Provavelmente o melhor da trilogia, um embate (em alguns momentos bem sutil) entre um lado que guarda certo idealismo, ética e respeito nas relações humanas e outro que, de tanto presenciar a decadência da espécie se tornou descrente e apático, restando não mais que a pura curiosidade como motor da vida.
O último filme da "Trilogia da vingança" é fascinante. Com protagonistas que estão mais para semi-antagonistas e uma linha do tempo que exige uma atenção redobrada de nós (dos três é a mais complexa), o desfecho não deixa de surpreender, mesmo após os outros dois filmes. Recomendo.
A premissa da história é mais do que repetida? Sim. A questão inovadora da surdez deixa muito interessante assistir? Com toda certeza! Abunda criatividade para as soluções dos problemas cuja resposta, num filme convencional do gênero, já estariam manjadas. Um suspense que te deixa tenso junto com a protagonista.
Um povo sem memória é um povo fadado a repetir seus erros. Os argentinos memoram seu momento recente mais trágico com um tributo à sétima arte, quando as feridas ainda vertiam sangue. Belo, forte, com excelentes atuações. Recomendo.
Meigo, sincero, e em muitas formas cru, tratando a relação homossexual de forma sutil e secundária, não por despeito, mas porque não se propõe a contar isso. Poderia ter sido melhor no ritmo e no aprofundamento de outros personagens, porém me agradou no total.
As conquistas tão duramente conquistadas pelas gerações anteriores parecem óbvias para as seguintes, como se sempre tivessem estado lá. "Suprema" é uma lembrança eterna, em película, para nós que direitos são conquistados e sempre haverá gente disposta a arrancá-los. Ótimo filme.
A nostalgia e as novas tecnologias (que não acrescentam em muita coisa) definitivamente são os novos filões dessa década. Criativo? Nenhum pouco. Vamos amar e assistir todos? Vamos.
Vendo esse filme eu só consegui me lembrar do Poema que está no Livro "Exodus", de Leon uris: "Vieram de setenta e quatro nações. Os que andavam espalhados pelo mundo, os exilados, os indesejáveis, vieram para aquele pequeno canto de terra onde a palavra 'judeu' não era um insulto". A luta milenar de um povo pelo direito de existir. Maravilhoso
Um ritmo que combina com o local, com tempo próprio. Situações delicadas, emoções sensíveis, especialmente difíceis de se trabalhar em nós homens, ainda mais na adolescência. Foi bem retratado tais conflitos. Gostei.
Talvez a Disney esteja mesmo no meio de uma crise criativa, mas acertou em cheio nesse remake (com exceção do péssimo Jafar). Capta toda a magia original, te cativa, te leva a querer ver o final, mesmo sabendo o final. E, claro, Will Smith ficou acima das expectivas, que gênio!
Não tem premissas inovadoras, mas é um filme meigo. Uma comédia meio romântica, combinando elementos tradicionais com algumas temáticas modernas, uma forma de assegurar a sobrevivência do gênero no mundo contemporâneo.
Em "Os oito odiados", o personagem Oswald Mobray levanta uma questão moral, que é mais ou menos essa: se você mata o homem que matou seu filho, você é um assassino. Se você o entrega ao juiz e este o enforca, isso é justiça. A justiça não pode ter paixão. Nesse filme vemos questões morais complexas, como o choque do novo e do velho, de um mundo em extinção e outro se criando, e as crises morais vindo disso; pessoas tomando lado, e contestando lados
Todo comentário que eu faço sobre filmes assim tem uma frase que eu gosto (e não só porque é de minha autoria): não só de Truffaut vive o homem. É um daqueles clichês que a gente gosta de ver pois é uma distração saudável, e que tem um elemento bastante interessante - e corrijam-me, inovador também, pois não lembro de ter visto antes - que é a ideia de um par "prêt-à-porter", com personalidade editável, como quem escolhe os ingredientes do Subway ou spoletto. O filme não avança nas questões morais disso e nem tem essa pretensão, mas me fez refletir bastante sobre isso, prova que o banal também nos faz refletir, além de relaxar um pouco.
Uma grande crítica sobre os filmes que têm a África como cenário é a repetição da questão da "pobreza". Fui assistir pensando "mais um que só mostrará guerra, fome e miséria"...que grata surpresa eu tive! Sensível, inventivo, mostrando questões maravilhosas - ainda que fome e miséria lá estivessem, elas não eram o fio condutor. A superação, a importância da educação e da ciência, o choque de valores de diferentes gerações, especialmente para decidir o futuro ameaçado; essa foi a história (e eu adorei).
Um filmes forte, perturbador, no início bastante arrastado mas com o passar da trama nos lema ao thriller propriamente dito, bem elaborado e com uma reviravolta interessante ao final (embora não tão boa como poderia ser).
O filme é muito sensível ao contar-nos a história, nua e crua, de Glória, e sua vida absolutamente pesada e inclemente. A narrativa, a ambientação e, especialmente, o olhar da atriz, nos traz toda essa dor. Infelizmente o filme envereda por uns clichês da visão da mocinha europeia, que são totalmente cansativos, apesar da gente entender (até certo ponto) seu valor para a trama, todavia por ser justamente a maior parte do filme nos deixa assim, saudosos de uma história que poderia ter sido mais.
fazia tempo que eu não tinha medo de um psicopata. Essa criança matou qualquer instinto paterno que eu ainda tinha! Vale o esforço para ver a atuação do menino (isso deve traumatizar, inclusive)
Um filme bizarramente delicioso de se ver, com toda certeza é uma verdadeira "dança" (quem viu irá entender) entre o engraçado e o mórbido, recomendadíssimo.
A Fraternidade é Vermelha
4.2 440 Assista AgoraProvavelmente o melhor da trilogia, um embate (em alguns momentos bem sutil) entre um lado que guarda certo idealismo, ética e respeito nas relações humanas e outro que, de tanto presenciar a decadência da espécie se tornou descrente e apático, restando não mais que a pura curiosidade como motor da vida.
Fica a dúvida se a barca virando ao final demonstra uma - ainda que leve - inversão desses ideais entre os protagonistas.
Lady Vingança
4.0 456O último filme da "Trilogia da vingança" é fascinante. Com protagonistas que estão mais para semi-antagonistas e uma linha do tempo que exige uma atenção redobrada de nós (dos três é a mais complexa), o desfecho não deixa de surpreender, mesmo após os outros dois filmes. Recomendo.
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KA premissa da história é mais do que repetida? Sim. A questão inovadora da surdez deixa muito interessante assistir? Com toda certeza! Abunda criatividade para as soluções dos problemas cuja resposta, num filme convencional do gênero, já estariam manjadas. Um suspense que te deixa tenso junto com a protagonista.
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraAtualizando: eu assisti. Não, não se parece com a Casa das Sete mulheres, rs.
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraAinda não vi, mas alguém mais pensou n'A casa das sete mulheres?
A História Oficial
4.1 140 Assista AgoraUm povo sem memória é um povo fadado a repetir seus erros. Os argentinos memoram seu momento recente mais trágico com um tributo à sétima arte, quando as feridas ainda vertiam sangue. Belo, forte, com excelentes atuações. Recomendo.
Meu Melhor Amigo
3.2 168Meigo, sincero, e em muitas formas cru, tratando a relação homossexual de forma sutil e secundária, não por despeito, mas porque não se propõe a contar isso. Poderia ter sido melhor no ritmo e no aprofundamento de outros personagens, porém me agradou no total.
Suprema
3.9 105 Assista AgoraAs conquistas tão duramente conquistadas pelas gerações anteriores parecem óbvias para as seguintes, como se sempre tivessem estado lá. "Suprema" é uma lembrança eterna, em película, para nós que direitos são conquistados e sempre haverá gente disposta a arrancá-los. Ótimo filme.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraA nostalgia e as novas tecnologias (que não acrescentam em muita coisa) definitivamente são os novos filões dessa década. Criativo? Nenhum pouco. Vamos amar e assistir todos? Vamos.
Missão no Mar Vermelho
3.6 154Vendo esse filme eu só consegui me lembrar do Poema que está no Livro "Exodus", de Leon uris: "Vieram de setenta e quatro nações. Os que andavam espalhados pelo mundo, os exilados, os indesejáveis, vieram para aquele pequeno canto de terra onde a palavra 'judeu' não era um insulto". A luta milenar de um povo pelo direito de existir. Maravilhoso
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraÉ um Tarantino diferente do que estamos acostumados a ver (salvo nos últimos 10min do filme...), mas recomendo. Um tributo ao que poderia ter sido.
Mistério no Mediterrâneo
3.0 619 Assista AgoraComo disse o colega: bom passatempo. E por não haver expectativas, não se pode dizer que houve decepções.
Temporada de Caça
2.9 10Um ritmo que combina com o local, com tempo próprio. Situações delicadas, emoções sensíveis, especialmente difíceis de se trabalhar em nós homens, ainda mais na adolescência. Foi bem retratado tais conflitos. Gostei.
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraTalvez a Disney esteja mesmo no meio de uma crise criativa, mas acertou em cheio nesse remake (com exceção do péssimo Jafar). Capta toda a magia original, te cativa, te leva a querer ver o final, mesmo sabendo o final. E, claro, Will Smith ficou acima das expectivas, que gênio!
Gente que Vai e Volta
3.3 125 Assista AgoraNão tem premissas inovadoras, mas é um filme meigo. Uma comédia meio romântica, combinando elementos tradicionais com algumas temáticas modernas, uma forma de assegurar a sobrevivência do gênero no mundo contemporâneo.
Estrada Sem Lei
3.6 242 Assista AgoraEm "Os oito odiados", o personagem Oswald Mobray levanta uma questão moral, que é mais ou menos essa: se você mata o homem que matou seu filho, você é um assassino. Se você o entrega ao juiz e este o enforca, isso é justiça. A justiça não pode ter paixão. Nesse filme vemos questões morais complexas, como o choque do novo e do velho, de um mundo em extinção e outro se criando, e as crises morais vindo disso; pessoas tomando lado, e contestando lados
(o policial morto é um prova que Bonnie & Clide são vilões, mas o Ex-Ranger quase matar o homem do posto de gasolina é demonstração de fibra moral?)
O Date Perfeito
2.7 515 Assista AgoraTodo comentário que eu faço sobre filmes assim tem uma frase que eu gosto (e não só porque é de minha autoria): não só de Truffaut vive o homem. É um daqueles clichês que a gente gosta de ver pois é uma distração saudável, e que tem um elemento bastante interessante - e corrijam-me, inovador também, pois não lembro de ter visto antes - que é a ideia de um par "prêt-à-porter", com personalidade editável, como quem escolhe os ingredientes do Subway ou spoletto. O filme não avança nas questões morais disso e nem tem essa pretensão, mas me fez refletir bastante sobre isso, prova que o banal também nos faz refletir, além de relaxar um pouco.
O Menino que Descobriu o Vento
4.3 741Uma grande crítica sobre os filmes que têm a África como cenário é a repetição da questão da "pobreza". Fui assistir pensando "mais um que só mostrará guerra, fome e miséria"...que grata surpresa eu tive! Sensível, inventivo, mostrando questões maravilhosas - ainda que fome e miséria lá estivessem, elas não eram o fio condutor. A superação, a importância da educação e da ciência, o choque de valores de diferentes gerações, especialmente para decidir o futuro ameaçado; essa foi a história (e eu adorei).
Luzes no Céu: Fireworks
2.8 56Uma reformulada no clichê "volta do tempo"
A Senhora da Van
3.5 223 Assista AgoraUm filme gentil, simples, uma narrativa pouco habitual em nossos tempos, mas muito rica quando percebemos que uma história pode vir de lugares banais.
Sala Verde
3.3 546 Assista AgoraUm filmes forte, perturbador, no início bastante arrastado mas com o passar da trama nos lema ao thriller propriamente dito, bem elaborado e com uma reviravolta interessante ao final (embora não tão boa como poderia ser).
Praça Paris
3.7 66 Assista AgoraO filme é muito sensível ao contar-nos a história, nua e crua, de Glória, e sua vida absolutamente pesada e inclemente. A narrativa, a ambientação e, especialmente, o olhar da atriz, nos traz toda essa dor. Infelizmente o filme envereda por uns clichês da visão da mocinha europeia, que são totalmente cansativos, apesar da gente entender (até certo ponto) seu valor para a trama, todavia por ser justamente a maior parte do filme nos deixa assim, saudosos de uma história que poderia ter sido mais.
Perigo Próximo
3.4 485 Assista AgoraSó digo uma coisa (mais de cunho pessoal, mas os filmes também nos atingem dessa forma):
fazia tempo que eu não tinha medo de um psicopata. Essa criança matou qualquer instinto paterno que eu ainda tinha! Vale o esforço para ver a atuação do menino (isso deve traumatizar, inclusive)
Eles Matam e Nós Limpamos
3.6 106Um filme bizarramente delicioso de se ver, com toda certeza é uma verdadeira "dança" (quem viu irá entender) entre o engraçado e o mórbido, recomendadíssimo.