Quando para justificar os méritos de um filme, a crítica, mídia, fãs em geral e simpatizantes do diretor repetem 1000 vezes o aspecto técnico do mesmo e com foco em tomadas de câmera, efeitos sonoros, edição e outras pequenas coisas que embora sejam importantes, apenas complementam um filme bom e servem de muleta para um filme ruim ( exemplo: Mad Max), é sinal que o filme deixou a desejar e sua história/roteiro não se sustentam.
Sou fã do Nolan, mas acho que ele fez um filme extremamente comum, também direcionou erradamente seu foco para o lado mais blockbuster/comercial com total ausência de violência ( algo gravíssimo em um filme de guerra), não conseguiu um clímax ou alguma cena memorável e causou um distanciamento do público com uma abordagem fria de um fato histórico que tinha tudo para ser emocionante.
Ao mesmo tempo, consegue um total esmero técnico principalmente de edição e fotografia, além da magistral trilha sonora que chega a dar vida a um filme que capricha na tensão, coloca o telespectador com uma sensação de imersão total, mas que vindo de um cara que tem uma filmografia diferenciada, eu esperava algo especial, diferente e épico, mas vi apenas um desfile técnico e uma cavada para as premiações, nada ousado e nada diferenciado, como espero sempre de um cara como Nolan.
Sion sono é um mito, tem um estilo todo particular, é inovador, mas apesar de ter pelo menos 4 clássicos indefectiveis em sua filmografia, o cara também filma umas tosqueiras desgracentas inacreditáveis..
Esse Ekusute é uma espécie de sátira aqueles filmes pífios japoneses de terror, cabelo na cara e sustinhos, onde inexiste qualquer trama verossímil e não ha preocupações com qualquer logica, portanto é um filme para não ser levado a sério.
Mas acontece que muitas vezes esse filme quer ser levado a sério e ao contrário da sátira e obra prima do sono why dont you play in hell, não nos leva a mergulhar em um universo absurdo e hilário, ao contrário, algumas vezes temos a impressao de estar vendo mais um terror absurdo japônes do que um terrir cinico e descompromissado que é na verdade o que deveria ser.
Parece que merecidamente o trabalho do Bong Ho vai ganhando ares comerciais e seu talento visual e críticas ácidas vão de vez atingir um publico maior, pois desde o magnifico Snowpiercer, o diretor parece ter pavimentado de vez seu caminho em Hollywood, com produções caprichadas e com alto orçamento, além de atores expressivos e importantes.
Claro que ainda sinto falta do Bong Ho dos clássicos indefectíveis Mother e memórias de um assassino, em Hollywood o diretor investiu mais na sua veia critica/ácida e confiou na sua estética visual, lembrando mais sua fase de o Hospedeiro, onde mescla efeitos visuais de qualidade imensa com humor negro de pano de fundo para questões sociais/ecológicas/filosóficas.
Esse Okja é um deleite visual, as cores, a estética, as imagens fortes, tudo está lá, assim como os personagens propositadamente caricatos que parecem tratar o telespectador como idiota ao esfregar na tela toda a crítica por trás do consumismo, exploração animal e indústria do entretenimento, deixando bem claro que nessa cadeia alimentar, o animal não escolhe ser a vítima.
Importante notar que gente do calibre do Gyllenhal, da Tilda e do grande Paul Dano abraçaram o projeto e são nomes que vão trazer um publico maior e tornar o trabalho do diretor ainda mais conhecido, fazendo que os cinéfilos garimpem seus trabalhos menos conhecidos.
Não sou vegano, mas só de pensar em animais abatidos, siris que são queimados vivos em água fervente, porcos degolados e aves esmigalhadas, dá aquela impressão de que os humanos sempre usam sua supremacia intelectual para a tortura e para a maldade, os humanos ainda são o que de pior existe no mundo, em nome do progresso, do dinheiro, da exploração, do consumismo, da audiência, da banalidade, segurem as mãos e digam amém...
Após assistir Dr. Estranho, fica uma sensação dúbia na hora da avaliação, ou seja, ou avaliamos o conteúdo técnico da obra ou miramos a obra como um todo (roteiro, história, atuações)...
Cá entre nós, esse filme é um deleite visual, conta com efeitos, cores, fotografia, truques visuais, figurino, enfim, tecnicamente é um filme que merece aplausos e que é praticamente indefectível.
Mas quando passamos para roteiro, atuações e o tão famoso estilo excessivamente engraçadinho Marvel de ser, a coisa quase desanda e se toda a parte visual não fosse soberba, o resultado poderia ser desastroso, pois o argumento de Dr. Estranho é quase infantil ( praticamente atinge o público de Harry Potter, inclusive tem elementos muito parecidos com a história do bruxinho) e o desperdício de talentos como o da Tilda Swinton e principalmente do Mads Fucking Mikkelsen beira o inacreditável, pois é inconcebivel que personagens unilaterais, caricatos e desinteressantes sejam interpretados por atores tão bons e apenas o cumberbatch se destaca fazendo o papel que ele já é especialista, do cínico, debochado e marrento doutor estranho ( qualquer semelhança com o Sherlock não é mera coincidência).
Com isso em mente vamos avaliar o filme apenas como um divertido e despretensioso blockbuster e nessa linha ele é ultra competente, mas mesmo em filmes de super heróis onde não há compromisso com enredos verossímeis, há compromisso sim com uma linearidade na história e de um enredo minimamente lógico, pois em nome da ficção não podemos simplesmente dar um foda-se para a história.
Otimo e pessimo ao mesmo tempo, se é que isso e possível.
É chato ter que discordar da maioria dos comentários dos amigos, mas essa animação que é ate esteticamente muito bonita e que trata de alguns temas importantes, acaba se perdendo por causa de seu enredo fantasioso, absurdo e quase bobo.
Acontece que para termos empatia pela historia ou pelos personagens, havia a necessidade do bom senso e da logica comparecerem no roteiro, mas aqui isso não acontece, pois a premissa do filme é totalmente esdruxula o que é uma pena, pois se fosse apenas um drama lógico e verossímil, seria certamente bonito, mas com essa fantasia estapafurdia e cheia de coincidências e coisas irreais e impossíveis, fica apenas a sensação de algo que poderia ser único e marcante, mas é apenas fofinho e bem executado.
Uma pena, pois as mensagens de amor, escolha, identidade, dedicação, aceitação perante a sociedade estão ali, são relevantes mas se perdem no absurdo da base do seu tema e no seu argumento raso .
Basicamente a dark song é um filme artístico cabeça confuso travestido de suspense sobrenatural com um desfecho cristão e covarde.
Sim, temos uma fotografia caprichada, um tema interessante, um clima de tensão constante, atores desconhecidos mas competentes e no entanto, tudo isso é jogado no lixo por causa de seu desfecho pifio e decepcionante.
Além do mais, o filme não foca em tentar simplificar e dar maiores detalhes sobre o ritual de abramelin, deixando toda a parte teórica rasa, alem de diversos buracos, pontas soltas, coisas mal explicadas, pretensão gigante e uma clara falta de capricho em sua maquiagem ou figurino, pois os tais
são tão assustadores como bate bolas no carnaval de rua ou como os integrantes de bandas de black metal norueguesas, conseguindo transformar a obra em algo meio constrangedor com tamanha falta de cuidado estético, ainda mais em um filme que é tão cuidadoso com sua fotografia por exemplo.
No mais temos um filme que ate consegue ser diferente e original em sua proposta, mas que peca miseravelmente em ser algo mais que uma boa idéia mal executada e finalizada de forma porca e desleixada.
Quando vamos assistir um filme de terror, temos que manter uma certa reserva e um senso menos crítico na hora da análise.
Normalmente são histórias bobocas, mortes escrotas, protagonistas estupidos e imbecis e principalmente conclusões bisonhas e ridículas, sendo que fica tudo ainda pior quando eles querem ser levados a sério.
Esse a Autópsia consegue uma coisa muito importante, que é manter um interesse e clima de tensão em um ambiente claustrofóbico e assustador, com uma premissa simples, mas extremamente bem executada, com bons atores e idéias até inteligentes, apesar de nada originais.
Mas o filme se perde por descuidos imperdoáveis, como efeitos visuais muito amadores ( uma cena de incêndio mais fake que o bebê do clint Eastwood) e uma conclusão preguiçosa e assustadoramente anti climática para um tema interessante com um desenvolvimento tão bom.
Assim temos um filme realmente interessante, com ótimas idéias, clima tenso e que é sim um entretenimento muito bom, apesar da conclusão esdrúxula e que tornou algo super legal em puro clichê descartável.
Atualmente o queridinho dos cults, o chatíssimo, egocêntrico e confuso diretor Lars Von Trier, já demonstrava o que seria o resto de sua carreira no seu filme de estréia, ou seja, o cara pega tudo que aprendeu na escolinha de cinema para cults e coloca em prática, não se preocupando minimamente em contar uma história com qualquer lógica, apenas despejando na tela o seu exercício de estilo, ou seja, fotografia e parte técnica impecáveis em uma historia confusa, desleixada e sem nenhum carisma...
Sabe aquele músico que toca para caralho, mas sua música é tão chata e insossa que so é apreciada por outros músicos???
Pois é, isso é Lars Von trier, um cineasta que tem dominio total da arte , mas não tem qualquer preocupação em fazer com que suas obras busquem um público que nao sejam aqueles cults chatos, estudantes,de cinema e malas pseudo inteligente/oníricos/despojados, portanto se você não se engloba nessas categorias, passe longe dessa obra e de toda a filmografia desse irritante e pretensioso diretor.
existem centenas de histórias maravilhosas de psicopatas/sociopatas adoráveis em inúmeros paises que dariam filmes magníficos, doentes e extremamente insanos, basta lembrar de gente do calibre de Jeffrey Dahmer, Chikatilo ou Gacy que ainda não tiveram suas histórias de vida insanas e diabólicas retratadas no cinema de forma digna com elenco e diretores decentes.
Mas o competente e infelizmente pouco reconhecido Andrés Baiz encontrou a história do demente Campo Elias Delgado, um sociopata meio lado B, cujo a história já havia sido retratada em um livro de nome "Satanas" em 2002, que relata os fatos referentes ao massacre de pozzeto e as particularidades de seu mentor, sua vida traumática e os fatores de estudo que foram feitos para tentar explicar o chamado dia de fúria de Delgado.
Baiz fez uma montagem estilo 21 gramas/babel com a adição de histórias pararelas que se desenrolam separadamente e se encontram no momento letal, uma fórmula que não é original mas quando é feita de forma decente como aqui acaba criando um mini clássico, como é o caso desse magnífico, cru e realista filme colombiano que em tão pouco tempo, faz um estudo dos personagens e nos faz realmente um resumo bem elaborado dos pontos culminantes que resultaram em um dos episódios mais negros da história da colômbia.
Parabéns ao magnífico ator Damian Alcazar em mais uma atuação perfeita com mais um personagem problemático e odiável, virei fã desde que o vi em atuações viscerais em 2 dos filmes mais legais, ácidos, críticos e bizarros que já tive o prazer de assistir, os clássicos o inferno e a ditadura perfeita, um puta ator, pouco conhecido mas com um talento magnífico para interpretar personagens filhos da puta/cafajestes.
Sou totalmente contra recriminação da arte, algo que até me irrita e que é coisa de gente hipócrita e metida a politicamente correta, mas que nunca fez sua parte para ajudar nem um cão de rua, ou um necessitado ou nem mesmo levantar do seu lugar para um idoso sentar, essas sao as pessoas que recriminam e fizeram terrorismo acerca desse filme que chegou a ter a inacreditável nota de 1,8 no IMDB por causa do boicote de idiotas politicamente corretos.
Por causa de cena que vazou de supostos maus tratos ao pastor alemão, o excelente diretor Lasse Hallstron teve que enfrentar a ira desses cafajestes, criticas ao filme, criticas ao seu trabalho, certamente o que deveria ser um enorme sucesso virou um fracasso de forma injusta,
Então pelo raciocinio desses quadrúpedes, não verei o filme pq maltrataram o animal na filmagem ( o que não ficou provado), também não posso ver filmes do Mel Gibson pelo que ele faz fora da telona??? Ou do Woody Allen ?? (odeio o trabalho do Woody Allen, mas nada tem a ver com os fatos pessoais duvidosos da vida dele).
A arte nao pode ser confundida com os percalços da vida real e por isso tudo já começo com uma enorme boa vontade ao avaliar esse a Dog' s Purpose.
Sim, é mais um filme sobre cachorros, nao é original ou vai mudar o mundo, mas é lindamente fotografado, tem uma certa originalidade e veia poética ( ao tratar do assunto de forma existencial e com uma narração que pinça o filme altamente dramático com boa dose de comédia, mas sem parecer imbecil ou engraçadinho ao extremo).
Além disso tem belas locações, atuações bem decentes e nos lembra que cinema não e so aquelas porcarias cults com muito sexo e palavrão, também há espaço para um filme família, daquele para sentar ao lado da vovo e dos filhos pequenos sem que nenhuma cena vergonhosa cause estranheza ou constrangimento.
Enfim, assim como sempre ao seu lado, esse é mais um clássico filme familiar sobre essas criaturas sempre adoraveis e que ao contrário dos humanos são totalmente desinteressadas, cachorros não querem saber se vc tem status, qual a marca do seu carro, qual o seu emprego e de quanto é o seu salário, eles só querem atenção, comida e retribuem isso com enormes doses de amor e afeição, por isso a pessoa que vê um filme desses e ainda fala mal, no minimo é destituída de bondade no coração e se importa com detalhes tão insignificantes quanto sua própria existência.
Belo, tocante, engraçado, tecnicamente muito competente e que certamente com o tempo terá seu devido reconhecimento, apesar dos idiotas que infestam esse mundo.
Algumas vezes na ânsia de abobalhar os seus filmes para atingir o público retardado do mundo atual, alguns diretores, roteiristas e produtores criam uma armadilha artística, transformando obras com bons temas e potencial em algo raso, simplório e boboca (Marvel em menor escala e Dysney em maior escala).
Resultado: sucesso de público, dinheiro na conta e o mundo cada vez mais abobalhado.
Quase e por muito pouco que o comediante e roteirista Jordan Peele, estraga um filme de grande potencial por causa de piadinhas forçadas e bestas e estereótipos esdrúxulos.
Mas por sorte, o filme é tão interessante, com um roteiro bem amarradinho e principalmente com uma carga de tensão tão absurda, que nem esses pequenos excessos piadistas e atuações duvidosas conseguem estragar.
Get Out é um excelente suspense psicológico (não é um filme de terror como muitos dizem) com pitadas de críticas sociais ainda que rasas e no fim das contas é tão ágil e letal, que suas quase 2 horas passam em um piscar de olhos, ou seja, o filme tem algo de único e especial sim, embora não seja inovador ou vá mudar os rumos do cinema.
A prova viva que é possível fazer cinema apenas com ótimas ideias e um roteiro e montagem excelentes, não precisando de atores seminais ou efeitos visuais estratosféricos, inclusive de um diretor que não esperávamos grande coisa.
Esperando o próximo filme do Peele para ver se esse foi sorte de principiante ou se o cara veio para ficar, pois aqui ele acertou em cheio.
Impressão minha ou a página está infestada de feminazis com blá blá blá abuso, blá blá blá pedofilia e blá blá blá politicamente correto????
Cinema não tem que ser politicamente correto, é um tema livre, pode falar ou romantizar sobre abuso, pedofilia, cultura de ódio, tanto faz, assiste quem quer.
É a mesma coisa caso eu que sou um ateu convicto aparecer na pagina daquela merda de filme evangélico da record e ficar dando chilique.
Críticas ao filme depois de assistirem tudo bem, mas criticar a proposta do filme sem ver com argumentos mimizentos é uma porcaria total.
Longo, mal atuado, teatral em excesso, ultrapassado e antiquado....
Sim, mais uma velharia aborrecida que me chegou em mãos.
Mas uma coisa merece crédito, apesar de tudo isso, do fato de não ter condições de se elogiar algo tão antigo e de um tempo tosco e sem recursos, é curioso como a história do filme é no mínimo visionária o que faz a experiência visual desagradável ser menos aborrecida por causa do conteúdo e do conceito.
Merecia sem dúvidas uma adaptação decente nos dias atuais, com roteiro,inclusão de diálogos, efeitos decentes e elenco de respeito, pois é sim uma boa idéia prejudicada por ser de uma época que só atrai estudiosos de cinema, pesquisadores e cults.
Ao contrário das besteiras da Disney, crianças saudáveis assistiam power Rangers, Jiraia, Cavaleiros do Zodíaco, Shurato e inúmeras animações do oriente.
Power Rangers é daquelas toscas, mal feitas, com fantasias patéticas, maquiagem pífia e efeitos estilo Hausu, mas que eram divertidas e marcaram a infância de muita gente.
E com orçamento bem modesto comparado por exemplo ao live action bobinho da Disney ( a bela e a fera ), esse acaba surpreendendo, a começar pelo diretor Dean Israelite, um ilustre desconhecido mas que teve o cuidado de focar mais nas histórias dos personagens principais ao invés de apelar para chatíssimas cenas de ação desenfreadas e explosões barulhentas e espalhafatosas.
No mais é um live action decente, que inclusive é mais crível que a série que é naquela linha absurda sem maiores explicações, inclusive o trabalho de maquiagem e direção de arte foram bem decentes e tudo que foi apresentado acabou com um resultado satisfatório, que vai agradar quem via a série quando criança e quem não conhece e quer levar a molecada para assistir.
Um trabalho no mínimo legal e que não faz o telespectador de imbecil sendo absurdamente infantilóide;
Bill Condon parece que tem como maior qualidade a amizade com sir Ian Mckellen que levou o mesmo a atuar em suas duas únicas obra decentes, pois o resto da filmografia do cara é sofrível e patética.
Eis que depois de coisas ridículas e deprimentes como crepúsculo e Dreamgirls, o camarada recebe em mãos mais um orçamento enorme em mais um blockbuster, mas tem algo que o horroroso diretor não pode ser acusado, que seria a falta de cuidado estético, pois isso é a única coisa que presta em mais um musical tenebroso dessa malfadada disney, que insiste em despejar seus milhões em musicais retardados ao invés de repetir obras indefectíveis como zootopia.
Assim chegamos a esse live action bobo, infantil ao extremo, com um CGI extremamente mal feito e forçado, diálogos que deixariam Uwe Boll orgulhoso e que se não fosse a fotografia, figurino e direção de arte realmente excelentes, seria uma bomba completa.
Mais um filme que não inova, um caça níqueis que vai lucrar milhões e atingir em cheio esse público obviamente nada exigente fã de musicais e besteiras dançantes equivocadas.
Disney sendo Disney, ou seja, bobeira elevada a enésima potência,
Estranho que um anime que pode ser chamado até de poético virou um live action reto, simples e totalmente simplificado por causa de sua veia comercial.
Estariam os consumidores do produto (cinema é ainda um produto) menos exigentes??
Será que não dava para pegar a aura do cinema e da cultura oriental pra fazer uma.obra mais digna ???
Não sei se esse ghost in the shell foi feito com algum intuito que não seja o lucrativo puro e simples, pois além da estrela e atriz duvidosa Scarlett Johansson, temos o inexpressivo e por enquanto ignóbil diretor Rupert Sanders com.uma filmografia pífia em seu currículo.
Assim, acho eu que apesar das merecidas criticas frias que o filme recebeu, ele vai ser um sucesso de bilheteria, vai agradar ao público comum e pouco exigente e talvez gere continuações e vire um caça níquel,mas como obra cinematográfica é apenas um exercício simplório se um tema que poderia render mais se fosse dirigido decentemente por algum diretor minimamente competente e estrelado por uma atriz menos caricata.
Uma pena que as obras orientais recebam roupagens tão duvidosas de Hollywood, pois nenhum chega nem perto do original e essa adaptação, apesar de visualmente belíssima é apenas mais um caso de desperdício de dinheiro e de potencial, apesar de um bom divertimento, é uma decepção principalmente para quem conhece a obra que deu origem a esse filhote moderninho que atinge em cheio o atual público da indústria de entretenimento.
No ano em que o ganhador do Oscar é um filme de drama que não emociona, não causa empatia, não passa nenhuma mensagem e nem tem diálogos marcantes (já que é pautado no amor dos cults, ou seja, os silêncios que gritam, ou os olhares que falam tanto, essas besteiras absurdas), é ótimo assistir um belo drama que é o oposto disso tudo, ou seja, que causa total empatia, que emociona de verdade e que tem inúmeros diálogos marcantes que merecem todos os aplausos.
Sete minutos depois da meia noite não é só um drama sobre a dor da perda ou sobre o amor, também aborda a infância de modo especial, a esperança, a fé, a dor da separação, as diferenças, o bullying, são tantas coisas a se elogiar que fica difícil ser coerente, pois estamos falando apenas de um filme infantil que é infinitamente mais revelador que boa parte dos filmes adultos.
Efeitos e fotografia belíssimos, atuações corretas, visual espetacular e o uso da fantasia como forma escapista de uma mente confusa, uma idéia brilhante que fez o filme ser muito mais do que um drama, uma obra especial, original e absolutamente indefectível.
Lindo, emocionante, poético e incrivelmente tocante.
Em um ano onde excelentes animações concorrem aos prêmios, parecia que a babaquice musical infantiloide moana seria a única a destoar.
Mas eis que surge esse a tartaruga vermelha.
Por incrível que pareça, esse filme trouxe uma nova denominação, até então quase inédita, pois trata-se de uma animação cult. Sim, uma animação muda, cheia de metáforas e uma.pretensão de dar pena, ou seja, essa animação nada mais é que um chatissimo "filme de arte" que será elogiado pela galera "mamãe sou cult" e será motivo de tédio para aqueles que procuram diálogos inteligentes.
Mas o que salva o filme do desastre completo é a qualidade da animação, realmente fantástica, obra de arte mesmo, um quadro em movimento que VC admira, mas logo se lembra da falta de conteúdo e somente espera os intermináveis 80 minutos, o que para o um filme mudo parecem 80 horas, devido ao total tédio e excesso de contemplações.
Fraquíssimo e moroso e que nem de longe merece estar ao lado de obras primas como zootopia e principalmente kubo, mas ainda assim entre a chatice muda e a chatice de cantorias insuportáveis e debilóides, fico com a chatice muda.
Um filme poliítico travestido de de filme bizarro/nojento/perverso.
Quem conhece Pasolini, sabe que ele era muito ativo em questões políticas e inclusive sua morte é deveras controversa.
Saló, costuma figurar em listas de filmes ao lado de bobagens existencialistas e nojentas como begotten ou subconcious cruelty, mas ao contrário desses filmes não se preocupa apenas em chocar, mas passa uma msg política relevante mesmo por trás das torturas, sodomia, perversão ou cenas nojentas/chocantes,
O problema é que por se tratar de um filme bem antigo ele não possui tecnologia suficiente para chocar ou causar a repulsa necessária, portanto algumas cenas ficaram mal feitas, engraçadas e até grosseiras e as atuações são realmente muito toscas, apesar da ótima fotografia e ambientação.
No fim é um filme importante, tem o que dizer, mas esbarra nos limites tecnológicos da época, apesar de ser um documento fundamental para entendermos como somos subjugados, humilhados e forçados a viver no lixo comendo merda, msg que hoje seria muito atual para os brasileiros e principalmente os cariocas.
Depois do comum mas visualmente poderoso La la Land, do feminista e esforçado Estrelas além do tempo, do tendencioso e metido a "europeu" Moonlight e do ufanista religioso idiota Até o último homem, enfim consegui assistir um filme que mereça prêmios, certamente disparado o melhor dos indicados que vi até agora.
Vendido como um filme de Aliens que poderia cair no clichê de sempre do gênero, A chegada tem uma vibe mais emotiva, humana e teórica, na linha de Interestelar mas sem a grandiosidade do filme do Nolan.
Efeitos visuais incríveis se juntam a um roteiro que soube unir a não linearidade da história, mas sem que a mesma ficasse sem sentido ou embolada, pois apesar de metafórico, simbólico e cheio de sutilezas, o filme se faz entender sem maiores dificuldades e na verdade carrega uma mensagem de esperança para a raça humana e trata basicamente da dificuldade de comunicação entre povos ou culturas diferentes, além de questões existenciais sobre a vida, a morte e até mesmo sobre a capacidade de viver plenamente o seu momento, apesar do futuro nebuloso.
A maior injustiçada do ano Amy Adams, aqui se destaca menos que em animais noturnos, mas ainda assim merecia uma indicação, mas não é um filme de atuações e sim uma obra visual linda com uma mensagem poderosa e uma execução primorosa, marcando de vez o nome de Dennis Villeneuve na lista de diretores intocáveis da nova geração.
Dunkirk
3.8 2,0KQuando para justificar os méritos de um filme, a crítica, mídia, fãs em geral e simpatizantes do diretor repetem 1000 vezes o aspecto técnico do mesmo e com foco em tomadas de câmera, efeitos sonoros, edição e outras pequenas coisas que embora sejam importantes, apenas complementam um filme bom e servem de muleta para um filme ruim ( exemplo: Mad Max), é sinal que o filme deixou a desejar e sua história/roteiro não se sustentam.
Sou fã do Nolan, mas acho que ele fez um filme extremamente comum, também direcionou erradamente seu foco para o lado mais blockbuster/comercial com total ausência de violência ( algo gravíssimo em um filme de guerra), não conseguiu um clímax ou alguma cena memorável e causou um distanciamento do público com uma abordagem fria de um fato histórico que tinha tudo para ser emocionante.
Ao mesmo tempo, consegue um total esmero técnico principalmente de edição e fotografia, além da magistral trilha sonora que chega a dar vida a um filme que capricha na tensão, coloca o telespectador com uma sensação de imersão total, mas que vindo de um cara que tem uma filmografia diferenciada, eu esperava algo especial, diferente e épico, mas vi apenas um desfile técnico e uma cavada para as premiações, nada ousado e nada diferenciado, como espero sempre de um cara como Nolan.
Extensões Capilares
3.1 24Sion sono é um mito, tem um estilo todo particular, é inovador, mas apesar de ter pelo menos 4 clássicos indefectiveis em sua filmografia, o cara também filma umas tosqueiras desgracentas inacreditáveis..
Esse Ekusute é uma espécie de sátira aqueles filmes pífios japoneses de terror, cabelo na cara e sustinhos, onde inexiste qualquer trama verossímil e não ha preocupações com qualquer logica, portanto é um filme para não ser levado a sério.
Mas acontece que muitas vezes esse filme quer ser levado a sério e ao contrário da sátira e obra prima do sono why dont you play in hell, não nos leva a mergulhar em um universo absurdo e hilário, ao contrário, algumas vezes temos a impressao de estar vendo mais um terror absurdo japônes do que um terrir cinico e descompromissado que é na verdade o que deveria ser.
uma bola fora na carreira de um grande diretor...
Okja
4.0 1,3KParece que merecidamente o trabalho do Bong Ho vai ganhando ares comerciais e seu talento visual e críticas ácidas vão de vez atingir um publico maior, pois desde o magnifico Snowpiercer, o diretor parece ter pavimentado de vez seu caminho em Hollywood, com produções caprichadas e com alto orçamento, além de atores expressivos e importantes.
Claro que ainda sinto falta do Bong Ho dos clássicos indefectíveis Mother e memórias de um assassino, em Hollywood o diretor investiu mais na sua veia critica/ácida e confiou na sua estética visual, lembrando mais sua fase de o Hospedeiro, onde mescla efeitos visuais de qualidade imensa com humor negro de pano de fundo para questões sociais/ecológicas/filosóficas.
Esse Okja é um deleite visual, as cores, a estética, as imagens fortes, tudo está lá, assim como os personagens propositadamente caricatos que parecem tratar o telespectador como idiota ao esfregar na tela toda a crítica por trás do consumismo, exploração animal e indústria do entretenimento, deixando bem claro que nessa cadeia alimentar, o animal não escolhe ser a vítima.
Importante notar que gente do calibre do Gyllenhal, da Tilda e do grande Paul Dano abraçaram o projeto e são nomes que vão trazer um publico maior e tornar o trabalho do diretor ainda mais conhecido, fazendo que os cinéfilos garimpem seus trabalhos menos conhecidos.
Não sou vegano, mas só de pensar em animais abatidos, siris que são queimados vivos em água fervente, porcos degolados e aves esmigalhadas, dá aquela impressão de que os humanos sempre usam sua supremacia intelectual para a tortura e para a maldade, os humanos ainda são o que de pior existe no mundo, em nome do progresso, do dinheiro, da exploração, do consumismo, da audiência, da banalidade, segurem as mãos e digam amém...
Doutor Estranho
4.0 2,2K Assista AgoraApós assistir Dr. Estranho, fica uma sensação dúbia na hora da avaliação, ou seja, ou avaliamos o conteúdo técnico da obra ou miramos a obra como um todo (roteiro, história, atuações)...
Cá entre nós, esse filme é um deleite visual, conta com efeitos, cores, fotografia, truques visuais, figurino, enfim, tecnicamente é um filme que merece aplausos e que é praticamente indefectível.
Mas quando passamos para roteiro, atuações e o tão famoso estilo excessivamente engraçadinho Marvel de ser, a coisa quase desanda e se toda a parte visual não fosse soberba, o resultado poderia ser desastroso, pois o argumento de Dr. Estranho é quase infantil ( praticamente atinge o público de Harry Potter, inclusive tem elementos muito parecidos com a história do bruxinho) e o desperdício de talentos como o da Tilda Swinton e principalmente do Mads Fucking Mikkelsen beira o inacreditável, pois é inconcebivel que personagens unilaterais, caricatos e desinteressantes sejam interpretados por atores tão bons e apenas o cumberbatch se destaca fazendo o papel que ele já é especialista, do cínico, debochado e marrento doutor estranho ( qualquer semelhança com o Sherlock não é mera coincidência).
Com isso em mente vamos avaliar o filme apenas como um divertido e despretensioso blockbuster e nessa linha ele é ultra competente, mas mesmo em filmes de super heróis onde não há compromisso com enredos verossímeis, há compromisso sim com uma linearidade na história e de um enredo minimamente lógico, pois em nome da ficção não podemos simplesmente dar um foda-se para a história.
Otimo e pessimo ao mesmo tempo, se é que isso e possível.
Crianças Lobo
4.4 339É chato ter que discordar da maioria dos comentários dos amigos, mas essa animação que é ate esteticamente muito bonita e que trata de alguns temas importantes, acaba se perdendo por causa de seu enredo fantasioso, absurdo e quase bobo.
Acontece que para termos empatia pela historia ou pelos personagens, havia a necessidade do bom senso e da logica comparecerem no roteiro, mas aqui isso não acontece, pois a premissa do filme é totalmente esdruxula o que é uma pena, pois se fosse apenas um drama lógico e verossímil, seria certamente bonito, mas com essa fantasia estapafurdia e cheia de coincidências e coisas irreais e impossíveis, fica apenas a sensação de algo que poderia ser único e marcante, mas é apenas fofinho e bem executado.
Uma pena, pois as mensagens de amor, escolha, identidade, dedicação, aceitação perante a sociedade estão ali, são relevantes mas se perdem no absurdo da base do seu tema e no seu argumento raso .
Vozes da Escuridão
3.2 244Basicamente a dark song é um filme artístico cabeça confuso travestido de suspense sobrenatural com um desfecho cristão e covarde.
Sim, temos uma fotografia caprichada, um tema interessante, um clima de tensão constante, atores desconhecidos mas competentes e no entanto, tudo isso é jogado no lixo por causa de seu desfecho pifio e decepcionante.
Além do mais, o filme não foca em tentar simplificar e dar maiores detalhes sobre o ritual de abramelin, deixando toda a parte teórica rasa, alem de diversos buracos, pontas soltas, coisas mal explicadas, pretensão gigante e uma clara falta de capricho em sua maquiagem ou figurino, pois os tais
seres infernais
No mais temos um filme que ate consegue ser diferente e original em sua proposta, mas que peca miseravelmente em ser algo mais que uma boa idéia mal executada e finalizada de forma porca e desleixada.
A Autópsia
3.3 1,0KQuando vamos assistir um filme de terror, temos que manter uma certa reserva e um senso menos crítico na hora da análise.
Normalmente são histórias bobocas, mortes escrotas, protagonistas estupidos e imbecis e principalmente conclusões bisonhas e ridículas, sendo que fica tudo ainda pior quando eles querem ser levados a sério.
Esse a Autópsia consegue uma coisa muito importante, que é manter um interesse e clima de tensão em um ambiente claustrofóbico e assustador, com uma premissa simples, mas extremamente bem executada, com bons atores e idéias até inteligentes, apesar de nada originais.
Mas o filme se perde por descuidos imperdoáveis, como efeitos visuais muito amadores ( uma cena de incêndio mais fake que o bebê do clint Eastwood) e uma conclusão preguiçosa e assustadoramente anti climática para um tema interessante com um desenvolvimento tão bom.
Assim temos um filme realmente interessante, com ótimas idéias, clima tenso e que é sim um entretenimento muito bom, apesar da conclusão esdrúxula e que tornou algo super legal em puro clichê descartável.
O Elemento do Crime
3.3 31Atualmente o queridinho dos cults, o chatíssimo, egocêntrico e confuso diretor Lars Von Trier, já demonstrava o que seria o resto de sua carreira no seu filme de estréia, ou seja, o cara pega tudo que aprendeu na escolinha de cinema para cults e coloca em prática, não se preocupando minimamente em contar uma história com qualquer lógica, apenas despejando na tela o seu exercício de estilo, ou seja, fotografia e parte técnica impecáveis em uma historia confusa, desleixada e sem nenhum carisma...
Sabe aquele músico que toca para caralho, mas sua música é tão chata e insossa que so é apreciada por outros músicos???
Pois é, isso é Lars Von trier, um cineasta que tem dominio total da arte , mas não tem qualquer preocupação em fazer com que suas obras busquem um público que nao sejam aqueles cults chatos, estudantes,de cinema e malas pseudo inteligente/oníricos/despojados, portanto se você não se engloba nessas categorias, passe longe dessa obra e de toda a filmografia desse irritante e pretensioso diretor.
Um Mundo Maravilhoso
3.7 9galera que tiver um link da legenda do filme em pt, eu agradeço.
Satanás
3.7 23existem centenas de histórias maravilhosas de psicopatas/sociopatas adoráveis em inúmeros paises que dariam filmes magníficos, doentes e extremamente insanos, basta lembrar de gente do calibre de Jeffrey Dahmer, Chikatilo ou Gacy que ainda não tiveram suas histórias de vida insanas e diabólicas retratadas no cinema de forma digna com elenco e diretores decentes.
Mas o competente e infelizmente pouco reconhecido Andrés Baiz encontrou a história do demente Campo Elias Delgado, um sociopata meio lado B, cujo a história já havia sido retratada em um livro de nome "Satanas" em 2002, que relata os fatos referentes ao massacre de pozzeto e as particularidades de seu mentor, sua vida traumática e os fatores de estudo que foram feitos para tentar explicar o chamado dia de fúria de Delgado.
Baiz fez uma montagem estilo 21 gramas/babel com a adição de histórias pararelas que se desenrolam separadamente e se encontram no momento letal, uma fórmula que não é original mas quando é feita de forma decente como aqui acaba criando um mini clássico, como é o caso desse magnífico, cru e realista filme colombiano que em tão pouco tempo, faz um estudo dos personagens e nos faz realmente um resumo bem elaborado dos pontos culminantes que resultaram em um dos episódios mais negros da história da colômbia.
Parabéns ao magnífico ator Damian Alcazar em mais uma atuação perfeita com mais um personagem problemático e odiável, virei fã desde que o vi em atuações viscerais em 2 dos filmes mais legais, ácidos, críticos e bizarros que já tive o prazer de assistir, os clássicos o inferno e a ditadura perfeita, um puta ator, pouco conhecido mas com um talento magnífico para interpretar personagens filhos da puta/cafajestes.
Quatro Vidas de Um Cachorro
3.8 721Sou totalmente contra recriminação da arte, algo que até me irrita e que é coisa de gente hipócrita e metida a politicamente correta, mas que nunca fez sua parte para ajudar nem um cão de rua, ou um necessitado ou nem mesmo levantar do seu lugar para um idoso sentar, essas sao as pessoas que recriminam e fizeram terrorismo acerca desse filme que chegou a ter a inacreditável nota de 1,8 no IMDB por causa do boicote de idiotas politicamente corretos.
Por causa de cena que vazou de supostos maus tratos ao pastor alemão, o excelente diretor Lasse Hallstron teve que enfrentar a ira desses cafajestes, criticas ao filme, criticas ao seu trabalho, certamente o que deveria ser um enorme sucesso virou um fracasso de forma injusta,
Então pelo raciocinio desses quadrúpedes, não verei o filme pq maltrataram o animal na filmagem ( o que não ficou provado), também não posso ver filmes do Mel Gibson pelo que ele faz fora da telona???
Ou do Woody Allen ?? (odeio o trabalho do Woody Allen, mas nada tem a ver com os fatos pessoais duvidosos da vida dele).
A arte nao pode ser confundida com os percalços da vida real e por isso tudo já começo com uma enorme boa vontade ao avaliar esse a Dog' s Purpose.
Sim, é mais um filme sobre cachorros, nao é original ou vai mudar o mundo, mas é lindamente fotografado, tem uma certa originalidade e veia poética ( ao tratar do assunto de forma existencial e com uma narração que pinça o filme altamente dramático com boa dose de comédia, mas sem parecer imbecil ou engraçadinho ao extremo).
Além disso tem belas locações, atuações bem decentes e nos lembra que cinema não e so aquelas porcarias cults com muito sexo e palavrão, também há espaço para um filme família, daquele para sentar ao lado da vovo e dos filhos pequenos sem que nenhuma cena vergonhosa cause estranheza ou constrangimento.
Enfim, assim como sempre ao seu lado, esse é mais um clássico filme familiar sobre essas criaturas sempre adoraveis e que ao contrário dos humanos são totalmente desinteressadas, cachorros não querem saber se vc tem status, qual a marca do seu carro, qual o seu emprego e de quanto é o seu salário, eles só querem atenção, comida e retribuem isso com enormes doses de amor e afeição, por isso a pessoa que vê um filme desses e ainda fala mal, no minimo é destituída de bondade no coração e se importa com detalhes tão insignificantes quanto sua própria existência.
Belo, tocante, engraçado, tecnicamente muito competente e que certamente com o tempo terá seu devido reconhecimento, apesar dos idiotas que infestam esse mundo.
Corra!
4.2 3,6KAlgumas vezes na ânsia de abobalhar os seus filmes para atingir o público retardado do mundo atual, alguns diretores, roteiristas e produtores criam uma armadilha artística, transformando obras com bons temas e potencial em algo raso, simplório e boboca (Marvel em menor escala e Dysney em maior escala).
Resultado: sucesso de público, dinheiro na conta e o mundo cada vez mais abobalhado.
Quase e por muito pouco que o comediante e roteirista Jordan Peele, estraga um filme de grande potencial por causa de piadinhas forçadas e bestas e estereótipos esdrúxulos.
Mas por sorte, o filme é tão interessante, com um roteiro bem amarradinho e principalmente com uma carga de tensão tão absurda, que nem esses pequenos excessos piadistas e atuações duvidosas conseguem estragar.
Get Out é um excelente suspense psicológico (não é um filme de terror como muitos dizem) com pitadas de críticas sociais ainda que rasas e no fim das contas é tão ágil e letal, que suas quase 2 horas passam em um piscar de olhos, ou seja, o filme tem algo de único e especial sim, embora não seja inovador ou vá mudar os rumos do cinema.
A prova viva que é possível fazer cinema apenas com ótimas ideias e um roteiro e montagem excelentes, não precisando de atores seminais ou efeitos visuais estratosféricos, inclusive de um diretor que não esperávamos grande coisa.
Esperando o próximo filme do Peele para ver se esse foi sorte de principiante ou se o cara veio para ficar, pois aqui ele acertou em cheio.
Una
3.0 139Impressão minha ou a página está infestada de feminazis com blá blá blá abuso, blá blá blá pedofilia e blá blá blá politicamente correto????
Cinema não tem que ser politicamente correto, é um tema livre, pode falar ou romantizar sobre abuso, pedofilia, cultura de ódio, tanto faz, assiste quem quer.
É a mesma coisa caso eu que sou um ateu convicto aparecer na pagina daquela merda de filme evangélico da record e ficar dando chilique.
Críticas ao filme depois de assistirem tudo bem, mas criticar a proposta do filme sem ver com argumentos mimizentos é uma porcaria total.
Metrópolis
4.4 632 Assista AgoraLongo, mal atuado, teatral em excesso, ultrapassado e antiquado....
Sim, mais uma velharia aborrecida que me chegou em mãos.
Mas uma coisa merece crédito, apesar de tudo isso, do fato de não ter condições de se elogiar algo tão antigo e de um tempo tosco e sem recursos, é curioso como a história do filme é no mínimo visionária o que faz a experiência visual desagradável ser menos aborrecida por causa do conteúdo e do conceito.
Merecia sem dúvidas uma adaptação decente nos dias atuais, com roteiro,inclusão de diálogos, efeitos decentes e elenco de respeito, pois é sim uma boa idéia prejudicada por ser de uma época que só atrai estudiosos de cinema, pesquisadores e cults.
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraUm ótimo diretor, ótimo elenco, orçamento gordo pra caprichar nos efeitos e ainda Led na trilha...
Promete, apesar das piadinhas da Marvel.
Power Rangers
3.2 1,1K Assista AgoraAo contrário das besteiras da Disney, crianças saudáveis assistiam power Rangers, Jiraia, Cavaleiros do Zodíaco, Shurato e inúmeras animações do oriente.
Power Rangers é daquelas toscas, mal feitas, com fantasias patéticas, maquiagem pífia e efeitos estilo Hausu, mas que eram divertidas e marcaram a infância de muita gente.
E com orçamento bem modesto comparado por exemplo ao live action bobinho da Disney ( a bela e a fera ), esse acaba surpreendendo, a começar pelo diretor Dean Israelite, um ilustre desconhecido mas que teve o cuidado de focar mais nas histórias dos personagens principais ao invés de apelar para chatíssimas cenas de ação desenfreadas e explosões barulhentas e espalhafatosas.
No mais é um live action decente, que inclusive é mais crível que a série que é naquela linha absurda sem maiores explicações, inclusive o trabalho de maquiagem e direção de arte foram bem decentes e tudo que foi apresentado acabou com um resultado satisfatório, que vai agradar quem via a série quando criança e quem não conhece e quer levar a molecada para assistir.
Um trabalho no mínimo legal e que não faz o telespectador de imbecil sendo absurdamente infantilóide;
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraBill Condon parece que tem como maior qualidade a amizade com sir Ian Mckellen que levou o mesmo a atuar em suas duas únicas obra decentes, pois o resto da filmografia do cara é sofrível e patética.
Eis que depois de coisas ridículas e deprimentes como crepúsculo e Dreamgirls, o camarada recebe em mãos mais um orçamento enorme em mais um blockbuster, mas tem algo que o horroroso diretor não pode ser acusado, que seria a falta de cuidado estético, pois isso é a única coisa que presta em mais um musical tenebroso dessa malfadada disney, que insiste em despejar seus milhões em musicais retardados ao invés de repetir obras indefectíveis como zootopia.
Assim chegamos a esse live action bobo, infantil ao extremo, com um CGI extremamente mal feito e forçado, diálogos que deixariam Uwe Boll orgulhoso e que se não fosse a fotografia, figurino e direção de arte realmente excelentes, seria uma bomba completa.
Mais um filme que não inova, um caça níqueis que vai lucrar milhões e atingir em cheio esse público obviamente nada exigente fã de musicais e besteiras dançantes equivocadas.
Disney sendo Disney, ou seja, bobeira elevada a enésima potência,
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraEstranho que um anime que pode ser chamado até de poético virou um live action reto, simples e totalmente simplificado por causa de sua veia comercial.
Estariam os consumidores do produto (cinema é ainda um produto) menos exigentes??
Será que não dava para pegar a aura do cinema e da cultura oriental pra fazer uma.obra mais digna ???
Não sei se esse ghost in the shell foi feito com algum intuito que não seja o lucrativo puro e simples, pois além da estrela e atriz duvidosa Scarlett Johansson, temos o inexpressivo e por enquanto ignóbil diretor Rupert Sanders com.uma filmografia pífia em seu currículo.
Assim, acho eu que apesar das merecidas criticas frias que o filme recebeu, ele vai ser um sucesso de bilheteria, vai agradar ao público comum e pouco exigente e talvez gere continuações e vire um caça níquel,mas como obra cinematográfica é apenas um exercício simplório se um tema que poderia render mais se fosse dirigido decentemente por algum diretor minimamente competente e estrelado por uma atriz menos caricata.
Uma pena que as obras orientais recebam roupagens tão duvidosas de Hollywood, pois nenhum chega nem perto do original e essa adaptação, apesar de visualmente belíssima é apenas mais um caso de desperdício de dinheiro e de potencial, apesar de um bom divertimento, é uma decepção principalmente para quem conhece a obra que deu origem a esse filhote moderninho que atinge em cheio o atual público da indústria de entretenimento.
Sete Minutos Depois da Meia-Noite
4.1 992 Assista AgoraNo ano em que o ganhador do Oscar é um filme de drama que não emociona, não causa empatia, não passa nenhuma mensagem e nem tem diálogos marcantes (já que é pautado no amor dos cults, ou seja, os silêncios que gritam, ou os olhares que falam tanto, essas besteiras absurdas), é ótimo assistir um belo drama que é o oposto disso tudo, ou seja, que causa total empatia, que emociona de verdade e que tem inúmeros diálogos marcantes que merecem todos os aplausos.
Sete minutos depois da meia noite não é só um drama sobre a dor da perda ou sobre o amor, também aborda a infância de modo especial, a esperança, a fé, a dor da separação, as diferenças, o bullying, são tantas coisas a se elogiar que fica difícil ser coerente, pois estamos falando apenas de um filme infantil que é infinitamente mais revelador que boa parte dos filmes adultos.
Efeitos e fotografia belíssimos, atuações corretas, visual espetacular e o uso da fantasia como forma escapista de uma mente confusa, uma idéia brilhante que fez o filme ser muito mais do que um drama, uma obra especial, original e absolutamente indefectível.
Lindo, emocionante, poético e incrivelmente tocante.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraEm um ano em que ninguém merecia Oscar, deveria ter ganho por ser disparado o melhor tecnicamente.
Ainda desrespeitaram a produção e a equipe com o papelão de roubarem o Oscar e entregarem para aquele filmeco vitimista.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4KQue espetáculo bizarro!!!
Nada mudou no Oscar, o pior filme entre os indicados venceu.
Esse ano foi o último, não perco mais meu tempo, perdeu o resto de credibilidade que ainda tinham.
Continuem com seu espetáculo político, ano que vem o pior dos indicados vencerá mais uma vez.
A maior palhaçada da história do Oscar.
A Tartaruga Vermelha
4.1 392Em um ano onde excelentes animações concorrem aos prêmios, parecia que a babaquice musical infantiloide moana seria a única a destoar.
Mas eis que surge esse a tartaruga vermelha.
Por incrível que pareça, esse filme trouxe uma nova denominação, até então quase inédita, pois trata-se de uma animação cult. Sim, uma animação muda, cheia de metáforas e uma.pretensão de dar pena, ou seja, essa animação nada mais é que um chatissimo "filme de arte" que será elogiado pela galera "mamãe sou cult" e será motivo de tédio para aqueles que procuram diálogos inteligentes.
Mas o que salva o filme do desastre completo é a qualidade da animação, realmente fantástica, obra de arte mesmo, um quadro em movimento que VC admira, mas logo se lembra da falta de conteúdo e somente espera os intermináveis 80 minutos, o que para o um filme mudo parecem 80 horas, devido ao total tédio e excesso de contemplações.
Fraquíssimo e moroso e que nem de longe merece estar ao lado de obras primas como zootopia e principalmente kubo, mas ainda assim entre a chatice muda e a chatice de cantorias insuportáveis e debilóides, fico com a chatice muda.
Salò, ou os 120 Dias de Sodoma
3.2 1,0KUm filme poliítico travestido de de filme bizarro/nojento/perverso.
Quem conhece Pasolini, sabe que ele era muito ativo em questões políticas e inclusive sua morte é deveras controversa.
Saló, costuma figurar em listas de filmes ao lado de bobagens existencialistas e nojentas como begotten ou subconcious cruelty, mas ao contrário desses filmes não se preocupa apenas em chocar, mas passa uma msg política relevante mesmo por trás das torturas, sodomia, perversão ou cenas nojentas/chocantes,
O problema é que por se tratar de um filme bem antigo ele não possui tecnologia suficiente para chocar ou causar a repulsa necessária, portanto algumas cenas ficaram mal feitas, engraçadas e até grosseiras e as atuações são realmente muito toscas, apesar da ótima fotografia e ambientação.
No fim é um filme importante, tem o que dizer, mas esbarra nos limites tecnológicos da época, apesar de ser um documento fundamental para entendermos como somos subjugados, humilhados e forçados a viver no lixo comendo merda, msg que hoje seria muito atual para os brasileiros e principalmente os cariocas.
A Chegada
4.2 3,4Ke continua a maratona do Oscar...
Depois do comum mas visualmente poderoso La la Land, do feminista e esforçado Estrelas além do tempo, do tendencioso e metido a "europeu" Moonlight e do ufanista religioso idiota Até o último homem, enfim consegui assistir um filme que mereça prêmios, certamente disparado o melhor dos indicados que vi até agora.
Vendido como um filme de Aliens que poderia cair no clichê de sempre do gênero, A chegada tem uma vibe mais emotiva, humana e teórica, na linha de Interestelar mas sem a grandiosidade do filme do Nolan.
Efeitos visuais incríveis se juntam a um roteiro que soube unir a não linearidade da história, mas sem que a mesma ficasse sem sentido ou embolada, pois apesar de metafórico, simbólico e cheio de sutilezas, o filme se faz entender sem maiores dificuldades e na verdade carrega uma mensagem de esperança para a raça humana e trata basicamente da dificuldade de comunicação entre povos ou culturas diferentes, além de questões existenciais sobre a vida, a morte e até mesmo sobre a capacidade de viver plenamente o seu momento, apesar do futuro nebuloso.
A maior injustiçada do ano Amy Adams, aqui se destaca menos que em animais noturnos, mas ainda assim merecia uma indicação, mas não é um filme de atuações e sim uma obra visual linda com uma mensagem poderosa e uma execução primorosa, marcando de vez o nome de Dennis Villeneuve na lista de diretores intocáveis da nova geração.