não é uma obra, mas também não é o maior lixo da indústria cinematográfica.
é claro que vai ter um: "esperava mais do Carpenter". Mas é isso mesmo, todo mundo sempre vai esperar algo foda do Carpenter, não é à toa isso, poucos conseguem isso, o Carpenter será um ícone sempre que falarmos as palavras thriller/horror/sci-fi.
pra analisar esse filme, eu vou considerar o fato que o Carpenter não quis se superar, não quis criar um novo Halloween ou inovar no gênero, vou considerar apenas que ele com 30 anos de carreira, aonde não deve provar nada pra ninguém, decidiu voltar à ativa depois de quase 10 anos sem dirigir um filme.
e eu gostei da realização do filme dele, acho que técnicamente, apesar de alguns clichês, ele se vira muito bem, e supera facilmente outros filmes do mesmo gênero com diretores amadores e apelativos.
o Carpenter sabe contar o filme, e sabe o que por em tela, sabe dosar corretamente o que a gente vê, seja no que ele vai dar da história pra voce, ou o número de elementos que ele vai por em tela, apesar de ser um filme de terror, o Carpenter não deixa o filme carregado, carregado que eu digo é com fotografia pesada, com elementos/objetos que deixam o quadro sujo, o filme sempre busca ser limpo, com poucos elementos na tela.
nesse filme ele usa muito bem a camera pra fazer sua narrativa, e sabe usar muito bem a iluminação do hospital, a iluminação fica bem natural, em muitos outros filmes de outros diretores, possívelmente iria haver alguma edição que deixaria essa iluminação/fotografia um tanto falsa.
gostei também como ele captou bem a feminilidade dos personagens, e como ele captou e soube extrair/usar a Amber Heard. Adorei a cena da dança. Apenas não gostei da forma que foi apresentada o "fantasma".
um filme que apesar de ter o seu lado comercial e clichê, tem um pouco de um diretor bem maduro, que estava há quase 10 anos sem saber o que é dirigir, e que claro, não precisa mais provar nada pra ninguém.
quando a capa faz muita propaganda, é sinal que há escassez em algo do filme.
se um filme é aterrorizante, você não precisa ficar gritando isso, deixe que a audiência descubra isso sozinho. e nesse caso, o filme adota completamente esse raciocinio da capa, o filme à todo momento fica gritando isso pra voce, mas não de uma forma artística ou com sentido, mas sim de forma gratuita, sem valor, ficando vazio e apelativo, eu sei que isso era pra ter sido um filme gore, e que se eu quisesse ver filme artistico, era pra eu ver Godard, mas sei lá, gore não significa ausência de cunho artístico, você pode muito bem trabalhar com os 2.
coisas de ficar interrompendo o som, e depois soltar na maior altura, puta coisa apelativa, os efeitos demoníacos completamente falsos, não passa nada, é falso e vazio, tudo muito digital e apelativo. note como no filme original a maquiagem por ser mais manual, é mais real, se comunica melhor com voce, até dialoga o medo melhor com o espectador. nesse remake, a atriz principal (que é uma ótima atriz) quando maquiada, nem parece ela mesmo, parece uma criação digital, todos os atores demoníacos por sinal.
tem uma cena um pouco antes dela ficar bem possuída que ela dá uma virada de olho numa conversa com o cara, que passa 100x mais medo do que a cena que ela está toda possuída, justamente por esse excesso de digitalização/maquiagem falsa, a naturalidade sempre irá dialogar melhor.
o filme é bem desorganizado quanto ao ritmo, não sabe cadenciar uma coisa da outra, quase sempre quer ficar martelando os sustos fáceis e as coisas apelativas em voce, não sabe organizar a hora de acontecer as coisas, é gore em cima de gore em cima de gore, e as coisas não são bem assim, Evil Dead original é um filme com gore, mas o diretor sabe a hora de por as coisas e a hora de parar, se voce não souber fazer isso, as cenas ficam sem sentidos e sem emoção, não agregam.
quanto as atuações, só a protagonista, porque o resto é a mesma coisa que nada, os atores não conseguem criar nenhum vínculo com voce, não tem empatia nenhuma.
juro que assisti ao filme sem preconceito nenhum, com vontade de gostar, tentando deixar o original de lado, etc. mas infelizmente me decepcionei.
ótimo filme! finalmente o James Wan fez o que eu queria ver ele fazendo, deixou um pouco a apelação e o comercial de lado, e deixou seu lado mais artístico fluir com um brilhante trabalho de câmera, e uma bela retratação dos 70s e de um tema muito famoso da década que era o "haunted house".
compôs todas as cenas bem, dosando de forma correta a hora de acontecer as coisas, seja na entrada de uma trilha sonora, de um silêncio, na inserção de emoção da cena, efeitos, ou hora de piadas (coisa que às vezes estragava o Insidious).
a sequência das cenas sempre criativa, sempre emendando e rimando com outra cena. ex: cena termina em movimento, a outra cena começa em movimento; cena termina em looping, outra cena começa em looping, etc.
e uma escolha muito inteligente do James Wan foi desenvolver a temática de casa mal-assombrada, nos arremetendo a nossa infância, em diversas cenas os nossos medos de quando éramos pequenos são jogados em cena, e assim nossa aceitação para o filme fica mais positiva, pois é um cenário que conhecemos bem.
enfim, fico feliz que o James Wan tenha feito esse filme, tomara que os trabalhos dele seja desse nível pra frente, e que esse trabalho inspire outros diretores a re-trabalhar o gênero de forma menos apelativa e pipoca como temos visto todo ano.
acho que o único problema desse filme (pra mim), é ele tentar ser comercial, o filme tem coisas muito boas, elementos ótimos, e o diretor tem um raciocínio ótimo pra desenvolvê-los, mas devido a vontade de torná-lo comercial, o filme ganha muitas coisas ruins.
na cena que o protagonista vai ao mundo alternativo, as cenas dos fantasmas no sofá é algo foda, artisticamente legal, o jeito que foi composta aquela cena, com aquela trilha meio shining dando um tom nonsense, o close no rosto da fantasma, a sequencia daquela cena, ele checando os fantasmas, depois ele volta e está tudo diferente, o cenário em si, o preto, a representação de um pesadelo, lindo.
mas depois, não muitos minutos depois, ele nos da um fantasma bem idiota, ocorre uma luta corporal até na cena, aonde o protagonista dá um golpe meio bruce lee no peito do fantasma, que o joga para longe (tipo: ???).
ai ok, engolimos essa cena, chega a parte que o diretor nos introduz ao demonio, ótima introdução, música velha, nos passou medo e carisma em poucos segundos, só mostrando o demonio lixando as unhas, e um olhar pelo espelho, ótima cena.
porém, quando é hora de por ele em prática, a gente ganha um demonio que parece ter vindo da noite de horrores do playcenter, nada legal, nada carismático, e meio troxa e óbvio, de atitudes óbvias, a cena tem sequências óbvias, e por fim a cena fica à quem da expectativa que eu criei vendo o demonio lixar as unhas.
no começo do filme o diretor parece ser calmo e macabro, ele prioriza o preto em suas cenas, ele não dá sustos fáceis, ele compõe as cenas com qualidade e calma, preza o silêncio em algumas cenas, ele deixa o nível do filme ótimo, você fica até feliz por não estar vendo mais um filme idiota.
porém esse mesmo diretor consegue nos dar uma razão risível ao coma do garoto, rísivel não pela razão, mas a forma comercial com que ele fez a cena, ele deu música óbvia pra cena, e deu dialogos esperados, ai depois de tudo que a senhora paranormal disse, ele põe um drama óbvio e desnecessário (ao meu ver) ao casal.
e então na cena seguinte, o diretor faz com o que o protagonista acredite em tudo que a paranormal falou, e faz isso de uma forma tão forçada que até dói, a diferença da cena que o protagonista desacredita na paranormal e na cena que ele chora pelo filho, é tão desconexa e absurda.
sei lá, acho que o diretor foi do céu ao inferno nesse filme, adorei muitas coisas que ele apresentou, mas ele caia no meu conceito toda vez que trazia o filme pro lado comercial.
bem, só pra esclarecer algumas coisas, Jesus Franco não sentou com o Jean Rollin para digirir um filme chamado "A Virgin Among the Living Dead", na verdade "A Virgin Among the Living Dead" foi filmado em '71, e lançado em '73.
a questão é que o filme foi re-lançado na europa no começo dos anos '80, e em tal época, estava havendo uma onda de filmes de zombie provocado inicialmente pelo "Dawn of the Dead". Dessa maneira, para seu re-lançamento, seria incluído cenas com zombies, e a pessoa designada para isso foi o Jean Rollin, que na época filmava um filme de zombie chamado "Zombie Lake". Sendo assim, no tal re-lançamento foi incluído por volta de 12 min dessa direção feita pelo Jean Rollin, aonde foi utilizada durante os pesadelos da nossa protagonista, que na minha opinião foram as melhores cenas e são minhas favoritas.
o restante do filme é bem surreal, e às vezes caricato, possui um visual gótico fantástico, iluminação realmente maravilhosa, é muito lindo o jeito que o Jess Franco brinca com a luz, escondendo os personagens, fazendo-os sumir, e reforçando a atmosfera mórbida da cena. Faz a utilização do preto de uma forma fantasmagórica.
aqui o nosso majestoso Jean Rollin abdica um pouco a sensualidade femina (embora em alguns minutos explorada com sua Brigitte Lahaie) e faz uma inserção de suspense bem à seu jeito, não perdendo a surrealidade das imagens, nem aqueles planos longos lindos que ele faz, utilizando neblina, e uma beleza mórbida e fantástica que ele sabe fazer muito bem.
tudo isso explorado com muito gore, coisa que ele iria explorar bem no La Morte Vivante.
posso estar viajando, mas senti uma alusão ao Hitchcock na cena inicial do Jean Rollin fazendo um cameo, e nos introduzindo ao filme mexendo no vinho.
eu gostei do filme, sempre gosto de filmes com temática musical, a edição é bem moderna e não te cansa nunca. no entanto, é um filme perigoso, o filme lida com muitos nomes e aparições de pessoas fantásticas pra música, e quando estamos falando de artistas fodas e pessoas fánaticas, a retratação pode acabar não atingindo expectativas.
acho que pra esse filme funcionar, você realmente deve levá-lo como uma mera adaptação, porque senão, talvez, você pode se frustar, como aquele Lou Reed me frustrou. mas sei lá, o resto ficou bacana até, gostei do Iggy Pop, gostei do Joey, não gostei muito da Debbie, gostei e desgostei do fato de usaram música de estúdio em uma performance ao vivo, essa opção é melhor para os nossos ouvidos, mas tirou um pouco a realidade das cenas.
mas tudo bem, pois o filme em si não me pareceu muito ousado, acho que não era intenção do diretor criar uma obra cinematográfica, ele fez a gente rir, colocou uma narrativa moderna, tocou músicas legais, colocou algumas pessoas que queríamos ver, e basicamente acho que era essa a intenção dele mesmo.
realmente o "Clue" de '85 pegou muito desse filme, mas mesmo assim, eu ainda prefiro o "Clue".
O "Clue" foi bem mais engraçado e divertido pra mim do que esse, tá certo que os filmes tem 9 anos de diferença, então é meio normal isso, mas sei lá, esse "Murder By Death" talvez teve algum problema com o tempo, ele é definitivamente setentista, ai parece que algumas coisas envelheceram e não dão mais graça.
e já o "Clue", apesar de oitentista, é um filme atemporal, ele tem um esquema de humor semelhante à esse, mas não envelheceu com o tempo, talvez por ser pouco mais vivo, e dinâmico, o "Clue" consegue deixar as coisas mais interessantes, diferente do "Murder By Death" que consegue fazer isso, mas acaba ficando meio datado.
esse filme me fez lembrar do hitchcock, e do tim burton. ameeeeeeei o cenário e a estética dos personagens, e a estética do filme em si.
tudo no filme é muito criativo, principalmente a forma que apresentam o desfecho. é um daqueles filmes que você realmente não sabe o que vai ver até o final, e o diretor tem o controle sobre você completamente, adoro filmes livres assim.
e o tim curry novamente foda como um "anfitrião" de uma mansão, só faltou no quarto final ele começar a cantar:
"I'm just a sweet transvestite"
e dai os outros personagens começam:
"It's just a jump to the left And then a step to the right With your hands on your hips You bring your knees in tight But it's the pelvic thrust That really drives you insane Let's do the Time Warp again"
Joe Spinell é um muso cara, que ator foda. Esse filme explora um pouco o "Maniac", só que com mais humor. Detalhe que a mãe do Spinell no filme, é realmente a mãe dele.
quando você lê isso: "Burnt Offerings is one of Stephen King's favorite horror movies." você já consegue desenhar o que instigou a mente do King pra criar "O Iluminado".
curti muito a atuação do Oliver Reed, e o Burgess aparece pouco, mas é foda como sempre, que ator bom do cacete, é uma pena que ele tenha feito tão pouco filme de terror, tava no sangue dele esses filmes, só pela voz, cara e atuação. Só não gostei da Karen Black mesmo, além de feia, ela é um porre no filme, não tem o mesmo carisma do Oliver Reed. E era pra ela ser legal, já que analisando, ela é o nosso Jack Torrance, e o Oliver é a Wendy.
bem, Burgess Meredith é realmente o cara, que ator!
não sei se já foi cogitado isso, mas acredito que a sequência de cenas bizarras do final deve ter influenciado o Kubrick de alguma maneira para o Iluminado, o espírito daquela cena é muito Shining (cena do urso/boquete e a "great party isn't it?").
acho que o filme só não é melhor por causa da trilha sonora, ela consegue engrandecer algumas cenas, mas em sua maioria ela força muito, e em algumas nem precisava estar, parece que o compositor quis tocar todo o filme, sendo que o silêncio às vezes poderia contribuir bem mais para a climatização do filme.
não tava dando nada no filme quando fui assistir, mas até que me prendeu a atenção, o filme tem um certo problema na segunda parte, mas as pernas bronzeadas das meninas compensam isso.
Riz Ortolani, parabéns cara, que música linda que você colocou nessas imagens horríveis, a música tema é uma das gravações mais lindas que eu já ouvi na vida, faz o par perfeito com a incômoda e poderosa direção do Deodato.
e o que dizer do Deodato, fez o filme há 33 anos, e as imagens e as discussões são tão recentes como ontem. Imagina um cara ter que ir ao júri explicar as violências, imagina a "índia" ter que mostrar ao júri que o empalamento era apenas um truque visual. O Deodato foi tão poderoso na idéia, que ele acertou um contrato com os atores que morrem no filme, para eles não aparecerem na mídia, para fortalecer ainda mais o boato de "snuff film". Sem contar a "inteligência" em chocar. Ao por 20 min de violência real, ele fez todo o restante atuado com sua câmera trêmula, parecer real. Sem contar que Deodato acabou criando um gênero de horror nesse filme, que iria passar a ser famoso só 19 anos depois.
na minha humilde opinião, penso que Deodato não pode ser julgado, ou ter sua obra julgada. só pelo "filme que mata os animais", "pelo filme que tem os animais morrendo", o filme tem um contexto social muito maior que isso, e o que a gente vê nada mais é do que a realidade, nada mais é do que um preciso retrato de como nós somos hípócritas, sujos, gananciosos e a pior raça que existe. Nós matamos os animais, nós matamos os índios, nós matamos à nós mesmos e ainda manipulamos a mídia, tudo no mesmo filme.
o ser humano não tem amor ao próximo, um exemplo é que no filme temos animais morrendo de verdade, e negros sendo executados vivo, e confesso que só o que eu ouço falar por aí é da tal "tartaruga", tá certo que as mortes são em circunstâncias diferente, mas pra mim não há diferença, nós fomos egoístas ao ponto de ignorar brutais execuções da nossa própria raça.
parabéns aos realizadores do filme, que fizeram uma excelente crítica social que nunca irá envelhecer, infelizmente.
eu assisti o remake primeiro, e mesmo sem ter assistido o original, eu já sabia que o original artisticamente era superior. e dito e feito.
primeiro, as cores do filme são lindas, a utilização do vermelho, os planos do lado de fora da casa, os planos de dentro com aquele carpete m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o, a beleza da atriz é responsável por uns 80% do aproveitamento da fotografia do filme, a palidez da jennifer em contraste com a sujeira, ela charmosa de vermelho, ela de biquini, ela de preto vestida pra matar, ela de branco parecendo um fantasma, tudo é muito lindo, mesmo que na cena esteja ocorrendo atrocidades.
outro ponto, a história nunca desanima você, o filme pode parecer lento para alguns, mas eu achei a condução da história perfeita, em nenhum momento você cansa de saber a história, e ainda você ganha umas surpresas durante ela.
quanto as cenas do remake serem mais brutais que esse, é uma coisa ÓBVIA devido a época do filme, NO ENTANTO, nenhuma cena do remake tem cunho artístico melhor que o original, vide a cena de castração dos 2 filmes, as 2 cenas tem gore, mas o original consegue ser mais artistico, a sujeira de sangue que o cara faz na banheira da jennifer é quase um quadro, a utilização da música clássica, a frieza da jennifer, o diretor não deixa a gente ver ele sangrar até morrer, porém ele deixa sua imaginção trabalhar. Diferente do remake que põe tudo na sua frente, com visceras e fotografia suja que pra mim não tem nada de artístico.
entendo as pessoas que preferem o remake pelo seu contexto mais moderno, porém, ARTíSTICAMENTE FALANDO, o original é melhor.
esse filme vai muito mais além de te chocar ou não, é obvio que em pleno anos 2000 é difícil se chocar com algo, então hoje em dia talvez não é isso que tem que ser considerado. o que pode ser considerado desse filme hoje, é a importância que ele teve na sua época, o impacto que ele teve na sua época. pode ter certeza que em 1972 não era comum ver as imagens que foram mostradas nesse filme, e esse filme mexeu com muita gente, negativamente e positivamente, pode apostar que qualquer outro tipo de trabalho cinematográfico envolvendo sadismo, teve esse filme como influência ou inspiração.
o remake desse filme talvez traduz melhor a violência para nossa época, assim como o remake de I Spit On Your Grave faz, mas tem um fator histórico ai que é muito mais importante do que chocar você ou não.
Aterrorizada
2.8 542não é uma obra, mas também não é o maior lixo da indústria cinematográfica.
é claro que vai ter um: "esperava mais do Carpenter". Mas é isso mesmo, todo mundo sempre vai esperar algo foda do Carpenter, não é à toa isso, poucos conseguem isso, o Carpenter será um ícone sempre que falarmos as palavras thriller/horror/sci-fi.
pra analisar esse filme, eu vou considerar o fato que o Carpenter não quis se superar, não quis criar um novo Halloween ou inovar no gênero, vou considerar apenas que ele com 30 anos de carreira, aonde não deve provar nada pra ninguém, decidiu voltar à ativa depois de quase 10 anos sem dirigir um filme.
e eu gostei da realização do filme dele, acho que técnicamente, apesar de alguns clichês, ele se vira muito bem, e supera facilmente outros filmes do mesmo gênero com diretores amadores e apelativos.
o Carpenter sabe contar o filme, e sabe o que por em tela, sabe dosar corretamente o que a gente vê, seja no que ele vai dar da história pra voce, ou o número de elementos que ele vai por em tela, apesar de ser um filme de terror, o Carpenter não deixa o filme carregado, carregado que eu digo é com fotografia pesada, com elementos/objetos que deixam o quadro sujo, o filme sempre busca ser limpo, com poucos elementos na tela.
nesse filme ele usa muito bem a camera pra fazer sua narrativa, e sabe usar muito bem a iluminação do hospital, a iluminação fica bem natural, em muitos outros filmes de outros diretores, possívelmente iria haver alguma edição que deixaria essa iluminação/fotografia um tanto falsa.
gostei também como ele captou bem a feminilidade dos personagens, e como ele captou e soube extrair/usar a Amber Heard. Adorei a cena da dança. Apenas não gostei da forma que foi apresentada o "fantasma".
um filme que apesar de ter o seu lado comercial e clichê, tem um pouco de um diretor bem maduro, que estava há quase 10 anos sem saber o que é dirigir, e que claro, não precisa mais provar nada pra ninguém.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista Agoraquando a capa faz muita propaganda, é sinal que há escassez em algo do filme.
se um filme é aterrorizante, você não precisa ficar gritando isso, deixe que a audiência descubra isso sozinho.
e nesse caso, o filme adota completamente esse raciocinio da capa, o filme à todo momento fica gritando isso pra voce, mas não de uma forma artística ou com sentido, mas sim de forma gratuita, sem valor, ficando vazio e apelativo, eu sei que isso era pra ter sido um filme gore, e que se eu quisesse ver filme artistico, era pra eu ver Godard, mas sei lá, gore não significa ausência de cunho artístico, você pode muito bem trabalhar com os 2.
coisas de ficar interrompendo o som, e depois soltar na maior altura, puta coisa apelativa, os efeitos demoníacos completamente falsos, não passa nada, é falso e vazio, tudo muito digital e apelativo.
note como no filme original a maquiagem por ser mais manual, é mais real, se comunica melhor com voce, até dialoga o medo melhor com o espectador.
nesse remake, a atriz principal (que é uma ótima atriz) quando maquiada, nem parece ela mesmo, parece uma criação digital, todos os atores demoníacos por sinal.
tem uma cena um pouco antes dela ficar bem possuída que ela dá uma virada de olho numa conversa com o cara, que passa 100x mais medo do que a cena que ela está toda possuída, justamente por esse excesso de digitalização/maquiagem falsa, a naturalidade sempre irá dialogar melhor.
o filme é bem desorganizado quanto ao ritmo, não sabe cadenciar uma coisa da outra, quase sempre quer ficar martelando os sustos fáceis e as coisas apelativas em voce, não sabe organizar a hora de acontecer as coisas, é gore em cima de gore em cima de gore, e as coisas não são bem assim, Evil Dead original é um filme com gore, mas o diretor sabe a hora de por as coisas e a hora de parar, se voce não souber fazer isso, as cenas ficam sem sentidos e sem emoção, não agregam.
quanto as atuações, só a protagonista, porque o resto é a mesma coisa que nada, os atores não conseguem criar nenhum vínculo com voce, não tem empatia nenhuma.
juro que assisti ao filme sem preconceito nenhum, com vontade de gostar, tentando deixar o original de lado, etc. mas infelizmente me decepcionei.
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista Agoraótimo filme!
finalmente o James Wan fez o que eu queria ver ele fazendo, deixou um pouco a apelação e o comercial de lado, e deixou seu lado mais artístico fluir com um brilhante trabalho de câmera, e uma bela retratação dos 70s e de um tema muito famoso da década que era o "haunted house".
compôs todas as cenas bem, dosando de forma correta a hora de acontecer as coisas, seja na entrada de uma trilha sonora, de um silêncio, na inserção de emoção da cena, efeitos, ou hora de piadas (coisa que às vezes estragava o Insidious).
a sequência das cenas sempre criativa, sempre emendando e rimando com outra cena. ex: cena termina em movimento, a outra cena começa em movimento; cena termina em looping, outra cena começa em looping, etc.
e uma escolha muito inteligente do James Wan foi desenvolver a temática de casa mal-assombrada, nos arremetendo a nossa infância, em diversas cenas os nossos medos de quando éramos pequenos são jogados em cena, e assim nossa aceitação para o filme fica mais positiva, pois é um cenário que conhecemos bem.
enfim, fico feliz que o James Wan tenha feito esse filme, tomara que os trabalhos dele seja desse nível pra frente, e que esse trabalho inspire outros diretores a re-trabalhar o gênero de forma menos apelativa e pipoca como temos visto todo ano.
Gritos Mortais
3.0 781 Assista Agorafilme com potencial, diretor com potencial, porém tudo o que é legal no filme e no diretor se perde em um desenvolvimento apelativo e comercial.
Sobrenatural
3.4 2,4K Assista Agoraacho que o único problema desse filme (pra mim), é ele tentar ser comercial, o filme tem coisas muito boas, elementos ótimos, e o diretor tem um raciocínio ótimo pra desenvolvê-los, mas devido a vontade de torná-lo comercial, o filme ganha muitas coisas ruins.
exemplo:
na cena que o protagonista vai ao mundo alternativo, as cenas dos fantasmas no sofá é algo foda, artisticamente legal, o jeito que foi composta aquela cena, com aquela trilha meio shining dando um tom nonsense, o close no rosto da fantasma, a sequencia daquela cena, ele checando os fantasmas, depois ele volta e está tudo diferente, o cenário em si, o preto, a representação de um pesadelo, lindo.
mas depois, não muitos minutos depois, ele nos da um fantasma bem idiota, ocorre uma luta corporal até na cena, aonde o protagonista dá um golpe meio bruce lee no peito do fantasma, que o joga para longe (tipo: ???).
ai ok, engolimos essa cena, chega a parte que o diretor nos introduz ao demonio, ótima introdução, música velha, nos passou medo e carisma em poucos segundos, só mostrando o demonio lixando as unhas, e um olhar pelo espelho, ótima cena.
porém, quando é hora de por ele em prática, a gente ganha um demonio que parece ter vindo da noite de horrores do playcenter, nada legal, nada carismático, e meio troxa e óbvio, de atitudes óbvias, a cena tem sequências óbvias, e por fim a cena fica à quem da expectativa que eu criei vendo o demonio lixar as unhas.
outro exemplo:
no começo do filme o diretor parece ser calmo e macabro, ele prioriza o preto em suas cenas, ele não dá sustos fáceis, ele compõe as cenas com qualidade e calma, preza o silêncio em algumas cenas, ele deixa o nível do filme ótimo, você fica até feliz por não estar vendo mais um filme idiota.
porém esse mesmo diretor consegue nos dar uma razão risível ao coma do garoto, rísivel não pela razão, mas a forma comercial com que ele fez a cena, ele deu música óbvia pra cena, e deu dialogos esperados, ai depois de tudo que a senhora paranormal disse, ele põe um drama óbvio e desnecessário (ao meu ver) ao casal.
e então na cena seguinte, o diretor faz com o que o protagonista acredite em tudo que a paranormal falou, e faz isso de uma forma tão forçada que até dói, a diferença da cena que o protagonista desacredita na paranormal e na cena que ele chora pelo filho, é tão desconexa e absurda.
sei lá, acho que o diretor foi do céu ao inferno nesse filme, adorei muitas coisas que ele apresentou, mas ele caia no meu conceito toda vez que trazia o filme pro lado comercial.
A Virgem e os Mortos
3.0 20bem, só pra esclarecer algumas coisas, Jesus Franco não sentou com o Jean Rollin para digirir um filme chamado "A Virgin Among the Living Dead", na verdade "A Virgin Among the Living Dead" foi filmado em '71, e lançado em '73.
a questão é que o filme foi re-lançado na europa no começo dos anos '80, e em tal época, estava havendo uma onda de filmes de zombie provocado inicialmente pelo "Dawn of the Dead". Dessa maneira, para seu re-lançamento, seria incluído cenas com zombies, e a pessoa designada para isso foi o Jean Rollin, que na época filmava um filme de zombie chamado "Zombie Lake". Sendo assim, no tal re-lançamento foi incluído por volta de 12 min dessa direção feita pelo Jean Rollin, aonde foi utilizada durante os pesadelos da nossa protagonista, que na minha opinião foram as melhores cenas e são minhas favoritas.
o restante do filme é bem surreal, e às vezes caricato, possui um visual gótico fantástico, iluminação realmente maravilhosa, é muito lindo o jeito que o Jess Franco brinca com a luz, escondendo os personagens, fazendo-os sumir, e reforçando a atmosfera mórbida da cena. Faz a utilização do preto de uma forma fantasmagórica.
filme lindo!
As Uvas da Morte
3.4 31aqui o nosso majestoso Jean Rollin abdica um pouco a sensualidade femina (embora em alguns minutos explorada com sua Brigitte Lahaie) e faz uma inserção de suspense bem à seu jeito, não perdendo a surrealidade das imagens, nem aqueles planos longos lindos que ele faz, utilizando neblina, e uma beleza mórbida e fantástica que ele sabe fazer muito bem.
tudo isso explorado com muito gore, coisa que ele iria explorar bem no La Morte Vivante.
posso estar viajando, mas senti uma alusão ao Hitchcock na cena inicial do Jean Rollin fazendo um cameo, e nos introduzindo ao filme mexendo no vinho.
Fascinação
3.5 21que filme lindo, jean rollin é um gênio, filmografia linda, explora a beleza e sensualidade feminina de uma forma tão artística e única.
CBGB - O Berço do Punk Rock
3.7 187eu gostei do filme, sempre gosto de filmes com temática musical, a edição é bem moderna e não te cansa nunca.
no entanto, é um filme perigoso, o filme lida com muitos nomes e aparições de pessoas fantásticas pra música, e quando estamos falando de artistas fodas e pessoas fánaticas, a retratação pode acabar não atingindo expectativas.
acho que pra esse filme funcionar, você realmente deve levá-lo como uma mera adaptação, porque senão, talvez, você pode se frustar, como aquele Lou Reed me frustrou. mas sei lá, o resto ficou bacana até, gostei do Iggy Pop, gostei do Joey, não gostei muito da Debbie, gostei e desgostei do fato de usaram música de estúdio em uma performance ao vivo, essa opção é melhor para os nossos ouvidos, mas tirou um pouco a realidade das cenas.
mas tudo bem, pois o filme em si não me pareceu muito ousado, acho que não era intenção do diretor criar uma obra cinematográfica, ele fez a gente rir, colocou uma narrativa moderna, tocou músicas legais, colocou algumas pessoas que queríamos ver, e basicamente acho que era essa a intenção dele mesmo.
Picnic na Montanha Misteriosa
3.8 176 Assista Agorasofia coppola bebeu muito dessa fonte.
Assassinato Por Morte
3.9 87 Assista Agorarealmente o "Clue" de '85 pegou muito desse filme, mas mesmo assim, eu ainda prefiro o "Clue".
O "Clue" foi bem mais engraçado e divertido pra mim do que esse, tá certo que os filmes tem 9 anos de diferença, então é meio normal isso, mas sei lá, esse "Murder By Death" talvez teve algum problema com o tempo, ele é definitivamente setentista, ai parece que algumas coisas envelheceram e não dão mais graça.
e já o "Clue", apesar de oitentista, é um filme atemporal, ele tem um esquema de humor semelhante à esse, mas não envelheceu com o tempo, talvez por ser pouco mais vivo, e dinâmico, o "Clue" consegue deixar as coisas mais interessantes, diferente do "Murder By Death" que consegue fazer isso, mas acaba ficando meio datado.
Os 7 Suspeitos
3.8 355 Assista Agoraesse filme me fez lembrar do hitchcock, e do tim burton.
ameeeeeeei o cenário e a estética dos personagens, e a estética do filme em si.
tudo no filme é muito criativo, principalmente a forma que apresentam o desfecho. é um daqueles filmes que você realmente não sabe o que vai ver até o final, e o diretor tem o controle sobre você completamente, adoro filmes livres assim.
e o tim curry novamente foda como um "anfitrião" de uma mansão, só faltou no quarto final ele começar a cantar:
"I'm just a sweet transvestite"
e dai os outros personagens começam:
"It's just a jump to the left
And then a step to the right
With your hands on your hips
You bring your knees in tight
But it's the pelvic thrust
That really drives you insane
Let's do the Time Warp again"
Fanático
2.9 8 Assista AgoraJoe Spinell é um muso cara, que ator foda. Esse filme explora um pouco o "Maniac", só que com mais humor. Detalhe que a mãe do Spinell no filme, é realmente a mãe dele.
A Mansão Macabra
3.5 86quando você lê isso: "Burnt Offerings is one of Stephen King's favorite horror movies."
você já consegue desenhar o que instigou a mente do King pra criar "O Iluminado".
curti muito a atuação do Oliver Reed, e o Burgess aparece pouco, mas é foda como sempre, que ator bom do cacete, é uma pena que ele tenha feito tão pouco filme de terror, tava no sangue dele esses filmes, só pela voz, cara e atuação. Só não gostei da Karen Black mesmo, além de feia, ela é um porre no filme, não tem o mesmo carisma do Oliver Reed. E era pra ela ser legal, já que analisando, ela é o nosso Jack Torrance, e o Oliver é a Wendy.
e pra completar as similaridades:
os 2 filmes acabam com fotografias
e uma curiosidade bacana é que a casa desse filme foi utilizada para aquela funerária do filme "Phantasm" (1979).
A Sentinela dos Malditos
3.7 131 Assista Agorabem, Burgess Meredith é realmente o cara, que ator!
não sei se já foi cogitado isso, mas acredito que a sequência de cenas bizarras do final deve ter influenciado o Kubrick de alguma maneira para o Iluminado, o espírito daquela cena é muito Shining (cena do urso/boquete e a "great party isn't it?").
a cena do cara atrás da porta é complicada também
acho que o filme só não é melhor por causa da trilha sonora, ela consegue engrandecer algumas cenas, mas em sua maioria ela força muito, e em algumas nem precisava estar, parece que o compositor quis tocar todo o filme, sendo que o silêncio às vezes poderia contribuir bem mais para a climatização do filme.
Pavor na Cidade dos Zumbis
3.5 105fulci maldito, fez eu virar o rosto em todas as cenas de vermes e minhocas
Jogos de Sangue
3.0 15não tava dando nada no filme quando fui assistir, mas até que me prendeu a atenção, o filme tem um certo problema na segunda parte, mas as pernas bronzeadas das meninas compensam isso.
A Prostituta
2.9 17linda, loira, branca e gostosa, uma graça essa Theresa Russell.
Thriller: Um Filme Cruel
3.7 257essa caolha, e a caolha do Switchblade Sisters, mexeram com a cabeça do Tarantino.
Sedução e Vingança
3.7 151 Assista Agorahttp://www.youtube.com/watch?v=-5P8T8HliWc
Holocausto Canibal
3.1 833Riz Ortolani, parabéns cara, que música linda que você colocou nessas imagens horríveis, a música tema é uma das gravações mais lindas que eu já ouvi na vida, faz o par perfeito com a incômoda e poderosa direção do Deodato.
e o que dizer do Deodato, fez o filme há 33 anos, e as imagens e as discussões são tão recentes como ontem. Imagina um cara ter que ir ao júri explicar as violências, imagina a "índia" ter que mostrar ao júri que o empalamento era apenas um truque visual. O Deodato foi tão poderoso na idéia, que ele acertou um contrato com os atores que morrem no filme, para eles não aparecerem na mídia, para fortalecer ainda mais o boato de "snuff film". Sem contar a "inteligência" em chocar. Ao por 20 min de violência real, ele fez todo o restante atuado com sua câmera trêmula, parecer real. Sem contar que Deodato acabou criando um gênero de horror nesse filme, que iria passar a ser famoso só 19 anos depois.
na minha humilde opinião, penso que Deodato não pode ser julgado, ou ter sua obra julgada. só pelo "filme que mata os animais", "pelo filme que tem os animais morrendo", o filme tem um contexto social muito maior que isso, e o que a gente vê nada mais é do que a realidade, nada mais é do que um preciso retrato de como nós somos hípócritas, sujos, gananciosos e a pior raça que existe. Nós matamos os animais, nós matamos os índios, nós matamos à nós mesmos e ainda manipulamos a mídia, tudo no mesmo filme.
o ser humano não tem amor ao próximo, um exemplo é que no filme temos animais morrendo de verdade, e negros sendo executados vivo, e confesso que só o que eu ouço falar por aí é da tal "tartaruga", tá certo que as mortes são em circunstâncias diferente, mas pra mim não há diferença, nós fomos egoístas ao ponto de ignorar brutais execuções da nossa própria raça.
parabéns aos realizadores do filme, que fizeram uma excelente crítica social que nunca irá envelhecer, infelizmente.
A Vingança de Jennifer
3.4 344eu assisti o remake primeiro, e mesmo sem ter assistido o original, eu já sabia que o original artisticamente era superior. e dito e feito.
primeiro, as cores do filme são lindas, a utilização do vermelho, os planos do lado de fora da casa, os planos de dentro com aquele carpete m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o, a beleza da atriz é responsável por uns 80% do aproveitamento da fotografia do filme, a palidez da jennifer em contraste com a sujeira, ela charmosa de vermelho, ela de biquini, ela de preto vestida pra matar, ela de branco parecendo um fantasma, tudo é muito lindo, mesmo que na cena esteja ocorrendo atrocidades.
outro ponto, a história nunca desanima você, o filme pode parecer lento para alguns, mas eu achei a condução da história perfeita, em nenhum momento você cansa de saber a história, e ainda você ganha umas surpresas durante ela.
quanto as cenas do remake serem mais brutais que esse, é uma coisa ÓBVIA devido a época do filme, NO ENTANTO, nenhuma cena do remake tem cunho artístico melhor que o original, vide a cena de castração dos 2 filmes, as 2 cenas tem gore, mas o original consegue ser mais artistico, a sujeira de sangue que o cara faz na banheira da jennifer é quase um quadro, a utilização da música clássica, a frieza da jennifer, o diretor não deixa a gente ver ele sangrar até morrer, porém ele deixa sua imaginção trabalhar. Diferente do remake que põe tudo na sua frente, com visceras e fotografia suja que pra mim não tem nada de artístico.
entendo as pessoas que preferem o remake pelo seu contexto mais moderno, porém, ARTíSTICAMENTE FALANDO, o original é melhor.
Aniversário Macabro
3.1 233 Assista Agoraesse filme vai muito mais além de te chocar ou não, é obvio que em pleno anos 2000 é difícil se chocar com algo, então hoje em dia talvez não é isso que tem que ser considerado. o que pode ser considerado desse filme hoje, é a importância que ele teve na sua época, o impacto que ele teve na sua época. pode ter certeza que em 1972 não era comum ver as imagens que foram mostradas nesse filme, e esse filme mexeu com muita gente, negativamente e positivamente, pode apostar que qualquer outro tipo de trabalho cinematográfico envolvendo sadismo, teve esse filme como influência ou inspiração.
o remake desse filme talvez traduz melhor a violência para nossa época, assim como o remake de I Spit On Your Grave faz, mas tem um fator histórico ai que é muito mais importante do que chocar você ou não.
Cinemania
3.5 6film is an form of living