Samyle Ribeiro

Estou decepcionada com a série, principalmente pq sei o potencial q tinha. Mas mesmo pra quem só conhece através dessa adaptação (releitura, melhor dizendo), dá pra perceber q houve um problema na construção da narrativa e dos personagens.
Tem partes incríveis q têm q ser exaltadas, como a representatividade (q trouxe um frescor pra um gênero q tá bem batido pra mim, tanto q, embora ame esse período, n estou conseguindo me interessar por ler mais livros sobre). Queria, aliás, q tivessem trazido mais costumes indianos, mais da cultura indiana pra leigos como eu aprenderem mais sobre. O pouquinho q teve foi de me encher os olhos e foi uma das poucas coisas q fazerem valer a pena assistir (Kate reclamando do chá inglês me fez rir, amo essa inversão da narrativa clássica de q tudo q vem do colonizador é melhor).
Mas, além dos pontos q as pessoas estão ressaltando muito de por que estragaram a estória

estou decepcionadíssima com a construção da família Bridgerton. A série de livros, quanto ao romance, tá longe de ser uma favorita pra mim, mas gostei de ler sobre a relação familiar, toda aquela implicância amorosa entre eles, a competitividade no jogo de Pall Mall, a harmonia entre eles q dá um quentinho no coração. Já na série, cadê a leveza? A implicância fofa entre irmãos, a sintonia e união deles? As piadas e brincadeiras q ficam tirando entre si o tempo todo? Essa união e cumplicidade implicante sempre foi o ponto alto da série de livros, a essência. Em vez disso, pegaram os personagens da família e fizeram eles se desrespeitarem
Aliás, pra qualquer pessoa q entenda um pouco do contexto da época, a série foi absurda no sentido de quebrar regras q descaracterizam COMPLETAMENTE o período regencial. É fantástico criar uma realidade ficcional em q pessoas de diversas etnias convivem em harmonia (é q o q quero pra vida real tbm, e amei ver isso em tela naquele período), mas se está contando uma estória q se passa naquele período, as regras sociais do período tem q ser respeitadas, e um escândalo daquela proporção NUNCA seria perdoado, Os roteiristas tem q sentar e estudar, pra entender as regras q regem aquele momento, pra não criar algo completamente absurdo como fizeram.
Eles tinham tantos elementos pra tornar a série gostosa de assistir (como o Newton, o sarcasmo da Lady Whistledown q é o ponto mais alto dos livros pra mim, q me fazia rir com as suas alfinetadas banhadas em ironia fina e na série eu não vi nada disso) e resolveram focar em drama totalmente desnecessário. Eu queria assistir Bridgerton pra me divertir e dar risadas, Shonda. Só isso.

Esse é o tipo de documentário que a gente tem de sair indicando pra todo mundo (embora o meu favorito ainda seja Trashed - para onde vai nosso lixo). Digo isso porque a abordagem do documentário foi bem ampla: desde a questão ambiental, dos oceanos e dos animais que estamos matando (pois eles confundem plástico com comida), quanto a nossa própria saúde, lembrando que todas essas embalagens e produtos (como mamadeiras!) feitos de plástico não são inofensivos como aparentam. Na verdade, eles podem estar relacionados a diversas doenças cada vez mais comuns na atualidade (e eu não estou falando apenas de câncer, mas também de ovários policísticos, só pra mencionar um da lista).
Ou seja, esse filme traz o tipo de informação que mais mexe com as pessoas, com maior probabilidade de fazê-las mudar maus hábitos. É este o seu grande mérito.

" E quando ela (a flor) floresce dentro do corpo que amamos, o que é lógico, rotineiro, deixa de fazer sentido. No filme, os objetos se movem, a campainha tem pernas e sai correndo pela casa quando alguém a toca e enguias deslizam das torneiras. Isso é mais plausível para quem perde seu amor do que a enormidade do que acontece dentro de um corpo que é referência espacial na geografia cotidiana, de um corpo que às vezes é a própria casa, a única que queremos habitar." Eliane Brum