467 Assista AgoraEsperava algo mais cativante, pela sinopse original das "cidades nômades". O filme é corrido, e explica muito mal as personagens e motivações. É um longa de efeitos especiais e sinopse chamativa, nem o elenco tem grande mérito.
Madame
3.2 100 Assista AgoraA segregação de classes é evidente, e indigesta. A hipocrisia e manipulação da elite é fútil e cruel. Maria percebe isso da pior forma, mas demonstra a coragem para se soltar das correntes e seguir em frente. Um belo filme.
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraEu gostei.
Mas o final deixa a desejar. A descoberta do Blue deveria ter sido a maior surpresa.
King Lear
2.8 7Com todo o elenco brilhante, as interpretações não convencem.
As adaptações de Shakespeare são difíceis, e essa tem seus méritos, mas senti simplicidade em tudo, cenografia, figurino, trilha sonora, contamos apenas com as falas e corpos, similar ao teatro de rua.
É uma versão voltada à TV e, talvez, a simplicidade fosse planejada.
Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald
3.5 1,1K Assista AgoraIncomparável ao primeiro. Se for tendência, o terceiro será pior.
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 331Recomendado para quem busca perder exatos 127 minutos do seu tempo.¯\_(ツ)_/¯
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 331Pseudo documentário, pois não trata da realidade e busca distorcer a história, contradizendo fatos históricos.
Se tratando de uma ficção, pode até passar seriedade, mas é tendencioso. É fruto do mais absurdo, alienante e fanático reacionarismo.
Não existiu "regime" militar, existiu DITADURA, em toda sua perversão e violência. Não há o que se discutir e o debate já foi superado. Essas divergências não existem no meio acadêmico.
Adeus, Lenin!
4.2 1,1K Assista AgoraAs ideologias são importantes do ponto de vista social, pois unem grupos e pessoas por afinidade e propósito, fatores essenciais para trabalharmos o mundo ao redor, processando o que nos convém (o que absorver, desenvolver ou descartar?!).
Porém, nem tudo que convém é, necessariamente, agradável, e também nem tudo que é agradável, convém. Ciente disso, o indivíduo mantém sua ideologia, sem alienar-se. Somos seres adaptáveis e o mesmo ocorre no campo das ideias, ou pelo menos deveria ocorrer.
A a Sra. Kerner é o oposto disso. É uma mulher limitada, presa à ideologia. Tornou sua ideologia cúmplice de sua teimosia. Ela não deseja mudar, mesmo que tudo a sua volta seja diferente. Então, consequentemente, enquanto Berlim se transforma, ela e seus ideais caem, assim como o enorme muro.