Um remake de um filme baseado no livro de Stephen King, bem antigo, mas com um tema muito atual, digamos. Apesar dos poderes telecinéticos da personagem Carrie, ela retrata muito bem o que acontece com jovens que não estão entre os padrões lançados pela mídia. Carrie é uma adolescente que tem uma autoestima baixa e sofre pela criação dada a ela pela sua mãe, uma mulher cristã doentiamente fundamentalista, que interfere muito na personalidade da filha que se fecha para o mundo por conta das crenças e condenações de sua mãe. Carrie mostra em todas as três versões, uma menina comum, com uma aparência fora dos padrões de beleza, tentando se socializar numa escola, com pessoas, para que não viva só na realidade da mãe, a fanática religiosa Margaret. A alguns anos, existiram grandes produções, grandes atores, grandes diretores, produtores, o tempo passou e está comum muito deles ganharem um ramake, foi o que aconteceu com grandes sucessos como O Massacre da Serra Elétrica, o que está acontecendo com Poltergeist e com Carrie: A Estranha! O que penso sobre o rameke, é simples! Sempre tem que mudar a história, nem todo mundo gosta de assistir ao mesmo filme, com a mesma história, atores diferentes, tempos diferentes e mais. Carrie: A Estranha tem muita coisa parecida com o original, aquilo que imortalizou a produção, aquilo que imortalizou a personagem Carrie. Nesse ramake, é de se notar que o bullying é a porta para todos os mal, tanto na realidade, quanto na ficção, e para interpretar uma garata timida e insegura, ninguém melhor do que Clöe Moretz, ela fez parece tudo tão simples, tudo tão perfeito para ela, irreconhecível em algumas cenas, por exemplo a transformação da garotinha tímida, para a garotona linda que vai ao baile acompanhanda, pela primeira vez, como também, coberta de sangue e uma louca sem igual. O filme tem uma história longa e boa, e fez o filme ficar mais longo ainda, até a parte mais interessante, pode-se dizer que seja uma forma de apresentar-lhe a personagem, porém, muitos já sabem quem é Carrie, a estranha. O longa ainda conta com uma tilha sonora marcante, que nos deixa presos ao filme, ótima escolha da diretora Kimberly Peirce, e uma produção perfeita, também. Enfim, é um filme, como já disse antes, excelente, altamente recomendável e tem de tudo para ser lembrado durante um bom tempo.
E o que consagra de vez, o que a fecha com chave de ouro, é o final surpreendente em que Carrie, após matar própria mãe, destrói a casa em que mora e se enterra nos destroços dela junto com quem foi a última vítima de seus atos cruéis.
Características que acontece com muitos jovens da atualidade e que simplesmente não sabem o que fazer e muitas vezes utilizam do suicídio como solução. No filme vemos um dom de poderes telecinéticos que Carrie aprende ocasionado pelos tais fatores que passam pela sua vida. Carrie utiliza dessas técnicas para driblar seus problemas de uma forma não tradicional se vingando de todos. O filme mostra um aspecto muito comum entre jovens tanto pelo uso do bullying contra alguém e o fato de alguém ser bullynado e que possivelmente utilizariam as mesmas técnicas de Carrie se possuíssem algum dom especial para se vingar.
Sexo Sem Compromisso é uma daquelas comédias românticas mamão-com-açúcar com protagonistas bonitos, roteiro simplista e final previsível. Típico dos trabalhos do diretor veterano Ivan Reitman. O filme em questão é um estereótipo à parte, pois todo o clichê irrelevante é justaposto à química entre os atores principais: Natalie Portman e Ashton Kutcher. Eles salvam o filme. Estão tão bem que qualquer conotação já desfragmentada por Hollywood em relação às comédias-românticas é esquecida facilmente e, no desenrolar da trama, fica nítido o entrosamento do casal em cena.
Depois que Michael Bay conseguiu dar vida aos Transformers na telona, agora como produtor creio que ele dará uma nova roupagem às Tartarugas Ninja, mesmo não sendo o diretor, creio que Bay dará esse toque ao filme.
Um dos melhores dramas já feitos, acho que um dos melhores filmes já feitos na história americana. Ele é pesado, forte, impactante, ousado, com atuações fortes e marcantes. Chweitel Eijofor é uma revelação, uma atuação forte, boa, séria. Michael Fassbender tem pinta de galã, igual Pitt, Cruise e Di Caprio, mas não tem a veia de mocinho, ele é bom mesmo como vilão, que atuação a dele, perfeito, se dedicou e se entregou muito a personagem, assistindo o filme você não dúvida de suas convicções, mesmo elas sendo totalmente erradas e desumanas, eram assim que as coisas aconteciam naquela época, e quando você entende isso, ele, com sua atuação, não deixa você sentir ódio do que ele faz, você entende suas convicções. Lupita Nyongo é outra surpresa, aparece do meio do filme para frente, mas te prende e faz você sentir toda dor e angústia dela, tem que ser uma atriz completa para aceitar um papel desses, que mexe com o psicológico da pessoa, a cena em que ela é açoitada pelo Michael é de cortar o coração, é forte, é o ponto alto do filme. Uma obra de arte, uma prestação de serviço ás pessoas que estão vivas e ás que ainda irão nascer. Mereceu o Oscar de melhor filme com todos os méritos. E parabéns ao Brad Pitt, por ter acreditado no filme e produzido-o nos dando este presente em forma de sétima arte.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, representar a mais bela formar de viver um amor profundo e delicado. A história não é apenas sobre um romance gay, é sobre a descoberta e experimentos da adolescência. A direção e a fotografia são impecáveis, a trilha sonora é sensacional também. É interessante como o diretor conseguiu, de forma clara, capitar o momento em que a amizade entre os dois meninos deixou de ser só amizade e começou a virar paixão, amor, e ao mesmo tempo, conseguiu transparecer a insegurança da amiga, Giovana, com a chegada de alguém que poderia acabar com a relação que ela tinha com Léo, e ainda mais interessante, como ele conseguiu deixar de forma clara, que amizades fortes, não se acabam por motivos como ciúmes, ou sentimento de "troca", elas só se fortalecem. Ghilherme Lobo leva praticamente o filme nas costas, tão familiarizado com o Léo. As inseguranças do personagem estão elevadas ao quadrado e Lobo consegue transmiti-las sem qualquer dificuldade. Ele é tão seguro em seu papel que chega-se ao questionamento se ele é mesmo deficiente visual ou não. E outra coisa interessante de seu papel é que o personagem é tratado com uma grande naturalidade, e não é visto como um arquétipo de gay ou cego. De seu lado, Fabio Audi entrega um Gabriel extremamente tímido, igualmente perdido em meio aos seus questionamentos, mas serve como chave para Léo libertar-se dos seus. Tess Amorim está perfeita como a terceira ponta do triângulo. Giovana é talvez a mais interessante dos personagens, justamente por ser a que mais se expõe, e dizer exatamente o quê pensa, além de servir diversas vezes como alívio cômico para a trama. "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho" não é um filme de militância, nem um drama, nem uma comédia. Quer rotulá-lo de algo? Rotule de romance. O amor é o ponto básico e chave do filme, e é nele que deve-se investir, e em todas as suas formas de representação.
O primeiro longa de Michel Tikhomiroff, premiado diretor de peças publicitárias, é também uma raridade no cinema brasileiro, que não costuma produzir suspenses do tipo. “Confia em Mim”, que conta a atuação dos globais Fernanda Machado e Mateus Solano, traz à tona aqueles temas e situações de golpes das quais na maioria das vezes só ouvimos dizer, que acontecem sempre com o amigo do primo do vizinho – mas que são, sim, bastante reais, e na trama vividos por personagens de fácil assimilação e vínculo com a vida real. O percurso das personagens é de fácil identificação, podendo ser considerado simplório em primeira análise – mas é tudo que Tikhomiroff precisava para contar uma história que em certos momentos nos traz tensão e culmina em um final clássico, mas pouco ortodoxo, com requintes de vingança. Apesar de possuir uma trama que não encanta tanto, o primeiro longa de Tikhomiroff tem como mérito apresentar personagens críveis, de boa aceitação, evidenciando temas comuns na vida das pessoas. O carisma infernal de Solano também se faz sentir em Caio: galanteador e sábio nas palavras, o golpista diz a Mari exatamente o que ela precisa ouvir, conquistando e preparando-a para o golpe. Muito pouco de Caio é revelado, e terminamos o filme sem saber exatamente quem é a personagem, o que faz e quais são seus verdadeiros vínculos, deixando transparecer de forma bastante sinestésica a sensação de impotência diante de golpistas desse naipe, além da tentativa bem sucedida do diretor de mostrar a trama sob a ótica da vítima, embebida de ignorância e suspeita.
A fixação de Adam Sandler por vômitos, banheiros, mulheres gostosas ou gordas, animais transando, bundas, peidos, pessoas idosas sendo arremessadas ao infinito não chega ao fim. "Juntos e Misturados", por exemplo, começa com uma cena que foca as pernas de uma mulher sentada no vaso sanitário. Pouco mais de três minutos depois, a mocinha cospe e baba toda uma sopa de cebolas engolida às pressas para livrá-la do sabor picante de um molho em pleno restaurante. Esse filme mostra que a fase de Gente Grande, o fracasso de critica de Adam Sandler, passou e ele está agora se abrindo para novos horizontes, como o caso de repetir pela terceira vez o casal Sandler/Barrymore, que já fez fama no passado e veio com tudo fazer fama de novo, a volta do estilo Adam “Bobão” Sandler, que aparentemente é irresistível para as mulheres, a volta da química e da essência que mais uma vez deu certo e a volta do humor familiar que aparentemente estava sendo esquecido das telonas. Além é claro de citar logo de inicio o ultimo encontro deles, em Como se fosse a primeira vez, ao vermos no supermercado o Tom, com sua famosa frase “oi, eu sou o Tom”, tirando grandes risadas daqueles que pegaram o referencia, e para aqueles que não pegaram, Tom é um dos internos do hospital do filme e sofre da mesma doença de Barrymore, porém, ao invés de suas memórias apagarem a cada 24hs, elas se apagam a cada 30 segundos. O filme faz jus ao nome, não Juntos e Misturados, e sim Blended (misturados), pois o hotel busca misturar casais para cultivar o romance das férias de casais, busca misturar crianças para ocupá-las e libertar os pais e principalmente por que o filme é uma mistura de coisas que não tem sentido nenhum mas que foi montado de forma a beirar a perfeição. Filme super recomendado, apesar de não ser um daqueles sucessos do cinema Hollywoodiano.
Sobrenatural: Capítulo 2 retoma praticamente quase tudo o que aconteceu no primeiro filme. Com todo o elenco de volta nesta segunda parte - isso foi muito bom -, a trama gira em torno do mistério que rondava a vida de Josh. Logo após ele voltar do mundo dos mortos trazendo seu filho Dalton de volta e dessa vez acordado, sua esposa Renai e sua mãe Lorraine, ainda conseguem perceber que nem tudo voltou ao normal, pois aparições e espíritos continuam a assombrar a casa. Tentando entender o caso, Renai resolver chamar a velha equipe de “caça-fantasmas”, que já os tinham ajudado no caso de Dalton, só que agora sem a presença de Elise, que morreu misteriosamente. Se já não estava fácil para a família Lambert, agora Dalton percebe que existe algo de diferente em seu pai. Daí por diante, a coisa fica cada vez mais sinistra. O que eu consegui captar desta segunda parte, é que ela tentou ir para algo mais consistente, não ficando apenas baseada nos sustos. Eles existiram, é claro! Mas o que consegui notar, e na verdade foi o que senti, que James Wan quis trabalhar mais o terror psicológico e os momentos de tensão, tanto é que a trilha sonora neste novo filme foi essencial para que cada cena tivesse seu impacto. Os sustos, aqueles que fazem você levantar da cadeira realmente foram poucos, mas os momentos tensos, aqueles que fazem você ficar totalmente encolhido tiveram aos montes. Whannell conseguiu idealizar uma história muito bem construída e amarrada, o que fez com que tudo se tornasse ainda mais interessante, pois não foi aquela trama clichê que todo mundo espera de um filme de terror, ao contrário, ele conseguiu surpreender e correlacionar várias coisas entre o primeiro e o segundo longa. Um dos aspectos mais interessantes deste segundo filme é que a ligação com o primeiro vai além de uma mera continuação linear da história. Sobrenatural: Capítulo 2 chega a explicar alguns eventos confusos do primeiro filme, o que torna sua trama fascinante. A montagem é outro aspecto de excelência do filme, especialmente nos momentos em que os personagens agem separadamente e vão sendo costurados e esclarecidos os motivos pelos quais a casa continua sendo assombrada, além do caso envolvendo a possessão de Josh. No elenco principal, tanto Rose Byrne quanto Barbara Hershey têm papéis ampliados em importância nesta segunda parte, sendo as verdadeiras heroínas do filme.
A mãe Edna em uma tentativa de “negociar” a vinda de seu filho Julio para a casa acaba entrando em uma fria, levando para casa 20 kg de cocaína, que pertence ao traficante que dizia estar com seu filho. Porém, entre toda esta confusão o outro filho, Sílvio vende parte da cocaína, e acaba criando uma “boca” dentro de sua própria casa. Se não bastasse isso, policiais entram para este “negócio” exigindo 50% dos lucros e em troca não denunciaram os donos da casa. Nós estamos vivendo uma época em que policiais estão se tornando cada vez mais temidos, chegando a se confundir com os próprios bandidos, eles se envolvem no tráfico, aceitam propinas e tantas outras coisas não éticas; por esta razão acredito que o filme vem fazer uma crítica, e também mostrar a sociedade a que estamos inseridos, e que muitas vezes nós não queremos abrir os próprios olhos acreditando que fatos tão próximos não possa nos atingir, e então não fazemos nada para mudar este quadro.
Gravidade tem o simples objetivo de mostrar ao mundo como o corpo humano é sensível, e o diretor do filme, Afonso Cuarón, soube mostrar esse lado humano de uma forma diferente, mostrando como o mundo é perfeito e como somos frágeis. Com belas visões do espaço, diretamente para a terra, podemos ver a beleza que cerca a nossa casa e os perigos que os astronautas de todo o mundo sofrem quando embarcam em uma viagem para o espaço. Se eu fosse resumir todo o filme em apenas duas palavras, seriam: tenso e impressionante. Impressionante porque o visual é extraordinário – como é de se esperar de qualquer filme que envolva viagens espaciais –, o cuidado com os detalhes e a direção de arte é absolutamente fantástico, e a interpretação tanto de Clooney quanto de Sandra Bullock (especialmente dela – o que, ao menos pra mim, que ainda tinha aquela imagem da Miss Simpatia na minha cabeça, é uma bela surpresa) é impecável. Tenso porque a trama tem um ritmo narrativo bastante intenso, com vários plot points, um atrás do outro, mal dando tempo de o espectador se recuperar do susto anterior. Além disso, os diálogos são poucos, porém interessantes, conferindo a pitada perfeita de inteligência a um roteiro que é bastante simples – o que é, por sinal, uma das reclamações de alguns cinéfilos e críticos chatos por aí, como se apenas roteiros supercomplexos e elaborados pudessem render um bom filme. Uma coisa que precisa ficar clara é que "Gravidade" é um filme muito mais de drama que de ficção científica, como alguns podem esperar. Não se trata meramente de uma missão da Nasa ao espaço para consertar um telescópio quebrado, mas da luta dos sobreviventes de um desastre para manter a calma e conseguir, em meio a um ambiente completamente desfavorável à existência humana, se virar e dar um jeito de voltar pra casa. Esse é o trunfo do filme: conseguir, com aquele pano de fundo magnífico que a ficção científica proporciona, ser um baita drama; uma história que, se não tivesse elementos dos dois gêneros mesclados, talvez não funcionasse tão bem e não tivesse a menor graça. Com boas escolhas de elenco, um trabalho primoroso do pessoal dos efeitos especiais e a direção firme e certeira de Alfonso Cuarón, Gravidade é um drama-ficção que surpreende e vale a pena assistir.
“Na busca para descobrir um passado obscuro e encontrar esperança num futuro incerto, percebe-se que a vida pode ir além dos nossos planos e projetos.”
O filme, é claro, é lindo. E tudo ficou mais intenso: as batalhas são mais ferozes, há mais personagens importantes, os desafios são mais difíceis, até os dragões são maiores. O roteiro, muito bem elaborado, não traz apenas uma historinha fofinha de um menino e seu dragão de estimação. Ele mostra o lado instintivo dos animais, as fraquezas dos humanos e tem até alguns momentos tão tristes. Em suma, a história, em si, é bastante interessante. Além disso, os efeitos sonoros e visuais criam um clima de expectativa e fascinação perfeito, que fazem a gente se sentir, de certa forma, parte daquilo tudo. É bom, muito bom. Melhor que o primeiro. Como Treinar o Seu Dragão 2 consegue algo raro na seara nas sequências: superar o original, com sobras. O resultado é um filme fascinante, pelo carisma dos personagens e a coragem no desenvolvimento da história, que chama ainda a atenção pela intensa ligação existente entre Soluço e Banguela, cuja complexidade emocional apenas aqueles que têm um animal de estimação conseguirão compreender em sua plenitude.
É muito difícil um filme ser extremamente fiel ao livro, mas não significa que personagens e histórias muito importantes sejam ocultadas do filme. Isso aconteceu no primeiro filme da franquia, Percy Jackson e O Ladrão de Raios, mas o diretor Thor Freudenthal tentou reparar os erros e inserir o que faltava, fazendo com que sem dúvida a história fosse bem mais fiel ao livro, mesmo com a falta de algumas passagens interessantes e curiosas do livro e a colocação de algumas cenas que não apareceram no livro e que talvez possa dificultar uma explicação no terceiro filme, caso o mesmo seja realizado. A trilha sonora e os efeitos especiais estavam impecáveis e proporcionaram ao filme um destaque a mais. As interpretações de Logan Lerman, Brandon T. Jackson e Alexandra Daddario, como o trio principal, Percy, Grover e Annabeth, estavam novamente cativantes e agradáveis, mais do que satisfatórias devido à química entre eles e talvez ao conhecimento que eles já tinham um pelo outro, fazendo com que a relação deles fosse natural, harmoniosa e espontânea. A aparição de Tyson e Clarisse como Douglas Smith e Leven Rambin não foram assim tão semelhantes ao que o livro deu a entender, mas mesmo assim eles foram ótimos e cativantes. Filme de ação/aventura para a família, a sequência consegue ser interessante para crianças, adolescentes e adultos. Difundir a fascinante mitologia grega, ou despertar a curiosidade por conhecê-la melhor, em tempos em que todo mundo vive online, mas sabe de quase tudo um pouco e quase tudo mal não é uma qualidade desprezível. É um excelente estímulo para ampliação da cultural geral. Até porque a adaptação que o filme faz dos mitos gregos para que eles tenham sentido dentro da história e costurem bem o enredo no contexto adolescente é extremamente feliz. Eles são transportados para os dias de hoje tendo sua essência respeitada. Com efeitos bem interessantes e diálogos "menos" explicativos o longa consegue atingir uma maturidade interessante que faz com que nem seja preciso assistir ao primeiro para ligar tudo o que ocorre e assim aguardaremos os próximos que virão para fechar a saga.
À primeira vista parece uma típica família comum, mas uma família comum certamente não dirige com uma vã cheia de maconha e também não faz pegação entre si. Isso é sério! Aliás, é basicamente uma das minhas cenas favoritas de todo o filme. Além de ser errado e completamente imoral, é surpreendente e acontece de um jeito muito engraçado. O legal do filme é justamente colocar os personagens em situações em que eles realmente precisavam fingir que era uma família feliz de férias, para aí eles perceberem que todos ali estavam gostando de todo teatro e que realmente sentiam falta de uma verdadeira família na rotina e na vida sem perspectivas que levavam. Famílias disfuncionais sempre foram tema para comédias tresloucadas no cinema. Por algum motivo, o núcleo familiar problemático pode gerar algumas risadas quando retratado na telona, mesmo que nem sempre seja assim na vida real. Aqui, o politicamente incorreto está novamente na berlinda. Dessa maneira, o público é levado a simpatizar com um traficante de maconha, uma delinquente juvenil uma stripper e ainda com o problemático Kenny. Toda a graça é trabalhada em cima da dualidade da narrativa e dos personagens, de suas fracas, mal sucedidas tentativas de viver uma família feliz. Durante este road movie, com direito a muitas paisagens mexicanas áridas e desertas, eles encontram pessoas caricatas, violentas e até mesmo um casal simpático, interessado em novas experiências. Jennifer Aniston está sensacional. Eu simplesmente adoro essa atriz, desde Friends. Porém, com o passar dos anos, ela saiu da sombra da Rachel e se tornou uma atriz de sucesso e reconhecimento nos cinemas. Neste filme, ela está interpretando uma personagem diferente do qual ela está acostumada. Ela é uma stripper, com direito a dança sensual em uma oficina suja e tudo mais. Não tem como não se surpreender e rir com sua apresentação impecável. E que corpo essa mulher tem. Apesar da constante alusão a crimes como assassinato e tráfico internacional de drogas, Família do Bagulho é na realidade um longa extremamente conservador, que prega uma lição de moralidade e tolerância. E conclui que todo mundo deveria ter uma oportunidade de encontrar seu lugar e ser feliz.
O que dizer de um sujeito grotesco, preconceituoso, machista, que vive entre o trabalho como eletricista e a gandaia entre mulheres, bebidas, cocaína, sexo e rodeios? Woodroof foi diagnosticado com AIDS em 1986 durante uma das épocas mais obscuras da doença. Embora os médicos tenham lhe dado apenas 30 dias de vida, Woodroof se recusou a aceitar o prognóstico e criou uma operação de tráfico de remédios alternativos. Dallas Buyers Club faz uma crítica ao preconceito contra os gays onde a partir do momento em que Woodfrood tá com o vírus, ele começa a sentir todo esse sofrimento que é causado por pessoas ignorantes que outrora ele já foi e também uma excelente crítica a indústria farmacêutica onde outros países permitem outros medicamentos para os mesmos fins e afirmando que eles são eficazes. Mostrando também que a pessoa é livre para poder escolher qual o medicamento ela quer usar para seu tratamento. Woofrood passou de oportunista para um ativista não-intencional. De anti-herói para herói descobrindo que a partir do momento em que convivemos com diferentes tipos de pessoas percebemos algo que somente a vida é capaz de nos ensinar com o tempo: de que somos todos iguais. As atuações de Matthew McConaughey e Jared Leto são impecáveis. Ambos conseguiram dar vida e dramatizar muito bem o sofrimento de seus personagens. As premiações para esses dois atores não foram a toa.
Contando com uma técnica realista e bela o filme é inteiramente bonito artisticamente, com uma direção de arte impecável e uma fotografia que deixa tudo ainda mais grandioso, épico, sem nunca parecer frio ou cansado demais. Personagens agradáveis, mas não tão caricatos, cenas de ação de primeira qualidade, um filme na Idade Média, de deixar qualquer filme sobre o mesmo período, simplesmente, humilhado. A trilha sonora é fantástica, as canções se encaixam perfeitamente nos momentos em que são introduzidas, praticamente toda instrumental e de muito bom gosto. Efeitos de ótima qualidade, fiquei impressionado com o nível que essa animação chegou, as texturas das personagens alcançam perfeição, não esqueceram nem dos ~mínimos~ pêlos nos braços. Interessante também é a forma como a câmera captura as cenas, em determinados momentos, nos sentimos dentro da ação, principalmente nos momentos de vôos. Entre guerreiros impiedosos, adolescentes curiosos e assustadores dragões, há muita luta, desafios, amores e amizades inesquecíveis. Um filme divertido e fabuloso, que encanta com personagens bem marcados e intensos, capazes de agradar crianças e adultos. É uma história que aborda temas como relacionamentos entre pais e filhos, mudanças de pensamentos e atitudes, além de mostrar como é sempre bom ter a mente aberta para novas experiências. Como Treinar seu Dragão é divertido, engraçado, dramaticamente eficiente e impactante ao deixar uma sensação agridoce enquanto testemunhamos o último vôo de uma excelente história de amizade.
Filme com um roteiro bastante diversificado que sai de um assassinato para um ataca alienígena. E já justamente esta a tonalidade do filme. Ele proporciona muitas mudanças ao decorrer de sua narrativa. Isto passa desde a história central, que nos guia durante todo o filme, como pelos personagens e suas características. Neste sentido, o filme é bastante desgastado, força-se muitas piadas e muitas reviravoltas desnecessariamente. Longe de ser um filme genial. Porém, um elenco recheado de grandes atores ajudou a melhorar tudo. Invasão alienígena, patrulha contra a violência, são temas que começam a ficar batidos no cinema, e se não tiverem uma história bastante autêntica certamente não ganharão espaço nas prateleiras dos fãs.
Um excelente musical extremamente envolvente e que foge de músicas de autores clássicos dos séculos passados. Lembra muito bem um passado não tão distante e que marcou a vida de milhões ao redor do mundo: o excelente e empolgante grupo ABBA. A história é leve e te coloca um sorriso no rosto de toda a exibição, dando um ar diferente a um musical. Grande mérito do filme foi mostrar os principais sucessos da banda e colocá-las no momento apropriado do filme, deixando as músicas de fato como parte do roteiro da trama.
O filme é diferente em relação aos filmes de zombies e monstros que assistimos constantemente, os efeitos especiais são ótimos e os zombies são muito bem criados. A cada cena somos pegos de surpresa, e a tensão é durante todos os minutos de filme, começa sem muito rodeios e somos surpreendidos a cada passo do personagem principal, interpretado e muito bem por Brad Pitt. O roteiro é muito interessante e cheio de surpresas. É excelente ter uma "solução" muito bem pensada pelos diretores e criadores. Está aí um filme de muita ação e suspense que merece destaque positivo, um dos melhores filmes de zombies do cinema.
"O Hobbit - Uma Jornada Inesperada" retorna aquele clássico universo já explorado na trilogia "O Senhor dos Anéis" e devido a isso já consegue agradar. É muita emoção ver tudo aquilo novamente, quando "O Retorno do Rei" chegou ao seu fim, parecia que jamais veríamos a Terra Média mais uma vez, eis que Peter Jackson, mesmo com tantos problemas na produção e no desenvolvimento deste antigo projeto, nos presenteia com este filme, nos fazendo rever aqueles personagens que tanto nos afeiçoamos como Gandalf e Gollum, entre outros, além de toda aquela paisagem e também a trilha sonora mais uma vez assinada por Howard Shore, nos dá aquele sentimento de "estamos de volta". É perceptível o quanto Peter Jackson estendeu toda a história do livro, mas essa expansão foi feita da maneira certa. Acredito que pode ser um pouco maçante acompanhar por volta de 2h e 50mins o grande elenco de personagens nesse primeiro filme, mas Jackson conseguiu manobrar de tal forma a trama, que nos sentimos imersos na aventura, tão inesperada para o pequeno hobbit Bilbo Bolseiro, quanto para nós. Apesar de Uma Jornada Inesperada tratar de apenas uma pequena parcela do livro, as sequências de ação e correria não faltam. São cenas frenéticas, e que fazem os olhos do telespectador correr por toda a tela, seja acompanhando as acrobacias dos anões, ou as coreografias nos momentos de tensão e luta. E mesmo sendo uma aventura de risco, temos um humor certo empregado, principalmente com o protagonista Bilbo, que se sente desconfortável em deixar o conforto do Condado, para se tornar o ladrão da companhia de anões de Thorin Escudo-de-Carvalho, que busca recuperar o tesouro e o reino dos anões, Erebor, tomado pelo dragão Smaug. O ponto alto desta jornada definitivamente é o carismático elenco. Não consigo imaginar outro ator a interpretar o jovem Bilbo além de Martin Freeman, expressivo, engraçado, um ator talentoso que facilmente conquista nossa empatia, torcemos por sua aventura, onde mais do que encontrar o ouro de Smaug, precisava se provar competente para isso, o nascimento de um grande guerreiro.
Este longa tem por base a tênue linha que diferencia o bem do mal, o qual, normalmente é bem distinguido nos filmes, vivenciados pelo protagonistas e o antagonistas. Todavia, com o desenrolar da história, nos vemos, por vezes, divididos por estes opostos. É muito bem feito, seja no desenho perfeito da cidade, seja na criação dos personagens; visualmente bem encaixado, sem parecer artificial ou exagerado demais. O desenrolar da trama também merece os parabéns, pois carrega muito bem os diálogos e o humor, desenvolvendo a história de maneira envolvente e engraçada. As tiradas de Megamente e de seu assistente são hilárias, nunca soando forçadas ou despropositadas. O filme nunca perde o ritmo, nunca se torna monótono. Pelo contrário. O filme passa de maneira tão natural e intensa que nem percebemos o passar do tempo. A trilha sonora é outro ponto alto da obra. Desde Guns N' Roses, passando por AC/DC, Ozzy Osbourne e encerrando com Michael Jackson, as músicas se encaixam perfeitamente ao filme. Tem todos os pontos fortes que uma boa animação precisa ter. Personagens carismáticos, um clima alegre, piadas bem boladas e um ritmo intenso. Enfim, um conteúdo. Uma grata surpresa, se considerarmos muitas animações sem conteúdo lançadas nos últimos anos.
A trama é inspirada em histórias reais de mães que, após a perda dos filhos, buscaram em Chico Xavier o conforto para superar a dor. Os diretores Glauber Filho e Halder Gomes conseguiram mostrar, além do drama vivido pelas três mães em que a trama é focada, o acolhimento e a preocupação do médium para com os seus próximos. A comunicação dos filhos falecidos com suas respectivas mães acontece de modo carinhoso e, como esperado por elas, reconfortante. É graças ao médium que tantos outros desesperados, representados em diversas cenas na Casa da Prece, conseguiram receber cartas de entes queridos que já morreram. Tratar de espiritismo em um longa metragem pode se tornar complicado. Somente, no caso em que o filme com a temática espírita vem a ser produzido buscando um público com outras crenças. Contudo, a produção de As Mães De Chico Xavier não enfrentou tal problema. O filme foi, acima de tudo, feito para quem crê e tem uma ponta do pé no assunto.
Sinceramente, esse filme é ótimo. E daqueles filmes que te deixa querendo continuação. Não teve só guerra nesse filme, teve lição de vida também. É um filme dos tempos modernos. E muitos dizem "Ai que filme ruim, que filme sem contexto, Coreia do Norte é um país fraco, não teve sentido essa invasão". Ah gente na boa, com sentido ou não, o filme teve história, teve ação, teve emoção, esse filme envolve as pessoas, e filme bom tem que ser assim. Esse filme tem tudo para ter uma ótima continuação, e pode ser que o grande sucesso que não tiveram no primeiro filme, eles tenham no segundo.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraUm remake de um filme baseado no livro de Stephen King, bem antigo, mas com um tema muito atual, digamos. Apesar dos poderes telecinéticos da personagem Carrie, ela retrata muito bem o que acontece com jovens que não estão entre os padrões lançados pela mídia. Carrie é uma adolescente que tem uma autoestima baixa e sofre pela criação dada a ela pela sua mãe, uma mulher cristã doentiamente fundamentalista, que interfere muito na personalidade da filha que se fecha para o mundo por conta das crenças e condenações de sua mãe. Carrie mostra em todas as três versões, uma menina comum, com uma aparência fora dos padrões de beleza, tentando se socializar numa escola, com pessoas, para que não viva só na realidade da mãe, a fanática religiosa Margaret. A alguns anos, existiram grandes produções, grandes atores, grandes diretores, produtores, o tempo passou e está comum muito deles ganharem um ramake, foi o que aconteceu com grandes sucessos como O Massacre da Serra Elétrica, o que está acontecendo com Poltergeist e com Carrie: A Estranha! O que penso sobre o rameke, é simples! Sempre tem que mudar a história, nem todo mundo gosta de assistir ao mesmo filme, com a mesma história, atores diferentes, tempos diferentes e mais. Carrie: A Estranha tem muita coisa parecida com o original, aquilo que imortalizou a produção, aquilo que imortalizou a personagem Carrie. Nesse ramake, é de se notar que o bullying é a porta para todos os mal, tanto na realidade, quanto na ficção, e para interpretar uma garata timida e insegura, ninguém melhor do que Clöe Moretz, ela fez parece tudo tão simples, tudo tão perfeito para ela, irreconhecível em algumas cenas, por exemplo a transformação da garotinha tímida, para a garotona linda que vai ao baile acompanhanda, pela primeira vez, como também, coberta de sangue e uma louca sem igual. O filme tem uma história longa e boa, e fez o filme ficar mais longo ainda, até a parte mais interessante, pode-se dizer que seja uma forma de apresentar-lhe a personagem, porém, muitos já sabem quem é Carrie, a estranha. O longa ainda conta com uma tilha sonora marcante, que nos deixa presos ao filme, ótima escolha da diretora Kimberly Peirce, e uma produção perfeita, também. Enfim, é um filme, como já disse antes, excelente, altamente recomendável e tem de tudo para ser lembrado durante um bom tempo.
E o que consagra de vez, o que a fecha com chave de ouro, é o final surpreendente em que Carrie, após matar própria mãe, destrói a casa em que mora e se enterra nos destroços dela junto com quem foi a última vítima de seus atos cruéis.
Sexo Sem Compromisso
3.3 2,2K Assista AgoraSexo Sem Compromisso é uma daquelas comédias românticas mamão-com-açúcar com protagonistas bonitos, roteiro simplista e final previsível. Típico dos trabalhos do diretor veterano Ivan Reitman. O filme em questão é um estereótipo à parte, pois todo o clichê irrelevante é justaposto à química entre os atores principais: Natalie Portman e Ashton Kutcher. Eles salvam o filme. Estão tão bem que qualquer conotação já desfragmentada por Hollywood em relação às comédias-românticas é esquecida facilmente e, no desenrolar da trama, fica nítido o entrosamento do casal em cena.
As Tartarugas Ninja
3.1 1,3K Assista AgoraDepois que Michael Bay conseguiu dar vida aos Transformers na telona, agora como produtor creio que ele dará uma nova roupagem às Tartarugas Ninja, mesmo não sendo o diretor, creio que Bay dará esse toque ao filme.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KUm dos melhores dramas já feitos, acho que um dos melhores filmes já feitos na história americana. Ele é pesado, forte, impactante, ousado, com atuações fortes e marcantes. Chweitel Eijofor é uma revelação, uma atuação forte, boa, séria. Michael Fassbender tem pinta de galã, igual Pitt, Cruise e Di Caprio, mas não tem a veia de mocinho, ele é bom mesmo como vilão, que atuação a dele, perfeito, se dedicou e se entregou muito a personagem, assistindo o filme você não dúvida de suas convicções, mesmo elas sendo totalmente erradas e desumanas, eram assim que as coisas aconteciam naquela época, e quando você entende isso, ele, com sua atuação, não deixa você sentir ódio do que ele faz, você entende suas convicções. Lupita Nyongo é outra surpresa, aparece do meio do filme para frente, mas te prende e faz você sentir toda dor e angústia dela, tem que ser uma atriz completa para aceitar um papel desses, que mexe com o psicológico da pessoa, a cena em que ela é açoitada pelo Michael é de cortar o coração, é forte, é o ponto alto do filme. Uma obra de arte, uma prestação de serviço ás pessoas que estão vivas e ás que ainda irão nascer. Mereceu o Oscar de melhor filme com todos os méritos. E parabéns ao Brad Pitt, por ter acreditado no filme e produzido-o nos dando este presente em forma de sétima arte.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraHoje Eu Quero Voltar Sozinho, representar a mais bela formar de viver um amor profundo e delicado. A história não é apenas sobre um romance gay, é sobre a descoberta e experimentos da adolescência. A direção e a fotografia são impecáveis, a trilha sonora é sensacional também. É interessante como o diretor conseguiu, de forma clara, capitar o momento em que a amizade entre os dois meninos deixou de ser só amizade e começou a virar paixão, amor, e ao mesmo tempo, conseguiu transparecer a insegurança da amiga, Giovana, com a chegada de alguém que poderia acabar com a relação que ela tinha com Léo, e ainda mais interessante, como ele conseguiu deixar de forma clara, que amizades fortes, não se acabam por motivos como ciúmes, ou sentimento de "troca", elas só se fortalecem. Ghilherme Lobo leva praticamente o filme nas costas, tão familiarizado com o Léo. As inseguranças do personagem estão elevadas ao quadrado e Lobo consegue transmiti-las sem qualquer dificuldade. Ele é tão seguro em seu papel que chega-se ao questionamento se ele é mesmo deficiente visual ou não. E outra coisa interessante de seu papel é que o personagem é tratado com uma grande naturalidade, e não é visto como um arquétipo de gay ou cego. De seu lado, Fabio Audi entrega um Gabriel extremamente tímido, igualmente perdido em meio aos seus questionamentos, mas serve como chave para Léo libertar-se dos seus. Tess Amorim está perfeita como a terceira ponta do triângulo. Giovana é talvez a mais interessante dos personagens, justamente por ser a que mais se expõe, e dizer exatamente o quê pensa, além de servir diversas vezes como alívio cômico para a trama. "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho" não é um filme de militância, nem um drama, nem uma comédia. Quer rotulá-lo de algo? Rotule de romance. O amor é o ponto básico e chave do filme, e é nele que deve-se investir, e em todas as suas formas de representação.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraAmanhã às 20h10m no TeleCine Premium. <3
Confia em Mim
3.2 283 Assista AgoraO primeiro longa de Michel Tikhomiroff, premiado diretor de peças publicitárias, é também uma raridade no cinema brasileiro, que não costuma produzir suspenses do tipo. “Confia em Mim”, que conta a atuação dos globais Fernanda Machado e Mateus Solano, traz à tona aqueles temas e situações de golpes das quais na maioria das vezes só ouvimos dizer, que acontecem sempre com o amigo do primo do vizinho – mas que são, sim, bastante reais, e na trama vividos por personagens de fácil assimilação e vínculo com a vida real. O percurso das personagens é de fácil identificação, podendo ser considerado simplório em primeira análise – mas é tudo que Tikhomiroff precisava para contar uma história que em certos momentos nos traz tensão e culmina em um final clássico, mas pouco ortodoxo, com requintes de vingança. Apesar de possuir uma trama que não encanta tanto, o primeiro longa de Tikhomiroff tem como mérito apresentar personagens críveis, de boa aceitação, evidenciando temas comuns na vida das pessoas. O carisma infernal de Solano também se faz sentir em Caio: galanteador e sábio nas palavras, o golpista diz a Mari exatamente o que ela precisa ouvir, conquistando e preparando-a para o golpe. Muito pouco de Caio é revelado, e terminamos o filme sem saber exatamente quem é a personagem, o que faz e quais são seus verdadeiros vínculos, deixando transparecer de forma bastante sinestésica a sensação de impotência diante de golpistas desse naipe, além da tentativa bem sucedida do diretor de mostrar a trama sob a ótica da vítima, embebida de ignorância e suspeita.
Juntos e Misturados
3.5 1,1K Assista AgoraA fixação de Adam Sandler por vômitos, banheiros, mulheres gostosas ou gordas, animais transando, bundas, peidos, pessoas idosas sendo arremessadas ao infinito não chega ao fim. "Juntos e Misturados", por exemplo, começa com uma cena que foca as pernas de uma mulher sentada no vaso sanitário. Pouco mais de três minutos depois, a mocinha cospe e baba toda uma sopa de cebolas engolida às pressas para livrá-la do sabor picante de um molho em pleno restaurante. Esse filme mostra que a fase de Gente Grande, o fracasso de critica de Adam Sandler, passou e ele está agora se abrindo para novos horizontes, como o caso de repetir pela terceira vez o casal Sandler/Barrymore, que já fez fama no passado e veio com tudo fazer fama de novo, a volta do estilo Adam “Bobão” Sandler, que aparentemente é irresistível para as mulheres, a volta da química e da essência que mais uma vez deu certo e a volta do humor familiar que aparentemente estava sendo esquecido das telonas. Além é claro de citar logo de inicio o ultimo encontro deles, em Como se fosse a primeira vez, ao vermos no supermercado o Tom, com sua famosa frase “oi, eu sou o Tom”, tirando grandes risadas daqueles que pegaram o referencia, e para aqueles que não pegaram, Tom é um dos internos do hospital do filme e sofre da mesma doença de Barrymore, porém, ao invés de suas memórias apagarem a cada 24hs, elas se apagam a cada 30 segundos. O filme faz jus ao nome, não Juntos e Misturados, e sim Blended (misturados), pois o hotel busca misturar casais para cultivar o romance das férias de casais, busca misturar crianças para ocupá-las e libertar os pais e principalmente por que o filme é uma mistura de coisas que não tem sentido nenhum mas que foi montado de forma a beirar a perfeição. Filme super recomendado, apesar de não ser um daqueles sucessos do cinema Hollywoodiano.
Sobrenatural: Capítulo 2
3.4 1,2K Assista AgoraSobrenatural: Capítulo 2 retoma praticamente quase tudo o que aconteceu no primeiro filme. Com todo o elenco de volta nesta segunda parte - isso foi muito bom -, a trama gira em torno do mistério que rondava a vida de Josh. Logo após ele voltar do mundo dos mortos trazendo seu filho Dalton de volta e dessa vez acordado, sua esposa Renai e sua mãe Lorraine, ainda conseguem perceber que nem tudo voltou ao normal, pois aparições e espíritos continuam a assombrar a casa. Tentando entender o caso, Renai resolver chamar a velha equipe de “caça-fantasmas”, que já os tinham ajudado no caso de Dalton, só que agora sem a presença de Elise, que morreu misteriosamente. Se já não estava fácil para a família Lambert, agora Dalton percebe que existe algo de diferente em seu pai. Daí por diante, a coisa fica cada vez mais sinistra. O que eu consegui captar desta segunda parte, é que ela tentou ir para algo mais consistente, não ficando apenas baseada nos sustos. Eles existiram, é claro! Mas o que consegui notar, e na verdade foi o que senti, que James Wan quis trabalhar mais o terror psicológico e os momentos de tensão, tanto é que a trilha sonora neste novo filme foi essencial para que cada cena tivesse seu impacto. Os sustos, aqueles que fazem você levantar da cadeira realmente foram poucos, mas os momentos tensos, aqueles que fazem você ficar totalmente encolhido tiveram aos montes. Whannell conseguiu idealizar uma história muito bem construída e amarrada, o que fez com que tudo se tornasse ainda mais interessante, pois não foi aquela trama clichê que todo mundo espera de um filme de terror, ao contrário, ele conseguiu surpreender e correlacionar várias coisas entre o primeiro e o segundo longa. Um dos aspectos mais interessantes deste segundo filme é que a ligação com o primeiro vai além de uma mera continuação linear da história. Sobrenatural: Capítulo 2 chega a explicar alguns eventos confusos do primeiro filme, o que torna sua trama fascinante. A montagem é outro aspecto de excelência do filme, especialmente nos momentos em que os personagens agem separadamente e vão sendo costurados e esclarecidos os motivos pelos quais a casa continua sendo assombrada, além do caso envolvendo a possessão de Josh. No elenco principal, tanto Rose Byrne quanto Barbara Hershey têm papéis ampliados em importância nesta segunda parte, sendo as verdadeiras heroínas do filme.
Júlio Sumiu
2.5 134A mãe Edna em uma tentativa de “negociar” a vinda de seu filho Julio para a casa acaba entrando em uma fria, levando para casa 20 kg de cocaína, que pertence ao traficante que dizia estar com seu filho. Porém, entre toda esta confusão o outro filho, Sílvio vende parte da cocaína, e acaba criando uma “boca” dentro de sua própria casa. Se não bastasse isso, policiais entram para este “negócio” exigindo 50% dos lucros e em troca não denunciaram os donos da casa. Nós estamos vivendo uma época em que policiais estão se tornando cada vez mais temidos, chegando a se confundir com os próprios bandidos, eles se envolvem no tráfico, aceitam propinas e tantas outras coisas não éticas; por esta razão acredito que o filme vem fazer uma crítica, e também mostrar a sociedade a que estamos inseridos, e que muitas vezes nós não queremos abrir os próprios olhos acreditando que fatos tão próximos não possa nos atingir, e então não fazemos nada para mudar este quadro.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraGravidade tem o simples objetivo de mostrar ao mundo como o corpo humano é sensível, e o diretor do filme, Afonso Cuarón, soube mostrar esse lado humano de uma forma diferente, mostrando como o mundo é perfeito e como somos frágeis. Com belas visões do espaço, diretamente para a terra, podemos ver a beleza que cerca a nossa casa e os perigos que os astronautas de todo o mundo sofrem quando embarcam em uma viagem para o espaço. Se eu fosse resumir todo o filme em apenas duas palavras, seriam: tenso e impressionante. Impressionante porque o visual é extraordinário – como é de se esperar de qualquer filme que envolva viagens espaciais –, o cuidado com os detalhes e a direção de arte é absolutamente fantástico, e a interpretação tanto de Clooney quanto de Sandra Bullock (especialmente dela – o que, ao menos pra mim, que ainda tinha aquela imagem da Miss Simpatia na minha cabeça, é uma bela surpresa) é impecável. Tenso porque a trama tem um ritmo narrativo bastante intenso, com vários plot points, um atrás do outro, mal dando tempo de o espectador se recuperar do susto anterior. Além disso, os diálogos são poucos, porém interessantes, conferindo a pitada perfeita de inteligência a um roteiro que é bastante simples – o que é, por sinal, uma das reclamações de alguns cinéfilos e críticos chatos por aí, como se apenas roteiros supercomplexos e elaborados pudessem render um bom filme. Uma coisa que precisa ficar clara é que "Gravidade" é um filme muito mais de drama que de ficção científica, como alguns podem esperar. Não se trata meramente de uma missão da Nasa ao espaço para consertar um telescópio quebrado, mas da luta dos sobreviventes de um desastre para manter a calma e conseguir, em meio a um ambiente completamente desfavorável à existência humana, se virar e dar um jeito de voltar pra casa. Esse é o trunfo do filme: conseguir, com aquele pano de fundo magnífico que a ficção científica proporciona, ser um baita drama; uma história que, se não tivesse elementos dos dois gêneros mesclados, talvez não funcionasse tão bem e não tivesse a menor graça. Com boas escolhas de elenco, um trabalho primoroso do pessoal dos efeitos especiais e a direção firme e certeira de Alfonso Cuarón, Gravidade é um drama-ficção que surpreende e vale a pena assistir.
Bebê de Outubro
3.7 112 Assista Agora“Na busca para descobrir um passado obscuro e encontrar esperança num futuro incerto, percebe-se que a vida pode ir além dos nossos planos e projetos.”
Como Treinar o seu Dragão 2
4.1 1,4K Assista AgoraO filme, é claro, é lindo. E tudo ficou mais intenso: as batalhas são mais ferozes, há mais personagens importantes, os desafios são mais difíceis, até os dragões são maiores. O roteiro, muito bem elaborado, não traz apenas uma historinha fofinha de um menino e seu dragão de estimação. Ele mostra o lado instintivo dos animais, as fraquezas dos humanos e tem até alguns momentos tão tristes. Em suma, a história, em si, é bastante interessante. Além disso, os efeitos sonoros e visuais criam um clima de expectativa e fascinação perfeito, que fazem a gente se sentir, de certa forma, parte daquilo tudo. É bom, muito bom. Melhor que o primeiro. Como Treinar o Seu Dragão 2 consegue algo raro na seara nas sequências: superar o original, com sobras. O resultado é um filme fascinante, pelo carisma dos personagens e a coragem no desenvolvimento da história, que chama ainda a atenção pela intensa ligação existente entre Soluço e Banguela, cuja complexidade emocional apenas aqueles que têm um animal de estimação conseguirão compreender em sua plenitude.
Percy Jackson e o Mar de Monstros
2.8 1,7K Assista AgoraÉ muito difícil um filme ser extremamente fiel ao livro, mas não significa que personagens e histórias muito importantes sejam ocultadas do filme. Isso aconteceu no primeiro filme da franquia, Percy Jackson e O Ladrão de Raios, mas o diretor Thor Freudenthal tentou reparar os erros e inserir o que faltava, fazendo com que sem dúvida a história fosse bem mais fiel ao livro, mesmo com a falta de algumas passagens interessantes e curiosas do livro e a colocação de algumas cenas que não apareceram no livro e que talvez possa dificultar uma explicação no terceiro filme, caso o mesmo seja realizado. A trilha sonora e os efeitos especiais estavam impecáveis e proporcionaram ao filme um destaque a mais. As interpretações de Logan Lerman, Brandon T. Jackson e Alexandra Daddario, como o trio principal, Percy, Grover e Annabeth, estavam novamente cativantes e agradáveis, mais do que satisfatórias devido à química entre eles e talvez ao conhecimento que eles já tinham um pelo outro, fazendo com que a relação deles fosse natural, harmoniosa e espontânea. A aparição de Tyson e Clarisse como Douglas Smith e Leven Rambin não foram assim tão semelhantes ao que o livro deu a entender, mas mesmo assim eles foram ótimos e cativantes. Filme de ação/aventura para a família, a sequência consegue ser interessante para crianças, adolescentes e adultos. Difundir a fascinante mitologia grega, ou despertar a curiosidade por conhecê-la melhor, em tempos em que todo mundo vive online, mas sabe de quase tudo um pouco e quase tudo mal não é uma qualidade desprezível. É um excelente estímulo para ampliação da cultural geral. Até porque a adaptação que o filme faz dos mitos gregos para que eles tenham sentido dentro da história e costurem bem o enredo no contexto adolescente é extremamente feliz. Eles são transportados para os dias de hoje tendo sua essência respeitada. Com efeitos bem interessantes e diálogos "menos" explicativos o longa consegue atingir uma maturidade interessante que faz com que nem seja preciso assistir ao primeiro para ligar tudo o que ocorre e assim aguardaremos os próximos que virão para fechar a saga.
Família do Bagulho
3.6 1,5K Assista AgoraÀ primeira vista parece uma típica família comum, mas uma família comum certamente não dirige com uma vã cheia de maconha e também não faz pegação entre si. Isso é sério! Aliás, é basicamente uma das minhas cenas favoritas de todo o filme. Além de ser errado e completamente imoral, é surpreendente e acontece de um jeito muito engraçado. O legal do filme é justamente colocar os personagens em situações em que eles realmente precisavam fingir que era uma família feliz de férias, para aí eles perceberem que todos ali estavam gostando de todo teatro e que realmente sentiam falta de uma verdadeira família na rotina e na vida sem perspectivas que levavam. Famílias disfuncionais sempre foram tema para comédias tresloucadas no cinema. Por algum motivo, o núcleo familiar problemático pode gerar algumas risadas quando retratado na telona, mesmo que nem sempre seja assim na vida real. Aqui, o politicamente incorreto está novamente na berlinda. Dessa maneira, o público é levado a simpatizar com um traficante de maconha, uma delinquente juvenil uma stripper e ainda com o problemático Kenny. Toda a graça é trabalhada em cima da dualidade da narrativa e dos personagens, de suas fracas, mal sucedidas tentativas de viver uma família feliz. Durante este road movie, com direito a muitas paisagens mexicanas áridas e desertas, eles encontram pessoas caricatas, violentas e até mesmo um casal simpático, interessado em novas experiências. Jennifer Aniston está sensacional. Eu simplesmente adoro essa atriz, desde Friends. Porém, com o passar dos anos, ela saiu da sombra da Rachel e se tornou uma atriz de sucesso e reconhecimento nos cinemas. Neste filme, ela está interpretando uma personagem diferente do qual ela está acostumada. Ela é uma stripper, com direito a dança sensual em uma oficina suja e tudo mais. Não tem como não se surpreender e rir com sua apresentação impecável. E que corpo essa mulher tem. Apesar da constante alusão a crimes como assassinato e tráfico internacional de drogas, Família do Bagulho é na realidade um longa extremamente conservador, que prega uma lição de moralidade e tolerância. E conclui que todo mundo deveria ter uma oportunidade de encontrar seu lugar e ser feliz.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraO que dizer de um sujeito grotesco, preconceituoso, machista, que vive entre o trabalho como eletricista e a gandaia entre mulheres, bebidas, cocaína, sexo e rodeios? Woodroof foi diagnosticado com AIDS em 1986 durante uma das épocas mais obscuras da doença. Embora os médicos tenham lhe dado apenas 30 dias de vida, Woodroof se recusou a aceitar o prognóstico e criou uma operação de tráfico de remédios alternativos. Dallas Buyers Club faz uma crítica ao preconceito contra os gays onde a partir do momento em que Woodfrood tá com o vírus, ele começa a sentir todo esse sofrimento que é causado por pessoas ignorantes que outrora ele já foi e também uma excelente crítica a indústria farmacêutica onde outros países permitem outros medicamentos para os mesmos fins e afirmando que eles são eficazes. Mostrando também que a pessoa é livre para poder escolher qual o medicamento ela quer usar para seu tratamento. Woofrood passou de oportunista para um ativista não-intencional. De anti-herói para herói descobrindo que a partir do momento em que convivemos com diferentes tipos de pessoas percebemos algo que somente a vida é capaz de nos ensinar com o tempo: de que somos todos iguais. As atuações de Matthew McConaughey e Jared Leto são impecáveis. Ambos conseguiram dar vida e dramatizar muito bem o sofrimento de seus personagens. As premiações para esses dois atores não foram a toa.
Como Treinar o seu Dragão
4.2 2,4K Assista AgoraContando com uma técnica realista e bela o filme é inteiramente bonito artisticamente, com uma direção de arte impecável e uma fotografia que deixa tudo ainda mais grandioso, épico, sem nunca parecer frio ou cansado demais. Personagens agradáveis, mas não tão caricatos, cenas de ação de primeira qualidade, um filme na Idade Média, de deixar qualquer filme sobre o mesmo período, simplesmente, humilhado. A trilha sonora é fantástica, as canções se encaixam perfeitamente nos momentos em que são introduzidas, praticamente toda instrumental e de muito bom gosto. Efeitos de ótima qualidade, fiquei impressionado com o nível que essa animação chegou, as texturas das personagens alcançam perfeição, não esqueceram nem dos ~mínimos~ pêlos nos braços. Interessante também é a forma como a câmera captura as cenas, em determinados momentos, nos sentimos dentro da ação, principalmente nos momentos de vôos. Entre guerreiros impiedosos, adolescentes curiosos e assustadores dragões, há muita luta, desafios, amores e amizades inesquecíveis. Um filme divertido e fabuloso, que encanta com personagens bem marcados e intensos, capazes de agradar crianças e adultos. É uma história que aborda temas como relacionamentos entre pais e filhos, mudanças de pensamentos e atitudes, além de mostrar como é sempre bom ter a mente aberta para novas experiências. Como Treinar seu Dragão é divertido, engraçado, dramaticamente eficiente e impactante ao deixar uma sensação agridoce enquanto testemunhamos o último vôo de uma excelente história de amizade.
Vizinhos Imediatos de 3º Grau
2.8 567 Assista AgoraFilme com um roteiro bastante diversificado que sai de um assassinato para um ataca alienígena. E já justamente esta a tonalidade do filme. Ele proporciona muitas mudanças ao decorrer de sua narrativa. Isto passa desde a história central, que nos guia durante todo o filme, como pelos personagens e suas características. Neste sentido, o filme é bastante desgastado, força-se muitas piadas e muitas reviravoltas desnecessariamente. Longe de ser um filme genial. Porém, um elenco recheado de grandes atores ajudou a melhorar tudo. Invasão alienígena, patrulha contra a violência, são temas que começam a ficar batidos no cinema, e se não tiverem uma história bastante autêntica certamente não ganharão espaço nas prateleiras dos fãs.
Mamma Mia! O Filme
3.6 1,8K Assista AgoraUm excelente musical extremamente envolvente e que foge de músicas de autores clássicos dos séculos passados. Lembra muito bem um passado não tão distante e que marcou a vida de milhões ao redor do mundo: o excelente e empolgante grupo ABBA. A história é leve e te coloca um sorriso no rosto de toda a exibição, dando um ar diferente a um musical. Grande mérito do filme foi mostrar os principais sucessos da banda e colocá-las no momento apropriado do filme, deixando as músicas de fato como parte do roteiro da trama.
Guerra Mundial Z
3.5 3,2K Assista AgoraO filme é diferente em relação aos filmes de zombies e monstros que assistimos constantemente, os efeitos especiais são ótimos e os zombies são muito bem criados. A cada cena somos pegos de surpresa, e a tensão é durante todos os minutos de filme, começa sem muito rodeios e somos surpreendidos a cada passo do personagem principal, interpretado e muito bem por Brad Pitt. O roteiro é muito interessante e cheio de surpresas. É excelente ter uma "solução" muito bem pensada pelos diretores e criadores. Está aí um filme de muita ação e suspense que merece destaque positivo, um dos melhores filmes de zombies do cinema.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista Agora"O Hobbit - Uma Jornada Inesperada" retorna aquele clássico universo já explorado na trilogia "O Senhor dos Anéis" e devido a isso já consegue agradar. É muita emoção ver tudo aquilo novamente, quando "O Retorno do Rei" chegou ao seu fim, parecia que jamais veríamos a Terra Média mais uma vez, eis que Peter Jackson, mesmo com tantos problemas na produção e no desenvolvimento deste antigo projeto, nos presenteia com este filme, nos fazendo rever aqueles personagens que tanto nos afeiçoamos como Gandalf e Gollum, entre outros, além de toda aquela paisagem e também a trilha sonora mais uma vez assinada por Howard Shore, nos dá aquele sentimento de "estamos de volta". É perceptível o quanto Peter Jackson estendeu toda a história do livro, mas essa expansão foi feita da maneira certa. Acredito que pode ser um pouco maçante acompanhar por volta de 2h e 50mins o grande elenco de personagens nesse primeiro filme, mas Jackson conseguiu manobrar de tal forma a trama, que nos sentimos imersos na aventura, tão inesperada para o pequeno hobbit Bilbo Bolseiro, quanto para nós. Apesar de Uma Jornada Inesperada tratar de apenas uma pequena parcela do livro, as sequências de ação e correria não faltam. São cenas frenéticas, e que fazem os olhos do telespectador correr por toda a tela, seja acompanhando as acrobacias dos anões, ou as coreografias nos momentos de tensão e luta. E mesmo sendo uma aventura de risco, temos um humor certo empregado, principalmente com o protagonista Bilbo, que se sente desconfortável em deixar o conforto do Condado, para se tornar o ladrão da companhia de anões de Thorin Escudo-de-Carvalho, que busca recuperar o tesouro e o reino dos anões, Erebor, tomado pelo dragão Smaug. O ponto alto desta jornada definitivamente é o carismático elenco. Não consigo imaginar outro ator a interpretar o jovem Bilbo além de Martin Freeman, expressivo, engraçado, um ator talentoso que facilmente conquista nossa empatia, torcemos por sua aventura, onde mais do que encontrar o ouro de Smaug, precisava se provar competente para isso, o nascimento de um grande guerreiro.
Megamente
3.8 1,9K Assista AgoraEste longa tem por base a tênue linha que diferencia o bem do mal, o qual, normalmente é bem distinguido nos filmes, vivenciados pelo protagonistas e o antagonistas. Todavia, com o desenrolar da história, nos vemos, por vezes, divididos por estes opostos. É muito bem feito, seja no desenho perfeito da cidade, seja na criação dos personagens; visualmente bem encaixado, sem parecer artificial ou exagerado demais. O desenrolar da trama também merece os parabéns, pois carrega muito bem os diálogos e o humor, desenvolvendo a história de maneira envolvente e engraçada. As tiradas de Megamente e de seu assistente são hilárias, nunca soando forçadas ou despropositadas. O filme nunca perde o ritmo, nunca se torna monótono. Pelo contrário. O filme passa de maneira tão natural e intensa que nem percebemos o passar do tempo. A trilha sonora é outro ponto alto da obra. Desde Guns N' Roses, passando por AC/DC, Ozzy Osbourne e encerrando com Michael Jackson, as músicas se encaixam perfeitamente ao filme. Tem todos os pontos fortes que uma boa animação precisa ter. Personagens carismáticos, um clima alegre, piadas bem boladas e um ritmo intenso. Enfim, um conteúdo. Uma grata surpresa, se considerarmos muitas animações sem conteúdo lançadas nos últimos anos.
As Mães de Chico Xavier
3.4 395 Assista AgoraA trama é inspirada em histórias reais de mães que, após a perda dos filhos, buscaram em Chico Xavier o conforto para superar a dor. Os diretores Glauber Filho e Halder Gomes conseguiram mostrar, além do drama vivido pelas três mães em que a trama é focada, o acolhimento e a preocupação do médium para com os seus próximos. A comunicação dos filhos falecidos com suas respectivas mães acontece de modo carinhoso e, como esperado por elas, reconfortante. É graças ao médium que tantos outros desesperados, representados em diversas cenas na Casa da Prece, conseguiram receber cartas de entes queridos que já morreram. Tratar de espiritismo em um longa metragem pode se tornar complicado. Somente, no caso em que o filme com a temática espírita vem a ser produzido buscando um público com outras crenças. Contudo, a produção de As Mães De Chico Xavier não enfrentou tal problema. O filme foi, acima de tudo, feito para quem crê e tem uma ponta do pé no assunto.
Amanhecer Violento
2.7 547 Assista AgoraSinceramente, esse filme é ótimo. E daqueles filmes que te deixa querendo continuação. Não teve só guerra nesse filme, teve lição de vida também. É um filme dos tempos modernos. E muitos dizem "Ai que filme ruim, que filme sem contexto, Coreia do Norte é um país fraco, não teve sentido essa invasão". Ah gente na boa, com sentido ou não, o filme teve história, teve ação, teve emoção, esse filme envolve as pessoas, e filme bom tem que ser assim. Esse filme tem tudo para ter uma ótima continuação, e pode ser que o grande sucesso que não tiveram no primeiro filme, eles tenham no segundo.