Os três, que eram supostamente os mais rebeldes, não precisaram enfrentar a "vilã" em momento algum. O menino deixa ela cortar o cabelo dele, a Cameron não responde nenhum dos absurdos que ela fala (também não responde a namorada, a tia, ninguém). Até a fuga parece covarde, sair sem fazer nenhum alarde? A fala principal, sobre abuso emocional, a protagonista deixa pra um personagem aleatório do filme... pelo amor. Acaba que o momento mais impactante é do Mark, um personagem pouco explorado e meio inerte que resolve se revoltar. O gay nervoso da terapia em grupo também se destacou no lugar dos protagonistas no quesito revolta.
Não entendi por que deram destaque a ele e indicaram uma parceria dele com o assassino para no final ele nem aparecer. Por duas vezes, o filme indica que ele é um infiltrado corrupto na polícia, e em outros dois momentos, vemos ele junto com o Augusto (Alejandro Claveaux). Inclusive no barzinho com show autoral, eles pareciam formar um casal gay (pelos olhares e vestuário). Será que isso não foi explorado por que o filme chegaria em muitas salas ou por que supostamente pegaria mal por eles serem os vilões? Aí no final, quando esperava que ele aparecesse como comparsa do Augusto, nem sinal do cara. Por que o filme fez questão de mostrar que o assassino não fazia as coisas sozinho, pra depois mostrar ele agindo sozinho?
Tudo bem, é algo que não vão levar em consideração por ser uma comédia boba e tal, mas fica o questionamento.
Tecnicamente, achei impecável, contudo, o desenvolvimento é morno. Adoraria fazer um filme com a mesma estética/linguagem, mas prefiro acreditar que arriscaria mais no roteiro e direção.
De exemplos recentes, me lembrou mais Tempos Obscuros (ambientado nos anos 90), por não se tratar de ficção científica ou temática sobrenatural. Mesmo não sendo nada demais, achei muito melhor que It - A Coisa e Stranger Things, principalmente ao tratar de amadurecimento e amizade.
o final, obviamente, com os amigos torcendo pelo casal.
Com o Alex, temos que ir pelo caminho difícil da autoaceitação. No outro filme, o Simon sabe que é gay e sofre por ser segredo (é claro que sair do armário envolve autoaceitação, mas lá isso é amenizado), já o Alex está num período crítico de negação,
ser gay não é só sexo, e sempre com um caso singelo, um menino se apaixona por alguém que nunca viu e o outro por alguém que viu uma vez (a parte que o Alex revela que está apaixonado lembra o Simon falando do Blue pra Leah).
O Daniel não foi bem aproveitado, é uma pena ele não ter combinado com o jeito sério do Alex, porque ele está muito divertido no outro filme que fez, Aventuras na Escola Pública. O Craig Johnson poderia ter seguido com mais afinco os passos do Judd Apatow/Paul Rust (Love), Seth/Evan (da época de Superbad) ou até mesmo Gregg Araki, pra fazer o tipo de comédia que estava buscando, ele até consegue emular esses autores, só faltou dosar melhor comédia e drama, o protagonista já estava arrogante e detalhista demais, ele merecia momentos mais descontraídos. A nota é 3.5, mas qualquer filme com música do Slowdive bem utilizada merece 0.5 ponto extra.
A mãe o tempo todo no computador fumando, o pai que não conseguia ter uma simples conversa com o filho ou os dois, que aparentemente só pararam para olhar para o menino quando ele ficou doente no final?
O título do filme espanhol de 2015, "O Vírus do Medo", diz muito sobre "Aos Teus Olhos" (em inglês, "Verdade Líquida"). Para mim, qualquer versão dessa história quer simplesmente mostrar o desespero e o despreparo das pessoas, especialmente nas redes sociais, e não só falar do caso em si. Quem ver dessa forma não vai achar que precisava de "fim", oferecer uma solução é, de certa forma, mutilar a reflexão que o filme queria trazer.
O conflito do protagonista é interno demais, ele não bate de frente com ninguém e, da mesma forma, ninguém o enfrenta de verdade. Não consegui identificar os recados que o filme queria dar, não diz nada instigante sobre assuntos centrais como masculinidade, homofobia, pobreza e religião.
O pessoal do Filmow se esforça mesmo para fazer comentário: "Que AGONIA!" "Agonia total" "AGONIZANTE" "Foi uma agonia mermo assistir" "Agonia foi assistir essa chatice!"
Achei o protagonista tosco e é preciso um pouco de paciência para passar do início, mas me diverti, consegue tocar em assuntos pouco falados (velhice gay, relação entre homens de gerações diferentes e relacionamento aberto), de uma forma excepcional.
Sobre o filme e a história (não o livro e adaptação): Não foge do comum (amiga apaixonada pelo gay e chacota homofóbica na cafeteria não são novidades), é calculado ao extremo, as cenas são antevistas, mas no caso desse exemplar de estúdio grande, a previsibilidade pode ser uma virtude (por mais que precisasse deixar a sessão, não consegui desgrudar os olhos da tela). Por vezes, parece limitado e simplista, e imaginar a história contada como um romance também me parece confuso, o filme é exclusivo do Simon, os outros personagens não se destacam, não só o personagem Bram é mal construído, como a mãe também, e os personagens de Miles Heizer e Joey Pollari são nulos. Achei o discurso anti-homofobia quase inexistente e frouxo, meio como o protagonista (e seu intérprete "travado"), que acaba não se expondo de verdade. A cena da dança poderia ser um momento excelente e colorido além das cores, e acaba sendo comportada. Mas temos que aplaudir a coragem repentina do Simon ao confrontar seus opressores e a mensagem está dada: "Todo mundo merece uma grande história de amor". Então, torço por muito mais salas vibrando com a positividade do filme, mesmo esta sendo problemática.
Assisti pela comparação com Super Dark Times e para colocar os filmes do Tim Hunter em dia. Tentei não gostar e odiei o personagem do Crispin Glover (o que quase todo mundo ama, aparentemente), mas dá pra sentir que os realizadores se esforçaram para fazer algo notável, difícil não admirar isso.
Apesar do enorme potencial, não gostei do livro e estaria satisfeito com uma adaptação razoável, mas o filme funciona (não sei como conseguiram), talvez por apostar na discrição e plausibilidade, e o que inventaram para dar mais coesão à história é justificado. Quem se importa com o livro vai ver que o retrato da mãe é impreciso, ela era doente mental e tinha espasmos (a doença é quase encoberta, porque é confuso para entender que ela não era daquele jeito "por mal"). O pai, que teve um papel bem mais perverso na criação do Dahmer, é descrito numa das sinopses como "bem-intencionado".
Os atores estão bem e o tema central é abordado de forma elegante e adequada, mas o roteiro não é sensato da mesma forma, acaba que o filme não tem nada a dizer sobre o que a gente assistiu.
Achei pessimista demais, mesmo com aquela resolução conveniente. O protagonista não consegue ser autodestrutivo e interessante. Também procurei me lembrar que não estava assistindo algo puramente estadunidense (se trata de uma coprodução entre Estados Unidos e alguns países latinos, incluindo o Brasil, e alguns dos, ou os únicos, personagens brasileiros são uns trouxas bagunceiros viajando). Ele de fato traz muitas questões dos imigrantes, mas por focar num ator relativamente jovem que teria oportunidades no seu país de origem (que teve um caso com o produtor casado de uma série de sucesso que participou), por mostrar bastante a amiga babaca e preconceituosa que casou com um rico esnobe e deixa o filho com o irresponsável (uma relação mostrada de forma incrivelmente irritante, bem como, as outras relações de amizade do protagonista) e trazer um problema principal que é, o rapaz não é nem latino nem estadunidense suficiente para qualquer papel, eu não pude deixar de sentir que estava diante de um drama banal e pseudo-existencial que lembra várias séries de comédia dramática que se passam em Nova York, estilo Girls, e com um diferencial, esse filme não tem nada de comédia! Os EUA tentam criar histórias sobre imigrantes latinos aqui e ali, e quando os próprios latinos vão contar suas histórias parece um filme "indie" estadunidense.
Toda a parte musical e visual não se converte em emoção. É bonito? Pode ser. Mas é superficial, repetitivo e totalmente incoeso. Dizem que é um híbrido de ficção e documentário, mas nada parece real (não é muito diferente do recente, e mais cativante, "Está no Sangue", drama dinamarquês), para mim foi mais uma mistura chocha de dois diretores bitolados, Gaspar Noé e Terrence Malick com música pulsante. Acho que a atenção se volta para o fato de ser um documentário, mas isso não é nem importante, acho que ninguém se importaria com o protagonista na vida real ou numa ficção, que dirá ficar assistindo repetidamente, totalmente sóbrio, ele beber, dançar, usar drogas e conversar coisas aleatórias com os amigos (isso é, literalmente, o que acontece 90% do filme). O problema pode estar comigo, mas quantas decepções, 2017...
Fred Rogers: O Padrinho da Criançada
4.3 43A nota para esse filme é 1 4 3
O Mau Exemplo de Cameron Post
3.4 319 Assista AgoraO que tira pontos é a falta de rebeldia desse povo.
Os três, que eram supostamente os mais rebeldes, não precisaram enfrentar a "vilã" em momento algum. O menino deixa ela cortar o cabelo dele, a Cameron não responde nenhum dos absurdos que ela fala (também não responde a namorada, a tia, ninguém). Até a fuga parece covarde, sair sem fazer nenhum alarde? A fala principal, sobre abuso emocional, a protagonista deixa pra um personagem aleatório do filme... pelo amor. Acaba que o momento mais impactante é do Mark, um personagem pouco explorado e meio inerte que resolve se revoltar. O gay nervoso da terapia em grupo também se destacou no lugar dos protagonistas no quesito revolta.
Uma Quase Dupla
2.5 156Tá, mas e o personagem do Gabriel Godoy?
Não entendi por que deram destaque a ele e indicaram uma parceria dele com o assassino para no final ele nem aparecer. Por duas vezes, o filme indica que ele é um infiltrado corrupto na polícia, e em outros dois momentos, vemos ele junto com o Augusto (Alejandro Claveaux). Inclusive no barzinho com show autoral, eles pareciam formar um casal gay (pelos olhares e vestuário). Será que isso não foi explorado por que o filme chegaria em muitas salas ou por que supostamente pegaria mal por eles serem os vilões? Aí no final, quando esperava que ele aparecesse como comparsa do Augusto, nem sinal do cara. Por que o filme fez questão de mostrar que o assassino não fazia as coisas sozinho, pra depois mostrar ele agindo sozinho?
Tudo bem, é algo que não vão levar em consideração por ser uma comédia boba e tal, mas fica o questionamento.
Os Jovens Baumann
2.5 27Tecnicamente, achei impecável, contudo, o desenvolvimento é morno. Adoraria fazer um filme com a mesma estética/linguagem, mas prefiro acreditar que arriscaria mais no roteiro e direção.
Quem acompanhou debate sobre o filme, por favor, me esclareça as hipóteses levantadas.
Festival Sangrento
2.4 89 Assista AgoraSem homenagens óbvias e exageros, o filme seria melhor, tem ideias ótimas!
Verão de 84
3.4 411 Assista AgoraDe exemplos recentes, me lembrou mais Tempos Obscuros (ambientado nos anos 90), por não se tratar de ficção científica ou temática sobrenatural. Mesmo não sendo nada demais, achei muito melhor que It - A Coisa e Stranger Things, principalmente ao tratar de amadurecimento e amizade.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraEla Dança, Eu Danço: Versão Gaspar Noé
Mais uma bosta sem roteiro, moralista e pessimista do Gaspar Noé envolto em música pulsante e visuais desconcertantes, nada de novo...
O Pacote
2.6 248 Assista Agora"Listen, kid, when we're around, dicks get cut and dicks get sucked!"
"I saw him suck this dick this morning!"
"I sucked that dick this morning! Now give us the keys!"
Alex Strangelove - O Amor Pode Ser Confuso
3.2 365 Assista AgoraO que mais lembra "Com Amor, Simon" é
o final, obviamente, com os amigos torcendo pelo casal.
ele quer "reverter", tenta se convencer que não é gay o tempo todo.
ser gay não é só sexo, e sempre com um caso singelo, um menino se apaixona por alguém que nunca viu e o outro por alguém que viu uma vez (a parte que o Alex revela que está apaixonado lembra o Simon falando do Blue pra Leah).
Aos Teus Olhos
3.4 288 Assista Agora"Os pais que fodem as cabeças das crianças, sabia?"
A mãe o tempo todo no computador fumando, o pai que não conseguia ter uma simples conversa com o filho ou os dois, que aparentemente só pararam para olhar para o menino quando ele ficou doente no final?
Como Falar com Garotas em Festas
3.2 205 Assista AgoraUma bagunça, John Cameron Mitchell enlouqueceu. Prefiro Liquid Sky, obrigado.
Play The Devil
3.0 5O conflito do protagonista é interno demais, ele não bate de frente com ninguém e, da mesma forma, ninguém o enfrenta de verdade. Não consegui identificar os recados que o filme queria dar, não diz nada instigante sobre assuntos centrais como masculinidade, homofobia, pobreza e religião.
Todas As Razões Para Esquecer
3.2 231ESQUERDOMACHO - O Filme
Agonia
2.7 9O pessoal do Filmow se esforça mesmo para fazer comentário:
"Que AGONIA!"
"Agonia total"
"AGONIZANTE"
"Foi uma agonia mermo assistir"
"Agonia foi assistir essa chatice!"
After Louie
3.3 7Achei o protagonista tosco e é preciso um pouco de paciência para passar do início, mas me diverti, consegue tocar em assuntos pouco falados (velhice gay, relação entre homens de gerações diferentes e relacionamento aberto), de uma forma excepcional.
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraSobre o filme e a história (não o livro e adaptação): Não foge do comum (amiga apaixonada pelo gay e chacota homofóbica na cafeteria não são novidades), é calculado ao extremo, as cenas são antevistas, mas no caso desse exemplar de estúdio grande, a previsibilidade pode ser uma virtude (por mais que precisasse deixar a sessão, não consegui desgrudar os olhos da tela). Por vezes, parece limitado e simplista, e imaginar a história contada como um romance também me parece confuso, o filme é exclusivo do Simon, os outros personagens não se destacam, não só o personagem Bram é mal construído, como a mãe também, e os personagens de Miles Heizer e Joey Pollari são nulos. Achei o discurso anti-homofobia quase inexistente e frouxo, meio como o protagonista (e seu intérprete "travado"), que acaba não se expondo de verdade. A cena da dança poderia ser um momento excelente e colorido além das cores, e acaba sendo comportada. Mas temos que aplaudir a coragem repentina do Simon ao confrontar seus opressores e a mensagem está dada: "Todo mundo merece uma grande história de amor". Então, torço por muito mais salas vibrando com a positividade do filme, mesmo esta sendo problemática.
Juventude Assassina
3.3 18Assisti pela comparação com Super Dark Times e para colocar os filmes do Tim Hunter em dia. Tentei não gostar e odiei o personagem do Crispin Glover (o que quase todo mundo ama, aparentemente), mas dá pra sentir que os realizadores se esforçaram para fazer algo notável, difícil não admirar isso.
O Despertar de um Assassino
3.1 210Apesar do enorme potencial, não gostei do livro e estaria satisfeito com uma adaptação razoável, mas o filme funciona (não sei como conseguiram), talvez por apostar na discrição e plausibilidade, e o que inventaram para dar mais coesão à história é justificado. Quem se importa com o livro vai ver que o retrato da mãe é impreciso, ela era doente mental e tinha espasmos (a doença é quase encoberta, porque é confuso para entender que ela não era daquele jeito "por mal"). O pai, que teve um papel bem mais perverso na criação do Dahmer, é descrito numa das sinopses como "bem-intencionado".
Bem-Vinda, Estranha
3.0 32Os atores estão bem e o tema central é abordado de forma elegante e adequada, mas o roteiro não é sensato da mesma forma, acaba que o filme não tem nada a dizer sobre o que a gente assistiu.
The Square - A Arte da Discórdia
3.6 318 Assista AgoraPerfeito filme para ser visto no Brasil pós-Polêmicas de Museu!
A garotinha explodindo! kkkkkkkkk
Ninguém Está Olhando
3.3 36 Assista AgoraAchei pessimista demais, mesmo com aquela resolução conveniente. O protagonista não consegue ser autodestrutivo e interessante. Também procurei me lembrar que não estava assistindo algo puramente estadunidense (se trata de uma coprodução entre Estados Unidos e alguns países latinos, incluindo o Brasil, e alguns dos, ou os únicos, personagens brasileiros são uns trouxas bagunceiros viajando). Ele de fato traz muitas questões dos imigrantes, mas por focar num ator relativamente jovem que teria oportunidades no seu país de origem (que teve um caso com o produtor casado de uma série de sucesso que participou), por mostrar bastante a amiga babaca e preconceituosa que casou com um rico esnobe e deixa o filho com o irresponsável (uma relação mostrada de forma incrivelmente irritante, bem como, as outras relações de amizade do protagonista) e trazer um problema principal que é, o rapaz não é nem latino nem estadunidense suficiente para qualquer papel, eu não pude deixar de sentir que estava diante de um drama banal e pseudo-existencial que lembra várias séries de comédia dramática que se passam em Nova York, estilo Girls, e com um diferencial, esse filme não tem nada de comédia! Os EUA tentam criar histórias sobre imigrantes latinos aqui e ali, e quando os próprios latinos vão contar suas histórias parece um filme "indie" estadunidense.
Todas Essas Noites Sem Dormir
3.5 15Toda a parte musical e visual não se converte em emoção. É bonito? Pode ser. Mas é superficial, repetitivo e totalmente incoeso. Dizem que é um híbrido de ficção e documentário, mas nada parece real (não é muito diferente do recente, e mais cativante, "Está no Sangue", drama dinamarquês), para mim foi mais uma mistura chocha de dois diretores bitolados, Gaspar Noé e Terrence Malick com música pulsante. Acho que a atenção se volta para o fato de ser um documentário, mas isso não é nem importante, acho que ninguém se importaria com o protagonista na vida real ou numa ficção, que dirá ficar assistindo repetidamente, totalmente sóbrio, ele beber, dançar, usar drogas e conversar coisas aleatórias com os amigos (isso é, literalmente, o que acontece 90% do filme). O problema pode estar comigo, mas quantas decepções, 2017...
Os Iniciados
3.6 47 Assista AgoraDecepcionado que ainda não vazou, já tem no iTunes e Blu-ray/DVD!
O Sacrifício do Cervo Sagrado
3.7 1,2K Assista AgoraMeu deus, o que aconteceu com o cinema em 2017?