“Ah….não passa de uma simples comédia misturada com drama. Bom e nada mais!”. Sim, três reis é uma comédia que é misturada com drama, mas consegue ser muito mais do que isso. E consegue ser talvez o filme MAIS menosprezado de David O’Russel! “Três Reis” é sim uma soberba sátira sobre a guerra do Golfo. E graças ao ÓTIMO roteiro de O’Russel não só consegue misturar um humor HILÁRIO na história, mas faz uma perfeita mistura com Drama sem nunca ficar exagerado em nenhum momento.
Pode-se quase dizer que esse filme é a versão leve de “Apocalypse Now”. Pronto, guerras diferentes, mas usam quase as mesmas técnicas. Aqui O’Russel usa a mesma tática que Coppola usou em “Apocalyspse”. Ao mesmo tempo que diz as suas origens (da guerra), ele explora a guerra em questão para criticar a influência do capitalismo americano, não só na guerra em questão mas em todos os problemas e guerras do mundo, o criticando ao longo do filme com vários elementos tanto humorados como dramáticos.
Mas é aí que está a excelente narrativa que O’Russel montou. O humor e o drama são muito bem dosados juntos e bem usados em suas situações. Humor para mostrar a estupidez da “causa” americana na guerra do golfo e dos estúpidos discurssos capitalistas de Bush, e também claro, fazer piada da situação dos soldados não terem feito nada lá para além de uma guerra petrolifera. O drama já é para mostrar as consequências dessas situações, tanto no povo Iraniano mas também com os próprios soldados que foram ordenanos a baixar armas e ver civis sendo mortos, tudo de uma maneira bem tocante e realista sem nunca por um momento ficar enfadonho, graças também as ótimas performances de todos no elenco (principalmente Clooney e Spike Jonze).
E junto, O’Russel também com uma excelente direção váriavel na história indo de comédia negra, à filme de estrada-aventura, à drama trágico e junto com fantásticos elementos de filme de ação desde tiro em camera lenta à explosões Michael Bayianas.
“Três Reis” é uma pequena e simples sátira que dá um retrato perfeito da guerra do golfo e do capitalismo ganancioso americano em cima dela e também de várias situações ao redor do mundo. Mantendo um ótimo nivel de entretenimento com humor inteligente; drama tocante; ação de cortar o folego. Em outras palavras, um filme que te vai fazer rir, talvez chorar e pensar!
- O filme que não só pôs Nicole Kidman e Ewan McGregor no mapa do cinema moderno, mas também redefiniu o genero musical no cinema para sempre.
Antes desse filme, o genero musical seguia sempre uma base igual aos filmes da Disney. Tinha uma bela história dentro do filme, e que por vários momentos tinha musicas para construir a história em um nível emocional e divertido. E esse é um dos motivos que “Moulin Rouge” dividiu (e talvez ainda divida) o gosto do público. Pois o filme foca mais atenção na música do que a história em si. Mas graças a Baz Lurhmann, o filme inteiro é uma experiencia fantástica.
Baz Lurhmann em (talvez) o seu melhor filme até hoje, traz uma nova força e qualidade ao genero musical. Trazendo os melhores elementos de musicais de opera e teatro em musicas brilhantemente escritas. Conseguindo misturar músicas conteporaneas com diferentes estilos musicais. Um exemplo disso é a música “Roxanne” dos The Police que foi posta no filme como um belissimo e épico tango.
E é por isso que Moulin Rouge é considerado o melhor musical já feito. Vai direto em nos dar músicas atrás de musicas magnificas e que nos dá vontade de ouvi-las repetidas vezes. Mas a história aguenta o peso da MAGNIFICA trilha sonora? Claro que sim e Lurhmann com seu amigo Craig Pearce no roteiro enchem a cliché história romantica com um lirismo poetico e musical fabuloso. E usar como palco o cabaré francês Moulin Rouge, é um golpe genial e certo de fazer um expetáculo. Cheio de humor e momentos mesmo emocionante, se bem que em momentos se sente apressada e quase sem uma boa coesão na música, mas a mensagem final do amor é belissima.
“Moulin Rouge” é a melhor mistura musical em anos. Musicas belissimas que nos dão vontade de ouvi-las várias vezes. Junto com uma história, mesmo sendo meio sem coesão com as músicas, é poética e divertida. Cheia de performances fantásticas de todos no elenco (principalmente, claro, Nicole Kidman e Ewan McGregor). Tudo isso faz de Moulin Rouge uma experiencia fantástica que ou você vai amar ou não!
2011 foi o ano das homenagens ao cinema. Martin Scorsese com “Hugo” (homenagem à George Mélies e os primeiros filmes da história) e Michael Hazanavicius com “O Artista” (homenagem ao cinema mudo com uma sátira de sua transição ao cinema com áudio, cheio de elementos de Chaplin). E o novato e famoso J.J. Abrams, com o seu primeiro projecto pessoal, faz uma homenagem à 3 clássicos de Spielberg (“E.T.”, “Contatos Imediatos” e os “Gonnies”), mas também a própria infância cinematográfica. Muitos consideram “Super 8” como a simples maneira que J.J. Abrams fez para homenagear seu ídolo Steven Spielberg. Bem, isso é claro, com uma história que mistura (MUITO BEM) elementos de “E.T” e “Contatos imediatos” com um toque de “Goonies”. Sim, “Super 8” é isso mas muito mais!
Antes de partir para o “muito mais”, vamos aos elementos muito bem misturados pelo próprio Abrams no roteiro. Ele consegue criar um ambiente bem azulado, sombrio e divertido que “Contatos” e “E.T.” têm em comum. Tendo aquele ar misterioso na história, fazendo o público ficar intrigado e preso na tela e fazer a mesma pergunta: “o que raio tá acontecendo?” (elemento de “Contatos”). Junto com o toque da amizade jovem dos “Gonnies” com diferentes personalidades, todas relacionáveis e reais. E de “E.T” é o sub-tema do filme, em outras palavras, um segundo tema na história que só aparece perto do final e que conquista o nosso coração, e a bela homenagem a nossa infância.
Mas o que Abrams faz de verdade, e que o público nunca se forçou a ver, é mostrar como se tornar um director de verdade. Os gonnies do filme, são um bando de cinéfilos mirins. Diretores como Spielberg e Abrams faziam filmes com cameras Super 8 com os amigos, e começaram suas carreiras assim, de um modo simples e pequeno, e hoje são aplaudidos e considerados génios (o que são).
“Super 8” têm tudo para ser um filme excelente, mas o que tira a sua mágica e nosso amor total pelo filme, é sua fluição que se sente muito apressada. Abrams devia ter dado mais tempo nas cenas com as personagens e nos diálogos, para deixa-los fluir melhor e nos relacionarmos melhor com as personagens e a história. Mas a pressa do filme é irritante.
O que nos faz se relacionar com as personagens e nos faz segui-las até o final do filme são as performances FANTÁSTICAS. Nenhum adulto em particular, todos razoáveis, mas as crianças, estão todas (mais uma vez) fantásticas. Todos novatos no ramo de atuação, e fazem um trabalho mais do que satisfatório.
Como eu disse, o filme tem tudo para ser um filmaço. Mas a pressa que Abrams teve na história é irritante e tira a mágica de “Super 8”, mas nada está perdido. Graças as fantásticas performances e a excelente direção de Abrams e uma história (mesmo sendo apressada) nos mostra a mágica da infância, dá arrepios com calafrios, e uma bela lição de vida. O que não gostar e favoritar?!
É por isso que eu digo que Spielberg é o melhor diretor de todos os tempos (e lá vão pessoas não curtir só por eu ter dito isso). O cara já fez filme de ação; guerra; drama; comédia; ficção cientifica; familia. E agora faz um drama-comédia da sociedade negra???!!! EITA!
Filmes como "Cor Purpura" que falam da sociedade negra, aqueles onde a maioria dos brancos são cruéis e racistas com os negros sofrendo em suas mãos (tipo filmes do Spike Lee), são geralmente dirigidos por diretores de raça negra por conseguirem talvez capturar os generos do tema (linguagem e caracteristicas) e os sofrimentos racistas. Spielberg é judeu magricelo e narigudo que faz um trabalho mais do que satisfatório no tema.
A história do filme não só serve para contar da vida sofrida de Cellie (Whoopi Goldberg) desde a adolescência a idade adulta nas mãos de seu cruel marido Albert (Danny Glover) e a separação de sua amada irmã Nettie. E sim, que nem no livro em que o filme foi inspirado), serve como um retrato da época da grande opressão que os negros tinham, tanto nas mãos dos brancos como entre eles mesmos. Tanto no lado religioso e no lado familiar, se bem que ambos se mostram perfeitamente juntos ao longo da história.
Cada uma das personagens é uma demonstração desses temas: -A personagem de Sofia (Oprah Winfrey) uma mulher madura e mandona, que quando se casa com o filho de Albert, começa a levar pancadas de seu marido em exigência de respeito que mais tarde a deixa violenta e a leva agredir um branco, levando-a assim a um grande sofrimento - a representação das consequencias do machismo (que tambêm podem ser vistas na personagem de Cellie); -A personagem de Shug Avery (Margaret Avery) uma cantora de bar e amante que foi banida de sua familia e perdeu o amor de seu pai, um pastor de igreja.
O único problema que eu posso ter com esse filme é a relevancia das personagens secundárias na história de Cellie, que por alguns momentos tem pequenas falhas de ligação, mas seus temas sempre são muito bem demonstrados. Mas esse problema é exatamente Spielberg estar em constante movimento de suas zonas de conforto, mas que nunca desaponta. Dando ao filme outra luxuosa direção com uma fotografia simplesmente belissima, enchendo o filme com aquela sua mágica dramática e humorada.
Incluindo uma das mais belas cenas musicais que já vi em um filme!
"A Cor Purpura" se fosse necessário ser descrito em uma palavra é LINDO. Um filme que não só provou a grande competência de Spielberg como diretor de diversos generos, mas que trouxe uma das mais belas histórias já contadas (e menosprezadas) em um filme, e que de extra trouxe Whoopi Goldberg e Oprah Winfrey à vida artistica.
Um filme feito por um Nerd para os Nerds; cheio de elementos e referencias nerds; que apenas nerds vão compreender e gostar, e outros vão completamente esnobar? Sim, mais muito mais do que isso! Como mencionei, "Scott Pilgrim" é considerado um filme nerd, que foi totalmente esnobado na época e é até hoje. E muitos acham que apenas nerds vão conseguir aprecia-lo e compreende-lo. Eu não sou Nerd, e literalmente AMEI o filme.
-"Scott Pilgrim" é uma enorme sátira sobre o que é ser Nerd e um jovem adulto. Edgar Wright consegue mostrar isso com o uso certo de clichés de filmes adolescentes americanos e referencias de videogames e quadrinhos, juntos com o seu hilário senso de humor. Mas tirando isso, o que há de tão especial em "Scott Pilgrim" para além de risos e entretenimento?! -Todos os temas que o filme aborda, são dilemas verdadeiros que nós adolescentes ou jovens adultos sempre enfrentaram e enfrentam. Desde a rejeição e menosprezamento, que mais tarde nós próprios usariamos. No caso de Scott é namorar no inicio uma adolescente de 17 anos, mas não por sentir interesse e sim mais por carência tanto sexual como de aparências. Reparamos em vários momentos que a adolescencia de Scott foi sofrida e cheio de rejeição, quando ele tinha finalmente arranjado uma namorada ela o largou com um garoto mais velho. E agora que ele é adulto, usa a mesma técnica que o fez sofrer, até que conhece Ramona.
Na parte onde se inicia a relação de Scott com Ramona e o confronto dos sete ex-namorados começa, é quando muitos começam a acusar que é onde o filme começa a ficar bobo e exagerado com o cliché do nerd ter que enfrentar os bullys para ficar com a garota. Sim, em parte é, mas cada namorado que Scott enfrenta são demonstrações de vários tipos de pessoas que nós adolescentes sempre enfrentamos desde: a cruel populariade; o cruel egocentrismo; a arrogancia; a inveja; e as falsas aparencias e qualidades. Ver um nerd enfrentando essas pessoas que sempre nos fizeram sofrer, mesmo sendo de um geito amalucado ao estilo duelo de videogame, para conquistar o amor de nossas vidas é simplesmente épico.
Mas não é só a história muito bem construida humoramente e emocionalmente em que Edgar Wright nos supreende, mas tambem em sua deslumbrante e amalucada direção. Com efeitos visuais e fotografia belissima trabalhando junto perfeitamente em todas as cenas do filme, especialmente nas épicas batalhas dos namorados. Enchendo o filme de referências de Matrix; Dragonball; Star Wars; VÁRIOS jogos de fliperama.
Edgar Wright com esse filme continua provando cada vez mais ser um diretor-roterista muito promissor. Desde uma direção deslumbrante e amalucada com uma história que vai nos fazer rir gargalhadas e brincar com nossas emoções mesmo voce não sendo um nerd. E sim ter enfrentado, ou estar enfrentando a adolescência e a busca por amor!
Filmes de boxe sempre foram quase os mesmos desde "Rocky". Sempre abordando o lado humano dos boxeadores e por muitas vezes questões familiares. E o que "O Vencedor" faz para ser tão especial nesse genero? Talvez tudo e mais alguma coisa. O filme explora quase os mesmos elementos que Eastwood explorou em "Menina de Ouro", das questões familiares, se bem que aqui (em minha opinião) faz melhor.
"O Vencedor" na verdade é um dos poucos filmes de boxe que são baseados em fatos reais, e um dos únicos que consegue faze-lo bem (incluindo a obra-prima de "Touro Indomavel"). Os roteristas Scott Silver, Paul Tamasy e Eric Johnson não só conseguem ser "leais" a história real, mas conseguem montar a sua realidade no filme. Com isso quero dizer, que todas as personagens do filme são tão bem construidas com um excelente realismo e humanidade, fazendo a gente se sentir não assistino um filme de boxe, e sim gente como nós enfrentando seus problemas.
E o que ajuda a soberba narrativa fluir são as deslumbrantes performances de todo o elenco. A grande base de filmes de boxe são as performances de suas personagens, para fazer nós nos importarmos de verdade e torcer por elas, uma coisa que não falta aqui. Falar de Christian Bale a esse ponto é desnecessário, todos sabem a devoção monstruosa que ele dá a sua personagem levando seu Oscar merecidamente. O mesmo me refiro a Amy Adams e Mellisa Leo que estão simplesmente deslumbrantes. Mas não vejo ninguém mencionando Mark Wahlberg, que está mais uma vez fantástico provando ser um ator MUITO promissor, infelizmente as deslumbrantes performances do resto do elenco cobrem seu brilho.
O filme é previsivel? Sim. Tem os mesmos clichés? Sim. Mas a maneira que eles são explorados é a grande força de "O Vencedor". Graças a um ótimo roteiro que montou personagens tão humanas, cada um com performances deslumbrantes sendo muito dificil não torcer por cada um, dentro e fora do ringue. "O Vencedor" é um dos melhores filmes de boxe, de esporte, de drama que alguem verá na sua vida!
Esse filme era planejado MUITO antes do Arnold ser famoso, muito antes do "Exterminador do Futuro" ou "Predador". Uma empresa falia e a outra comprava, os diretores não gostavam do final achando impossível de se fazer. Dez anos e se passaram e então o próprio Schwarzenegger comprou os direitos do filme e chamou o diretor de "Robocop", o holandês Paul Verhoeven para dirigir esse clássico.
"O Vingador do futuro" na época era considerado um simples filme de ação como qualquer outro. Mas supreende com uma imensa qualidade tanto de efeitos visuais a um ótimo roteiro. O que Verhoeven faz junto com os roteristas (incluindo Dan O'Bannon do clássico "Alien") é montar o filme como um normal filme de ação, cheio de perseguições de carro e cenas de ação fod#s, com um pouco de senso de aventura. Onde o filme mostra sua força é na história brilhante por trás do filme, tendo temas como as realidades mentais que nós montamos a nós próprios, e teorias de um sonho dentro de outro (não, não é "A Origem"). Nos fazendo ao longo da história a mesma pergunta, o que é real ou não?
Acho que os dialogos deviam ser mais bem trabalhados, ou talvez a falta de expressividade da performance do Arnold. Mas em todos os momentos eles funcionam, dando arrepios nos nossos cerebros. Mas não é só a inteligente narrativa que nos prende, e sim a direção de Verhoeven, usando o mesmo estilo que ele fez em "Robocop" com cenas de ação sangrentas e super divertidissima. E consegue dar em vários momentos, referencias ao mundo pobre e vandalo americano, com referencias sexuais e de pobreza.
Um clássico que de ficção cientifica que não só supreendeu com seus efeitos visuais fantásticos, mas tambem por que ao mesmo tempo que consegue ser um filme de ação violeto e divertidissimo, consegue ser muito inteligente e emocionante a um ponto. Um filme que vai te dar arrepios tanto no corpo como no cerebro.
Michael Mann é conhecido por sempre fazer filmes policiais e thrillers. "Colateral" é um deles, mas não é só cheio de suspense e momentos de cortar a respiração como Michael Mann sempre colocou muito bem em seus filmes, e sim vai muito mais profundo do que isso.
Pode-se quase dizer que esse filme é "Dia de treinamento" de Michael Mann, só que invés de uma aula emocional e cheia de suspense sobre a corrupção policial, "Colateral" mostra a vida nortuna em seus mais sujos segredos. E qual é a melhor maneira de mostrar isso do que pelos olhos de um taxista, que vê tudo e mais alguma coisa durante seu trabalho. Um elemento que pode ter influencia de "Taxi Driver", mas ou invés de um ex-militar do Vietnã solitário, Max (Jamie Fox) é e tenta ser o melhor taxista possível (simpático, humorado, deixa o taxi limpo).
Mas é aí que entra a grande filosofia do filme. Quando Max conhece Vincet (Tom Cruise) que de repente muda totalmente a sua vida. Daí vem o titulo "Colateral" » mudanças mentais e de personalidade, ou no caso do filme, de vida. O sub-tema do filme, para além da história principal, é de como uma simples noite ou um simples momentos como conversas e atos pode mudar nossas vidas. Vemos isso tanto nos bem construidos dialogos do roteiro (que supreendentemente não foi escrito por Mann e sim por Stuart Bettie que mais tarde ia escrever o bom "Australia" e o nojento "G.I. Joe"), e de outra fantástica direção de Mann nos colocando dentro daquele taxi e andar pela assustadora Los Angeles noturna.
Onde o filme falha (em minha opinião) é quando desfocam atenção da amizade contraditória de Max e Vincent e focam na investigação policial da personagem de Mark Ruffalo, tirando um pouco do conceito e aquela vibração de suspense da história. Mas acho que não posso reclamar, essa parte da história é onde foca exatamente as consequecias dos atos de Vincent, montando a história muito bem, liderando a um dos momentos mais fod# do filme.
Outro ponto bem positivo do filme é como as personagens são muito bem construidas. Graças às fantasticas performanes de todos no elenco, principalmente Jamie Fox e Tom Cruise (óbvio). O incrivel desses dois é o quão bom ambos colocam o que um sente pelo outro com apenas expressões em uma excelente quimica contraditória. Numa hora Max esta feliz com a vida e esperançoso, com planos para o futuro. E quando conhece o cruel Vincent, ele tem que lutar por sua vida e fazer escolhas que nunca pensou em fazer, mas ao mesmo tempo vê e pensa muito sobre a sua vida.
Pode não ser o melhor filme de Michael Mann, mas ele nos presenteou com outro magnifico thriller que não no dá suspense e momentos arrepiantes na história, e sim momentos bem refletivos sobre nossas vidas e nossas escolhas. Um filme que te vai entreter e te fazer pensar por dias.
Filmes de "videos achados" nunca foram muito bons ou supreendentes para mim. Gostei de "Cloverfield" mas tinha muito cliché e a irritante frase: "as pessoa precisam ver isso". Quem pensaria isso no meio da merda toda??? Ok, "Rec" (o primeiro) e "Atividade paranormal" (o primeiro) são exceções, ambos ótimos. E agora "Poder sem limites", quando foi anunciado não me interessei muito, e olha, me deixou boquiaberto.
"Poder sem limites" não é só o meu favorito do genero, mas tambem pode ser o melhor. Primeiro, porque não é nenhuma tragédia ou um filme de terror paranormal (se bem que pode ser ambos misturado), a história é simples, três adolescentes como qualquer outro descobrem um tunel esquisito e lá dentro como alguma forma de radiação eles recebem poderes, simples assim. A realidade das personagens e da situação é muito bem posta graças a ótima direção de Josh Trank. A vários cortes nas situações, mas funciona muito bem, quero dizer, ninguem deixa a camera ligada toda a hora. Mas é ai que entra a ótima direção, pois não foca em uma só camera, e sim em várias.
Mas nada fica confuso, pois o filme supreende com um ótimo e inteligente roteiro do novato Max Ladis. Construindo muito bem as personagens, que parecem adolescentes normais como qualquer outro, e assim bastante relacionaveis. E a narrativa entrega conversas super realistas. Nós podemos ver qualquer adolescente ter esses tipos de conversa, cheio de palavrões e piadas, dando momentos hilários ao filme, e por momentos até emocionantes. E em relação a situação dos poderes, eu "acho" que qualquer adolescente faria o que eles fazem no filme, testando seus poderes ao limite e fazendo sacanegem com outras pessoas.
O filme é bem escrito, dirigido, com excelentes performances do jovem elenco principalmente Dane DeHaan. A história muito bem construida tanto em niveis técnicos como emocionalmente, liderando ao intenso e boquiaberto último climax. Fazendo assim de Chronicle não só (talvez) o melhor do genero como tambem uma inesquecível experiencia.
O que se pode ganhar com um elenco fantástico e uma história que se passa num manicómio? Talvez uma das melhores obras-primas já feitas no cinema que alguem podera presenciar, como aconteceu comigo.
Nenhum filme é perfeito (exceto "O Poderoso Chefão"), mas se esse filme tem falhas são completamente invisiveis. O filme não só marcou o cinema por ter ganho Oscares, e sim pela sua bela história. Esse filme foi o primeiro a mostrar e criticar de verdade o tratamento de pacientes em manicomios de uma forma realista e em vários momentos cruel e pertubante. Mas esse não é um filme pertubador e triste, graças ao excelente roteiro de Lawrence Hauben e Bo Goldman temos momentos verdadeiramente hilários e inteligentes. Os dialogos passam voando em simples conversas muito refletivas, muitos cheios de humor, mas outros serverm como uma enorme critica e reflexão da sociedade da época do filme e até de hoje.
O intenso combate entre McMurphy (Jack Nicholson) e a enfermeira chefe Ratched(Louise Fletcher) é uma grande prova disso. McMurphy do inicio apenas foi para esse manicomio para não ser preso, "fingindo" ter problemas mentais. Mas com o passar do tempo ele vê a grande opressão e restrições que os pacientes sofrem graças a Ratched. Isso é muito visto nas cenas entre McMurphy e Ratched, onde ele vê a grande pressão que ela faz com os pacientes causando uma enorme rivalidade e preconceito entre os pacientes. Isso pode ser quase visto como a cruel opressão governamental com o povo causando conflitos raciais e pessoais. McMurphy é quase um anjo vindo em terra para os pacientes dando esperança de felicidade e até liberdade para os pobres pacientes.
Os pacientes são outro grande ponto moral posto no filme que criticam a sociedade e os manicomios. Alguns deles estão ali por vontade própria, o motivo disso aparece em vários momentos, sempre relacionados com seus "problemas mentais". Isso pode ser visto como uma fuga da sociedade opressora e julgadora de seus problemas. Onde tentam achar abrigo onde sua loucura pode ser aceita, mas por muitas vezes acaba por aumentar. Um grande exemplo disso é o inesperado e emocionante final.
O elenco todo merece Oscare, cada um simplesmente fantástico. Falar de Jack Nicholson a esse ponto é ridiculo, todo mundo sabe o ator FOD# que ele é, principalmente aqui em talvez sua melhor performance desde "O Iluminado". Louise Fletcher pode ser considerada uma das melhores "vilãs" do cinema, graças a seus olhares opressores e vazios, com um penteado que parece os cornos do coisa ruim. Cada um dos inesqueciveis pacientes tambem brilham: Danny DeVito como o inocente e pertubado Martini (talvez minha personagem favorita do filme depois do Chefe); a fantática extreia Christopher Lloyd com sua memoravel e expressiva performance como o temperamental Taber; e a enigmática performance de Will Sampson como o indio Chief Bromden, a alma do filme.
Um clássico que graças a um roteiro impecável, ótima direção e elenco merecedor de Oscar. Vai te fazer morrer de rir, refletir, e no final chorar rios e se encantar com uma experiencia fantástica que alguem terá em um filme, principalmente nessa obra-prima.
Esse filme pode ser quase considerado um "Os Bons Companheiros 2". Ou invés de uma aula detalhada de como ser um máfioso que Scorsese deu brilhantemente em "Os Bons Companheiros", aqui temos uma demonstração humorada e violenta sobre os sistemas de cassinos em Las Vegas. Seguido com aquela humorada e apressada narrativa com outro roteiro impecável escrito pelo próprio Scorsese, sem nunca ficar chata ou confusa, basta apenas prestarmos atenção para ver o grande brilhantismo.
Em certos momentos, a aula do sistema de casino dá uma enorme pausa para focar atenção na história amorosa entre o gerente do Cassino "Ace" Rosthein (De Niro) e Ginger Mckenna (Sharon Stone), que por momentos parece até exagerado. Uma coisa que não acontecia em "Bons Companheiros" conseguindo misturar muito bem a aula de máfia com a história principal.
Mas essa reclamação minha pode até ser um pouco pessoal. Sem querer tirar o genio de Scorsese, tanto no roteiro como na direção e fotografia que como sempre são belissimas. E graças a isso as 3 longas horas passam voando graças a uma ótima edição de tempo, e tambem pelas excelentes performances de todo o enorme elenco desde James Woods a Sharon Stonne. E outra brilhante parceria e quimica entre De Niro e Pesci.
Pode não ser um dos melhores de Scorsese, mas mais uma vez ele mostra seu brilhantismo tanto na magnifica direção e no impecável roteiro. Fazendo outro excelente trabalho com seu elenco nesse inesquecível épico.
Finalmente consegui rever o filme hoje em casa em blu-ray. E devo mudar minha opinião sobre o filme, mas não para a pior. Eu ainda amo o filme, e o revendo hoje vejo seu enorme potencial tanto na história e seus elementos.
Vamos adimitir, nunca foi fácil fazer um filme do super-homem. Tem tantas mitologias e elementos que foram criados em cima da história e de suas origens, muitas delas religiosas. Nolan e Goyer sabiam disso e conseguiram escrever uma história que abordou todos esses temas e elementos brilhantemente. O roteiro do filme é a prova disso, sempre abordando ao longo do filme esses elementos nos dialogos entre as personagens e tambem em várias das enormes e belas cenas graças a excepcional direção do nerd Snyder.
Ao mesmo tempo que abordam os temas de uma forma brilhante na narrativa, Goyer e Nolan usam quase os mesmos elementos que usaram na trilogia do cavaleiro das trevas. O simbolismo de esperança que no caso do Batman era o mocergo, e aqui é o "S" no fato de Clark ou Kal-El. Claro que na trilogia isso era muito melhor demonstrado com o Batman, mas por acaso aqui funciona tambem, principalmente junto com os elementos religiosos em volta da história que funciona muito bem. Outro elemento é a humanização da personagem, colocando não um super-herói voando e salvando pessoas. E sim um homem de outro planeta que cresceu na terra como um ser humano, descobrindo seus enormes poderes. E suas consequencias no nosso mundo atual. Tendo uma direção mais séria e dramática, que tambem foi o caso de Nolan em sua trilogia, mas que sempre achava espaço para um bom toque de humor. Mas tambem consegue prestar uma certa homenajem ao clássico de Richard Donner com os elementos de ficção-cientifica e um bom nivel de entretenimento (e bota entretenimento nisso).
As personagens tambem muito bem construidas, mas uma vez um elemento da trilogia de Batman, e até dos dois primeiros "Homem Aranha". Conseguindo colocar todas as personagens dos quadrinhos e suas caracteristicas muito bem montadas na história, todos com ótimas performances (principalmente Kevin Costner e Russel Crowe). A única que em minha opinião é Clark Kent, mesmo Henry Cavill ter uma ótima performance, a personagem é muito séria. O super-homem nunca foi sério, sempre foi uma personagem carismática, e aqui não muito.
O maior problema do filme, que de verdade o impede de ser até melhor que a trilogia de Nolan, é o roteiro. Mesmo abordando os vários temas brilhantemente, Goyer tende a apressar a narrativa com uma certa falta de coesão e aprofundamento. Claro, que esse problema é devido o limite de tempo que o filme teve. E tambem Snyder tar um pouco de fora de sua zona e ter saido do fracasso que foi "Sucker Punch".
Mesmo com uns problemas irritantes no roteiro, a história de Nolan e Goyer funcionam muito bem no final junto com os elementos e mitologias que foram criadas ao redor do herói ao longo dos anos de uma forma brilhante. E Snyder com uma fantástica direção visual dando cenas gigantescas desde porradarias FOD#S a uma inesquecível cena de voo. Junto com outra trilha sonora controladora de batimento de coração de Hans Zimmer. Tudo isso faz de "Homem de Aço" um dos melhores filmes de super-heróis já feitos mas tambem um começo de outro poderoso franchise.
Comparar "Alien" com "Aliens", não é só chato e cliché, mas tambem é uma pergunta dificil. Ambos são MUITO diferentes um do outro, com diferentes diretores e roteristas, até diferentes generos, mas com a mesma excelencia. Depois do sucesso de bilheteria e critica de "Alien" claro que o estúdio iria querer uma sequela. Ridley Scott recusou pq tinha Blade Runner pra fazer, então o trabalho ficou em espera por 6 anos, até que o diretor novato James Cameron decidiu aparecer e oferecer seus serviços tanto na direção quanto no roteiro.
Cameron só tinha em seu currículo a MERDA de "Piranha 2" e o MAGNIFICO "Exterminador do futuro". E com "Aliens" provou seu imenso talento perante o cinema. Cameron ao mesmo tempo que consegue ser leal aos eventos do primeiro filme em todos os detalhes. Consegue mudar o tom sombrio e quase poético que Scott e o roterista O'Bannon usaram para montar a obra-prima que foi "Alien".
Com um roteiro muito bem escrito e elaborado, Cameron dá ao filme um bom toque de humor sem nunca estragar a história, usando uma linguagem realistica nas novas e inesquecíveis personagens. O humor é um alvo de muitas criticas ao filme, mas com ele Cameron quer tentar fazer o que o cinema sempre fez, entreter o público e nos relacionar com as novas personagens, principalmente a de Ripley (com uma fantastica performance de Sigourney Weaver).
Mas como eu disse antes, Cameron se mantem leal ao antecessor dando ao filme momentos mesmo sombrios e sustos de fazer pular da cadeira, graças a sua excelente direção. E supreende, dando cenas de ação fod#s ao filme, aumentando assim a tenção e nossa preocupação com as personagens muito bem construidas, e evoluidas no caso de Ripley.
Uma sequela que em minha opinião não supera, mas consegue manter o excelente nivel do antecessor. Tudo graças ao excelente roteiro e direçã de Cameron, que consegue ao mesmo tempo nos dar sustos arrepiantes como no 1º filme, consegue nos entreter e até um certo ponto nos emocionar graças a fantástica performance de Sigourney Weaver. Tudo isso faz de Aliens um clássico inesquecível.
A Marvel deve muito a Bryan Singer com o seu X-men que abriu as portas para as sagas de super-heróis secundárias (ou melhor falando, da Marvel). Claro, abriu caminho para "O Demolidor", "Elektra" e o "Hulk" do Ang Lee (porcarias desnecessárias). Mas tambem abriu caminho para X-Men 2 e Blade 1 e 2 (ótimos filmes), e claro, o "Homem Aranha" de Sam Raimi.
O roterista David Koep junto com influencia de Raimi, mesmo não sendo leais aos quadrinos, eles conseguem trazer os vários elementos que Stan Lee usou para construir um dos melhores heróis do mundo. A narrativa por vários momentos se apresenta muito bem com dialogos muito bem escritos que montam muito bem a história. Fazendo o msmo que Singer fez em X-men levando a história para um tom mais realistico. (q tudo isso mais tarde influenciaria Nolan para a sua trilogia do Batman)
Os problemas irritantes do filme, são as limitações que Raimi teve na direção. Por vários momentos a narrativa se sente cortada quando o filme avança com os eventos e ações. Não tendo quase certo uma linha de raciocinio certa. Mas Raimi não desaponta em sua direção, com cenas de ação fantásticas e cenas inesquecíveis (o beijo na chuva é um clássico). Usando efeitos especias muito boms e até avançados para a época. Principalmente quando o nosso herói esta balançando pela cidade com uma trilha sonora épica (q até hj me dá arrepios). E até momentos bem assustadores (tambem né?! Raimi dirigiu a trilogia Evil Dead).
Um filme de super heróis que em minha opinão é obrigatório. Mesmo com os probleminhas irritantes (que Raimi concertou EXCELENTEMENTE no segundo filme), o filme supreende com um bom roteiro; bela e épica direção; excelentes performances de William Dafoe e Tobey Maguire. "Homem Aranha" é um clássico que ficara na memória.
Não é o melhor do gênero de "vídeos achados", mas também não é o pior. O filme graças a muito boa direção de Matt Reeves consegue ter momentos mesmo tensos nos colocando na situação das personagens. A falta de explicação do aparecimento do monstro (que na verdade é explicado rapidamente no filme) é a maneira que o roteirista tenta nos colocar das personagens no meio de todo o caos. O filme falha é colocar no filme o cliché de romance entre duas pessoas no meio do aparentemente fim do mundo (ou nesse caso Manhattan), coisa que já vimos diversas vezes em filmes anteriores. E o mais irritante, dizer que precisa documentar a M toda para outras pessoas verem (se bem que não exageram tanto nesse filme). Em resumo, o filme é bom, assistível com pipoca, um final arrepiante. Mas nada que fique na memória.
Outro filme que não só marcou a história do cinema, mas revolucionou o genero de ficção cientifica. Antes dele tinhamos "2001-Uma Ódisséia do Espaço" de Stanley Kubrick que deu uma extraordinária visão filosófica do espaço e da evolução. Ridley Scott junto com o roterista Dan O’Bannon dão uma visão quase poética e aterrorizante.
A história nunca por um minuto fica confusa ou enfadonha como muitos hoje a acusam. A narrativa segue simples e formal com suas personagens bem construídas do inicio ao fim. O'Bannon usa a mesma técnica que Spielberg usou em "Tubarão", fazer as personagens reais e relacionaveis, cada um com caracteristicas diferentes, aumentando assim a tensão quando eles estão sozinhos em uma cena e a criatura que ninguem vê está proxima.
A tal poesia que eu mencionei antes vem da forma bem inteligente que O'Bannon achou para mostrar o tipo de relação que eles nutrem com cada um. Através de simples olhares e feições, puxando performances soberbas de cada um no elenco. A direção fabulosa de Scott tambem ajuda muito nisso, com um uso fantástico de uma bela cinematografia com luz e zooms nas personagens dando um terror arrepiante e sustos de fazer parar o coração.
E já agora, uma nota de curiosidade e aviso (com pequenos Spoilers). Ridley Scott disse numa entrevista que ele não estava satisfeito com a 1ª versão do filme, e não é a toa. Mesmo sendo um p#ta filmaço, deixa algumas pontas soltas, como por exemplo: Nunca mencionam ou mostram o que aconteceu com o capitão Dallas (Tom Skerritt), quando ele foi pego pelo Alien, os outros quando encontraram a arma dele mencionam que não viram nenhum sangue ou rastros, e vai assim até o final. Na edição do diretor (disponivel em Blue-ray) não só resolve essa ponta solta com uma cena pertubante, mas tambem muda algumas cenas do filme sem cortar ou mudar a história e os elogios que já mencionei, e sim aprimora mais ainda essa obra-prima que Scott e O'Bannon nos deram e que viverá para sempre!
O próprio De Palma disse que sabia qual seria a reação do público e das criticas antes da extreia do filme. E foi como foi, muitos o insultaram e foi alvo de criticas negativas. "Scarface" é um daqueles clássicos menosprezados que apenas hoje as criticas e o público vê o seu enorme potencial.
Oliver Stone (que escreveu o roteiro) conseguiu fantasticamente mostrar a cruel realidade da época em que milhares de cubanos foram enterditados para os Estados Unidos, muitos deles criminosos. Um deles Antonio Montana (Al Pacino) um jovem com um passado criminoso nas suas costas, tentando viver o sonho americano e ter o mundo em suas mãos. E segue a maneira mais fácil, o mundo das drogas.Tudo o que aconteceu nesse filme aconteceu de verdade, desde a imigração cubana, e tambem a grande violencia da guerra das drogas.
O Tony, mesmo não sendo uma personagem real, é uma demonstração dos muitos cubanos que foram neste caminho. A única diferença, é que Tony é um dos criminosos mais fod#s já feitos no cinema. Não é só por falar "FUCK" 230 vezes e ser o maior BADASS na parte final do filme, mas por ser um criminoso com principios. Ele mostra isso graças ao excelente roteiro de Stone dando inesquecíveis falas e dialogos a Tony, onde sempre afirma que ele nunca mente, mesmo quando está mentindo ele diz a verdade. Ele nunca mentiu sobre ser um bandido, ele nunca matou alguem sem razão (
excepto o seu amigo Many perto do final por namorar a amada irmã de Tony
).
Em um momento do filme, (e a minha cena favorita) é quando Tony diz à pessoas do restaurante que a sociedade precisa de pessoas como ele para apontarem o dedo e se sentirem como as boas e inocentes pessoas, dando uma enorme critica a sociedade americana (talvez outro motivo das criticas na época).
Um filme que marcou não só o cinema, mas a história tornando-se um verdadeiro fenomeno. Desde um excelente roteiro que nos deu a inesquecível frase "SAY HELLO TO MY LITTLE FRIEND!!!", a uma monstruosa atuação de Al Pacino. E a incrivel forma que De Palma teve demonstrando a sociedade de uma época polêmica, de uma forma humorada e brutal, nesse inesquecível clássico!
O único problema nesse filme são os dialogos que deveriam ter sido muito mais explorados. Tirando isso, diretor Sam Mendes fez um belo filme que nos ensina muito sobre as relações de pai e filho no mundo mafioso, e que ela é mais forte do que se imagina. Tudo com um bom toque de humor e drama, junto com excelente direção e cinematografia, com uma tenebrosa performance de Jude Law e PERFEITAS de Paul Newman e Tom Hanks.
De Palma nesse seu sensacional filme da Máfia dá um toque bem diferente do que Copolla deu no "Poderoso Chefão". Ele torna tudo numa luta entre o bem e o mal, policiais justos vs mafiosos filhos da p#ta. E qual é a melhor maneira de mostrar isso com o mais maldoso mafioso americano Alfonso Capone (Al Capone) literalmente incorporado por Robert De Niro. E a grande luta dos poucos policias "intocaveis" pela corrupção, e sim fazer justiça em nome da lei. A única coisa que impede de verdade o filme não ser uma obra-prima é o fato de não explorar bem as personagens. O roteiro inteligente de David Mamet mostra muito bem as personagens que estamos lidando no filme: desde o agente Eliot Ness (Kevin Costner) com ideais de justiça; o reformado policial Jim Malone (Sean Connery) o mais justo, o mais inteligente, o mais engraçado, o mais velho policial de Chicago; o agente Wallace (Charles Martin Smith) o nerd e bondoso do grupo; o agente Giuseppe Petri (Andy Garcia) o temperamental mas leal e melhor atirador do grupo (e o melhor parceiro que alguem pode ter). Mas o que falta entre eles é mais momentos de dialogos, até falta mostrar mais de Al Capone, focando mais atenção na missão de encontrar provas contra o mafioso. Mas nada está perdido, graças a magnifica direção de De Palma. Fazendo cenas espetaculares e super tensas incluindo a clássica cena da escadaria (uma das mais tensas cenas já feitas no cinema). Tudo junto com mais uma soberba trilha-sonora do mestre Ernio Morricone. Um filme que como disse antes é sensacional. E em minha opinião não se torna uma obra-prima por causa da reclamação que fiz. Mas nem por um minuto esse clássico chega a ser mal graças a um roteiro inteligente; espetacular direção; brilhantes performances de De Niro e Connery.
Esse filme foi a causa da morte de Leone. Após 5 anos de filmagem e o grande sucesso que teve na Itália, quando o filme tava indo para os Estados Unidos foi fortemente cortado diminuindo a duração do filme, e com isso muito do conteúdo. Assim sendo, o filme teve criticas super negativas e Leone com o elenco menosprezado. Depois disso o mestre do cinema ficou em depressão e alguns as depois morreu, triste com o fracasso de sua obra-prima.
O roterista desse filme (David Ayer) é super inteligente. Ele agarrou no cliché de "body-cop" (parceiro policial) e o "bromance" (forte amizade e amor entre parceiros), que sempre foram explorados comicamente em filmes como: "A Hora do Rush"; "Arma mortifera"; "48 horas"; e até um pouco sério em "Point Break. E o colocou estremamente sério e realista nessa relação contraditória entre Jake (Ethan Hawke) e o detetive corrupto Alonzo (Denzel Washington). Do inicio ao fim, com um roteiro muito inteligente e bem escrito, Ayer explora nessa contraditória parceria a mente e o sistema de policiais corruptos. Tudo em um só dia na vida do pobre novato enfrentando o corrupto mais foda já posto em filme (com uma performance Perfeita de Denzel Washington. A sequencia mesmo sendo eletrizante, ficou a desejar, mas o final é épico. Roteiro excelente; ótima direção de Faqua; performances fenomenais de Ethan Hawnke e Denzel Washington. O filme de bromance mais violento e sério que voces terão o prazer de assistir nas suas vidas!
Esse filme não só pode ser o definitivo filme de máfia, mas tambem uma das mais grandiosas obras-primas que Leone já deu ao cinema (perdendo apenas para "Três homens em conflito"). Leone com o seu infinito gênio pegou o que era de bom em "O Poderoso Chefão" e "Goodfellas" (os melhores filmes de máfia) e construiu essa fantástica história usando a mesma narrativa que "Cidadão Kane".
Isto é: -Do "Poderoso Chefão" é o tom dramático na vida mafiosa desde a infancia à idade adulta. Sempre levantando conceitos de honra e familia, e criticando constantemente a América. -De "GoodFellas" é aquele senso de parceria e amizade entre o grupo. Não sendo exatamente uma máfia, e sim uma irmandade de irmãos. Cheia de amor e fraternidade, mas mais tarde traição.
E ai entra a narrativa de "Cidadão Kane", pois o filme não segue uma linha cronológica. A história começa com o David Noodles (Robert De Niro) voltando a Nova Iorque após anos sofrendo dos pecados passados, para tentar descobrir a origem da carta de um politico que está sofrendo de ameaças da máfia. E ao longo da história a narrativa avança de trás para frente mostrando momentos importantes na vida de David e tudo o que liderou a este momento.
Esse filme não é fácil. Leone nessa história fantástica a encheu de metáforas e perguntas, que podem ter muitas respostas diferentes (principalmente a cena final) fazendo um belo quebra-cabeças mas todas as peças estão nesta obra-prima totalmente obrigatória a qualquer cinéfilo!
Usuarios do Filmow.......amantes de cinema........amigos! Se vcs querem ver a verdadeira obra-prima de Ridley Scott vão comprar o Blu-ray e vejam a versão extendida. Juro, essa versão são 3 horas são de pura excelencia. Temos mais e excelentes dialogos entre as personagens conseguindo colocar os vários fatos históricos do Império-Romano junto com uma bela ficção histórica. E quando as cenas de ação aparecem são muito mais arrepiantes e épicas. Por favor gente, eu sei que coisas boas custam caro, mas essa vale a pena!
Depois de "Gone Baby Gone", Affleck voltou a provar que é um diretor-roterista competente. Em "The Town(Atração perigosa)" Affleck filma em sua cidade natal Boston no bairro em que cresceu "Charlestown" conseguindo demonstrar a vida pesada e cruel dos que lá vivem, e o que o destino os aguarda na vida do crime.
Pela sinopse, é claramente óbvio a história cliche que se irá seguir. Mas a forma que Affleck consegue monta-la com um roteiro super inteligente. Dando humor e romance a história dramática e violenta. Os dialogos são simples conversas entre as personagens que através deles conseguimo ver os seres humanos com seus problemas, cada um com performances soberbas (principalmente Jeremy Renne e o próprio Affleck). E a direção nem se comenta, simplesmente excelente do inicio ao fim. Affleck aqui parece dirigir o filme com uma mistura de Michael Mann e Martin Scorsese, não que seja melhor que esses dois mestres mas usa o mesmo estilo de mostrar vários pontos da cidade e capturando a realidade de Boston, com aqueles sotaques Italo-americano cheio de palavrões. Junto com tiroteios e cenas de ação violentas de cortar a respiração.
Mas um conselho, se querem ver o verdadeiro filme excelente vejam a versão do diretor (disponivel em Blu-ray). Nessa versão o roteiro é dez vezes melhor mostrando as pontas soltas da versão original. E não apressa a história mostrando direitinho cada uma das personagens. E em minha opinião (já vi "Argo") esse é o melhor filme de Affleck até o momento. Mostrando seu extremo talento com um futuro muito promissor frente!
Três Reis
3.4 139 Assista Agora“Ah….não passa de uma simples comédia misturada com drama. Bom e nada mais!”. Sim, três reis é uma comédia que é misturada com drama, mas consegue ser muito mais do que isso. E consegue ser talvez o filme MAIS menosprezado de David O’Russel! “Três Reis” é sim uma soberba sátira sobre a guerra do Golfo. E graças ao ÓTIMO roteiro de O’Russel não só consegue misturar um humor HILÁRIO na história, mas faz uma perfeita mistura com Drama sem nunca ficar exagerado em nenhum momento.
Pode-se quase dizer que esse filme é a versão leve de “Apocalypse Now”. Pronto, guerras diferentes, mas usam quase as mesmas técnicas. Aqui O’Russel usa a mesma tática que Coppola usou em “Apocalyspse”. Ao mesmo tempo que diz as suas origens (da guerra), ele explora a guerra em questão para criticar a influência do capitalismo americano, não só na guerra em questão mas em todos os problemas e guerras do mundo, o criticando ao longo do filme com vários elementos tanto humorados como dramáticos.
Mas é aí que está a excelente narrativa que O’Russel montou. O humor e o drama são muito bem dosados juntos e bem usados em suas situações. Humor para mostrar a estupidez da “causa” americana na guerra do golfo e dos estúpidos discurssos capitalistas de Bush, e também claro, fazer piada da situação dos soldados não terem feito nada lá para além de uma guerra petrolifera. O drama já é para mostrar as consequências dessas situações, tanto no povo Iraniano mas também com os próprios soldados que foram ordenanos a baixar armas e ver civis sendo mortos, tudo de uma maneira bem tocante e realista sem nunca por um momento ficar enfadonho, graças também as ótimas performances de todos no elenco (principalmente Clooney e Spike Jonze).
E junto, O’Russel também com uma excelente direção váriavel na história indo de comédia negra, à filme de estrada-aventura, à drama trágico e junto com fantásticos elementos de filme de ação desde tiro em camera lenta à explosões Michael Bayianas.
“Três Reis” é uma pequena e simples sátira que dá um retrato perfeito da guerra do golfo e do capitalismo ganancioso americano em cima dela e também de várias situações ao redor do mundo. Mantendo um ótimo nivel de entretenimento com humor inteligente; drama tocante; ação de cortar o folego. Em outras palavras, um filme que te vai fazer rir, talvez chorar e pensar!
Moulin Rouge: Amor em Vermelho
4.1 1,8K Assista Agora- O filme que não só pôs Nicole Kidman e Ewan McGregor no mapa do cinema moderno, mas também redefiniu o genero musical no cinema para sempre.
Antes desse filme, o genero musical seguia sempre uma base igual aos filmes da Disney. Tinha uma bela história dentro do filme, e que por vários momentos tinha musicas para construir a história em um nível emocional e divertido. E esse é um dos motivos que “Moulin Rouge” dividiu (e talvez ainda divida) o gosto do público. Pois o filme foca mais atenção na música do que a história em si. Mas graças a Baz Lurhmann, o filme inteiro é uma experiencia fantástica.
Baz Lurhmann em (talvez) o seu melhor filme até hoje, traz uma nova força e qualidade ao genero musical. Trazendo os melhores elementos de musicais de opera e teatro em musicas brilhantemente escritas. Conseguindo misturar músicas conteporaneas com diferentes estilos musicais. Um exemplo disso é a música “Roxanne” dos The Police que foi posta no filme como um belissimo e épico tango.
E é por isso que Moulin Rouge é considerado o melhor musical já feito. Vai direto em nos dar músicas atrás de musicas magnificas e que nos dá vontade de ouvi-las repetidas vezes. Mas a história aguenta o peso da MAGNIFICA trilha sonora? Claro que sim e Lurhmann com seu amigo Craig Pearce no roteiro enchem a cliché história romantica com um lirismo poetico e musical fabuloso. E usar como palco o cabaré francês Moulin Rouge, é um golpe genial e certo de fazer um expetáculo. Cheio de humor e momentos mesmo emocionante, se bem que em momentos se sente apressada e quase sem uma boa coesão na música, mas a mensagem final do amor é belissima.
“Moulin Rouge” é a melhor mistura musical em anos. Musicas belissimas que nos dão vontade de ouvi-las várias vezes. Junto com uma história, mesmo sendo meio sem coesão com as músicas, é poética e divertida. Cheia de performances fantásticas de todos no elenco (principalmente, claro, Nicole Kidman e Ewan McGregor). Tudo isso faz de Moulin Rouge uma experiencia fantástica que ou você vai amar ou não!
Super 8
3.6 2,5K Assista Agora2011 foi o ano das homenagens ao cinema. Martin Scorsese com “Hugo” (homenagem à George Mélies e os primeiros filmes da história) e Michael Hazanavicius com “O Artista” (homenagem ao cinema mudo com uma sátira de sua transição ao cinema com áudio, cheio de elementos de Chaplin). E o novato e famoso J.J. Abrams, com o seu primeiro projecto pessoal, faz uma homenagem à 3 clássicos de Spielberg (“E.T.”, “Contatos Imediatos” e os “Gonnies”), mas também a própria infância cinematográfica.
Muitos consideram “Super 8” como a simples maneira que J.J. Abrams fez para homenagear seu ídolo Steven Spielberg. Bem, isso é claro, com uma história que mistura (MUITO BEM) elementos de “E.T” e “Contatos imediatos” com um toque de “Goonies”. Sim, “Super 8” é isso mas muito mais!
Antes de partir para o “muito mais”, vamos aos elementos muito bem misturados pelo próprio Abrams no roteiro. Ele consegue criar um ambiente bem azulado, sombrio e divertido que “Contatos” e “E.T.” têm em comum. Tendo aquele ar misterioso na história, fazendo o público ficar intrigado e preso na tela e fazer a mesma pergunta: “o que raio tá acontecendo?” (elemento de “Contatos”). Junto com o toque da amizade jovem dos “Gonnies” com diferentes personalidades, todas relacionáveis e reais. E de “E.T” é o sub-tema do filme, em outras palavras, um segundo tema na história que só aparece perto do final e que conquista o nosso coração, e a bela homenagem a nossa infância.
Mas o que Abrams faz de verdade, e que o público nunca se forçou a ver, é mostrar como se tornar um director de verdade. Os gonnies do filme, são um bando de cinéfilos mirins. Diretores como Spielberg e Abrams faziam filmes com cameras Super 8 com os amigos, e começaram suas carreiras assim, de um modo simples e pequeno, e hoje são aplaudidos e considerados génios (o que são).
“Super 8” têm tudo para ser um filme excelente, mas o que tira a sua mágica e nosso amor total pelo filme, é sua fluição que se sente muito apressada. Abrams devia ter dado mais tempo nas cenas com as personagens e nos diálogos, para deixa-los fluir melhor e nos relacionarmos melhor com as personagens e a história. Mas a pressa do filme é irritante.
O que nos faz se relacionar com as personagens e nos faz segui-las até o final do filme são as performances FANTÁSTICAS. Nenhum adulto em particular, todos razoáveis, mas as crianças, estão todas (mais uma vez) fantásticas. Todos novatos no ramo de atuação, e fazem um trabalho mais do que satisfatório.
Como eu disse, o filme tem tudo para ser um filmaço. Mas a pressa que Abrams teve na história é irritante e tira a mágica de “Super 8”, mas nada está perdido. Graças as fantásticas performances e a excelente direção de Abrams e uma história (mesmo sendo apressada) nos mostra a mágica da infância, dá arrepios com calafrios, e uma bela lição de vida. O que não gostar e favoritar?!
A Cor Púrpura
4.4 1,4K Assista AgoraÉ por isso que eu digo que Spielberg é o melhor diretor de todos os tempos (e lá vão pessoas não curtir só por eu ter dito isso). O cara já fez filme de ação; guerra; drama; comédia; ficção cientifica; familia. E agora faz um drama-comédia da sociedade negra???!!! EITA!
Filmes como "Cor Purpura" que falam da sociedade negra, aqueles onde a maioria dos brancos são cruéis e racistas com os negros sofrendo em suas mãos (tipo filmes do Spike Lee), são geralmente dirigidos por diretores de raça negra por conseguirem talvez capturar os generos do tema (linguagem e caracteristicas) e os sofrimentos racistas. Spielberg é judeu magricelo e narigudo que faz um trabalho mais do que satisfatório no tema.
A história do filme não só serve para contar da vida sofrida de Cellie (Whoopi Goldberg) desde a adolescência a idade adulta nas mãos de seu cruel marido Albert (Danny Glover) e a separação de sua amada irmã Nettie. E sim, que nem no livro em que o filme foi inspirado), serve como um retrato da época da grande opressão que os negros tinham, tanto nas mãos dos brancos como entre eles mesmos. Tanto no lado religioso e no lado familiar, se bem que ambos se mostram perfeitamente juntos ao longo da história.
Cada uma das personagens é uma demonstração desses temas:
-A personagem de Sofia (Oprah Winfrey) uma mulher madura e mandona, que quando se casa com o filho de Albert, começa a levar pancadas de seu marido em exigência de respeito que mais tarde a deixa violenta e a leva agredir um branco, levando-a assim a um grande sofrimento - a representação das consequencias do machismo (que tambêm podem ser vistas na personagem de Cellie);
-A personagem de Shug Avery (Margaret Avery) uma cantora de bar e amante que foi banida de sua familia e perdeu o amor de seu pai, um pastor de igreja.
O único problema que eu posso ter com esse filme é a relevancia das personagens secundárias na história de Cellie, que por alguns momentos tem pequenas falhas de ligação, mas seus temas sempre são muito bem demonstrados. Mas esse problema é exatamente Spielberg estar em constante movimento de suas zonas de conforto, mas que nunca desaponta. Dando ao filme outra luxuosa direção com uma fotografia simplesmente belissima, enchendo o filme com aquela sua mágica dramática e humorada.
Incluindo uma das mais belas cenas musicais que já vi em um filme!
"A Cor Purpura" se fosse necessário ser descrito em uma palavra é LINDO. Um filme que não só provou a grande competência de Spielberg como diretor de diversos generos, mas que trouxe uma das mais belas histórias já contadas (e menosprezadas) em um filme, e que de extra trouxe Whoopi Goldberg e Oprah Winfrey à vida artistica.
Scott Pilgrim Contra o Mundo
3.9 3,2K Assista AgoraUm filme feito por um Nerd para os Nerds; cheio de elementos e referencias nerds; que apenas nerds vão compreender e gostar, e outros vão completamente esnobar? Sim, mais muito mais do que isso! Como mencionei, "Scott Pilgrim" é considerado um filme nerd, que foi totalmente esnobado na época e é até hoje. E muitos acham que apenas nerds vão conseguir aprecia-lo e compreende-lo. Eu não sou Nerd, e literalmente AMEI o filme.
-"Scott Pilgrim" é uma enorme sátira sobre o que é ser Nerd e um jovem adulto. Edgar Wright consegue mostrar isso com o uso certo de clichés de filmes adolescentes americanos e referencias de videogames e quadrinhos, juntos com o seu hilário senso de humor. Mas tirando isso, o que há de tão especial em "Scott Pilgrim" para além de risos e entretenimento?!
-Todos os temas que o filme aborda, são dilemas verdadeiros que nós adolescentes ou jovens adultos sempre enfrentaram e enfrentam. Desde a rejeição e menosprezamento, que mais tarde nós próprios usariamos. No caso de Scott é namorar no inicio uma adolescente de 17 anos, mas não por sentir interesse e sim mais por carência tanto sexual como de aparências. Reparamos em vários momentos que a adolescencia de Scott foi sofrida e cheio de rejeição, quando ele tinha finalmente arranjado uma namorada ela o largou com um garoto mais velho. E agora que ele é adulto, usa a mesma técnica que o fez sofrer, até que conhece Ramona.
Na parte onde se inicia a relação de Scott com Ramona e o confronto dos sete ex-namorados começa, é quando muitos começam a acusar que é onde o filme começa a ficar bobo e exagerado com o cliché do nerd ter que enfrentar os bullys para ficar com a garota. Sim, em parte é, mas cada namorado que Scott enfrenta são demonstrações de vários tipos de pessoas que nós adolescentes sempre enfrentamos desde: a cruel populariade; o cruel egocentrismo; a arrogancia; a inveja; e as falsas aparencias e qualidades. Ver um nerd enfrentando essas pessoas que sempre nos fizeram sofrer, mesmo sendo de um geito amalucado ao estilo duelo de videogame, para conquistar o amor de nossas vidas é simplesmente épico.
Mas não é só a história muito bem construida humoramente e emocionalmente em que Edgar Wright nos supreende, mas tambem em sua deslumbrante e amalucada direção. Com efeitos visuais e fotografia belissima trabalhando junto perfeitamente em todas as cenas do filme, especialmente nas épicas batalhas dos namorados. Enchendo o filme de referências de Matrix; Dragonball; Star Wars; VÁRIOS jogos de fliperama.
Edgar Wright com esse filme continua provando cada vez mais ser um diretor-roterista muito promissor. Desde uma direção deslumbrante e amalucada com uma história que vai nos fazer rir gargalhadas e brincar com nossas emoções mesmo voce não sendo um nerd. E sim ter enfrentado, ou estar enfrentando a adolescência e a busca por amor!
O Vencedor
4.0 1,3K Assista AgoraFilmes de boxe sempre foram quase os mesmos desde "Rocky". Sempre abordando o lado humano dos boxeadores e por muitas vezes questões familiares. E o que "O Vencedor" faz para ser tão especial nesse genero? Talvez tudo e mais alguma coisa. O filme explora quase os mesmos elementos que Eastwood explorou em "Menina de Ouro", das questões familiares, se bem que aqui (em minha opinião) faz melhor.
"O Vencedor" na verdade é um dos poucos filmes de boxe que são baseados em fatos reais, e um dos únicos que consegue faze-lo bem (incluindo a obra-prima de "Touro Indomavel"). Os roteristas Scott Silver, Paul Tamasy e Eric Johnson não só conseguem ser "leais" a história real, mas conseguem montar a sua realidade no filme. Com isso quero dizer, que todas as personagens do filme são tão bem construidas com um excelente realismo e humanidade, fazendo a gente se sentir não assistino um filme de boxe, e sim gente como nós enfrentando seus problemas.
E o que ajuda a soberba narrativa fluir são as deslumbrantes performances de todo o elenco. A grande base de filmes de boxe são as performances de suas personagens, para fazer nós nos importarmos de verdade e torcer por elas, uma coisa que não falta aqui. Falar de Christian Bale a esse ponto é desnecessário, todos sabem a devoção monstruosa que ele dá a sua personagem levando seu Oscar merecidamente. O mesmo me refiro a Amy Adams e Mellisa Leo que estão simplesmente deslumbrantes. Mas não vejo ninguém mencionando Mark Wahlberg, que está mais uma vez fantástico provando ser um ator MUITO promissor, infelizmente as deslumbrantes performances do resto do elenco cobrem seu brilho.
O filme é previsivel? Sim. Tem os mesmos clichés? Sim. Mas a maneira que eles são explorados é a grande força de "O Vencedor". Graças a um ótimo roteiro que montou personagens tão humanas, cada um com performances deslumbrantes sendo muito dificil não torcer por cada um, dentro e fora do ringue. "O Vencedor" é um dos melhores filmes de boxe, de esporte, de drama que alguem verá na sua vida!
O Vingador do Futuro
3.6 496 Assista AgoraEsse filme era planejado MUITO antes do Arnold ser famoso, muito antes do "Exterminador do Futuro" ou "Predador". Uma empresa falia e a outra comprava, os diretores não gostavam do final achando impossível de se fazer. Dez anos e se passaram e então o próprio Schwarzenegger comprou os direitos do filme e chamou o diretor de "Robocop", o holandês Paul Verhoeven para dirigir esse clássico.
"O Vingador do futuro" na época era considerado um simples filme de ação como qualquer outro. Mas supreende com uma imensa qualidade tanto de efeitos visuais a um ótimo roteiro. O que Verhoeven faz junto com os roteristas (incluindo Dan O'Bannon do clássico "Alien") é montar o filme como um normal filme de ação, cheio de perseguições de carro e cenas de ação fod#s, com um pouco de senso de aventura. Onde o filme mostra sua força é na história brilhante por trás do filme, tendo temas como as realidades mentais que nós montamos a nós próprios, e teorias de um sonho dentro de outro (não, não é "A Origem"). Nos fazendo ao longo da história a mesma pergunta, o que é real ou não?
Acho que os dialogos deviam ser mais bem trabalhados, ou talvez a falta de expressividade da performance do Arnold. Mas em todos os momentos eles funcionam, dando arrepios nos nossos cerebros. Mas não é só a inteligente narrativa que nos prende, e sim a direção de Verhoeven, usando o mesmo estilo que ele fez em "Robocop" com cenas de ação sangrentas e super divertidissima. E consegue dar em vários momentos, referencias ao mundo pobre e vandalo americano, com referencias sexuais e de pobreza.
Um clássico que de ficção cientifica que não só supreendeu com seus efeitos visuais fantásticos, mas tambem por que ao mesmo tempo que consegue ser um filme de ação violeto e divertidissimo, consegue ser muito inteligente e emocionante a um ponto. Um filme que vai te dar arrepios tanto no corpo como no cerebro.
Colateral
3.6 613 Assista AgoraMichael Mann é conhecido por sempre fazer filmes policiais e thrillers. "Colateral" é um deles, mas não é só cheio de suspense e momentos de cortar a respiração como Michael Mann sempre colocou muito bem em seus filmes, e sim vai muito mais profundo do que isso.
Pode-se quase dizer que esse filme é "Dia de treinamento" de Michael Mann, só que invés de uma aula emocional e cheia de suspense sobre a corrupção policial, "Colateral" mostra a vida nortuna em seus mais sujos segredos. E qual é a melhor maneira de mostrar isso do que pelos olhos de um taxista, que vê tudo e mais alguma coisa durante seu trabalho. Um elemento que pode ter influencia de "Taxi Driver", mas ou invés de um ex-militar do Vietnã solitário, Max (Jamie Fox) é e tenta ser o melhor taxista possível (simpático, humorado, deixa o taxi limpo).
Mas é aí que entra a grande filosofia do filme. Quando Max conhece Vincet (Tom Cruise) que de repente muda totalmente a sua vida. Daí vem o titulo "Colateral" » mudanças mentais e de personalidade, ou no caso do filme, de vida. O sub-tema do filme, para além da história principal, é de como uma simples noite ou um simples momentos como conversas e atos pode mudar nossas vidas. Vemos isso tanto nos bem construidos dialogos do roteiro (que supreendentemente não foi escrito por Mann e sim por Stuart Bettie que mais tarde ia escrever o bom "Australia" e o nojento "G.I. Joe"), e de outra fantástica direção de Mann nos colocando dentro daquele taxi e andar pela assustadora Los Angeles noturna.
Onde o filme falha (em minha opinião) é quando desfocam atenção da amizade contraditória de Max e Vincent e focam na investigação policial da personagem de Mark Ruffalo, tirando um pouco do conceito e aquela vibração de suspense da história. Mas acho que não posso reclamar, essa parte da história é onde foca exatamente as consequecias dos atos de Vincent, montando a história muito bem, liderando a um dos momentos mais fod# do filme.
Outro ponto bem positivo do filme é como as personagens são muito bem construidas. Graças às fantasticas performanes de todos no elenco, principalmente Jamie Fox e Tom Cruise (óbvio). O incrivel desses dois é o quão bom ambos colocam o que um sente pelo outro com apenas expressões em uma excelente quimica contraditória. Numa hora Max esta feliz com a vida e esperançoso, com planos para o futuro. E quando conhece o cruel Vincent, ele tem que lutar por sua vida e fazer escolhas que nunca pensou em fazer, mas ao mesmo tempo vê e pensa muito sobre a sua vida.
Pode não ser o melhor filme de Michael Mann, mas ele nos presenteou com outro magnifico thriller que não no dá suspense e momentos arrepiantes na história, e sim momentos bem refletivos sobre nossas vidas e nossas escolhas. Um filme que te vai entreter e te fazer pensar por dias.
Poder Sem Limites
3.4 1,7K Assista AgoraFilmes de "videos achados" nunca foram muito bons ou supreendentes para mim. Gostei de "Cloverfield" mas tinha muito cliché e a irritante frase: "as pessoa precisam ver isso". Quem pensaria isso no meio da merda toda??? Ok, "Rec" (o primeiro) e "Atividade paranormal" (o primeiro) são exceções, ambos ótimos. E agora "Poder sem limites", quando foi anunciado não me interessei muito, e olha, me deixou boquiaberto.
"Poder sem limites" não é só o meu favorito do genero, mas tambem pode ser o melhor. Primeiro, porque não é nenhuma tragédia ou um filme de terror paranormal (se bem que pode ser ambos misturado), a história é simples, três adolescentes como qualquer outro descobrem um tunel esquisito e lá dentro como alguma forma de radiação eles recebem poderes, simples assim. A realidade das personagens e da situação é muito bem posta graças a ótima direção de Josh Trank. A vários cortes nas situações, mas funciona muito bem, quero dizer, ninguem deixa a camera ligada toda a hora. Mas é ai que entra a ótima direção, pois não foca em uma só camera, e sim em várias.
Mas nada fica confuso, pois o filme supreende com um ótimo e inteligente roteiro do novato Max Ladis. Construindo muito bem as personagens, que parecem adolescentes normais como qualquer outro, e assim bastante relacionaveis. E a narrativa entrega conversas super realistas. Nós podemos ver qualquer adolescente ter esses tipos de conversa, cheio de palavrões e piadas, dando momentos hilários ao filme, e por momentos até emocionantes. E em relação a situação dos poderes, eu "acho" que qualquer adolescente faria o que eles fazem no filme, testando seus poderes ao limite e fazendo sacanegem com outras pessoas.
O filme é bem escrito, dirigido, com excelentes performances do jovem elenco principalmente Dane DeHaan. A história muito bem construida tanto em niveis técnicos como emocionalmente, liderando ao intenso e boquiaberto último climax. Fazendo assim de Chronicle não só (talvez) o melhor do genero como tambem uma inesquecível experiencia.
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista AgoraO que se pode ganhar com um elenco fantástico e uma história que se passa num manicómio? Talvez uma das melhores obras-primas já feitas no cinema que alguem podera presenciar, como aconteceu comigo.
Nenhum filme é perfeito (exceto "O Poderoso Chefão"), mas se esse filme tem falhas são completamente invisiveis. O filme não só marcou o cinema por ter ganho Oscares, e sim pela sua bela história. Esse filme foi o primeiro a mostrar e criticar de verdade o tratamento de pacientes em manicomios de uma forma realista e em vários momentos cruel e pertubante. Mas esse não é um filme pertubador e triste, graças ao excelente roteiro de Lawrence Hauben e Bo Goldman temos momentos verdadeiramente hilários e inteligentes. Os dialogos passam voando em simples conversas muito refletivas, muitos cheios de humor, mas outros serverm como uma enorme critica e reflexão da sociedade da época do filme e até de hoje.
O intenso combate entre McMurphy (Jack Nicholson) e a enfermeira chefe Ratched(Louise Fletcher) é uma grande prova disso. McMurphy do inicio apenas foi para esse manicomio para não ser preso, "fingindo" ter problemas mentais. Mas com o passar do tempo ele vê a grande opressão e restrições que os pacientes sofrem graças a Ratched. Isso é muito visto nas cenas entre McMurphy e Ratched, onde ele vê a grande pressão que ela faz com os pacientes causando uma enorme rivalidade e preconceito entre os pacientes. Isso pode ser quase visto como a cruel opressão governamental com o povo causando conflitos raciais e pessoais. McMurphy é quase um anjo vindo em terra para os pacientes dando esperança de felicidade e até liberdade para os pobres pacientes.
Os pacientes são outro grande ponto moral posto no filme que criticam a sociedade e os manicomios. Alguns deles estão ali por vontade própria, o motivo disso aparece em vários momentos, sempre relacionados com seus "problemas mentais". Isso pode ser visto como uma fuga da sociedade opressora e julgadora de seus problemas. Onde tentam achar abrigo onde sua loucura pode ser aceita, mas por muitas vezes acaba por aumentar. Um grande exemplo disso é o inesperado e emocionante final.
O elenco todo merece Oscare, cada um simplesmente fantástico. Falar de Jack Nicholson a esse ponto é ridiculo, todo mundo sabe o ator FOD# que ele é, principalmente aqui em talvez sua melhor performance desde "O Iluminado". Louise Fletcher pode ser considerada uma das melhores "vilãs" do cinema, graças a seus olhares opressores e vazios, com um penteado que parece os cornos do coisa ruim. Cada um dos inesqueciveis pacientes tambem brilham: Danny DeVito como o inocente e pertubado Martini (talvez minha personagem favorita do filme depois do Chefe); a fantática extreia Christopher Lloyd com sua memoravel e expressiva performance como o temperamental Taber; e a enigmática performance de Will Sampson como o indio Chief Bromden, a alma do filme.
Um clássico que graças a um roteiro impecável, ótima direção e elenco merecedor de Oscar. Vai te fazer morrer de rir, refletir, e no final chorar rios e se encantar com uma experiencia fantástica que alguem terá em um filme, principalmente nessa obra-prima.
Cassino
4.2 649 Assista AgoraEsse filme pode ser quase considerado um "Os Bons Companheiros 2". Ou invés de uma aula detalhada de como ser um máfioso que Scorsese deu brilhantemente em "Os Bons Companheiros", aqui temos uma demonstração humorada e violenta sobre os sistemas de cassinos em Las Vegas. Seguido com aquela humorada e apressada narrativa com outro roteiro impecável escrito pelo próprio Scorsese, sem nunca ficar chata ou confusa, basta apenas prestarmos atenção para ver o grande brilhantismo.
Em certos momentos, a aula do sistema de casino dá uma enorme pausa para focar atenção na história amorosa entre o gerente do Cassino "Ace" Rosthein (De Niro) e Ginger Mckenna (Sharon Stone), que por momentos parece até exagerado. Uma coisa que não acontecia em "Bons Companheiros" conseguindo misturar muito bem a aula de máfia com a história principal.
Mas essa reclamação minha pode até ser um pouco pessoal. Sem querer tirar o genio de Scorsese, tanto no roteiro como na direção e fotografia que como sempre são belissimas. E graças a isso as 3 longas horas passam voando graças a uma ótima edição de tempo, e tambem pelas excelentes performances de todo o enorme elenco desde James Woods a Sharon Stonne. E outra brilhante parceria e quimica entre De Niro e Pesci.
Pode não ser um dos melhores de Scorsese, mas mais uma vez ele mostra seu brilhantismo tanto na magnifica direção e no impecável roteiro. Fazendo outro excelente trabalho com seu elenco nesse inesquecível épico.
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraFinalmente consegui rever o filme hoje em casa em blu-ray. E devo mudar minha opinião sobre o filme, mas não para a pior. Eu ainda amo o filme, e o revendo hoje vejo seu enorme potencial tanto na história e seus elementos.
Vamos adimitir, nunca foi fácil fazer um filme do super-homem. Tem tantas mitologias e elementos que foram criados em cima da história e de suas origens, muitas delas religiosas. Nolan e Goyer sabiam disso e conseguiram escrever uma história que abordou todos esses temas e elementos brilhantemente. O roteiro do filme é a prova disso, sempre abordando ao longo do filme esses elementos nos dialogos entre as personagens e tambem em várias das enormes e belas cenas graças a excepcional direção do nerd Snyder.
Ao mesmo tempo que abordam os temas de uma forma brilhante na narrativa, Goyer e Nolan usam quase os mesmos elementos que usaram na trilogia do cavaleiro das trevas. O simbolismo de esperança que no caso do Batman era o mocergo, e aqui é o "S" no fato de Clark ou Kal-El. Claro que na trilogia isso era muito melhor demonstrado com o Batman, mas por acaso aqui funciona tambem, principalmente junto com os elementos religiosos em volta da história que funciona muito bem.
Outro elemento é a humanização da personagem, colocando não um super-herói voando e salvando pessoas. E sim um homem de outro planeta que cresceu na terra como um ser humano, descobrindo seus enormes poderes. E suas consequencias no nosso mundo atual. Tendo uma direção mais séria e dramática, que tambem foi o caso de Nolan em sua trilogia, mas que sempre achava espaço para um bom toque de humor.
Mas tambem consegue prestar uma certa homenajem ao clássico de Richard Donner com os elementos de ficção-cientifica e um bom nivel de entretenimento (e bota entretenimento nisso).
As personagens tambem muito bem construidas, mas uma vez um elemento da trilogia de Batman, e até dos dois primeiros "Homem Aranha". Conseguindo colocar todas as personagens dos quadrinhos e suas caracteristicas muito bem montadas na história, todos com ótimas performances (principalmente Kevin Costner e Russel Crowe). A única que em minha opinião é Clark Kent, mesmo Henry Cavill ter uma ótima performance, a personagem é muito séria. O super-homem nunca foi sério, sempre foi uma personagem carismática, e aqui não muito.
O maior problema do filme, que de verdade o impede de ser até melhor que a trilogia de Nolan, é o roteiro. Mesmo abordando os vários temas brilhantemente, Goyer tende a apressar a narrativa com uma certa falta de coesão e aprofundamento. Claro, que esse problema é devido o limite de tempo que o filme teve. E tambem Snyder tar um pouco de fora de sua zona e ter saido do fracasso que foi "Sucker Punch".
Mesmo com uns problemas irritantes no roteiro, a história de Nolan e Goyer funcionam muito bem no final junto com os elementos e mitologias que foram criadas ao redor do herói ao longo dos anos de uma forma brilhante. E Snyder com uma fantástica direção visual dando cenas gigantescas desde porradarias FOD#S a uma inesquecível cena de voo. Junto com outra trilha sonora controladora de batimento de coração de Hans Zimmer. Tudo isso faz de "Homem de Aço" um dos melhores filmes de super-heróis já feitos mas tambem um começo de outro poderoso franchise.
Aliens: O Resgate
4.0 809 Assista AgoraComparar "Alien" com "Aliens", não é só chato e cliché, mas tambem é uma pergunta dificil. Ambos são MUITO diferentes um do outro, com diferentes diretores e roteristas, até diferentes generos, mas com a mesma excelencia. Depois do sucesso de bilheteria e critica de "Alien" claro que o estúdio iria querer uma sequela. Ridley Scott recusou pq tinha Blade Runner pra fazer, então o trabalho ficou em espera por 6 anos, até que o diretor novato James Cameron decidiu aparecer e oferecer seus serviços tanto na direção quanto no roteiro.
Cameron só tinha em seu currículo a MERDA de "Piranha 2" e o MAGNIFICO "Exterminador do futuro". E com "Aliens" provou seu imenso talento perante o cinema. Cameron ao mesmo tempo que consegue ser leal aos eventos do primeiro filme em todos os detalhes. Consegue mudar o tom sombrio e quase poético que Scott e o roterista O'Bannon usaram para montar a obra-prima que foi "Alien".
Com um roteiro muito bem escrito e elaborado, Cameron dá ao filme um bom toque de humor sem nunca estragar a história, usando uma linguagem realistica nas novas e inesquecíveis personagens. O humor é um alvo de muitas criticas ao filme, mas com ele Cameron quer tentar fazer o que o cinema sempre fez, entreter o público e nos relacionar com as novas personagens, principalmente a de Ripley (com uma fantastica performance de Sigourney Weaver).
Mas como eu disse antes, Cameron se mantem leal ao antecessor dando ao filme momentos mesmo sombrios e sustos de fazer pular da cadeira, graças a sua excelente direção. E supreende, dando cenas de ação fod#s ao filme, aumentando assim a tenção e nossa preocupação com as personagens muito bem construidas, e evoluidas no caso de Ripley.
Uma sequela que em minha opinião não supera, mas consegue manter o excelente nivel do antecessor. Tudo graças ao excelente roteiro e direçã de Cameron, que consegue ao mesmo tempo nos dar sustos arrepiantes como no 1º filme, consegue nos entreter e até um certo ponto nos emocionar graças a fantástica performance de Sigourney Weaver. Tudo isso faz de Aliens um clássico inesquecível.
Homem-Aranha
3.7 1,3K Assista AgoraA Marvel deve muito a Bryan Singer com o seu X-men que abriu as portas para as sagas de super-heróis secundárias (ou melhor falando, da Marvel). Claro, abriu caminho para "O Demolidor", "Elektra" e o "Hulk" do Ang Lee (porcarias desnecessárias). Mas tambem abriu caminho para X-Men 2 e Blade 1 e 2 (ótimos filmes), e claro, o "Homem Aranha" de Sam Raimi.
O roterista David Koep junto com influencia de Raimi, mesmo não sendo leais aos quadrinos, eles conseguem trazer os vários elementos que Stan Lee usou para construir um dos melhores heróis do mundo. A narrativa por vários momentos se apresenta muito bem com dialogos muito bem escritos que montam muito bem a história. Fazendo o msmo que Singer fez em X-men levando a história para um tom mais realistico. (q tudo isso mais tarde influenciaria Nolan para a sua trilogia do Batman)
Os problemas irritantes do filme, são as limitações que Raimi teve na direção. Por vários momentos a narrativa se sente cortada quando o filme avança com os eventos e ações. Não tendo quase certo uma linha de raciocinio certa. Mas Raimi não desaponta em sua direção, com cenas de ação fantásticas e cenas inesquecíveis (o beijo na chuva é um clássico). Usando efeitos especias muito boms e até avançados para a época. Principalmente quando o nosso herói esta balançando pela cidade com uma trilha sonora épica (q até hj me dá arrepios). E até momentos bem assustadores (tambem né?! Raimi dirigiu a trilogia Evil Dead).
Um filme de super heróis que em minha opinão é obrigatório. Mesmo com os probleminhas irritantes (que Raimi concertou EXCELENTEMENTE no segundo filme), o filme supreende com um bom roteiro; bela e épica direção; excelentes performances de William Dafoe e Tobey Maguire. "Homem Aranha" é um clássico que ficara na memória.
Cloverfield: Monstro
3.2 1,4K Assista AgoraNão é o melhor do gênero de "vídeos achados", mas também não é o pior. O filme graças a muito boa direção de Matt Reeves consegue ter momentos mesmo tensos nos colocando na situação das personagens. A falta de explicação do aparecimento do monstro (que na verdade é explicado rapidamente no filme) é a maneira que o roteirista tenta nos colocar das personagens no meio de todo o caos.
O filme falha é colocar no filme o cliché de romance entre duas pessoas no meio do aparentemente fim do mundo (ou nesse caso Manhattan), coisa que já vimos diversas vezes em filmes anteriores. E o mais irritante, dizer que precisa documentar a M toda para outras pessoas verem (se bem que não exageram tanto nesse filme).
Em resumo, o filme é bom, assistível com pipoca, um final arrepiante. Mas nada que fique na memória.
Alien: O Oitavo Passageiro
4.1 1,3K Assista AgoraOutro filme que não só marcou a história do cinema, mas revolucionou o genero de ficção cientifica. Antes dele tinhamos "2001-Uma Ódisséia do Espaço" de Stanley Kubrick que deu uma extraordinária visão filosófica do espaço e da evolução. Ridley Scott junto com o roterista Dan O’Bannon dão uma visão quase poética e aterrorizante.
A história nunca por um minuto fica confusa ou enfadonha como muitos hoje a acusam. A narrativa segue simples e formal com suas personagens bem construídas do inicio ao fim. O'Bannon usa a mesma técnica que Spielberg usou em "Tubarão", fazer as personagens reais e relacionaveis, cada um com caracteristicas diferentes, aumentando assim a tensão quando eles estão sozinhos em uma cena e a criatura que ninguem vê está proxima.
A tal poesia que eu mencionei antes vem da forma bem inteligente que O'Bannon achou para mostrar o tipo de relação que eles nutrem com cada um. Através de simples olhares e feições, puxando performances soberbas de cada um no elenco.
A direção fabulosa de Scott tambem ajuda muito nisso, com um uso fantástico de uma bela cinematografia com luz e zooms nas personagens dando um terror arrepiante e sustos de fazer parar o coração.
E já agora, uma nota de curiosidade e aviso (com pequenos Spoilers). Ridley Scott disse numa entrevista que ele não estava satisfeito com a 1ª versão do filme, e não é a toa. Mesmo sendo um p#ta filmaço, deixa algumas pontas soltas, como por exemplo: Nunca mencionam ou mostram o que aconteceu com o capitão Dallas (Tom Skerritt), quando ele foi pego pelo Alien, os outros quando encontraram a arma dele mencionam que não viram nenhum sangue ou rastros, e vai assim até o final. Na edição do diretor (disponivel em Blue-ray) não só resolve essa ponta solta com uma cena pertubante, mas tambem muda algumas cenas do filme sem cortar ou mudar a história e os elogios que já mencionei, e sim aprimora mais ainda essa obra-prima que Scott e O'Bannon nos deram e que viverá para sempre!
Scarface
4.4 1,8K Assista AgoraO próprio De Palma disse que sabia qual seria a reação do público e das criticas antes da extreia do filme. E foi como foi, muitos o insultaram e foi alvo de criticas negativas. "Scarface" é um daqueles clássicos menosprezados que apenas hoje as criticas e o público vê o seu enorme potencial.
Oliver Stone (que escreveu o roteiro) conseguiu fantasticamente mostrar a cruel realidade da época em que milhares de cubanos foram enterditados para os Estados Unidos, muitos deles criminosos. Um deles Antonio Montana (Al Pacino) um jovem com um passado criminoso nas suas costas, tentando viver o sonho americano e ter o mundo em suas mãos. E segue a maneira mais fácil, o mundo das drogas.Tudo o que aconteceu nesse filme aconteceu de verdade, desde a imigração cubana, e tambem a grande violencia da guerra das drogas.
O Tony, mesmo não sendo uma personagem real, é uma demonstração dos muitos cubanos que foram neste caminho. A única diferença, é que Tony é um dos criminosos mais fod#s já feitos no cinema. Não é só por falar "FUCK" 230 vezes e ser o maior BADASS na parte final do filme, mas por ser um criminoso com principios. Ele mostra isso graças ao excelente roteiro de Stone dando inesquecíveis falas e dialogos a Tony, onde sempre afirma que ele nunca mente, mesmo quando está mentindo ele diz a verdade. Ele nunca mentiu sobre ser um bandido, ele nunca matou alguem sem razão (
excepto o seu amigo Many perto do final por namorar a amada irmã de Tony
Em um momento do filme, (e a minha cena favorita) é quando Tony diz à pessoas do restaurante que a sociedade precisa de pessoas como ele para apontarem o dedo e se sentirem como as boas e inocentes pessoas, dando uma enorme critica a sociedade americana (talvez outro motivo das criticas na época).
Um filme que marcou não só o cinema, mas a história tornando-se um verdadeiro fenomeno. Desde um excelente roteiro que nos deu a inesquecível frase "SAY HELLO TO MY LITTLE FRIEND!!!", a uma monstruosa atuação de Al Pacino. E a incrivel forma que De Palma teve demonstrando a sociedade de uma época polêmica, de uma forma humorada e brutal, nesse inesquecível clássico!
Estrada para Perdição
3.9 399O único problema nesse filme são os dialogos que deveriam ter sido muito mais explorados. Tirando isso, diretor Sam Mendes fez um belo filme que nos ensina muito sobre as relações de pai e filho no mundo mafioso, e que ela é mais forte do que se imagina. Tudo com um bom toque de humor e drama, junto com excelente direção e cinematografia, com uma tenebrosa performance de Jude Law e PERFEITAS de Paul Newman e Tom Hanks.
Os Intocáveis
4.2 841 Assista AgoraDe Palma nesse seu sensacional filme da Máfia dá um toque bem diferente do que Copolla deu no "Poderoso Chefão". Ele torna tudo numa luta entre o bem e o mal, policiais justos vs mafiosos filhos da p#ta. E qual é a melhor maneira de mostrar isso com o mais maldoso mafioso americano Alfonso Capone (Al Capone) literalmente incorporado por Robert De Niro. E a grande luta dos poucos policias "intocaveis" pela corrupção, e sim fazer justiça em nome da lei.
A única coisa que impede de verdade o filme não ser uma obra-prima é o fato de não explorar bem as personagens. O roteiro inteligente de David Mamet mostra muito bem as personagens que estamos lidando no filme: desde o agente Eliot Ness (Kevin Costner) com ideais de justiça; o reformado policial Jim Malone (Sean Connery) o mais justo, o mais inteligente, o mais engraçado, o mais velho policial de Chicago; o agente Wallace (Charles Martin Smith) o nerd e bondoso do grupo; o agente Giuseppe Petri (Andy Garcia) o temperamental mas leal e melhor atirador do grupo (e o melhor parceiro que alguem pode ter). Mas o que falta entre eles é mais momentos de dialogos, até falta mostrar mais de Al Capone, focando mais atenção na missão de encontrar provas contra o mafioso.
Mas nada está perdido, graças a magnifica direção de De Palma. Fazendo cenas espetaculares e super tensas incluindo a clássica cena da escadaria (uma das mais tensas cenas já feitas no cinema). Tudo junto com mais uma soberba trilha-sonora do mestre Ernio Morricone.
Um filme que como disse antes é sensacional. E em minha opinião não se torna uma obra-prima por causa da reclamação que fiz. Mas nem por um minuto esse clássico chega a ser mal graças a um roteiro inteligente; espetacular direção; brilhantes performances de De Niro e Connery.
Era uma Vez na América
4.4 529 Assista AgoraEsse filme foi a causa da morte de Leone. Após 5 anos de filmagem e o grande sucesso que teve na Itália, quando o filme tava indo para os Estados Unidos foi fortemente cortado diminuindo a duração do filme, e com isso muito do conteúdo. Assim sendo, o filme teve criticas super negativas e Leone com o elenco menosprezado. Depois disso o mestre do cinema ficou em depressão e alguns as depois morreu, triste com o fracasso de sua obra-prima.
Dia de Treinamento
3.9 728 Assista AgoraO roterista desse filme (David Ayer) é super inteligente. Ele agarrou no cliché de "body-cop" (parceiro policial) e o "bromance" (forte amizade e amor entre parceiros), que sempre foram explorados comicamente em filmes como: "A Hora do Rush"; "Arma mortifera"; "48 horas"; e até um pouco sério em "Point Break. E o colocou estremamente sério e realista nessa relação contraditória entre Jake (Ethan Hawke) e o detetive corrupto Alonzo (Denzel Washington).
Do inicio ao fim, com um roteiro muito inteligente e bem escrito, Ayer explora nessa contraditória parceria a mente e o sistema de policiais corruptos. Tudo em um só dia na vida do pobre novato enfrentando o corrupto mais foda já posto em filme (com uma performance Perfeita de Denzel Washington.
A sequencia mesmo sendo eletrizante, ficou a desejar, mas o final é épico. Roteiro excelente; ótima direção de Faqua; performances fenomenais de Ethan Hawnke e Denzel Washington. O filme de bromance mais violento e sério que voces terão o prazer de assistir nas suas vidas!
Era uma Vez na América
4.4 529 Assista AgoraEsse filme não só pode ser o definitivo filme de máfia, mas tambem uma das mais grandiosas obras-primas que Leone já deu ao cinema (perdendo apenas para "Três homens em conflito"). Leone com o seu infinito gênio pegou o que era de bom em "O Poderoso Chefão" e "Goodfellas" (os melhores filmes de máfia) e construiu essa fantástica história usando a mesma narrativa que "Cidadão Kane".
Isto é: -Do "Poderoso Chefão" é o tom dramático na vida mafiosa desde a infancia à idade adulta. Sempre levantando conceitos de honra e familia, e criticando constantemente a América.
-De "GoodFellas" é aquele senso de parceria e amizade entre o grupo. Não sendo exatamente uma máfia, e sim uma irmandade de irmãos. Cheia de amor e fraternidade, mas mais tarde traição.
E ai entra a narrativa de "Cidadão Kane", pois o filme não segue uma linha cronológica. A história começa com o David Noodles (Robert De Niro) voltando a Nova Iorque após anos sofrendo dos pecados passados, para tentar descobrir a origem da carta de um politico que está sofrendo de ameaças da máfia. E ao longo da história a narrativa avança de trás para frente mostrando momentos importantes na vida de David e tudo o que liderou a este momento.
Esse filme não é fácil. Leone nessa história fantástica a encheu de metáforas e perguntas, que podem ter muitas respostas diferentes (principalmente a cena final) fazendo um belo quebra-cabeças mas todas as peças estão nesta obra-prima totalmente obrigatória a qualquer cinéfilo!
Gladiador
4.2 1,7K Assista AgoraUsuarios do Filmow.......amantes de cinema........amigos! Se vcs querem ver a verdadeira obra-prima de Ridley Scott vão comprar o Blu-ray e vejam a versão extendida.
Juro, essa versão são 3 horas são de pura excelencia. Temos mais e excelentes dialogos entre as personagens conseguindo colocar os vários fatos históricos do Império-Romano junto com uma bela ficção histórica. E quando as cenas de ação aparecem são muito mais arrepiantes e épicas.
Por favor gente, eu sei que coisas boas custam caro, mas essa vale a pena!
Atração Perigosa
3.6 688 Assista AgoraDepois de "Gone Baby Gone", Affleck voltou a provar que é um diretor-roterista competente. Em "The Town(Atração perigosa)" Affleck filma em sua cidade natal Boston no bairro em que cresceu "Charlestown" conseguindo demonstrar a vida pesada e cruel dos que lá vivem, e o que o destino os aguarda na vida do crime.
Pela sinopse, é claramente óbvio a história cliche que se irá seguir. Mas a forma que Affleck consegue monta-la com um roteiro super inteligente. Dando humor e romance a história dramática e violenta. Os dialogos são simples conversas entre as personagens que através deles conseguimo ver os seres humanos com seus problemas, cada um com performances soberbas (principalmente Jeremy Renne e o próprio Affleck).
E a direção nem se comenta, simplesmente excelente do inicio ao fim. Affleck aqui parece dirigir o filme com uma mistura de Michael Mann e Martin Scorsese, não que seja melhor que esses dois mestres mas usa o mesmo estilo de mostrar vários pontos da cidade e capturando a realidade de Boston, com aqueles sotaques Italo-americano cheio de palavrões. Junto com tiroteios e cenas de ação violentas de cortar a respiração.
Mas um conselho, se querem ver o verdadeiro filme excelente vejam a versão do diretor (disponivel em Blu-ray). Nessa versão o roteiro é dez vezes melhor mostrando as pontas soltas da versão original. E não apressa a história mostrando direitinho cada uma das personagens.
E em minha opinião (já vi "Argo") esse é o melhor filme de Affleck até o momento. Mostrando seu extremo talento com um futuro muito promissor frente!