Esse "Confusões em Família" não é um dos melhores trabalhos de Andy Garcia (Nova York, Eu Te Amo - 2009, Ligados Pelo Crime - 2007, Doze Homens e Outro Segredo - 2004, Quando um Homem Ama uma Mulher - 1994, Voltar a Morrer - 1991, O Poderoso Chefão 3 - 1990) e nem de Julianna Margulies (Dinossauro - 2000, Os Irmãos Fora-da-lei - 1998, Um Canto de Esperança - 1997), mas é uma comédia gostosa de ser assistida com situações cômicas que, se não faz rir, pelo menos preenche o vazio de nada ter para fazer. É uma família meio que verdadeira como se verdadeiros fossem as estrepolias dos sonhos de um carcereiro que sonha ser ator, de uma mulher que se acha malamada, de um filho tarado por gordinhas e de uma filha striper além de um novo filho achado entre as grades da prisão onde Vincent Rizzo (o Garcia carcereiro que sonha ser ator) que chega para colocar rumos aos rumos distorcidos dessa família de loucos e tarados. É certo que Andy Garcia é um ótimo ator e que, talvez, somente tenha integrado o elenco como chamariz oferecendo seu passado de glória para um punhado de atores e atrizes (alguns desconhecidos do grande público) sob a batuta de Raymond De Felitta com quem já tinha trabalhado em um curta experimental nos idos de 90 (Somente um olhar) que conduz para um final um tanto idêntico aos filmes do gênro. Mas nada que comprometa a diversão de assistí-lo.
Quisera ter tido algo assim há quinze anos! O filme "Encontro de casais" não é o que se pode considerar uma obra de arte, mas é um bom passatempo e, se observado as entrelinhas, bem poderá ser tido como terapeutico das difíceis relações maritais e, se melhor observado ainda, serve de radiografia relacional nos tempos da modernidade. Mas convenhamos, tem marido que merece mesmo um bom e doloroso chifre e esposa a quem um rabo de diaba melhor cairia que o garboso título de "rainha do lar" e o que falar daquele moleque que mija e se serve do sanitário da loja? É um daqueles filmes desprenteciosos que não alardeia nada além de bons momentos de descontração. Viver o que viveram e sentir o que sentiram é algo distante e, por isso mesmo, bom de ser assistido. Sim! Ia esquecendo. Lembram do que escreví lá em cima? Pois é, tivesse um desses lugares há quinze anos por certo ainda poderia estar casado... --------------------------------
Quem lê a capa do filme "Idas e Vindas do Amor" (Valentine's Day) não pensa duas vezes em afirmar "deve ser maravilhoso". Reunir em uma imensa salada bons e ótimos atores e atrizes não é tarefa fácil e, aqui a espectativa geral, visualiza-se um filme imperdível. Mas, cá com meus botões indago, como gerar tanta situação que permita tantos brilhos em tão pouco espaço de tempo? E, ainda com meus botões, respondo-me: Nem Pelé foi divino em todos os jogos. Está certo que Garry Marshall tem títulos de peso em sua longa carreira (Uma Linda Mulher em 1990, A Montanha Enfeitiçada (Race to Witch Mountain) em 2009, Um Presente para Helen (Raising Helen) em2004, Simples Como Amar (The Other Sister) em 1999 ou O Amor é Uma Grande Fantasia (Exit to Eden) em 1994, apenas para citar alguns) tem nos brindado com momentos ímpares, mas o pobre coitado não tem culpa se Abby Kohn e os seus não conseguiram oferecer grandes momentos para Sandra Taylor, Jessica Alba, Jamie Foxx, Ashton Kutcher, Julia Roberts (Ufa! Cansei...) e mais uma tonelada de astros ligados em uma história fraca que pretendia ser alegre, mas que não é de todo ruim. Sabem? Assisti e não me arrependi! Assista também, mas não espere grandes atuações. Apenas assista, como eu assisti, almejando alguns instantes esquecido desse dia-a-dia escaldante em que estamos transformando nosso pequeno mundo Terra. Sim, ia esquecendo: Tem nada a ver o título, não há idas e vindas, apenas um dia dos namorados - "Valentine's Day", como foi gerado - ligando todas essas estrelas (um dia ainda vou escrever para os distribuidores brasileiros jogando minha raiva sobre essa mania besta de renomear erradamente os filmes que distribuem). Vá lá, assista!
Não entendo não gostar desse filme. É claro não se tratar de um grande filme, mas cumpre o prometido: Entreter! Lembram de "O Ilusionista"? É nesse gênero, pena terem nomeado "Vigaristas", melhor seria simplesmente "Os irmãos Bloom" como foi concebido na orígem (mania besta dos distribuidores brasileiros titularem seus distribuídos a bel prazer, coisa de tupiniquin!) Uma trama cheia de situações inesperadas e bom humor. Além de uma boa dose de sensualidade, que dá um toque especial ao filme. Uma mistura bem balanceada de suspense, ação romance e comédia. Os atores estão bons, como seria de se esperar do trio principal. A atriz que faz a Bang Bang que, coitada, quase não fala e, no entanto, convence muito bem. O destaque, no entanto, fica com o ator Adrien Brody que consegue ser extremamente charmoso (mesmo feio de doer) e sobressai-se muito bem no papel do pilantra conquistador. Gostei muito do filme. Um excelente passatempo.
Fiquei impressionado com história (apesar de manjada no cinema nacional), mas que merece sempre ser mostrada como uma realidade cotidiana (não é isso que a platinada faz?) Periferia, prostituição e pares quando contada de forma inteligente prende atenção do espectador e, melhor ainda, quando vem cheio de ótimos atores melhor ainda com atuações de peso. As três atrizes (Nanda Costa como Jéssica, Kika Farias como Sabrina e Amanda Diniz que vive Daiane) dão um show de interpretação, Nelson Xavier está imperdível e Marieta Severo é a própria cabeleireira de periferia apenas para falar de alguns (não que os outros sejam outros, são astros de verdade, todos eles) Mas poderiam dizer (e dizem, basta ler alguns comentários aqui mesmo no Filmow): Mostrar prostituição é coisa de tupiniquin sem assunto. Ao que respondo de alto e bom tom: É a realidade, meu caro (parodiando Sherlock) Watson. Pode ser que seja um tema batido, mastigado e vomitado, mas e daí? Os xerifes do mundo não nos empurram gerra sobre guerras? Aconselho assistirem, de verdade mesmo!
Antes de tudo imaginemos o que é um filme ruim! Imaginou? Agora multiplique pelo infinito e saberá o que realmente é esse tal de Lua Negra. Simplesmente tosco, péssimo dos péssimos, não se fazem filmes de lobisomem como antes, grito de horror, um lobisomem americano em Londres dentre outros. E eu que achava já ter assistido filmes ruins... Corra longe desse, nem tente assistir mesmo estando cheio(a) de curiosidades pelo que eu, e todos que tiveram o desprazer de assistí-lo, escrevemos...
Robert Downey Jr., o homem de mil faces, nos tras um Sherlock sem o massante "elementar meu caro Watson" em um filme nada elementar. Já assisti, e lí, Sherlock's de tudo quanto é quilate, mas nunca esse homem rude e inteligente, bruto e sensível desmistificanbdo o eterno e mitológico detetive londrino com seu inseparável cachimbo (pouco mostrado no filme) e nem o ridículo boné que lhe tem servido em todas as versões escritas ou filmadas. Neste Sherlock vemos um detetive mais próximo de um verdadeiro ser humano que tem dúvidas, medos e paixões ladeado a um Watson, vivido pelo ótimo Jude Law, que também desmistifica o tradicional homenzinho opulento se faz sombra impondo-se em uma sobriedade nunca antes mostrada e, enfim, é um filme bem feito e cheio de efeitos que se somam e auxiliam na descrição de uma Londres distante à mostrada anteriormente. Estive com esse DVD por um bom tempo imaginando um filme pachorrento, como em tantos que tenho assistido sobre o detetive, até ontem quando, sem outra opção resolvi colocar e, ao final, ter a certeza de ter assistido um dos melhores personagens vividos por esse Homem de Ferro que tem lotado as salas de cinema mundo afora. Mas valeu ter esperado, valeu ter me deixado assistir outros filmes antes dele, pois minha noite foi fechada com chave de ouro.
Não é maravilhoso, mas também não é ruim como alardeiam aqui no Filmow. E olhe que esses adoraram Soldado Universal! Um filme típico de aventura por aventura, não há um enredo que maravilhe quem o assista, mas cumpre o prometido. Violência, mortes e muitas mortes com algumna pitada de humor quando Uwe Boll (diretor) acrescenta aqueles turístas (Michael Robinson e Carrie Genzel ) que são a fotografia exata do típico americano de classe média e de sadismo quando deixam o "pobre" cientista louco a mercê de suas criaturas. Se é bom? Não, não é, mas não é dos piores!
Vidas Cruzadas se torna um bom filme pela crueza do destino de uma mulher que perde o rumo e, somente pelos laços de uma paixão, reencontra o prumo. Mas aí está o início das dúvidas! Pippa Lee (Robin Wright Penn) parece desconhecer seu norte mesmo após tantos anos casada com um homem que mais parece seu avô e que, quiçá por culpa desse destino desconhecido, torna-se a espoleta para novos rumos na vida de Pippa. E seu mundo, que parecia bem arrumnado, começa a ruir. Bom filme que poderia ser melhor caso o bom Keanu Reeves tivesse participação maior. Mas vale assistí-lo principalmente se você gostar de drama de família, e é um prato cheio e imprevisível...
Russell Crowe (OSCAR de Melhor Ator ao se imortalizar como o eterno Maximus do filme Gladiador (2000)) e Denzel Washington (OSCAR de Melhor Ator em o eterno Alonzo Harris de Dia de Treinamento (2001)) juntos em um filme bem feito e com locação impecável alavanca "American Gangster - O Gângster" a um patamar exclusivo para bons filmes. Apesar de um pouco longo demais torna-se único por juntar duas estrelas que conseguem encarnar seus personagens sem deixar pingos de dúvidas serem o que representam na telona, a crueldade seca de um Frank Lucas (Denzel) personifica os grandes do final da era de ouro bandidagem norteamericana (anos 70) sob a batuta sempre firme do diretor Ridley Scott. E o que falar do policial de sangue Det. Richie Roberts (Russell) que nos faz crer ainda existir almas boas e puras entre policiais de uma Nova York enegrecida e suja. Os 157 minutos, aparentemente longo demais, se torna curto pelo desfile de atuações memoráveis não só desses dois, de um elenco de peso para um filme que merece ser assistido. Minha nota? Bem! Não darei 10, ficarei no 9,99.
O filme tem uma história que não é de toda má, a fotografia ótima e ótimos atores pouco aproveitados, mas o problema maior é que joga-se muito tempo do filme com momentos um tanto infantis nos efeitos e, o que considero pior, no desenrolar da história. Mas retrata bem como é o drama de uma família que tem um ente desaparecido, e se torna odioso ante a impunidade do algóz. Também não fica resolvido o colocar do paraíso mesmo quando o assistimos sem olhares dessa ou daquela religião, mas é justamente nessa falta de resolução ótica onde está o que realmente maravilha no filme: a fotografia. Cá entre nos, fiquei frustrado! Imaginava, desde a configuração da trama, um final espetacular onde a justiva prevaleceria - aqui o que não gosto - como seria normal, e chego a conclusão que não gosto desse tipo de filme onde o mal, mesmo sem impor-se sobre o bem, leva a melhar...
Não é de todo ruim, mas também não é tão amigável assistílo obrigando, a quem o assiste, a pensar além da imagem mostrada o que nos leva a pensar em nossas próprias escolhas cotidianas. Imagine-se diante de uma grande dúvida e é a isso que o filme nos leva: imaginar um futuro possível partindo-se de uma escolha difícil mesclando ficção a um suspense pesado. Também é certo que "A Caixa" nos faz trilhar por caminhos tortuosos sem explicar bem quem viria ser aquele homem sem rosto (Frank Langella o Arlington Steward que distribui caixas pelo mundo afora) e qual o real objetivo e também de onde vinham tantos milhões de dólares. Não é um filme fácil de assistir e muito menos de entendê-lo. Por isso é que deve ser assistindo e tentado compreendê-lo. O que você decide? Apertaria o botão?
Um filme gostoso de assistir, uma história como muitas espalhadas mundo afora de um amor distante quebrado pela guerra (eterna desumunidade humana) onde quer aconteça. Channing Tatum, que incorpora o asmado distante, consegue vestir-se de maneira harmoniosa e transmite desejos e paixões (que abalam meninas em todos cantos desse mundo insano que mata em nome da vida) fazendo-nos crer realmente amar e Amanda Seyfrield, não tão bela como exigiria a história, mas perfeita na pele de uma Savannah Curtis delicada e sensível. Assistir "Dear John" é entregar-se ao sonho de amar conduzido com maestria por esse sessentão Lasse Hallström com um currículo de lágrimas derramadas em filmes memoráveis: 1. Querido John (Dear John) (2010) 2. Sempre ao Seu Lado (Hachiko: A Dog's Story) (2009) 3. O Vigarista do Ano (The Hoax) (2006) 4. Casanova (2005) 5. Um Lugar Para Recomeçar (An Unfinished Life) (2005) 6. Chegadas e Partidas (The Shipping News) (2001) 7. Chocolate (Chocolat) (2000) 8. Regras da Vida (The Cider House Rules) (1999) 9. Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador (What's Eating Gilbert Grape) (1993) 10. Meu Querido Intruso (Once Around) (1991) 11. Minha Vida de Cachorro (Mitt liv som hund) (1985) 12. Abba - O Filme (ABBA: The Movie) (1977) Não apenas recomento e sim exijo de assistam!
"Fernão tornou-se um pássaro solitário não só pelo seu modo de ser, mas também em razão de ter sido expulso do seu Bando. Sempre que alguém quer inovar, quer ir de encontro ao rotineiro, ao já estabelecido, acaba por abalar as estruturas da mesmice, então resolve-se o problema afastando o inovador do convívio daqueles que andam, um atrás do outro, sem saber para aonde vai a multidão. Fernão saiu da sua zona de conforto tornando-se vulnerável ao fracasso, mas em compensação adquiriu total controle sobre o medo e assim pôde voar cada vez mais alto rumo a realização pessoal. Viveu num eterno aprendizado e partiu deixando seu exemplo, seguindo para um outro plano onde poderia vir a aprender novas sabedorias. O amor é condição sine qua non para tudo. O saber seguir em frente sem carregar consigo mágoas daqueles que ainda engatinham em sua aprendizagem, e por esta razão não conseguem enxergar sob a mesma óptica nossa, é a mais pura expressão do amor.Todos temos direito de abrir trilhas na nossa caminhada, basta só querer. Basta que nos libertemos das amarras da rotina para que possamos caminhar rumo a liberdade do SER." Primeiro lí o livro e me apaixonei. Depois veio o filme e minha paixão cresceu amadurecida pelos ensinamentos, pelo viver e pela luz que Richard Bach conseguiu imprimir em uma gaivota... Não. Não foi em uma gaivota, foi em mim... Um filme fiel ao livro como nunca antes havia assistido. Tenho cá meus receios em assistir filmes baseados em livros que li, mas fui e, meu Deus! Conheci em Capelo um dom de dizer em desejos o desejo de SER. Quem não assistiu não sabe o que perdeu e quem não leu... Esse perdeu tudo!
O desfile de clichês é descomunal neste filme colcha de retalhos, que trouxe de volta à telona após algum tempo de ausência Hugh Grant, o rei das comédias românticas de outrora. A direção, Hugh Grant e Sarah Jessica Parker estão pífios neste "CADÊ OS MORGANS?". Reparem na sutileza do roteiro. Casal típico de cidade grande, leia-se, Nova Iorque, após ter testemunhado um assassinato, entra no programa de proteção às testemunhas, ou seja, são relocados para uma pacata cidade interiorana. Paul e Meryl Morgan (Hugh Grant e Sarah Jessica Parker) formam o casal que já não viviam junto devido a um "affair" do marido. Esforcem-se e tentem imaginar o que irá suceder a este casal na cidade de Ray, no distante estado de Wyoming: a) irão consumar a separação; b) serão assassinados por um urso; c) reatarão e se amarão para sempre. Quem optou pela terceira alternativa - que dificuldade! - acertou em cheio. Os celulares, o egocentrismo, o tempo limitado de se dedicar ao seu parceiro (a) são substituídos por uma relação à moda antiga, onde os valores humanos pairam acima de tudo. Até mesmo a atirar o casal aprendeu, sob a tutela de outra dupla, esta caipira, formada por Sam Elliott e Mary Steenburgen. Simplesmente insuportável!
Embora o título e o cartaz tentem vender a imagem de comédia, Uma Mãe em Apuros não é exatamente um filme feito para rir, mas talvez para refletir com pitadas de humor sofrível e, talvez, deveria ser classificado como “romance” ou, ainda talvez, melhor "Drama" sem que realmente seja qualquer das classificações oficiais e oficiosas.
Rótulos à parte, Uma Mãe em Apuros consegue uma rápida e imediata antipatia com boa parte da população, não sei se por mostrar situação comuns para a grande maioria das mães urbanas e aqui se transforma em tragicomédia (se existisse tal classificação) de uma eterna tentativa de conciliar afazeres domésticos com a prole, casamento (esse tão falido quanto o próprio filme), orçamento, amigos e - meu Deus! - um mínimo de realização pessoal. Tudo mostrado sob a ótica de uma sofrida chamada Eliza (Uma Thurman irreconhecível) que tenta mostrar uma crise ao ver sua vida pessoal e seus sonhos indo para as cucúias metido rm uma pseuda bastarda batalha doméstica e, ainda, em meio a uma e outra confusão de trânsito. Do marido (Anthony Edwards) que, pela ótica distorcida de uma diretora que se perdeu, não é lá de muitos cuidados para com a "patroa" fazendo crescer essa história (não seria com "e"?) neurastênicos em suas cruzadas pela crucificação de tudo que seja politicamente incorreto.
A roteirista e diretora Katherine Dieckmann, uma especialista em clipes musicais, mete os pés pelas mãos em nome de uma "marca da simplicidade e da verossimilhança de uma personagem simples e verossímil". Mas, para os críticos, é justamente isso que faz o charme de Uma Mãe em Apuros. Não para mim que odiei o filme e não aconselho a ninguém!
Filme muito bom, a história é ótima. O jeito como os personagens principais mudam (para melhor) e os coadjuvantes surpreendem o público (não julguem um livro pela capa) é um bom exemplo para as crianças e uma lição para os adultos. O enredo é envolvente e as música contagiantes. Além disso, pô! Finalmente tiveram relações interraciais em um filme infantil da Disney, estava na hora deles se tocarem que o mundo não vive mais no Apartheid (porém por lá, no EUA, a coisa é diferente...)
Avatar não deu sorte ao concorrer, ao Oscar, em um ano onde a Academia queria premiar uma mulher. Em outra ocasião, com plena certeza, seria o grande vencedor. Uma pena que não tenha recebido o que merece. Um filme bem feito com fotografia magnifica e uma história cheia de grandes verdades se falar-se dos efeitos especiais que banham a película com aguas de ouro. Não fui com muita sede ao pote, quria antes ler e sentir o que diriam os críticos e quem o assistiu, mas ontem tomei coragem e o projetei em minha tela 2,0m x 1,40m e me maravilhei com o que vi e percebi que não é um filme que deva ser assistido em televisão, perderia muitos detalhes se o tivesse feito. Àqueles que não o viram no cinema e não possuem datashow aconselho que voltem a assistí-lo...
Como quase sempre acontece, a distribuição brasileira não foi feliz ao titular o filme como Divã do Amor. Melhor seria continuar "O Tratamento" (The Treatment) como foi chamado desde sua concepção que melhor títula os desacertos de um Jake Singer (Chris Eigeman) e sua relação conflituosa com as mulheres de sua vida. É gostoso e divertido vê-lo ver seu pscanalista lhe aconselhar em seus coitos com a bela Allegra Marshall (Famke Janssen). É um filme bem compactado que muito auxiliará aos que sofrem dos medos e incertezas como Jake e melhor ainda é ver Ian Holm (O Senhor dos anéis, O Avisdor, A Revolução dos Bichos, O Dia Depois de Amanhã, dentre tantos outros) encarnando Dr. Morales um extravagante terapeuta Freudiano.
Essa libriana canadense Nia Vardalos (nascida Antonia Eugenia Vardalos em 24/9/1962 - Winnipeg, Manitoba, Canada) é uma obra à parte que já mostrou porque veio ao mundo do cinema (atriz, diretora e roteirista) que nos fez dar boas gargalhadas em quase todos sete filmes que atuou como atriz e nesse gostoso Falando Grego (onde também é roteirista) como a mal-amada e romântica Georgia nos presenteou Richard Dreyfuss (52 filmes como ator desde 1973) na pele de um Irv sarcástico e manipulador de sentimentos que transmuda um grupo amargo em comunidade alegre tornando-se condutor de uma bem urdida trama por entre ruinas de Grécia sempre viva. Um filme com cara de Nia e sabor de Dreyfuss para ser assistido sem preconceitos ou barreiras que leva o espectador a impressões muitas vezes controvertidas (veja as outras opiniões) fazendo com que a arte do cinema ecloda em toda sua essencial excentricidade.
Este é um filme que não deve ser assistido por todos, se todos tivessem o dom de apreciar o belo o mundo não seria tão díspare como é (muitos preferem o óbvio e se deixam levar pelas ondas da mesmice). "Bons Costumes" mostra uma realidade que ocorre diuturnamente entre a nobresa britânica sempre empoada e tecendo teias que escondem as entrelinhas. As boas atuações de Jessica Biel (Larita Whittaker) como americana-mulher dona de seu destino e de Ben Barnes (John Whittaker) fazendo o play-boy inconsequente são os "guiadores" dessa trama de interesses divergentes maudosamente urdida por uma empoada Sra. Whittaker (representada por Kristin Scott Thomas) que, além de moldar as frívolas filhas e de tentar escravisar o pobre e único nobre da família o marido (Colin Firth) nos brinda com momentos de falsa realeza em umna Inglaterra falida e falível. Esse é um daqueles filmes em que precisa-se assistí-lo embuídos em ver a arte onde a arte existe, e não são todos que conseguem capturar o belo onde há o belo...
Richard Gere (Parker Wilson) foi, como sempre, feliz ao emprestar-se para esse "Hachiko: A Dog's Story" e permitir-se ser o veículo de uma verdadeira história de amor sem barreiras. Já tinha tido informações da existência desse cão antes mesmo do lançamento do filme, mas me parecia história de carochinha criada como chamariz de uma cidade qualquer. Se realmente foi verdadeiro (e no filme diz ser) não importa muito, o que realmente importa é que Forest (Hachiko) em sua imponente figura me passou candura e humanidade além de sua condição de animal (dito irracional) e que a sofrida Andy Wilson (encarnada por Sarah Roemer) tenha conseguido dar ares às asas dessa história que me levou às lágrimas. Também não menos importante Joan Allen que fez Cate Wilson ou Cary-Hiroyuki Tagawa no papel de Ken ou o pequeno narrador Robert Capron (neto e estudante) e o resultado de tudo isso é um filme que toca a alma e me fez crer ser possível ver o amor de uma maneira diferente, por uma ótica animal.
Confusões em Família
3.6 229Esse "Confusões em Família" não é um dos melhores trabalhos de Andy Garcia (Nova York, Eu Te Amo - 2009, Ligados Pelo Crime - 2007, Doze Homens e Outro Segredo - 2004, Quando um Homem Ama uma Mulher - 1994, Voltar a Morrer - 1991, O Poderoso Chefão 3 - 1990) e nem de Julianna Margulies (Dinossauro - 2000, Os Irmãos Fora-da-lei - 1998, Um Canto de Esperança - 1997), mas é uma comédia gostosa de ser assistida com situações cômicas que, se não faz rir, pelo menos preenche o vazio de nada ter para fazer.
É uma família meio que verdadeira como se verdadeiros fossem as estrepolias dos sonhos de um carcereiro que sonha ser ator, de uma mulher que se acha malamada, de um filho tarado por gordinhas e de uma filha striper além de um novo filho achado entre as grades da prisão onde Vincent Rizzo (o Garcia carcereiro que sonha ser ator) que chega para colocar rumos aos rumos distorcidos dessa família de loucos e tarados. É certo que Andy Garcia é um ótimo ator e que, talvez, somente tenha integrado o elenco como chamariz oferecendo seu passado de glória para um punhado de atores e atrizes (alguns desconhecidos do grande público) sob a batuta de Raymond De Felitta com quem já tinha trabalhado em um curta experimental nos idos de 90 (Somente um olhar) que conduz para um final um tanto idêntico aos filmes do gênro. Mas nada que comprometa a diversão de assistí-lo.
Encontro de Casais
2.7 639 Assista AgoraQuisera ter tido algo assim há quinze anos!
O filme "Encontro de casais" não é o que se pode considerar uma obra de arte, mas é um bom passatempo e, se observado as entrelinhas, bem poderá ser tido como terapeutico das difíceis relações maritais e, se melhor observado ainda, serve de radiografia relacional nos tempos da modernidade.
Mas convenhamos, tem marido que merece mesmo um bom e doloroso chifre e esposa a quem um rabo de diaba melhor cairia que o garboso título de "rainha do lar" e o que falar daquele moleque que mija e se serve do sanitário da loja?
É um daqueles filmes desprenteciosos que não alardeia nada além de bons momentos de descontração. Viver o que viveram e sentir o que sentiram é algo distante e, por isso mesmo, bom de ser assistido.
Sim! Ia esquecendo. Lembram do que escreví lá em cima? Pois é, tivesse um desses lugares há quinze anos por certo ainda poderia estar casado...
--------------------------------
Idas e Vindas do Amor
3.0 1,8K Assista AgoraQuem lê a capa do filme "Idas e Vindas do Amor" (Valentine's Day) não pensa duas vezes em afirmar "deve ser maravilhoso". Reunir em uma imensa salada bons e ótimos atores e atrizes não é tarefa fácil e, aqui a espectativa geral, visualiza-se um filme imperdível. Mas, cá com meus botões indago, como gerar tanta situação que permita tantos brilhos em tão pouco espaço de tempo? E, ainda com meus botões, respondo-me: Nem Pelé foi divino em todos os jogos. Está certo que Garry Marshall tem títulos de peso em sua longa carreira (Uma Linda Mulher em 1990, A Montanha Enfeitiçada (Race to Witch Mountain) em 2009, Um Presente para Helen (Raising Helen) em2004, Simples Como Amar (The Other Sister) em 1999 ou O Amor é Uma Grande Fantasia (Exit to Eden) em 1994, apenas para citar alguns) tem nos brindado com momentos ímpares, mas o pobre coitado não tem culpa se Abby Kohn e os seus não conseguiram oferecer grandes momentos para Sandra Taylor, Jessica Alba, Jamie Foxx, Ashton Kutcher, Julia Roberts (Ufa! Cansei...) e mais uma tonelada de astros ligados em uma história fraca que pretendia ser alegre, mas que não é de todo ruim.
Sabem? Assisti e não me arrependi! Assista também, mas não espere grandes atuações. Apenas assista, como eu assisti, almejando alguns instantes esquecido desse dia-a-dia escaldante em que estamos transformando nosso pequeno mundo Terra. Sim, ia esquecendo: Tem nada a ver o título, não há idas e vindas, apenas um dia dos namorados - "Valentine's Day", como foi gerado - ligando todas essas estrelas (um dia ainda vou escrever para os distribuidores brasileiros jogando minha raiva sobre essa mania besta de renomear erradamente os filmes que distribuem). Vá lá, assista!
Vigaristas
3.5 215 Assista AgoraNão entendo não gostar desse filme. É claro não se tratar de um grande filme, mas cumpre o prometido: Entreter!
Lembram de "O Ilusionista"? É nesse gênero, pena terem nomeado "Vigaristas", melhor seria simplesmente "Os irmãos Bloom" como foi concebido na orígem (mania besta dos distribuidores brasileiros titularem seus distribuídos a bel prazer, coisa de tupiniquin!) Uma trama cheia de situações inesperadas e bom humor. Além de uma boa dose de sensualidade, que dá um toque especial ao filme. Uma mistura bem balanceada de suspense, ação romance e comédia. Os atores estão bons, como seria de se esperar do trio principal. A atriz que faz a Bang Bang que, coitada, quase não fala e, no entanto, convence muito bem. O destaque, no entanto, fica com o ator Adrien Brody que consegue ser extremamente charmoso (mesmo feio de doer) e sobressai-se muito bem no papel do pilantra conquistador. Gostei muito do filme. Um excelente passatempo.
Sonhos Roubados
3.2 275 Assista AgoraFiquei impressionado com história (apesar de manjada no cinema nacional), mas que merece sempre ser mostrada como uma realidade cotidiana (não é isso que a platinada faz?)
Periferia, prostituição e pares quando contada de forma inteligente prende atenção do espectador e, melhor ainda, quando vem cheio de ótimos atores melhor ainda com atuações de peso. As três atrizes (Nanda Costa como Jéssica, Kika Farias como Sabrina e Amanda Diniz que vive Daiane) dão um show de interpretação, Nelson Xavier está imperdível e Marieta Severo é a própria cabeleireira de periferia apenas para falar de alguns (não que os outros sejam outros, são astros de verdade, todos eles)
Mas poderiam dizer (e dizem, basta ler alguns comentários aqui mesmo no Filmow): Mostrar prostituição é coisa de tupiniquin sem assunto. Ao que respondo de alto e bom tom: É a realidade, meu caro (parodiando Sherlock) Watson. Pode ser que seja um tema batido, mastigado e vomitado, mas e daí? Os xerifes do mundo não nos empurram gerra sobre guerras? Aconselho assistirem, de verdade mesmo!
Lua Negra
1.7 75 Assista AgoraAntes de tudo imaginemos o que é um filme ruim! Imaginou?
Agora multiplique pelo infinito e saberá o que realmente é esse tal de Lua Negra. Simplesmente tosco, péssimo dos péssimos, não se fazem filmes de lobisomem como antes, grito de horror, um lobisomem americano em Londres dentre outros.
E eu que achava já ter assistido filmes ruins... Corra longe desse, nem tente assistir mesmo estando cheio(a) de curiosidades pelo que eu, e todos que tiveram o desprazer de assistí-lo, escrevemos...
Sequestrados por Amor
2.3 8Apenas um filme para encher horas vagas
Condessa de Sangue
3.1 192 Assista AgoraPara quem gosta de sangue é um bom prato...
Sherlock Holmes
3.8 2,2K Assista AgoraRobert Downey Jr., o homem de mil faces, nos tras um Sherlock sem o massante "elementar meu caro Watson" em um filme nada elementar. Já assisti, e lí, Sherlock's de tudo quanto é quilate, mas nunca esse homem rude e inteligente, bruto e sensível desmistificanbdo o eterno e mitológico detetive londrino com seu inseparável cachimbo (pouco mostrado no filme) e nem o ridículo boné que lhe tem servido em todas as versões escritas ou filmadas. Neste Sherlock vemos um detetive mais próximo de um verdadeiro ser humano que tem dúvidas, medos e paixões ladeado a um Watson, vivido pelo ótimo Jude Law, que também desmistifica o tradicional homenzinho opulento se faz sombra impondo-se em uma sobriedade nunca antes mostrada e, enfim, é um filme bem feito e cheio de efeitos que se somam e auxiliam na descrição de uma Londres distante à mostrada anteriormente.
Estive com esse DVD por um bom tempo imaginando um filme pachorrento, como em tantos que tenho assistido sobre o detetive, até ontem quando, sem outra opção resolvi colocar e, ao final, ter a certeza de ter assistido um dos melhores personagens vividos por esse Homem de Ferro que tem lotado as salas de cinema mundo afora. Mas valeu ter esperado, valeu ter me deixado assistir outros filmes antes dele, pois minha noite foi fechada com chave de ouro.
Far Cry: Fuga do Inferno
1.9 83Não é maravilhoso, mas também não é ruim como alardeiam aqui no Filmow. E olhe que esses adoraram Soldado Universal!
Um filme típico de aventura por aventura, não há um enredo que maravilhe quem o assista, mas cumpre o prometido. Violência, mortes e muitas mortes com algumna pitada de humor quando Uwe Boll (diretor) acrescenta aqueles turístas (Michael Robinson e Carrie Genzel ) que são a fotografia exata do típico americano de classe média e de sadismo quando deixam o "pobre" cientista louco a mercê de suas criaturas. Se é bom? Não, não é, mas não é dos piores!
A Vida Íntima de Pippa Lee
3.1 168Vidas Cruzadas se torna um bom filme pela crueza do destino de uma mulher que perde o rumo e, somente pelos laços de uma paixão, reencontra o prumo. Mas aí está o início das dúvidas!
Pippa Lee (Robin Wright Penn) parece desconhecer seu norte mesmo após tantos anos casada com um homem que mais parece seu avô e que, quiçá por culpa desse destino desconhecido, torna-se a espoleta para novos rumos na vida de Pippa. E seu mundo, que parecia bem arrumnado, começa a ruir.
Bom filme que poderia ser melhor caso o bom Keanu Reeves tivesse participação maior. Mas vale assistí-lo principalmente se você gostar de drama de família, e é um prato cheio e imprevisível...
O Gângster
4.0 456 Assista AgoraRussell Crowe (OSCAR de Melhor Ator ao se imortalizar como o eterno Maximus do filme Gladiador (2000)) e Denzel Washington (OSCAR de Melhor Ator em o eterno Alonzo Harris de Dia de Treinamento (2001)) juntos em um filme bem feito e com locação impecável alavanca "American Gangster - O Gângster" a um patamar exclusivo para bons filmes.
Apesar de um pouco longo demais torna-se único por juntar duas estrelas que conseguem encarnar seus personagens sem deixar pingos de dúvidas serem o que representam na telona, a crueldade seca de um Frank Lucas (Denzel) personifica os grandes do final da era de ouro bandidagem norteamericana (anos 70) sob a batuta sempre firme do diretor Ridley Scott. E o que falar do policial de sangue Det. Richie Roberts (Russell) que nos faz crer ainda existir almas boas e puras entre policiais de uma Nova York enegrecida e suja.
Os 157 minutos, aparentemente longo demais, se torna curto pelo desfile de atuações memoráveis não só desses dois, de um elenco de peso para um filme que merece ser assistido. Minha nota? Bem! Não darei 10, ficarei no 9,99.
Um Olhar do Paraíso
3.7 2,7K Assista AgoraO filme tem uma história que não é de toda má, a fotografia ótima e ótimos atores pouco aproveitados, mas o problema maior é que joga-se muito tempo do filme com momentos um tanto infantis nos efeitos e, o que considero pior, no desenrolar da história. Mas retrata bem como é o drama de uma família que tem um ente desaparecido, e se torna odioso ante a impunidade do algóz. Também não fica resolvido o colocar do paraíso mesmo quando o assistimos sem olhares dessa ou daquela religião, mas é justamente nessa falta de resolução ótica onde está o que realmente maravilha no filme: a fotografia.
Cá entre nos, fiquei frustrado! Imaginava, desde a configuração da trama, um final espetacular onde a justiva prevaleceria - aqui o que não gosto - como seria normal, e chego a conclusão que não gosto desse tipo de filme onde o mal, mesmo sem impor-se sobre o bem, leva a melhar...
A Caixa
2.5 2,0KNão é de todo ruim, mas também não é tão amigável assistílo obrigando, a quem o assiste, a pensar além da imagem mostrada o que nos leva a pensar em nossas próprias escolhas cotidianas.
Imagine-se diante de uma grande dúvida e é a isso que o filme nos leva: imaginar um futuro possível partindo-se de uma escolha difícil mesclando ficção a um suspense pesado. Também é certo que "A Caixa" nos faz trilhar por caminhos tortuosos sem explicar bem quem viria ser aquele homem sem rosto (Frank Langella o Arlington Steward que distribui caixas pelo mundo afora) e qual o real objetivo e também de onde vinham tantos milhões de dólares.
Não é um filme fácil de assistir e muito menos de entendê-lo. Por isso é que deve ser assistindo e tentado compreendê-lo. O que você decide? Apertaria o botão?
Querido John
3.3 2,4K Assista AgoraUm filme gostoso de assistir, uma história como muitas espalhadas mundo afora de um amor distante quebrado pela guerra (eterna desumunidade humana) onde quer aconteça. Channing Tatum, que incorpora o asmado distante, consegue vestir-se de maneira harmoniosa e transmite desejos e paixões (que abalam meninas em todos cantos desse mundo insano que mata em nome da vida) fazendo-nos crer realmente amar e Amanda Seyfrield, não tão bela como exigiria a história, mas perfeita na pele de uma Savannah Curtis delicada e sensível.
Assistir "Dear John" é entregar-se ao sonho de amar conduzido com maestria por esse sessentão Lasse Hallström com um currículo de lágrimas derramadas em filmes memoráveis:
1. Querido John (Dear John) (2010)
2. Sempre ao Seu Lado (Hachiko: A Dog's Story) (2009)
3. O Vigarista do Ano (The Hoax) (2006)
4. Casanova (2005)
5. Um Lugar Para Recomeçar (An Unfinished Life) (2005)
6. Chegadas e Partidas (The Shipping News) (2001)
7. Chocolate (Chocolat) (2000)
8. Regras da Vida (The Cider House Rules) (1999)
9. Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador (What's Eating Gilbert Grape) (1993)
10. Meu Querido Intruso (Once Around) (1991)
11. Minha Vida de Cachorro (Mitt liv som hund) (1985)
12. Abba - O Filme (ABBA: The Movie) (1977)
Não apenas recomento e sim exijo de assistam!
Fernão Capelo Gaivota
3.4 66 Assista Agora"Fernão tornou-se um pássaro solitário não só pelo seu modo de ser, mas também em razão de ter sido expulso do seu Bando. Sempre que alguém quer inovar, quer ir de encontro ao rotineiro, ao já estabelecido, acaba por abalar as estruturas da mesmice, então resolve-se o problema afastando o inovador do convívio daqueles que andam, um atrás do outro, sem saber para aonde vai a multidão.
Fernão saiu da sua zona de conforto tornando-se vulnerável ao fracasso, mas em compensação adquiriu total controle sobre o medo e assim pôde voar cada vez mais alto rumo a realização pessoal. Viveu num eterno aprendizado e partiu deixando seu exemplo, seguindo para um outro plano onde poderia vir a aprender novas sabedorias.
O amor é condição sine qua non para tudo. O saber seguir em frente sem carregar consigo mágoas daqueles que ainda engatinham em sua aprendizagem, e por esta razão não conseguem enxergar sob a mesma óptica nossa, é a mais pura expressão do amor.Todos temos direito de abrir trilhas na nossa caminhada, basta só querer. Basta que nos libertemos das amarras da rotina para que possamos caminhar rumo a liberdade do SER."
Primeiro lí o livro e me apaixonei. Depois veio o filme e minha paixão cresceu amadurecida pelos ensinamentos, pelo viver e pela luz que Richard Bach conseguiu imprimir em uma gaivota... Não. Não foi em uma gaivota, foi em mim...
Um filme fiel ao livro como nunca antes havia assistido. Tenho cá meus receios em assistir filmes baseados em livros que li, mas fui e, meu Deus! Conheci em Capelo um dom de dizer em desejos o desejo de SER. Quem não assistiu não sabe o que perdeu e quem não leu... Esse perdeu tudo!
Cadê os Morgan?
2.6 428 Assista AgoraO desfile de clichês é descomunal neste filme colcha de retalhos, que trouxe de volta à telona após algum tempo de ausência Hugh Grant, o rei das comédias românticas de outrora. A direção, Hugh Grant e Sarah Jessica Parker estão pífios neste "CADÊ OS MORGANS?". Reparem na sutileza do roteiro. Casal típico de cidade grande, leia-se, Nova Iorque, após ter testemunhado um assassinato, entra no programa de proteção às testemunhas, ou seja, são relocados para uma pacata cidade interiorana. Paul e Meryl Morgan (Hugh Grant e Sarah Jessica Parker) formam o casal que já não viviam junto devido a um "affair" do marido. Esforcem-se e tentem imaginar o que irá suceder a este casal na cidade de Ray, no distante estado de Wyoming:
a) irão consumar a separação;
b) serão assassinados por um urso;
c) reatarão e se amarão para sempre.
Quem optou pela terceira alternativa - que dificuldade! - acertou em cheio. Os celulares, o egocentrismo, o tempo limitado de se dedicar ao seu parceiro (a) são substituídos por uma relação à moda antiga, onde os valores humanos pairam acima de tudo. Até mesmo a atirar o casal aprendeu, sob a tutela de outra dupla, esta caipira, formada por Sam Elliott e Mary Steenburgen. Simplesmente insuportável!
Uma Mãe em Apuros
2.5 115Embora o título e o cartaz tentem vender a imagem de comédia, Uma Mãe em Apuros não é exatamente um filme feito para rir, mas talvez para refletir com pitadas de humor sofrível e, talvez, deveria ser classificado como “romance” ou, ainda talvez, melhor "Drama" sem que realmente seja qualquer das classificações oficiais e oficiosas.
Rótulos à parte, Uma Mãe em Apuros consegue uma rápida e imediata antipatia com boa parte da população, não sei se por mostrar situação comuns para a grande maioria das mães urbanas e aqui se transforma em tragicomédia (se existisse tal classificação) de uma eterna tentativa de conciliar afazeres domésticos com a prole, casamento (esse tão falido quanto o próprio filme), orçamento, amigos e - meu Deus! - um mínimo de realização pessoal. Tudo mostrado sob a ótica de uma sofrida chamada Eliza (Uma Thurman irreconhecível) que tenta mostrar uma crise ao ver sua vida pessoal e seus sonhos indo para as cucúias metido rm uma pseuda bastarda batalha doméstica e, ainda, em meio a uma e outra confusão de trânsito. Do marido (Anthony Edwards) que, pela ótica distorcida de uma diretora que se perdeu, não é lá de muitos cuidados para com a "patroa" fazendo crescer essa história (não seria com "e"?) neurastênicos em suas cruzadas pela crucificação de tudo que seja politicamente incorreto.
A roteirista e diretora Katherine Dieckmann, uma especialista em clipes musicais, mete os pés pelas mãos em nome de uma "marca da simplicidade e da verossimilhança de uma personagem simples e verossímil". Mas, para os críticos, é justamente isso que faz o charme de Uma Mãe em Apuros. Não para mim que odiei o filme e não aconselho a ninguém!
A Princesa e o Sapo
3.6 911 Assista AgoraFilme muito bom, a história é ótima. O jeito como os personagens principais mudam (para melhor) e os coadjuvantes surpreendem o público (não julguem um livro pela capa) é um bom exemplo para as crianças e uma lição para os adultos. O enredo é envolvente e as música contagiantes. Além disso, pô! Finalmente tiveram relações interraciais em um filme infantil da Disney, estava na hora deles se tocarem que o mundo não vive mais no Apartheid (porém por lá, no EUA, a coisa é diferente...)
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraAvatar não deu sorte ao concorrer, ao Oscar, em um ano onde a Academia queria premiar uma mulher. Em outra ocasião, com plena certeza, seria o grande vencedor. Uma pena que não tenha recebido o que merece. Um filme bem feito com fotografia magnifica e uma história cheia de grandes verdades se falar-se dos efeitos especiais que banham a película com aguas de ouro.
Não fui com muita sede ao pote, quria antes ler e sentir o que diriam os críticos e quem o assistiu, mas ontem tomei coragem e o projetei em minha tela 2,0m x 1,40m e me maravilhei com o que vi e percebi que não é um filme que deva ser assistido em televisão, perderia muitos detalhes se o tivesse feito. Àqueles que não o viram no cinema e não possuem datashow aconselho que voltem a assistí-lo...
Divã do Amor
2.1 7Como quase sempre acontece, a distribuição brasileira não foi feliz ao titular o filme como Divã do Amor. Melhor seria continuar "O Tratamento" (The Treatment) como foi chamado desde sua concepção que melhor títula os desacertos de um Jake Singer (Chris Eigeman) e sua relação conflituosa com as mulheres de sua vida. É gostoso e divertido vê-lo ver seu pscanalista lhe aconselhar em seus coitos com a bela Allegra Marshall (Famke Janssen).
É um filme bem compactado que muito auxiliará aos que sofrem dos medos e incertezas como Jake e melhor ainda é ver Ian Holm (O Senhor dos anéis, O Avisdor, A Revolução dos Bichos, O Dia Depois de Amanhã, dentre tantos outros) encarnando Dr. Morales um extravagante terapeuta Freudiano.
Falando Grego
3.1 356 Assista AgoraEssa libriana canadense Nia Vardalos (nascida Antonia Eugenia Vardalos em 24/9/1962 - Winnipeg, Manitoba, Canada) é uma obra à parte que já mostrou porque veio ao mundo do cinema (atriz, diretora e roteirista) que nos fez dar boas gargalhadas em quase todos sete filmes que atuou como atriz e nesse gostoso Falando Grego (onde também é roteirista) como a mal-amada e romântica Georgia nos presenteou Richard Dreyfuss (52 filmes como ator desde 1973) na pele de um Irv sarcástico e manipulador de sentimentos que transmuda um grupo amargo em comunidade alegre tornando-se condutor de uma bem urdida trama por entre ruinas de Grécia sempre viva.
Um filme com cara de Nia e sabor de Dreyfuss para ser assistido sem preconceitos ou barreiras que leva o espectador a impressões muitas vezes controvertidas (veja as outras opiniões) fazendo com que a arte do cinema ecloda em toda sua essencial excentricidade.
Bons Costumes
3.3 142 Assista AgoraEste é um filme que não deve ser assistido por todos, se todos tivessem o dom de apreciar o belo o mundo não seria tão díspare como é (muitos preferem o óbvio e se deixam levar pelas ondas da mesmice).
"Bons Costumes" mostra uma realidade que ocorre diuturnamente entre a nobresa britânica sempre empoada e tecendo teias que escondem as entrelinhas. As boas atuações de Jessica Biel (Larita Whittaker) como americana-mulher dona de seu destino e de Ben Barnes (John Whittaker) fazendo o play-boy inconsequente são os "guiadores" dessa trama de interesses divergentes maudosamente urdida por uma empoada Sra. Whittaker (representada por Kristin Scott Thomas) que, além de moldar as frívolas filhas e de tentar escravisar o pobre e único nobre da família o marido (Colin Firth) nos brinda com momentos de falsa realeza em umna Inglaterra falida e falível.
Esse é um daqueles filmes em que precisa-se assistí-lo embuídos em ver a arte onde a arte existe, e não são todos que conseguem capturar o belo onde há o belo...
Sempre ao Seu Lado
4.3 4,1K Assista AgoraRichard Gere (Parker Wilson) foi, como sempre, feliz ao emprestar-se para esse "Hachiko: A Dog's Story" e permitir-se ser o veículo de uma verdadeira história de amor sem barreiras. Já tinha tido informações da existência desse cão antes mesmo do lançamento do filme, mas me parecia história de carochinha criada como chamariz de uma cidade qualquer. Se realmente foi verdadeiro (e no filme diz ser) não importa muito, o que realmente importa é que Forest (Hachiko) em sua imponente figura me passou candura e humanidade além de sua condição de animal (dito irracional) e que a sofrida Andy Wilson (encarnada por Sarah Roemer) tenha conseguido dar ares às asas dessa história que me levou às lágrimas. Também não menos importante Joan Allen que fez Cate Wilson ou Cary-Hiroyuki Tagawa no papel de Ken ou o pequeno narrador Robert Capron (neto e estudante) e o resultado de tudo isso é um filme que toca a alma e me fez crer ser possível ver o amor de uma maneira diferente, por uma ótica animal.