Pra mim, o maior impacto na 1ª temporada de The Handmaid's Tale se deu quando do primeiro (ou segundo?) flashback e a consequente revelação de que toda a transformação ocorrida naquela sociedade se dera há poucos meses antes do momento presente - da linha temporal principal da história. Até agora, nesses dois primeiros episódios da 2ª temporada, os flashbacks ocupam uma maior parte da narrativa e exploram ainda mais esta sensação de estranhamento e de horror quanto ao avanço de uma mentalidade obscura, conservadora e reacionária e a implantação paulatina de um regime totalitário e de um Estado de exceção fundamentado numa leitura hipócrita e tendenciosa do cristianismo.
Ainda que a autora do livro original, Margaret Atwood, continue participando da equipe criativa como consultora, é compreensível que se tema pela queda da qualidade da série nesta 2ª temporada, já que a história contada daqui em diante é inédita. O anúncio de que a atual temporada terá 3 episódios a mais do que a 1ª primeira temporada indica a aposta da produção – e dos patrocinadores – no incremento da audiência e da visibilidade de seu produto. Particularmente, temo pela diluição da mensagem passada pela história original. Por exemplo, ainda que os flashbacks causem grande impacto, percebe-se a estratégia em deixar bem explicadinho o que aconteceu e o que motiva e orienta as ações dos personagens. E
a sequência final do 2º episódio é tão didática que beira o clichê. Também achei um tanto quanto over o uso da câmera lenta em determinadas sequências – principalmente nas primeiras cenas mostrando o trabalho forçado nas temidas colônias.
A produção e a fotografia continuam esmeradas! A ampliação da narrativa para as trajetórias de outros personagens é uma boa escolha para ampliar e complexificar o universo da série. Neste quesito, a história de Emily é fenomenal e mostra que,
em dadas circunstâncias, os oprimidos não devem jamais se confraternizar com os opressores. - Sororidade, querida? Só se for de classe!
Aliás, creio que construam uma oposição entre o modus operandi de Emily e seu grupo político e as ações e convicções de June – que no final do 2º episódio demonstra sua crença cristã.
se alimentando (um privilégio por estar grávida) enquanto as demais aias aguardam por serem punidas (justamente devido a rebeldia iniciada por June),
me lembrou muito uma passagem de "Nascido Para Matar” (Full Metal Jacket - Stanley Kubrick, 1987), quando o sargento Hartman põe todo o pelotão sob o seu comando para pagar flexões enquanto o recruta Gomer Pyle come a sua rosquinha.
Não gosto do personagem Superman, mas curti muito as representações de Krypton feitas nos anos 1980 por Alan Moore ("Para O Homem Que Tem Tudo") e por John Byrne ("O Mundo de Krypton"). E esta série parece se referenciar naquelas histórias. Por ora, estou curtindo!
Sabe aqueles links de matérias ou notícias com uma chamada super apelativa e quando vc clica, descobre que o conteúdo tem pouco ou nada a ver com o seu título? Pois é! A série do Zé Padilha para o Nétifliquish é isso: um pega trouxa para gerar clique no link e fazer a alegria dos anunciantes! E como é fácil fazer as pessoas clicarem no link! Basta ver aqui nos comentários quantas pessoas estão assistindo apenas porque outras pessoas estão criticando as modificações que o Padilha fez dos fatos! A série é clichê até dizer chega! Aliás, esta é a marca registrada de Zé Padilha. Aliás²: clichê e algorítimo, tudo a ver!
5º episódio da 4ª temporada - Metalhead: assim como nos episódios anteriores, a tecnologia é apresentada de forma independente as relações humanas e sociais. Se antes eu apontara isto como um fator positivo, agora percebo que esta talvez seja a principal característica negativa desta temporada.Ou seja, há uma dissociação entre o desenvolvimento tecnológico e novas formas de organização e estruturação sociais - o que nos causava desconforto e estranheza nas duas primeiras temporadas e em um ou outro episódio da temporada anterior. Assim, o "cão" deste episódio desempenha uma função que poderia ser de qualquer outro ser ou artefato com propósito idêntico ou similar. E o final impactante está - novamente! - mais para Twilight Zone do que para Black Mirror. Nota: 3,0.
4º episódio da 4ª temporada - Hang The DJ: e não é que tem um episódio perdido da primeira temporada nesta quarta temporada?! rsrs Sensacional! Tudo aquilo que é porcamente sugerido em USS Callister, aqui é soberbamente e sutilmente realizado. Esse é o Black Mirror que eu conheço! Nota: 4,5.
3º Episódio da 4ª Temporada - Crocodilo: até agora, o episódio que mais me chamou a atenção. A diversidade étnico-cultural que marcaram as duas primeiras temporadas britânicas (e que costumam também caracterizar as produções Netflix) está presente. Mas é interessante observar que o desenvolvimento tecnológico não alterou substancialmente as relações sociais -
o momento em que a mulher islâmica pede permissão ao seu companheiro para sair à noite à trabalho é bastante significativo
. Isto é bom porque não fetichiza a tecnologia, nem a toma como um fenômeno supra-social. O desenrolar da história nos remete ao clima do Blade Runner, com a investigadora islâmica desempenhando seu ofício de um modo muito similar ao de Rick Deckard no clássico cinematográfico de Ridley Scott. Mas faltou algo neste episódio. Aquela sensação de estranhamento que caracterizara as duas primeiras temporadas e um ou outro episódio da temporada passada está ausente até aqui. "Crocodilo" é apenas um bom thriller onde a tecnologia é um detalhe importante, mas não tão significativo. A discussão sobre a subjetividade da memória - um tema sociológico e filosófico tão badalado ultimamente - é apresentado de forma rasa. E pela resolução da história, este episódio está Está mais para Twilight Zone do que para Black Mirror. Nota: 3,5.
2º episódio da 4ª temporada - Arcanjo: o esperado episódio dirigido por Jodie Foster tem uma premissa interessante com um desenvolvimento mediano e resvala no moralismo que caracterizou alguns episódios da 3ª temporada. Nota 3,0.
Assisti neste sábado (02/09/2017) na sala IMAX do UCI New York City Center, na Barra da Tijuca (RJ). Ou seja, já está na hora do Filmow liberar a avaliação deste filme!!! Trata-se dos dois primeiros episódios da série. Não tem efeitos especiais extraordinários e as locações, ambientação e som não justificam o IMAX! É bem mediano - como quase tudo que a Marvel/Disney produz! A história é introdutória para uma trama que começa a ficar interessante justamente quando acaba. p.s.: Particularmente, não gostei da caracterização do Karnak - escolheram justamente ele para ser uma espécie de alívio cômico da família real de Attilan! No entanto, achei muito legal a representação - e ressignificação - de seus poderes!
Protagonista andando de bicicleta, trilha sonora com músicas dos anos 1980 (mas que mal tocavam nas rádios nos anos 1980), subúrbio norte-americano, juventude high-scool, tecnologias obsoletas, adultos quarentões como coadjuvantes, cenas clichês, segredos que são inverossimilmente guardados como ganchos para 'prender' a audiência, longos e arrastados 13 episódios lançados à véspera de um fim de semana. Netflix e seus roteiros adaptados e escritos de acordo com os algoritmos! Depois de ouvir pela 5ª (ou 6ª?) vez: "continue escutando", desisti! Deu pra mim! Parei de assistir a 13 Reasons Why - Netflix no final do 2º episódio. O tema é importante, mas a história poderia ser contada num filme de 1:50'. Aliás, a importância do tema me fez lembrar dos filmes "Para Sempre na Memória", "Bem vindo à Casa de Bonecas" (anos 1990) e do recente "Moonlight".
A série não é perfeita, mas certamente é um marco no subgênero de super-heróis. Uma série de autor! É como quando a Marvel anunciou a contratação de Grant Morrisson ou de Jeff Lemire ou de Peter Milligan para escrever um dos títulos X da editora.
A história é simples, mas é realizada de forma tão autoral e inteligente que nos faz pensar que a brincadeira que há no Youtube sobre um filme dos X-Men dirigido pelo Wes Anderson pode ser uma boa ideia! Jessica Jones e Legion são as únicas séries de super-heróis que prenderam minha atenção por mais de dois episódios.
Continua me surpreendendo positivamente! Uma série da franquia mutante da Marvel que está longe do gênero aventura & ação. Se no primeiro episódio eu vi referência ao Urso Místico, neste segundo episódio a Dra. Melanie Bird me lembrou uma versão mais velha da Emma Frost. Bryan Singer já dissera que esta série faria o link com os novos filmes da franquia mutante no cinema. Quem sabe não tenhamos aqui um prólogo para o filme dos Novos Mutantes?
A Marvel superou quase 10 anos de brigas (ainda não resolvidas) com a Fox em torno dos direitos sobre os mutantes no cinema e na TV para investir na produção de uma série com o Legião (o filho mutante nível ômega de Charles Xavier). Gostei! O piloto é tecnicamente muito bem realizado (direção de Noah Wawley, responsável pela série Fargo, baseada no filme homônimo dos irmãos Coen). O clima é 'weird' e a multi-personalidade de David Haler e sua capacidade de alterar a realidade são exploradas ao longo do piloto. Me lembrou a Patrulha do Destino do Grant Morrison, os X-Statics do Peter Milligan e até a fase inicial dos Novos Mutantes (inclusive, vi referências ao Urso Místico!). Só não me lembrou exatamente os X-Men - e isso pode ser um bom sinal! NO aguardo dos próximos episódios!
Há diversas referências a Blade Runner ao longo da série, mas neste capítulo final Nolan fez uma bela homenagem aos replicantes foragidos Roy Batty, Prix e (principalmente) Zhora nas sequências com Maeve, Armistice e Harlan! Majestoso!
A premissa da história é boa, como já havia sido evidenciado pelo piloto indie da série, upado no Youtube em 2011. Mas a série netflixer é muito mal realizada! Direção, interpretações e produção sofríveis. 3% da Netflix é tão ruim quanto SuperMax (outra série nacional que prometeu muito e entregou pouco). E sem essa de que criticar esta série é pagar pau pra série gringa! A tele-dramaturgia brasileira já nos deus realizações de alto nível, muito antes da modinha das séries e do streaming.
Gostei muito deste 1º episódio! A semelhança com o filme Gattaca é evidente. A trama em si parece banal, mas as possibilidades de desenvolvimento dos personagens a partir de suas motivações e visões de mundo pode render bastante em termos de ficção científica com alegoria/análise social.
A comparação desta terceira e netflixer temporada com as duas temporadas anteriores é inevitável! O que a série ganhou em produção e qualidade técnica, perdeu em impacto e potência do tapa na cara da sociedade. Uma pegada muito moralista que lembra cada vez mais Twilight Zone e cada vez menos Black Mirror. Aliás, alguns episódios usam a tecnologia apenas como um mote para o desenvolvimento de uma história incrível/fantástica/extraordinária. O 1º e o 3º episódios começam bem, mas degringolam no final. O mesmo acontece com o 6º e longo episódio,
poderia ter explorado mais a questão da ideologia como uma máscara
. No geral, todos os episódios são muito bons, mas a concessão ao gosto médio de um público mais amplo é notória. A necessidade em se ‘explicar’ demais o que acontece e finalizar algumas histórias com uma lição de moral diminui o impacto e o mal estar que os episódios das duas outras temporadas proporcionavam.
Assisti ao 2º episódio e está bem interessante. Implantes de memória, simulacros de humanidade, discussões filosóficas sobre a definição de realidade, a descartabilidade dos trabalhadores... Não tem como não lembrar de Blade Runner - e da obra de Philip K. Dick como um todo.
O irmão Nolan que escreve revisitando seus temas favoritos (memórias e o limiar entre realidade e dimensão onírica) e mostrando como que poderia ser a sua versão para Blade Runner. Acho que se enxugassem a história para quatro ou cinco episódio de 50 minutos cada, ficaria melhor.
Domingão frio e chuvoso e assisti a todos os episódios disponíveis.A série é uma alinhavado de referências de outras histórias: a série britânica "Dead Set", a HQ "Crossed", o filme "[REC]", o livro "A Ascensão do Governador", entre outras. Personagens estereotipados (parecem tirados daquela famosa dinâmica de grupo do abrigo nuclear!), situações clichês, referências superficiais a fatos contemporâneos. Resumindo, parece aquelas histórias escritas por um algoritmo: superficial, fraca e efêmera.
Estou no meio do 4º episódio e está difícil de aturar. Personagens muito estereotipados e acontecimentos inverossímeis para uma situação de reality show com confinamento. História fraca com um desenvolvimento tosco. Edição over para dar algum ritmo ao lenga-lenga da trama.
Tá mais chata que a "Dead Set" - apesar de ter uma premissa melhor que a série britânica.
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraPra mim, o maior impacto na 1ª temporada de The Handmaid's Tale se deu quando do primeiro (ou segundo?) flashback e a consequente revelação de que toda a transformação ocorrida naquela sociedade se dera há poucos meses antes do momento presente - da linha temporal principal da história.
Até agora, nesses dois primeiros episódios da 2ª temporada, os flashbacks ocupam uma maior parte da narrativa e exploram ainda mais esta sensação de estranhamento e de horror quanto ao avanço de uma mentalidade obscura, conservadora e reacionária e a implantação paulatina de um regime totalitário e de um Estado de exceção fundamentado numa leitura hipócrita e tendenciosa do cristianismo.
Ainda que a autora do livro original, Margaret Atwood, continue participando da equipe criativa como consultora, é compreensível que se tema pela queda da qualidade da série nesta 2ª temporada, já que a história contada daqui em diante é inédita.
O anúncio de que a atual temporada terá 3 episódios a mais do que a 1ª primeira temporada indica a aposta da produção – e dos patrocinadores – no incremento da audiência e da visibilidade de seu produto.
Particularmente, temo pela diluição da mensagem passada pela história original. Por exemplo, ainda que os flashbacks causem grande impacto, percebe-se a estratégia em deixar bem explicadinho o que aconteceu e o que motiva e orienta as ações dos personagens.
E
a sequência final do 2º episódio é tão didática que beira o clichê. Também achei um tanto quanto over o uso da câmera lenta em determinadas sequências – principalmente nas primeiras cenas mostrando o trabalho forçado nas temidas colônias.
A produção e a fotografia continuam esmeradas!
A ampliação da narrativa para as trajetórias de outros personagens é uma boa escolha para ampliar e complexificar o universo da série.
Neste quesito, a história de Emily é fenomenal e mostra que,
em dadas circunstâncias, os oprimidos não devem jamais se confraternizar com os opressores. - Sororidade, querida? Só se for de classe!
Aliás, creio que construam uma oposição entre o modus operandi de Emily e seu grupo político e as ações e convicções de June – que no final do 2º episódio demonstra sua crença cristã.
Ah! A cena em que June está
se alimentando (um privilégio por estar grávida) enquanto as demais aias aguardam por serem punidas (justamente devido a rebeldia iniciada por June),
Krypton (1ª Temporada)
3.5 38 Assista AgoraNão gosto do personagem Superman, mas curti muito as representações de Krypton feitas nos anos 1980 por Alan Moore ("Para O Homem Que Tem Tudo") e por John Byrne ("O Mundo de Krypton"). E esta série parece se referenciar naquelas histórias. Por ora, estou curtindo!
O Mecanismo (1ª Temporada)
3.5 526Sabe aqueles links de matérias ou notícias com uma chamada super apelativa e quando vc clica, descobre que o conteúdo tem pouco ou nada a ver com o seu título? Pois é! A série do Zé Padilha para o Nétifliquish é isso: um pega trouxa para gerar clique no link e fazer a alegria dos anunciantes!
E como é fácil fazer as pessoas clicarem no link! Basta ver aqui nos comentários quantas pessoas estão assistindo apenas porque outras pessoas estão criticando as modificações que o Padilha fez dos fatos!
A série é clichê até dizer chega! Aliás, esta é a marca registrada de Zé Padilha. Aliás²: clichê e algorítimo, tudo a ver!
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista Agora5º episódio da 4ª temporada - Metalhead: assim como nos episódios anteriores, a tecnologia é apresentada de forma independente as relações humanas e sociais. Se antes eu apontara isto como um fator positivo, agora percebo que esta talvez seja a principal característica negativa desta temporada.Ou seja, há uma dissociação entre o desenvolvimento tecnológico e novas formas de organização e estruturação sociais - o que nos causava desconforto e estranheza nas duas primeiras temporadas e em um ou outro episódio da temporada anterior. Assim, o "cão" deste episódio desempenha uma função que poderia ser de qualquer outro ser ou artefato com propósito idêntico ou similar. E o final impactante está - novamente! - mais para Twilight Zone do que para Black Mirror. Nota: 3,0.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista Agora4º episódio da 4ª temporada - Hang The DJ: e não é que tem um episódio perdido da primeira temporada nesta quarta temporada?! rsrs
Sensacional! Tudo aquilo que é porcamente sugerido em USS Callister, aqui é soberbamente e sutilmente realizado. Esse é o Black Mirror que eu conheço! Nota: 4,5.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista Agora3º Episódio da 4ª Temporada - Crocodilo: até agora, o episódio que mais me chamou a atenção. A diversidade étnico-cultural que marcaram as duas primeiras temporadas britânicas (e que costumam também caracterizar as produções Netflix) está presente. Mas é interessante observar que o desenvolvimento tecnológico não alterou substancialmente as relações sociais -
o momento em que a mulher islâmica pede permissão ao seu companheiro para sair à noite à trabalho é bastante significativo
O desenrolar da história nos remete ao clima do Blade Runner, com a investigadora islâmica desempenhando seu ofício de um modo muito similar ao de Rick Deckard no clássico cinematográfico de Ridley Scott.
Mas faltou algo neste episódio. Aquela sensação de estranhamento que caracterizara as duas primeiras temporadas e um ou outro episódio da temporada passada está ausente até aqui. "Crocodilo" é apenas um bom thriller onde a tecnologia é um detalhe importante, mas não tão significativo. A discussão sobre a subjetividade da memória - um tema sociológico e filosófico tão badalado ultimamente - é apresentado de forma rasa. E pela resolução da história, este episódio está Está mais para Twilight Zone do que para Black Mirror. Nota: 3,5.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista Agora2º episódio da 4ª temporada - Arcanjo: o esperado episódio dirigido por Jodie Foster tem uma premissa interessante com um desenvolvimento mediano e resvala no moralismo que caracterizou alguns episódios da 3ª temporada. Nota 3,0.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista Agora1º episódio da 4ª Temporada - "USS Calister": mais de uma hora para mostrar que
os games são um escapismo para as frustrações cotidianas e sugerir que as I.A.'s podem ter subjetividade e se sentirem oprimidas por seu criador
Inumanos (1ª Temporada)
2.2 118Assisti neste sábado (02/09/2017) na sala IMAX do UCI New York City Center, na Barra da Tijuca (RJ). Ou seja, já está na hora do Filmow liberar a avaliação deste filme!!!
Trata-se dos dois primeiros episódios da série. Não tem efeitos especiais extraordinários e as locações, ambientação e som não justificam o IMAX! É bem mediano - como quase tudo que a Marvel/Disney produz! A história é introdutória para uma trama que começa a ficar interessante justamente quando acaba.
p.s.: Particularmente, não gostei da caracterização do Karnak - escolheram justamente ele para ser uma espécie de alívio cômico da família real de Attilan! No entanto, achei muito legal a representação - e ressignificação - de seus poderes!
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraO finzinho do episódio 07 foi decepcionante e contraria a mensagem de crítica ao machismo e de denúncia da misoginia que a série parecia passar.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraProtagonista andando de bicicleta, trilha sonora com músicas dos anos 1980 (mas que mal tocavam nas rádios nos anos 1980), subúrbio norte-americano, juventude high-scool, tecnologias obsoletas, adultos quarentões como coadjuvantes, cenas clichês, segredos que são inverossimilmente guardados como ganchos para 'prender' a audiência, longos e arrastados 13 episódios lançados à véspera de um fim de semana.
Netflix e seus roteiros adaptados e escritos de acordo com os algoritmos!
Depois de ouvir pela 5ª (ou 6ª?) vez: "continue escutando", desisti! Deu pra mim!
Parei de assistir a 13 Reasons Why - Netflix no final do 2º episódio. O tema é importante, mas a história poderia ser contada num filme de 1:50'.
Aliás, a importância do tema me fez lembrar dos filmes "Para Sempre na Memória", "Bem vindo à Casa de Bonecas" (anos 1990) e do recente "Moonlight".
Legion (1ª Temporada)
4.2 287 Assista AgoraA série não é perfeita, mas certamente é um marco no subgênero de super-heróis. Uma série de autor! É como quando a Marvel anunciou a contratação de Grant Morrisson ou de Jeff Lemire ou de Peter Milligan para escrever um dos títulos X da editora.
Legion (1ª Temporada)
4.2 287 Assista AgoraA história é simples, mas é realizada de forma tão autoral e inteligente que nos faz pensar que a brincadeira que há no Youtube sobre um filme dos X-Men dirigido pelo Wes Anderson pode ser uma boa ideia!
Jessica Jones e Legion são as únicas séries de super-heróis que prenderam minha atenção por mais de dois episódios.
Legion (1ª Temporada)
4.2 287 Assista AgoraContinua me surpreendendo positivamente! Uma série da franquia mutante da Marvel que está longe do gênero aventura & ação.
Se no primeiro episódio eu vi referência ao Urso Místico, neste segundo episódio a Dra. Melanie Bird me lembrou uma versão mais velha da Emma Frost. Bryan Singer já dissera que esta série faria o link com os novos filmes da franquia mutante no cinema. Quem sabe não tenhamos aqui um prólogo para o filme dos Novos Mutantes?
Legion (1ª Temporada)
4.2 287 Assista AgoraA Marvel superou quase 10 anos de brigas (ainda não resolvidas) com a Fox em torno dos direitos sobre os mutantes no cinema e na TV para investir na produção de uma série com o Legião (o filho mutante nível ômega de Charles Xavier).
Gostei! O piloto é tecnicamente muito bem realizado (direção de Noah Wawley, responsável pela série Fargo, baseada no filme homônimo dos irmãos Coen). O clima é 'weird' e a multi-personalidade de David Haler e sua capacidade de alterar a realidade são exploradas ao longo do piloto.
Me lembrou a Patrulha do Destino do Grant Morrison, os X-Statics do Peter Milligan e até a fase inicial dos Novos Mutantes (inclusive, vi referências ao Urso Místico!). Só não me lembrou exatamente os X-Men - e isso pode ser um bom sinal!
NO aguardo dos próximos episódios!
The OA (Parte 1)
4.1 981 Assista AgoraTão clichezento quanto Stranger Things. Acho que é por isso que tanta gente gosta deste troço.
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3KHá diversas referências a Blade Runner ao longo da série, mas neste capítulo final Nolan fez uma bela homenagem aos replicantes foragidos Roy Batty, Prix e (principalmente) Zhora nas sequências com Maeve, Armistice e Harlan!
Majestoso!
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraA premissa da história é boa, como já havia sido evidenciado pelo piloto indie da série, upado no Youtube em 2011. Mas a série netflixer é muito mal realizada! Direção, interpretações e produção sofríveis.
3% da Netflix é tão ruim quanto SuperMax (outra série nacional que prometeu muito e entregou pouco).
E sem essa de que criticar esta série é pagar pau pra série gringa! A tele-dramaturgia brasileira já nos deus realizações de alto nível, muito antes da modinha das séries e do streaming.
Incorporated (1ª Temporada)
3.5 6Gostei muito deste 1º episódio!
A semelhança com o filme Gattaca é evidente.
A trama em si parece banal, mas as possibilidades de desenvolvimento dos personagens a partir de suas motivações e visões de mundo pode render bastante em termos de ficção científica com alegoria/análise social.
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraA comparação desta terceira e netflixer temporada com as duas temporadas anteriores é inevitável! O que a série ganhou em produção e qualidade técnica, perdeu em impacto e potência do tapa na cara da sociedade. Uma pegada muito moralista que lembra cada vez mais Twilight Zone e cada vez menos Black Mirror. Aliás, alguns episódios usam a tecnologia apenas como um mote para o desenvolvimento de uma história incrível/fantástica/extraordinária.
O 1º e o 3º episódios começam bem, mas degringolam no final. O mesmo acontece com o 6º e longo episódio,
com um final ‘justiceiro’ que mais lembra um blockbuster de aventura e suspense hollywoodiano
O 2º e o 4º episódios parecem que saíram diretamente da série Twilight Zone nos anos 1980. O 5º episódio
poderia ter explorado mais a questão da ideologia como uma máscara
No geral, todos os episódios são muito bons, mas a concessão ao gosto médio de um público mais amplo é notória. A necessidade em se ‘explicar’ demais o que acontece e finalizar algumas histórias com uma lição de moral diminui o impacto e o mal estar que os episódios das duas outras temporadas proporcionavam.
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3KAssisti ao 2º episódio e está bem interessante. Implantes de memória, simulacros de humanidade, discussões filosóficas sobre a definição de realidade, a descartabilidade dos trabalhadores... Não tem como não lembrar de Blade Runner - e da obra de Philip K. Dick como um todo.
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3KO irmão Nolan que escreve revisitando seus temas favoritos (memórias e o limiar entre realidade e dimensão onírica) e mostrando como que poderia ser a sua versão para Blade Runner.
Acho que se enxugassem a história para quatro ou cinco episódio de 50 minutos cada, ficaria melhor.
SuperMax (1ª Temporada)
2.9 166Domingão frio e chuvoso e assisti a todos os episódios disponíveis.A série é uma alinhavado de referências de outras histórias: a série britânica "Dead Set", a HQ "Crossed", o filme "[REC]", o livro "A Ascensão do Governador", entre outras. Personagens estereotipados (parecem tirados daquela famosa dinâmica de grupo do abrigo nuclear!), situações clichês, referências superficiais a fatos contemporâneos.
Resumindo, parece aquelas histórias escritas por um algoritmo: superficial, fraca e efêmera.
SuperMax (1ª Temporada)
2.9 166Estou no meio do 4º episódio e está difícil de aturar. Personagens muito estereotipados e acontecimentos inverossímeis para uma situação de reality show com confinamento. História fraca com um desenvolvimento tosco. Edição over para dar algum ritmo ao lenga-lenga da trama.
Tá mais chata que a "Dead Set" - apesar de ter uma premissa melhor que a série britânica.