a) as mulheres frustradas são retratadas como exageradas e quase loucas, e até mesmo como putas; b) os homens quando frustrados são tristes e pobre coitados que querem se suicidar porque perderam o amor da vida;
Sendo que, no final da trama, todo mundo tá errando, todo mundo é meio escroto e todo mundo sofre. Essa diferença foi obscena. Talvez nem tenha sido a intenção do diretor, mas dava pra dar uma abordagem melhor.
que elenco mais branco! Só contei 2 personagens secundários pretos e depois essa média escrota feita no final com vários gênios pretos sendo coletados.
Novamente brancos fazendo filmes em que eles são os salvadores do mundo e que dão caminho aos pretos? Pelo amor de deus.
A mensagem foi completamente perdida. Da próxima vez que o diretor e a Disney pensem melhor nisso e escolham um elenco mais diverso, pro filme ficar mais igualitário, representativo e bonito.
Não adianta falar dos problemas da humanidade sem colocar dentro do filme maneiras de modificar um dos principais: o racismo.
Melhore, Disney. Tu só tá no discurso, bora pra prática. rs
No término do meu relacionamento eu tive sonhos realísticos como no filme, e foi muito doloroso assisti-lo e perceber que eu acordei e não podia voltar a dormir.
E que, no meu caso, diferente do Dell, eu sequer podia falar com minha ex sobre o ocorrido para tentar reatar. É triste demais essa sensação de perda.
Acho que o ponto do filme, além de ser o relacionamento deles (que é perfeito por não ser linear, tanto na forma de contar como no seu desenvolvimento) é o fato dele deixar em aberto se a história se passa ou se é um sonho, o que acaba nem sendo tão importante também, porque a criação do romance está dado, sendo verdadeiro ou não (chega a ser engraçado falar sobre isso ao falar de um filme).
Embora tenha gostado do filme, acho que ele peca um pouco em algumas cenas, de modo que ele poderia ter sido mais curto ou ao menos melhor aproveitado.
Ensinamento sobre como apreciar a vida e o momento presente, porque a gente foca tanto nas coisas ruins que acaba deixando passar tudo de bom que há ao nosso redor. Bom para refletir e olhar a vida com olhos de um viajante do tempo que teve oportunidade de observar essa situação ocorrendo (mesmo que fictícia, rs).
Mas a vontade de poder viajar no tempo para ler livros e mais livros, como o pai do Tim fez, é realmente algo que eu queria ter a oportunidade de fazer. Hahahaha
Acho curioso que Zathura e E.T. seguem uma temática muito semelhante: alienígenas, coisas estranhas acontecendo, três irmãos na história, com foco exclusivamente em dois, um irmão se achando melhor do que o outro e com o passar do filme eles se tornam cada vez mais unidos, o jogo de tabuleiro, a criatividade dos mais jovens, enfim... É muita semelhança para ser mera coincidência.
Quase todos os comentários que eu fiz no filme mais antigo, eu faria aqui, mas com menos detalhes, já que E.T. tem um brilhantismo que nesse não há tanto, embora ainda seja bom.
Zathura é um bom filme e é sempre divertido vê-lo, mas chega a ser injusto comparar com o clássico do Spielberg. Então fica apenas o meu elogio.
Bom filme, que demonstra como os fascistas e todo o seu ódio se aproveitam de pessoas em vulnerabilidade social e as manipulam para fazer um exército do ódio que tenta sempre prevalecer sobre o outro - muitas vezes a custo de sangue. Como se dissesse: eu te dou comida, e em troca você dá de volta ódio ao mundo.
Muita coragem do Bryon, mas principalmente da sua esposa - que o acolhe crendo na sua melhora - e do rapaz que o auxilia a fugir dos nazistas. Uma pessoa salva desse inferno impede que vários assassinos fascistas continuem a fazer suas vítimas.
Além disso a relação entre os vikings e a supremacia branca eu desconhecia. Me deixou até espantado. Depois preciso saber mais sobre esse lado dos nórdicos para estar atento.
Agora vale pensar se essa abordagem não é a mesma que as igrejas fazem ao acolher pessoas em situação de vulnerabilidade e em troca criar um exército de ódio contra certos grupos minoritários (como a população LGBT+, as prostitutas, as religiões afro-brasileiras etc.). Assunto delicado, e muitas pessoas irão me odiar por esse comentário (mas não é exatamente sobre isso que eu estou falando?).
O fascista às vezes se disfarça de um bondoso amigo. É preciso estar de olhos abertos.
P.S.: não estou generalizando, muitas igrejas fazem trabalhos belíssimos que resgatam vidas que foram largadas à morte. E a essas eu só tenho que agradecer pelo trabalho.
Se o filme Dark Waters tivesse saído antes desse e a Ally visse seu pai ariando a panela do jeito errado, a ponto de tirar o Teflon dela, ao invés de brigar com o pai ela ainda teria aproveitado a deixa para jogar as panelas fora! Hahaha
Enfim, mais um filme que gira em torno do atentado das torres gêmeas e sinceramente isso tem me dado uma preguiça enorme. Atentados ocorrem todos os dias, mas quando envolve pessoas com dinheiro aparentemente isso se torna um acontecimento para sempre lembrado, virando um foco midiático; enquanto aqueles atentados que ocorrem com pobres parece ser esquecido ao longo do tempo, ou ao menos a narrativa é absurdamente diferente.
Para observar, basta ver o retrato do cenário violento de lugares à margem social em contraposição ao quadro feito neste filme. A romantização de uma tragédia e de vidas perdidas é de um contraste cego.
Tomara que os diretores melhorem a sua abordagem, porque tá chato já.
Fora essa critica enorme (que, me desculpe, mas não pude deixar de fazer), até que é um filme legalzinho.
Um filme feito em 1998 mas que é super atual para os dias de hoje. Essa problematização de como vigilância tem invadido nossas vidas é fundamental e isso precisa ser mais falado para que nossa privacidade seja cada vez mais protegida, ou, ao contrário do que diz o discurso à favor da vigilância, nós colocaremos cada vez mais em risco nossa liberdade e daqueles que nós amamos.
Cara, esse filme me lembra algum outro ou algum episódio de série que tem a mesma premissa, mas eu não consigo lembrar qual. Se alguém aí souber me manda um recado por favor pra ajudar o amigo!
Revi esse filme hoje depois de alguns anos e novamente me encanta a maneira como o Cristiano Bortone e sua produção exploram os sentidos auditivos e imaginativos para mostrar que a visão não acaba quando não mais se enxerga.
A visão continua porque a imaginação continua com os demais sentidos. A criatividade não tem limite.
Como o próprio Mirco fala, o vermelho é como o sol; e como o filme mostra posteriormente, o vermelho é a liberdade, como o sol que paira em nossas vidas e nos permite existir.
"Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara." (José Saramago. Ensaios sobre a cegueira.).
Primeiro que ele é toda uma metáfora, onde o ET seria a manifestação da criatividade do Elliot, que foi desencadeada por um trauma (a separação dos pais). Isso porque o filme começa com ele não sendo permitido pelo irmão, aparentemente a pessoa que ele mais admira, a participar de um jogo de tabuleiro com ele e os amigos. Na verdade, a cena é muito curiosa porque o irmão diz que o Elliot precisa pedir ao Steven para entrar no jogo (amigo do irmão e, curiosamente, mesmo nome do diretor), porque ele é o mestre que controla tudo.
Assim, depois de ter feito sua mãe chorar após um jantar em família, o menino desenvolve um "amigo imaginário", oferecendo doces na floresta como uma oferenda para esse ser. Então o ET surge, e ele começa a assumir certa realidade quando o Elliot pede ao irmão para que ele jure por tudo que é mais sagrado que ele permite que o Elliot seja o mestre do jogo, e essa é a permissão necessária para que o ET passe a existir. O mesmo processo acontece com a irmã e com a mãe – que curiosamente não consegue ver o ET até que ela jure, como o irmão mais velho de Elliot fez.
Os demais seres que veem o ET fazem parte da trama da cabeça do Elliot, que são como os seres que tentam impedir a energia criativa de se expandir – o que seria interpretado por alguns como o "mal", mas não vejo dessa maneira. Parece ser apenas uma força contrária, algo que tenta ir contra o caos que é naturalmente criativo, algo que vai contra o que é puramente sensível, e por isso são simbolizados como a ciência (que em época tinha uma abordagem muito positivista). Mas contrária a quê?
O ET é uma energia solar, porque o sol é simbolizado como a energia criativa do nosso sistema (ele que faz com que nós, seres simbólicos, e, portanto, criativos, existamos). Minha teoria é que o ET é uma energia universal, e talvez ele não seja necessariamente uma energia solar, mas do universo inteiro. Um fato curioso que comprova isso é que ele faz as flores murchas voltarem a florescer (se criar), e também cura as feridas pelo seu poder de criação (refazer o que foi destruído).
Assim, quando a ciência (energia racional pura) tenta interferir na vida do ET, a sua energia criativa passa a morrer, as flores murcham, tudo se esvai. Mas quando o sentimento e a intuição voltam, que é representado pelo menino, a criatividade volta e o ET revive.
O ET e o menino sentem a mesma coisa porque o ET nada mais é do que fruto do criador (que é o menino).
Então obrigado, Steven, por permitir o Elliot entrar no jogo e criar esse filme incrível e extremamente cheio de simbolismos.
Algumas coisas ficaram à parte porque eu acho que a análise já estava grande demais. rs
E BOM FILME PESSOAL! Principalmente esse porque ele merece.
Olha sinceramente o pior dos três. O que os outros, mais antigos, não cometeram de comentários preconceituosos, esse teve de sobra! Não dá nem pra dar a desculpa da época, já que os anteriores evitaram esse tipo de abordagem. Por enquanto o pior da série.
Acho o filme muito lento e com uma trama não muito emocionante pro que a Disney costuma fazer. Além disso faço muitas críticas à dublagem que ficou bem ruim. Quer dizer, eu não vi ele no original, mas se o áudio original for tão ruim quanto a dublagem acho que nem vale a pena ser visto.
A construção do Aydin é muito bem feita: um homem voltado para as artes eruditas (atuação, literatura, crítica literária) que é completamente egocêntrico e vive por aparências, que não consegue dialogar com mais ninguém porque toda conversa acaba em um conflito homérico.
Na verdade, o filme é metafórico uma boa parte do tempo. Sigamos alguns exemplos:
Há um momento que Aydin e a Nihal estão conversando com um amigo dele, depois desse amigo alertá-lo para ele ter cuidado com a Nihal, porque ele está ficando velho e ela é muito mais nova que ele (conservando o belo). Nessa conversa, o Aydin sempre aparece sozinho, enquanto a Nihal é refletida em um espelho enquanto o amigo dele aparece em cena. Ela sorri e se expressa muito bem quando o Aydin não fala, mas basta ele abrir a boca que ela se fecha. O reflexo dela no espelho como se fosse um quadro mostra que a Nihal é mais um dos objetos do Aydin que representam o belo.
Mais tarde a metáfora do filme acontece de maneira espetacular, quando o protagonista decide caçar e para por um momento para descansar e até olhar a paisagem, mas ao ouvir um coelho, ele se levanta, mesmo despreparado (sem botas), e atira no coelho, que ao invés de morrer, agoniza na neve. A metáfora se dá na medida que o som feito pelo coelho foi o amigo alertando ele sobre a possível perda da Nihal, o coelho é a própria Nihal, que agoniza e sangra por todas tentativas frustradas do Aydin de tomá-la de volta ao caçá-la o filme inteiro, o olhar dele para a paisagem é o livro sobre a História do Teatro Turco.
Ao final outra metáfora, quando o amigo está levando-o para algum lugar e ele pede para o amigo dar a ré para que ele visse alguma coisa, o amigo alerta: talvez a gente não consiga seguir em frente caso voltarmos. Mas ele decide voltar mesmo assim. O mesmo acontece quando o Aydin volta para casa e em seus pensamentos tudo voltaria ao normal, pedindo a Nihal que ela o aceite como criado ou escravo, porque ele não conseguiria viver sem ela por achar impossível (viver sem as aparências). Ele clama para que as coisas voltem, mas o que foi feito não pode ser desfeito.
Ele volta a escrever sobre a História do Teatro Turco, que acredito que seja o filme que vemos, e imagina que as coisas voltaram ao que era antes: com ele e a Nihal completamente afastados um do outro. Mas a verdade é que ele deixou a pobre mulher agonizando com tudo que ele fez ela passar desde que decidiu caçá-la.
Um Verão Escaldante
3.0 121Até que gostei de algumas coisas, mas o filme me perdeu no momento que eu percebi que:
a) as mulheres frustradas são retratadas como exageradas e quase loucas, e até mesmo como putas;
b) os homens quando frustrados são tristes e pobre coitados que querem se suicidar porque perderam o amor da vida;
Sendo que, no final da trama, todo mundo tá errando, todo mundo é meio escroto e todo mundo sofre. Essa diferença foi obscena. Talvez nem tenha sido a intenção do diretor, mas dava pra dar uma abordagem melhor.
Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível
3.2 738 Assista AgoraUm filme com uma mensagem legal, mas que eu achei extremamente irritante por um motivo:
que elenco mais branco! Só contei 2 personagens secundários pretos e depois essa média escrota feita no final com vários gênios pretos sendo coletados.
Novamente brancos fazendo filmes em que eles são os salvadores do mundo e que dão caminho aos pretos? Pelo amor de deus.
A mensagem foi completamente perdida. Da próxima vez que o diretor e a Disney pensem melhor nisso e escolham um elenco mais diverso, pro filme ficar mais igualitário, representativo e bonito.
Não adianta falar dos problemas da humanidade sem colocar dentro do filme maneiras de modificar um dos principais: o racismo.
Melhore, Disney. Tu só tá no discurso, bora pra prática. rs
Eu Estava Justamente Pensando em Você
3.6 372 Assista AgoraNo término do meu relacionamento eu tive sonhos realísticos como no filme, e foi muito doloroso assisti-lo e perceber que eu acordei e não podia voltar a dormir.
E que, no meu caso, diferente do Dell, eu sequer podia falar com minha ex sobre o ocorrido para tentar reatar. É triste demais essa sensação de perda.
Acho que o ponto do filme, além de ser o relacionamento deles (que é perfeito por não ser linear, tanto na forma de contar como no seu desenvolvimento) é o fato dele deixar em aberto se a história se passa ou se é um sonho, o que acaba nem sendo tão importante também, porque a criação do romance está dado, sendo verdadeiro ou não (chega a ser engraçado falar sobre isso ao falar de um filme).
Embora tenha gostado do filme, acho que ele peca um pouco em algumas cenas, de modo que ele poderia ter sido mais curto ou ao menos melhor aproveitado.
A Torre de Babel
3.4 1Onde eu posso ver esse curta? :(
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraEnsinamento sobre como apreciar a vida e o momento presente, porque a gente foca tanto nas coisas ruins que acaba deixando passar tudo de bom que há ao nosso redor. Bom para refletir e olhar a vida com olhos de um viajante do tempo que teve oportunidade de observar essa situação ocorrendo (mesmo que fictícia, rs).
Mas a vontade de poder viajar no tempo para ler livros e mais livros, como o pai do Tim fez, é realmente algo que eu queria ter a oportunidade de fazer. Hahahaha
Zathura: Uma Aventura Espacial
3.1 565 Assista AgoraAcho curioso que Zathura e E.T. seguem uma temática muito semelhante: alienígenas, coisas estranhas acontecendo, três irmãos na história, com foco exclusivamente em dois, um irmão se achando melhor do que o outro e com o passar do filme eles se tornam cada vez mais unidos, o jogo de tabuleiro, a criatividade dos mais jovens, enfim... É muita semelhança para ser mera coincidência.
Quase todos os comentários que eu fiz no filme mais antigo, eu faria aqui, mas com menos detalhes, já que E.T. tem um brilhantismo que nesse não há tanto, embora ainda seja bom.
Zathura é um bom filme e é sempre divertido vê-lo, mas chega a ser injusto comparar com o clássico do Spielberg. Então fica apenas o meu elogio.
A Pequena Vendedora de Fósforos
4.2 504Curto, delicado e muito profundo. Meu coração ficou até doloridinho, ainda que meio feliz. :')
Skin: À Flor da Pele
3.7 88Bom filme, que demonstra como os fascistas e todo o seu ódio se aproveitam de pessoas em vulnerabilidade social e as manipulam para fazer um exército do ódio que tenta sempre prevalecer sobre o outro - muitas vezes a custo de sangue. Como se dissesse: eu te dou comida, e em troca você dá de volta ódio ao mundo.
Muita coragem do Bryon, mas principalmente da sua esposa - que o acolhe crendo na sua melhora - e do rapaz que o auxilia a fugir dos nazistas. Uma pessoa salva desse inferno impede que vários assassinos fascistas continuem a fazer suas vítimas.
Além disso a relação entre os vikings e a supremacia branca eu desconhecia. Me deixou até espantado. Depois preciso saber mais sobre esse lado dos nórdicos para estar atento.
Agora vale pensar se essa abordagem não é a mesma que as igrejas fazem ao acolher pessoas em situação de vulnerabilidade e em troca criar um exército de ódio contra certos grupos minoritários (como a população LGBT+, as prostitutas, as religiões afro-brasileiras etc.). Assunto delicado, e muitas pessoas irão me odiar por esse comentário (mas não é exatamente sobre isso que eu estou falando?).
O fascista às vezes se disfarça de um bondoso amigo. É preciso estar de olhos abertos.
P.S.: não estou generalizando, muitas igrejas fazem trabalhos belíssimos que resgatam vidas que foram largadas à morte. E a essas eu só tenho que agradecer pelo trabalho.
Lembranças
3.7 2,7KSe o filme Dark Waters tivesse saído antes desse e a Ally visse seu pai ariando a panela do jeito errado, a ponto de tirar o Teflon dela, ao invés de brigar com o pai ela ainda teria aproveitado a deixa para jogar as panelas fora! Hahaha
Enfim, mais um filme que gira em torno do atentado das torres gêmeas e sinceramente isso tem me dado uma preguiça enorme. Atentados ocorrem todos os dias, mas quando envolve pessoas com dinheiro aparentemente isso se torna um acontecimento para sempre lembrado, virando um foco midiático; enquanto aqueles atentados que ocorrem com pobres parece ser esquecido ao longo do tempo, ou ao menos a narrativa é absurdamente diferente.
Para observar, basta ver o retrato do cenário violento de lugares à margem social em contraposição ao quadro feito neste filme. A romantização de uma tragédia e de vidas perdidas é de um contraste cego.
Tomara que os diretores melhorem a sua abordagem, porque tá chato já.
Fora essa critica enorme (que, me desculpe, mas não pude deixar de fazer), até que é um filme legalzinho.
Inimigo do Estado
3.6 274 Assista AgoraUm filme feito em 1998 mas que é super atual para os dias de hoje. Essa problematização de como vigilância tem invadido nossas vidas é fundamental e isso precisa ser mais falado para que nossa privacidade seja cada vez mais protegida, ou, ao contrário do que diz o discurso à favor da vigilância, nós colocaremos cada vez mais em risco nossa liberdade e daqueles que nós amamos.
Alarme
3.7 235A arma sendo naturalizada estragou o curta inteiro.
O Preço da Verdade
3.9 208 Assista AgoraDou 5 não pelo filme em si, mas pela importância informativa que ele tem.
A Ilha
3.4 887Cara, esse filme me lembra algum outro ou algum episódio de série que tem a mesma premissa, mas eu não consigo lembrar qual. Se alguém aí souber me manda um recado por favor pra ajudar o amigo!
Pacificado
3.4 17 Assista AgoraAlguém sabe onde consigo ver esse filme?
Vermelho Como o Céu
4.4 277Revi esse filme hoje depois de alguns anos e novamente me encanta a maneira como o Cristiano Bortone e sua produção exploram os sentidos auditivos e imaginativos para mostrar que a visão não acaba quando não mais se enxerga.
A visão continua porque a imaginação continua com os demais sentidos. A criatividade não tem limite.
Como o próprio Mirco fala, o vermelho é como o sol; e como o filme mostra posteriormente, o vermelho é a liberdade, como o sol que paira em nossas vidas e nos permite existir.
"Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara." (José Saramago. Ensaios sobre a cegueira.).
Lendas da Vida
3.4 75Adorei a maneira como esse filme trouxe uma abordagem de autoconhecimento com princípios da filosofia budista tibetana. Sensacional!
Os Irmãos Grimm
3.3 571 Assista AgoraEmbora o filme tenha sido muito bom a maior parte do tempo, achei os efeitos bem irrisórios e o final mais ainda.
Enrolados Para Sempre
4.0 149 Assista AgoraQue curta sensacional! Hahaha Um dos mais engraçados que eu já vi.
E.T.: O Extraterrestre
3.9 1,4K Assista AgoraAcabei de ver ET, e a simbologia do filme é incrível!
Primeiro que ele é toda uma metáfora, onde o ET seria a manifestação da criatividade do Elliot, que foi desencadeada por um trauma (a separação dos pais). Isso porque o filme começa com ele não sendo permitido pelo irmão, aparentemente a pessoa que ele mais admira, a participar de um jogo de tabuleiro com ele e os amigos. Na verdade, a cena é muito curiosa porque o irmão diz que o Elliot precisa pedir ao Steven para entrar no jogo (amigo do irmão e, curiosamente, mesmo nome do diretor), porque ele é o mestre que controla tudo.
Assim, depois de ter feito sua mãe chorar após um jantar em família, o menino desenvolve um "amigo imaginário", oferecendo doces na floresta como uma oferenda para esse ser. Então o ET surge, e ele começa a assumir certa realidade quando o Elliot pede ao irmão para que ele jure por tudo que é mais sagrado que ele permite que o Elliot seja o mestre do jogo, e essa é a permissão necessária para que o ET passe a existir. O mesmo processo acontece com a irmã e com a mãe – que curiosamente não consegue ver o ET até que ela jure, como o irmão mais velho de Elliot fez.
Os demais seres que veem o ET fazem parte da trama da cabeça do Elliot, que são como os seres que tentam impedir a energia criativa de se expandir – o que seria interpretado por alguns como o "mal", mas não vejo dessa maneira. Parece ser apenas uma força contrária, algo que tenta ir contra o caos que é naturalmente criativo, algo que vai contra o que é puramente sensível, e por isso são simbolizados como a ciência (que em época tinha uma abordagem muito positivista). Mas contrária a quê?
O ET é uma energia solar, porque o sol é simbolizado como a energia criativa do nosso sistema (ele que faz com que nós, seres simbólicos, e, portanto, criativos, existamos). Minha teoria é que o ET é uma energia universal, e talvez ele não seja necessariamente uma energia solar, mas do universo inteiro. Um fato curioso que comprova isso é que ele faz as flores murchas voltarem a florescer (se criar), e também cura as feridas pelo seu poder de criação (refazer o que foi destruído).
Assim, quando a ciência (energia racional pura) tenta interferir na vida do ET, a sua energia criativa passa a morrer, as flores murcham, tudo se esvai. Mas quando o sentimento e a intuição voltam, que é representado pelo menino, a criatividade volta e o ET revive.
O ET e o menino sentem a mesma coisa porque o ET nada mais é do que fruto do criador (que é o menino).
Então obrigado, Steven, por permitir o Elliot entrar no jogo e criar esse filme incrível e extremamente cheio de simbolismos.
Algumas coisas ficaram à parte porque eu acho que a análise já estava grande demais. rs
E BOM FILME PESSOAL! Principalmente esse porque ele merece.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraNão entendi as boas classificações do filme. Achei tudo muito chato, o roteiro tava cheio de furo e muita coisa não fazia sentido.
Como pode, o cara leva várias canetadas e sai correndo benzão? E depois de vários tiros continua insistindo.
A Cecilia também corta o pulso na direção de suicídio e sai correndo cheia de saúde do hospital???
Eu entendi toda a metáfora do relacionamento abusivo e da importância disso, mas pra mim ele foi super previsível e deixou muito a desejar.
The Silent Child
4.2 15Gente queria muito ver esse curta, mas não consigo achá-lo! :(
Duro de Matar: A Vingança
3.6 299 Assista AgoraOlha sinceramente o pior dos três. O que os outros, mais antigos, não cometeram de comentários preconceituosos, esse teve de sobra! Não dá nem pra dar a desculpa da época, já que os anteriores evitaram esse tipo de abordagem. Por enquanto o pior da série.
Bolt: Supercão
3.3 534 Assista AgoraAcho o filme muito lento e com uma trama não muito emocionante pro que a Disney costuma fazer. Além disso faço muitas críticas à dublagem que ficou bem ruim. Quer dizer, eu não vi ele no original, mas se o áudio original for tão ruim quanto a dublagem acho que nem vale a pena ser visto.
Sono de Inverno
4.0 133 Assista AgoraCara, que filme incrível!
A construção do Aydin é muito bem feita: um homem voltado para as artes eruditas (atuação, literatura, crítica literária) que é completamente egocêntrico e vive por aparências, que não consegue dialogar com mais ninguém porque toda conversa acaba em um conflito homérico.
Na verdade, o filme é metafórico uma boa parte do tempo. Sigamos alguns exemplos:
Há um momento que Aydin e a Nihal estão conversando com um amigo dele, depois desse amigo alertá-lo para ele ter cuidado com a Nihal, porque ele está ficando velho e ela é muito mais nova que ele (conservando o belo). Nessa conversa, o Aydin sempre aparece sozinho, enquanto a Nihal é refletida em um espelho enquanto o amigo dele aparece em cena. Ela sorri e se expressa muito bem quando o Aydin não fala, mas basta ele abrir a boca que ela se fecha. O reflexo dela no espelho como se fosse um quadro mostra que a Nihal é mais um dos objetos do Aydin que representam o belo.
Mais tarde a metáfora do filme acontece de maneira espetacular, quando o protagonista decide caçar e para por um momento para descansar e até olhar a paisagem, mas ao ouvir um coelho, ele se levanta, mesmo despreparado (sem botas), e atira no coelho, que ao invés de morrer, agoniza na neve. A metáfora se dá na medida que o som feito pelo coelho foi o amigo alertando ele sobre a possível perda da Nihal, o coelho é a própria Nihal, que agoniza e sangra por todas tentativas frustradas do Aydin de tomá-la de volta ao caçá-la o filme inteiro, o olhar dele para a paisagem é o livro sobre a História do Teatro Turco.
Ao final outra metáfora, quando o amigo está levando-o para algum lugar e ele pede para o amigo dar a ré para que ele visse alguma coisa, o amigo alerta: talvez a gente não consiga seguir em frente caso voltarmos. Mas ele decide voltar mesmo assim. O mesmo acontece quando o Aydin volta para casa e em seus pensamentos tudo voltaria ao normal, pedindo a Nihal que ela o aceite como criado ou escravo, porque ele não conseguiria viver sem ela por achar impossível (viver sem as aparências). Ele clama para que as coisas voltem, mas o que foi feito não pode ser desfeito.
Ele volta a escrever sobre a História do Teatro Turco, que acredito que seja o filme que vemos, e imagina que as coisas voltaram ao que era antes: com ele e a Nihal completamente afastados um do outro. Mas a verdade é que ele deixou a pobre mulher agonizando com tudo que ele fez ela passar desde que decidiu caçá-la.