Pi relata a história dos animais, tornando palatável uma história tão cruel: a verdadeira. Uma boa aventura para quem procura jornadas cinematográficas comoventes. Com uma visão muito interessante sobre religião; mostra que a maior "força divina" está em nós mesmos, nos momentos de superação e sobrevivência física e, principalmente, mental e psicológica. Uma história bacana com inúmeros adjetivos ao protagonista, desde um pequeno filósofo à um adolescente maduro e de extremo intelecto, alguém que acredita em uma única coisa procurando conhecer a todas as suas subjetividades em todos os seus ângulos e pontos de visão. Os efeitos visuais são maravilhosos. Não é um filme ininterruptamente ativo, mas muito interessante e prende o espectador do inicio ao fim, pode nos servir como lição de vida em termos como perseverança, fé e em nunca desistir e/ou se deixar abater.
Um ótimo filme utilizando muito bem a marca Google, sem ser cansativo, serve muito bem como nostalgia, revendo a dupla que para mim é uma das melhores, atuando com uma ligação e um ritmo perfeito. Aposto que os que não gostaram do filme não entenderam a parte só C++, ou seja não entenderam que o filme fala justamente disso, de dinossauros que temem tecnologia! Não é preciso ser Nerd para gostar do filme, tem que aceitar que não sacou algumas referências e se divertir com o contexto, tudo on the line. O longa foi escrito pelo próprio Vince, e passa de maneira muito criativa, engraçada e inteligente. É um filme muito divertido!
Por Amor e Honra, é mais um filme a explorar a redenção de um jovem irresponsável através da força do amor. Neste caso ele aprende que primeiro é preciso honrar o compromisso que assumiu com seu país para depois amar e buscar sua felicidade. Em suma, não é um romance memorável, mas ganha pontos ao colocar a guerra como pano de fundo, salvando-se principalmente os momentos em que alguns pensamentos interessantes são proferidos como a constatação de que a viagem à Lua foi uma forma que o governo americano encontrou para desviar a atenção dos jovens da guerra do Vietnã para diminuir as críticas e manifestações.
Tenho que dar os parabéns à atriz principal, Saoirse Ronan. Ela fez um trabalho espetacular. Uma das coisas que mais gostei na narrativa, é que podemos ver o desenvolvimento da personagem, de uma adolescente transtornada a uma guerreira, que fará de tudo para sobreviver e voltar para sua família. O filme é marcado pela linda fotografia e trilha sonora, mas também pelas cenas violentas e chocantes. Apesar de não termos nenhuma cena da real guerra, conseguimos sentir o terror e o medo dos personagens. As poucas cenas tensas e de ação foram suficientes para ficarmos ansiosos.
A última cena fecha o filme com um final acreditável. Podemos ver sinais claros de estresse pós-traumático em todos os sobreviventes, principalmente em Eddie, que não fala e mal come. Por ser uma relação de primos, o clima parece bem estranho, mas até que é bonito, pois Daisy não desiste e usa sua força de vontade para cuidar dele. Faltou um fechamento da história em si. Quem ganhou a guerra? O que Eddie viu e sofreu? Seria interessante saber o que aconteceu depois da guerra.
Apesar de suas cores extravagantes, O Grande Hotel Budapeste esconde uma melancolia que vai desde seus personagens solitários até seus grandes cenários quase inabitados. Dirigido pelo talentoso Wes Anderson. Gustave é o concierge do hotel, uma espécie de gerente que tem uma personalidade no mínimo peculiar. Ao mesmo tempo em que é um homem rígido no trabalho, também é um ser humano gentil, atencioso, educado. Já Zero é um jovem confiante e dedicado, apesar da vida trágica que seu passado proporcionou. É nessa amizade e confiança inesperada que o filme desenvolve um laço fraternal, digno de um ótimo drama, mas que acima de tudo desencadeia também uma veia cômica cativante e funcional em grande parte da trama central. É claro que a comédia também está aplicada diretamente nos figurinos extravagantes, nos cenários irregulares e nos demais personagens que em sua grande maioria são caricatos. A todo o momento somos apresentados a um novo personagem, que é sempre interpretado por um ator/atriz conhecido e renomado. Outros fatores que se destacam são a montagem que nunca se torna cansativa ou superficial, e a trilha sonora que sabe construir o clímax de uma cena, além de estabelecer uma identidade sonora ao filme. É tão impressionante por exemplo saber que os detalhes técnicos, o ótimo roteiro e a direção estilizada se tornam muito mais valoráveis do que a somatória do talento de todos os astros em tela. Anderson é um daqueles cineastas exóticos, mas que acima da preocupação em produzir filmes fora do padrão, possuí a responsabilidade que se auto estabelece em criar um cinema de arte. E por mais anormal que seja as acomodações e ocupantes do Grande Hotel Budapeste, é inevitável a sensação de querer estar hospedado ali.
Bastam três minutos de filme para saber que a continuação de "Muita Calma Nessa Hora" vai exigir do espectador justamente aquilo que o título clama. Após um acidente com a Kombi de Estrella, surge o ator Emílio Orciollo Neto. Vivendo um caipira montado em uma bicicleta, o personagem orienta a garota com instruções confusas sobre o caminho a ser seguido. Sim: é o mesmo ator reprisando a mesma piada e situação feita em "O Palhaço". Ok, o momento poderia ser visto como uma homenagem ao belo filme de Selton Mello. Porém, à medida que o tempo passa, a continuação do longa de 2010 mostra que o trecho de Emílio nada mais era que uma antecipação da falta de criatividade dos roteiristas Bruno Mazzeo, Lusa Silvestre e Rosana Ferrão em criar piadas próprias e ter uma trama para contar. O roteiro do filme se mostra incapaz de conseguir criar boas tramas para o quarteto protagonista. Sem história para os personagens principais, resta apelar para uma série de tentativas de piadas. Como uma espécie de "Todo Mundo em Pânico" tupiniquim, sobram referências a filmes, programas de televisão e à cultura pop brasileira. Para se ter uma ideia, este filme consegue a proeza de reunir "Avenida Brasil", "O Poderoso Chefão" e "Zorra Total" nos 90 minutos de projeção. Esse filme deixa a impressão clara de um trabalho caça-níqueis. Repetir piadas, não ter história, fazer merchandising ou contar com atuações fracas pouco importa.
Jake Gyllenhaal e Michael Peña atuam de forma sintonizada, com um bom humor em diálogos chulos, bobos. O longa é levado sem uma história central. São casos atrás de casos - ou batidas - até que numa delas, a famosa expressão "lugar errado, hora errada" acontece, sem a própria dupla se dar conta de tal fato. As câmeras em mãos dos protagonistas são grandes aliadas para a obra ficar o mais íntima possível do espectador. O realismo que o filme nos passa é impressionante, nos fazendo torcer a cada minuto para que o policial se saia bem e sobreviva. Ao final de tudo, temos um filme excelente que se destaca em meio a outros filmes do gênero, sendo um prato cheio para quem gosta de algo mais que um simples filme de ação.
Posso dizer que eu esperava mais. Como habitual, o diretor abusa da extravagância, mas o excesso desse “universo infantil” deixa a direção de arte na corda bamba entre o ridículo e o interessante. Em alguma partes tem um pouco de "viagem" como por exemplo: as pernas que os anões colocam pra ficaram mais altos, é criativo, mas também chega a ser patético. Em certo ponto eu cheguei a achar que esse filme foi baseado na série Once Upon A Time, parece uma "versão filme" da série de Tv. As roupas usadas também são exageradas, apenas achava que seria melhor. Vale registrar ainda que a rainha má, interpretada por Julia Roberts, rouba as cenas mais interessantes do longa. Sua excelente interpretação da graça e movimento ao filme. Já Branca de Neve interpretada por Lily Collins, mesmo com sua carinha fofa e angelical, deixa o filme um tanto insosso, só melhora quando ela vai em busca de justiça para os camponeses.
Não há dúvidas que o grande mérito de “Intocáveis” consiste no fato do ótimo roteiro, de Olivier Nakache e Eric Toledano. Emocionante a forma como os protagonistas passaram a enxergar a vida quando um entrou na vida do outro. Com a simplicidade e a sofisticação passaram a conviver de forma harmoniosa e engrandecedora. A mensagem é de que não existe preconceito racial e social que possa abalar uma verdadeira amizade, surgida da admiração. Sequências inesquecíveis do apego do milionário ao seu ajudante, a ponto de perder a alegria de viver quando este se vai, e a surpresa final, preparada no reencontro. Mostra o poder da amizade, do amor e do companheirismo de duas pessoas que pertencem a mundos diferentes, porém, cada um tem em si, algo a oferece. É um filme que ensina como tratar da vida como algo normal e não complicada demais devido aos problemas. É um filme lindo.
O filme tem uma história desnecessária, e é uma continuação totalmente descartável, as piadas são dos piores gostos que mais pareciam piadas que saíram do "zorra total" ou da "praça é nossa", sem dúvida nenhuma que o cara que segura as pontas é o Leandro Hassum, que é a ponte do filme o público e mesmo sendo um comediante maravilhoso deixa muito a desejar no filme. O ponto alto fica, sem brincadeira alguma, para os erros de gravações que são mostrados durante os créditos finais que te fazem rir mais do que o filme em si. Parabéns para a Daniele Winitis, que não deu as caras nesta continuação boba e inútil.
O filme conseguiu repetir o que Primeira Classe fez, só ainda melhor, ele mescla muito mais a política internacional com os mutantes, colocando-os em grandes acontecimentos da história e utilizando filmagens antigas com os mutantes para dar uma veracidade. A representação dos anos 70 ficou incrível, o figurino e o comportamento das pessoas assemelhou-se realmente muito ao que era na época, até mesmo alguns fatos históricos dessa época são citados durante o decorrer do filme, enriquecendo os detalhes presentes na trama. O filme tem ainda a presença de ótimos atores, como a ganhadora do Oscar Jennifer Lawrence, que fez seu papel de forma excelente, sendo uma Mística tão fiel quanto a original do primeiro filme, até porque sua personagem é fundamental para o desenvolver desse filme e tendo um foco maior do que nas outras sequências da franquia. E eu vejo a participação dos atores dos filmes anteriores como a cereja no topo deste delicioso bolo. Muitos dos mutantes foram explorados de forma inovadora e ousada, destaque para Mistica, Magneto e Fera. A história foi bem contada e passou uma mensagem muito positiva, respeitando os quadrinhos nas suas ideias principais. E além de tudo isso o festival de referências divertidas aos filmes anteriores só fez com que esse filme se tornasse melhor. Conseguir apagar erros do passado não é somente um caráter feito dentro do filme, mas também fora dele, pois apagou de vez de nossa memória o terceiro filme, muito decepcionante, mas que foi totalmente excluído pelo desfecho de Dias de um Futuro Esquecido, o que foi um truque muito bem usado, ou seja, apagar os erros do passado não é só um poder dos mutantes usado na história, mas também um poder desse filme. Quando se quer mudar um futuro desastroso, fazendo mudanças no passado, tudo irá depender de suas escolhas, e é disso que se trata esse filme. Escolher acreditar, escolher confiar, escolher seguir em frente.
O enredo é sensacional, inicialmente parece simplório, porém é envolvente, te confunde a cada desenrolar da trama, cheio de pegadas de ações policiais, intrigas, suspense, charadas, choques de ilusões de ótica e ótimos "takes" fotográficos, que formam um conjunto primoroso, muito superior ao que eu esperava. Me surpreendeu bastante. A grande cartada imposta pelo diretor foi a novidade em assaltos geralmente presenciados nas telinhas, onde normalmente temos forte apreço tanto pelo policial, quanto pelo assaltante, no qual em um conflito de sentimentos, torcemos pela captura e ao mesmo tempo por uma saída de mestre efetuada pelo “meliante”, de cuja arquitetura só será de possível entendimento no fim. Uma história fantástica mostrada por um roteiro impecável que ainda conta com atuações excelentes de todos os atores envolvidos.
Mesmo eu esperando mais ação, o filme tem bastante. Mas também tem uma história de qualidade por trás que liga bem os pontos. Traz emoção, drama, política, entretanto, o foco é na ação mesmo. José Padilha aceitou uma tarefa cruel, árdua e, geralmente, mal agradecida: refilmar um clássico de Hollywood. Neste caso, um filme de ação, ficção, fantasia, herói e policial ao mesmo tempo. Esse é um filme sem um vilão, o que também creio que gerou a falta de interesse, mas que tornou tudo mais real. As ações que são produzidas fazem com que pensemos que sempre haverá alguém que quer dominar o mundo. Padilha mostra um robô mais humano, uma situação mais crível, uma família mais presente. Dá ao povo de Detroit a chance de acompanhar o nascimento do herói, saber quem ele é, de onde veio. O filme permite que o homem por trás da máquina seja desmistificado, vencendo as limitações que a ciência impõe na trajetória. O elenco é solto e brilhante: o quase estreante Joel Kinnaman passa segurança e carisma, Michael Keaton mostra mais uma vez que nasceu para personagens enigmáticos e Gary Oldman sobra, como sempre, em talento e competência. O ponto fraco fica, talvez, pela execução da nova armadura do robô, que aparenta mais ser de borracha do que de metal, mas que deu um toque moderno. Pode não ser perfeito, e tampouco revolucionário, mas para um remake que muita gente não botava fé, o filme veio mostrar que tem uma qualidade bem acima da média do que se tem visto por aí no gênero.
O filme retrata bem a vida de um jovem no mundo moderno, isto é, o filme situa o personagem Peter Parker em um contexto atual. Um filme que esteticamente remete muito bem aos quadrinhos, possui equilíbrio entre humor e ação, bons vilões em um clímax perfeito e uma dramaturgia bem pensada e desenvolvida que torna o seu final mais sombrio, e se poderíamos achar que o áudio de um certo discurso de formatura poderia soar clichê, por mais que seja, é exatamente o que queremos, aquelas palavras de conforto para algo pesado demais para se carregar. Muita ação e um humor sarcástico que faz muito o meu estilo. Para mim o antigo Homem Aranha foi enterrado, o espetacular é um espetáculo de performance pois age como um verdadeiro super herói. As cenas de ação são incrivelmente bem feitas. Os movimentos do Homem-Aranha fluem quase como uma animação, e, aliados à fotografia do filme, dão a sensação de que se está folheando um gibi do herói do início da década de 2000. O filme se desenrola muito bem e o roteiro baseado nos quadrinhos ficou muito bem adaptado para o cinema, incrivelmente bem adaptado, diga-se de passagem.
A morte da Gwen traz o diferencial de Homem Aranha, que possui personagens humanos. São pessoas comuns, influenciadas pelo meio que vivem, que tem fraquezas e comentem erros. O próximo filme promete bastante.
Este filme consegue surpreender, ao apresentar equilíbrio na história, e coerência em (quase) todas as atuações. A vida pode não ser fácil para o Homem Aranha, mas a experiência de vê-lo em ação pode, sim, ser espetacular, principalmente porque sabemos que ele sempre terá algo divertido para dizer, além de sempre conseguir dar a volta por cima.
Um filme que causa uma grande explosão de sentimentos. Que história incrível! É um romance ideal, um casal perfeito... E a fotografia é bacana, a trilha sonora é legal, o filme é bem completo. Além disso tem o Augustus, um rapaz engraçado, educado, bonito, cordial, que nos tira sorrisos com seu senso de humor inocente e sutil. Shailene Woodley e Ansel Elgort passam emoção e verdade até nas cenas em que nada é dito. Uma sensibilidade e competência impressionantes para atores tão jovens. A única barreira entre este belíssimo amor, é a própria vida. É realmente emocionante o que se vê em cena, ainda que possua aquela leveza de um filme adolescente, o drama existe e funciona perfeitamente bem, nos entregando um final belo, que poderá surpreender os desavisados e partir o coração dos mais sensíveis. Porque chorar é um efeito colateral de se estar vendo "A Culpa é das Estrelas". O filme é belíssimo e o tema é delicado: algumas lágrimas foram inevitáveis. É curioso como Hazel e Gus, brincam com sua doença no filme, como se fosse algo natural da vida. O filme ainda se torna mais apreensivo, pois ele não se torna corrido. Como tantas adaptações em filme de obras literárias. Cada canção foi meticulosamente inserida para condizer com a situação ou momento vivido pelos personagens. Me admira esta visão que a trama traz sobre a morte, como um mero efeito colateral de se estar vivo, onde a protagonista mesmo tendo a certeza de seu fim, que sempre opta pelo "quando" e não pelo "se", não começa a viver intensamente fazendo tudo aquilo que não fez, realizando seus últimos sonhos, de fato, ninguém faria isso, Hazel tem o pé no chão, continua vivendo sua vida normalmente, amando, perdendo, seguindo em frente. O filme é para chorar, mas também - e principalmente - é um filme para refletir o quanto o amor pode ser simples. O.k.?
As atuações do filme são muito boas. Cheias de simbolismos, diálogos muito bem construídos e um show a parte de interpretação da jovem Piper Perabo. As frases de Piper são sempre bem carregadas, emocionalmente falando, alusivas e simbólicas. Seu comportamento explosivo fica bem em contraste com o de Tori, passiva, completamente oposta a Paulie. O romance das duas começa bem no filme, a partir do momento em que elas se separam as coisas soam um pouco artificiais, entretanto, logo no final perdi rapidamente essa sensação. A direção de arte do filme é ótima, bem como a fotografia e os cenários. O visual da escola é lindo, bem como os campos que o cercam. Mais belo que o cenário, porém, só mesmo a trilha sonora que é excelente! É impressionante como ela está bem presente em quase ou praticamente todas as passagens importantes do filme, músicas e temas de primeira qualidade mesmo. O final é ótimo justamente por não ser clichê; muitos acusam a diretora de ter deixado o filme muito melancólico em seus minutos finais, entretanto, a mim isso não surpreendeu, afinal, o que esperar de um filme com tantas referências Shakeaspereanas?
Uma história realmente chocante, impossível não se emocionar com essa trama, uma história de amor, salvação através do amor, incesto e traição. Além de mostrar como as pessoas são capazes das piores maldades em prol da ambição ou de um fanatismo religioso. A trama é narrada em primeira pessoa, a história é contada por Cathy, a narrativa é simplesmente perfeita, em nenhum momento a trama fica tediosa ou maçante, Deborah Chow consegue passar toda a angústia e sofrimento dessas crianças de forma impressionante.
O filme é uma verdadeira “prova de amor”. Tim Burton nos surpreende com uma história cômica, ao mesmo tempo sombria e com personagens inusitados, bem ao estilo do diretor. Tim Burton sendo Tim Burton. É impressionante como Burton costuma fazer recriações de seu mundo e manter a originalidade. A animação em preto e branco é uma boa característica do filme. É possível se lembrar dos outros filmes, mas nenhum se repete, sempre há algo novo. Este filme parece se relacionar com os outros filmes de Tim. As características se assemelham às de A Noiva Cadáver, além disso, o personagem principal possui a mesma fisionomia, inclusive, tem o mesmo nome: Victor. É uma história encantadora, com um visual impressionante e saudosista, repleto de referências. Nostálgico e expressionista, lá está Burton de corpo e alma. Simplesmente adorável!
Quando fui ver o filme, achei que seria muito clichê, e foi, mas conseguiu me surpreender em muitas cenas. Começando pelas atuações, que foram ótimas, destacando o Billy Crystal. Acho, inclusive, que Bailee Madison é uma grande revelação. A história foi se desenvolvendo de maneira interessante, previsível, mas interessante.
Um jovem comemora sua independência, seu “poder” de conseguir entrar em bares, boates, enfim, lugares destinados a maiores de idade. Ao contrário dos filmes “American Pie” e outros que têm, como personagens, pessoas jovens/adolescentes, esse tem um estilo mais ameno, sem excessos de cenas “constrangedoras”. Mas, apesar de ser positivo nesse aspecto, a produção peca nos últimos minutos, ao mudar radicalmente o comportamento de um dos antagonistas, Randy (Jonathan Keltz), além de não deixar claro o destino do personagem principal, Jeff Chang (Justin Chon), quanto aos estudos, e, de repente, esquecer da viagem que Nicole (Sarah Wright) faria pela América Latina.
É um filmaço, super divertido. Filme que reúne todos os astros da comédia maconheira neste que é uma das coisas mais insanas que eu já assisti. James Franco está excelente, e eu queria mais da Emma Watson, que faz uma participação que deixa com aquele gostinho de "quero mais". Jay Baruchel simplesmente incrível. As participações são essenciais para graça do filme, as cenas com o Michael Cera, ou que estão zoando com o Michael Cera, e todas as cenas desse povo se trollando são de um frescor muito diferente das comédias politicamente incorretas americanas. Diria que é um filme que usa de diversos clichês para criar algo que é essencialmente original. Ser eu pudesse definir este filme em uma palavra seria: Absurdo. Este filme é tão absurdo que ele é simplesmente espetacular. O filme ainda tem bons efeitos e a trilha sonora também é uma comédia. Só acho que o final poderia ter sido mais obscuro, digamos assim.
O ser humano nasceu para ser livre e para conquistar essa liberdade ele é capaz de enfrentar qualquer tipo de vicissitude. As paisagens siberianas, o deserto, a grande muralha da China e a visão verdejante da Índia faz com que esse filme seja realmente diferenciado.
O filme é, basicamente, a gangue matando aliens e aliens matando todos ao redor. Os bicharocos são como lobos negros enormes que somente são identificáveis pelas mandíbulas que brilham no escuro (uma sacada genial, aliás). Mas tudo é muito bem feito. Com roteiro do próprio Cornish, o filme apresenta protagonistas que, a princípio, não causam nenhuma empatia no espectador. Muito pelo contrário, o que ele sente é repulsa, diante de uma gangue de marginais adolescentes que apavora os moradores vizinhos ao seu prédio (bloco residencial), na periferia da periferia londrina. O bacana deste drama, é que a sua história foge do clichê aliens. Aqui é o pequeno grupo de moradores do bloco (onde convivem ladrões, traficantes, viciados, imigrantes, em sua maioria, negros) que tem que se defender, por conta e risco, dos “monstros siderais” que estão na Terra simplesmente por conta do seu instinto animal. Só por isso. O planeta com seus humanos não lhes interessa em nada. Genial! Um filme que prende sua atenção do começo ao fim, que é nostálgico de sua própria maneira e que vai agradar em cheio aos fãs do gênero e mesmo aqueles que casualmente gostam de filmes de monstro. E sim, você vai acabar torcendo pela gangue ao final.
Nos primeiros dez minutos eu já queria parar de assistir o filme, mas dei uma chance... Mas não teve jeito. A ideia do filme apesar de simples geralmente rende filmes que prendem a atenção, mas esse não. O ritmo do filme é estranho, quem está assistindo não tem aquele interesse que deveria em ver o que acontecerá. A história está desconexa... sei lá. Os efeitos especiais são cansativos, por se repetirem ao longo do filme diversas vezes (câmera lenta nos golpes e sangue voando). Tudo bem que filmes de ficção, tem a liberdade de se permitirem certos exageros, mas esse filme "exagera no exagero". A cena dos cavalos, da luta em cima do trem, de Abraham Lincoln arrancando uma árvore com uma machadada! Como? Por que? Ele tinha super poderes? Simplesmente não se deram o trabalho de explicar.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KPi relata a história dos animais, tornando palatável uma história tão cruel: a verdadeira. Uma boa aventura para quem procura jornadas cinematográficas comoventes. Com uma visão muito interessante sobre religião; mostra que a maior "força divina" está em nós mesmos, nos momentos de superação e sobrevivência física e, principalmente, mental e psicológica. Uma história bacana com inúmeros adjetivos ao protagonista, desde um pequeno filósofo à um adolescente maduro e de extremo intelecto, alguém que acredita em uma única coisa procurando conhecer a todas as suas subjetividades em todos os seus ângulos e pontos de visão. Os efeitos visuais são maravilhosos. Não é um filme ininterruptamente ativo, mas muito interessante e prende o espectador do inicio ao fim, pode nos servir como lição de vida em termos como perseverança, fé e em nunca desistir e/ou se deixar abater.
Os Estagiários
3.3 1,2K Assista AgoraUm ótimo filme utilizando muito bem a marca Google, sem ser cansativo, serve muito bem como nostalgia, revendo a dupla que para mim é uma das melhores, atuando com uma ligação e um ritmo perfeito. Aposto que os que não gostaram do filme não entenderam a parte só C++, ou seja não entenderam que o filme fala justamente disso, de dinossauros que temem tecnologia! Não é preciso ser Nerd para gostar do filme, tem que aceitar que não sacou algumas referências e se divertir com o contexto, tudo on the line. O longa foi escrito pelo próprio Vince, e passa de maneira muito criativa, engraçada e inteligente. É um filme muito divertido!
Por Amor e Honra
3.0 84 Assista AgoraPor Amor e Honra, é mais um filme a explorar a redenção de um jovem irresponsável através da força do amor. Neste caso ele aprende que primeiro é preciso honrar o compromisso que assumiu com seu país para depois amar e buscar sua felicidade. Em suma, não é um romance memorável, mas ganha pontos ao colocar a guerra como pano de fundo, salvando-se principalmente os momentos em que alguns pensamentos interessantes são proferidos como a constatação de que a viagem à Lua foi uma forma que o governo americano encontrou para desviar a atenção dos jovens da guerra do Vietnã para diminuir as críticas e manifestações.
Minha Nova Vida
3.6 288 Assista AgoraTenho que dar os parabéns à atriz principal, Saoirse Ronan. Ela fez um trabalho espetacular. Uma das coisas que mais gostei na narrativa, é que podemos ver o desenvolvimento da personagem, de uma adolescente transtornada a uma guerreira, que fará de tudo para sobreviver e voltar para sua família. O filme é marcado pela linda fotografia e trilha sonora, mas também pelas cenas violentas e chocantes. Apesar de não termos nenhuma cena da real guerra, conseguimos sentir o terror e o medo dos personagens. As poucas cenas tensas e de ação foram suficientes para ficarmos ansiosos.
A última cena fecha o filme com um final acreditável. Podemos ver sinais claros de estresse pós-traumático em todos os sobreviventes, principalmente em Eddie, que não fala e mal come. Por ser uma relação de primos, o clima parece bem estranho, mas até que é bonito, pois Daisy não desiste e usa sua força de vontade para cuidar dele. Faltou um fechamento da história em si. Quem ganhou a guerra? O que Eddie viu e sofreu? Seria interessante saber o que aconteceu depois da guerra.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KApesar de suas cores extravagantes, O Grande Hotel Budapeste esconde uma melancolia que vai desde seus personagens solitários até seus grandes cenários quase inabitados. Dirigido pelo talentoso Wes Anderson. Gustave é o concierge do hotel, uma espécie de gerente que tem uma personalidade no mínimo peculiar. Ao mesmo tempo em que é um homem rígido no trabalho, também é um ser humano gentil, atencioso, educado. Já Zero é um jovem confiante e dedicado, apesar da vida trágica que seu passado proporcionou. É nessa amizade e confiança inesperada que o filme desenvolve um laço fraternal, digno de um ótimo drama, mas que acima de tudo desencadeia também uma veia cômica cativante e funcional em grande parte da trama central. É claro que a comédia também está aplicada diretamente nos figurinos extravagantes, nos cenários irregulares e nos demais personagens que em sua grande maioria são caricatos. A todo o momento somos apresentados a um novo personagem, que é sempre interpretado por um ator/atriz conhecido e renomado. Outros fatores que se destacam são a montagem que nunca se torna cansativa ou superficial, e a trilha sonora que sabe construir o clímax de uma cena, além de estabelecer uma identidade sonora ao filme. É tão impressionante por exemplo saber que os detalhes técnicos, o ótimo roteiro e a direção estilizada se tornam muito mais valoráveis do que a somatória do talento de todos os astros em tela. Anderson é um daqueles cineastas exóticos, mas que acima da preocupação em produzir filmes fora do padrão, possuí a responsabilidade que se auto estabelece em criar um cinema de arte. E por mais anormal que seja as acomodações e ocupantes do Grande Hotel Budapeste, é inevitável a sensação de querer estar hospedado ali.
Muita Calma Nessa Hora 2
2.5 318 Assista AgoraBastam três minutos de filme para saber que a continuação de "Muita Calma Nessa Hora" vai exigir do espectador justamente aquilo que o título clama. Após um acidente com a Kombi de Estrella, surge o ator Emílio Orciollo Neto. Vivendo um caipira montado em uma bicicleta, o personagem orienta a garota com instruções confusas sobre o caminho a ser seguido. Sim: é o mesmo ator reprisando a mesma piada e situação feita em "O Palhaço". Ok, o momento poderia ser visto como uma homenagem ao belo filme de Selton Mello. Porém, à medida que o tempo passa, a continuação do longa de 2010 mostra que o trecho de Emílio nada mais era que uma antecipação da falta de criatividade dos roteiristas Bruno Mazzeo, Lusa Silvestre e Rosana Ferrão em criar piadas próprias e ter uma trama para contar. O roteiro do filme se mostra incapaz de conseguir criar boas tramas para o quarteto protagonista. Sem história para os personagens principais, resta apelar para uma série de tentativas de piadas. Como uma espécie de "Todo Mundo em Pânico" tupiniquim, sobram referências a filmes, programas de televisão e à cultura pop brasileira. Para se ter uma ideia, este filme consegue a proeza de reunir "Avenida Brasil", "O Poderoso Chefão" e "Zorra Total" nos 90 minutos de projeção. Esse filme deixa a impressão clara de um trabalho caça-níqueis. Repetir piadas, não ter história, fazer merchandising ou contar com atuações fracas pouco importa.
Marcados para Morrer
3.8 480 Assista AgoraJake Gyllenhaal e Michael Peña atuam de forma sintonizada, com um bom humor em diálogos chulos, bobos. O longa é levado sem uma história central. São casos atrás de casos - ou batidas - até que numa delas, a famosa expressão "lugar errado, hora errada" acontece, sem a própria dupla se dar conta de tal fato. As câmeras em mãos dos protagonistas são grandes aliadas para a obra ficar o mais íntima possível do espectador. O realismo que o filme nos passa é impressionante, nos fazendo torcer a cada minuto para que o policial se saia bem e sobreviva. Ao final de tudo, temos um filme excelente que se destaca em meio a outros filmes do gênero, sendo um prato cheio para quem gosta de algo mais que um simples filme de ação.
Espelho, Espelho Meu
2.8 1,8K Assista AgoraPosso dizer que eu esperava mais. Como habitual, o diretor abusa da extravagância, mas o excesso desse “universo infantil” deixa a direção de arte na corda bamba entre o ridículo e o interessante. Em alguma partes tem um pouco de "viagem" como por exemplo: as pernas que os anões colocam pra ficaram mais altos, é criativo, mas também chega a ser patético. Em certo ponto eu cheguei a achar que esse filme foi baseado na série Once Upon A Time, parece uma "versão filme" da série de Tv. As roupas usadas também são exageradas, apenas achava que seria melhor. Vale registrar ainda que a rainha má, interpretada por Julia Roberts, rouba as cenas mais interessantes do longa. Sua excelente interpretação da graça e movimento ao filme. Já Branca de Neve interpretada por Lily Collins, mesmo com sua carinha fofa e angelical, deixa o filme um tanto insosso, só melhora quando ela vai em busca de justiça para os camponeses.
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraNão há dúvidas que o grande mérito de “Intocáveis” consiste no fato do ótimo roteiro, de Olivier Nakache e Eric Toledano. Emocionante a forma como os protagonistas passaram a enxergar a vida quando um entrou na vida do outro. Com a simplicidade e a sofisticação passaram a conviver de forma harmoniosa e engrandecedora. A mensagem é de que não existe preconceito racial e social que possa abalar uma verdadeira amizade, surgida da admiração. Sequências inesquecíveis do apego do milionário ao seu ajudante, a ponto de perder a alegria de viver quando este se vai, e a surpresa final, preparada no reencontro. Mostra o poder da amizade, do amor e do companheirismo de duas pessoas que pertencem a mundos diferentes, porém, cada um tem em si, algo a oferece. É um filme que ensina como tratar da vida como algo normal e não complicada demais devido aos problemas. É um filme lindo.
Até Que a Sorte Nos Separe 2
2.6 491 Assista AgoraO filme tem uma história desnecessária, e é uma continuação totalmente descartável, as piadas são dos piores gostos que mais pareciam piadas que saíram do "zorra total" ou da "praça é nossa", sem dúvida nenhuma que o cara que segura as pontas é o Leandro Hassum, que é a ponte do filme o público e mesmo sendo um comediante maravilhoso deixa muito a desejar no filme. O ponto alto fica, sem brincadeira alguma, para os erros de gravações que são mostrados durante os créditos finais que te fazem rir mais do que o filme em si. Parabéns para a Daniele Winitis, que não deu as caras nesta continuação boba e inútil.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraO filme conseguiu repetir o que Primeira Classe fez, só ainda melhor, ele mescla muito mais a política internacional com os mutantes, colocando-os em grandes acontecimentos da história e utilizando filmagens antigas com os mutantes para dar uma veracidade. A representação dos anos 70 ficou incrível, o figurino e o comportamento das pessoas assemelhou-se realmente muito ao que era na época, até mesmo alguns fatos históricos dessa época são citados durante o decorrer do filme, enriquecendo os detalhes presentes na trama. O filme tem ainda a presença de ótimos atores, como a ganhadora do Oscar Jennifer Lawrence, que fez seu papel de forma excelente, sendo uma Mística tão fiel quanto a original do primeiro filme, até porque sua personagem é fundamental para o desenvolver desse filme e tendo um foco maior do que nas outras sequências da franquia. E eu vejo a participação dos atores dos filmes anteriores como a cereja no topo deste delicioso bolo. Muitos dos mutantes foram explorados de forma inovadora e ousada, destaque para Mistica, Magneto e Fera. A história foi bem contada e passou uma mensagem muito positiva, respeitando os quadrinhos nas suas ideias principais. E além de tudo isso o festival de referências divertidas aos filmes anteriores só fez com que esse filme se tornasse melhor. Conseguir apagar erros do passado não é somente um caráter feito dentro do filme, mas também fora dele, pois apagou de vez de nossa memória o terceiro filme, muito decepcionante, mas que foi totalmente excluído pelo desfecho de Dias de um Futuro Esquecido, o que foi um truque muito bem usado, ou seja, apagar os erros do passado não é só um poder dos mutantes usado na história, mas também um poder desse filme. Quando se quer mudar um futuro desastroso, fazendo mudanças no passado, tudo irá depender de suas escolhas, e é disso que se trata esse filme. Escolher acreditar, escolher confiar, escolher seguir em frente.
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraO enredo é sensacional, inicialmente parece simplório, porém é envolvente, te confunde a cada desenrolar da trama, cheio de pegadas de ações policiais, intrigas, suspense, charadas, choques de ilusões de ótica e ótimos "takes" fotográficos, que formam um conjunto primoroso, muito superior ao que eu esperava. Me surpreendeu bastante. A grande cartada imposta pelo diretor foi a novidade em assaltos geralmente presenciados nas telinhas, onde normalmente temos forte apreço tanto pelo policial, quanto pelo assaltante, no qual em um conflito de sentimentos, torcemos pela captura e ao mesmo tempo por uma saída de mestre efetuada pelo “meliante”, de cuja arquitetura só será de possível entendimento no fim. Uma história fantástica mostrada por um roteiro impecável que ainda conta com atuações excelentes de todos os atores envolvidos.
RoboCop
3.3 2,0K Assista AgoraMesmo eu esperando mais ação, o filme tem bastante. Mas também tem uma história de qualidade por trás que liga bem os pontos. Traz emoção, drama, política, entretanto, o foco é na ação mesmo. José Padilha aceitou uma tarefa cruel, árdua e, geralmente, mal agradecida: refilmar um clássico de Hollywood. Neste caso, um filme de ação, ficção, fantasia, herói e policial ao mesmo tempo. Esse é um filme sem um vilão, o que também creio que gerou a falta de interesse, mas que tornou tudo mais real. As ações que são produzidas fazem com que pensemos que sempre haverá alguém que quer dominar o mundo. Padilha mostra um robô mais humano, uma situação mais crível, uma família mais presente. Dá ao povo de Detroit a chance de acompanhar o nascimento do herói, saber quem ele é, de onde veio. O filme permite que o homem por trás da máquina seja desmistificado, vencendo as limitações que a ciência impõe na trajetória. O elenco é solto e brilhante: o quase estreante Joel Kinnaman passa segurança e carisma, Michael Keaton mostra mais uma vez que nasceu para personagens enigmáticos e Gary Oldman sobra, como sempre, em talento e competência. O ponto fraco fica, talvez, pela execução da nova armadura do robô, que aparenta mais ser de borracha do que de metal, mas que deu um toque moderno. Pode não ser perfeito, e tampouco revolucionário, mas para um remake que muita gente não botava fé, o filme veio mostrar que tem uma qualidade bem acima da média do que se tem visto por aí no gênero.
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista AgoraO filme retrata bem a vida de um jovem no mundo moderno, isto é, o filme situa o personagem Peter Parker em um contexto atual. Um filme que esteticamente remete muito bem aos quadrinhos, possui equilíbrio entre humor e ação, bons vilões em um clímax perfeito e uma dramaturgia bem pensada e desenvolvida que torna o seu final mais sombrio, e se poderíamos achar que o áudio de um certo discurso de formatura poderia soar clichê, por mais que seja, é exatamente o que queremos, aquelas palavras de conforto para algo pesado demais para se carregar. Muita ação e um humor sarcástico que faz muito o meu estilo. Para mim o antigo Homem Aranha foi enterrado, o espetacular é um espetáculo de performance pois age como um verdadeiro super herói. As cenas de ação são incrivelmente bem feitas. Os movimentos do Homem-Aranha fluem quase como uma animação, e, aliados à fotografia do filme, dão a sensação de que se está folheando um gibi do herói do início da década de 2000. O filme se desenrola muito bem e o roteiro baseado nos quadrinhos ficou muito bem adaptado para o cinema, incrivelmente bem adaptado, diga-se de passagem.
A morte da Gwen traz o diferencial de Homem Aranha, que possui personagens humanos. São pessoas comuns, influenciadas pelo meio que vivem, que tem fraquezas e comentem erros. O próximo filme promete bastante.
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraUm filme que causa uma grande explosão de sentimentos. Que história incrível! É um romance ideal, um casal perfeito... E a fotografia é bacana, a trilha sonora é legal, o filme é bem completo. Além disso tem o Augustus, um rapaz engraçado, educado, bonito, cordial, que nos tira sorrisos com seu senso de humor inocente e sutil. Shailene Woodley e Ansel Elgort passam emoção e verdade até nas cenas em que nada é dito. Uma sensibilidade e competência impressionantes para atores tão jovens. A única barreira entre este belíssimo amor, é a própria vida. É realmente emocionante o que se vê em cena, ainda que possua aquela leveza de um filme adolescente, o drama existe e funciona perfeitamente bem, nos entregando um final belo, que poderá surpreender os desavisados e partir o coração dos mais sensíveis. Porque chorar é um efeito colateral de se estar vendo "A Culpa é das Estrelas". O filme é belíssimo e o tema é delicado: algumas lágrimas foram inevitáveis. É curioso como Hazel e Gus, brincam com sua doença no filme, como se fosse algo natural da vida. O filme ainda se torna mais apreensivo, pois ele não se torna corrido. Como tantas adaptações em filme de obras literárias. Cada canção foi meticulosamente inserida para condizer com a situação ou momento vivido pelos personagens. Me admira esta visão que a trama traz sobre a morte, como um mero efeito colateral de se estar vivo, onde a protagonista mesmo tendo a certeza de seu fim, que sempre opta pelo "quando" e não pelo "se", não começa a viver intensamente fazendo tudo aquilo que não fez, realizando seus últimos sonhos, de fato, ninguém faria isso, Hazel tem o pé no chão, continua vivendo sua vida normalmente, amando, perdendo, seguindo em frente. O filme é para chorar, mas também - e principalmente - é um filme para refletir o quanto o amor pode ser simples. O.k.?
Assunto de Meninas
3.7 639As atuações do filme são muito boas. Cheias de simbolismos, diálogos muito bem construídos e um show a parte de interpretação da jovem Piper Perabo. As frases de Piper são sempre bem carregadas, emocionalmente falando, alusivas e simbólicas. Seu comportamento explosivo fica bem em contraste com o de Tori, passiva, completamente oposta a Paulie. O romance das duas começa bem no filme, a partir do momento em que elas se separam as coisas soam um pouco artificiais, entretanto, logo no final perdi rapidamente essa sensação. A direção de arte do filme é ótima, bem como a fotografia e os cenários. O visual da escola é lindo, bem como os campos que o cercam. Mais belo que o cenário, porém, só mesmo a trilha sonora que é excelente! É impressionante como ela está bem presente em quase ou praticamente todas as passagens importantes do filme, músicas e temas de primeira qualidade mesmo. O final é ótimo justamente por não ser clichê; muitos acusam a diretora de ter deixado o filme muito melancólico em seus minutos finais, entretanto, a mim isso não surpreendeu, afinal, o que esperar de um filme com tantas referências Shakeaspereanas?
O Jardim dos Esquecidos
3.3 195Uma história realmente chocante, impossível não se emocionar com essa trama, uma história de amor, salvação através do amor, incesto e traição. Além de mostrar como as pessoas são capazes das piores maldades em prol da ambição ou de um fanatismo religioso. A trama é narrada em primeira pessoa, a história é contada por Cathy, a narrativa é simplesmente perfeita, em nenhum momento a trama fica tediosa ou maçante, Deborah Chow consegue passar toda a angústia e sofrimento dessas crianças de forma impressionante.
Frankenweenie
3.8 1,5K Assista AgoraO filme é uma verdadeira “prova de amor”. Tim Burton nos surpreende com uma história cômica, ao mesmo tempo sombria e com personagens inusitados, bem ao estilo do diretor. Tim Burton sendo Tim Burton. É impressionante como Burton costuma fazer recriações de seu mundo e manter a originalidade. A animação em preto e branco é uma boa característica do filme. É possível se lembrar dos outros filmes, mas nenhum se repete, sempre há algo novo. Este filme parece se relacionar com os outros filmes de Tim. As características se assemelham às de A Noiva Cadáver, além disso, o personagem principal possui a mesma fisionomia, inclusive, tem o mesmo nome: Victor. É uma história encantadora, com um visual impressionante e saudosista, repleto de referências. Nostálgico e expressionista, lá está Burton de corpo e alma. Simplesmente adorável!
Uma Família em Apuros
3.2 226 Assista AgoraQuando fui ver o filme, achei que seria muito clichê, e foi, mas conseguiu me surpreender em muitas cenas. Começando pelas atuações, que foram ótimas, destacando o Billy Crystal. Acho, inclusive, que Bailee Madison é uma grande revelação. A história foi se desenvolvendo de maneira interessante, previsível, mas interessante.
Finalmente 18
3.0 787 Assista AgoraUm jovem comemora sua independência, seu “poder” de conseguir entrar em bares, boates, enfim, lugares destinados a maiores de idade. Ao contrário dos filmes “American Pie” e outros que têm, como personagens, pessoas jovens/adolescentes, esse tem um estilo mais ameno, sem excessos de cenas “constrangedoras”. Mas, apesar de ser positivo nesse aspecto, a produção peca nos últimos minutos, ao mudar radicalmente o comportamento de um dos antagonistas, Randy (Jonathan Keltz), além de não deixar claro o destino do personagem principal, Jeff Chang (Justin Chon), quanto aos estudos, e, de repente, esquecer da viagem que Nicole (Sarah Wright) faria pela América Latina.
É o Fim
3.0 2,0K Assista AgoraÉ um filmaço, super divertido. Filme que reúne todos os astros da comédia maconheira neste que é uma das coisas mais insanas que eu já assisti. James Franco está excelente, e eu queria mais da Emma Watson, que faz uma participação que deixa com aquele gostinho de "quero mais". Jay Baruchel simplesmente incrível. As participações são essenciais para graça do filme, as cenas com o Michael Cera, ou que estão zoando com o Michael Cera, e todas as cenas desse povo se trollando são de um frescor muito diferente das comédias politicamente incorretas americanas. Diria que é um filme que usa de diversos clichês para criar algo que é essencialmente original. Ser eu pudesse definir este filme em uma palavra seria: Absurdo. Este filme é tão absurdo que ele é simplesmente espetacular. O filme ainda tem bons efeitos e a trilha sonora também é uma comédia. Só acho que o final poderia ter sido mais obscuro, digamos assim.
Caminho da Liberdade
3.9 405 Assista AgoraO ser humano nasceu para ser livre e para conquistar essa liberdade ele é capaz de enfrentar qualquer tipo de vicissitude. As paisagens siberianas, o deserto, a grande muralha da China e a visão verdejante da Índia faz com que esse filme seja realmente diferenciado.
Ataque ao Prédio
3.3 395 Assista AgoraO filme é, basicamente, a gangue matando aliens e aliens matando todos ao redor. Os bicharocos são como lobos negros enormes que somente são identificáveis pelas mandíbulas que brilham no escuro (uma sacada genial, aliás). Mas tudo é muito bem feito. Com roteiro do próprio Cornish, o filme apresenta protagonistas que, a princípio, não causam nenhuma empatia no espectador. Muito pelo contrário, o que ele sente é repulsa, diante de uma gangue de marginais adolescentes que apavora os moradores vizinhos ao seu prédio (bloco residencial), na periferia da periferia londrina. O bacana deste drama, é que a sua história foge do clichê aliens. Aqui é o pequeno grupo de moradores do bloco (onde convivem ladrões, traficantes, viciados, imigrantes, em sua maioria, negros) que tem que se defender, por conta e risco, dos “monstros siderais” que estão na Terra simplesmente por conta do seu instinto animal. Só por isso. O planeta com seus humanos não lhes interessa em nada. Genial! Um filme que prende sua atenção do começo ao fim, que é nostálgico de sua própria maneira e que vai agradar em cheio aos fãs do gênero e mesmo aqueles que casualmente gostam de filmes de monstro. E sim, você vai acabar torcendo pela gangue ao final.
Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros
3.0 2,2K Assista AgoraNos primeiros dez minutos eu já queria parar de assistir o filme, mas dei uma chance... Mas não teve jeito. A ideia do filme apesar de simples geralmente rende filmes que prendem a atenção, mas esse não. O ritmo do filme é estranho, quem está assistindo não tem aquele interesse que deveria em ver o que acontecerá. A história está desconexa... sei lá. Os efeitos especiais são cansativos, por se repetirem ao longo do filme diversas vezes (câmera lenta nos golpes e sangue voando). Tudo bem que filmes de ficção, tem a liberdade de se permitirem certos exageros, mas esse filme "exagera no exagero". A cena dos cavalos, da luta em cima do trem, de Abraham Lincoln arrancando uma árvore com uma machadada! Como? Por que? Ele tinha super poderes? Simplesmente não se deram o trabalho de explicar.