Uma das pouquíssimas coisas que se aproveitou no "Planeta dos Macacos" de Tim Burton é que o diretor conseguiu dar foco nos personagens símios ao invés de apenas nos humanos (como o original). Nos dois novos "Planeta dos Macacos", vemos este foco de maneira corajosa, e que funciona perfeitamente. "Planeta dos Macacos - O Confronto" não é melhor que "Planeta dos Macacos - A Origem", porém, ele consegue dar continuidade na história iniciada no filme anterior de forma concisa e interessante. O erro deste filme são os inúmeros clichês de filmes que são usados no decorrer da história
(por favor, quem não sabia que Cesar ia jogar Koba no final do filme? Ou que o filhe de Cesar ia ser um "mini-Cesar"?)
, que são apenas mascarados pelo fato de não acontecerem com os humanos, mas sim com os macacos. Isto pra mim tirou muito da originalidade da história (mas o que pensar de um filme escrito por seis mãos, não é?!). Porém, ponto altíssimo para o desenvolvimento de mais da metade do filme na comunidade símia e na captura dos movimentos dos macacos (todos, mas principalmente Cesar, estão espetaculares!!!). Jason Clarke também consegue se garantir como personagem humano principal (que é secundário, pois o personagem principal do filme é, acertadamente, Cesar).
Também quero ressaltar a cena do confronto em si. Sensacional! Do posicionamento de câmeras a explosões, tudo está perfeito. E para melhorar a vida, Koba cavalgando um cavalo com duas metralhadoras nas mãos!!!!!!!! Onde está a Hot Toys com este boneco pra eu comprar??
Sandler e Barrymore. Não tem erro nessa parceria. As situações absurdas e os personagens secundários extremamente alucinados estão lá, o romance e o local (situação) paradisíaco também. Mas o que despertou minha atenção é pro quanto a história amadureceu do primeiro filme da parceria dos atores até hoje. Passados 15 anos de Afinado no Amor, é nítido o quanto as coisas mudaram. A história do romance não está mais atrelada a um conto de fadas de vida perfeita, mas sim a o quanto esta pessoa que eu quero que esteja ao meu lado vai me acrescentar e somar à minha vida cotidiana (um questionamento que todos os pais solteiros que querem começar um relacionamento fazem). Prova disso é que a convivência com um pai e uma mãe mudam comportamentos, preenchem os "espaços vazios". Lauren só tem filhos homens, e Jim só filhas mulheres. Quando os dois começam a conviver um com o outro, eles vão percebendo que a atração que sentem um pelo outro não está necessariamente na beleza do casal ou até sua química, mas sim no que cada um está acrescentando à vida do outro como família, o que o filme deixa claro que é o mais importante para eles. Isso demonstra amadurecimento. Em termos de comédia, o filme faz rir, e muito. Uma salva de palmas para o elenco "africano", com o personagem de Mfana (completamente sem noção) e o grupo Thatoo, liderado pelo sempre, SEMPRE engraçado Terry Crews.
O diferencial neste filme é Peter Segal. Claro que Sandler e Barrymore brilham juntos, mas a mão para a comédia na medida certa de Segal deixa o filme memorável. Vendido como a nova comédia dos dois atores juntos (apesar de não achar Afinado no Amor tão comédia assim e mais um romance com comédia), o filme se tornou muito mais além disso. A evolução e maturidade dos dois atores é vista a passos largos nesse filme (especialmente de Barrymore, que deixou de fazer papeis tão irritantemente delicados), e juntos eles conduziram muito bem a trama toda. As formas como Henry conquista Lucy são sensacionais, e talvez se não fosse a química entre os dois atores, não surtisse tanto efeito (apesar de Segal estar à frente). Da primeira parceria dos atores para este filme, o mercado cinematográfico mudou, e por isso o investimento maior em comédia do que em romance, mas tudo ficou na medida certa. Os personagens secundários dão um show à parte e ajudam no desenvolvimento da história. Mesmo que você não simpatize com nenhum dos atores e com o diretor, veja o filme pelo que ele é (é o tipo de filme que daqui a 10, 20 anos ainda vai fazer sucesso e estar na cabeça de muita gente como "O melhor filme (ou romance) que eu já vi na vida").
Adam Sandler e Drew Barrymore são uma boa combinação. Seja em filmes com mais comédia, como os dois mais recentes que eles fizeram juntos, seja com este romance muito bem equilibrado. Apesar de não ter muita afeição por Sandler (quase nenhuma), tenho que tirar o chapéu pelo que Barrymore faz com ele: transforma-o num ator melhor. Acontece muito neste filme, em especial nas cenas românticas dos dois juntos (em especial na cena da música no avião. Simplesmente linda!). Hoje talvez não tenha o impacto que teve há dez, quinze anos atrás, mas continua sendo um filme bonitinho para se ver, especialmente com alguém especial do lado.
Um filme holandês educativo sobre o bullying. Assim se resume este "Um Grito de Socorro" (que tive sérias dificuldades em pesquisar na internet porque tem o mesmo nome do filme de 2004 com Chris Evans e Kim Bassinger). Não vai mudar a sua vida nem nada, mas ele causa umas emoções. Me surpreendi pelo fato de ser uma história contada de forma segura e confiante. Assista apenas se você tem interesse no assunto ou se tiver passando em algum lugar mesmo. Caso contrário, não acredito que valha a pena "ir atrás do filme".
Este remake é bastante diferente do original. Pode-se até ver o filme como original mesmo, porque apesar de ser a mesma história do filme de Verhoeven, ele faz mudanças grandes e importantes (e que, pessoalmente, deixaram a história melhor). O filme de 87 foca no policial Alex Murphy, sua transformação em RoboCop e sua vingança. No filme de Padilha, todas estas questões são abordadas mas rapidamente resolvidas, pois a verdadeira trama está na discussão de corporações e governos sobre como deve ser usada a inteligência artificial e até onde a população está livre de ser comandada por máquinas e, principalmente, grandes corporações. José Padilha é um mestre em assuntos de "guerrilhas urbanas" e comanda este assunto perfeitamente no filme. Gary Oldman, Jackie Earle Haley e Michael Keaton roubam a cena. Porém, o RoboCop de Padilha ficou meio apagado com toda a trama das grandes corporações, e Joel Kinnaman (que eu gosto muito) virou uma pequena peça de decoração no filme todo. Na verdade, o que ficou parecendo é que mudar o layout da roupa de RoboCop era o suficiente para não percebermos o quão rasa estava a história da sua transformação, dos seus dramas com a família após a transformação e sua vingaça (resolvida praticamente na metade do filme, mostrando o quanto não era importante). Na questão "pessoal" de RoboCop/Alex Murphy, o que achei interessante foi o tratamento dado a ele, pois não era chamado de máquina e nem de humano, mas de Alex Murphy mesmo (provando que a Omnicorp, grande corporação do filme, não estava interessada em criar um produto, mas sim a ideia de uma mudança urbana). Vale ressaltar a cena de abertura em Teerã (excelente!!!) e, novamente, toda a trama das grandes corporações. Não preste muita atenção para a história pessoal de Murphy e para o terceiro ato do filme,
onde RoboCop vai atrás de mais uma vingança contra Sellars (Keaton), que parece que se tornou um super-vilão nos últimos momentos do filme. Simplesmente lamentável!
Não é decepcionante, mas acabou sendo uma mistura desnecessariamente confusa.
Meu detector de filmes ruins me enganou. Eu pensava que Federal era sequer legalzinho, mas não chega sequer no rastro. Ainda estou me questionando o que aconteceu para esse filme ser feito. Simplesmente TUDO nele é ruim. E quando falo, TUDO, é TUDO! Nem Selton Mello salva (nada!!!!!). A melhor coisa a se fazer é fugir desse filme, senão você vai perder 1h preciosa da sua vida (apenas 1h mesmo, porque assisti o filme passando quase todas as cenas, inclusive as que eram para ser importantes e se provaram ridículas).
Achei o livro legal, e por consequência, não daria pra achar o filme sensacional ou coisa do gênero. Me emocionei mais com o filme. Isto é um fato. Porém, nada tira a alma de "Sessão da Tarde" que o filme tem. Ou seja, a história, apesar de emocionante e bonitinha, não decola, necessariamente. Quem dá bastante ritmo ao filme é Shailene Woodley, que encarnou com perfeição Hazel Grace (o que se espera que aconteça desde antes de entrar no cinema). Quem me surpreendeu foi Ansel Elgort, que consegue fazer com que simpatizemos e nos importemos com Augustus (apenas não ligue para as cenas que exigem uma carga dramática do ator. Previsivelmente ele não consegue "chegar lá"). Falando do casal principal, ponto altíssimo para a química entre os atores. Mais uma coisa que queria salientar: apesar de o elenco secundário existir apenas para ter mais de dois personagens na história (eles são bastante secundários inclusive no livro), os atores se sobressaem pela qualidade em que colocaram em seus papeis, mesmo que não tão bem desenvolvidos no roteiro. Afinal, quem não se emociona com a mãe de Hazel (Dern) e o amigo cego e desacreditado do amor (Wolff)? Um excelente filme para adolescentes, que daqui um pouco crescerão e, quando o verem novamente, não se emocionarão mais tanto quanto a primeira vez.
Eu considero notável o bom esforço que a Disney tem feito para mudar a concepção equivocada de amor que sempre imprimiram em crianças (os adultos da minha idade hoje). Principalmente me meninas. Antigamente, ser uma princesa Disney significava ser bela, doce, indefesa e à espera de um príncipe encantado que iria salvá-la de tudo nesse mundo. Algo que, no decorrer do tempo, percebemos que é incoerente e improvável. Mas enfim. Desde "Frozen" a Disney quer quebrar a imagem de conto de fadas irreal, e tem mostrado histórias mais "pé no chão" emocionalmente e, porque não, com uma moral ainda melhor do que àquelas dos desenhos antigos (até porque, na época em que aqueles desenhos foram feitos, as mulheres se preocupavam mais, de fato, em apenas encontrar um bom homem para casar do que qualquer outra coisa). Por isso, este filme merece destaque e ser assistido.
Apesar de ficar claro na metade do filme que o beijo do amor verdadeiro em Aurora seria de Malévola e não de um príncipe encantado, que só apareceu na história pra cumprir tabela, ver esta atitude em cena é sensacional, justamente por desbancar a ideia idiota de amor verdadeiro imprimida nos desenhos antigos.
O filme, como produção, é mediano. Roteiro previsível do início ao fim, personagens mal desenvolvidos e um banquete meio indigesto de efeitos especiais, percebe-se que o filme foi produzido com o intuito de promover duas coisas: a história e mudança de pensamento falada acima; e Angelina Jolie. Sua Malévola é interessante. Clássica e na medida para a atriz (isto não é um elogio, porque acho Jolie extremamente limitada como atriz), o filme consegue fazer com que simpatizemos ou antipatizemos com a personagem, nos momentos em que isto tem que acontecer. E nada mais. E na realidade, ele só vai ser lembrado por você daqui a um tempo porque ele desbanca paradigmas, e não por ser, de fato, bom.
História clichê e por vezes confusa, e um desenvolvimento previsível. Porém, que alma tem esse filme! Sinceramente, não tem como se emocionar com a atuação do trio de atores principais - e só isso. Nick Nolte nunca foi meu ator preferido ou qualquer coisa do tipo, mas ele é, sim, um excelente ator. Dele não esperava menos. Tom Hardy, em contrapartida, é um dos meus atores preferidos, e confesso que meu primeiro chamariz (talvez único) para ver Guerreiro foi ele (e não me decepcionei, porque ele sabe misturar raiva, amor, mágoa e compaixão como ninguém). Porém, Joel Edgerton foi uma grande surpresa pra mim. Apesar da inconfundível cara de nada ou choro, ele deu uma atuação tocante neste filme, e as vezes em que se encontra com Tom (por que não tiveram mais cenas dos dois juntos?????), ocorre uma explosão de sentimentos,
especialmente na última luta, a deles. Não consegui conter as lágrimas de tão emocionante que foi. Emocionante não necessariamente pela luta em si, mas pelos sentimentos de angústia, amargura e amor que os dois conseguiram imprimir. Os olhares de raiva de Tom a Brendan eram de estremecer, mas os olhares de amor e compaixão de Brandan a Tom amoleciam qualquer coração.
Não é um filme definitivo sobre família ou MMA, mas é um belo exemplar sobre os dois assuntos.
O primeiro "O Enigma de Outro Mundo" é um clássico que não precisava de qualquer tipo de sequência. Porém, fizeram. E apesar da história ser uma prequel e, até certo ponto, ser interessante, talvez a mitologia da série fosse melhor aproveitada se a sequência tivesse sido, de fato, uma sequência. O filme não passa de uma cópia do filme de Carpenter, acrescentando uma personagem feminina a la Ripley (não entendo por que tem que ser uma mulher, necessariamente. Não é machismo nem nada, mas em alguns casos, como neste, a protagonista mulher acaba sendo não-natural e uma forma de forçar a barra), o filme perde um pouco da sua tensão ao se mostrar mais preocupado em tentar fazer sucesso repetindo fórmulas, como por exemplo as situações que acontecem no primeiro filme e a protagonista mulher forte e que sabe resolver tudo. O filme só é assistível justamente porque insiste em repetir o primeiro. E apesar de ser bem mais bonito, os efeitos especiais não melhoram a ação do filme (na verdade o tornam mais superficial) e também não o deixam mais interessante. Infelizmente, uma série de filmes que poderia ter dado certa, foi extinta.
John Carpenter é um criador de clássicos. Quando se junta com Kurt Russell então... A primeira vez que vi este filme, não era tão entendido para poder perceber que é, de fato, um bom filme de terror. Apesar de não me assustar com filmes de terror sobre extraterrestres, o ponto alto do filme é a constante tensão de quem é quem. E isso Carpenter soube conduzir perfeitamente. Ficamos na expectativa de que o monstro saia de dentro de qualquer um
(menos do personagem de David Clennon, o Palmer. Sabemos desde o início que a Coisa já tinha assimilado ele).
O filme tem vários furos no roteiro, como o fato de quererem guardar uma porta quando toda a base está aberta por causa da destruição que a caçada do filme causou. Mas são coisas que não tiram o brilho do filme. E as cenas da criatura são muito boas (mesmo sem toda a tecnologia que temos hoje, Carpenter conseguiu criar um monstro plausível e assustador).
Gostei muito de "Namorados para Sempre" e de seu diretor, Derek Cianfrance. Este foi o motivo que me fez ver "O Lugar Onde Tudo Termina". Não me decepcionei nem um pouco e verei tudo do diretor, porque vale a pena. Bem dirigido e, principalmente, muito bem escrito. O filme peca por duas coisas: atuações medianas (quem salva o filme é Dane DeHaan) e a duração, que é extremamente longa. O primeiro ato, de Ryan Gosling, fica meio perdido e apesar desta não ser a melhor atuação de Gosling, você sente falta dele quando o segundo ato do filme se inicia, de longe o mais maçante e, consequentemente, mais longo. Porém, eles são uma eficaz introdução ao terceiro ato do filme, o melhor. O que eu achei muito interessante no filme é que Cianfrance faz um link preciso entre as situações e transforma a história toda em uma "bolha", onde nada sai do lugar. As ações de todos tem consequências que, eventualmente, voltam para si e para os que estão ao seu lado, e isso sem deixar furos muito grandes e incômodos no roteiro (por exemplo, acho pouco provável que os filhos demorassem tanto para descobrir quem são seus pais e o que eles fizeram). Por falar em pais, o que me chamou a atenção no filme foi a forma como Cianfrance descrever a relação entre pais ausentes.
Tanto Jason quanto AJ se tornaram seus pais no final do filme. A genética de Luke parece ser muito forte em Jason, tanto que desde antes dele descobrir quem seu pai era, já mostrava indícios de deliquência, o que ficou bastante comprovado no final do filme, quando ele sai de moto. O mesmo acontece com AJ. Seu pai, Avery, não gostava nem um pouco de seu próprio pai, Al, no início do filme, mas depois que ele entende o porque de seu pai ser do jeito que era, transforma-se nele no decorrer do filme, especialmente quando concorre à Procuradoria Geral. No final do filme, AJ já olha para Avery com admiração. Ou seja, a genética paterna também entra em vigor. Seria como se a história desse vida ao ditado "Uma fruta não cai tão distante da árvore". O título (tanto em inglês quanto em português) também ilustra muito bem isto: o lugar além dos pinhos (o lugar onde tudo termina) também pode ser interpretado como o ciclo da vida, que por mais que uma história termine, ela sempre repercute em outra, que de certa forma dá continuidade à primeira.
Apesar de ser completamente diferente do livro, este filme se diferencia porque ele tem um lado emocional muito forte. A história prioriza muito o relacionamento entre Soluço e Banguela, e isso ficou sensacional no filme. Ele não é apenas lindo, mas tocante mesmo. Em termos de produção, tirando a inexpressividade dos rostos dos personagens (para a época do filme, o maior desafio dos estúdios de animação. E apesar de ainda ser hoje, tiveram uma melhora considerável), tudo é muito bem feito. Eu, particularmente, gosto muito da caracterização dos personagens, principalmente Soluço e Banguela. Captou muito bem o clima do filme. A história é bem desenvolvida, apesar de clichê. Como o primeiro filme de uma franquia, excelente. Vale muito a pena ver, rever e se programar pra vê-lo novamente daqui um tempo. Em nenhuma das vezes, vai se arrepender.
Eu realmente estou tentando entender o que foi essa produção em conjunto do James Franco com Travis Mathews. O filme até começa relativamente bem, quando estão mostrando a pós-produção do filme, documentário, sei lá o quê, que eles estão produzindo, mas assim que começa a produção em si, o filme mostra o quão fútil e vazio é. A existência desta produção é completamente sem noção, porque ela não se explica em nenhum momento (a explicação do Franco para seu amigo e ator principal simplesmente não faz nenhum sentido. Mas é sério: não faz sentido!!!!). Os 40 minutos perdidos do filme "Parceiros da Noite" é um pobre pano de fundo para mostrar o quanto Franco e Mathews apenas querem chocar com esta história e, principalmente, com as cenas de sexo explícito (injustificáveis do início ao fim). O que eu penso é que os dois diretores querem mostrar seus "espíritos transgressores" ao extremo, e só isso explica esse filme pra mim. Não indico, não recomendo e não gostei, e só assisti mesmo porque pensei que pudesse sair algo que se aproveitasse do filme através de James Franco, que é um excelente ator.
Assumidamente, gosto de filmes de comédia bobos e meio idiotas (assisto quase todos da Cameron Diaz). Este filme é a mesma coisa. Não é inteligente, nem bem atuado e muito menos tem uma história destinada a mudar vidas. Porém, me fez rir. Muito! Gostei de Elizabeth Banks no papel principal (já estava na hora de reconhecerem que a atriz, apesar de não exatamente talentosa, tem cacife pra levar um filme nas costas) e algumas situações (quase todas beiram o absurdo) são, de fato, hilárias. A cena toda dos traficantes de crack (desde o "Get lost somewhere else", passando pelo Pookie e finalizando no "When a crackhead gives you his crack, you have his heart right there") é incrível! Uma coisa que ajuda muito o filme é o ritmo quase frenético em que as coisas acontecem, que fazem com que você não pense muito nos absurdos que estão acontecendo na tela e apenas se divirta e ria (de nervoso, as vezes). Vale uma conferida (duas, caso você queira "entender" melhor o que aconteceu o filme todo. Desnecessário, mas tem gente pra tudo nesse mundo).
Um bom divertimento. Apenas. Não vá pensando que este filme é o filme da sua vida (apesar de eu ter certeza que ele vai retratar muuuuuuita mulher por aí...). Destaques para, claro, Paulo Gustavo e, para minha surpresa, Mônica Martelli, que segura muito bem o filme e a personagem.
Ryan Murphy é o rei da pretensão, que ele emprega enormemente neste filme. Sinceramente, assisti o filme pensando que era algo grandioso, mas antes da metade percebi que apenas era algo grandioso por causa do elenco de peso. Em termos de história, o filme peca incrivelmente (talvez se um escritor menos teatral tivesse feito o roteiro, a história teria uma fluidez mais cinematográfica), deixando a narrativa estranha e caricata (por vezes tive a impressão de que os gays do filme não eram nada mais que garotos mimados). Porém, o filme se salva pelas atuações surpreendentes de Mark Ruffalo, que mesmo tendo um vies histérico irritante em vários momentos do filme, consegue ganhar a simpatia do público; pela força de Julia Roberts, que trouxe ao filme uma coragem e uma gana de vencer que roubam as cenas (preste atenção à cena que ela apresenta diversos casos de AIDS a um comitê. Você não vai conseguir piscar); Jim Parsons, que nos conquista com um papel simples, porém tocante (confesso que pensava que ele era um ator extremamente limitado, pois só o tinha visto em The Big Bang Theory. Me enganei); e, principalmente, por Matt Bomer, que desde a sua primeira cena até o final, consegue emocionar e nos faz viver a vida que ele está vivendo (Emmy ou Globo de Ouro na certa, e super merecido!). Por estas quatro atuações (especialmente a de Bomer), o filme merece ser visto.
Filmes complexos me fazem colocar a mente pra funcionar. Este filme me fez isto. Não exatamente pela produção ou sequer sua história, mas pela teoria e discussão que ele ajuda a levantar, sobre a natureza humana e seu pessimismo, sobre purgatório e justiça. Em alguns pontos o filme se enrola um pouco, ficando alguns furos no roteiro, mas a ideia de que todos pagamos pelas nossas atitudes, de uma forma ou de outra, que está presente no filme desperta um sentimento de reflexão até profundo sobre como temos vivido e a justiça que nossas atitudes pedirão.
Achei muito interessante a saga japonesa do Wolverine. Filme bem bacana, mas o que estraga é que ele é muuuuuuuuuuuito longo pro ritmo que ele se propõe. Fica meio enfadonho em algumas horas. Mas vale a pena sim. Ah, e não deixem, por nada desse mundo, de ver a cena pós-crédito!!!!!!
Trash da melhor qualidade. Ruim como todo filme trash deve ser, e por isso é obrigatório. Vale muito a pena ver, apesar de eu ter dado uma estrela apenas. Afinal, filmes trashes são nosso guilty pleasures: gostamos de não gostar.
Planeta dos Macacos: O Confronto
3.9 1,8K Assista AgoraUma das pouquíssimas coisas que se aproveitou no "Planeta dos Macacos" de Tim Burton é que o diretor conseguiu dar foco nos personagens símios ao invés de apenas nos humanos (como o original). Nos dois novos "Planeta dos Macacos", vemos este foco de maneira corajosa, e que funciona perfeitamente. "Planeta dos Macacos - O Confronto" não é melhor que "Planeta dos Macacos - A Origem", porém, ele consegue dar continuidade na história iniciada no filme anterior de forma concisa e interessante. O erro deste filme são os inúmeros clichês de filmes que são usados no decorrer da história
(por favor, quem não sabia que Cesar ia jogar Koba no final do filme? Ou que o filhe de Cesar ia ser um "mini-Cesar"?)
Também quero ressaltar a cena do confronto em si. Sensacional! Do posicionamento de câmeras a explosões, tudo está perfeito. E para melhorar a vida, Koba cavalgando um cavalo com duas metralhadoras nas mãos!!!!!!!! Onde está a Hot Toys com este boneco pra eu comprar??
Juntos e Misturados
3.5 1,1K Assista AgoraSandler e Barrymore. Não tem erro nessa parceria. As situações absurdas e os personagens secundários extremamente alucinados estão lá, o romance e o local (situação) paradisíaco também. Mas o que despertou minha atenção é pro quanto a história amadureceu do primeiro filme da parceria dos atores até hoje. Passados 15 anos de Afinado no Amor, é nítido o quanto as coisas mudaram. A história do romance não está mais atrelada a um conto de fadas de vida perfeita, mas sim a o quanto esta pessoa que eu quero que esteja ao meu lado vai me acrescentar e somar à minha vida cotidiana (um questionamento que todos os pais solteiros que querem começar um relacionamento fazem). Prova disso é que a convivência com um pai e uma mãe mudam comportamentos, preenchem os "espaços vazios". Lauren só tem filhos homens, e Jim só filhas mulheres. Quando os dois começam a conviver um com o outro, eles vão percebendo que a atração que sentem um pelo outro não está necessariamente na beleza do casal ou até sua química, mas sim no que cada um está acrescentando à vida do outro como família, o que o filme deixa claro que é o mais importante para eles. Isso demonstra amadurecimento. Em termos de comédia, o filme faz rir, e muito. Uma salva de palmas para o elenco "africano", com o personagem de Mfana (completamente sem noção) e o grupo Thatoo, liderado pelo sempre, SEMPRE engraçado Terry Crews.
Como Se Fosse a Primeira Vez
3.7 2,4K Assista AgoraO diferencial neste filme é Peter Segal. Claro que Sandler e Barrymore brilham juntos, mas a mão para a comédia na medida certa de Segal deixa o filme memorável. Vendido como a nova comédia dos dois atores juntos (apesar de não achar Afinado no Amor tão comédia assim e mais um romance com comédia), o filme se tornou muito mais além disso. A evolução e maturidade dos dois atores é vista a passos largos nesse filme (especialmente de Barrymore, que deixou de fazer papeis tão irritantemente delicados), e juntos eles conduziram muito bem a trama toda. As formas como Henry conquista Lucy são sensacionais, e talvez se não fosse a química entre os dois atores, não surtisse tanto efeito (apesar de Segal estar à frente). Da primeira parceria dos atores para este filme, o mercado cinematográfico mudou, e por isso o investimento maior em comédia do que em romance, mas tudo ficou na medida certa. Os personagens secundários dão um show à parte e ajudam no desenvolvimento da história. Mesmo que você não simpatize com nenhum dos atores e com o diretor, veja o filme pelo que ele é (é o tipo de filme que daqui a 10, 20 anos ainda vai fazer sucesso e estar na cabeça de muita gente como "O melhor filme (ou romance) que eu já vi na vida").
Afinado no Amor
3.3 317 Assista AgoraAdam Sandler e Drew Barrymore são uma boa combinação. Seja em filmes com mais comédia, como os dois mais recentes que eles fizeram juntos, seja com este romance muito bem equilibrado. Apesar de não ter muita afeição por Sandler (quase nenhuma), tenho que tirar o chapéu pelo que Barrymore faz com ele: transforma-o num ator melhor. Acontece muito neste filme, em especial nas cenas românticas dos dois juntos (em especial na cena da música no avião. Simplesmente linda!). Hoje talvez não tenha o impacto que teve há dez, quinze anos atrás, mas continua sendo um filme bonitinho para se ver, especialmente com alguém especial do lado.
Um Grito de Socorro
3.5 172Um filme holandês educativo sobre o bullying. Assim se resume este "Um Grito de Socorro" (que tive sérias dificuldades em pesquisar na internet porque tem o mesmo nome do filme de 2004 com Chris Evans e Kim Bassinger). Não vai mudar a sua vida nem nada, mas ele causa umas emoções. Me surpreendi pelo fato de ser uma história contada de forma segura e confiante. Assista apenas se você tem interesse no assunto ou se tiver passando em algum lugar mesmo. Caso contrário, não acredito que valha a pena "ir atrás do filme".
RoboCop
3.3 2,0K Assista AgoraEste remake é bastante diferente do original. Pode-se até ver o filme como original mesmo, porque apesar de ser a mesma história do filme de Verhoeven, ele faz mudanças grandes e importantes (e que, pessoalmente, deixaram a história melhor). O filme de 87 foca no policial Alex Murphy, sua transformação em RoboCop e sua vingança. No filme de Padilha, todas estas questões são abordadas mas rapidamente resolvidas, pois a verdadeira trama está na discussão de corporações e governos sobre como deve ser usada a inteligência artificial e até onde a população está livre de ser comandada por máquinas e, principalmente, grandes corporações. José Padilha é um mestre em assuntos de "guerrilhas urbanas" e comanda este assunto perfeitamente no filme. Gary Oldman, Jackie Earle Haley e Michael Keaton roubam a cena. Porém, o RoboCop de Padilha ficou meio apagado com toda a trama das grandes corporações, e Joel Kinnaman (que eu gosto muito) virou uma pequena peça de decoração no filme todo. Na verdade, o que ficou parecendo é que mudar o layout da roupa de RoboCop era o suficiente para não percebermos o quão rasa estava a história da sua transformação, dos seus dramas com a família após a transformação e sua vingaça (resolvida praticamente na metade do filme, mostrando o quanto não era importante). Na questão "pessoal" de RoboCop/Alex Murphy, o que achei interessante foi o tratamento dado a ele, pois não era chamado de máquina e nem de humano, mas de Alex Murphy mesmo (provando que a Omnicorp, grande corporação do filme, não estava interessada em criar um produto, mas sim a ideia de uma mudança urbana). Vale ressaltar a cena de abertura em Teerã (excelente!!!) e, novamente, toda a trama das grandes corporações. Não preste muita atenção para a história pessoal de Murphy e para o terceiro ato do filme,
onde RoboCop vai atrás de mais uma vingança contra Sellars (Keaton), que parece que se tornou um super-vilão nos últimos momentos do filme. Simplesmente lamentável!
Federal
1.5 306 Assista AgoraMeu detector de filmes ruins me enganou. Eu pensava que Federal era sequer legalzinho, mas não chega sequer no rastro. Ainda estou me questionando o que aconteceu para esse filme ser feito. Simplesmente TUDO nele é ruim. E quando falo, TUDO, é TUDO! Nem Selton Mello salva (nada!!!!!). A melhor coisa a se fazer é fugir desse filme, senão você vai perder 1h preciosa da sua vida (apenas 1h mesmo, porque assisti o filme passando quase todas as cenas, inclusive as que eram para ser importantes e se provaram ridículas).
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraAchei o livro legal, e por consequência, não daria pra achar o filme sensacional ou coisa do gênero. Me emocionei mais com o filme. Isto é um fato. Porém, nada tira a alma de "Sessão da Tarde" que o filme tem. Ou seja, a história, apesar de emocionante e bonitinha, não decola, necessariamente. Quem dá bastante ritmo ao filme é Shailene Woodley, que encarnou com perfeição Hazel Grace (o que se espera que aconteça desde antes de entrar no cinema). Quem me surpreendeu foi Ansel Elgort, que consegue fazer com que simpatizemos e nos importemos com Augustus (apenas não ligue para as cenas que exigem uma carga dramática do ator. Previsivelmente ele não consegue "chegar lá"). Falando do casal principal, ponto altíssimo para a química entre os atores. Mais uma coisa que queria salientar: apesar de o elenco secundário existir apenas para ter mais de dois personagens na história (eles são bastante secundários inclusive no livro), os atores se sobressaem pela qualidade em que colocaram em seus papeis, mesmo que não tão bem desenvolvidos no roteiro. Afinal, quem não se emociona com a mãe de Hazel (Dern) e o amigo cego e desacreditado do amor (Wolff)? Um excelente filme para adolescentes, que daqui um pouco crescerão e, quando o verem novamente, não se emocionarão mais tanto quanto a primeira vez.
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraEu considero notável o bom esforço que a Disney tem feito para mudar a concepção equivocada de amor que sempre imprimiram em crianças (os adultos da minha idade hoje). Principalmente me meninas. Antigamente, ser uma princesa Disney significava ser bela, doce, indefesa e à espera de um príncipe encantado que iria salvá-la de tudo nesse mundo. Algo que, no decorrer do tempo, percebemos que é incoerente e improvável. Mas enfim. Desde "Frozen" a Disney quer quebrar a imagem de conto de fadas irreal, e tem mostrado histórias mais "pé no chão" emocionalmente e, porque não, com uma moral ainda melhor do que àquelas dos desenhos antigos (até porque, na época em que aqueles desenhos foram feitos, as mulheres se preocupavam mais, de fato, em apenas encontrar um bom homem para casar do que qualquer outra coisa). Por isso, este filme merece destaque e ser assistido.
Apesar de ficar claro na metade do filme que o beijo do amor verdadeiro em Aurora seria de Malévola e não de um príncipe encantado, que só apareceu na história pra cumprir tabela, ver esta atitude em cena é sensacional, justamente por desbancar a ideia idiota de amor verdadeiro imprimida nos desenhos antigos.
Guerreiro
4.0 919 Assista AgoraHistória clichê e por vezes confusa, e um desenvolvimento previsível. Porém, que alma tem esse filme! Sinceramente, não tem como se emocionar com a atuação do trio de atores principais - e só isso. Nick Nolte nunca foi meu ator preferido ou qualquer coisa do tipo, mas ele é, sim, um excelente ator. Dele não esperava menos. Tom Hardy, em contrapartida, é um dos meus atores preferidos, e confesso que meu primeiro chamariz (talvez único) para ver Guerreiro foi ele (e não me decepcionei, porque ele sabe misturar raiva, amor, mágoa e compaixão como ninguém). Porém, Joel Edgerton foi uma grande surpresa pra mim. Apesar da inconfundível cara de nada ou choro, ele deu uma atuação tocante neste filme, e as vezes em que se encontra com Tom (por que não tiveram mais cenas dos dois juntos?????), ocorre uma explosão de sentimentos,
especialmente na última luta, a deles. Não consegui conter as lágrimas de tão emocionante que foi. Emocionante não necessariamente pela luta em si, mas pelos sentimentos de angústia, amargura e amor que os dois conseguiram imprimir. Os olhares de raiva de Tom a Brendan eram de estremecer, mas os olhares de amor e compaixão de Brandan a Tom amoleciam qualquer coração.
A Coisa
3.2 815 Assista AgoraO primeiro "O Enigma de Outro Mundo" é um clássico que não precisava de qualquer tipo de sequência. Porém, fizeram. E apesar da história ser uma prequel e, até certo ponto, ser interessante, talvez a mitologia da série fosse melhor aproveitada se a sequência tivesse sido, de fato, uma sequência. O filme não passa de uma cópia do filme de Carpenter, acrescentando uma personagem feminina a la Ripley (não entendo por que tem que ser uma mulher, necessariamente. Não é machismo nem nada, mas em alguns casos, como neste, a protagonista mulher acaba sendo não-natural e uma forma de forçar a barra), o filme perde um pouco da sua tensão ao se mostrar mais preocupado em tentar fazer sucesso repetindo fórmulas, como por exemplo as situações que acontecem no primeiro filme e a protagonista mulher forte e que sabe resolver tudo. O filme só é assistível justamente porque insiste em repetir o primeiro. E apesar de ser bem mais bonito, os efeitos especiais não melhoram a ação do filme (na verdade o tornam mais superficial) e também não o deixam mais interessante. Infelizmente, uma série de filmes que poderia ter dado certa, foi extinta.
O Enigma de Outro Mundo
4.0 983 Assista AgoraJohn Carpenter é um criador de clássicos. Quando se junta com Kurt Russell então... A primeira vez que vi este filme, não era tão entendido para poder perceber que é, de fato, um bom filme de terror. Apesar de não me assustar com filmes de terror sobre extraterrestres, o ponto alto do filme é a constante tensão de quem é quem. E isso Carpenter soube conduzir perfeitamente. Ficamos na expectativa de que o monstro saia de dentro de qualquer um
(menos do personagem de David Clennon, o Palmer. Sabemos desde o início que a Coisa já tinha assimilado ele).
O Lugar Onde Tudo Termina
3.7 857 Assista AgoraGostei muito de "Namorados para Sempre" e de seu diretor, Derek Cianfrance. Este foi o motivo que me fez ver "O Lugar Onde Tudo Termina". Não me decepcionei nem um pouco e verei tudo do diretor, porque vale a pena. Bem dirigido e, principalmente, muito bem escrito. O filme peca por duas coisas: atuações medianas (quem salva o filme é Dane DeHaan) e a duração, que é extremamente longa. O primeiro ato, de Ryan Gosling, fica meio perdido e apesar desta não ser a melhor atuação de Gosling, você sente falta dele quando o segundo ato do filme se inicia, de longe o mais maçante e, consequentemente, mais longo. Porém, eles são uma eficaz introdução ao terceiro ato do filme, o melhor. O que eu achei muito interessante no filme é que Cianfrance faz um link preciso entre as situações e transforma a história toda em uma "bolha", onde nada sai do lugar. As ações de todos tem consequências que, eventualmente, voltam para si e para os que estão ao seu lado, e isso sem deixar furos muito grandes e incômodos no roteiro (por exemplo, acho pouco provável que os filhos demorassem tanto para descobrir quem são seus pais e o que eles fizeram). Por falar em pais, o que me chamou a atenção no filme foi a forma como Cianfrance descrever a relação entre pais ausentes.
Tanto Jason quanto AJ se tornaram seus pais no final do filme. A genética de Luke parece ser muito forte em Jason, tanto que desde antes dele descobrir quem seu pai era, já mostrava indícios de deliquência, o que ficou bastante comprovado no final do filme, quando ele sai de moto. O mesmo acontece com AJ. Seu pai, Avery, não gostava nem um pouco de seu próprio pai, Al, no início do filme, mas depois que ele entende o porque de seu pai ser do jeito que era, transforma-se nele no decorrer do filme, especialmente quando concorre à Procuradoria Geral. No final do filme, AJ já olha para Avery com admiração. Ou seja, a genética paterna também entra em vigor. Seria como se a história desse vida ao ditado "Uma fruta não cai tão distante da árvore". O título (tanto em inglês quanto em português) também ilustra muito bem isto: o lugar além dos pinhos (o lugar onde tudo termina) também pode ser interpretado como o ciclo da vida, que por mais que uma história termine, ela sempre repercute em outra, que de certa forma dá continuidade à primeira.
Como Treinar o seu Dragão
4.2 2,4K Assista AgoraApesar de ser completamente diferente do livro, este filme se diferencia porque ele tem um lado emocional muito forte. A história prioriza muito o relacionamento entre Soluço e Banguela, e isso ficou sensacional no filme. Ele não é apenas lindo, mas tocante mesmo. Em termos de produção, tirando a inexpressividade dos rostos dos personagens (para a época do filme, o maior desafio dos estúdios de animação. E apesar de ainda ser hoje, tiveram uma melhora considerável), tudo é muito bem feito. Eu, particularmente, gosto muito da caracterização dos personagens, principalmente Soluço e Banguela. Captou muito bem o clima do filme. A história é bem desenvolvida, apesar de clichê. Como o primeiro filme de uma franquia, excelente. Vale muito a pena ver, rever e se programar pra vê-lo novamente daqui um tempo. Em nenhuma das vezes, vai se arrepender.
Interior. Leather Bar.
2.5 116Eu realmente estou tentando entender o que foi essa produção em conjunto do James Franco com Travis Mathews. O filme até começa relativamente bem, quando estão mostrando a pós-produção do filme, documentário, sei lá o quê, que eles estão produzindo, mas assim que começa a produção em si, o filme mostra o quão fútil e vazio é. A existência desta produção é completamente sem noção, porque ela não se explica em nenhum momento (a explicação do Franco para seu amigo e ator principal simplesmente não faz nenhum sentido. Mas é sério: não faz sentido!!!!). Os 40 minutos perdidos do filme "Parceiros da Noite" é um pobre pano de fundo para mostrar o quanto Franco e Mathews apenas querem chocar com esta história e, principalmente, com as cenas de sexo explícito (injustificáveis do início ao fim). O que eu penso é que os dois diretores querem mostrar seus "espíritos transgressores" ao extremo, e só isso explica esse filme pra mim. Não indico, não recomendo e não gostei, e só assisti mesmo porque pensei que pudesse sair algo que se aproveitasse do filme através de James Franco, que é um excelente ator.
A Minha Casa Caiu
3.2 360 Assista AgoraAssumidamente, gosto de filmes de comédia bobos e meio idiotas (assisto quase todos da Cameron Diaz). Este filme é a mesma coisa. Não é inteligente, nem bem atuado e muito menos tem uma história destinada a mudar vidas. Porém, me fez rir. Muito! Gostei de Elizabeth Banks no papel principal (já estava na hora de reconhecerem que a atriz, apesar de não exatamente talentosa, tem cacife pra levar um filme nas costas) e algumas situações (quase todas beiram o absurdo) são, de fato, hilárias. A cena toda dos traficantes de crack (desde o "Get lost somewhere else", passando pelo Pookie e finalizando no "When a crackhead gives you his crack, you have his heart right there") é incrível! Uma coisa que ajuda muito o filme é o ritmo quase frenético em que as coisas acontecem, que fazem com que você não pense muito nos absurdos que estão acontecendo na tela e apenas se divirta e ria (de nervoso, as vezes). Vale uma conferida (duas, caso você queira "entender" melhor o que aconteceu o filme todo. Desnecessário, mas tem gente pra tudo nesse mundo).
Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que …
3.0 604 Assista AgoraUm bom divertimento. Apenas. Não vá pensando que este filme é o filme da sua vida (apesar de eu ter certeza que ele vai retratar muuuuuuita mulher por aí...). Destaques para, claro, Paulo Gustavo e, para minha surpresa, Mônica Martelli, que segura muito bem o filme e a personagem.
The Normal Heart
4.3 1,0K Assista AgoraRyan Murphy é o rei da pretensão, que ele emprega enormemente neste filme. Sinceramente, assisti o filme pensando que era algo grandioso, mas antes da metade percebi que apenas era algo grandioso por causa do elenco de peso. Em termos de história, o filme peca incrivelmente (talvez se um escritor menos teatral tivesse feito o roteiro, a história teria uma fluidez mais cinematográfica), deixando a narrativa estranha e caricata (por vezes tive a impressão de que os gays do filme não eram nada mais que garotos mimados). Porém, o filme se salva pelas atuações surpreendentes de Mark Ruffalo, que mesmo tendo um vies histérico irritante em vários momentos do filme, consegue ganhar a simpatia do público; pela força de Julia Roberts, que trouxe ao filme uma coragem e uma gana de vencer que roubam as cenas (preste atenção à cena que ela apresenta diversos casos de AIDS a um comitê. Você não vai conseguir piscar); Jim Parsons, que nos conquista com um papel simples, porém tocante (confesso que pensava que ele era um ator extremamente limitado, pois só o tinha visto em The Big Bang Theory. Me enganei); e, principalmente, por Matt Bomer, que desde a sua primeira cena até o final, consegue emocionar e nos faz viver a vida que ele está vivendo (Emmy ou Globo de Ouro na certa, e super merecido!). Por estas quatro atuações (especialmente a de Bomer), o filme merece ser visto.
Triângulo do Medo
3.5 1,3K Assista AgoraFilmes complexos me fazem colocar a mente pra funcionar. Este filme me fez isto. Não exatamente pela produção ou sequer sua história, mas pela teoria e discussão que ele ajuda a levantar, sobre a natureza humana e seu pessimismo, sobre purgatório e justiça. Em alguns pontos o filme se enrola um pouco, ficando alguns furos no roteiro, mas a ideia de que todos pagamos pelas nossas atitudes, de uma forma ou de outra, que está presente no filme desperta um sentimento de reflexão até profundo sobre como temos vivido e a justiça que nossas atitudes pedirão.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraO filme É o Matthew McConaughey e Jared Leto. Muito bonito como eles lidam com a questão da AIDS, mas os dois atores são a alma do filme. Excelentes!
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista AgoraAchei muito interessante a saga japonesa do Wolverine. Filme bem bacana, mas o que estraga é que ele é muuuuuuuuuuuito longo pro ritmo que ele se propõe. Fica meio enfadonho em algumas horas. Mas vale a pena sim. Ah, e não deixem, por nada desse mundo, de ver a cena pós-crédito!!!!!!
Sharknado
2.0 832 Assista AgoraTrash da melhor qualidade. Ruim como todo filme trash deve ser, e por isso é obrigatório. Vale muito a pena ver, apesar de eu ter dado uma estrela apenas. Afinal, filmes trashes são nosso guilty pleasures: gostamos de não gostar.
Circo dos Horrores: Aprendiz de Vampiro
2.8 491 Assista AgoraNova franquia cinematográfica chegando! #SQN
Virgem em Apuros
2.3 254 Assista AgoraNoites de insônia me levam a ver filmes como esse. Odeio a Globo por isso.