Pessoal, Homofobia é feio, vamos maneirar nos comentários.
Eu sei que deve ser irritante esses estudantezinhos de beira de boteco se achando os baluartes da "lei" aqui na república das bananas, mas não acho legal expressões como sapata, machorra e outras coisas que andam falando.
Esperem o filme sair e critiquem se for mais um filme de inclusão a qualquer custo e elogiem se for um filme LGBT ótimo como Brokeback mountain, mas não vamos partir para xingamentos homofóbicos, se forem discutir com os estudantezinhos convencidos e prepotentes, não precisam discutir com ofensas homofóbicas ou racistas, discutam apenas com truculência caso se sintam ofendidos com atitudes pseudo politicamente corretas desses estudantes de direito que se acham, afinal, eles procuram um futuro, assim como os juízes com auxílio moradia e famosos como Gilmar Mendes e Eurico Miranda, icones da lei,afinal, como esses fedelhos andam vomitando aqui no site, o importante é conhecer a lei.
Quando Spotlight ganhou na minha opinião de forma absurdamente equivocada o Oscar de melhor filme, era óbvio que abriria uma janela para que mais filmes nesses moldes viessem a aparecer.
Mas acontece que embora seja um filme frio e que se limita a contar os fatos de forma mecânica, Spotlight contava um fato importante, revoltante e que tem um alcance Mundial, enquanto esse chatissimo the post, conta os fatos por trás dos papéis do Pentágono, ou seja, assunto que apesar da importância histórica é totalmente desinteressante, exceto para americanos e para interessados por história política.
Spielberg também merece um comentário a parte, pois ao contrário do Scorsese, a idade acabou com ele, virou um diretor insosso que trata de temas políticos, patriotas e da forma mais convencional possível, com total ausência daquela veia mais criativa que ele conservou até mais ou menos os anos 90.
Assim temos mais um filme chato, desinteressante, mecânico, narração fria, atores bons mas tediosos e aquela forçada de Barra para angariar prêmios dos conservadores velhos da academia ( lembra de Lincoln?), Ou seja, nada merece destaque com exceção da parte técnica, pois o Spielberg é tecnicamente cuidadoso com todos os seus projetos.
Então se você não for estudante de jornalismo ou aficcionado por política, corra como o diabo corre da cruz, porque como obra cinematográfica passa longe de ser algo que seja merecedor de sequer uma lembrança, apenas a preocupação de um fim melancólico para a carreira de um diretor que já foi sinônimo de entretenimento e de qualidade acima de qualquer suspeita.
Sou fã e dos mais antigos do Gary Oldman, um ator foda de várias facetas que entregou atuações magníficas de alguns dos vilões mais insanos da história, desde o Dracula até o surtado e psicótico detetive Stansfield vivido em o profissional, além de inúmeras atuações marcantes, sempre ignoradas pelos velhos retardados da academia.
Me decepciona e me alegra ao mesmo tempo, que o seu reconhecimento merecido venha em um filme político chato, insosso e irritante, como na verdade costumam ser todos os filmes com esse tipo de temática e o que sobra desse exercício histórico é a atuação e caracterização de Oldman, muito bem acompanhado da excelente Kristin Scott Thomas.
O que acontece é que para quem conhece o papel de Churchill na segunda guerra, nada mais se tem de interessante em uma biografia do sujeito, afinal um político de extrema importância histórica, ainda é um político, portanto temos muita politicagem, bla bla bla, comportamento exótico, algumas cenas que beiram o ridiculo ( a do metrô é patética) e todo um contexto e forçada de barra para que o telespectador tenha a obrigação de amar e ser grato ao Churchill por seu importante papel desempenhado e não por ser um personagem interessante.
Claro que maquiagem, figurino e ambientação são divinos, a direção do wright ainda que sonolenta é muito técnica, mas o filme em sí é muito desinteressante e deve agradar apenas aos aficcionados por políticos e personalidades importantes, assim como Lincoln, JFK, Nixon, entre outros políticos retratados em filmes premiados, mas igualmente chatos e desinteressantes como esse.
Quando vi a nota desse filme no "ridículo", porém manipulador Rotten Tomatoes, fiquei com vontade de assistir, pois sabemos o desserviço que esses camaradas passam para o cinema como formadores de opinião, com coisas bisonhas como Lady Bird com notas altíssimas e um enorme trabalho para divulgar e chamar atenção da crítica e do publico para obras Indie/Mumblecore/simplorias/cult/sem graça/cabeça e etc etc etc....
E como eu já imaginava, o filme passa longe de ser tão ruim como falam esses críticos de meia tigela, basta olhar o filme pelo prisma correto, ou seja, uma fábula infantil com tema mais adulto e que chama a atenção para topicos mais sérios como abuso, maternidade, relações pessoais, amizade e dificuldades perante a vida.
Acontece que o filme é analisado como um suspense inverossimil e absurdo, como indica o seu segundo ato, mas por causa da visão deturpada dos tais criticos que querem cada vez mais, coisas simplórias, sem plots, sem surpresas e sem novidades, ou seja, a moda dos filmecos Indies/realistas/bobocas fez a crítica cair em cima desse filme e de muitos outros que trazem uma abordagem digamos, mais clichê.
Portanto, vejam o filme como uma fábula infantil fantasiosa e exagerada e não vão se decepcionar, pois o filme traz aquela nostalgia dos filmes da década de 80 protagonizado por crianças, como Conta comigo ou a cura, para ficar em alguns exemplos, alem de ser muito bem atuado, possuir uma bonita paleta de cores, parte técnica competente e o velho final bonitinho e clichê que esse tipo de filme infantil pede.
Uma pena que a crítica esteja querendo enfiar goela abaixo do publico essa modinha de filmes recentes que já citei acima, pior de tudo é que está conseguindo, pois os tais metidos a cinéfilos são capazes de falar que novelas da rede bobo são essenciais e magníficas se a crítica especializada tendenciosa afirmar tal fato.
Mais uma ótima idéia desperdiçada no cinema nacional.
A história de mundo cão, poderia se bem executada, gerar um bom favela movie, com críticas ao sistema burocrático e uma jornada ao mundo violento das classes mais baixas, o que já é um avanço, já que de uns tempos para cá, o cinema nacional se tornou blasé e cheio de filmecos metidos a cabeça/políticos/alta sociedade/pedantes.
Mas a execuçao deixou muito a desejar, com trilha sonora ruim, nada de elogiável no aspecto técnico, montagem e edição péssimas e atuações caricatas e esquecíveis. Se houvesse coragem por parte do diretor/produção e a censura fosse 18 anos, poderiamos ter algo mais extremo, visceral e impactante, mas a escolha foi por um material mais comercial, meio com cara de novela e ausência de cenas que o ambiente sujo, violento e grotesco pedia.
Assim, temos um enredo interessante que se perde na sua execução mambembe e na produção pobre e covarde que resolveu fazer mais um filme comercial e palatável do que uma obra extrema dos subúrbios do cinema nacional, algo como fizeram com o homem do ano, esse sim visceral, cru e crítico na sua execução.
Vale o destaque para a atriz Thainá Duarte, que além de se destacar ao lado da Adriana Estevez na qualidade da atuação, ainda desfila uma beleza hipnotizante.
Por trás de uma superprodução que visa o lucro apenas, sempre teremos muito dinheiro envolvido e com dinheiro conseguimos um grande elenco e no minimo uma produção decente.
Mas acontece que um grande elenco não consegue desenvolver nada de decente sem um bom roteiro ou uma boa edição ou montagem e esse a liga da justiça sofre de serios problemas:
1: Humor forçado em uma tentativa de imitar a Marvel, pois embora não me agrade na maioria das vezes, é o que faz sucesso e chama mais bilheteria, mas aqui não ficou engraçado, uma grande bola fora.
2: Vilão desinteressante e história sem muitos atrativos, o que acaba deixando tudo meio monótono e sem pegada.
3: Atores notadamente bons sub aproveitados, com diálogos ruins e alguns até no piloto automático.
4: Visual comum e que não chama a atenção, direção de arte apenas correta e efeitos visuais bons, mas que devem e muito a outros filmes do mesmo estilo.
E tem uma figura que parece deslocada aqui, desde que dirigiu o clássico e inigualável Watchmen, o diretor Zack Snider não acertou em mais nada, nem em estética e vem colecionando uma filmografia comum e no mínimo decepcionante,
Assistível, para quem conhecia a liga e tinha um certo saudosismo como é o meu caso, mas decepcionante como obra cinematográfica conceitual e visualmente falando.
Nada de porcarias de Kleber Mendonça Filho, de filmes metidos a políticos/cabeça/blasé, de burguesia ou problemas na classe média alta, a avalanche fecal de produções nacionais deu uma trégua graças ao promissor diretor Daniel Resende, grande editor que já tinha marcado seu nome na história pelo trabalho no melhor e mais importante filme nacional de todos os tempos...
Agora como diretor, Daniel traz toda sua experiência na edição para criar uma obra certeira e visceral, e o filme nacional com mais cara de gringo que já vi, é plano sequência, combinação perfeita de cores, figurino, ambientação, trilha sonora, um trabalho que só merece elogios e que foi injustamente esnobado nas premiações, o que é normal, pois filmes com temáticas mais extremas e viscerais normalmente não alcançam o mainstream.
Brichta de corpo e alma em uma atuação magnífica de um dos icones pops mais infames que passaram por aqui, o homem por trás da maquiagem da figura que representa todos os excessos dos anos 80, mas não é só nostalgia, é uma biografia que não se perde nem na hora de relatar a fase "evangélica" de Arlindo barreto, apenas focando no ápice de sua carreira meteórica e cheia de excessos...
De uns tempos para cá, as animações estão chegando a níveis absurdos de realismo e de capricho técnico. Se antigamente eram os estúdios Ghibli os responsáveis pelas animações mais bonitas visualmente, parece que o avanço da tecnologia começou a proporcionar recursos para que esse tipo de filme venha a evoluir e em minha opinião vai continuar em ascensão.
A Pixar também é a grande responsável por isso, pois ao contrário da Disney que sempre primou por histórias bobinhas e dançantes, desde sempre uniu diversão com sátiras e piadas menos infantilóides e nem a compra do estúdio pela própria Disney, mudou isso, pois ao que parece não houve ingerência e a Pixar continua desfilando obras primas e esse Coco é talvez o melhor filme de animação do estúdio desde Toy Story 3.
É lindo visualmente, de um realismo impressionante, nada infantil, traz inúmeras mensagens de amizade, família, respeito, compaixão, enfim, além da estética e das cores sensacionais, ainda tem uma história incrível com base na cultura mexicana ( até o México tem uma cultura a oferecer, aqui no Brasil é só putaria e políticos bandidos e povo inculto e omisso).
O resultado final é uma animação inesquecível, linda em todos os sentidos, músicas com belas mensagens, bom gosto estético total e que ao contrário da modinha atual dos filmes simples e sem emoção, é fantástico, original e emociona pra caramba, o que é otimo para um mundo que anda perdendo o direito de chorar,em meio a um cenário caótico de falta de humanidade e compreensão.
É difícil viver em um mundo hipócrita e principalmente em um país de terceiro mundo que se acha importante, e nesse contexto, esse país que é conhecido apenas por ser uma piada lá fora,de repente se tornou o país do politicamente correto..
Sim, pergunte a um gringo o que é Brasil e ele vai te dizer: Putaria, carnaval, belezas naturais, moeda desvalorizada, dominado por bandidos, políticos ladrões, comandado pelo tráfico, maior taxa de assassinatos não resolvidos, polícia corrupta, enfim, com todas essas mazelas, esse povinho, resolveu que nada disso importa, o que importa mesmo é o mi mi mi, o politicamente correto, tudo é preconceito, tudo é processo, então em um lugar como o Brasil, que só não é pior que países que vivem em guerra como Síria ou Iraque para citar alguns exemplos, é difícil criticar um filme de minorias sem ser taxado de preconceituoso, homofóbico ou racista.
Mas ainda temos a liberdade de expressão e assim posso afirmar que esse Call me by your name é mais um filme que chama mais a atenção por ter um tema LGBT do que como obra cinematográfica em si, pois se fosse um casal hétero seria apenas um romance comum, simples e sem atrativos ou novidades, com um visual muito bonito e locações e paisagens que chamam a atenção.
Sim, é mais um dos muitos filmes que a galera metida a cinéfila vai falar que é simples e por ser simples, é muito melhor que qualquer coisa mais complexa ou vão dizer que o que vale é simplesmente contar a história de forma simples, mesmo que seja bla bla bla alta sociedade, bla bla bla problemas de gente branca depressiva, bla bla bla vamos fumar e conversar, bla bla bla vamos falar de poesia, enfim, o estilo do filme em si é irritante e chato e isso não é preconceito, apenas é um fato lógico e cheio de coerência.
Além de tudo, é bem blasé e sem emoção, o casal nao tem química alguma e sinceramente se não fosse um bom diálogo no final e a boa fotografia unida a lindas paisagens, seria difícil chegar até o fim, tamanho o tédio e desinteresse de uma história batida e clichê..
Quando Del Toro ganhou alguma notoriedade na direção no fraco porém estiloso Cronos, já era notável que sua experiência em maquiagem unida com seu bom gosto estético, seriam armas para criar um nome de potencial para o cinema.
Com o tempo o cara se tornou um diretor cool e popular, principalmente por causa do visual dos seus filmes e de seus monstros e criaturas que sempre foram perfeitas, mas a carreira do diretor pode ser dividida em antes e depois do labirinto do fauno (sem dúvidas um dos maiores clássicos da história do cinema moderno, visualmente e conceitualmente).
Antes do seu clássico imortal, Del toro fazia filmes de super heróis e monstrengos sempre com grande capricho técnico, mas nada que merecesse algum destaque artístico(com exceção do excelente conto A espinha do Diabo), mas com algum sucesso comercial, depois do labirinto, a pressão e os olhos de todos estavam presos no cara, as pessoas queriam e exigiam um novo clássico, mas Del Toro se perdeu em filmes ridículos de Robôs gigantes, projetos estranhos e participações em séries e outras atividades e quase 10 anos depois, em 2015 voltou com um projeto de qualidade, o romance gótico e visualmente impecável a colina escarlate, que pecava, na principal caracteristica do cara, a maquiagem e os efeitos, alem de não ter emplacado e ter sido recebido de forma fria pela crítica e pelo público.
Quando o projeto de Shape of Water começou a circular, muitos pensavam que seria a volta do Del Toro, que teríamos um novo clássico e ao terminar de assistir o filme, isso não fica muito longe da verdade.
Apesar do filme ser simples e pouco original, é tudo tão bem feito, cheio de referências, homenagens e muito, muito caprichado visualmente em tudo, desde os efeitos e maquiagem, até as cores e cenários e ambientação, além de atuações de respeito da Sally e do Jenkins, além de mais um trabalho muito bom do Shannon, apesar de por vezes parecer meio caricato, mas o que chama a atenção mesmo é o alto grau de poesia que existe no filme, pois ele não é apenas mais uma linda obra visual, é um filme poético, sensível e comum sobre o amor.
Destaque também para a bela trilha sonora (tem até carmem miranda em mais uma homenagem) e para mais um ótimo ator que é mais conhecido por ser o homem por trás das criaturas, o ótimo Doug Jones que dá vida em cada gesto, olhar ou som a mais um personagem que vai entrar para a história.
O Del toro voltou, não é um novo Labirinto do Fauno, mas é disparado a melhor coisa que o diretor fez e por ser mais acessível, talvez o faça ganhar os prêmios que ele já merecia há muito tempo, pois ao lado de 3 anuncios para um crime é disparado infinitamente melhor que todos os outros indicados e merece todos os aplausos e elogios que vem recebendo, pelo menos de quem entende de cinema.
Sou fã do cinema sul coreano, desde os fudidos filmes policiais/doentes/pesados/insanos ate os dramas sempre bonitos e sensíveis.
Então eu diria que apesar de bom, bem atuado, lindamente fotografado, com uma bela paleta de cores, boa ambientação e uma crível versão baseada no massacre de Gwangju, faltou a esse bom o motorista de táxi, emoção,
A emoção que um episódio triste e lamentável como esse causa deveria ser impactante, mas eu não me senti tão preso e imerso na situação do filme, foi algo de empatia mesmo, porque tecnicamente o filme é quase perfeito.
Diria que o sempre bem vindo bom humor coreano desta vez pesou demais, o personagem do otimo ator Song Kang Ho muitas vezes parece excessivamente caricato e inocente e sua ações durante o conflito chegam a parecer meio absurdas e a outra característica que sempre admirei no cinema coreano, que é o forte apelo emocional que beirava o melodrama, desta vez realmente ultrapassou essa fronteira e eu me vi assistindo cenas que pareciam artificiais e feitas apenas para emocionar, de certo modo, de maneira forçada.
Talvez o fato de ser baseado em uma história real, tenha tirado aquele ar de originalidade e das cenas corajosas e bizarras que marcam os clássicos coreanos, mas ainda assim o motorista de táxi é um filme leve, divertido, algumas vezes tocante, mas na maioria das vezes apenas competente.
Eis que chegamos em mais uma época de premiações...
Sim, a modinha atual, a cota de musicais deve ser preenchida, assim como a cota de filmes Indie/Alternativos, a cota de filmes LGBT e agora também teremos a cota de empoderamento feminino.
E claro que no Oscar 2018 todos esses filmes estarão presentes, obviamente escolhas políticas ou para agradar certos grupos, sendo esse o Rei do Show, essencialmente um desagradável e desinteressante material.
A história romantizada de P. T. Barnum (na verdade um dos grandes calhordas que pisaram na face da terra), vira um colorido e animado musical cheio de músicas pop horrendas e pífias e uma clara falha de ambientação, pois na época que o filme passa não deveríamos ter músicas tão modernas/dançantes/escrotas/desprovidas de talento, ou seja, na ânsia de agradar seu público alvo, o inexpressivo diretor Michael Gracey com a ajuda do ridículo Bill Condon, não teve cuidados básicos ao retratar a época e fazer um filme serio sobre Barnum.
Vale elogios, como de costume em musicais coloridos e chatos, o figurino e a fotografia, além das belas cores e tons, mas como filme é apenas insosso, sem graça, bobo, espalhafatoso e forçado, aliás nem o ótimo elenco conseguiu deixar esse filme menos superficial.
Ruim, ruim e ruim...pois, musical com músicas ruins é a mesma coisa que comédia que não é engraçada ou drama que não emociona, ou seja, não cumpre o que promete.
Saca aquele artista horroroso que todo ano lança uma merda na mídia, que muda só a letra, mas é a mesma bosta e sempre aparece nos programas dominicais, desfilando toda a sua mediocridade como uma anita da vida, para ficar em um exemplo domestico???
Pois bem, o sr. Woody Allen é a Anita do Cinema, pois toda hora lança algum filme, e todos eles são uma merda, mudam os atores ( normalmente assim como a dita cuja sem talento que se diz cantora, também conta com a boa vontade da mídia e da crítica e com grandes orçamentos, pois sempre existem atores de primeiro escalão dispostos a trabalhar com o cidadão), muda a época, muda a lua, muda o presidente, muda a porra toda, menos a qualidade dos filmes desse senhor, sempre bla bla bla burguesia, bla bla bla personagens tediosos e blasé, bla bla bla alta sociedade depressiva, bla bla bla romances agua com açúcar,enfim, não tem jeito, o cinema desse senhor é mais inofensivo que o flamengo em competições internacionais, é de dar nojo e tédio e sono e sei lá mais o que...
Assim como a outra Cate ganhou um Oscar com outro filme porcaria do cidadão, a grande atriz Kate Winslet embarca nessa canoa furada para dar vida a mais um personagem irritante na busca de mais um oscar, mas tudo aqui é tão comum, bobo, insosso e dispensável que parece que dessa vez nem os velhos retardados da academia vão premiar a excelente atriz e ainda temos o desprazer de ver em tela o pífio Justin Timberlake que cá entre nós, é até melhor atuando que cantando aquelas coisas ridículas dançantes esdruxulas.
Enfim, antes de se aposentar e sumir de vez do mundo do cinema, para o bem da arte, esse cidadão poderia tentar dirigir um filme sobre pedofilia ou abusos, que é algo que ele entende e quem sabe no canto do cisne, dirigir alguma coisa que preste...
Quem me conhece, sabe que há tempos eu elogio e sou fã do grande diretor Martin Mcdonagh e considero seus dois longas anteriores filmes clássicos e irretocáveis.
Acontece que o estilo do diretor não é muito popular, uma espécie de hibrido entre os irmão coen e Tarantino, ou seja, filmes sempre violentos, crus, com muito humor negro, personagens caricatos/odiáveis/imbecis/absurdos e aliados a um apuro técnico incontestável.
O que me deixou meio com o pé atrás, foi a indicação e posterior vitória no Globo de Ouro de um filme tão impopular como é o caso de 3 anúncios para um crime, pois hoje em dia temos certas premiações políticas, basta lembrar a vitória do fraquíssimo moonlight ano passado, sendo que esse ano o tal empoderamento feminino vem sendo a tônica da politicagem, com acusações, protestos e discursos inflamados, chegando ao cúmulo de exigir uma indicação para uma diretora, esquecendo-se que há pouco tempo a diretora Bigelow ganhou o Oscar e vive sendo indicada, mesmo com seus filmes patriotas/bobos/insossos/comuns.
Enfim, em uma atitude rara, o melhor indicado venceu, pois estamos diante de mais um clássico desse magnífico diretor, com todas as suas caracteristicas intactas, ou seja, apuro técnico invejável, personagens doentes/idiotas/hilários/impagáveis, críticas ácidas e humor negro totalmente marcantes, elenco recheado de atores/atrizes excelentes e um bom gosto estético total.
Inclusive temos algumas piadas clássicas do diretor (a figura do anão de na mira do chefe, volta aqui com o ótimo Dinklage, mesmo com poucas falas e a figura do personagem demente/psicopata/imbecil/retardado/odiável, que aqui e no clássico 7 psicopatas e um shitzu é interpretado por um impagável Sam Rockwell.) e um roteiro refrescante e no ritmo ideal, onde as quase duas horas de projeção passam voando.
Vale destacar também que apesar do estilo debochado do diretor, há como sempre inúmeras espetadas e criticas sociais e o racismo, violência contra a mulher e preconceitos diversos recebem sua dose de atenção culminando em um filme estiloso/engraçado/angustiante/idiota e porque não, redentor, uma obra que agora e com certo atraso vai elevar o nome desse diretor fodástico.
E apesar do Oscar e das minhas fezes serem a mesma coisa, seria legal ver a Frances e o Rockwell ganharem esse ano, apesar do crédito zero que esse prêmio politico e almofadinha vem merecendo.
De uns tempos para cá, começaram a aparecer em hollywood e no mundo todo, os chamados filmes Indies/alternativos/inofensivos/simplórios, que se restringem a contar alguma historia da forma mais simples, despretensiosa e sem atrativos que se possa imaginar e por esse motivo eles são cultuados, pois o fato de ser simples/real/normal é um combustivel para esses elogios.
Esse Lady Bird é mais um desses filmes da moda, que ainda tem o plus de falar sobre o amadurecimento/adolescência o que acaba atingindo em cheio um certo público alvo, conhecido por ser nada exigente e que adoram o simples/largado/despretensioso/insosso.
Sim, a questão é simples, se vc não é adolescente e nem é amante desse tipo de cinema meio Linklater/ Sofia Coppola de ser, vai assim como eu, achar que é mais um filme repetitivo e igual a centenas que estão espalhados por aí, ou seja, filmes de personagens desinteressantes/chatos/malas/despojados com problemas sentimentais ou de relacionamento, com argumento raso e total ausência de algo impactante/diferente/extremo/chocante ou qualquer coisa que mereça alguma menção...
No mais, apenas ótimas atuações em cima de um roteiro comum e um filme clichê, chato, inofensivo e absurdamente supervalorizado...
Parece que enfim o trabalho do fodástico diretor Martin Mcdonagh vai ser reconhecido, depois de dirigir dois clássicos da violencia e originalidade...
Mas será difícil ganhar Oscar, apesar dos outros indicados serem infinitamente inferiores, pois dificilmente filmes com temática violenta ganham alguma coisa..
Com mais calma comento sobre essa maravilha, disparado a melhor coisa do ano...
Uma constelação de otimos atores tentando modernizar e tornar menos chata uma historia/peça dessa mala chamada Shakespeare, mas como isso é impossível temos mais uma vez uma obra irritante, com vocabulário florido e frases de efeito que não levam a nada....
Imaginem o técnico da seleção, o chatíssimo Tite em suas entrevistas tentando explicar algum tratado politico baseado em um livro de 200 anos atrás....imaginou??
Pois bem, as obras de shakespeare são indicadas somente a estudantes, realmente nem Ralph Fiennes consegue dar um minimo de agilidade ao que esse cidadão escrevia,portanto não há produção/fotografia/elenco/roteiro que vá algum dia conseguir tornar a chatice sem precedentes desse escritor em algo minimamente assistível e meu irmão, se você não quer saber palavras e frases que você nunca usaria ou usará em um mundo minimamente moderno, nem tente se aventurar a assistir...
Não há dúvidas que esse kimi no wa wa é uma obra poderosa visual, certamente algo fora da curva e inquestionável, uma animação que visualmente deve estar entre as coisas mais caprichadas e impressionantes já feitas.
Porém, assim como outra obra visual belíssima do mesmo diretor( o jardim das palavras) falta aos filmes do Makoto Shinkai um roteiro mais marcante e principalmente uma história mais verossimil, porque em um exército de coincidências e situações excessivamente absurdas, o diretor esbanja sua técnica, mas também uma certa falta de timing para o desenvolvimento de personagens mais interessantes e de relacionamentos mais críveis e menos fantasiosos.
Assim temos uma obra que é belíssima como animação visualmente, mas rasa e excessivamente burlesca do ponto de vista ideológico ou conceitual.
Vale a pena ver pelos traços, cores e visual que muitas vezes parece beirar a realidade, mas perde pontos por abusar das coincidências e não dar profundidade a uma história com potencial.
Para uma biografia dar certo, a parte homenageada deve ser minimamente interessante....
Ao escolher um escritor, pacifista e nada polêmico personagem para dar seu pontapé inicial na direção, a ótima atriz Natalie Portman acaba caindo numa cilada.
Quais são as biografias ou historias mais interessantes???
É de gente tipo Hitler, de personagens históricos carniceiros e malignos, de massacres, de guerras, de loucos, de gênios, portanto a chance de uma biografia baseada na vida de Amos Klausner dar certo é absolutamente nula, por se tratar de um personagem desinteressante que ficou famoso por seu trabalho em um país odiável e xexelento como Israel, apesar do foco estar na figura da Fania.
Natalie já esteve envolvida em outra biografia desinteressante de uma personagem descartável (Jackie) e agora mostra que tem uma certa predileção por histórias insossas e personagens históricos inofensivos e de menor importância.
Tecnicamente o trabalho é bom para uma iniciante, apesar de cercada de estrutura, mas como biografia de um personagem descartável se torna uma obra insossa, sonolenta, chata e totalmente metida a cult.
Acho que os atores deveriam ter uma certa auto estima e não se renderem a projetos comerciais toscos que apenas geram lucro e agregam nada a carreira dos mesmos, mesmo porque dinheiro, a maioria tem muito ou pelo menos o suficiente para viver com muito conforto.
Veja esse reboot desse pifio homem aranha...O Tom Holland é sem dúvidas um ator bom, o Keaton, o próprio Downey Jr, esses caras não precisam se sujeitar a isso por dinheiro, pq eles são artistas e artistas costumam ter vergonha de seus projetos ridiculos ou ruins e esse filmeco é mais que um filme ruim, é um filme desastroso feito para crianças com menos de 10 anos ou para aqueles adolescentes histéricos e metidos que bostejam frases de efeito em distopias teens boçais como jogos vorazes ou divergente ou merdas do tipo.
Aí você pergunta, legal, isso é super herói, desligue o cérebro e esqueça a parte técnica e eu respondo, não, é impossível, pq o filme é uma espécie de malhação com efeitos visuais e piadinhas que fariam o zorra total corar de inveja.
Sim, dessa vez a Marvel chutou o pau da barraca, resolveu lucrar a qualquer custo e direcionou esse filme para idiotas e para o público que vai ao cinema por ir, ou seja, aqueles malas que ficam dando risadinhas e comendo pipoca e passeando com a namorada, ou seja, que não tem qualquer compromisso com a arte.
Sobre a parte técnica, o roteiro é insosso, as atuações são rasas, não há diversão já que as piadas forçadas e o clima teen acabam com tudo e se salvam apenas os efeitos decentes e o visual, que é o mínimo que se espera de uma super produção caríssima.
Certamente um dos piores filmes de super heróis que já assisti e uma preocupação com o futuro do estilo que anda escasso de filmes sérios e soturnos como Watchmen e a trilogia do Nolan.
céus...não existe algo pior que uma pessoa talentosa que não sabe o seu limite...
Existem os músicos mega virtuosos que fazem músicas que apenas outros músicos conseguem apreciar, também temos os diretores pretensiosos e irritantes como por exemplo o Bela Tarr, cujo filmes são apreciados apenas por cinéfilos metidos a cult.
A Cate Blanchet resolveu dar sua contribuição para a galera cabeça e intelectualóide ao participar dessa coletânea de esquetes que esbanjam pretensão, falsa modéstia e uma tonelada de chatice.
Não, aqui não temos roteiro, começo, meio ou fim, nem historia e nem nenhuma mensagem, apenas uma atriz incontestavelmente espetacular desfilando seu talento em um interminável ensaio verborrágico sobre arte, sociedade, politica onde tudo é superficial, piegas, raso e totalmente descartável....
Quando a tal Lady Gaga apareceu cantando uma musica com o metallica no grammy, me chamou a atenção por ser uma cantora de recursos, apesar das ridículas musicas de sua carreira solo, ou seja, parece mais um caso de artista que tem algum talento ( no caso uma boa voz), mas que joga tudo no lixo ao investir em dancinhas ridículas e coisas bisonhas dançantes e estapafúrdias, quando poderia estar cantando numa banda de metal ou até usando a voz para fazer boas musicas em estilos mais populares como country, aor ou pop nos moldes dos anos 80.
Mas apesar de desgostar da artista e dessas mulherzinhas dançantes e vulgares (estilo alicia keys, Shakira, Rihanna ou Kate Perry), fui assistir ao documentário sem idéias pré concebidas achei tudo muito ruim, nada natural, forçado, claramente ensaiado e fora dos padrões minimamente aceitáveis.
Assim sendo, como tudo é artificial, fica dificil tomar algum partido da artista, pois aqui nenhuma atitude ou particularidade chama atenção, apenas um produto comercial para fãs e curiosos, totalmente dispensável tecnicamente.
Edgar Wright é capaz de dirigir as coisas mais divertidas e legais que se tem notícia como the world's end, chumbo grosso e principalmente o impagável todo mundo quase morto, mas também pode dirigir um dos piores filmes de todos os tempos, como o bobo, escroto e infantilóide Scott Pilgrim.
O cara é daquela escola pop, uma geração descolada e que enche seus filmes de referências, mas quando Nick Frost e Simon Pegg não estão em seus filmes, fico logo com o pé atrás.
E esse Baby Drive tem mais coisas legais do que ruins, mas passa longe, mas muito longe da trilogia clássica do diretor, ao mesmo tempo que é bem melhor que o filme porcaria do Wright.
O Problema é o roteiro fraquíssimo e clichê e a ausência daqueles diálogos divertidos que pegg e frost protagonizam na trilogia clássica do Wright, assim, em cima de um roteiro fraco e um argumento pobres, temos uma trilha sonora das mais legais que se tem noticia guiando um filme bem estiloso e cheio de ritmo e referência pop, competente nas cenas de ação e principalmente nas cenas de perseguição.
Claro que é muito melhor que porcarias sem conteúdo e esdruxulas de ação como o lixo supremo velozes e furiosos, é legal, divertido, tecnicamente bem feito e tem o mérito de não se levar a sério, que é o principal defeito desses filmes bostas de ação que querem ser sérios com seus carros pulando prédios e balas que fazem curvas, mas vindo de um diretor tão legal e com um elenco tão recheado, eu esperava mais capricho conceitual, mas vale a pena a conferida, ainda mais numa época tão pobre e de blockbusters tão pífios.
É legal desligarmos o cérebro de vez em quando para viajarmos em algo absurdo e despretensioso, mas esse atômica chega a ser uma piada de mau gosto com seus exageros, cenas inverossímeis, mentirada babaca e clichês estratosféricos.
Eu pensava que o público bobo, simplório e preguiçoso se restringia a esse país apático e inferior, mas vendo o sucesso de bilheteria que filmes como esse e outros de ação patética fazem, acho que o problema é mundial, as pessoas estão sim mais preguiçosas e sem vontade de pensar.
o pior de tudo é que temos atores ótimos em atuações no piloto automático para dar vida a mais um filme fajuto de ação, exagerado e caricato e que não vale a pena de maneira alguma nenhum tipo de investimento do seu bolso.
Sinceramente espero que filmes desse tipo sejam erradicados das salas de cinema, pois não levam a nada, pois ver cenas mentirosas e inverossímeis em filmes pífios como esse, todos os ridículos velozes e furiosos, a procurada entre outras besteiras, é mais bobo e retardado que assistir coisas adolescentes com atores bonitinhos ou comédias românticas para solteironas histéricas.
Desobediência
3.7 721 Assista AgoraPessoal, Homofobia é feio, vamos maneirar nos comentários.
Eu sei que deve ser irritante esses estudantezinhos de beira de boteco se achando os baluartes da "lei" aqui na república das bananas, mas não acho legal expressões como sapata, machorra e outras coisas que andam falando.
Esperem o filme sair e critiquem se for mais um filme de inclusão a qualquer custo e elogiem se for um filme LGBT ótimo como Brokeback mountain, mas não vamos partir para xingamentos homofóbicos, se forem discutir com os estudantezinhos convencidos e prepotentes, não precisam discutir com ofensas homofóbicas ou racistas, discutam apenas com truculência caso se sintam ofendidos com atitudes pseudo politicamente corretas desses estudantes de direito que se acham, afinal, eles procuram um futuro, assim como os juízes com auxílio moradia e famosos como Gilmar Mendes e Eurico Miranda, icones da lei,afinal, como esses fedelhos andam vomitando aqui no site, o importante é conhecer a lei.
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraQuando Spotlight ganhou na minha opinião de forma absurdamente equivocada o Oscar de melhor filme, era óbvio que abriria uma janela para que mais filmes nesses moldes viessem a aparecer.
Mas acontece que embora seja um filme frio e que se limita a contar os fatos de forma mecânica, Spotlight contava um fato importante, revoltante e que tem um alcance Mundial, enquanto esse chatissimo the post, conta os fatos por trás dos papéis do Pentágono, ou seja, assunto que apesar da importância histórica é totalmente desinteressante, exceto para americanos e para interessados por história política.
Spielberg também merece um comentário a parte, pois ao contrário do Scorsese, a idade acabou com ele, virou um diretor insosso que trata de temas políticos, patriotas e da forma mais convencional possível, com total ausência daquela veia mais criativa que ele conservou até mais ou menos os anos 90.
Assim temos mais um filme chato, desinteressante, mecânico, narração fria, atores bons mas tediosos e aquela forçada de Barra para angariar prêmios dos conservadores velhos da academia ( lembra de Lincoln?), Ou seja, nada merece destaque com exceção da parte técnica, pois o Spielberg é tecnicamente cuidadoso com todos os seus projetos.
Então se você não for estudante de jornalismo ou aficcionado por política, corra como o diabo corre da cruz, porque como obra cinematográfica passa longe de ser algo que seja merecedor de sequer uma lembrança, apenas a preocupação de um fim melancólico para a carreira de um diretor que já foi sinônimo de entretenimento e de qualidade acima de qualquer suspeita.
O Destino de Uma Nação
3.7 723 Assista AgoraSou fã e dos mais antigos do Gary Oldman, um ator foda de várias facetas que entregou atuações magníficas de alguns dos vilões mais insanos da história, desde o Dracula até o surtado e psicótico detetive Stansfield vivido em o profissional, além de inúmeras atuações marcantes, sempre ignoradas pelos velhos retardados da academia.
Me decepciona e me alegra ao mesmo tempo, que o seu reconhecimento merecido venha em um filme político chato, insosso e irritante, como na verdade costumam ser todos os filmes com esse tipo de temática e o que sobra desse exercício histórico é a atuação e caracterização de Oldman, muito bem acompanhado da excelente Kristin Scott Thomas.
O que acontece é que para quem conhece o papel de Churchill na segunda guerra, nada mais se tem de interessante em uma biografia do sujeito, afinal um político de extrema importância histórica, ainda é um político, portanto temos muita politicagem, bla bla bla, comportamento exótico, algumas cenas que beiram o ridiculo ( a do metrô é patética) e todo um contexto e forçada de barra para que o telespectador tenha a obrigação de amar e ser grato ao Churchill por seu importante papel desempenhado e não por ser um personagem interessante.
Claro que maquiagem, figurino e ambientação são divinos, a direção do wright ainda que sonolenta é muito técnica, mas o filme em sí é muito desinteressante e deve agradar apenas aos aficcionados por políticos e personalidades importantes, assim como Lincoln, JFK, Nixon, entre outros políticos retratados em filmes premiados, mas igualmente chatos e desinteressantes como esse.
O Livro de Henry
3.8 312 Assista AgoraQuando vi a nota desse filme no "ridículo", porém manipulador Rotten Tomatoes, fiquei com vontade de assistir, pois sabemos o desserviço que esses camaradas passam para o cinema como formadores de opinião, com coisas bisonhas como Lady Bird com notas altíssimas e um enorme trabalho para divulgar e chamar atenção da crítica e do publico para obras Indie/Mumblecore/simplorias/cult/sem graça/cabeça e etc etc etc....
E como eu já imaginava, o filme passa longe de ser tão ruim como falam esses críticos de meia tigela, basta olhar o filme pelo prisma correto, ou seja, uma fábula infantil com tema mais adulto e que chama a atenção para topicos mais sérios como abuso, maternidade, relações pessoais, amizade e dificuldades perante a vida.
Acontece que o filme é analisado como um suspense inverossimil e absurdo, como indica o seu segundo ato, mas por causa da visão deturpada dos tais criticos que querem cada vez mais, coisas simplórias, sem plots, sem surpresas e sem novidades, ou seja, a moda dos filmecos Indies/realistas/bobocas fez a crítica cair em cima desse filme e de muitos outros que trazem uma abordagem digamos, mais clichê.
Portanto, vejam o filme como uma fábula infantil fantasiosa e exagerada e não vão se decepcionar, pois o filme traz aquela nostalgia dos filmes da década de 80 protagonizado por crianças, como Conta comigo ou a cura, para ficar em alguns exemplos, alem de ser muito bem atuado, possuir uma bonita paleta de cores, parte técnica competente e o velho final bonitinho e clichê que esse tipo de filme infantil pede.
Uma pena que a crítica esteja querendo enfiar goela abaixo do publico essa modinha de filmes recentes que já citei acima, pior de tudo é que está conseguindo, pois os tais metidos a cinéfilos são capazes de falar que novelas da rede bobo são essenciais e magníficas se a crítica especializada tendenciosa afirmar tal fato.
Mundo Cão
3.3 167 Assista AgoraMais uma ótima idéia desperdiçada no cinema nacional.
A história de mundo cão, poderia se bem executada, gerar um bom favela movie, com críticas ao sistema burocrático e uma jornada ao mundo violento das classes mais baixas, o que já é um avanço, já que de uns tempos para cá, o cinema nacional se tornou blasé e cheio de filmecos metidos a cabeça/políticos/alta sociedade/pedantes.
Mas a execuçao deixou muito a desejar, com trilha sonora ruim, nada de elogiável no aspecto técnico, montagem e edição péssimas e atuações caricatas e esquecíveis. Se houvesse coragem por parte do diretor/produção e a censura fosse 18 anos, poderiamos ter algo mais extremo, visceral e impactante, mas a escolha foi por um material mais comercial, meio com cara de novela e ausência de cenas que o ambiente sujo, violento e grotesco pedia.
Assim, temos um enredo interessante que se perde na sua execução mambembe e na produção pobre e covarde que resolveu fazer mais um filme comercial e palatável do que uma obra extrema dos subúrbios do cinema nacional, algo como fizeram com o homem do ano, esse sim visceral, cru e crítico na sua execução.
Vale o destaque para a atriz Thainá Duarte, que além de se destacar ao lado da Adriana Estevez na qualidade da atuação, ainda desfila uma beleza hipnotizante.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraPor trás de uma superprodução que visa o lucro apenas, sempre teremos muito dinheiro envolvido e com dinheiro conseguimos um grande elenco e no minimo uma produção decente.
Mas acontece que um grande elenco não consegue desenvolver nada de decente sem um bom roteiro ou uma boa edição ou montagem e esse a liga da justiça sofre de serios problemas:
1: Humor forçado em uma tentativa de imitar a Marvel, pois embora não me agrade na maioria das vezes, é o que faz sucesso e chama mais bilheteria, mas aqui não ficou engraçado, uma grande bola fora.
2: Vilão desinteressante e história sem muitos atrativos, o que acaba deixando tudo meio monótono e sem pegada.
3: Atores notadamente bons sub aproveitados, com diálogos ruins e alguns até no piloto automático.
4: Visual comum e que não chama a atenção, direção de arte apenas correta e efeitos visuais bons, mas que devem e muito a outros filmes do mesmo estilo.
E tem uma figura que parece deslocada aqui, desde que dirigiu o clássico e inigualável Watchmen, o diretor Zack Snider não acertou em mais nada, nem em estética e vem colecionando uma filmografia comum e no mínimo decepcionante,
Assistível, para quem conhecia a liga e tinha um certo saudosismo como é o meu caso, mas decepcionante como obra cinematográfica conceitual e visualmente falando.
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraFelizmente fiz as pazes com o cinema nacional.
Nada de porcarias de Kleber Mendonça Filho, de filmes metidos a políticos/cabeça/blasé, de burguesia ou problemas na classe média alta, a avalanche fecal de produções nacionais deu uma trégua graças ao promissor diretor Daniel Resende, grande editor que já tinha marcado seu nome na história pelo trabalho no melhor e mais importante filme nacional de todos os tempos...
Agora como diretor, Daniel traz toda sua experiência na edição para criar uma obra certeira e visceral, e o filme nacional com mais cara de gringo que já vi, é plano sequência, combinação perfeita de cores, figurino, ambientação, trilha sonora, um trabalho que só merece elogios e que foi injustamente esnobado nas premiações, o que é normal, pois filmes com temáticas mais extremas e viscerais normalmente não alcançam o mainstream.
Brichta de corpo e alma em uma atuação magnífica de um dos icones pops mais infames que passaram por aqui, o homem por trás da maquiagem da figura que representa todos os excessos dos anos 80, mas não é só nostalgia, é uma biografia que não se perde nem na hora de relatar a fase "evangélica" de Arlindo barreto, apenas focando no ápice de sua carreira meteórica e cheia de excessos...
Sensacional e obrigatório para dizer o mínimo...
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraDe uns tempos para cá, as animações estão chegando a níveis absurdos de realismo e de capricho técnico. Se antigamente eram os estúdios Ghibli os responsáveis pelas animações mais bonitas visualmente, parece que o avanço da tecnologia começou a proporcionar recursos para que esse tipo de filme venha a evoluir e em minha opinião vai continuar em ascensão.
A Pixar também é a grande responsável por isso, pois ao contrário da Disney que sempre primou por histórias bobinhas e dançantes, desde sempre uniu diversão com sátiras e piadas menos infantilóides e nem a compra do estúdio pela própria Disney, mudou isso, pois ao que parece não houve ingerência e a Pixar continua desfilando obras primas e esse Coco é talvez o melhor filme de animação do estúdio desde Toy Story 3.
É lindo visualmente, de um realismo impressionante, nada infantil, traz inúmeras mensagens de amizade, família, respeito, compaixão, enfim, além da estética e das cores sensacionais, ainda tem uma história incrível com base na cultura mexicana ( até o México tem uma cultura a oferecer, aqui no Brasil é só putaria e políticos bandidos e povo inculto e omisso).
O resultado final é uma animação inesquecível, linda em todos os sentidos, músicas com belas mensagens, bom gosto estético total e que ao contrário da modinha atual dos filmes simples e sem emoção, é fantástico, original e emociona pra caramba, o que é otimo para um mundo que anda perdendo o direito de chorar,em meio a um cenário caótico de falta de humanidade e compreensão.
Lindo elevado a décima potência....
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraÉ difícil viver em um mundo hipócrita e principalmente em um país de terceiro mundo que se acha importante, e nesse contexto, esse país que é conhecido apenas por ser uma piada lá fora,de repente se tornou o país do politicamente correto..
Sim, pergunte a um gringo o que é Brasil e ele vai te dizer: Putaria, carnaval, belezas naturais, moeda desvalorizada, dominado por bandidos, políticos ladrões, comandado pelo tráfico, maior taxa de assassinatos não resolvidos, polícia corrupta, enfim, com todas essas mazelas, esse povinho, resolveu que nada disso importa, o que importa mesmo é o mi mi mi, o politicamente correto, tudo é preconceito, tudo é processo, então em um lugar como o Brasil, que só não é pior que países que vivem em guerra como Síria ou Iraque para citar alguns exemplos, é difícil criticar um filme de minorias sem ser taxado de preconceituoso, homofóbico ou racista.
Mas ainda temos a liberdade de expressão e assim posso afirmar que esse Call me by your name é mais um filme que chama mais a atenção por ter um tema LGBT do que como obra cinematográfica em si, pois se fosse um casal hétero seria apenas um romance comum, simples e sem atrativos ou novidades, com um visual muito bonito e locações e paisagens que chamam a atenção.
Sim, é mais um dos muitos filmes que a galera metida a cinéfila vai falar que é simples e por ser simples, é muito melhor que qualquer coisa mais complexa ou vão dizer que o que vale é simplesmente contar a história de forma simples, mesmo que seja bla bla bla alta sociedade, bla bla bla problemas de gente branca depressiva, bla bla bla vamos fumar e conversar, bla bla bla vamos falar de poesia, enfim, o estilo do filme em si é irritante e chato e isso não é preconceito, apenas é um fato lógico e cheio de coerência.
Além de tudo, é bem blasé e sem emoção, o casal nao tem química alguma e sinceramente se não fosse um bom diálogo no final e a boa fotografia unida a lindas paisagens, seria difícil chegar até o fim, tamanho o tédio e desinteresse de uma história batida e clichê..
A Forma da Água
3.9 2,7KQuando Del Toro ganhou alguma notoriedade na direção no fraco porém estiloso Cronos, já era notável que sua experiência em maquiagem unida com seu bom gosto estético, seriam armas para criar um nome de potencial para o cinema.
Com o tempo o cara se tornou um diretor cool e popular, principalmente por causa do visual dos seus filmes e de seus monstros e criaturas que sempre foram perfeitas, mas a carreira do diretor pode ser dividida em antes e depois do labirinto do fauno (sem dúvidas um dos maiores clássicos da história do cinema moderno, visualmente e conceitualmente).
Antes do seu clássico imortal, Del toro fazia filmes de super heróis e monstrengos sempre com grande capricho técnico, mas nada que merecesse algum destaque artístico(com exceção do excelente conto A espinha do Diabo), mas com algum sucesso comercial, depois do labirinto, a pressão e os olhos de todos estavam presos no cara, as pessoas queriam e exigiam um novo clássico, mas Del Toro se perdeu em filmes ridículos de Robôs gigantes, projetos estranhos e participações em séries e outras atividades e quase 10 anos depois, em 2015 voltou com um projeto de qualidade, o romance gótico e visualmente impecável a colina escarlate, que pecava, na principal caracteristica do cara, a maquiagem e os efeitos, alem de não ter emplacado e ter sido recebido de forma fria pela crítica e pelo público.
Quando o projeto de Shape of Water começou a circular, muitos pensavam que seria a volta do Del Toro, que teríamos um novo clássico e ao terminar de assistir o filme, isso não fica muito longe da verdade.
Apesar do filme ser simples e pouco original, é tudo tão bem feito, cheio de referências, homenagens e muito, muito caprichado visualmente em tudo, desde os efeitos e maquiagem, até as cores e cenários e ambientação, além de atuações de respeito da Sally e do Jenkins, além de mais um trabalho muito bom do Shannon, apesar de por vezes parecer meio caricato, mas o que chama a atenção mesmo é o alto grau de poesia que existe no filme, pois ele não é apenas mais uma linda obra visual, é um filme poético, sensível e comum sobre o amor.
Destaque também para a bela trilha sonora (tem até carmem miranda em mais uma homenagem) e para mais um ótimo ator que é mais conhecido por ser o homem por trás das criaturas, o ótimo Doug Jones que dá vida em cada gesto, olhar ou som a mais um personagem que vai entrar para a história.
O Del toro voltou, não é um novo Labirinto do Fauno, mas é disparado a melhor coisa que o diretor fez e por ser mais acessível, talvez o faça ganhar os prêmios que ele já merecia há muito tempo, pois ao lado de 3 anuncios para um crime é disparado infinitamente melhor que todos os outros indicados e merece todos os aplausos e elogios que vem recebendo, pelo menos de quem entende de cinema.
O Motorista de Táxi
4.3 159 Assista AgoraSou fã do cinema sul coreano, desde os fudidos filmes policiais/doentes/pesados/insanos ate os dramas sempre bonitos e sensíveis.
Então eu diria que apesar de bom, bem atuado, lindamente fotografado, com uma bela paleta de cores, boa ambientação e uma crível versão baseada no massacre de Gwangju, faltou a esse bom o motorista de táxi, emoção,
A emoção que um episódio triste e lamentável como esse causa deveria ser impactante, mas eu não me senti tão preso e imerso na situação do filme, foi algo de empatia mesmo, porque tecnicamente o filme é quase perfeito.
Diria que o sempre bem vindo bom humor coreano desta vez pesou demais, o personagem do otimo ator Song Kang Ho muitas vezes parece excessivamente caricato e inocente e sua ações durante o conflito chegam a parecer meio absurdas e a outra característica que sempre admirei no cinema coreano, que é o forte apelo emocional que beirava o melodrama, desta vez realmente ultrapassou essa fronteira e eu me vi assistindo cenas que pareciam artificiais e feitas apenas para emocionar, de certo modo, de maneira forçada.
Talvez o fato de ser baseado em uma história real, tenha tirado aquele ar de originalidade e das cenas corajosas e bizarras que marcam os clássicos coreanos, mas ainda assim o motorista de táxi é um filme leve, divertido, algumas vezes tocante, mas na maioria das vezes apenas competente.
O Rei do Show
3.9 898 Assista AgoraEis que chegamos em mais uma época de premiações...
Sim, a modinha atual, a cota de musicais deve ser preenchida, assim como a cota de filmes Indie/Alternativos, a cota de filmes LGBT e agora também teremos a cota de empoderamento feminino.
E claro que no Oscar 2018 todos esses filmes estarão presentes, obviamente escolhas políticas ou para agradar certos grupos, sendo esse o Rei do Show, essencialmente um desagradável e desinteressante material.
A história romantizada de P. T. Barnum (na verdade um dos grandes calhordas que pisaram na face da terra), vira um colorido e animado musical cheio de músicas pop horrendas e pífias e uma clara falha de ambientação, pois na época que o filme passa não deveríamos ter músicas tão modernas/dançantes/escrotas/desprovidas de talento, ou seja, na ânsia de agradar seu público alvo, o inexpressivo diretor Michael Gracey com a ajuda do ridículo Bill Condon, não teve cuidados básicos ao retratar a época e fazer um filme serio sobre Barnum.
Vale elogios, como de costume em musicais coloridos e chatos, o figurino e a fotografia, além das belas cores e tons, mas como filme é apenas insosso, sem graça, bobo, espalhafatoso e forçado, aliás nem o ótimo elenco conseguiu deixar esse filme menos superficial.
Ruim, ruim e ruim...pois, musical com músicas ruins é a mesma coisa que comédia que não é engraçada ou drama que não emociona, ou seja, não cumpre o que promete.
Roda Gigante
3.3 309Saca aquele artista horroroso que todo ano lança uma merda na mídia, que muda só a letra, mas é a mesma bosta e sempre aparece nos programas dominicais, desfilando toda a sua mediocridade como uma anita da vida, para ficar em um exemplo domestico???
Pois bem, o sr. Woody Allen é a Anita do Cinema, pois toda hora lança algum filme, e todos eles são uma merda, mudam os atores ( normalmente assim como a dita cuja sem talento que se diz cantora, também conta com a boa vontade da mídia e da crítica e com grandes orçamentos, pois sempre existem atores de primeiro escalão dispostos a trabalhar com o cidadão), muda a época, muda a lua, muda o presidente, muda a porra toda, menos a qualidade dos filmes desse senhor, sempre bla bla bla burguesia, bla bla bla personagens tediosos e blasé, bla bla bla alta sociedade depressiva, bla bla bla romances agua com açúcar,enfim, não tem jeito, o cinema desse senhor é mais inofensivo que o flamengo em competições internacionais, é de dar nojo e tédio e sono e sei lá mais o que...
Assim como a outra Cate ganhou um Oscar com outro filme porcaria do cidadão, a grande atriz Kate Winslet embarca nessa canoa furada para dar vida a mais um personagem irritante na busca de mais um oscar, mas tudo aqui é tão comum, bobo, insosso e dispensável que parece que dessa vez nem os velhos retardados da academia vão premiar a excelente atriz e ainda temos o desprazer de ver em tela o pífio Justin Timberlake que cá entre nós, é até melhor atuando que cantando aquelas coisas ridículas dançantes esdruxulas.
Enfim, antes de se aposentar e sumir de vez do mundo do cinema, para o bem da arte, esse cidadão poderia tentar dirigir um filme sobre pedofilia ou abusos, que é algo que ele entende e quem sabe no canto do cisne, dirigir alguma coisa que preste...
Lixo, como tudo que esse cidadão está envolvido.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraQuem me conhece, sabe que há tempos eu elogio e sou fã do grande diretor Martin Mcdonagh e considero seus dois longas anteriores filmes clássicos e irretocáveis.
Acontece que o estilo do diretor não é muito popular, uma espécie de hibrido entre os irmão coen e Tarantino, ou seja, filmes sempre violentos, crus, com muito humor negro, personagens caricatos/odiáveis/imbecis/absurdos e aliados a um apuro técnico incontestável.
O que me deixou meio com o pé atrás, foi a indicação e posterior vitória no Globo de Ouro de um filme tão impopular como é o caso de 3 anúncios para um crime, pois hoje em dia temos certas premiações políticas, basta lembrar a vitória do fraquíssimo moonlight ano passado, sendo que esse ano o tal empoderamento feminino vem sendo a tônica da politicagem, com acusações, protestos e discursos inflamados, chegando ao cúmulo de exigir uma indicação para uma diretora, esquecendo-se que há pouco tempo a diretora Bigelow ganhou o Oscar e vive sendo indicada, mesmo com seus filmes patriotas/bobos/insossos/comuns.
Enfim, em uma atitude rara, o melhor indicado venceu, pois estamos diante de mais um clássico desse magnífico diretor, com todas as suas caracteristicas intactas, ou seja, apuro técnico invejável, personagens doentes/idiotas/hilários/impagáveis, críticas ácidas e humor negro totalmente marcantes, elenco recheado de atores/atrizes excelentes e um bom gosto estético total.
Inclusive temos algumas piadas clássicas do diretor (a figura do anão de na mira do chefe, volta aqui com o ótimo Dinklage, mesmo com poucas falas e a figura do personagem demente/psicopata/imbecil/retardado/odiável, que aqui e no clássico 7 psicopatas e um shitzu é interpretado por um impagável Sam Rockwell.) e um roteiro refrescante e no ritmo ideal, onde as quase duas horas de projeção passam voando.
Vale destacar também que apesar do estilo debochado do diretor, há como sempre inúmeras espetadas e criticas sociais e o racismo, violência contra a mulher e preconceitos diversos recebem sua dose de atenção culminando em um filme estiloso/engraçado/angustiante/idiota e porque não, redentor, uma obra que agora e com certo atraso vai elevar o nome desse diretor fodástico.
E apesar do Oscar e das minhas fezes serem a mesma coisa, seria legal ver a Frances e o Rockwell ganharem esse ano, apesar do crédito zero que esse prêmio politico e almofadinha vem merecendo.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraDe uns tempos para cá, começaram a aparecer em hollywood e no mundo todo, os chamados filmes Indies/alternativos/inofensivos/simplórios, que se restringem a contar alguma historia da forma mais simples, despretensiosa e sem atrativos que se possa imaginar e por esse motivo eles são cultuados, pois o fato de ser simples/real/normal é um combustivel para esses elogios.
Esse Lady Bird é mais um desses filmes da moda, que ainda tem o plus de falar sobre o amadurecimento/adolescência o que acaba atingindo em cheio um certo público alvo, conhecido por ser nada exigente e que adoram o simples/largado/despretensioso/insosso.
Sim, a questão é simples, se vc não é adolescente e nem é amante desse tipo de cinema meio Linklater/ Sofia Coppola de ser, vai assim como eu, achar que é mais um filme repetitivo e igual a centenas que estão espalhados por aí, ou seja, filmes de personagens desinteressantes/chatos/malas/despojados com problemas sentimentais ou de relacionamento, com argumento raso e total ausência de algo impactante/diferente/extremo/chocante ou qualquer coisa que mereça alguma menção...
No mais, apenas ótimas atuações em cima de um roteiro comum e um filme clichê, chato, inofensivo e absurdamente supervalorizado...
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraParece que enfim o trabalho do fodástico diretor Martin Mcdonagh vai ser reconhecido, depois de dirigir dois clássicos da violencia e originalidade...
Mas será difícil ganhar Oscar, apesar dos outros indicados serem infinitamente inferiores, pois dificilmente filmes com temática violenta ganham alguma coisa..
Com mais calma comento sobre essa maravilha, disparado a melhor coisa do ano...
Coriolano
3.0 126 Assista AgoraUma constelação de otimos atores tentando modernizar e tornar menos chata uma historia/peça dessa mala chamada Shakespeare, mas como isso é impossível temos mais uma vez uma obra irritante, com vocabulário florido e frases de efeito que não levam a nada....
Imaginem o técnico da seleção, o chatíssimo Tite em suas entrevistas tentando explicar algum tratado politico baseado em um livro de 200 anos atrás....imaginou??
Pois bem, as obras de shakespeare são indicadas somente a estudantes, realmente nem Ralph Fiennes consegue dar um minimo de agilidade ao que esse cidadão escrevia,portanto não há produção/fotografia/elenco/roteiro que vá algum dia conseguir tornar a chatice sem precedentes desse escritor em algo minimamente assistível e meu irmão, se você não quer saber palavras e frases que você nunca usaria ou usará em um mundo minimamente moderno, nem tente se aventurar a assistir...
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraNão há dúvidas que esse kimi no wa wa é uma obra poderosa visual, certamente algo fora da curva e inquestionável, uma animação que visualmente deve estar entre as coisas mais caprichadas e impressionantes já feitas.
Porém, assim como outra obra visual belíssima do mesmo diretor( o jardim das palavras) falta aos filmes do Makoto Shinkai um roteiro mais marcante e principalmente uma história mais verossimil, porque em um exército de coincidências e situações excessivamente absurdas, o diretor esbanja sua técnica, mas também uma certa falta de timing para o desenvolvimento de personagens mais interessantes e de relacionamentos mais críveis e menos fantasiosos.
Assim temos uma obra que é belíssima como animação visualmente, mas rasa e excessivamente burlesca do ponto de vista ideológico ou conceitual.
Vale a pena ver pelos traços, cores e visual que muitas vezes parece beirar a realidade, mas perde pontos por abusar das coincidências e não dar profundidade a uma história com potencial.
De Amor e Trevas
3.6 88 Assista AgoraPara uma biografia dar certo, a parte homenageada deve ser minimamente interessante....
Ao escolher um escritor, pacifista e nada polêmico personagem para dar seu pontapé inicial na direção, a ótima atriz Natalie Portman acaba caindo numa cilada.
Quais são as biografias ou historias mais interessantes???
É de gente tipo Hitler, de personagens históricos carniceiros e malignos, de massacres, de guerras, de loucos, de gênios, portanto a chance de uma biografia baseada na vida de Amos Klausner dar certo é absolutamente nula, por se tratar de um personagem desinteressante que ficou famoso por seu trabalho em um país odiável e xexelento como Israel, apesar do foco estar na figura da Fania.
Natalie já esteve envolvida em outra biografia desinteressante de uma personagem descartável (Jackie) e agora mostra que tem uma certa predileção por histórias insossas e personagens históricos inofensivos e de menor importância.
Tecnicamente o trabalho é bom para uma iniciante, apesar de cercada de estrutura, mas como biografia de um personagem descartável se torna uma obra insossa, sonolenta, chata e totalmente metida a cult.
Ruim, absolutamente ruim...
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraAcho que os atores deveriam ter uma certa auto estima e não se renderem a projetos comerciais toscos que apenas geram lucro e agregam nada a carreira dos mesmos, mesmo porque dinheiro, a maioria tem muito ou pelo menos o suficiente para viver com muito conforto.
Veja esse reboot desse pifio homem aranha...O Tom Holland é sem dúvidas um ator bom, o Keaton, o próprio Downey Jr, esses caras não precisam se sujeitar a isso por dinheiro, pq eles são artistas e artistas costumam ter vergonha de seus projetos ridiculos ou ruins e esse filmeco é mais que um filme ruim, é um filme desastroso feito para crianças com menos de 10 anos ou para aqueles adolescentes histéricos e metidos que bostejam frases de efeito em distopias teens boçais como jogos vorazes ou divergente ou merdas do tipo.
Aí você pergunta, legal, isso é super herói, desligue o cérebro e esqueça a parte técnica e eu respondo, não, é impossível, pq o filme é uma espécie de malhação com efeitos visuais e piadinhas que fariam o zorra total corar de inveja.
Sim, dessa vez a Marvel chutou o pau da barraca, resolveu lucrar a qualquer custo e direcionou esse filme para idiotas e para o público que vai ao cinema por ir, ou seja, aqueles malas que ficam dando risadinhas e comendo pipoca e passeando com a namorada, ou seja, que não tem qualquer compromisso com a arte.
Sobre a parte técnica, o roteiro é insosso, as atuações são rasas, não há diversão já que as piadas forçadas e o clima teen acabam com tudo e se salvam apenas os efeitos decentes e o visual, que é o mínimo que se espera de uma super produção caríssima.
Certamente um dos piores filmes de super heróis que já assisti e uma preocupação com o futuro do estilo que anda escasso de filmes sérios e soturnos como Watchmen e a trilogia do Nolan.
Manifesto
3.7 116 Assista Agoracéus...não existe algo pior que uma pessoa talentosa que não sabe o seu limite...
Existem os músicos mega virtuosos que fazem músicas que apenas outros músicos conseguem apreciar, também temos os diretores pretensiosos e irritantes como por exemplo o Bela Tarr, cujo filmes são apreciados apenas por cinéfilos metidos a cult.
A Cate Blanchet resolveu dar sua contribuição para a galera cabeça e intelectualóide ao participar dessa coletânea de esquetes que esbanjam pretensão, falsa modéstia e uma tonelada de chatice.
Não, aqui não temos roteiro, começo, meio ou fim, nem historia e nem nenhuma mensagem, apenas uma atriz incontestavelmente espetacular desfilando seu talento em um interminável ensaio verborrágico sobre arte, sociedade, politica onde tudo é superficial, piegas, raso e totalmente descartável....
Terrível e enfadonho, para dizer o mínimo.
Gaga: Five Foot Two
4.0 419Quando a tal Lady Gaga apareceu cantando uma musica com o metallica no grammy, me chamou a atenção por ser uma cantora de recursos, apesar das ridículas musicas de sua carreira solo, ou seja, parece mais um caso de artista que tem algum talento ( no caso uma boa voz), mas que joga tudo no lixo ao investir em dancinhas ridículas e coisas bisonhas dançantes e estapafúrdias, quando poderia estar cantando numa banda de metal ou até usando a voz para fazer boas musicas em estilos mais populares como country, aor ou pop nos moldes dos anos 80.
Mas apesar de desgostar da artista e dessas mulherzinhas dançantes e vulgares (estilo alicia keys, Shakira, Rihanna ou Kate Perry), fui assistir ao documentário sem idéias pré concebidas achei tudo muito ruim, nada natural, forçado, claramente ensaiado e fora dos padrões minimamente aceitáveis.
Assim sendo, como tudo é artificial, fica dificil tomar algum partido da artista, pois aqui nenhuma atitude ou particularidade chama atenção, apenas um produto comercial para fãs e curiosos, totalmente dispensável tecnicamente.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraEdgar Wright é capaz de dirigir as coisas mais divertidas e legais que se tem notícia como the world's end, chumbo grosso e principalmente o impagável todo mundo quase morto, mas também pode dirigir um dos piores filmes de todos os tempos, como o bobo, escroto e infantilóide Scott Pilgrim.
O cara é daquela escola pop, uma geração descolada e que enche seus filmes de referências, mas quando Nick Frost e Simon Pegg não estão em seus filmes, fico logo com o pé atrás.
E esse Baby Drive tem mais coisas legais do que ruins, mas passa longe, mas muito longe da trilogia clássica do diretor, ao mesmo tempo que é bem melhor que o filme porcaria do Wright.
O Problema é o roteiro fraquíssimo e clichê e a ausência daqueles diálogos divertidos que pegg e frost protagonizam na trilogia clássica do Wright, assim, em cima de um roteiro fraco e um argumento pobres, temos uma trilha sonora das mais legais que se tem noticia guiando um filme bem estiloso e cheio de ritmo e referência pop, competente nas cenas de ação e principalmente nas cenas de perseguição.
Claro que é muito melhor que porcarias sem conteúdo e esdruxulas de ação como o lixo supremo velozes e furiosos, é legal, divertido, tecnicamente bem feito e tem o mérito de não se levar a sério, que é o principal defeito desses filmes bostas de ação que querem ser sérios com seus carros pulando prédios e balas que fazem curvas, mas vindo de um diretor tão legal e com um elenco tão recheado, eu esperava mais capricho conceitual, mas vale a pena a conferida, ainda mais numa época tão pobre e de blockbusters tão pífios.
Atômica
3.6 1,1K Assista AgoraÉ legal desligarmos o cérebro de vez em quando para viajarmos em algo absurdo e despretensioso, mas esse atômica chega a ser uma piada de mau gosto com seus exageros, cenas inverossímeis, mentirada babaca e clichês estratosféricos.
Eu pensava que o público bobo, simplório e preguiçoso se restringia a esse país apático e inferior, mas vendo o sucesso de bilheteria que filmes como esse e outros de ação patética fazem, acho que o problema é mundial, as pessoas estão sim mais preguiçosas e sem vontade de pensar.
o pior de tudo é que temos atores ótimos em atuações no piloto automático para dar vida a mais um filme fajuto de ação, exagerado e caricato e que não vale a pena de maneira alguma nenhum tipo de investimento do seu bolso.
Sinceramente espero que filmes desse tipo sejam erradicados das salas de cinema, pois não levam a nada, pois ver cenas mentirosas e inverossímeis em filmes pífios como esse, todos os ridículos velozes e furiosos, a procurada entre outras besteiras, é mais bobo e retardado que assistir coisas adolescentes com atores bonitinhos ou comédias românticas para solteironas histéricas.
Triste e desprezível!!!!