Um dos meus saudosos filmes da infância, na época em que apelávamos pra passar alguma coisa boa na Tela Quente (Rede Globo)...e numa dessas vezes acabei gravando em VHS "Missão Impossível 2"(Mission: Impossible 2, 2000.) sem ao menos ter visto o primeiro. Revendo hoje em dia em DVD ainda continua fresquinho na minha memoria...e vamos ressaltar essa fase americana de John Woo é muito foda! Só filmaços, citando; "O Alvo"(1993) e "A Outra Face"(1997). Missão Impossível de 1996, é um bom filme que foca mais na pratica da espionagem, já esse segundo tem a pegada do ''Woo'', com ação frenética de tirar o folego, sem contar o "time'' das cenas no seu tempo certo.
Gostei deste thriller-policial-ação, com ''bons'' atores no elenco...desde Mickey Rourke, passando pela talentosa e bonita Diane Lane, até Joseph Gordon-Levitt. Killshot - Tiro Certo (Killshot, 2008) tem uma trama que aparenta ser uma história ''pulp'' com dois assassinos, querendo assassinar um casal recém separado...mas é narrada de modo simples e serio - podemos dizer assim; mesmo tendo o personagem ''doido/aventureiro'' do ''Gordon-Levitt.''
Um dos primeiros filmes que eu comprei pra minha coleção de DVDs, revi ontem depois de um tempo...Inferno (1999) é um bom filme televisivo do Jean Claude Van Damme... com uma inspiração explicita em muitas cenas do Clássico Por Um Punhado de Dólares (1964), remake de Yojimbo (1961)...com direito a uma metalinguagem próximo do final da obra...Vale como entretenimento, tem boas e precisas sequencias de luta e a narrativa não é cansativa, mesmo com a inclusão de personagens terciários que pouco agregam narrativamente, mas também não atrapalham em nenhum momento. Coyote Moon, seu belo titulo original, passava na emissora da ''Record'' e alguns anos atrás voltou à TV aberta passando pela Rede Bandeirantes (Band).
Pela capa acinzentada e ''testosteronizada'' do DVD, muitos cinéfilos podem prever que virá um filmaço de ação por aí! Mas não é bem assim! Exceto se você for aquele cinéfilo que curta aquela ação no ''piloto automático'', encontrada facilmente em vários filmes do Jason Statham. Sim é ele quem praticamente comanda as sessões ''tiros, porradas e bombas'' dessa obra. É triste ver Robert De Niro aceitando projetos como este e ficando em terceiro plano. Os Especialistas (2011) é nada mais que um banal filme do ''gênero'', com aquelas sequencias de ações rápidas, enredos momentâneos, personagens mal feitos, etc...Pra piorar ''Killer Elite''(seu titulo original) é baseado numa história real; e nem um tratamento primoroso na trama ou em sua forma narrativa os realizadores desta obra souberam conceder.
Um belo clássico! Talvez superestimado no ano de seu lançamento, hoje é lembrado como um dos melhores dramas já realizados na Hollywood clássica! E claro pela celebre cena do casal aos beijos numa praia. Verdadeiros laços de amizades, relacionamento amoroso, caso extraconjugal e humilhações, são situações que anteveem o triste ataque a base militar americana (Pearl Harbor). ''A Um Passo da Eternidade''(1953) conta com um ótimo elenco; encabeçado pelo galã Burt Lancaster, passando por uma das melhores atuações de Montgomery Cliff na sua carreira, além claro do divertido e amável personagem feito por Frank Sinatra; que ganhou o Oscar por sua atuação. As duas atrizes (Donna Reed, Deborah Kerr) também estão ótimas em seus papeis de mulheres fortes e decididas, mas nem por isso esquecem o verdadeiro sentimento do amor. Obvio que o filme tem aquela visão patriota americana, principalmente nos personagens, a estupidez próximo do final prova isso! Enfim; ''From Here Eternity''(seu titulo original), deve ser sempre revisitado, principalmente pelos cinéfilos mais jovens, para tomarem conhecimento de como um admirável e atemporal drama é realizado.
No final dos anos '90' e começo de 2000, surgiram vários filmes, com a temática juízo final, fim do mundo etc...Basta lembrar da mega-produção ''Armagedom''(1998) e o primeiro ''Deixados Para Trás''(2000). Megiddo (2000) realizado para ser exatamente lançado no inicio do século XXI, acabou sendo uma verdadeira decepção ao abordar este assunto bíblico; que é tão temido e curioso ao mesmo tempo. O filme conta com a presença do ator ''Michael Biehn'' que é o único ponto ''interessante'' desta obra; interpretando um enviado de Deus, pouquíssimo explicado no roteiro. Michael York como a persona do mal, parece que 'abraça' a ruindade da narrativa, entregando um dos piores vilões já vistos no cinema. Os efeitos especiais e visuais são horríveis...tem momentos parecendo que estamos diante daqueles gráficos dos primórdios do videogame Playstation 1. A trama nada mais é que aquela banalidade do bem X mal numa previsibilidade absurda, chegando a cansar até quem gosta de dormir durante as projeções. Enfim...graças a Deus que ''Megiddo: The Omega Code 2'' se encontra merecidamente esquecível nos dias de hoje.
O Julgamento (2001) é um drama/ação, com ficção científica futurista, onde o caráter da trama preza pelo lado religioso. Com um elenco de ''terceiro'' escalão; Nick Mancuso/Corbin Bernsen/Jessica Steen, até Mr.T (o vilão do 'bom' filme ''Rock III O Desafio Supremo''(1982)) esta aqui; numa atuação fraquíssima! O roteiro é previsível demais, carecendo de uma boa elaboração. O filme boa parte dele se passa num tribunal; onde uma personagem (Leigh Lewis) é julgada, por não aceitar a nova ordem mundial proposta pelo governador/ditador Franco Macalousso (Mancuso). Judgment seu título original é uma obra fraca...que se talvez tivesse um cast de primeira ''linha'', bom diretor e o script fosse bem mais detalhado; longe desse trivial ''Bem X Mal'', não tenho dúvidas do quanto resultaria em algo interessante!
Um western-comedy bem trivial na carreira do John Wayne; daqueles que os fãs dele podem achar cansativo e espectadores comuns acharão ''chato pra dédeu.'' Aqui ele interpreta um rancheiro respeitadíssimo pelos cidadãos, até mais que o próprio governador da cidade. A trama é burlesca, com aquele humor ridículo e ultrapassado. O filme chega a ser longo se pensarmos na proposta que ele quer passar, junto com suas problematizações motivacionais, envolvendo o matrimônio do personagem. O final talvez seja o momento mais marcante desta obra...uma humilhação deslavada, que se fosse feito hoje em dia sofreria retaliações por uma boa parcela do publico.
Após o sucesso do clássico Django de 1966, estrelado por Franco Nero e dirigido pelo Sergio Corbucci começaram à surgir diversos filmes com ''Djangos'' genéricos. Muitos até traziam o título mas não tinham esse personagem Django; como no caso do bizarro ''Django Vem Para Matar'' (''Se Sei Vivo Spara'') (1967). Talvez um dos mais lembrados seja este ''Django o Bastardo'' de 1969 com o ítalo-brasileiro Anthony Steffen. Um filmaço que usa parte de um passado sugerido do personagem original, para compor uma vingança cruel e implacável. Este filme compõe um personagem misterioso e fantasmagórico 'beirando' o anjo infernal que vem para ceifar seus algozes. A narrativa é simplória e repleta de tiroteios, com um flashback entendido lá pelas tantas.
Eu francamente não estava com boas expectativas para esta obra, achei que seria demasiadamente politizado e extremamente melodramático. Mas ainda tinha resquícios de esperança muito em parte por causa do diretor Oliver Stone. E num é que o resultado foi até agradável. ''As Torres Gêmeas'' deixa toda a politica pra 'trás,' para simplesmente focar nos relatos de dois policiais que ficam soterrados numa das torres do World Trade Center. Os efeitos especiais nas cenas do desmoronamento são bem ruins e pasteurizados...A narrativa é mais um drama leve com os dois homens lutando de maneira consciente e real para serem resgatados daquela tragédia. No roteiro também é incluído os depoimentos das esposas dos dois agentes, apresentando o quão tenso foi aquele dia.
Mesmo sendo questionável (como quase sempre) por grande parte do publico, sua vitória de melhor filme no ''Oscar 2016'', Spotilight é um filmaço e na minha opinião, teve seu premio merecido. Contando com um bom elenco encabeçado pelo veterano Michael Keaton, ''Spotlight - Segredos Revelados'' é uma historia verídica ocorrida no começo dos 'anos 2000', envolvendo a ''igreja católica'' numa serie sombria de abusos, depravações e estupros contra crianças que frequentavam essas igrejas. Mark Ruffalo realmente me surpreendeu na pele de um jornalista ''metido à besta'', porem ousado em seu senso investigativo. Talvez foi uma injustiça ele não ter levado a estatueta de ator coadjuvante na noite do Oscar. Muitos cinéfilos reclamaram a falta de tensão que esta obra tem...Realmente há pouquíssimos momentos tensos, a narrativa não tende em ser um thriller investigativo no mesmo estilo; como o clássico ''Todos os Homens do Presidente'', aqui temos uma investigação mais dramática e sentida.
Este drama alemão por muitas década, foi considerado um dos filmes mais proibidos em diversos países. ''Eu, Christiane F.,13 Anos, Drogada e Prostituída'' é uma obra baseada numa história real da jovem ''Christiane F'' que se tornou uma viciada em drogas 'pesadas'...e para sustentar seus vícios, teve de se prostituir com apenas 14 anos. O filme retrata muito bem o underground noturno com uma Alemanha repleta de jovens viciados parecendo ''zumbis;'' tentando vencer as abstinências, porem sempre voltando aos vícios. Com uma ótima trilha sonora feita pelo ''Camaleão do Rock'' David Bowie; que ainda faz participação especial, sendo ele mesmo num dos seus muitos shows em ''Berlim.'' Hoje este exemplar já não choca tanto o publico como foi lá nos anos ''80'', mas ainda causa um certo desconforto; principalmente nas sequencias de abstenções dos tóxicos.
Comédia básica e bacana com um trio de atores que dispensa comentários. ''Negócios de Família'' como o próprio título informa é simplesmente aquele evento particularmente familiar entre avô, neto e pai; todos unidos pelo crime (um roubo que pode render U$1.000.000,00). Mas o assalto (uma sequencia cômica) não sai como previsto, gerando confusões posteriormente. Sean Connery como sempre na década de ''80'' estava brilhante; fazendo papeis do senhor ''experiente'', 'embalado' pelo óscar que havia ganhado em Os Intocáveis (1987). Matthew Broderick ainda um aspirante astro, trabalhando com os mais gabaritados diretores e 'estrelas.' Mas na minha opinião quem realmente 'brilha' aqui é Dustin Hoffman que odeia seu emprego formal, mas reluta uma vida no crime. Family Business não é um dos grandes filmaços do diretor Sidney Lumet, que já realizará clássicos como ''12 Homes e uma Sentença''(1957) e meu favorito ''Um Dia de Cão'' (1975), mesmo assim consegue divertir o publico formidavelmente.
E então você está pronto pra escolher um bom filme para o sábado à noite e se depara com essa capa com uns jovens descolados e esse título bem animoso. Das duas uma...você está certo que escolheu uma comédia pra ''milhões'' de risos, ou apenas mais uma obra enfadonha feita aos montes por aí…Mas daí vem a surpresa… ‘’Os Melhores Anos de Nossas Vidas’’ é uma bela comédia-dramática daquelas pra rir e chorar na mesma intensidade. Fico impressionado como este filmaço permanece até hoje praticamente quase desconhecido pelo grande publico.‘’Inside I’m Dancing’’ seu belo título original; conta uma história de amizade entre dois jovens deficientes físicos, ambos com personalidades totalmente diferentes, mas que se entendem e aceitam um ao outro perfeitamente. James McAvoy está ‘brilhante’ como o cadeirante tetraplégico ‘’ácido’’, ‘’alfinetando’’ todos sem ‘dó nem piedade.’ Com o mesmo ‘brilho’ Steven Robertson traz uma ingenuidade amável para seu personagem Michael, que tem paralisia cerebral. A narrativa é bem dinâmica por conta dos diálogos do Rory (McAvoy) que não dispensa comentários ‘’sarcásticos/cortantes’’, mas também sentimental quando os dois personagens começam um triangulo amoroso com Siobhan interpretada pela Romola Garai. Enfim...este exemplar na certa vai surpreender muitos cinéfilos de uma maneira super positiva com risadas e lágrimas garantidas.
Comprei este filme neste fim de semana, num sebo da minha cidade. Recordava que já tinha assistido ele numa daquelas sessões de kickboxer quando passava na ''Band.'' Naquela época achava este filmeco muito bom! Também era um mero garoto de 13, 14 anos e não assimilava direito o quão ruim era isso. Hoje com meus 28 anos, nem a nostalgia deixou eu afirmar que esta obra poderia ser simplesmente regular. Punhos de Sangue é ruim pra ''dedéu!'' Don ''O Dragão'' Wilson apesar do seu bom porte físico, não serve como lutador cinematográfico, além de ser um ''péssimo'' ator. A trama que é uma ''chupação danada'' do clássico ''Operação Dragão'' (1973), com um dos filmaços em 'alta' na época ''O Grande Dragão Branco'' (1988), não conseguiu me agradar, porque soa tão cansativa, repetitiva e nada estimulativa. Enfim...provavelmente apenas os aficionados no subgênero ''kickboxing'' vai apreciar este exemplar.
Comprei este filme por causa do ator Christopher Walken e pela capinha ter esta ''pinta'' dos filmes de gangster anos ''90.'' Jogo Suicida é uma comédia-policial bem ''fraca'' que só transparece interessante devido a participação do ''Walken'' como um mafioso esperto sequestrado por universitários babacas. A narrativa é confusa e problemática demais para uma trama que poderia render um filmaço inteligentíssimo! Destaco a ótima atuação do Denis Leary; sempre quando ele aparece tem uns momentos hilários! O elenco jovem de ''sequestradores juvenis'' são péssimos; tanto que nenhum é lembrado hoje em dia. O terceiro ato narrativo é ''apressado'' e a obra termina com uma trilha melancólica, totalmente deslocada para esta película.
Comprei no sebo numa daquelas edições 2 em 1 junto com ''O Quarto Protocolo'' (1987). Nem imaginei que era um dos primeiros filmes dirigido por Stephen Frears. Achei o filme estranhíssimo...Num primeiro momento pensei que estivesse diante de um thriller policial tenso, com ação, perseguição e violência. Mas ''O Traidor'', pode ser considerado uma obra ''absurdamente vazia'' para alguns cinéfilos, como interpretativa e até filosófica pra outros. Eu achei ''vazio.'' Na minha opinião é um road movie que terminou de forma ''abrupta.'' As situações pairam esquisitas...
o porque de levar a linda Laura del Sol nesta viagem mortífera? Porque o personagem de Terence Stamp estava sempre tranquilo diante um sequestro pré- execução?
Enfim...The Hit é um exemplar regular, os destaques ao meu ver são as interpretações do trio de atores (John Hurt, Tim Roth, Terence Stamp) que dispensa comentários e a trilha flamenca do músico ''Paco de Lucia.''
Comprei este filme mais pelo Clive Owen; um ator pelo qual eu gosto de seu trabalho, desde quando assisti Rei Arthur (2004). A capa me deu a impressão de ser algo bem duvidoso; e comecei à me questionar...será que é um daqueles filmes ruins, pasteurizados, com ação explosiva!? Qual não foi minha grata surpresa, dando uma conferida nos extras do DVD e pude notar que Trama Internacional se tratava de um thriller frenético, inspirado nas melhores obras deste gênero; tais como; Operação França (1971), A Conversação (1974), O Dia do Chacal (1973), entre outros. The International; seu título original é mesmo um thriller de ação com espionagem/conspiração, tendo um "Owen" agoniado, estressado puto, mas demasiadamente puto da vida, querendo resolver um caso intricado. Naomi Watts me surpreendendo; interpretando uma agente aguerrida, mas ao mesmo tempo familiar...Lá pelas tantas tem uma sequência de tiroteio num set altamente idêntico ao Museu Guggenheim...Enfim foi uma compra quase aleatória que deu muito certo! Recomendo!
Um clássico nacional atemporal; é assim que defino este primeiro longa-metragem de um diretor pouco conhecido na época; Rogério Sganzerla. Tendo seu roteiro inicial sendo esboçado a partir de uma manchete jornalística sobre o famoso João Acácio; verdadeiro "Bandido da Luz Vermelha" e tendo idéias mirabolantes em misturar narrativamente/esteticamente Orson Welles com Jean Luc Godard, Sganzerla conseguiu aquilo que queria...realizar uma obra singular, aparentemente diferente de tudo que estava sendo feito no cinema brasileiro. O aspecto cool, as narrações radiofônicas, os devaneios narrados em off pelo personagem principal, o trabalho de câmera, etc...tudo acaba sendo um deleite para todos cinéfilos, sedentos por referências cinematográficas ou à procura dum caráter cinematograficamente inovador.
Eu era bem novo quando Matrix começou a ser um dos filmes mais locados nas locadoras em 2000, 2001...além de ser o filme síntese da passagem da mídia do VHS para o DVD, com uma "porrada" de anúncios, em boa parte das fitas que eu alugava. Sempre duvidei desse marketing descarado relacionado a seus parâmetros tecnológicos e trama ímpar na história do cinema. Lembro que só tinha visto uma vez e não tinha curtido o resultado. Revi hoje e achei o resultado ''agradável.'' A trama narrada mesmo sendo previsível até ''dizer basta'', entrega uma verdadeira aula sobre o que é a ‘’Matrix’’, para os espetadores não ficarem perdidos mais pela frente, alem de dilemas/questões utópicas, fazendo funcionar no primeiro ato narrativo...A tecnologia parecia exagerada antigamente, mas hoje em dia não tem nenhum impacto se tornando algo genérico(Sam Packinpah por exemplo talvez ficaria ''putaço'' ao ver que sua belíssima técnica de slow motion se tornou em algo ''esdrúxulo'' e ''pouco convidativo'')...as cenas de luta são ''horríveis'', especialmente as encenadas por “Reeves” que parece uma "marionete de massa", com movimentos duros/esquisitos...e de pensar que o “grande coreografo de artes marciais Yuen Woo-ping aprovou essas lutas é de "chorar" mesmo; digo "chorar de raiva" :( ...No mais é uma película interessante no quesito ‘’apresentação’’, com aquele belo universo utópico, mas genérico e extremamente superestimado em termos de efeitos especiais.
Uma grata surpresa... certa vez, em uma de muitas idas minhas ao sebo da minha cidade me deparar com está obra prima praticamente abandonada entre os DVDs de preço à 5 reais. Já havia lido sobre o filme no livro ''1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer'' e estava por dentro de seu contexto histórico no cinema. ''Quem Tem Medo de Virginia Woolf?'' É praticamente uma aula cinematográfica, um exemplar que pode ser facilmente destrinchado e usado em faculdades ou cursos de "linguagem audiovisual", para que os alunos tomem ciência do que são excelentes atuações, inversão narrativa e até trabalhos de câmera...Richard Burton e Elizabeth Taylor estão "divinos" em seus papeis como o casal problemático e doentio que se “divertem” com jogos psicológicos e extremamente humilhantes. Quando li o comentário do critico R.Burton Palmer presente no livro citado acima, achei que toda a ação seria claustrofóbica, sendo assim confinada em um “único” aposento, no estilo “12 Homens e uma Sentença”... mas o diretor Mike Nichols soube muito bem explorar a ambientação da casa ampliando em certos momentos e até trabalhando outras áreas, como aquela longa sequencia no jardim entre "Burton" e George Segal. Pra época com todo aquele linguajar, discussões entre os casais e humilhações a plateia deve ter saído dos cinemas propriamente abatidos, esperando jamais cruzarem com dois "monstros" cruéis como Martha e George... Hoje em dia, mesmo com toda falta de integridade humana os diálogos e principalmente os dois personagens assustam; justamente em saber que podem ser seus futuros vizinhos ou colegas de trabalho.
A Primeira Noite de um Homem é uma comédia romântica e dramática clássica dos anos ''60.'' Era muito lembrada na roda de conversa dos cinéfilos; quase todo mundo já viu ou ouviu falar nesta obra, pena que hoje ele nem está tão lembrado como antes. O filme é bom e vale já de ''cara'' pela ótima interpretação da atriz Anne Bancroft; a maravilhosa Mrs. Robinson; uma personagem MILF cult, que atazana a vida do ingênuo recém formado em ''direito'' Benjamin Braddock (um jovem Dustin Hoffman). Com uma trilha sonora primorosa que ficou à cargo da dupla folk Simon and Garfunkel, marcando a ''fita'' inteira, pontuando grandes clássicos pop como ''The Sound of Silence'' e aquela mais lembrada ''Mrs Robinson''. Eu não curto este longa da metade do segundo ato narrativo até o final; ele vira um "samba do crioulo doido", ficando narrativamente acelerado e o personagem de ''Hoffman'' muda "drasticamente." Mesmo assim ''The Graduate'' (seu título original) é interessante pelo ótimo primeiro ato, dosando excelentemente bem momentos cômicos e um leve drama existencial.
Revi Hoje esta obra que na minha pré-adolescência assistia na casa de um vizinho meu apaixonado por filmes ''históricos'' e alugava sempre algo do tipo; como Cruzada, Troia, O Último Samurai, etc...Rei Arthur foi um blockbuster bem comentado lá em 2004; com a MTV(se não me engano) passando ''toda hora'' o making-of...lembram!? Eu gosto de ''King Arthur'', é um dos poucos épicos onde a artificialidade do CGI quase nem ''transparece'', principalmente naquela famosa sequência no gelo. A duração é longa como quase todo épico costuma ser, mas a narrativa não enrola ''bulhufas;'' encurtando o passado (infância/adolescência) dos personagens e fazendo uso de um único flashback na metade do segundo ato. Clive Owen convence como ''Artorius'' (Não é um guerreiro durão, mas sim justo e complacente), juntamente com seus cavaleiros; destaque para Ioan Gruffudd o fiel Lancelot e um Ray Winstone meio ''bárbaro'' interpretando Bors.
Um dos musicais mais famosos do cinema! Passado nos anos ''20'' duas singer dancer (Velma Kelly (Catherine Zeta-Jones), Roxie Hart (Renée Zellweger)), ambas presas por cometerem crimes passionais, tendo a proteção do ''advogado-show business'' Billy Flynn (Richard Gere), elas tentam não perder o glamour/fama numa cidade que respira traições e espetáculos. Chicago tem bons números musicais que vão do jazz, passando pela música de cabaré, pop music e até sapateado. Os diálogos são dinâmicos, principalmente os do personagem de ''Gere.'' Só Senti falta da ''Zeta-Jones'' que fica ''apagada'' do segundo ato em diante da projeção, vindo só aparecer já pelo final.
Missão: Impossível 2
3.1 491 Assista AgoraUm dos meus saudosos filmes da infância, na época em que apelávamos pra passar alguma coisa boa na Tela Quente (Rede Globo)...e numa dessas vezes acabei gravando em VHS "Missão Impossível 2"(Mission: Impossible 2, 2000.) sem ao menos ter visto o primeiro. Revendo hoje em dia em DVD ainda continua fresquinho na minha memoria...e vamos ressaltar essa fase americana de John Woo é muito foda! Só filmaços, citando; "O Alvo"(1993) e "A Outra Face"(1997). Missão Impossível de 1996, é um bom filme que foca mais na pratica da espionagem, já esse segundo tem a pegada do ''Woo'', com ação frenética de tirar o folego, sem contar o "time'' das cenas no seu tempo certo.
Killshot - Tiro Certo
2.7 84 Assista AgoraGostei deste thriller-policial-ação, com ''bons'' atores no elenco...desde Mickey Rourke, passando pela talentosa e bonita Diane Lane, até Joseph Gordon-Levitt. Killshot - Tiro Certo (Killshot, 2008) tem uma trama que aparenta ser uma história ''pulp'' com dois assassinos, querendo assassinar um casal recém separado...mas é narrada de modo simples e serio - podemos dizer assim; mesmo tendo o personagem ''doido/aventureiro'' do ''Gordon-Levitt.''
Inferno
2.7 83 Assista AgoraUm dos primeiros filmes que eu comprei pra minha coleção de DVDs, revi ontem depois de um tempo...Inferno (1999) é um bom filme televisivo do Jean Claude Van Damme... com uma inspiração explicita em muitas cenas do Clássico Por Um Punhado de Dólares (1964), remake de Yojimbo (1961)...com direito a uma metalinguagem próximo do final da obra...Vale como entretenimento, tem boas e precisas sequencias de luta e a narrativa não é cansativa, mesmo com a inclusão de personagens terciários que pouco agregam narrativamente, mas também não atrapalham em nenhum momento. Coyote Moon, seu belo titulo original, passava na emissora da ''Record'' e alguns anos atrás voltou à TV aberta passando pela Rede Bandeirantes (Band).
Os Especialistas
3.2 509 Assista AgoraPela capa acinzentada e ''testosteronizada'' do DVD, muitos cinéfilos podem prever que virá um filmaço de ação por aí! Mas não é bem assim! Exceto se você for aquele cinéfilo que curta aquela ação no ''piloto automático'', encontrada facilmente em vários filmes do Jason Statham. Sim é ele quem praticamente comanda as sessões ''tiros, porradas e bombas'' dessa obra. É triste ver Robert De Niro aceitando projetos como este e ficando em terceiro plano. Os Especialistas (2011) é nada mais que um banal filme do ''gênero'', com aquelas sequencias de ações rápidas, enredos momentâneos, personagens mal feitos, etc...Pra piorar ''Killer Elite''(seu titulo original) é baseado numa história real; e nem um tratamento primoroso na trama ou em sua forma narrativa os realizadores desta obra souberam conceder.
A Um Passo da Eternidade
3.9 154 Assista AgoraUm belo clássico! Talvez superestimado no ano de seu lançamento, hoje é lembrado como um dos melhores dramas já realizados na Hollywood clássica! E claro pela celebre cena do casal aos beijos numa praia. Verdadeiros laços de amizades, relacionamento amoroso, caso extraconjugal e humilhações, são situações que anteveem o triste ataque a base militar americana (Pearl Harbor). ''A Um Passo da Eternidade''(1953) conta com um ótimo elenco; encabeçado pelo galã Burt Lancaster, passando por uma das melhores atuações de Montgomery Cliff na sua carreira, além claro do divertido e amável personagem feito por Frank Sinatra; que ganhou o Oscar por sua atuação. As duas atrizes (Donna Reed, Deborah Kerr) também estão ótimas em seus papeis de mulheres fortes e decididas, mas nem por isso esquecem o verdadeiro sentimento do amor. Obvio que o filme tem aquela visão patriota americana, principalmente nos personagens, a estupidez próximo do final prova isso! Enfim; ''From Here Eternity''(seu titulo original), deve ser sempre revisitado, principalmente pelos cinéfilos mais jovens, para tomarem conhecimento de como um admirável e atemporal drama é realizado.
Megiddo
2.2 68 Assista AgoraNo final dos anos '90' e começo de 2000, surgiram vários filmes, com a temática juízo final, fim do mundo etc...Basta lembrar da mega-produção ''Armagedom''(1998) e o primeiro ''Deixados Para Trás''(2000). Megiddo (2000) realizado para ser exatamente lançado no inicio do século XXI, acabou sendo uma verdadeira decepção ao abordar este assunto bíblico; que é tão temido e curioso ao mesmo tempo. O filme conta com a presença do ator ''Michael Biehn'' que é o único ponto ''interessante'' desta obra; interpretando um enviado de Deus, pouquíssimo explicado no roteiro. Michael York como a persona do mal, parece que 'abraça' a ruindade da narrativa, entregando um dos piores vilões já vistos no cinema. Os efeitos especiais e visuais são horríveis...tem momentos parecendo que estamos diante daqueles gráficos dos primórdios do videogame Playstation 1. A trama nada mais é que aquela banalidade do bem X mal numa previsibilidade absurda, chegando a cansar até quem gosta de dormir durante as projeções. Enfim...graças a Deus que ''Megiddo: The Omega Code 2'' se encontra merecidamente esquecível nos dias de hoje.
Julgamento
3.0 8 Assista AgoraO Julgamento (2001) é um drama/ação, com ficção científica futurista, onde o caráter da trama preza pelo lado religioso. Com um elenco de ''terceiro'' escalão; Nick Mancuso/Corbin Bernsen/Jessica Steen, até Mr.T (o vilão do 'bom' filme ''Rock III O Desafio Supremo''(1982)) esta aqui; numa atuação fraquíssima! O roteiro é previsível demais, carecendo de uma boa elaboração. O filme boa parte dele se passa num tribunal; onde uma personagem (Leigh Lewis) é julgada, por não aceitar a nova ordem mundial proposta pelo governador/ditador Franco Macalousso (Mancuso). Judgment seu título original é uma obra fraca...que se talvez tivesse um cast de primeira ''linha'', bom diretor e o script fosse bem mais detalhado; longe desse trivial ''Bem X Mal'', não tenho dúvidas do quanto resultaria em algo interessante!
Quando um Homem é Homem
3.4 34 Assista AgoraUm western-comedy bem trivial na carreira do John Wayne; daqueles que os fãs dele podem achar cansativo e espectadores comuns acharão ''chato pra dédeu.'' Aqui ele interpreta um rancheiro respeitadíssimo pelos cidadãos, até mais que o próprio governador da cidade. A trama é burlesca, com aquele humor ridículo e ultrapassado. O filme chega a ser longo se pensarmos na proposta que ele quer passar, junto com suas problematizações motivacionais, envolvendo o matrimônio do personagem. O final talvez seja o momento mais marcante desta obra...uma humilhação deslavada, que se fosse feito hoje em dia sofreria retaliações por uma boa parcela do publico.
Django, O Bastardo
3.6 26 Assista AgoraApós o sucesso do clássico Django de 1966, estrelado por Franco Nero e dirigido pelo Sergio Corbucci começaram à surgir diversos filmes com ''Djangos'' genéricos. Muitos até traziam o título mas não tinham esse personagem Django; como no caso do bizarro ''Django Vem Para Matar'' (''Se Sei Vivo Spara'') (1967). Talvez um dos mais lembrados seja este ''Django o Bastardo'' de 1969 com o ítalo-brasileiro Anthony Steffen. Um filmaço que usa parte de um passado sugerido do personagem original, para compor uma vingança cruel e implacável. Este filme compõe um personagem misterioso e fantasmagórico 'beirando' o anjo infernal que vem para ceifar seus algozes. A narrativa é simplória e repleta de tiroteios, com um flashback entendido lá pelas tantas.
As Torres Gêmeas
2.8 279 Assista AgoraEu francamente não estava com boas expectativas para esta obra, achei que seria demasiadamente politizado e extremamente melodramático. Mas ainda tinha resquícios de esperança muito em parte por causa do diretor Oliver Stone. E num é que o resultado foi até agradável. ''As Torres Gêmeas'' deixa toda a politica pra 'trás,' para simplesmente focar nos relatos de dois policiais que ficam soterrados numa das torres do World Trade Center. Os efeitos especiais nas cenas do desmoronamento são bem ruins e pasteurizados...A narrativa é mais um drama leve com os dois homens lutando de maneira consciente e real para serem resgatados daquela tragédia. No roteiro também é incluído os depoimentos das esposas dos dois agentes, apresentando o quão tenso foi aquele dia.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraMesmo sendo questionável (como quase sempre) por grande parte do publico, sua vitória de melhor filme no ''Oscar 2016'', Spotilight é um filmaço e na minha opinião, teve seu premio merecido. Contando com um bom elenco encabeçado pelo veterano Michael Keaton, ''Spotlight - Segredos Revelados'' é uma historia verídica ocorrida no começo dos 'anos 2000', envolvendo a ''igreja católica'' numa serie sombria de abusos, depravações e estupros contra crianças que frequentavam essas igrejas. Mark Ruffalo realmente me surpreendeu na pele de um jornalista ''metido à besta'', porem ousado em seu senso investigativo. Talvez foi uma injustiça ele não ter levado a estatueta de ator coadjuvante na noite do Oscar. Muitos cinéfilos reclamaram a falta de tensão que esta obra tem...Realmente há pouquíssimos momentos tensos, a narrativa não tende em ser um thriller investigativo no mesmo estilo; como o clássico ''Todos os Homens do Presidente'', aqui temos uma investigação mais dramática e sentida.
Eu, Christiane F.,13 Anos, Drogada e Prostituída
3.6 1,2K Assista AgoraEste drama alemão por muitas década, foi considerado um dos filmes mais proibidos em diversos países. ''Eu, Christiane F.,13 Anos, Drogada e Prostituída'' é uma obra baseada numa história real da jovem ''Christiane F'' que se tornou uma viciada em drogas 'pesadas'...e para sustentar seus vícios, teve de se prostituir com apenas 14 anos. O filme retrata muito bem o underground noturno com uma Alemanha repleta de jovens viciados parecendo ''zumbis;'' tentando vencer as abstinências, porem sempre voltando aos vícios. Com uma ótima trilha sonora feita pelo ''Camaleão do Rock'' David Bowie; que ainda faz participação especial, sendo ele mesmo num dos seus muitos shows em ''Berlim.'' Hoje este exemplar já não choca tanto o publico como foi lá nos anos ''80'', mas ainda causa um certo desconforto; principalmente nas sequencias de abstenções dos tóxicos.
Negócios de Família
3.0 35Comédia básica e bacana com um trio de atores que dispensa comentários. ''Negócios de Família'' como o próprio título informa é simplesmente aquele evento particularmente familiar entre avô, neto e pai; todos unidos pelo crime (um roubo que pode render U$1.000.000,00). Mas o assalto (uma sequencia cômica) não sai como previsto, gerando confusões posteriormente. Sean Connery como sempre na década de ''80'' estava brilhante; fazendo papeis do senhor ''experiente'', 'embalado' pelo óscar que havia ganhado em Os Intocáveis (1987). Matthew Broderick ainda um aspirante astro, trabalhando com os mais gabaritados diretores e 'estrelas.' Mas na minha opinião quem realmente 'brilha' aqui é Dustin Hoffman que odeia seu emprego formal, mas reluta uma vida no crime. Family Business não é um dos grandes filmaços do diretor Sidney Lumet, que já realizará clássicos como ''12 Homes e uma Sentença''(1957) e meu favorito ''Um Dia de Cão'' (1975), mesmo assim consegue divertir o publico formidavelmente.
Os Melhores Dias de Nossas Vidas
4.0 111E então você está pronto pra escolher um bom filme para o sábado à noite e se depara com essa capa com uns jovens descolados e esse título bem animoso. Das duas uma...você está certo que escolheu uma comédia pra ''milhões'' de risos, ou apenas mais uma obra enfadonha feita aos montes por aí…Mas daí vem a surpresa… ‘’Os Melhores Anos de Nossas Vidas’’ é uma bela comédia-dramática daquelas pra rir e chorar na mesma intensidade. Fico impressionado como este filmaço permanece até hoje praticamente quase desconhecido pelo grande publico.‘’Inside I’m Dancing’’ seu belo título original; conta uma história de amizade entre dois jovens deficientes físicos, ambos com personalidades totalmente diferentes, mas que se entendem e aceitam um ao outro perfeitamente. James McAvoy está ‘brilhante’ como o cadeirante tetraplégico ‘’ácido’’, ‘’alfinetando’’ todos sem ‘dó nem piedade.’ Com o mesmo ‘brilho’ Steven Robertson traz uma ingenuidade amável para seu personagem Michael, que tem paralisia cerebral. A narrativa é bem dinâmica por conta dos diálogos do Rory (McAvoy) que não dispensa comentários ‘’sarcásticos/cortantes’’, mas também sentimental quando os dois personagens começam um triangulo amoroso com Siobhan interpretada pela Romola Garai. Enfim...este exemplar na certa vai surpreender muitos cinéfilos de uma maneira super positiva com risadas e lágrimas garantidas.
Punhos de Sangue
3.2 11 Assista AgoraComprei este filme neste fim de semana, num sebo da minha cidade. Recordava que já tinha assistido ele numa daquelas sessões de kickboxer quando passava na ''Band.'' Naquela época achava este filmeco muito bom! Também era um mero garoto de 13, 14 anos e não assimilava direito o quão ruim era isso. Hoje com meus 28 anos, nem a nostalgia deixou eu afirmar que esta obra poderia ser simplesmente regular. Punhos de Sangue é ruim pra ''dedéu!'' Don ''O Dragão'' Wilson apesar do seu bom porte físico, não serve como lutador cinematográfico, além de ser um ''péssimo'' ator. A trama que é uma ''chupação danada'' do clássico ''Operação Dragão'' (1973), com um dos filmaços em 'alta' na época ''O Grande Dragão Branco'' (1988), não conseguiu me agradar, porque soa tão cansativa, repetitiva e nada estimulativa. Enfim...provavelmente apenas os aficionados no subgênero ''kickboxing'' vai apreciar este exemplar.
Jogo Suicida
3.4 7 Assista AgoraComprei este filme por causa do ator Christopher Walken e pela capinha ter esta ''pinta'' dos filmes de gangster anos ''90.'' Jogo Suicida é uma comédia-policial bem ''fraca'' que só transparece interessante devido a participação do ''Walken'' como um mafioso esperto sequestrado por universitários babacas. A narrativa é confusa e problemática demais para uma trama que poderia render um filmaço inteligentíssimo! Destaco a ótima atuação do Denis Leary; sempre quando ele aparece tem uns momentos hilários! O elenco jovem de ''sequestradores juvenis'' são péssimos; tanto que nenhum é lembrado hoje em dia. O terceiro ato narrativo é ''apressado'' e a obra termina com uma trilha melancólica, totalmente deslocada para esta película.
O Traidor
3.6 20Comprei no sebo numa daquelas edições 2 em 1 junto com ''O Quarto Protocolo'' (1987). Nem imaginei que era um dos primeiros filmes dirigido por Stephen Frears. Achei o filme estranhíssimo...Num primeiro momento pensei que estivesse diante de um thriller policial tenso, com ação, perseguição e violência. Mas ''O Traidor'', pode ser considerado uma obra ''absurdamente vazia'' para alguns cinéfilos, como interpretativa e até filosófica pra outros. Eu achei ''vazio.'' Na minha opinião é um road movie que terminou de forma ''abrupta.'' As situações pairam esquisitas...
o porque de levar a linda Laura del Sol nesta viagem mortífera? Porque o personagem de Terence Stamp estava sempre tranquilo diante um sequestro pré- execução?
Enfim...The Hit é um exemplar regular, os destaques ao meu ver são as interpretações do trio de atores (John Hurt, Tim Roth, Terence Stamp) que dispensa comentários e a trilha flamenca do músico ''Paco de Lucia.''
Trama Internacional
3.2 200 Assista AgoraComprei este filme mais pelo Clive Owen; um ator pelo qual eu gosto de seu trabalho, desde quando assisti Rei Arthur (2004). A capa me deu a impressão de ser algo bem duvidoso; e comecei à me questionar...será que é um daqueles filmes ruins, pasteurizados, com ação explosiva!? Qual não foi minha grata surpresa, dando uma conferida nos extras do DVD e pude notar que Trama Internacional se tratava de um thriller frenético, inspirado nas melhores obras deste gênero; tais como; Operação França (1971), A Conversação (1974), O Dia do Chacal (1973), entre outros. The International; seu título original é mesmo um thriller de ação com espionagem/conspiração, tendo um "Owen" agoniado, estressado puto, mas demasiadamente puto da vida, querendo resolver um caso intricado. Naomi Watts me surpreendendo; interpretando uma agente aguerrida, mas ao mesmo tempo familiar...Lá pelas tantas tem uma sequência de tiroteio num set altamente idêntico ao Museu Guggenheim...Enfim foi uma compra quase aleatória que deu muito certo! Recomendo!
O Bandido da Luz Vermelha
3.9 268 Assista AgoraUm clássico nacional atemporal; é assim que defino este primeiro longa-metragem de um diretor pouco conhecido na época; Rogério Sganzerla. Tendo seu roteiro inicial sendo esboçado a partir de uma manchete jornalística sobre o famoso João Acácio; verdadeiro "Bandido da Luz Vermelha" e tendo idéias mirabolantes em misturar narrativamente/esteticamente Orson Welles com Jean Luc Godard, Sganzerla conseguiu aquilo que queria...realizar uma obra singular, aparentemente diferente de tudo que estava sendo feito no cinema brasileiro. O aspecto cool, as narrações radiofônicas, os devaneios narrados em off pelo personagem principal, o trabalho de câmera, etc...tudo acaba sendo um deleite para todos cinéfilos, sedentos por referências cinematográficas ou à procura dum caráter cinematograficamente inovador.
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraEu era bem novo quando Matrix começou a ser um dos filmes mais locados nas locadoras em 2000, 2001...além de ser o filme síntese da passagem da mídia do VHS para o DVD, com uma "porrada" de anúncios, em boa parte das fitas que eu alugava. Sempre duvidei desse marketing descarado relacionado a seus parâmetros tecnológicos e trama ímpar na história do cinema. Lembro que só tinha visto uma vez e não tinha curtido o resultado. Revi hoje e achei o resultado ''agradável.'' A trama narrada mesmo sendo previsível até ''dizer basta'', entrega uma verdadeira aula sobre o que é a ‘’Matrix’’, para os espetadores não ficarem perdidos mais pela frente, alem de dilemas/questões utópicas, fazendo funcionar no primeiro ato narrativo...A tecnologia parecia exagerada antigamente, mas hoje em dia não tem nenhum impacto se tornando algo genérico(Sam Packinpah por exemplo talvez ficaria ''putaço'' ao ver que sua belíssima técnica de slow motion se tornou em algo ''esdrúxulo'' e ''pouco convidativo'')...as cenas de luta são ''horríveis'', especialmente as encenadas por “Reeves” que parece uma "marionete de massa", com movimentos duros/esquisitos...e de pensar que o “grande coreografo de artes marciais Yuen Woo-ping aprovou essas lutas é de "chorar" mesmo; digo "chorar de raiva" :( ...No mais é uma película interessante no quesito ‘’apresentação’’, com aquele belo universo utópico, mas genérico e extremamente superestimado em termos de efeitos especiais.
Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
4.3 498 Assista AgoraUma grata surpresa... certa vez, em uma de muitas idas minhas ao sebo da minha cidade me deparar com está obra prima praticamente abandonada entre os DVDs de preço à 5 reais. Já havia lido sobre o filme no livro ''1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer'' e estava por dentro de seu contexto histórico no cinema. ''Quem Tem Medo de Virginia Woolf?'' É praticamente uma aula cinematográfica, um exemplar que pode ser facilmente destrinchado e usado em faculdades ou cursos de "linguagem audiovisual", para que os alunos tomem ciência do que são excelentes atuações, inversão narrativa e até trabalhos de câmera...Richard Burton e Elizabeth Taylor estão "divinos" em seus papeis como o casal problemático e doentio que se “divertem” com jogos psicológicos e extremamente humilhantes. Quando li o comentário do critico R.Burton Palmer presente no livro citado acima, achei que toda a ação seria claustrofóbica, sendo assim confinada em um “único” aposento, no estilo “12 Homens e uma Sentença”... mas o diretor Mike Nichols soube muito bem explorar a ambientação da casa ampliando em certos momentos e até trabalhando outras áreas, como aquela longa sequencia no jardim entre "Burton" e George Segal. Pra época com todo aquele linguajar, discussões entre os casais e humilhações a plateia deve ter saído dos cinemas propriamente abatidos, esperando jamais cruzarem com dois "monstros" cruéis como Martha e George... Hoje em dia, mesmo com toda falta de integridade humana os diálogos e principalmente os dois personagens assustam; justamente em saber que podem ser seus futuros vizinhos ou colegas de trabalho.
A Primeira Noite de Um Homem
4.1 809 Assista AgoraA Primeira Noite de um Homem é uma comédia romântica e dramática clássica dos anos ''60.'' Era muito lembrada na roda de conversa dos cinéfilos; quase todo mundo já viu ou ouviu falar nesta obra, pena que hoje ele nem está tão lembrado como antes. O filme é bom e vale já de ''cara'' pela ótima interpretação da atriz Anne Bancroft; a maravilhosa Mrs. Robinson; uma personagem MILF cult, que atazana a vida do ingênuo recém formado em ''direito'' Benjamin Braddock (um jovem Dustin Hoffman). Com uma trilha sonora primorosa que ficou à cargo da dupla folk Simon and Garfunkel, marcando a ''fita'' inteira, pontuando grandes clássicos pop como ''The Sound of Silence'' e aquela mais lembrada ''Mrs Robinson''. Eu não curto este longa da metade do segundo ato narrativo até o final; ele vira um "samba do crioulo doido", ficando narrativamente acelerado e o personagem de ''Hoffman'' muda "drasticamente." Mesmo assim ''The Graduate'' (seu título original) é interessante pelo ótimo primeiro ato, dosando excelentemente bem momentos cômicos e um leve drama existencial.
Rei Arthur
3.3 394 Assista AgoraRevi Hoje esta obra que na minha pré-adolescência assistia na casa de um vizinho meu apaixonado por filmes ''históricos'' e alugava sempre algo do tipo; como Cruzada, Troia, O Último Samurai, etc...Rei Arthur foi um blockbuster bem comentado lá em 2004; com a MTV(se não me engano) passando ''toda hora'' o making-of...lembram!? Eu gosto de ''King Arthur'', é um dos poucos épicos onde a artificialidade do CGI quase nem ''transparece'', principalmente naquela famosa sequência no gelo. A duração é longa como quase todo épico costuma ser, mas a narrativa não enrola ''bulhufas;'' encurtando o passado (infância/adolescência) dos personagens e fazendo uso de um único flashback na metade do segundo ato. Clive Owen convence como ''Artorius'' (Não é um guerreiro durão, mas sim justo e complacente), juntamente com seus cavaleiros; destaque para Ioan Gruffudd o fiel Lancelot e um Ray Winstone meio ''bárbaro'' interpretando Bors.
Chicago
4.0 997Um dos musicais mais famosos do cinema! Passado nos anos ''20'' duas singer dancer (Velma Kelly (Catherine Zeta-Jones), Roxie Hart (Renée Zellweger)), ambas presas por cometerem crimes passionais, tendo a proteção do ''advogado-show business'' Billy Flynn (Richard Gere), elas tentam não perder o glamour/fama numa cidade que respira traições e espetáculos. Chicago tem bons números musicais que vão do jazz, passando pela música de cabaré, pop music e até sapateado. Os diálogos são dinâmicos, principalmente os do personagem de ''Gere.'' Só Senti falta da ''Zeta-Jones'' que fica ''apagada'' do segundo ato em diante da projeção, vindo só aparecer já pelo final.