Esse é o típico filme que não deve de maneira alguma ser criticado.
Sim, pois se você lê essa sinopse e mesmo assim vai assistir, acaba o seu direito de criticar o filme, pois o que você pretende tirar de um filme sobre a viúva do Kennedy nos dias posteriores de sua morte???
Quem diabos se interessa por uma sinopse dessas????
Pois bem, mas na qualidade de curioso e amante de cinema, acabamos assistindo a atuação indicada ao Oscar de Natalie Portman que definitivamente mereceu, pois conseguiu levar sozinha um filme desinteressante, arrastado, lento, que não diz nunca a que veio e que consegue a manha de ser totalmente dotado de neutralidade, ou seja, não dá para torcer por ninguém e nem criticar ninguém ou elogiar ninguém, o filme é verdadeiro em sua sinopse, ou seja, entrega exatamente o que promete, portanto ninguém foi enganado.
Apenas uma produção bem feita com uma atuação de gala e uma história irrelevante, desnecessária, que não acrescenta em nada e que quando termina fica aquela sensação de : legal, agora deixa eu assistir um filme de verdade.
E o velho e muito bem vindo thriller de suspense/mistério sobrevive ainda e como é bom ver um filme sem mimimi político/social/preconceito.
Antes de ver a garota no trem, deve-se desligar da mente qualquer tipo de comparação com garota exemplar, pois embora as duas histórias sejam boas, a primeiro é dirigido por um cara genial e acima da média que seria capaz de transformar um chatíssimo conto de auto ajuda da bíblia em algo tenso e eletrizante, enquanto aqui temos um diretor quase inciante e comum, que tem no superestimado e simples histórias cruzadas sua obra mais relevante, portanto não dá para comparar, esqueçam.
O filme em sí é redondo, ou seja, não temos muito o que supervalorizar, mas tb não temos nada o que reclamar, o filme promete ser um thriller de suspense/mistério e é isso que ele entrega, tudo muito bem feitinho, fotografia competente, tudo bem amarradinho e principalmente com uma atuação visceral da Emily Blunt que merecia ao menos uma indicação ao Oscar.
É claro que o mistério em si acaba sendo entregue mais rápido do que deveria, mas é um filme tenso, até um pouco triste, com um desfecho bem legal e que cumpre o que promete.
Como toda edição do Oscar, temos o filme da cota "hollywoodyano travestido de europeu", ou seja, aqueles filmes contemplativos, normalmente com diálogos comuns e inúmeros " silêncios " irritantes que estão presentes para aquela turma esperta e legal escrever com gosto: "o silêncio nunca falou tanto como nesse filme", ou " uma simplicidade tocante e sensível ", entre outras frases prontas.
E como um bom filme travestido de europeu, temos que ter aqueles temas em voga que causam discussões e polêmicas na geração leite com pêra, o homossexualismo e o racismo
E esse é moonlight, um drama excessivamente romantizado, simplório, com roteiro comum e uma falta de conhecimento do real mundo do crime, ou seja, na tentativa de ser cabeça, atual e descolado, o diretor Barry Jenkins conseguiu criar um retrato do mundo do crime irreal, fantasioso e totalmente incabível de existir.
Mas apesar do seu estilo que não me agrada e da sua simplicidade que beira a irritação, moonlight assim como seu concorrente la la land é um filme tecnicamente muito bem feito, nas 3 fases você nota como o apuro técnico existiu, mas isso não basta para que o filme seja relevante, porque apesar de tocar em vários pontos, não há profundidade em nenhum tema, é um filme tecnicamente bem feito mas seu estilo não me agradou e é mais um dos fraquíssimos filmes do Oscar desse ano que realmente não merecem prêmios de maneira alguma.
Bem, para começo de conversa, podemos falar das qualidades, principalmente a parte técnica impecável ( figurino/direção de arte/fotografia/edição), ou seja é um filme que visualmente marca positivamente e que não tem nada a se criticar nesse quesito, pois é indefectível e grandioso.
Mas o filme não é só isso, temos o principal que é o roteiro e aí, a casa começa a cair.
Hj em dia, a chamada simplicidade virou sinônimo de qualidade, ou seja, o cara conta uma história que faria um surdo morrer de tédio e é elogiado por isso, pois os "entendidos" já vomitam: incrível como a simplicidade desse filme é grandiosa....... Porra, porque diabos eu vou gostar de algo simplório???
Mas outra coisa acabou me surpreendendo, é o musical com as músicas menos chatas que eu já vi. Sim, claro que tem umas no meio meio irritantes e há todo aquele inusitado e irritante mal estar gerado por números musicais nos momentos mais impróprios, mas as músicas calcadas no Jazz são legais e não irritam, apesar de vocais muito ruins de todos os envolvidos.
Outra coisa que me irritou foi uma certa forçada de barra para homenagear os chatíssimos e ultrapassados "clássicos", mas como a velharada do Oscar, os críticos e os cults adoram aquelas baboseiras, nada mais esperto do que logo de cara ganhar os críticos e a academia com uma só tacada.
No fundo o filme é deveras inocente, a mensagem é óbvia, certas horas é piegas e há um exagerado saudosismo e uma sensação de coisa requentada que incomoda, não houve novidade alguma, somente um diretor de futuro abusando da sua técnica ao criar um musical com todos as chances de ser ultra premiado, que no final das contas virou um passatempo visual grandioso e que não maltrata os ouvidos de quem está do outro lado da tela, o que para um musical já é algo espetacular.
Posso dizer que é o melhor musical que eu já vi, muito melhor por exemplo que Chicago ou Moulin rouge que foram ultra premiados e infinitamente melhor que as velharias adoradas por todos como Mary Poppins ou cantando na chuva, portanto, se ganhar os prêmios que parece que vai ganhar, não será nenhum absurdo, pois os 2 melhores filmes ( animais noturnos e capitão fantástico) foram esnobados e farão figuração na cerimônia.
Enfim chegamos ao tradicional filme feminista do Oscar,já que tem outros da cota racial, pois a cota do Oscar é coisa séria e se até o último homem é o filme da cota nacionalista/herói americano, La la Land da cota musical, Moana da cota da Disney e moonlight......bem,moonlight, preciso analisar mais friamente.
Ah, mas o que tem de mais termos filmes com temática feminista no Oscar??
Nada, se os filmes forem qualificados, pois as escolhas políticas acabam com qualquer boa vontade em relação ao filme.
O promissor diretor Theodore Melfi tem competência, seu filme de estréia é bom e aqui ele não compromete, mas estamos falando de um filme indicado ao Oscar e para ser indicado ao Oscar, o filme tem que ter um diferencial e esse não tem.
Assim como no seu filme anterior, Melfi mistura comédia com temas sérios, mas o que deu certo antes, pareceu deslocado aqui, pois algumas vezes, o filme pedia um tom de mais seriedade e acabou pecando nessa necessidade de ser engraçadinho.
É aquele típico filme redondinho, bem feitinho, bem atuado, mas que não tem nada de espetacular, ou seja, é aquele típico filme que não tem o algo mais que um filme precisa para se destacar no meio da multidão.
Então temos um filme com um roteiro fraco, tecnicamente correto, mas que não é bom em nada, ou seja, de vez em quando vemos um filme que achamos fraco, mas falamos "nossa, a fotografia é demais ou um ator ou atriz se destaca", mas aqui isso não vemos nada disso, pois o filme é linear, sem maiores destaques e que vale mesmo por causa da história, apesar da execução duvidosa.
Quando não é musical, é filmeco de herói americano que luta contra todos os vilões da humanidade.
Quando não é musical é filme feminista para provar que as mulheres podem tudo e devem ser içadas a chefes de família.
Quando não é musical é filme LGBT disfarçado de drama criminal com insuportáveis "silêncios" como um bom e ultra irritante filme europeu.
Este ano ta difícil de acompanhar essa jornada do Oscar, ainda mais quando lembro que os 2 melhores foram praticamente ignorados.
Esse filme do mel Gibson me faz lembrar que ele é um diretor superestimado, que se não fosse o clássico coração valente, teria uma filmografia de comum variando para o ruim.
Um filme de guerra clichê que por incrível que pareça tem a manha de ter um lado religioso, o que torna tudo ainda mais piegas, brega, bobo e incrivelmente idiota.
Além disso, tenho que admitir que o filme é bem editado, tecnicamente bom e com boas cenas de guerra, mas ideologicamente é uma porcaria, com um herói ridículo e que não comove ou convence nunca, além de ser mais do mesmo em sua temática "american hero forever".
Comum, forçado, irritante, clichê e totalmente esquecível.
Então é melhor ficar sem conhecer, a não ser que VC seja um chato cult curioso por culturas exóticas ou estudante de cinema irritadiço com pomo de adão proeminente e óculos de lentes ultra grossas.
Desde a separação o cidadão ficou famoso, devido ao péssimo gosto da academia por filmes e por causa do setor cult/estudioso da industria e desde então ele se repete, ou seja, faz o mesmo filme com algumas pequenas mudanças, mas o esqueleto e a característica principal do diretor estão lá, ou seja, simplismo total, diálogos maçantes, silêncios irritantes e aquela nada bem vinda dose de realismo.
Veremos mais um casal com mais um problema em mais um filme que apenas narra de forma lenta e sonolenta os fatos até o desfecho pretensamente cabeça.
Mais um diretor para ser esquecido e ser colocado na caixa dos renegados ao lado de malas como bela tarr, Woody Allen, Goddard e companhia ilimitada.
A princípio e olhando superficialmente, animais noturnos tinha tudo para ser um filme irritante e insuportável, pois é daqueles exemplares metidos a metafóricos/cabeça/complexos/interpretativos/irritantes, mas isso apenas olhando superficialmente.
Pq depois do olhar superficial vem o olhar crítico e olhando e analisando com atenção, podemos usar palavras como soturno, negativo, pesado, denso, intrigante e obrigatório.
Mais improvável que um figurão da moda se tornar um diretor de respeito é a atuação absolutamente genial do até então esforçado Aaron Taylor Johnson, porque dos outros 3 atores envolvidos eu espero são atuações grandiosas mesmo.
A parte técnica do filme é impecável, desde a iluminação, figurino, direção de arte e fotografia até o cuidado com tom das cores das historias paralelas, da real, da fictícia e dos flashbacks, tudo é feito com um cuidado estético grandioso e que merece todos os elogios possíveis.
Com isso em mente, fica difícil não elogiar um filme tão corajoso, pois apesar do excesso de metáforas, o filme parte de uma premissa simples e consegue prender a atenção em todos os minutos de sua execução.
Sobre a parte do conteúdo do filme, achei que cabem algumas interpretações, mas a
do Tony foi talvez a mais elegante e necessária da história do cinema e que o roteiro em camadas do filme foi essencial para produzir o efeito de enorme vazio ao final da projeção.
Sem dúvidas um dos melhores filmes do ano e a confirmação que tom Ford não é apenas glamour, pois esse tipo de filme é algo que um amador/sortudo nunca seria capaz de dirigir.
Parabéns Ford, Amy,Aaron e principalmente os subestimados Jake e Shannon.
Talvez esse cantando na chuva seja o musical mais famoso e em tempos onde esse estilo desagradável de filme parece que continua na moda, nada melhor que analisar o porque dessa febre.
Talvez seja algo cultural???
A famosa Broadway e seus espetáculos que traziam e ainda trazem muito dinheiro ????
A explicação realmente parece ser muito complexa, pq desde esse cantando na chuva um musical já era bobo, inofensivo, banal, simplório e continha músicas de gosto duvidosissimo.
O visual, ainda nos dias de hoje e com a evolução da tecnologia impressionam, mas realmente é inexplicável e estapafúrdio o sucesso estrondoso que esses horrendos musicais fizeram e ainda fazem.
No mais, outro exercício de paciência e de obstinação, pois pior que aturar um musical, só mesmo aturar os diretores cults/malas/insuportáveis como Allen, Bergmann, Goddard, Wenders, tarkovsky e inúmeras malas metidas a revolucionários/geniais....
Existem os filmes clássicos, os ruins, os comuns, os superestimados e os filmes destinados a determinados públicos, que cegos por causa do tema de sua preferência acabam louvando a existência das obras do estilo sem se preocupar se é bom, ruin ou uma porcaria.
Esse tomate verde fritos é basicamente um filme destinado a um determinado público, principalmente as feministas e assim sendo nada mais precisa ser dito, pois terá quem ama e quem como eu, que assiste com a cabeça livre de idéias pré concebidas, acha uma obra comum, normal e esquecível, pois é isso que realmente é.
Bem atuado, mas incrivelmente enfadonho, forçado e comum, em mais um desses casos em que filmes que são apenas simplórios acabam ganhando ares se clássico exatamente por serem simples, pois sempre existirão as frases prontas como: a simplicidade é o segredo dessa obra.
Pelo menos eu quero distância da simplicidade e por isso esse filme não me cativou em momento algum e foi um tédio terminar de assistir a algo tão desinteressante.
Esse é o tipico filme que quando falamos mal somos criticados e achincalhados, mas não podemos evitar.
O filme é meio amador, parece feito pra TV, produção pobre, tem cortes feios, edição fraca e atuações muito ruins, inclusive da Sigourney weaver que é uma atriz de algum recurso.
Então o que sobra do filme é a mensagem e aqui ele acaba caindo na armadilha de ame ou odeie, embora no meu caso fui apenas indiferente.
Acontece que sempre fui um crítico costumaz de qualquer religião ou fanatismo e ao mesmo tempo não me identifiquei com o Bobby e suas atitudes, assim sendo, achei um filme tecnicamente ruim que se segura em sua ideologia mas como drama não emociona, como mensagem não traz nada de útil e no fim de tudo fica a sensação de tempo perdido e de surpresa por ser tao bem rankeado no filmow e tao bem falado em outros meios de comunicação.
Curioso como em anos seguidos, duas animações mais lindas já feitas tiveram a falta de sorte de concorrer com 2 das mais legais, o que vai evitar que as mesmas ganhem prêmios e sejam imortalizadas.
Bem, alguns dos melhores filmes de todos os tempos também não ganharam prêmios, se isso servir para atenuar a frustração, pois pensando muito rápido, lembraremos de um sonho de liberdade, dos bons companheiros ou da absurda derrota de relatos selvagens para um filme extremamente comum, mas o cinema é assim, prêmios são um reconhecimento, mas a memória é o que fica e isso vai de encontro com um dos belos temas desse filme.
Visualmente chega a ser covardia, uma animação nível studio ghibli que certamente foi responsável pelas animações mais lindas visualmente que já existiram, mas foi no mínimo igualado por essa animação linda, mas kubo não é só visual, é também sensibilidade, tradição, valores familiares, significado do amor, cultura, lendas e humanidade, ou seja, é algo que é difícil ser descrito em palavras.
Óbvio que sendo uma animação que trata de temas mais complexos e chega mesmo a ser metafórica e poética foge literalmente do público infantil e principalmente daquela galera que gosta de animações bobas e comerciais (musicais da Disney por exemplo), por esse motivo, certamente terá seus detratores e gente tentando colocar defeitos em algo indefectível, mas para quem entende de cinema e não encara uma animação apenas como algo infantil e divertido, certamente terá lugar especial na memória e no coração.
Obra prima incrível e assustadoramente emocionante que ainda tem while my guitar gently weeps e o envolvimento de gente do calibre de Matthew McConaughey, Rooney mara, Ralph Fiennes e uma equipe que merece todos os aplausos por ter criado algo que vai ficar sim na historia do cinema.
Que tal também um filme sobre a história do funk e outro sobre a história do pagode??
Fecharia a trinca de estilos musicais ridículos de um país ridículo!!!
Enquanto na europa temos o folk, aqui temos esses movimentos culturais típicos de país de terceiro mundo subdesenvolvido e dotado de total falta de recursos para a educação, pois afinal só sendo um sujeito parco musicalmente e liricamente para escutar axé, funk ou pagode.
No primeiro filme o Paulo Gustavo tinha a vantagem da novidade e o filme fez o que dele se esperava, ou seja, ser cômico.
Pois bem, não sei se foi a troca da direção, ou a obrigação de se reinventar que fez esse segundo filme ser apenas repetitivo e nada original, ou seja, o filme é uma paródia de si mesmo, a história não cativa e há inúmeros momentos jogados a esmo na projeção.
Na verdade, não é só porque é comédia que se deve ser um filme relaxado ou largado, é só ver outras comédias gringas esteticamente ótimas e com roteiro legal como the Nice Guys ou o grande Hotel Budapeste só para citar duas mais recentes, mas não só esse, como a maioria das comédias nacionais que contam com grande investimento não são tecnicamente caprichadas, pelo contrário, continuam com aquele vício novelístico e são pessimamente montadas.
Claro que temos que admitir que o Paulo Gustavo criou um personagem cômico interessante, mas a falta de cuidado na direção, no roteiro, na montagem, figurino e em todos os aspectos técnicos fazem desse filme apenas mais um produto Made in Brazil, ou seja, feito para agradar principalmente os limitados brasileiros, pois estamos falando de uma republiqueta de terceiro mundo, sem governo, sem leis, sem cultura, onde impera a malandragem e a desinformação.
Cinema brasileiro anda em má fase, pois ou são filmes pseudo sociais indie hipster com cunho político ou comédias que não trazem nada de novo, portanto devemos calçar as sandálias da humildade, olhar com carinho para os nossos vizinhos argentinos e aprender com os erros, pois não faz tanto tempo excelentes filmes como o cheiro do Ralo, Bicho de sete cabeças ou abril despedaçado surgiam por aqui e de uns tempos pra cá temos que aturar a onda Kleber Mendonça Filho e os pseudo maconheiros mamãe eu sou político.....
Atores renomados deveriam tomar cuidado com os trabalhos que aceitam.
O diretor inexpressivo e fraco Christian Alvart conseguiu que Bradley cooper e Renee Zellweger entrassem nesse pseudo projeto que mistura um thriller com muito suspense e uma dose de terror.
Até aí tudo bem, o problema é que o filme não tem lógica, a história não tem pé nem cabeça, tudo é mal explicado e cheio de buracos e a quantidade de clichês chega a incomodar, além das atuações estarem no piloto automático.
E o desfecho chega a ser patético....
Filme comum, bobo, clichê, raso, malfeito e totalmente dispensável.
Se você curte carnaval e escolas de Samba, provavelmente também vai curtir esse tosco Deuses do Egito.
Saca quando chega o carnaval e chegam aquelas escolas de samba barulhentas todas coloridas e exageradas, querendo falar sobre assuntos que não dominam e conseguindo apenas causar o chamado efeito visual sobre o público???
Pois é, o diretor Alex Proyas que não é ruim, parece que veio ao Rio de Janeiro, falou com vários carnavalescos, encarnou o joãozinho trinta, se juntou com roteiristas que não sabem nada do assunto e resolveu fazer um filme sobre um assunto histórico, ou seja, caiu do cavalo, passou vergonha e ainda levou atores de renome para esse carnaval egípcio.
Tudo muito colorido, visual legal, mas olhando com atenção, os efeitos são horrorosos, o roteiro é pífio, a história foi assassinada, ou seja, não dá para acreditar que um grande estúdio chamou um elenco caro e um diretor de certa qualidade para filmar uma coisa ridícula e deprimente como essa, que só pode ter dado prejuízo e queimado o filme de todos os envolvidos.
Hugh Grant é uma espécie de Julia Roberts/Sandra Bullock versão masculina, ou seja, é um ator meia boca de boa aparência que se caracteriza apenas por uma filmografia de romances insossos e inofensivos, que acertam seu público alvo (solteironas, velhas, casais simplórios que assistem um filme só para passar o tempo) e trazem muito dinheiro para os cofres dos estúdios.
O veterano, porém comum diretor Michael Apted resolveu apostar em Grant no seu auge para fazer um papel sério em um filme sério e obviamente quebrou a cara. Porque apesar do roteiro amarradinho e da presença do Gene Hackman, esse thriller recheado de suspense é até razoável mas cai na armadilha dos clichês e da total falta de capacidade de Grant ser menos charlatão e inofensivo.
Um filme que se perdeu no tempo e hoje é apenas um ítem de menor importância e esquecido por público e crítica.
Quando um filme tem o que dizer, já acaba ganhando pontos, pois uma mensagem poderosa já é meio caminho andado para um filme dar certo.
Quando essa mensagem poderosa vem acompanhada de personagens cativantes e adoráveis, de uma fotografia magnífica e de um visual estonteante, de uma atuação épica como a do injustiçado e subestimado Viggo Mortensen e de uma trilha sonora grandiosa, bem, a certeza do nascimento de um novo clássico chega inevitavelmente.
Aliás, olhem o mundo em que vivemos!!!
Olhem o que nos tornamos!!!
Seres descartáveis, doentes, frágeis, sem empatia, apenas um mundo consumista e caracterizado por preconceitos e por julgamentos, onde os importantes e bem relacionados podem tudo e onde os diferentes já são tachados de aberrações.
Capitão Fantástico explora com perfeição essa dualidade (sociedade/conhecimento), critica com conhecimento de causa o capitalismo, o mundo moderno, a forma de educação, os laços familiares, a religião e seus paradigmas, o conhecimento e sua importância sempre minimizada, mas não esquecendo também de suavizar suas críticas e manter o filme dentro de um limite mais comercial, ou seja, o filme é acessível e crítico, ácido e corajoso, mas nunca toca de forma profunda na ferida, exatamente porque estamos em uma sociedade que não quer ouvir verdades, assim como o personagem de Ben e seu modo não ortodoxo, que é o oposto da nossa atual sociedade doente e preconceituosa.
Filme lindo, tecnicamente perfeito, lindamente fotografado e atuado, filosófico, cheio de conteúdo e que merece todos os elogios possíveis.
Musical: Estilo de filme caracterizado por enredo sempre inofensivo, bobinho, leve, despretensioso, quase sempre calcado em algum romance ou aventura fantasiosa e estapafúrdia.
Pois bem, 80 % das animações da Disney são cheios de musiquinhas, é irritante, é bobo, é chato e o candidato a porre do ano se chama Moana.
Tudo bem, o público é infantil, mas estamos em um tempo, onde as crianças devem ter uma maior visão do mundo, isso se percebe em animações mais inteligentes e adultas, mesmo filmes como capitão fantástico toca no assunto da criação e o desenvolvimento de uma criança, mas a Disney parece ter a convicção que as crianças são todas retardadas, que adoram musiquinhas esdrúxulas e enredos bestas, então temos mais um filmeco irritante e inofensivo com musiquinhas nível Frozen, embora o filme seja um pouquinho melhor que o abacaxi mais atual da Disney shit.
Irritante, boboca, infantil ao extremo, limitado e totalmente calcado em um público com mente prosaica e relaxada, pois não são apenas crianças que assistem esses filmecos de musiquinhas imbecis da Disney, pelo contrário, inúmeros adultos inexplicavelmente cultuam e adoram essas porcarias.
Só não leva nota mínima porque no aspecto técnico a animação é bem feita e o galo é um bom personagem, mas já fico feliz que Zootopia, uma animação muito mais funcional e séria tenha ganho o globo de ouro e deverá ganhar o oscar, afinal quanto menos filmecos da Disney ganharem prêmios, a ideologia dos estúdios podem começar a mudar e acabar com esses pseudo musicais retardados e bobocas.
Amigos disseram que não é um musical tradicional ( ou seja, filmes pífios com musiquinhas irritantes o tempo todo), portanto vou dar uma chance, já que conta com um diretor de futuro e dois ótimos e subestimados atores.
Demorou, mas o diretor do clássico save the Green Planet volta a nos brindar com uma obra desajustada, demente e ao mesmo tempo humana e crítica.
Assim como no seu filme anterior, há alguns exageros nesse Hway, mas seu nível de produção é altíssimo, como personagens doentes e esquisitos ao lado de uma história absurda e nada convencional e tudo isso com ótimas atuações e um total bom gosto estético, além de uma realmente sempre bem vinda alta dose de violência e perversão.
Incrível como o cinema coreano esconde pequenas pérolas e que por trás de histórias aparentemente violentas e despretensiosas, existam uma alta dose de críticas ácidas e reflexões profundas, pois assim como em seu filme anterior, Joon Hwan toca em pontos delicados, dessa vez em constituição familiar, medo e amadurecimento.
Não chega a ser do nível do clássico definitivo save the green planet, mas é uma obra que merece todos os aplausos que de vez em qdo lança mão de algumas coincidências para permear algumas situações, mas que na média geral é mais um exemplar made in Korea, ou seja, visceral, violento, insano, profundo e nada convencional.
Que Joon Hwan não demore mais 10 anos para lançar outra obra de arte.
Se Jennifer Anniston é o maior destaque do filme, podemos imaginar que as coisas realmente não andam bem.
Mas falando sério, a Jennifer é uma atriz regular que optou por fazer filmes péssimos em sua carreira e que acabou ganhando essa fama de atriz porcaria que ela definitivamente não é e mostra um trabalho muito bom nesse cake.
O problema é que o filme não ajuda, pois é daquela escola meio Indie Simplória que não emociona ou tem momentos de impacto ou de clímax, ou seja, um filme simplório que se contenta em mostrar os fatos de forma mecânica e sem atrativos e que tem como principal atrativo, atores considerados ruins (Worthington e Kendrick) tentando melhorar sua moral em um filme mais sério, mas que nunca empolga ou chama atenção, sendo esquecível e decepcionante.
Sabe aqueles filmes que você assiste com uma puta expectativa e fica de sorriso amarelo ao final da projeção?
Pois é, esse aliança do crime é o exemplo perfeito.
Ótima ambientação, história magnífica em mãos, dinheiro para gastar, elenco magnânimo e tudo isso para entregar no fim, um filme insosso, uma quase biografia sem ritmo, sem agilidade e sem a sujeira e a violência que a história do Bulger deveria ter.
E não é a primeira vez que o diretor Scott Cooper vacila, o que me faz pensar que o problema esbarra na direção, pois Cooper em mais de uma oportunidade dirigiu filmes modorrentos com ótimas produções e elenco.
No mais, vale o registro das ótimas atuações do Depp e do subestimado Joel Edgerton, além do Cumberbatch que foi mal aproveitado em um papel inexpressivo, mas Black mass é apenas um filme regular com ótima história e elenco e ao mesmo tempo com roteiro insosso e ritmo desastroso, além de um direção sem inspiração que contribui para que o filme seja esquecível, apesar de indubitavelmente bem feito.
Scott derrickson é sim um diretor bom, tem uma filmografia razoável mas possui um estilo moderno, não tendo medo de arriscar com cenas mais pesadas que podem não agradar os mais puristas.
Mas no meio do seu percurso o cara recebeu a incumbência de dirigir esse verdadeiro abacaxi cinematográfico que mesmo com elenco estelar e a modernidade e efeitos dos dias atuais não consegue se destacar, simplesmente porque o original já era horroroso, pois trata-se de um filme com argumento fraco, roteiro ridículo, ritmo duvidoso e história francamente bem dispensável.
Sou a favor de refilmarem filmes antigos que eram prejudicados pela falta de recursos da época, mas que isso seja feito somente com os filmes bons, assim como os Coen fizeram com bravura indômita por exemplo, mas refilmar filmes antigos ruins, realmente é inexplicável.
E cá entre nós, o estúdio tentou pegar carona em um certo revival de filmes de ficção (alienígenas e afins) e tentou faturar, mas esqueceram de toda a parte técnica que envolve esse tipo de produção, entregando uma obra que conseguiu desagradar tanto os que gostam de blockbuster quanto os que gostam da parte técnica cinematográfica.
Por sorte o filme do Mr. Derrickson não foi queimado e hj em dia ele está firme e forte dirigindo um blockbuster de qualidade (dr. Estranho) e provando que é sim um diretor que devemos prestar mais atenção, mesmo sendo um diretor de entretenimento e de veia mais comercial e que não é figurinha carimbada dos cults ou do cinema arte.
Jackie
3.4 740 Assista AgoraEsse é o típico filme que não deve de maneira alguma ser criticado.
Sim, pois se você lê essa sinopse e mesmo assim vai assistir, acaba o seu direito de criticar o filme, pois o que você pretende tirar de um filme sobre a viúva do Kennedy nos dias posteriores de sua morte???
Quem diabos se interessa por uma sinopse dessas????
Pois bem, mas na qualidade de curioso e amante de cinema, acabamos assistindo a atuação indicada ao Oscar de Natalie Portman que definitivamente mereceu, pois conseguiu levar sozinha um filme desinteressante, arrastado, lento, que não diz nunca a que veio e que consegue a manha de ser totalmente dotado de neutralidade, ou seja, não dá para torcer por ninguém e nem criticar ninguém ou elogiar ninguém, o filme é verdadeiro em sua sinopse, ou seja, entrega exatamente o que promete, portanto ninguém foi enganado.
Apenas uma produção bem feita com uma atuação de gala e uma história irrelevante, desnecessária, que não acrescenta em nada e que quando termina fica aquela sensação de : legal, agora deixa eu assistir um filme de verdade.
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraE o velho e muito bem vindo thriller de suspense/mistério sobrevive ainda e como é bom ver um filme sem mimimi político/social/preconceito.
Antes de ver a garota no trem, deve-se desligar da mente qualquer tipo de comparação com garota exemplar, pois embora as duas histórias sejam boas, a primeiro é dirigido por um cara genial e acima da média que seria capaz de transformar um chatíssimo conto de auto ajuda da bíblia em algo tenso e eletrizante, enquanto aqui temos um diretor quase inciante e comum, que tem no superestimado e simples histórias cruzadas sua obra mais relevante, portanto não dá para comparar, esqueçam.
O filme em sí é redondo, ou seja, não temos muito o que supervalorizar, mas tb não temos nada o que reclamar, o filme promete ser um thriller de suspense/mistério e é isso que ele entrega, tudo muito bem feitinho, fotografia competente, tudo bem amarradinho e principalmente com uma atuação visceral da Emily Blunt que merecia ao menos uma indicação ao Oscar.
É claro que o mistério em si acaba sendo entregue mais rápido do que deveria, mas é um filme tenso, até um pouco triste, com um desfecho bem legal e que cumpre o que promete.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraComo toda edição do Oscar, temos o filme da cota "hollywoodyano travestido de europeu", ou seja, aqueles filmes contemplativos, normalmente com diálogos comuns e inúmeros " silêncios " irritantes que estão presentes para aquela turma esperta e legal escrever com gosto: "o silêncio nunca falou tanto como nesse filme", ou " uma simplicidade tocante e sensível ", entre outras frases prontas.
E como um bom filme travestido de europeu, temos que ter aqueles temas em voga que causam discussões e polêmicas na geração leite com pêra, o homossexualismo e o racismo
E esse é moonlight, um drama excessivamente romantizado, simplório, com roteiro comum e uma falta de conhecimento do real mundo do crime, ou seja, na tentativa de ser cabeça, atual e descolado, o diretor Barry Jenkins conseguiu criar um
retrato do mundo do crime irreal, fantasioso e totalmente incabível de existir.
Mas apesar do seu estilo que não me agrada e da sua simplicidade que beira a irritação, moonlight assim como seu concorrente la la land é um filme tecnicamente muito bem feito, nas 3 fases você nota como o apuro técnico existiu, mas isso não basta para que o filme seja relevante, porque apesar de tocar em vários pontos, não há profundidade em nenhum tema, é um filme tecnicamente bem feito mas seu estilo não me agradou e é mais um dos fraquíssimos filmes do Oscar desse ano que realmente não merecem prêmios de maneira alguma.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraLa la Land.....
Bem, para começo de conversa, podemos falar das qualidades, principalmente a parte técnica impecável ( figurino/direção de arte/fotografia/edição), ou seja é um filme que visualmente marca positivamente e que não tem nada a se criticar nesse quesito, pois é indefectível e grandioso.
Mas o filme não é só isso, temos o principal que é o roteiro e aí, a casa começa a cair.
Hj em dia, a chamada simplicidade virou sinônimo de qualidade, ou seja, o cara conta uma história que faria um surdo morrer de tédio e é elogiado por isso, pois os "entendidos" já vomitam: incrível como a simplicidade desse filme é grandiosa....... Porra, porque diabos eu vou gostar de algo simplório???
Mas outra coisa acabou me surpreendendo, é o musical com as músicas menos chatas que eu já vi. Sim, claro que tem umas no meio meio irritantes e há todo aquele inusitado e irritante mal estar gerado por números musicais nos momentos mais impróprios, mas as músicas calcadas no Jazz são legais e não irritam, apesar de vocais muito ruins de todos os envolvidos.
Outra coisa que me irritou foi uma certa forçada de barra para homenagear os chatíssimos e ultrapassados "clássicos", mas como a velharada do Oscar, os críticos e os cults adoram aquelas baboseiras, nada mais esperto do que logo de cara ganhar os críticos e a academia com uma só tacada.
No fundo o filme é deveras inocente, a mensagem é óbvia, certas horas é piegas e há um exagerado saudosismo e uma sensação de coisa requentada que incomoda, não houve novidade alguma, somente um diretor de futuro abusando da sua técnica ao criar um musical com todos as chances de ser ultra premiado, que no final das contas virou um passatempo visual grandioso e que não maltrata os ouvidos de quem está do outro lado da tela, o que para um musical já é algo espetacular.
Posso dizer que é o melhor musical que eu já vi, muito melhor por exemplo que Chicago ou Moulin rouge que foram ultra premiados e infinitamente melhor que as velharias adoradas por todos como Mary Poppins ou cantando na chuva, portanto, se ganhar os prêmios que parece que vai ganhar, não será nenhum absurdo, pois os 2 melhores filmes ( animais noturnos e capitão fantástico) foram esnobados e farão figuração na cerimônia.
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraEnfim chegamos ao tradicional filme feminista do Oscar,já que tem outros da cota racial, pois a cota do Oscar é coisa séria e se até o último homem é o filme da cota nacionalista/herói americano, La la Land da cota musical, Moana da cota da Disney e moonlight......bem,moonlight, preciso analisar mais friamente.
Ah, mas o que tem de mais termos filmes com temática feminista no Oscar??
Nada, se os filmes forem qualificados, pois as escolhas políticas acabam com qualquer boa vontade em relação ao filme.
O promissor diretor Theodore Melfi tem competência, seu filme de estréia é bom e aqui ele não compromete, mas estamos falando de um filme indicado ao Oscar e para ser indicado ao Oscar, o filme tem que ter um diferencial e esse não tem.
Assim como no seu filme anterior, Melfi mistura comédia com temas sérios, mas o que deu certo antes, pareceu deslocado aqui, pois algumas vezes, o filme pedia um tom de mais seriedade e acabou pecando nessa necessidade de ser engraçadinho.
É aquele típico filme redondinho, bem feitinho, bem atuado, mas que não tem nada de espetacular, ou seja, é aquele típico filme que não tem o algo mais que um filme precisa para se destacar no meio da multidão.
Então temos um filme com um roteiro fraco, tecnicamente correto, mas que não é bom em nada, ou seja, de vez em quando vemos um filme que achamos fraco, mas falamos "nossa, a fotografia é demais ou um ator ou atriz se destaca", mas aqui isso não vemos nada disso, pois o filme é linear, sem maiores destaques e que vale mesmo por causa da história, apesar da execução duvidosa.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraQuando não é musical, é filmeco de herói americano que luta contra todos os vilões da humanidade.
Quando não é musical é filme feminista para provar que as mulheres podem tudo e devem ser içadas a chefes de família.
Quando não é musical é filme LGBT disfarçado de drama criminal com insuportáveis "silêncios" como um bom e ultra irritante filme europeu.
Este ano ta difícil de acompanhar essa jornada do Oscar, ainda mais quando lembro que os 2 melhores foram praticamente ignorados.
Esse filme do mel Gibson me faz lembrar que ele é um diretor superestimado, que se não fosse o clássico coração valente, teria uma filmografia de comum variando para o ruim.
Um filme de guerra clichê que por incrível que pareça tem a manha de ter um lado religioso, o que torna tudo ainda mais piegas, brega, bobo e incrivelmente idiota.
Além disso, tenho que admitir que o filme é bem editado, tecnicamente bom e com boas cenas de guerra, mas ideologicamente é uma porcaria, com um herói ridículo e que não comove ou convence nunca, além de ser mais do mesmo em sua temática "american hero forever".
Comum, forçado, irritante, clichê e totalmente esquecível.
O Apartamento
3.9 258 Assista AgoraAlguém conhece o farhadi?????
Não????
Então é melhor ficar sem conhecer, a não ser que VC seja um chato cult curioso por culturas exóticas ou estudante de cinema irritadiço com pomo de adão proeminente e óculos de lentes ultra grossas.
Desde a separação o cidadão ficou famoso, devido ao péssimo gosto da academia por filmes e por causa do setor cult/estudioso da industria e desde então ele se repete, ou seja, faz o mesmo filme com algumas pequenas mudanças, mas o esqueleto e a característica principal do diretor estão lá, ou seja, simplismo total, diálogos maçantes, silêncios irritantes e aquela nada bem vinda dose de realismo.
Veremos mais um casal com mais um problema em mais um filme que apenas narra de forma lenta e sonolenta os fatos até o desfecho pretensamente cabeça.
Mais um diretor para ser esquecido e ser colocado na caixa dos renegados ao lado de malas como bela tarr, Woody Allen, Goddard e companhia ilimitada.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraA princípio e olhando superficialmente, animais noturnos tinha tudo para ser um filme irritante e insuportável, pois é daqueles exemplares metidos a metafóricos/cabeça/complexos/interpretativos/irritantes, mas isso apenas olhando superficialmente.
Pq depois do olhar superficial vem o olhar crítico e olhando e analisando com atenção, podemos usar palavras como soturno, negativo, pesado, denso, intrigante e obrigatório.
Mais improvável que um figurão da moda se tornar um diretor de respeito é a atuação absolutamente genial do até então esforçado Aaron Taylor Johnson, porque dos outros 3 atores envolvidos eu espero são atuações grandiosas mesmo.
A parte técnica do filme é impecável, desde a iluminação, figurino, direção de arte e fotografia até o cuidado com tom das cores das historias paralelas, da real, da fictícia e dos flashbacks, tudo é feito com um cuidado estético grandioso e que merece todos os elogios possíveis.
Com isso em mente, fica difícil não elogiar um filme tão corajoso, pois apesar do excesso de metáforas, o filme parte de uma premissa simples e consegue prender a atenção em todos os minutos de sua execução.
Sobre a parte do conteúdo do filme, achei que cabem algumas interpretações, mas a
vingança
Sem dúvidas um dos melhores filmes do ano e a confirmação que tom Ford não é apenas glamour, pois esse tipo de filme é algo que um amador/sortudo nunca seria capaz de dirigir.
Parabéns Ford, Amy,Aaron e principalmente os subestimados Jake e Shannon.
Cantando na Chuva
4.4 1,1K Assista AgoraTalvez esse cantando na chuva seja o musical mais famoso e em tempos onde esse estilo desagradável de filme parece que continua na moda, nada melhor que analisar o porque dessa febre.
Talvez seja algo cultural???
A famosa Broadway e seus espetáculos que traziam e ainda trazem muito dinheiro ????
A explicação realmente parece ser muito complexa, pq desde esse cantando na chuva um musical já era bobo, inofensivo, banal, simplório e continha músicas de gosto duvidosissimo.
O visual, ainda nos dias de hoje e com a evolução da tecnologia impressionam, mas realmente é inexplicável e estapafúrdio o sucesso estrondoso que esses horrendos musicais fizeram e ainda fazem.
No mais, outro exercício de paciência e de obstinação, pois pior que aturar um musical, só mesmo aturar os diretores cults/malas/insuportáveis como Allen, Bergmann, Goddard, Wenders, tarkovsky e inúmeras malas metidas a revolucionários/geniais....
Tomates Verdes Fritos
4.2 1,3K Assista AgoraExistem os filmes clássicos, os ruins, os comuns, os superestimados e os filmes destinados a determinados públicos, que cegos por causa do tema de sua preferência acabam louvando a existência das obras do estilo sem se preocupar se é bom, ruin ou uma porcaria.
Esse tomate verde fritos é basicamente um filme destinado a um determinado público, principalmente as feministas e assim sendo nada mais precisa ser dito, pois terá quem ama e quem como eu, que assiste com a cabeça livre de idéias pré concebidas, acha uma obra comum, normal e esquecível, pois é isso que realmente é.
Bem atuado, mas incrivelmente enfadonho, forçado e comum, em mais um desses casos em que filmes que são apenas simplórios acabam ganhando ares se clássico exatamente por serem simples, pois sempre existirão as frases prontas como: a simplicidade é o segredo dessa obra.
Pelo menos eu quero distância da simplicidade e por isso esse filme não me cativou em momento algum e foi um tédio terminar de assistir a algo tão desinteressante.
Orações para Bobby
4.4 1,4KEsse é o tipico filme que quando falamos mal somos criticados e achincalhados, mas não podemos evitar.
O filme é meio amador, parece feito pra TV, produção pobre, tem cortes feios, edição fraca e atuações muito ruins, inclusive da Sigourney weaver que é uma atriz de algum recurso.
Então o que sobra do filme é a mensagem e aqui ele acaba caindo na armadilha de ame ou odeie, embora no meu caso fui apenas indiferente.
Acontece que sempre fui um crítico costumaz de qualquer religião ou fanatismo e ao mesmo tempo não me identifiquei com o Bobby e suas atitudes, assim sendo, achei um filme tecnicamente ruim que se segura em sua ideologia mas como drama não emociona, como mensagem não traz nada de útil e no fim de tudo fica a sensação de tempo perdido e de surpresa por ser tao bem rankeado no filmow e tao bem falado em outros meios de comunicação.
Fraco, decepcionante e comum.
Kubo e as Cordas Mágicas
4.2 635 Assista AgoraCurioso como em anos seguidos, duas animações mais lindas já feitas tiveram a falta de sorte de concorrer com 2 das mais legais, o que vai evitar que as mesmas ganhem prêmios e sejam imortalizadas.
Bem, alguns dos melhores filmes de todos os tempos também não ganharam prêmios, se isso servir para atenuar a frustração, pois pensando muito rápido, lembraremos de um sonho de liberdade, dos bons companheiros ou da absurda derrota de relatos selvagens para um filme extremamente comum, mas o cinema é assim, prêmios são um reconhecimento, mas a memória é o que fica e isso vai de encontro com um dos belos temas desse filme.
Visualmente chega a ser covardia, uma animação nível studio ghibli que certamente foi responsável pelas animações mais lindas visualmente que já existiram, mas foi no mínimo igualado por essa animação linda, mas kubo não é só visual, é também sensibilidade, tradição, valores familiares, significado do amor, cultura, lendas e humanidade, ou seja, é algo que é difícil ser descrito em palavras.
Óbvio que sendo uma animação que trata de temas mais complexos e chega mesmo a ser metafórica e poética foge literalmente do público infantil e principalmente daquela galera que gosta de animações bobas e comerciais (musicais da Disney por exemplo), por esse motivo, certamente terá seus detratores e gente tentando colocar defeitos em algo indefectível, mas para quem entende de cinema e não encara uma animação apenas como algo infantil e divertido, certamente terá lugar especial na memória e no coração.
Obra prima incrível e assustadoramente emocionante que ainda tem while my guitar gently weeps e o envolvimento de gente do calibre de Matthew McConaughey, Rooney mara, Ralph Fiennes e uma equipe que merece todos os aplausos por ter criado algo que vai ficar sim na historia do cinema.
Axé: Canto do Povo de Um Lugar
4.3 106 Assista AgoraCéus...
Que tal também um filme sobre a história do funk e outro sobre a história do pagode??
Fecharia a trinca de estilos musicais ridículos de um país ridículo!!!
Enquanto na europa temos o folk, aqui temos esses movimentos culturais típicos de país de terceiro mundo subdesenvolvido e dotado de total falta de recursos para a educação, pois afinal só sendo um sujeito parco musicalmente e liricamente para escutar axé, funk ou pagode.
Minha Mãe é Uma Peça 2
3.5 807No primeiro filme o Paulo Gustavo tinha a vantagem da novidade e o filme fez o que dele se esperava, ou seja, ser cômico.
Pois bem, não sei se foi a troca da direção, ou a obrigação de se reinventar que fez esse segundo filme ser apenas repetitivo e nada original, ou seja, o filme é uma paródia de si mesmo, a história não cativa e há inúmeros momentos jogados a esmo na projeção.
Na verdade, não é só porque é comédia que se deve ser um filme relaxado ou largado, é só ver outras comédias gringas esteticamente ótimas e com roteiro legal como the Nice Guys ou o grande Hotel Budapeste só para citar duas mais recentes, mas não só esse, como a maioria das comédias nacionais que contam com grande investimento não são tecnicamente caprichadas, pelo contrário, continuam com aquele vício novelístico e são pessimamente montadas.
Claro que temos que admitir que o Paulo Gustavo criou um personagem cômico interessante, mas a falta de cuidado na direção, no roteiro, na montagem, figurino e em todos os aspectos técnicos fazem desse filme apenas mais um produto Made in Brazil, ou seja, feito para agradar principalmente os limitados brasileiros, pois estamos falando de uma republiqueta de terceiro mundo, sem governo, sem leis, sem cultura, onde impera a malandragem e a desinformação.
Cinema brasileiro anda em má fase, pois ou são filmes pseudo sociais indie hipster com cunho político ou comédias que não trazem nada de novo, portanto devemos calçar as sandálias da humildade, olhar com carinho para os nossos vizinhos argentinos e aprender com os erros, pois não faz tanto tempo excelentes filmes como o cheiro do Ralo, Bicho de sete cabeças ou abril despedaçado surgiam por aqui e de uns tempos pra cá temos que aturar a onda Kleber Mendonça Filho e os pseudo maconheiros mamãe eu sou político.....
Caso 39
3.1 1,9K Assista AgoraAtores renomados deveriam tomar cuidado com os trabalhos que aceitam.
O diretor inexpressivo e fraco Christian Alvart conseguiu que Bradley cooper e Renee Zellweger entrassem nesse pseudo projeto que mistura um thriller com muito suspense e uma dose de terror.
Até aí tudo bem, o problema é que o filme não tem lógica, a história não tem pé nem cabeça, tudo é mal explicado e cheio de buracos e a quantidade de clichês chega a incomodar, além das atuações estarem no piloto automático.
E o desfecho chega a ser patético....
Filme comum, bobo, clichê, raso, malfeito e totalmente dispensável.
Deuses do Egito
2.6 719 Assista AgoraSe você curte carnaval e escolas de Samba, provavelmente também vai curtir esse tosco Deuses do Egito.
Saca quando chega o carnaval e chegam aquelas escolas de samba barulhentas todas coloridas e exageradas, querendo falar sobre assuntos que não dominam e conseguindo apenas causar o chamado efeito visual sobre o público???
Pois é, o diretor Alex Proyas que não é ruim, parece que veio ao Rio de Janeiro, falou com vários carnavalescos, encarnou o joãozinho trinta, se juntou com roteiristas que não sabem nada do assunto e resolveu fazer um filme sobre um assunto histórico, ou seja, caiu do cavalo, passou vergonha e ainda levou atores de renome para esse carnaval egípcio.
Tudo muito colorido, visual legal, mas olhando com atenção, os efeitos são horrorosos, o roteiro é pífio, a história foi assassinada, ou seja, não dá para acreditar que um grande estúdio chamou um elenco caro e um diretor de certa qualidade para filmar uma coisa ridícula e deprimente como essa, que só pode ter dado prejuízo e queimado o filme de todos os envolvidos.
Medidas Extremas
3.3 59 Assista AgoraHugh Grant é uma espécie de Julia Roberts/Sandra Bullock versão masculina, ou seja, é um ator meia boca de boa aparência que se caracteriza apenas por uma filmografia de romances insossos e inofensivos, que acertam seu público alvo (solteironas, velhas, casais simplórios que assistem um filme só para passar o tempo) e trazem muito dinheiro para os cofres dos estúdios.
O veterano, porém comum diretor Michael Apted resolveu apostar em Grant no seu auge para fazer um papel sério em um filme sério e obviamente quebrou a cara. Porque apesar do roteiro amarradinho e da presença do Gene Hackman, esse thriller recheado de suspense é até razoável mas cai na armadilha dos clichês e da total falta de capacidade de Grant ser menos charlatão e inofensivo.
Um filme que se perdeu no tempo e hoje é apenas um ítem de menor importância e esquecido por público e crítica.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraQuando um filme tem o que dizer, já acaba ganhando pontos, pois uma mensagem poderosa já é meio caminho andado para um filme dar certo.
Quando essa mensagem poderosa vem acompanhada de personagens cativantes e adoráveis, de uma fotografia magnífica e de um visual estonteante, de uma atuação épica como a do injustiçado e subestimado Viggo Mortensen e de uma trilha sonora grandiosa, bem, a certeza do nascimento de um novo clássico chega inevitavelmente.
Aliás, olhem o mundo em que vivemos!!!
Olhem o que nos tornamos!!!
Seres descartáveis, doentes, frágeis, sem empatia, apenas um mundo consumista e caracterizado por preconceitos e por julgamentos, onde os importantes e bem relacionados podem tudo e onde os diferentes já são tachados de aberrações.
Capitão Fantástico explora com perfeição essa dualidade (sociedade/conhecimento), critica com conhecimento de causa o capitalismo, o mundo moderno, a forma de educação, os laços familiares, a religião e seus paradigmas, o conhecimento e sua importância sempre minimizada, mas não esquecendo também de suavizar suas críticas e manter o filme dentro de um limite mais comercial, ou seja, o filme é acessível e crítico, ácido e corajoso, mas nunca toca de forma profunda na ferida, exatamente porque estamos em uma sociedade que não quer ouvir verdades, assim como o personagem de Ben e seu modo não ortodoxo, que é o oposto da nossa atual sociedade doente e preconceituosa.
Filme lindo, tecnicamente perfeito, lindamente fotografado e atuado, filosófico, cheio de conteúdo e que merece todos os elogios possíveis.
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KMusical: Estilo de filme caracterizado por enredo sempre inofensivo, bobinho, leve, despretensioso, quase sempre calcado em algum romance ou aventura fantasiosa e estapafúrdia.
Pois bem, 80 % das animações da Disney são cheios de musiquinhas, é irritante, é bobo, é chato e o candidato a porre do ano se chama Moana.
Tudo bem, o público é infantil, mas estamos em um tempo, onde as crianças devem ter uma maior visão do mundo, isso se percebe em animações mais inteligentes e adultas, mesmo filmes como capitão fantástico toca no assunto da criação e o desenvolvimento de uma criança, mas a Disney parece ter a convicção que as crianças são todas retardadas, que adoram musiquinhas esdrúxulas e enredos bestas, então temos mais um filmeco irritante e inofensivo com musiquinhas nível Frozen, embora o filme seja um pouquinho melhor que o abacaxi mais atual da Disney shit.
Irritante, boboca, infantil ao extremo, limitado e totalmente calcado em um público com mente prosaica e relaxada, pois não são apenas crianças que assistem esses filmecos de musiquinhas imbecis da Disney, pelo contrário, inúmeros adultos inexplicavelmente cultuam e adoram essas porcarias.
Só não leva nota mínima porque no aspecto técnico a animação é bem feita e o galo é um bom personagem, mas já fico feliz que Zootopia, uma animação muito mais funcional e séria tenha ganho o globo de ouro e deverá ganhar o oscar, afinal quanto menos filmecos da Disney ganharem prêmios, a ideologia dos estúdios podem começar a mudar e acabar com esses pseudo musicais retardados e bobocas.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraAmigos disseram que não é um musical tradicional ( ou seja, filmes pífios com musiquinhas irritantes o tempo todo), portanto vou dar uma chance, já que conta com um diretor de futuro e dois ótimos e subestimados atores.
Hwayi: O Garoto Monstro
4.0 36Demorou, mas o diretor do clássico save the Green Planet volta a nos brindar com uma obra desajustada, demente e ao mesmo tempo humana e crítica.
Assim como no seu filme anterior, há alguns exageros nesse Hway, mas seu nível de produção é altíssimo, como personagens doentes e esquisitos ao lado de uma história absurda e nada convencional e tudo isso com ótimas atuações e um total bom gosto estético, além de uma realmente sempre bem vinda alta dose de violência e perversão.
Incrível como o cinema coreano esconde pequenas pérolas e que por trás de histórias aparentemente violentas e despretensiosas, existam uma alta dose de críticas ácidas e reflexões profundas, pois assim como em seu filme anterior, Joon Hwan toca em pontos delicados, dessa vez em constituição familiar, medo e amadurecimento.
Não chega a ser do nível do clássico definitivo save the green planet, mas é uma obra que merece todos os aplausos que de vez em qdo lança mão de algumas coincidências para permear algumas situações, mas que na média geral é mais um exemplar made in Korea, ou seja, visceral, violento, insano, profundo e nada convencional.
Que Joon Hwan não demore mais 10 anos para lançar outra obra de arte.
Cake - Uma Razão Para Viver
3.4 699 Assista AgoraSe Jennifer Anniston é o maior destaque do filme, podemos imaginar que as coisas realmente não andam bem.
Mas falando sério, a Jennifer é uma atriz regular que optou por fazer filmes péssimos em sua carreira e que acabou ganhando essa fama de atriz porcaria que ela definitivamente não é e mostra um trabalho muito bom nesse cake.
O problema é que o filme não ajuda, pois é daquela escola meio Indie Simplória que não emociona ou tem momentos de impacto ou de clímax, ou seja, um filme simplório que se contenta em mostrar os fatos de forma mecânica e sem atrativos e que tem como principal atrativo, atores considerados ruins (Worthington e Kendrick) tentando melhorar sua moral em um filme mais sério, mas que nunca empolga ou chama atenção, sendo esquecível e decepcionante.
Aliança do Crime
3.4 408 Assista AgoraSabe aqueles filmes que você assiste com uma puta expectativa e fica de sorriso amarelo ao final da projeção?
Pois é, esse aliança do crime é o exemplo perfeito.
Ótima ambientação, história magnífica em mãos, dinheiro para gastar, elenco magnânimo e tudo isso para entregar no fim, um filme insosso, uma quase biografia sem ritmo, sem agilidade e sem a sujeira e a violência que a história do Bulger deveria ter.
E não é a primeira vez que o diretor Scott Cooper vacila, o que me faz pensar que o problema esbarra na direção, pois Cooper em mais de uma oportunidade dirigiu filmes modorrentos com ótimas produções e elenco.
No mais, vale o registro das ótimas atuações do Depp e do subestimado Joel Edgerton, além do Cumberbatch que foi mal aproveitado em um papel inexpressivo, mas Black mass é apenas um filme regular com ótima história e elenco e ao mesmo tempo com roteiro insosso e ritmo desastroso, além de um direção sem inspiração que contribui para que o filme seja esquecível, apesar de indubitavelmente bem feito.
O Dia em que a Terra Parou
2.7 784 Assista AgoraScott derrickson é sim um diretor bom, tem uma filmografia razoável mas possui um estilo moderno, não tendo medo de arriscar com cenas mais pesadas que podem não agradar os mais puristas.
Mas no meio do seu percurso o cara recebeu a incumbência de dirigir esse verdadeiro abacaxi cinematográfico que mesmo com elenco estelar e a modernidade e efeitos dos dias atuais não consegue se destacar, simplesmente porque o original já era horroroso, pois trata-se de um filme com argumento fraco, roteiro ridículo, ritmo duvidoso e história francamente bem dispensável.
Sou a favor de refilmarem filmes antigos que eram prejudicados pela falta de recursos da época, mas que isso seja feito somente com os filmes bons, assim como os Coen fizeram com bravura indômita por exemplo, mas refilmar filmes antigos ruins, realmente é inexplicável.
E cá entre nós, o estúdio tentou pegar carona em um certo revival de filmes de ficção (alienígenas e afins) e tentou faturar, mas esqueceram de toda a parte técnica que envolve esse tipo de produção, entregando uma obra que conseguiu desagradar tanto os que gostam de blockbuster quanto os que gostam da parte técnica cinematográfica.
Por sorte o filme do Mr. Derrickson não foi queimado e hj em dia ele está firme e forte dirigindo um blockbuster de qualidade (dr. Estranho) e provando que é sim um diretor que devemos prestar mais atenção, mesmo sendo um diretor de entretenimento e de veia mais comercial e que não é figurinha carimbada dos cults ou do cinema arte.