A premissa é muito bacana e que gera cenas engraçadas. O arco do cara que sentia prazer quando a mulher dormia começou interessante mas depois ficou fraco, o arco do casal que interpretava achei desnecessário. A cena da Monica e Sam vale pelo filme, se o longa fosse uma comédia romântica entre Monica e Sam, na minha opinião seria melhor se fosse um filme sobre os dois ao invés dessas múltiplas histórias que apesar de gerar bons risos, poderia ser melhor explorada ou finalizada melhor
Achei estranho haver 2 animações da Pixar no mesmo ano. O filme em sim é apenas "ok" pois a trama em si é bem clichê e previsível. Não é muito divertido, apela um pouco demais para os momentos dramáticos e a história é tão simples que me deu a impressão de ser um curta. Não parece um filme da Pixar, um outro estúdio de animação poderia ter feito algo deste nível, pra mim deixou bem a desejar.
O filme é um prato cheio para quem é fã do desenho, tem uma boa dosagem de humor e faz referências a filmes como De Volta Para O Futuro e Star Wars (Mark Hamill é inclusive um dos dubladores do desenho). Sua história é algo bem clichê e para quem não está acostumado a esse tipo de desenho nonsense pode não gostar.
Eu descrevo este filme como “o que aconteceria se o Tinder dominasse o mundo”.
Através deste roteiro e universo estranho da trama, o filme faz diversas críticas interessantes a respeito da sociedade de hoje no que diz aos relacionamentos, casamento e sobre estar solteiro. Tem um primeiro ato muito bom, esquisitamente divertido e ácido, porém a partir do segundo ato o filme perde a sua força e até um pouco do interesse do espectador que só vai melhorando próximo ao fim. The Lobster fala sobre amor e sobre paixão, mas não chega a nenhuma conclusão sobre isso.
O amor é fruto de coisas em comum que você tem com outra pessoa? O amor desperta de forma inexplicável? E as pessoas que não tem nada em comum, elas não se apaixonam umas com as outras?
De começo achei o final em aberto desnecessário mas pensando aqui até que faz um pouco de sentido, afinal, o Colin Farrel realmente amava a mina da Múmia e se cegaria por ela ou não, ele só se apaixonou por ela pois eles tinham uma coisa em comum que era a miopia?
Aliais, Colin Farrel está muito bem no papel, o mesmo não pode-se dizer da Rachel Weisz.
Eu estava bem ansioso para ver este filme e finalmente consegui.
Com uma fotografia belíssima e uma trilha sonora hipnotizante, Sicario nos joga fácil naquela realidade onde a violência é banalizada. Como protagonista nos temos a kate (Emily Blunt) que representa a lei, a justiça de forma idealizada, uma pessoa que tenta se manter pura, o Matt (Josh Brolin) um personagem que está tão acostumado com a violência que vê graça e beleza nela, e por fim temos Alejandro (Benício Del Toro) que faz um agente misterioso e sem escrúpulos, é um cara contido mas você sabe do que este cara é capaz, as atuações do trio estão ótimas, especialmente Del Toro.
Gostei da forma de como a Emily Blunt vai se deteriorando fisicamente e psicologicamente com o passar do tempo naquela realidade suja e corrupta, no começo vemos ela tomando um banho para retirar todo sangue e sujeira, o que é uma metáfora da "pureza" dela e depois quando aceita a missão de ir para o México, ela começa fumar, beber, não cuidar de sua aparência, até que no final vemos ela com um machucado próximo do olho e ela não se dá ao trabalho de colocar ponto ou por um curativo
Villenueve nos entrega um trabalho pessimista, sem qualquer mensagem positiva. Para se combater o crime organizado, eles podem ser puros, os fins justificam os meios.
Gostei do final, o garoto que acabara de perder o pai com a mãe assistindo e do nada se ouve um estrondo, todos se dão de ombros e continuam o que estavam fazendo, indicando que aquela sociedade estão tão acostumada com a violência que perderam a noção do ridículo.
A roteiro poderia ser melhor trabalhado e o filme tem problemas com a sua intensidade, em seu climax, você não fica empolgado como ficou nas cenas anteriores. Se você gostou de "Onde Os Fracos Não Tem Vez", é muito provável que você goste de Sicario, na minha opinião, um dos melhores filmes de 2015
Que decepção eu eu tive ao ver este filme. A trilha sonora e a construção de época das festas é são muito boas, além disso vale ressaltar a transição de como eram as boates, que era algo bem underground para se tornar "mercado de sucesso"(Coloquei entre aspas pois não mostrou bem isso).
Entretanto, os 13 minutos iniciais são descartáveis, aliais, poderia-se retirar 30 minutos de filme. É arrastado, e tem uma hora que fica repetitivo demais, você não consegue criar uma empatia com o protagonista.
Eu esperava mais deles mostrarem a cena nos anos 90, mostrar a evolução do French House, se fosse um filme do Daft Punk seria muito mais interessante. Também achei tosco o voice over com a pessoa ao lado lendo.
Dope é um filme que merece um conhecimento maior. Quando vi o trailer pensei que fosse mais um filme adolescente descartável entretanto felizmente me enganei. No começo do longa você até pensa que é um filme bobo, mas ele vai crescendo, chegando ao ápice no monólogo final.
No começo, você até pensa que é um filme situado nos anos 90, porém se passa nos dias de hoje e o diretor brinca de forma eficiente essas duas gerações, seja nas roupas, na tecnologia, na internet e principalmente na música. Essa dualidade não se limita ao visual de Dope mas também no protagonista, ele é um nerd que é um excelente aluno e adora a cultura pop dos anos 90 mas ao mesmo tempo é um negro que tem lidar com a violência de seu bairro, a todo momento ele é puxado para um desses lados, mas ele nunca se encaixa e isso não o torna estereotipado, que é algo que você pensa no começo do filme.
O filme faz uma forte crítica racial sem ser aquele sermão clichê que vemos em vários filmes, em muitas dessas críticas são usadas em piadas até que inteligentes e não só isso como o filme também critica mais implicitamente a certos dogmas da religião quanto a sexualidade.
Gostei bastante da relação do trio, realmente funciona porém não há uma evolução dos dois coadjuvantes, além disso alguns personagens ficaram muito "overracting" ou caricaturado demais, apesar de ter um bom ritmo, o filme poderia ter reduzido uns 10 minutos e perto do final a trama vai ficando um pouco confusa.
Enfim, Dope foi uma grata surpresa do qual apesar de seus erros é um filme que vale a pena assistir e que ele te faz pensar sobre algumas questões, tem uma das melhores bandas fictícias do cinema, uma trilha sonora muito boa que mistura as canções da banda fictícia com as músicas de hip-hop dos anos 90 e a letra das faixas condiz com a cena. Assista Dope
Eu não vejo algo "botar o dedo na ferida" tão forte desde o antigo merthiolate!
Regina Casé e Camila Márdila dão ótimas atuações, fizeram muito bem o sotaque nordestino sem soar falso ou caricaturado. O filme parece um documentário pois a situação mostrada no filme é bem real.
A casa é quase que um personagem no filme, nela é mostrada muito bem a divisão de classes e até de tratamentos, quando a filha de Val vem a esta casa, ela se torna o elemento confronta essa diferenciação visual.
Gostei bastante do simbolismo da piscina, desde de sempre as pessoas falam que casa de rico tem piscina. Confesso que aquela cena em que a Regina Casé entra na piscina é uma das melhores que já vi no cinema nacional, o filme poderia ter terminado ali que ainda sim continuaria ótimo.
Outra questão interessante é a do vestibular, conheço um caso da mãe de um conhecido meu ficar com raiva de uma empregada porque o filho dela passou no vestibular de medicina e seu não.
Eu to tentando pensam em algum defeito neste filme, não consigo kkk Abraham Attah faz a melhor atuação infantil que já vi. Este é um daqueles filmes que você termina mal, Fukunaga já está na minha lista de diretores preferidos, por este filme e por True Detective
Muito bom, eu aposto que este filme futuramente se tornará um clássico do gênero.
A fotografia está excelente, uma ambientação moderna com uma pegada retrô dos anos 80, movimentos de câmeras estático mas o filme não fica monótono demais. O diretor optou por usar muito zoom para dar aquela impressão de que a protagonista está sendo vigiada (como quando você usa o binóculos e dá aquele zoom).
A ideia de colocar elementos em vermelho para demonstrar perigo, assim como colocar os seguidores nús ou vestidos de branco para dar ideia de que foram "purificados" achei bem legal. Isso também está quando o portador da "sífilis do capeta" passou a maldição, usam branco
Trilha sonora ótima, passa um clima bacana de terror tendo inspiração no "Retro Wave"(músicas do século 21 com pegada dos anos 80), a música tema do filme é muito boa como a faixa "Detroit".
Outra boa característica do longa é que ele não é recheado de "Jump Scares", isso me irrita, está muito saturado nos filmes do gênero, ele tem sustos, mas bem pequenos, o foco é criar um clima de terror.
A parte ruim na minha opinião foi o climax do filme, pois você não fica tenso como nas outras cenas
Porra! O garoto QUASE não sai da friendzone mesmo naquela situação HAHAHAHA. Também gostei do fechamento ambíguo, afinal, eles livraram ou não da sífilis do capeta? O cara que estava andando atrás deles estava de branco porém estava usando uma jaqueta preta e vermelha, ou seja, não sabemos se é uma pessoa normal ou um perseguidor.
Enfim, It Follows é um filme de terror bem dirigido, com uma história interessante, sem aquele clichês bem conhecidos, vale a pena assistir
O trio principal estão muito bem em seus papeis, gostei da relação entre Greg e Rachel e Greg e Earl, porém senti que faltou desenvolvimento no Earl, ele saiu o mesmo que quando começou o filme. O longa tem uma leve pegada de humor que é bacana e funciona. Você pensa que a história tende a um lado clichê porém foge, coisa que o narrador até cita. Greg é um cara chato e esquisito porém você cria uma certa empatia por ele e isso é bom, a trilha sonora e a fotografia são bacanas mas não muito memoráveis.
Aliais, as partes onde mostram os filmes feitos por Greg e Earl são muito boas
O que eu achei de ruim no filme está no ritmo, o filme tem 1h45 minutos porém parecia que tinha um pouco mais de 2h, certos personagens deixaram um pouco a desejar que são o professor de história (eterno Shane de TWD) e a Madison, o pai do Greg é um personagem bem clichê em filmes do gênero e aquele pseudo rapper é ridículo. O final é bom, emocionante porém forçaram um pouco a barra demais.
O filme pela trama e como foi apresentado lembra um pouco "A Culpa é das Estrelas" e "As Vantagens de Ser Invisível", ele é superior a culpa é das estrelas mas bem inferior as vantagens de ser invisível.
As melhores cenas são os momentos dos shows, vocês vê toda a energia e grandiosidade que foi esta tour, Larson capturou muito bem esses momentos, assim também como a expressão de cada membro do Swedish House Mafia, dá um ar de nostalgia e ao mesmo tempo saudade, qualquer fã do grupo quando assistir essas cenas irão sai pulando, dançando, delirando e cantando de onde está assistindo.
Não se pode esperar que o filme é uma celebração dos últimos momentos dos 3 amigos tocando juntos, o que mais é mostrado é um lado deprimente por de trás das câmeras, de que como o grupo poderia ter continuado se eles sentassem e conversassem para concertar os pequenos erros que futuramente acabou-se virando uma “bola de neve” acarretando no fim do projeto.
Vemos claramente no documentário que o Axwell era o cara que mais se dedicava e era o mais aberto a falar o que sentia sobre o trio, o Sebastian Ingrosso era o comediante e o Steve Angello era aquele que tinha mais estilo e também o mais afastado do grupo. Em uma parte do filme, eles contam de como se conheceram e um pouco de suas carreiras no começo (essas cenas são mostradas através de animações e são engraçadas por sinal), achei que erraram não terem incluído o Eric Prydz na história, pois apesar de os 3 serem o foco, Prydz já fez parte do grupo.
pergunta que persistia desde o anúncio da separação em 2012 era: “porque o Swedish House Mafia se separou?”. A esperança e o motivo da maioria das pessoas que assistiram o documentário era de que a pergunta fosse respondida, a “grande” decepção deste filme é de que não há uma resposta concreta sobre essa pergunta e isso deixou que os fãs tirassem suas próprias conclusões a respeito do fim do SHM.
A minha conclusão é de que o motivo do desmembramento seria a falta de comunicação entre eles, os 3 preferiram jogar seus problemas debaixo do tapete para evitarem discussões e guerras entres eles e isso foi prejudicando bastante a relação deles, então preferiram acabar com o Swedish House Mafia para preservar a amizade entre eles, há uma cena onde até mostra no teaser que o Ingrosso diz “muitas coisas aconteceram este ano e a verdade é que, nós não somos mais melhores amigos”.
Cidades de Papel é um filme que aborda questões de amizade, a passagem da adolescência para a vida adulta e a maneira de se buscar pela felicidade.
No primeiro ato é mostrado a relação do Quentin com a Margo, achei bem maneiro as cena dele e dela juntos na madrugada.
No segundo ato vemos Quetin junto com os seus amigos em uma "Road Trip" em busca da Margo, essa é a melhor parte do filme. A amizade entre Quentin, Ben e Radar é bem feita e nesses momentos dá para perceber que John Green e o diretor se inspiraram no Conta Comigo de Stephen King e também em Vantagens de Ser Invisível. Mas Cidades de Papel é tão bom quanto esses dois filmes? Não, longe disso.
Não gostei do final do filme, pois ele desviou do seu objetivo e também porque regrediu um pouco em seu desenvolvimento como personagem.
Ele era muito apaixonado pela Margo, idealizava ela e quando a encontra, só bate um papo, dá um beijo e depois vai embora?! Já vi muita gente fazer coisas bem idiotas por um amor não correspondido e logo ele em que ela até corresponde, o cara vai embora e não procura mais sobre ela?!
E outra, o filme bate na tecla de que retraído, pensava que só obteria a felicidade aos 30 sendo casado e com um emprego de médico. Quando ele e a Margo saem pela noite, ela o questiona disso, e depois é vista o desenvolvimento do Quentin, se tornando um cara que busca aproveitar mais a vida, passar os momentos com os amigos e logo no final ele não mudou de ideia, ele continua com o seu plano de busca de vida normal aos 30, isso foi regredir o desenvolvimento do protagonista pra mim.
Acho bacana esse conceito de "Cidade de papel" em que pessoas vivem as ilusões das outras, como a Lacey era apenas vista como uma garota gostosa, Margo sendo idealizada, Radar "esconder" seus amigos e seus pais de sua namorada, Ben sendo visto como apenas um loser e Quentin como um jovem retraído, sendo até visto como esquisito, porém com a exceção do protagonista, os outros personagens não foram muito bem desenvolvidos, não saindo muito dos estereótipos deles, ou seja, não ouve a desconstrução deles.
A Margo não me convenceu, Quentin achava ela o máximo (a chamando até de "milagre" na primeira cena), o filme não me transmitiu isso dela. Margo é linda, porém o longa não me fez apaixonar por ela, não me fez ter a vontade de viajar 1.900 Km para achar ela (Coisa que filmes como Vantagens de Ser Invisível, Scott Pilgrim e Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças faz bem).
Gostei da fotografia, agora sobre a trilha sonora achei de razoável para fraca, você não fica com nenhuma música na cabeça, exceto a faixa Lost It To Trying do Son Lux, achei o momento em que ela entra em cena muito boa, com a cena rodando em câmera lenta para demonstrar que Quentin está guardando o momento em sua cabeça e a música é muito boa.
Achei muito interessante como todos os homens em volta do Ellis são de uma certa forma azarados no amor e ele estar passando numa fase como a adolescência do qual estava com muitas dúvidas. Quando conheceu Mud, ele viu um pingo de esperança neste amor que ele acreditava desde criança, por isso o resolveu ajudar.
The Bling Ring é um filme superficial sobre pessoas superficiais.
Acho que o maior problema do filme é que ele é bem repetitivo e também não soube se concluir bem. Os personagens são em sua maioria vazios, penso que a Sofia resolveu deixar o filme superficial demais.
Uma coisa que detestei foi mixagem de som, a escolha das músicas para a trilha sonora foi boa porém na cena inicial, resolveram deixar com o áudio da música distorcida, o que incomoda demais e em duas outras cenas, uma onde toca o início da música Levels do Avicii e outra onde toca FML do Deadmau5, misturaram o áudio da música, com sons diegéticos e outros sons aleatórios (como se fosse o barulho do vento) junto, não sei qual foi o significado para isso porém não ficou nada bom.
Agora, de pontos positivos estão a fotografia, cenários claros destacando as roupas do personagem como se fossem retirados de revista de moda, isso ficou bom. Penso que o garoto que fez o papel do Marc mandou bem e a Emma Watson que está MEU DEUS! Ela faz um papel de uma mina bem fútil e totally bitch, porém ela está muito gata! As cenas em que ela aparecia eu só pensava no quão linda ela estava, e olha que eu nunca fui muito fã dela hahahahaha
A Pequena Morte
3.7 249 Assista AgoraA premissa é muito bacana e que gera cenas engraçadas. O arco do cara que sentia prazer quando a mulher dormia começou interessante mas depois ficou fraco, o arco do casal que interpretava achei desnecessário. A cena da Monica e Sam vale pelo filme, se o longa fosse uma comédia romântica entre Monica e Sam, na minha opinião seria melhor se fosse um filme sobre os dois ao invés dessas múltiplas histórias que apesar de gerar bons risos, poderia ser melhor explorada ou finalizada melhor
O Bom Dinossauro
3.7 1,0K Assista AgoraAchei estranho haver 2 animações da Pixar no mesmo ano. O filme em sim é apenas "ok" pois a trama em si é bem clichê e previsível. Não é muito divertido, apela um pouco demais para os momentos dramáticos e a história é tão simples que me deu a impressão de ser um curta. Não parece um filme da Pixar, um outro estúdio de animação poderia ter feito algo deste nível, pra mim deixou bem a desejar.
Apenas um Show: O Filme
3.8 45 Assista AgoraO filme é um prato cheio para quem é fã do desenho, tem uma boa dosagem de humor e faz referências a filmes como De Volta Para O Futuro e Star Wars (Mark Hamill é inclusive um dos dubladores do desenho). Sua história é algo bem clichê e para quem não está acostumado a esse tipo de desenho nonsense pode não gostar.
O Lagosta
3.8 1,4K Assista AgoraEu descrevo este filme como “o que aconteceria se o Tinder dominasse o mundo”.
Através deste roteiro e universo estranho da trama, o filme faz diversas críticas interessantes a respeito da sociedade de hoje no que diz aos relacionamentos, casamento e sobre estar solteiro. Tem um primeiro ato muito bom, esquisitamente divertido e ácido, porém a partir do segundo ato o filme perde a sua força e até um pouco do interesse do espectador que só vai melhorando próximo ao fim. The Lobster fala sobre amor e sobre paixão, mas não chega a nenhuma conclusão sobre isso.
O amor é fruto de coisas em comum que você tem com outra pessoa? O amor desperta de forma inexplicável? E as pessoas que não tem nada em comum, elas não se apaixonam umas com as outras?
De começo achei o final em aberto desnecessário mas pensando aqui até que faz um pouco de sentido, afinal, o Colin Farrel realmente amava a mina da Múmia e se cegaria por ela ou não, ele só se apaixonou por ela pois eles tinham uma coisa em comum que era a miopia?
Aliais, Colin Farrel está muito bem no papel, o mesmo não pode-se dizer da Rachel Weisz.
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 942 Assista AgoraEu estava bem ansioso para ver este filme e finalmente consegui.
Com uma fotografia belíssima e uma trilha sonora hipnotizante, Sicario nos joga fácil naquela realidade onde a violência é banalizada. Como protagonista nos temos a kate (Emily Blunt) que representa a lei, a justiça de forma idealizada, uma pessoa que tenta se manter pura, o Matt (Josh Brolin) um personagem que está tão acostumado com a violência que vê graça e beleza nela, e por fim temos Alejandro (Benício Del Toro) que faz um agente misterioso e sem escrúpulos, é um cara contido mas você sabe do que este cara é capaz, as atuações do trio estão ótimas, especialmente Del Toro.
Gostei da forma de como a Emily Blunt vai se deteriorando fisicamente e psicologicamente com o passar do tempo naquela realidade suja e corrupta, no começo vemos ela tomando um banho para retirar todo sangue e sujeira, o que é uma metáfora da "pureza" dela e depois quando aceita a missão de ir para o México, ela começa fumar, beber, não cuidar de sua aparência, até que no final vemos ela com um machucado próximo do olho e ela não se dá ao trabalho de colocar ponto ou por um curativo
Villenueve nos entrega um trabalho pessimista, sem qualquer mensagem positiva. Para se combater o crime organizado, eles podem ser puros, os fins justificam os meios.
Gostei do final, o garoto que acabara de perder o pai com a mãe assistindo e do nada se ouve um estrondo, todos se dão de ombros e continuam o que estavam fazendo, indicando que aquela sociedade estão tão acostumada com a violência que perderam a noção do ridículo.
A roteiro poderia ser melhor trabalhado e o filme tem problemas com a sua intensidade, em seu climax, você não fica empolgado como ficou nas cenas anteriores. Se você gostou de "Onde Os Fracos Não Tem Vez", é muito provável que você goste de Sicario, na minha opinião, um dos melhores filmes de 2015
Eden
3.2 42 Assista AgoraQue decepção eu eu tive ao ver este filme.
A trilha sonora e a construção de época das festas é são muito boas, além disso vale ressaltar a transição de como eram as boates, que era algo bem underground para se tornar "mercado de sucesso"(Coloquei entre aspas pois não mostrou bem isso).
Entretanto, os 13 minutos iniciais são descartáveis, aliais, poderia-se retirar 30 minutos de filme. É arrastado, e tem uma hora que fica repetitivo demais, você não consegue criar uma empatia com o protagonista.
Eu esperava mais deles mostrarem a cena nos anos 90, mostrar a evolução do French House, se fosse um filme do Daft Punk seria muito mais interessante. Também achei tosco o voice over com a pessoa ao lado lendo.
Dope: Um Deslize Perigoso
4.0 351 Assista AgoraDope é um filme que merece um conhecimento maior. Quando vi o trailer pensei que fosse mais um filme adolescente descartável entretanto felizmente me enganei. No começo do longa você até pensa que é um filme bobo, mas ele vai crescendo, chegando ao ápice no monólogo final.
No começo, você até pensa que é um filme situado nos anos 90, porém se passa nos dias de hoje e o diretor brinca de forma eficiente essas duas gerações, seja nas roupas, na tecnologia, na internet e principalmente na música. Essa dualidade não se limita ao visual de Dope mas também no protagonista, ele é um nerd que é um excelente aluno e adora a cultura pop dos anos 90 mas ao mesmo tempo é um negro que tem lidar com a violência de seu bairro, a todo momento ele é puxado para um desses lados, mas ele nunca se encaixa e isso não o torna estereotipado, que é algo que você pensa no começo do filme.
O filme faz uma forte crítica racial sem ser aquele sermão clichê que vemos em vários filmes, em muitas dessas críticas são usadas em piadas até que inteligentes e não só isso como o filme também critica mais implicitamente a certos dogmas da religião quanto a sexualidade.
Gostei bastante da relação do trio, realmente funciona porém não há uma evolução dos dois coadjuvantes, além disso alguns personagens ficaram muito "overracting" ou caricaturado demais, apesar de ter um bom ritmo, o filme poderia ter reduzido uns 10 minutos e perto do final a trama vai ficando um pouco confusa.
Enfim, Dope foi uma grata surpresa do qual apesar de seus erros é um filme que vale a pena assistir e que ele te faz pensar sobre algumas questões, tem uma das melhores bandas fictícias do cinema, uma trilha sonora muito boa que mistura as canções da banda fictícia com as músicas de hip-hop dos anos 90 e a letra das faixas condiz com a cena. Assista Dope
PS: A Zoë Kravitz é muito linda cara
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraEu não vejo algo "botar o dedo na ferida" tão forte desde o antigo merthiolate!
Regina Casé e Camila Márdila dão ótimas atuações, fizeram muito bem o sotaque nordestino sem soar falso ou caricaturado. O filme parece um documentário pois a situação mostrada no filme é bem real.
A casa é quase que um personagem no filme, nela é mostrada muito bem a divisão de classes e até de tratamentos, quando a filha de Val vem a esta casa, ela se torna o elemento confronta essa diferenciação visual.
Gostei bastante do simbolismo da piscina, desde de sempre as pessoas falam que casa de rico tem piscina. Confesso que aquela cena em que a Regina Casé entra na piscina é uma das melhores que já vi no cinema nacional, o filme poderia ter terminado ali que ainda sim continuaria ótimo.
Outra questão interessante é a do vestibular, conheço um caso da mãe de um conhecido meu ficar com raiva de uma empregada porque o filho dela passou no vestibular de medicina e seu não.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraBatman, Hulk, Dentes de Sabre, Ani Bezzerides e Roger Sterling contra padres pedófilos. Faço questão de ver isto no cinema!
Beasts of No Nation
4.3 831 Assista AgoraEu to tentando pensam em algum defeito neste filme, não consigo kkk Abraham Attah faz a melhor atuação infantil que já vi. Este é um daqueles filmes que você termina mal, Fukunaga já está na minha lista de diretores preferidos, por este filme e por True Detective
Os Aventureiros do Bairro Proibido
3.7 568 Assista AgoraEsse filme é muito tosco cara, mas dá para assistir pela zueira kkkkk
Truque de Mestre: O 2º Ato
3.5 941 Assista AgoraO trailer me decepcionou cara...não tem a Isla Fisher e a Shoshanna. trocaria fácil o Daniel Radcliffe por essas duas
Caçadores de Emoção
3.7 471 Assista AgoraPassa por pouco da regra dos 15 anos
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraMuito bom, eu aposto que este filme futuramente se tornará um clássico do gênero.
A fotografia está excelente, uma ambientação moderna com uma pegada retrô dos anos 80, movimentos de câmeras estático mas o filme não fica monótono demais. O diretor optou por usar muito zoom para dar aquela impressão de que a protagonista está sendo vigiada (como quando você usa o binóculos e dá aquele zoom).
A ideia de colocar elementos em vermelho para demonstrar perigo, assim como colocar os seguidores nús ou vestidos de branco para dar ideia de que foram "purificados" achei bem legal. Isso também está quando o portador da "sífilis do capeta" passou a maldição, usam branco
Trilha sonora ótima, passa um clima bacana de terror tendo inspiração no "Retro Wave"(músicas do século 21 com pegada dos anos 80), a música tema do filme é muito boa como a faixa "Detroit".
Outra boa característica do longa é que ele não é recheado de "Jump Scares", isso me irrita, está muito saturado nos filmes do gênero, ele tem sustos, mas bem pequenos, o foco é criar um clima de terror.
A parte ruim na minha opinião foi o climax do filme, pois você não fica tenso como nas outras cenas
Porra! O garoto QUASE não sai da friendzone mesmo naquela situação HAHAHAHA.
Também gostei do fechamento ambíguo, afinal, eles livraram ou não da sífilis do capeta? O cara que estava andando atrás deles estava de branco porém estava usando uma jaqueta preta e vermelha, ou seja, não sabemos se é uma pessoa normal ou um perseguidor.
Enfim, It Follows é um filme de terror bem dirigido, com uma história interessante, sem aquele clichês bem conhecidos, vale a pena assistir
Chi-Raq
3.5 45 Assista AgoraNem sabia da existência desse filme, mas acabei de ver o trailer e estou curioso
Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer
4.0 888 Assista AgoraO filme é bom, mas não achei excelente.
O trio principal estão muito bem em seus papeis, gostei da relação entre Greg e Rachel e Greg e Earl, porém senti que faltou desenvolvimento no Earl, ele saiu o mesmo que quando começou o filme. O longa tem uma leve pegada de humor que é bacana e funciona. Você pensa que a história tende a um lado clichê porém foge, coisa que o narrador até cita. Greg é um cara chato e esquisito porém você cria uma certa empatia por ele e isso é bom, a trilha sonora e a fotografia são bacanas mas não muito memoráveis.
Aliais, as partes onde mostram os filmes feitos por Greg e Earl são muito boas
O que eu achei de ruim no filme está no ritmo, o filme tem 1h45 minutos porém parecia que tinha um pouco mais de 2h, certos personagens deixaram um pouco a desejar que são o professor de história (eterno Shane de TWD) e a Madison, o pai do Greg é um personagem bem clichê em filmes do gênero e aquele pseudo rapper é ridículo. O final é bom, emocionante porém forçaram um pouco a barra demais.
O filme pela trama e como foi apresentado lembra um pouco "A Culpa é das Estrelas" e "As Vantagens de Ser Invisível", ele é superior a culpa é das estrelas mas bem inferior as vantagens de ser invisível.
Guerreiros da Virtude
3.2 208Recomendo não assistir este filme, ele não passa na regra dos 15 anos kkkkk
Button Man: The Killing Game
1Mesmo plot de "Vingança entre assassinos"
Leave The World Behind
4.4 7As melhores cenas são os momentos dos shows, vocês vê toda a energia e grandiosidade que foi esta tour, Larson capturou muito bem esses momentos, assim também como a expressão de cada membro do Swedish House Mafia, dá um ar de nostalgia e ao mesmo tempo saudade, qualquer fã do grupo quando assistir essas cenas irão sai pulando, dançando, delirando e cantando de onde está assistindo.
Não se pode esperar que o filme é uma celebração dos últimos momentos dos 3 amigos tocando juntos, o que mais é mostrado é um lado deprimente por de trás das câmeras, de que como o grupo poderia ter continuado se eles sentassem e conversassem para concertar os pequenos erros que futuramente acabou-se virando uma “bola de neve” acarretando no fim do projeto.
Vemos claramente no documentário que o Axwell era o cara que mais se dedicava e era o mais aberto a falar o que sentia sobre o trio, o Sebastian Ingrosso era o comediante e o Steve Angello era aquele que tinha mais estilo e também o mais afastado do grupo. Em uma parte do filme, eles contam de como se conheceram e um pouco de suas carreiras no começo (essas cenas são mostradas através de animações e são engraçadas por sinal), achei que erraram não terem incluído o Eric Prydz na história, pois apesar de os 3 serem o foco, Prydz já fez parte do grupo.
pergunta que persistia desde o anúncio da separação em 2012 era: “porque o Swedish House Mafia se separou?”. A esperança e o motivo da maioria das pessoas que assistiram o documentário era de que a pergunta fosse respondida, a “grande” decepção deste filme é de que não há uma resposta concreta sobre essa pergunta e isso deixou que os fãs tirassem suas próprias conclusões a respeito do fim do SHM.
A minha conclusão é de que o motivo do desmembramento seria a falta de comunicação entre eles, os 3 preferiram jogar seus problemas debaixo do tapete para evitarem discussões e guerras entres eles e isso foi prejudicando bastante a relação deles, então preferiram acabar com o Swedish House Mafia para preservar a amizade entre eles, há uma cena onde até mostra no teaser que o Ingrosso diz “muitas coisas aconteceram este ano e a verdade é que, nós não somos mais melhores amigos”.
Cidades de Papel
3.0 1,3K Assista AgoraCidades de Papel é um filme que aborda questões de amizade, a passagem da adolescência para a vida adulta e a maneira de se buscar pela felicidade.
No primeiro ato é mostrado a relação do Quentin com a Margo, achei bem maneiro as cena dele e dela juntos na madrugada.
No segundo ato vemos Quetin junto com os seus amigos em uma "Road Trip" em busca da Margo, essa é a melhor parte do filme. A amizade entre Quentin, Ben e Radar é bem feita e nesses momentos dá para perceber que John Green e o diretor se inspiraram no Conta Comigo de Stephen King e também em Vantagens de Ser Invisível. Mas Cidades de Papel é tão bom quanto esses dois filmes? Não, longe disso.
Não gostei do final do filme, pois ele desviou do seu objetivo e também porque regrediu um pouco em seu desenvolvimento como personagem.
Ele era muito apaixonado pela Margo, idealizava ela e quando a encontra, só bate um papo, dá um beijo e depois vai embora?! Já vi muita gente fazer coisas bem idiotas por um amor não correspondido e logo ele em que ela até corresponde, o cara vai embora e não procura mais sobre ela?!
E outra, o filme bate na tecla de que retraído, pensava que só obteria a felicidade aos 30 sendo casado e com um emprego de médico. Quando ele e a Margo saem pela noite, ela o questiona disso, e depois é vista o desenvolvimento do Quentin, se tornando um cara que busca aproveitar mais a vida, passar os momentos com os amigos e logo no final ele não mudou de ideia, ele continua com o seu plano de busca de vida normal aos 30, isso foi regredir o desenvolvimento do protagonista pra mim.
Acho bacana esse conceito de "Cidade de papel" em que pessoas vivem as ilusões das outras, como a Lacey era apenas vista como uma garota gostosa, Margo sendo idealizada, Radar "esconder" seus amigos e seus pais de sua namorada, Ben sendo visto como apenas um loser e Quentin como um jovem retraído, sendo até visto como esquisito, porém com a exceção do protagonista, os outros personagens não foram muito bem desenvolvidos, não saindo muito dos estereótipos deles, ou seja, não ouve a desconstrução deles.
A Margo não me convenceu, Quentin achava ela o máximo (a chamando até de "milagre" na primeira cena), o filme não me transmitiu isso dela. Margo é linda, porém o longa não me fez apaixonar por ela, não me fez ter a vontade de viajar 1.900 Km para achar ela (Coisa que filmes como Vantagens de Ser Invisível, Scott Pilgrim e Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças faz bem).
Gostei da fotografia, agora sobre a trilha sonora achei de razoável para fraca, você não fica com nenhuma música na cabeça, exceto a faixa Lost It To Trying do Son Lux, achei o momento em que ela entra em cena muito boa, com a cena rodando em câmera lenta para demonstrar que Quentin está guardando o momento em sua cabeça e a música é muito boa.
Mulher Nota 1000
3.3 276 Assista AgoraOs roteiristas dos anos 80 não tinham a noção nenhuma do que era um computador e como ele funcionava hahahahahaha
E outra:
Neste tem pedofilia, menor bebendo, peitos, fala de masturbação e isso passava na sessão da tarde sem cortes!
Nocaute
3.8 688 Assista AgoraCheio de clichês porém bem trabalhados. Gyllenhaal ta sinistro neste papel. Meu deu vontade de fazer boxe só para ter o físico dele após Nightcrawler
Amor Bandido
3.7 353 Assista AgoraO começo do filme me lembrou bastante o filme Conta Comigo.
Achei muito interessante como todos os homens em volta do Ellis são de uma certa forma azarados no amor e ele estar passando numa fase como a adolescência do qual estava com muitas dúvidas. Quando conheceu Mud, ele viu um pingo de esperança neste amor que ele acreditava desde criança, por isso o resolveu ajudar.
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista AgoraThe Bling Ring é um filme superficial sobre pessoas superficiais.
Acho que o maior problema do filme é que ele é bem repetitivo e também não soube se concluir bem. Os personagens são em sua maioria vazios, penso que a Sofia resolveu deixar o filme superficial demais.
Uma coisa que detestei foi mixagem de som, a escolha das músicas para a trilha sonora foi boa porém na cena inicial, resolveram deixar com o áudio da música distorcida, o que incomoda demais e em duas outras cenas, uma onde toca o início da música Levels do Avicii e outra onde toca FML do Deadmau5, misturaram o áudio da música, com sons diegéticos e outros sons aleatórios (como se fosse o barulho do vento) junto, não sei qual foi o significado para isso porém não ficou nada bom.
Agora, de pontos positivos estão a fotografia, cenários claros destacando as roupas do personagem como se fossem retirados de revista de moda, isso ficou bom. Penso que o garoto que fez o papel do Marc mandou bem e a Emma Watson que está MEU DEUS! Ela faz um papel de uma mina bem fútil e totally bitch, porém ela está muito gata! As cenas em que ela aparecia eu só pensava no quão linda ela estava, e olha que eu nunca fui muito fã dela hahahahaha