Depois de Zootopia (com inúmeras críticas sociais) e Frozen (com uma perspectiva diferente de amor verdadeiro), a Disney vem com Moana, uma princesa aventureira e sem par romântico, isso mostra que a produtora vem evoluindo junto com a sociedade e confesso, acho isso espetacular. As canções são belíssimas, encaixam perfeitamente no contexto das cenas, o roteiro é amarradinho e a dublagem lembra os clássicos da Disney dos anos 90, onde a qualidade era impecável. Sério, o filme não deixa nada a desejar para relíquias como "O Rei Leão" ou "Alladin". O frango é o alívio cômico, como se a animação precisasse (rs) e Maui é o personagem mais carismático da aventura. Quanto a Moana, uma das mais novas safras de princesas da Disney, que visivelmente quer emponderar as mulheres em suas ultimas obras, é magnífica, meiga e encanta a todos que embarcam com ela nesse "Mar de Aventuras". Não percam tempo, corram assistir, levem a família, seus filhos ou vão com os amigos, "Moana - Um Mar de Aventuras" é uma excelente animação, o programa é garantido.
Cinema indiano, ou você ama ou odeia. E quem odeia sai perdendo muito. É incrível como nunca me decepciono com nenhuma produção de Bollywood, a sensibilidade é característica principal no universo dele, isso explica os filmes serem longos, eles vão na raiz para a construção do personagem, direta ou indiretamente faz você entrar na vida do protagonista e viver tudo junto dele, você cria uma conexão, neste caso com Ishaan, e daí em diante meus amigos, você esta preso a ele. E se preparem, pois vão rir e chorar na mesma proporção durante todo o longa. Sou educador físico, trabalho com crianças na mesma faixa etária abordada no filme, ou seja, esse filme me atingiu em cheio, uma nova semente foi plantada. Não acredito que nunca tinha assistido essa obra antes, simplesmente perfeito. Já me sinto privilegiado de poder trabalhar de forma lúdica com crianças, quando eles externam seus problemas confiando em mim e sinto que de alguma forma posso ajudar então, a realização é enorme. Nicumbh é uma inspiração! A produção é segura, tem culhões pra trazer a tona problemas vividos dia após dia, anos após ano, no nosso sistema educacional e consequentemente estendendo-se para a sociedade. Mostra a diversidade de profissionais educadores que temos, pais presentes na vida da criança, pais que se importam ou que acham que se importam, inclusão social, dentre outros. A fotografia é linda, as canções são belíssimas, as danças divertem, aliás, se acostume com elas, faz parte da cultura indiana e em todos os filmes você vai encontrá-las, se sabe que não curte, passa longe, não se martirize para vir falar asneiras depois. As atuações são dignas, virei fã de Aamir Khan e me apaixonei por Darsheel Safary. Só pra não passar desapercebido, fiquei com vontade de abraçar Tanay Chheda (Rajan Damodaran) o tempo todo, que amizade sincera. Observar, ver com outra perspectiva, se perguntar se esta fazendo o melhor, estratégia de didática. Crianças, nenhuma é igual a outra. Sinto que escrevi, escrevi e ainda não consegui externar tudo que senti. Poucos filmes me fizeram chorar, esse foi um deles, chorei e em plena 3h da madrugada aplaudi forte. Vai pra lista de favoritos sem titubear.
Ainda não consegui entender o motivo de tanta crítica negativa, sério. Fui ao cinema e sai da sessão com a sensação que escolhi o melhor programa possível a se fazer, dei muita risada, vibrei com algumas cenas (uma em especial da Holtzmann), achei sensacional as referências com o original de 84, assim como sorri feito criança com a nostalgia que a participação dos antigos personagens me proporcionaram. Kristen Wiig e Melissa McCarthy, de quem começo a gostar bastante devido aos últimos filmes, tem uma química bem bacana e mandam super bem, mas as melhores piadas vem de Leslie Jones, você ri com ela o tempo todo. E sem titubear, a melhor das quatro é a Kate McKinnon, a guria rouba a cena o filme inteiro, me surpreendeu bastante. Acho que Chris Hemsworth foi "ok" dentro do que seu personagem tinha a propor, mas dentro da trama ele foi bem desnecessário. Efeitos bem aceitáveis e dentro do universo "Caça-Fantasmas", gostei das cores utilizadas, senti que foi pra deixar bem exposto o gênero e principalmente o objetivo do longa, que era divertir. A trilha sonora é espetacular, você se pega batendo o pézinho e quebrando o pescoço no ritmo das músicas o tempo todo. Não se deixem enganar pelos corações "peludos" e pelo excesso de "mimimi", corram assistir! Prometo que vocês vão rir e se divertir muito.
Ah...comédias românticas, meu "calcanhar de Aquiles". Assisti com boas expectativas e não me decepcionei, pelo contrário, sai mais do que satisfeito. Uma abordagem mais moderna, fora do trivial e sem espaço para clichês, o que me deixou ainda mais contente. A construção da personagem da Alice foi muito bem conduzida e a relação com a sua irmã Meg, a lindíssima, talentosa e engraçada Leslie Mann, foi explorada no ponto. Lucy tem seu valor, mas poderia ser dispensada. E Robin é o amigo(a) "porra louca" que todo mundo tem, parece ser apenas o alívio cômico da história, mas se formos ver direitinho, sem ela a vida de solteira de Alice e o título do filme não faria tanto sentido. Enfim, uma comédia com mensagem bacana que empondera a mulher, bons diálogos sobre relacionamentos e uma trilha sonora muito bem escolhida. Filme sucesso no "clube da Luluzinha".
Apesar da crítica referente a exploração das grandes empresas na margem de lucro ser válida, o filme é bem raso. Obviamente que ele vai te fazer rir em alguns momentos, mas muito por conta do talento e carisma do Rodrigo Sant'Anna, o filme todo é concentrado no seu humor, porém, não passa disso. Os últimos filmes nacionais que assisti estavam vindo numa crescente boa. Não tem problema ser comédia, mas custa uma estrutura descente e um elenco caprichado? Me impressiona como aparecem recursos para produções como essa e os roteiros de qualidade não ganham espaço.
Tá, entretêm! Sou fã de ficções, mas só há duas explicações para "Convergente" ter sido produzido de forma porca, orçamento ou tempo, talvez os dois. Tudo que foi construído nos filmes anteriores foi deixado de lado, o roteiro voltado pra um fator político e social da saga deu lugar a um amontoado de intrigas bobas e sem valor contextual. Os diálogos ficaram pobres e os efeitos decaíram muito. Tudo acontece muito rápido, sem nexo, sem explicação. Até o romance entre Tris e Four que era algo agradável de se ver perdeu a química. Vou me abster de falar das atuações pelo simples fato que não houve, deu pena do elenco. O pior do três até então, o tal do "Ascendente" que poderia salvar pode ser que nem saia, lamentável.
Animação recheada de crítica social. A construção desse mundo é belíssima, um sonho. Você pensa que a mensagem vai ficar por conta do "nunca desista dos seus sonhos" e quando percebe, problemas como manipulação da massa, preconceito com minorias, burocracia social, dentre vários outros é estampado na sua cara. As crianças se divertem, os adultos entram em "choque". A cena da preguiça é or concur, faz você rir durante muitos minutos, as referências utilizadas também é uma sacada e tanto. Não tem como não gostar, produção segura e no ponto. Aquela sensação quando você vê animações como "Festa no Céu", "Zootopia", "Procurando Dory", chegando a um público que esta formando seus conceitos de princípios e valores. Essa Disney doutrinadora...tsc tsc. (rs)
Jake Gyllenhaal é um dos melhores da sua geração, fato. A presença e a dedicação dele nesse filme, faz "Nocaute", que tinha tudo pra ser apenas mais um filme de boxe, ficar acima da média dentre outros desse subgênero. Nada de inovador, auge, declínio e superação, porém, com atuações que fazem toda diferença, faz a relação pai e filha ganhar um peso maior. De bônus ainda temos Forest Whitaker, um coadjuvante de luxo que sempre deixa frases importantes quando em cena. 50 Cent fica com toda a parte ruim do filme, como sempre, fraquinho.
Sou fã de Paul Rudd e embarco em qualquer filme que ele esteja na capa, independentemente do gênero, porém, seu forte é comédia, mas não aquela coisa pastelão ou apelativa, é um humor com timing cômico do cotidiano, uma coisa mais acessível, mesmo contendo humor negro e excesso de sarcasmo em alguns momentos. "Amizades Improváveis" você já assistiu em algum momento da sua vida em outro filme, ele é sensível, leve, despretensioso e mega clichê, roteiro como centenas de outros. Seu diferencial esta numa visão de menos coitadismo por parte do personagem Trevor, uma perspectiva mais "íntima" dos seus pensamentos/desejos, o coitadismo (se é que não soa cruel falar assim) fica por conta do próprio Ben, ou seja, uma inversão de características. A personagem de Selena equilibra bem a balança e esta afinadíssima com os dois aventureiros, deixa a viagem ainda mais divertida. Enfim, uma produção OK da Netflix, vai encantar e agradar.
"X-Men: Apocalipse" convence, mas fica atrás dos dois anteriores (Primeira Classe e Dias de Um Futuro Esquecido), o que é uma pena, pois tinha tudo para "fechar" a trilogia com chave de ouro. No entanto, deixa uma bela de uma estrutura para filmes posteriores. Mercúrio, que já havia sido dono da cena mais foda no filme anterior, rouba a cena novamente e ganha mais espaço na aventura, Noturno é inserido na equipe e ganha status de alívio cômico, necessário. Magneto, Xavier e Mística tem seus personagens mais aprofundados e definidos. Jean foi muito bem desenvolvida e promete bastante. Agora, o desperdício do Anjo e da Psylocke foi bem triste e o vilão "patife" Apocalypse foi difícil de engolir, bem fraquinho. Já assisti outros filmes com o Oscar Isaac, ele é muito bom ator, mas fica complicado mostrar trabalho num personagem tão caricato como esse. Gostei, segue cumprindo seu papel de entreter, mas esperava bem mais do Singer nesse "desfecho".
O Exótico Hotel Marigold 2 é tão belo e gracioso quanto o primeiro, os personagens seguem cativantes, os diálogos de uma profundidade reflexiva imensa, os dilemas são semelhantes, o roteiro é praticamente o mesmo. A amizade entre Evelyn, interpretada pela elegantíssima Judi Dench e Muriel, interpretada pela excelente Maggie Smith é de um ensinamento sem igual, passaria meses assistindo as duas em cena dialogando sobre as coisas da vida, sem contar o humor ríspido de Muriel, arrancando sorrisos a cada alfinetada. Dev Patal é pra ser observado, o menino leva jeito, quando em cena deixa tudo com mais vida, seja o filme que for. É daqueles que você vai parar pra assistir toda vez que estiver trocando de canal e todas as vezes, sem exceção, vai rir de novo, se emocionar de novo, aprender de novo e perceber que, de novo, nunca é tarde pra colocar sua vida nos trilhos.
Sarcástico, violento e muito divertido. Ryan Reynalds sai da sua zona de conforto e manda super bem na pele do "anti-herói" mais carismático do cinema. O filme faz o simples, é básico e objetivo, tudo isso com um orçamento bem baixo, motivo de piada dentre inúmeras outras referências que o longa cita, nada passa batido. Tenho certeza que teremos muito mais mortes sanguinárias no próximo filme, o tempo utilizado para explicar sua origem, romance, etc, importantíssimo num primeiro filme, poderá ser utilizado pra mais porrada e sarcasmo. Sem contar que a captação de recursos para a produção será maior, ou seja, expectativa mode on. De forma surpreendente a Fox se mostra capaz e da o recado a Marvel: "temos culhões". É isso, #peideiesai.
"Festa no Céu" é uma animação que traz parte da cultura mexicana para as telonas, a melhor parte dela é que sua abordagem não é clichê, temas como morte e feminismo são mostrados com muita cor e alegria, chegando de forma positiva a um público que esta construindo seus conceitos de princípios e valores. Sonhos, pressões sociais, dentre outros temas também tem seu espaço, além da prática cruel das touradas. A estética da animação é belíssima e a construção dos personagens é perfeita. Não bastasse isso, a trilha sonora ainda conta com Radiohead no repertório, sensacional. A canção de Manolo para o "último touro" ainda ecoa na minha mente, sensível e pertinente. Vai agradar o público infantil e também os adultos, que sairão da aventura bem pensativos. Programa em família garantido.
Eu gostei muito do filme, mas não tem como deixar de criticar alguns pontos. O principal deles é o roteiro, parece que focaram tanto nos novos heróis e nas cenas de ação que esqueceram de "tapar" os inúmeros furos que existem nele. O fato de tudo acontecer por acaso me incomoda um pouco, o plano de Zemo é bacana, sua motivação é aceitável, mas acontece que tudo tem que dar muito certo pra ele acontecer e incrivelmente acontece. O vilão, e isso não vem do "Guerra Civil", vem desde todos os filmes de heróis dos Vingadores, mais uma vez é fraco, todos os heróis tem dois ou três filmes solos, além de já estarmos indo pro final de "Os Vingadores" e até agora no quesito vilão temos no máximo um Loki, minhas últimas esperanças estão em Thanos, a Marvel há de trazer um vilão digno para essa saga. E pra mim, o motivo principal da luta entre Iron e o Capitão, o Tratado de Sorkovia, parece ter ficado em segundo plano, Bucky é pivô de todo desentendimento entre eles. A parte boa é que a franquia continua funcionando como entretenimento, Homem Aranha, Homem Formiga e Pantera Negra são incluídos na trama e agregam bastante, os dois primeiros na parte divertida e o último na parte mais séria, Pantera Negra tem um espaço de valor no longa. As piadas e as frases de impacto também seguem funcionando, você sempre espera algo nos momentos de adrenalina, principalmente do "Sterco"...ops, Stark. As cenas de ação são bem coreografadas e a Viúva Negra continua deslumbrante, ai ai...Scarlett, Scarlett. Acredito que de agora em diante os filmes da Marvel envolvendo os Vingadores tende a tomar rumos mais sérios, a coisa esta afunilando, a Marvel vai ter que ter culhões nessa reta final e ao mesmo tempo não poderá perder a sua essência. Aguardemos...
Completamente bizarro, insano e de uma originalidade ímpar. "O Lagosta" é uma "comédia romântica cult" que deveria ser obrigatório para os amantes da sétima arte. Por motivos óbvios não vai agradar o grande público, porém, os que se comprometerem a assisti-lo terão motivos de sobras para debater depois, é crítica em cima de crítica esfolando sua face, reflexões aos montes borbulharão na sua cabeça, você não vai acreditar muito no que esta assistindo, vai se colocar em dúvida se esta entendendo, mas pode acreditar, você esta. A "brisa" é forte (rs).
Em meio a tantas super produções, remakes desnecessários e filmes "cabeças", surge uma comédia ao estilo anos 80, recheada de clichês, humor negro na medida, trilha sonora completamente compatível e risadas garantidas. "Como Sobreviver a um Ataque Zumbi" vai deixar seu dia mais divertido, pode juntar a turma, preparar a pipoca e embarcar, o programa é garantido, a risada também.
E depois de muita propaganda e marketing em cima do filme, eis que finalmente eu assisto Batman vs Superman. Eu acho que se a DC não tivesse "entregado tanto" durante a publicidade do filme ao longo de muitos meses, eu teria gostado mais. Eu sabia que assistiria um filme mais sério, com dilemas internos dos heróis, um drama político e de certa forma filosófico. Que não teria espaço pra piadinhas e frases de impacto em meio a ação, etc. Mas ainda assim, confesso que senti falta de alguma coisa, porém, não sei dizer o que é. Fico esperançoso, pois sei que o longa é também uma introdução para a tão esperada Liga da Justiça e acredito fielmente que quando essa Liga estiver pronta, esses pequenos buracos da minha cabeça vão se preencher. Lembrando sempre que esta é visão de uma pessoa que nunca leu as HQ's, ou seja, a grande massa, logo, sendo fiel ou não a história original, vai passar desapercebido por mim. Gostei das cenas de ação, gostei dos efeitos, achei a motivação do confronto um pouco raso, mas aceitável. Gostei das atuações, ainda que o Batman do Nolan nunca terá comparação, fica até injusto com Affleck. Henry Cavill continua sendo a cara do Superman, foi muito bem. Jesse Eisenberg faz um Lex que nunca imaginei, despojado, sádico, manipulador, ainda não sei se gostei ou não (dessa versão do Lex, do Jesse é difícil não gostar). E Gal Gadot foi a surpresa positiva do filme, alimenta ainda mais a expectativa do que pode vir por ai. Enfim, muita água vai passar por debaixo dessa ponte, enquanto isso vou reassistindo esse início de aventura e me posicionando em relação as minhas dúvidas. Acredito que só a sequencia vai poder dizer se Batman vs Superman será um marco do cinema ou não.
Filme delicado, intenso e conduzido com uma enorme sutileza. Nos mostra como é possível dizer muito com "pouco", os olhares dizem muito, as expressões corporais dizem ainda mais, Cate Blanchett esta, mais uma vez, deslumbrante, toma conta das cenas, que mulher impressionante. Rooney Mara corresponde de forma espetacular, que afinidade, que magia, ambas se encaixam na falácia moderna "sexy sem ser vulgar". Em pensar que tudo se passa numa NY dos anos 50, ambientada perfeitamente, torna tudo ainda mais incrível. É um filme para poucos, mas estes poucos serão bem mais felizes. E olha, se a Brie não tivesse sido perfeita, Cate iria abocanhar a estatueta novamente.
"45 Anos" é um filme para poucos, daqueles que não agrada a massa. É um drama de poucos diálogos, ainda que quando utilizado é de forma magistral, a linguagem adotada no drama é o olhar e como Charlotte Rampling domina esse artifício, ela interpreta com elegância, com naturalidade. Um filme de relacionamento muito bem conduzido, sincero em cada detalhe e de uma tremenda sensibilidade.
Cara, não é o melhor do Tarantino, mas ainda assim tem seu selo de qualidade. O melhor sangue do cinema mundial esta presente o tempo todo, os diálogos conseguem ser mais longos que as horas que eles, de fato, ficam presos no chalé devido a nevasca, se engana quem acha que tem muita "conversa fiada" em seus diálogos, Tarantino é reconhecido por fazer críticas políticas e sociais em seus filmes, confesso que não consigo captar todas devido a falta de conhecimento, mas da pra entender o contexto pelo menos. Duro é ver gente reclamando que os filmes dele tem diálogos muito extensos, vai se informar, cara pálida, a essência dos filmes dele é isso. O elenco é sensacional, Jennifer Jason Leigh mandou muito bem, mas eu achei Kurt Russell bem foda. Já Tim Roth, me parece que "substituiu" Christop Waltz a altura (rs). Quentin Tarantino irá ganhar um Oscar em breve, não que fará diferença pra ele, mas eu tenho fé que ainda vou vê-lo no palco levantando a estatueta e mandando "o recado" pro mundo.
"Brooklyn" é daqueles que você assiste com uma certa expectativa, afinal de contas, esta na lista de indicados ao Oscar e você quer saber o motivo. Quando os créditos começam a subir você descobre, ele esta na lista porque você assiste um romance sensível, leve, envolvente e despretensioso de aproximadamente duas horas e na verdade parece que de forma mágica o tempo não condiz, parece que você ficou apenas uns minutinhos na frente na tv, melhor, conta-se nos dedos de uma mão as vezes em que aquele sorrisinho de canto de boca não estava estampado em seu rosto. Saoirise Ronan esta encantadora, seu carisma e seus diálogos/pensamentos fizeram-na ganhar uma vaga na lista de indicadas ao Oscar, obviamente ela não ganharia, mas não importa, seu amadurecimento precoce foi a melhor premiação que ela poderia ganhar. Aguardem, ela veio pra ficar!
As reflexões que esse filme me fez ter são tantas que não caberia numa simples resenha. Você pode dizer que o longa se trata de vingança, tudo bem, não esta errado, poderia dizer também que se trata de sobrevivência, também não estaria errado, mas na verdade Alejandro G. Iñárritu torna todos esses fatores secundários, a obra se trata de nós, seres humanos, nossa justiça, nossa vivência, de como regressamos a cada queda, a cada golpe. Alejandro não se preocupa em rotular os personagens em bonzinho, ruinzinho, espertinho, burrinho, etc. Se analisarmos direito, o filme é de uma simplicidade enorme, mas a mão do diretor, premiado por dois anos seguidos com louvor, faz toda diferença, cada cena é trabalhada com muita precisão, um perfeccionismo sem igual, ele usa o fator atuação, ângulo da câmera, paisagem, fotografia, etc para dar uma dimensão muito maior a saga e, de fato, consegue elevar o patamar de "O Regresso" para níveis de filmes graúdos. Falando um poucos das atuações, Tom Hardy precisava de um papel desse nível para se firmar, ele foi o melhor coadjuvante dos indicados. Confesso que torci pelo Stallone, muito mais pelo histórico do personagem, mas Hardy era merecedor desse prêmio, com todo respeito ao espião russo. Quanto ao DiCaprio, me julguem, mas mesmo torcendo para ele finalmente ganhar a estatueta, pra mim, Bryan Cranston foi o melhor dos indicados. A preparação para o papel e o que Leo se submeteu a fazer pelo filme prevaleceu pra Academia. No mais, cenas memoráveis, atuações dignas, Iñárritu se consagrando e um belíssimo filme. Recomendo!
Que filme espetacular, meus amigos. Um drama biográfico de conteúdo histórico e politico imenso. Eu diria que atualmente é necessário assistir esse filme, é impressionante como nos tempos de hoje o crescimento de idéias fascistas diante da crise econômica vai ganhando mais adeptos, o mesmo povo ignorante querendo repetir os erros do passado. Dalton Trumbo é simplesmente genial, não só pela sua ideologia, mas como também pela sua arte, ganhar a estatueta de forma anonima é um "touché" e tanto. A escolha do ator para interpretá-lo foi acertadíssima, Bryan Cranston foi merecidamente indicado e era meu favorito para vencer, ele foi perfeito. Aliás, o elenco todo foi perfeito, Helen Mirren me despertou muita raiva, sinal que interpretou com maestria. Apenas uma ressalva, não me lembro o nome do ator, mas aquele amigo roteirista e careca do Trumbo merecia facilmente uma indicação como coadjuvante, o cara arregaçou. Abra o olho EUA, abra o olho Brasil! Assistam, pessoal! Cinema de primeira.
"Joy: O Nome do Sucesso" cai naquelas onde a história é muito melhor que o filme. J. Lawrence se esforça, se entrega, mas a verdade é que mesmo ela sendo ótima, o papel pedia uma mulher mais madura, afinal de contas, divorciada, três filhos e esse rostinho novo, ainda mais pra época, não ornou. Os coadjuvantes dão um "up" no filme, que por muitas vezes se torna arrastado e tedioso. Enfim, vale pela história, a luta e a motivação de uma mulher enfrentando todas as adversidades pra realizar seus sonhos, porém, é um filme esquecível. Agora, essa da Jennifer Lawrence e do Bradley Cooper não se desgrudarem com o David O. Russell na direção...já vi esse filme antes, hein?! Pra tirar o rótulo depois é complicado.
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KDepois de Zootopia (com inúmeras críticas sociais) e Frozen (com uma perspectiva diferente de amor verdadeiro), a Disney vem com Moana, uma princesa aventureira e sem par romântico, isso mostra que a produtora vem evoluindo junto com a sociedade e confesso, acho isso espetacular.
As canções são belíssimas, encaixam perfeitamente no contexto das cenas, o roteiro é amarradinho e a dublagem lembra os clássicos da Disney dos anos 90, onde a qualidade era impecável. Sério, o filme não deixa nada a desejar para relíquias como "O Rei Leão" ou "Alladin".
O frango é o alívio cômico, como se a animação precisasse (rs) e Maui é o personagem mais carismático da aventura. Quanto a Moana, uma das mais novas safras de princesas da Disney, que visivelmente quer emponderar as mulheres em suas ultimas obras, é magnífica, meiga e encanta a todos que embarcam com ela nesse "Mar de Aventuras".
Não percam tempo, corram assistir, levem a família, seus filhos ou vão com os amigos, "Moana - Um Mar de Aventuras" é uma excelente animação, o programa é garantido.
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Como Estrelas na Terra
4.4 794Cinema indiano, ou você ama ou odeia. E quem odeia sai perdendo muito. É incrível como nunca me decepciono com nenhuma produção de Bollywood, a sensibilidade é característica principal no universo dele, isso explica os filmes serem longos, eles vão na raiz para a construção do personagem, direta ou indiretamente faz você entrar na vida do protagonista e viver tudo junto dele, você cria uma conexão, neste caso com Ishaan, e daí em diante meus amigos, você esta preso a ele. E se preparem, pois vão rir e chorar na mesma proporção durante todo o longa. Sou educador físico, trabalho com crianças na mesma faixa etária abordada no filme, ou seja, esse filme me atingiu em cheio, uma nova semente foi plantada. Não acredito que nunca tinha assistido essa obra antes, simplesmente perfeito. Já me sinto privilegiado de poder trabalhar de forma lúdica com crianças, quando eles externam seus problemas confiando em mim e sinto que de alguma forma posso ajudar então, a realização é enorme. Nicumbh é uma inspiração! A produção é segura, tem culhões pra trazer a tona problemas vividos dia após dia, anos após ano, no nosso sistema educacional e consequentemente estendendo-se para a sociedade. Mostra a diversidade de profissionais educadores que temos, pais presentes na vida da criança, pais que se importam ou que acham que se importam, inclusão social, dentre outros. A fotografia é linda, as canções são belíssimas, as danças divertem, aliás, se acostume com elas, faz parte da cultura indiana e em todos os filmes você vai encontrá-las, se sabe que não curte, passa longe, não se martirize para vir falar asneiras depois. As atuações são dignas, virei fã de Aamir Khan e me apaixonei por Darsheel Safary. Só pra não passar desapercebido, fiquei com vontade de abraçar Tanay Chheda (Rajan Damodaran) o tempo todo, que amizade sincera.
Observar, ver com outra perspectiva, se perguntar se esta fazendo o melhor, estratégia de didática. Crianças, nenhuma é igual a outra. Sinto que escrevi, escrevi e ainda não consegui externar tudo que senti. Poucos filmes me fizeram chorar, esse foi um deles, chorei e em plena 3h da madrugada aplaudi forte. Vai pra lista de favoritos sem titubear.
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Caça-Fantasmas
3.2 1,3K Assista AgoraAinda não consegui entender o motivo de tanta crítica negativa, sério. Fui ao cinema e sai da sessão com a sensação que escolhi o melhor programa possível a se fazer, dei muita risada, vibrei com algumas cenas (uma em especial da Holtzmann), achei sensacional as referências com o original de 84, assim como sorri feito criança com a nostalgia que a participação dos antigos personagens me proporcionaram.
Kristen Wiig e Melissa McCarthy, de quem começo a gostar bastante devido aos últimos filmes, tem uma química bem bacana e mandam super bem, mas as melhores piadas vem de Leslie Jones, você ri com ela o tempo todo. E sem titubear, a melhor das quatro é a Kate McKinnon, a guria rouba a cena o filme inteiro, me surpreendeu bastante. Acho que Chris Hemsworth foi "ok" dentro do que seu personagem tinha a propor, mas dentro da trama ele foi bem desnecessário.
Efeitos bem aceitáveis e dentro do universo "Caça-Fantasmas", gostei das cores utilizadas, senti que foi pra deixar bem exposto o gênero e principalmente o objetivo do longa, que era divertir. A trilha sonora é espetacular, você se pega batendo o pézinho e quebrando o pescoço no ritmo das músicas o tempo todo.
Não se deixem enganar pelos corações "peludos" e pelo excesso de "mimimi", corram assistir! Prometo que vocês vão rir e se divertir muito.
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Como Ser Solteira
3.3 486 Assista AgoraAh...comédias românticas, meu "calcanhar de Aquiles". Assisti com boas expectativas e não me decepcionei, pelo contrário, sai mais do que satisfeito. Uma abordagem mais moderna, fora do trivial e sem espaço para clichês, o que me deixou ainda mais contente.
A construção da personagem da Alice foi muito bem conduzida e a relação com a sua irmã Meg, a lindíssima, talentosa e engraçada Leslie Mann, foi explorada no ponto. Lucy tem seu valor, mas poderia ser dispensada. E Robin é o amigo(a) "porra louca" que todo mundo tem, parece ser apenas o alívio cômico da história, mas se formos ver direitinho, sem ela a vida de solteira de Alice e o título do filme não faria tanto sentido.
Enfim, uma comédia com mensagem bacana que empondera a mulher, bons diálogos sobre relacionamentos e uma trilha sonora muito bem escolhida. Filme sucesso no "clube da Luluzinha".
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Um Suburbano Sortudo
2.4 169Apesar da crítica referente a exploração das grandes empresas na margem de lucro ser válida, o filme é bem raso. Obviamente que ele vai te fazer rir em alguns momentos, mas muito por conta do talento e carisma do Rodrigo Sant'Anna, o filme todo é concentrado no seu humor, porém, não passa disso.
Os últimos filmes nacionais que assisti estavam vindo numa crescente boa. Não tem problema ser comédia, mas custa uma estrutura descente e um elenco caprichado? Me impressiona como aparecem recursos para produções como essa e os roteiros de qualidade não ganham espaço.
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A Série Divergente: Convergente
2.8 599 Assista AgoraTá, entretêm! Sou fã de ficções, mas só há duas explicações para "Convergente" ter sido produzido de forma porca, orçamento ou tempo, talvez os dois. Tudo que foi construído nos filmes anteriores foi deixado de lado, o roteiro voltado pra um fator político e social da saga deu lugar a um amontoado de intrigas bobas e sem valor contextual. Os diálogos ficaram pobres e os efeitos decaíram muito. Tudo acontece muito rápido, sem nexo, sem explicação. Até o romance entre Tris e Four que era algo agradável de se ver perdeu a química. Vou me abster de falar das atuações pelo simples fato que não houve, deu pena do elenco.
O pior do três até então, o tal do "Ascendente" que poderia salvar pode ser que nem saia, lamentável.
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Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraAnimação recheada de crítica social. A construção desse mundo é belíssima, um sonho. Você pensa que a mensagem vai ficar por conta do "nunca desista dos seus sonhos" e quando percebe, problemas como manipulação da massa, preconceito com minorias, burocracia social, dentre vários outros é estampado na sua cara. As crianças se divertem, os adultos entram em "choque".
A cena da preguiça é or concur, faz você rir durante muitos minutos, as referências utilizadas também é uma sacada e tanto. Não tem como não gostar, produção segura e no ponto.
Aquela sensação quando você vê animações como "Festa no Céu", "Zootopia", "Procurando Dory", chegando a um público que esta formando seus conceitos de princípios e valores. Essa Disney doutrinadora...tsc tsc. (rs)
Nocaute
3.8 688 Assista AgoraJake Gyllenhaal é um dos melhores da sua geração, fato. A presença e a dedicação dele nesse filme, faz "Nocaute", que tinha tudo pra ser apenas mais um filme de boxe, ficar acima da média dentre outros desse subgênero. Nada de inovador, auge, declínio e superação, porém, com atuações que fazem toda diferença, faz a relação pai e filha ganhar um peso maior. De bônus ainda temos Forest Whitaker, um coadjuvante de luxo que sempre deixa frases importantes quando em cena. 50 Cent fica com toda a parte ruim do filme, como sempre, fraquinho.
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Amizades Improváveis
3.8 785 Assista AgoraSou fã de Paul Rudd e embarco em qualquer filme que ele esteja na capa, independentemente do gênero, porém, seu forte é comédia, mas não aquela coisa pastelão ou apelativa, é um humor com timing cômico do cotidiano, uma coisa mais acessível, mesmo contendo humor negro e excesso de sarcasmo em alguns momentos.
"Amizades Improváveis" você já assistiu em algum momento da sua vida em outro filme, ele é sensível, leve, despretensioso e mega clichê, roteiro como centenas de outros. Seu diferencial esta numa visão de menos coitadismo por parte do personagem Trevor, uma perspectiva mais "íntima" dos seus pensamentos/desejos, o coitadismo (se é que não soa cruel falar assim) fica por conta do próprio Ben, ou seja, uma inversão de características. A personagem de Selena equilibra bem a balança e esta afinadíssima com os dois aventureiros, deixa a viagem ainda mais divertida.
Enfim, uma produção OK da Netflix, vai encantar e agradar.
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X-Men: Apocalipse
3.5 2,1K Assista Agora"X-Men: Apocalipse" convence, mas fica atrás dos dois anteriores (Primeira Classe e Dias de Um Futuro Esquecido), o que é uma pena, pois tinha tudo para "fechar" a trilogia com chave de ouro. No entanto, deixa uma bela de uma estrutura para filmes posteriores.
Mercúrio, que já havia sido dono da cena mais foda no filme anterior, rouba a cena novamente e ganha mais espaço na aventura, Noturno é inserido na equipe e ganha status de alívio cômico, necessário. Magneto, Xavier e Mística tem seus personagens mais aprofundados e definidos. Jean foi muito bem desenvolvida e promete bastante. Agora, o desperdício do Anjo e da Psylocke foi bem triste e o vilão "patife" Apocalypse foi difícil de engolir, bem fraquinho. Já assisti outros filmes com o Oscar Isaac, ele é muito bom ator, mas fica complicado mostrar trabalho num personagem tão caricato como esse.
Gostei, segue cumprindo seu papel de entreter, mas esperava bem mais do Singer nesse "desfecho".
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O Exótico Hotel Marigold 2
3.5 116 Assista AgoraO Exótico Hotel Marigold 2 é tão belo e gracioso quanto o primeiro, os personagens seguem cativantes, os diálogos de uma profundidade reflexiva imensa, os dilemas são semelhantes, o roteiro é praticamente o mesmo. A amizade entre Evelyn, interpretada pela elegantíssima Judi Dench e Muriel, interpretada pela excelente Maggie Smith é de um ensinamento sem igual, passaria meses assistindo as duas em cena dialogando sobre as coisas da vida, sem contar o humor ríspido de Muriel, arrancando sorrisos a cada alfinetada. Dev Patal é pra ser observado, o menino leva jeito, quando em cena deixa tudo com mais vida, seja o filme que for.
É daqueles que você vai parar pra assistir toda vez que estiver trocando de canal e todas as vezes, sem exceção, vai rir de novo, se emocionar de novo, aprender de novo e perceber que, de novo, nunca é tarde pra colocar sua vida nos trilhos.
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Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraSarcástico, violento e muito divertido. Ryan Reynalds sai da sua zona de conforto e manda super bem na pele do "anti-herói" mais carismático do cinema. O filme faz o simples, é básico e objetivo, tudo isso com um orçamento bem baixo, motivo de piada dentre inúmeras outras referências que o longa cita, nada passa batido.
Tenho certeza que teremos muito mais mortes sanguinárias no próximo filme, o tempo utilizado para explicar sua origem, romance, etc, importantíssimo num primeiro filme, poderá ser utilizado pra mais porrada e sarcasmo. Sem contar que a captação de recursos para a produção será maior, ou seja, expectativa mode on.
De forma surpreendente a Fox se mostra capaz e da o recado a Marvel: "temos culhões". É isso, #peideiesai.
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Festa no Céu
4.0 689 Assista Agora"Festa no Céu" é uma animação que traz parte da cultura mexicana para as telonas, a melhor parte dela é que sua abordagem não é clichê, temas como morte e feminismo são mostrados com muita cor e alegria, chegando de forma positiva a um público que esta construindo seus conceitos de princípios e valores. Sonhos, pressões sociais, dentre outros temas também tem seu espaço, além da prática cruel das touradas.
A estética da animação é belíssima e a construção dos personagens é perfeita. Não bastasse isso, a trilha sonora ainda conta com Radiohead no repertório, sensacional.
A canção de Manolo para o "último touro" ainda ecoa na minha mente, sensível e pertinente. Vai agradar o público infantil e também os adultos, que sairão da aventura bem pensativos. Programa em família garantido.
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Capitão América: Guerra Civil
3.9 2,4K Assista AgoraEu gostei muito do filme, mas não tem como deixar de criticar alguns pontos. O principal deles é o roteiro, parece que focaram tanto nos novos heróis e nas cenas de ação que esqueceram de "tapar" os inúmeros furos que existem nele. O fato de tudo acontecer por acaso me incomoda um pouco, o plano de Zemo é bacana, sua motivação é aceitável, mas acontece que tudo tem que dar muito certo pra ele acontecer e incrivelmente acontece. O vilão, e isso não vem do "Guerra Civil", vem desde todos os filmes de heróis dos Vingadores, mais uma vez é fraco, todos os heróis tem dois ou três filmes solos, além de já estarmos indo pro final de "Os Vingadores" e até agora no quesito vilão temos no máximo um Loki, minhas últimas esperanças estão em Thanos, a Marvel há de trazer um vilão digno para essa saga. E pra mim, o motivo principal da luta entre Iron e o Capitão, o Tratado de Sorkovia, parece ter ficado em segundo plano, Bucky é pivô de todo desentendimento entre eles.
A parte boa é que a franquia continua funcionando como entretenimento, Homem Aranha, Homem Formiga e Pantera Negra são incluídos na trama e agregam bastante, os dois primeiros na parte divertida e o último na parte mais séria, Pantera Negra tem um espaço de valor no longa. As piadas e as frases de impacto também seguem funcionando, você sempre espera algo nos momentos de adrenalina, principalmente do "Sterco"...ops, Stark. As cenas de ação são bem coreografadas e a Viúva Negra continua deslumbrante, ai ai...Scarlett, Scarlett.
Acredito que de agora em diante os filmes da Marvel envolvendo os Vingadores tende a tomar rumos mais sérios, a coisa esta afunilando, a Marvel vai ter que ter culhões nessa reta final e ao mesmo tempo não poderá perder a sua essência. Aguardemos...
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O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraCompletamente bizarro, insano e de uma originalidade ímpar. "O Lagosta" é uma "comédia romântica cult" que deveria ser obrigatório para os amantes da sétima arte. Por motivos óbvios não vai agradar o grande público, porém, os que se comprometerem a assisti-lo terão motivos de sobras para debater depois, é crítica em cima de crítica esfolando sua face, reflexões aos montes borbulharão na sua cabeça, você não vai acreditar muito no que esta assistindo, vai se colocar em dúvida se esta entendendo, mas pode acreditar, você esta. A "brisa" é forte (rs).
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Como Sobreviver a um Ataque Zumbi
3.1 523 Assista AgoraEm meio a tantas super produções, remakes desnecessários e filmes "cabeças", surge uma comédia ao estilo anos 80, recheada de clichês, humor negro na medida, trilha sonora completamente compatível e risadas garantidas.
"Como Sobreviver a um Ataque Zumbi" vai deixar seu dia mais divertido, pode juntar a turma, preparar a pipoca e embarcar, o programa é garantido, a risada também.
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Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraE depois de muita propaganda e marketing em cima do filme, eis que finalmente eu assisto Batman vs Superman. Eu acho que se a DC não tivesse "entregado tanto" durante a publicidade do filme ao longo de muitos meses, eu teria gostado mais. Eu sabia que assistiria um filme mais sério, com dilemas internos dos heróis, um drama político e de certa forma filosófico. Que não teria espaço pra piadinhas e frases de impacto em meio a ação, etc. Mas ainda assim, confesso que senti falta de alguma coisa, porém, não sei dizer o que é. Fico esperançoso, pois sei que o longa é também uma introdução para a tão esperada Liga da Justiça e acredito fielmente que quando essa Liga estiver pronta, esses pequenos buracos da minha cabeça vão se preencher. Lembrando sempre que esta é visão de uma pessoa que nunca leu as HQ's, ou seja, a grande massa, logo, sendo fiel ou não a história original, vai passar desapercebido por mim.
Gostei das cenas de ação, gostei dos efeitos, achei a motivação do confronto um pouco raso, mas aceitável. Gostei das atuações, ainda que o Batman do Nolan nunca terá comparação, fica até injusto com Affleck. Henry Cavill continua sendo a cara do Superman, foi muito bem. Jesse Eisenberg faz um Lex que nunca imaginei, despojado, sádico, manipulador, ainda não sei se gostei ou não (dessa versão do Lex, do Jesse é difícil não gostar). E Gal Gadot foi a surpresa positiva do filme, alimenta ainda mais a expectativa do que pode vir por ai.
Enfim, muita água vai passar por debaixo dessa ponte, enquanto isso vou reassistindo esse início de aventura e me posicionando em relação as minhas dúvidas. Acredito que só a sequencia vai poder dizer se Batman vs Superman será um marco do cinema ou não.
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Carol
3.9 1,5K Assista AgoraFilme delicado, intenso e conduzido com uma enorme sutileza. Nos mostra como é possível dizer muito com "pouco", os olhares dizem muito, as expressões corporais dizem ainda mais, Cate Blanchett esta, mais uma vez, deslumbrante, toma conta das cenas, que mulher impressionante. Rooney Mara corresponde de forma espetacular, que afinidade, que magia, ambas se encaixam na falácia moderna "sexy sem ser vulgar". Em pensar que tudo se passa numa NY dos anos 50, ambientada perfeitamente, torna tudo ainda mais incrível.
É um filme para poucos, mas estes poucos serão bem mais felizes. E olha, se a Brie não tivesse sido perfeita, Cate iria abocanhar a estatueta novamente.
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45 Anos
3.7 254 Assista Agora"45 Anos" é um filme para poucos, daqueles que não agrada a massa. É um drama de poucos diálogos, ainda que quando utilizado é de forma magistral, a linguagem adotada no drama é o olhar e como Charlotte Rampling domina esse artifício, ela interpreta com elegância, com naturalidade.
Um filme de relacionamento muito bem conduzido, sincero em cada detalhe e de uma tremenda sensibilidade.
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Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraCara, não é o melhor do Tarantino, mas ainda assim tem seu selo de qualidade. O melhor sangue do cinema mundial esta presente o tempo todo, os diálogos conseguem ser mais longos que as horas que eles, de fato, ficam presos no chalé devido a nevasca, se engana quem acha que tem muita "conversa fiada" em seus diálogos, Tarantino é reconhecido por fazer críticas políticas e sociais em seus filmes, confesso que não consigo captar todas devido a falta de conhecimento, mas da pra entender o contexto pelo menos. Duro é ver gente reclamando que os filmes dele tem diálogos muito extensos, vai se informar, cara pálida, a essência dos filmes dele é isso.
O elenco é sensacional, Jennifer Jason Leigh mandou muito bem, mas eu achei Kurt Russell bem foda. Já Tim Roth, me parece que "substituiu" Christop Waltz a altura (rs).
Quentin Tarantino irá ganhar um Oscar em breve, não que fará diferença pra ele, mas eu tenho fé que ainda vou vê-lo no palco levantando a estatueta e mandando "o recado" pro mundo.
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Brooklin
3.8 1,1K"Brooklyn" é daqueles que você assiste com uma certa expectativa, afinal de contas, esta na lista de indicados ao Oscar e você quer saber o motivo. Quando os créditos começam a subir você descobre, ele esta na lista porque você assiste um romance sensível, leve, envolvente e despretensioso de aproximadamente duas horas e na verdade parece que de forma mágica o tempo não condiz, parece que você ficou apenas uns minutinhos na frente na tv, melhor, conta-se nos dedos de uma mão as vezes em que aquele sorrisinho de canto de boca não estava estampado em seu rosto. Saoirise Ronan esta encantadora, seu carisma e seus diálogos/pensamentos fizeram-na ganhar uma vaga na lista de indicadas ao Oscar, obviamente ela não ganharia, mas não importa, seu amadurecimento precoce foi a melhor premiação que ela poderia ganhar. Aguardem, ela veio pra ficar!
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O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraAs reflexões que esse filme me fez ter são tantas que não caberia numa simples resenha. Você pode dizer que o longa se trata de vingança, tudo bem, não esta errado, poderia dizer também que se trata de sobrevivência, também não estaria errado, mas na verdade Alejandro G. Iñárritu torna todos esses fatores secundários, a obra se trata de nós, seres humanos, nossa justiça, nossa vivência, de como regressamos a cada queda, a cada golpe. Alejandro não se preocupa em rotular os personagens em bonzinho, ruinzinho, espertinho, burrinho, etc. Se analisarmos direito, o filme é de uma simplicidade enorme, mas a mão do diretor, premiado por dois anos seguidos com louvor, faz toda diferença, cada cena é trabalhada com muita precisão, um perfeccionismo sem igual, ele usa o fator atuação, ângulo da câmera, paisagem, fotografia, etc para dar uma dimensão muito maior a saga e, de fato, consegue elevar o patamar de "O Regresso" para níveis de filmes graúdos.
Falando um poucos das atuações, Tom Hardy precisava de um papel desse nível para se firmar, ele foi o melhor coadjuvante dos indicados. Confesso que torci pelo Stallone, muito mais pelo histórico do personagem, mas Hardy era merecedor desse prêmio, com todo respeito ao espião russo. Quanto ao DiCaprio, me julguem, mas mesmo torcendo para ele finalmente ganhar a estatueta, pra mim, Bryan Cranston foi o melhor dos indicados. A preparação para o papel e o que Leo se submeteu a fazer pelo filme prevaleceu pra Academia.
No mais, cenas memoráveis, atuações dignas, Iñárritu se consagrando e um belíssimo filme. Recomendo!
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Trumbo: Lista Negra
3.9 375 Assista AgoraQue filme espetacular, meus amigos. Um drama biográfico de conteúdo histórico e politico imenso. Eu diria que atualmente é necessário assistir esse filme, é impressionante como nos tempos de hoje o crescimento de idéias fascistas diante da crise econômica vai ganhando mais adeptos, o mesmo povo ignorante querendo repetir os erros do passado.
Dalton Trumbo é simplesmente genial, não só pela sua ideologia, mas como também pela sua arte, ganhar a estatueta de forma anonima é um "touché" e tanto. A escolha do ator para interpretá-lo foi acertadíssima, Bryan Cranston foi merecidamente indicado e era meu favorito para vencer, ele foi perfeito. Aliás, o elenco todo foi perfeito, Helen Mirren me despertou muita raiva, sinal que interpretou com maestria. Apenas uma ressalva, não me lembro o nome do ator, mas aquele amigo roteirista e careca do Trumbo merecia facilmente uma indicação como coadjuvante, o cara arregaçou.
Abra o olho EUA, abra o olho Brasil! Assistam, pessoal! Cinema de primeira.
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Joy: O Nome do Sucesso
3.4 778 Assista Agora"Joy: O Nome do Sucesso" cai naquelas onde a história é muito melhor que o filme. J. Lawrence se esforça, se entrega, mas a verdade é que mesmo ela sendo ótima, o papel pedia uma mulher mais madura, afinal de contas, divorciada, três filhos e esse rostinho novo, ainda mais pra época, não ornou. Os coadjuvantes dão um "up" no filme, que por muitas vezes se torna arrastado e tedioso. Enfim, vale pela história, a luta e a motivação de uma mulher enfrentando todas as adversidades pra realizar seus sonhos, porém, é um filme esquecível.
Agora, essa da Jennifer Lawrence e do Bradley Cooper não se desgrudarem com o David O. Russell na direção...já vi esse filme antes, hein?! Pra tirar o rótulo depois é complicado.
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