Cenas fortes, precisas, com excelente produção, suspense, emoção, paisagens inesquecíveis e bom embasamento científico. Baseado nas aventuras reais do escritor Farley Mowat. Ótimo desempenho do subestimado Charles Martin Smith.
A interpretação de Dirk Bogarde é estupenda. Se a estrela do filme realmente é o garoto, também é impossível esquecer a perfeita Silvana Mangano (mais bela do que nunca), encarnando tão bem uma dama tão mergulhada em seu mundinho sofisticado, que nem percebe a morte e a decadência chegando sob forma de peste, que vai devorando Veneza, tanto que ela ganhou ''O PRÊMIO DO SINDICATO DE JORNALISTAS ITALIANOS DE CINEMA DE MELHOR ATRIZ COADJUVANTE DO ANO''. No filme, Aschenbach é um compositor, e no livro o personagem é um escritor. Como a areia na ampulheta, não há nenhuma parada da passagem do tempo. Esta realização cinematográfica é incomparável em sua eloquência visual, nas mãos de um verdadeiro mestre Luchino Visconti.
Viúva escreve para seu primeiro amor, fazendo renascer a paixão entre os dois, após um intervalo de 35 anos. Telefilme que questiona, com humor e profundidade, a vida amorosa na velhice. Muita ironia nos diálogos da personagem Jean Miller, graças ao talento fora do comum de Beatrice Arthur - veterana comediante americana de teatro e televisão com as séries ''As Super-Gatas'' e ''Maude''.
Mesmo envelhecido, o filme impressiona pelo sentido poético da direção do talentoso e um pouco esquecido Frank Borzage. A bela fotografia ganhou o Oscar. Primeiro romance de Ernest Hemingway levado à tela. O galã Gary Cooper mostra talento, mas quem rouba a cena e veterana Helen Hayes (que quase rouba a cena).
O filme é fiel na reconstituição dos últimos meses de vida do músico Sid Vicious (que apesar de não ser uma grande músico, virou merecidamente a cara do movimento Punk), ao lado de Nancy Spungen, sem fornecer pistas para entender o comportamento autodestrutivo de ambos. A atuação de Chole Webb foi premiada, mas a atuação de Gary Oldman com Sid é estupenda, transformando o filme em seu ponto alto, cuja sequência da versão punk de ''My Way'' é clássica. Eu sou fã do movimento punk, do rock e do gótico, então sou suspeito, mas o filme vale e vale mesmo ser revisto.
Bond investiga milionário francês, o que traz ao carnaval brasileiro, às cataratas do Iguaçu e depois o leva ao espaço. As sequencias do bondinho do Pão de Açúcar e nas cataratas são muito bem feitas, as do carnaval péssimas. A bond-girl ''Lois Chiles'' foi substituída pela então pantera ''Jaclyn Smith'', pois o estúdio da série não permitiu que ela ficasse tanto tempo afastada, talvez com ela seria mais interessante. Mas mesmo assim ainda é um bom divertimento. O melhor mesmo ainda é ''007 Contra Goldfinger''.
O filme é uma crônica dos costumes decadentes da Roma Antiga, considerado por alguns como uma crítica à cultura ocidental. A fotográfica de imagens poderosas, do grande Giuseppe Rotunno, além da trilha que inclui efeitos eletroacústicos e música africana com garbo. Cenografia e figurinos impecáveis, o elenco é uma delicia a parte, com a ex-modelo Capucine, Magali Noël, o comediante Fanfulla, sem falar nos belos e futuros mal aproveitados atores Martin Potter e Hiram Keller.
JK Simmons prova - como a maioria de nós que vimos ele na série ''Oz - A vida é uma Prisão/Oz'' é um grande ator. O que dá ao filme um chute no estômago, apesar de suas improbabilidades, é seu retrato cru e brutal, mas também muito sutil da mudança, as relações de atrito entre professor e aluno, feiticeiro e aprendiz, gênio e mestre. Excelente filme.
Melodrama psicológico com tratamento inteligente, Michelle Williams foi indicada ao Oscar de Melhor atriz, mas a grande atuação é mesmo de Ryan Gosling (que assim como Edward Norton), já passou da hora de levarem a estatueta para casa.
Pode ter envelhecido um pouco, mas o elenco, que parece ter sido escolhido a dedo, atua com muita energia e entusiasmo, a grande Joan Fontaine (dos filmes de Hitchcock) é a bela mocinha (e que mocinha), destacando-se Jaffe pela excelente composição do fiel e valoroso aguadeiro, As cenas de ação são acompanhadas pelo score frenético de Alfred Newman.
Julio (Gael García Bernal) e seu amigo de classe alta Tenoch (Diego Luna) estão ansiosos para um verão cheio de bebida, drogas e sexo sem sentido tolo ou de juventude transviada, apenas se divertir e isso e legal e saudável. A narração e envolvente, as atuações soberbas do trio central, não à toa que Gael García Bernal e Diego Luna seguiram paralelamente carreira em Hollywood. Um filme fantasticamente vital. Que consegue investir num humor verdadeiro. Eu raramente vi outros filmes que retratam personagens e estilos de vida tão real quanto este. Eles não passam por qualquer esforço extra para representar o México (como também fazem com o Brasil), como um lugar de paraíso criminal ou de uma natureza extremamente bela, o que é feito com muita freqüência Destaque também para a trilha sonora dazzing de Frank Zappa e a excepcional fotografia do mexicano Emmanuel Lubezki que também tem tido uma grande carreira em Hollywood, inclusive ganhou o Oscar de fotografia no ano passado com o ótimo ''Gravidade/Gravity'' Sempre como um prêmio mais sério do mundo o New York Film Critics Circle Awards, escolheu esse o melhor filme estrangeiro de 2002. O roteiro foi indicado ao Oscar em 2002 e foi o grande vencedor no Festival de Veneza de melhor roteiro em 2001.
Robert Altman fez sua abordagem muito particular ao western, dando à sua narrativa uma dimensão anti-mítica que, de algum modo, nos revela o mundo do Oeste como nunca tínhamos visto. Ao desconstruir a mecânica do western, Altman criou uma poética narrativa, que se viria a afirmar como um dos clássicos do cinema de arte dos anos 70. Destaque para os excelentes desempenhos de Warren Beatty e Julie Cristie, a deslumbrante fotografia de Vilmos Zsigmond e trilha sonora de Leonard Cohen. Um filme plasticamente belo.
O melhor filme de Lars Von Trier até hoje, um filme cheio de contrastes, o filme resulta uma narrativa de arrebatadora intensidade dramática que transporta o espectador para além dos limites habituais, a fotografia de Robby Muller é espetacular, e a soberba interpretação de Emily Watson, torna o filme uma experiência rara e bela que vai dos olhos diretamente ao coração.
Na minha opinião é o melhor filme da dupla Jeanette MacDonald e Nelson Eddy. Robert Z. Leonard mostra todo seu talento na direção, destaque para o belo tema musical ''Will You Remember'' e a foto clara e luminosa do grande Olivier T. Marsh, mas John Barrymore em estupenda atuação quase rouba o filme da dupla.
Desesperadamente profundo e poético, belo, trágico, destaque para a soberba fotografia do veterano Vittorio Storaro, a excepcional trilha sonora de Gato Barbieri, um dos grandes filmes do diretor Bernardo Bertolucci junto com ''O Conformista'' e ''1900'', e claro atuação soberba de Marlon Brando (na sua última grande atuação, que segundo o próprio em sua autobiografia, disse que jamais voltaria a atuar assim), e realmente jamais o fez.
Sempre quis falar desse filme, mas quando li a crítica do brasileiro Dilson Gomes, ele disse tudo, vou transcrever sua bela crítica: Há vida depois da morte? Qualquer tentativa de resposta será no mínimo improvável. Baleias de Agosto prova que há vida, muita vida, perto da morte. Quem garante os preceitos dessa tese são as octogenárias irmãs Libby Strong (Bette Davis, então com 79 anos) e Sarah Webber (Lillian Gish, então com 91 anos). O que lhes preserva a vida, antes de tudo, são as recordações, lembranças da mãe, dos maridos e das baleias de agosto. A ranzinza e inflexível Libby pouco se preocupa com reformas na velha casa de verão da ilha do Maine. Irremediavelmente cega e Sarah precisa cuidar dela, esta, dedicada à casa e a Libby, vive ''ocupada, sempre ocupada'' (uma tentativa de manter a vida, ou o que resta dela, em constante movimento). Para ela, uma janela panorâmica na sala daria pouco trabalho e grata a satisfação de ver a paisagem marítima próxima à mesa. Mas a intransigência (ou a cegueira) de Libby não permite qualquer mudança. Até mesmo a visita de Nicolas Maranov (Vicent Prince, 78 anos), um nobre foragido da Rússia czarista, parece incomodar Libby. Para Sarah ele é motivo de festa Vaidade e orgulho emergem nos sentimentos fraternos. A amiga Tisha Doughty (Ann Sothern, 78 anos), prepara seu jogo para conquistar Sarah e provocar a separação das irmãs, movida talvez por ciúme. É agosto, no horizonte elas tentam divisar algum sinal das baleias. Lilian Gish surpreende com sua longevidade cinematográfica (ela começou no cinema em 1912); e Bette Davis, há muito considerada a mais talentosa das atrizes americanas, ainda surpreende; quando atua provoca seu interlocutor e consegue fazer a câmara (e o espectador), compactuar com idéias, sentimentos e ''pequenas maldades'' das suas personagens'', porque ela não ganhou o Oscar aquele ano, não da pra entender. Vincent Prince, conhecido como o ''mestre do macabro'', mostra o lado escondido de sua verdadeira face. Um ator que traz aristocracia na postura e na inflexão da voz. Ann Sothern recebeu a única indicação ao Oscar de sua carreira na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante; uma daquelas grandes atrizes mal aproveitadas; aqui está soberba. Outro veterano ator com mais de 150 filmes no currículo é Harry Carey Jr. retratado um faz-tudo bem humorado e barulhento que entrega suas linhas em um perfeito sotaque do Maine. O roteiro de David Berry, baseado em sua peça homônima, é simples na sua condução, mas rico ao retratar a complexidade dos sentimentos humanos. E revela-se como uma sincera reverência à imperecível capacidade de suas intérpretes.
Estréia da sempre ótima Diane Keaton, mas o show quem dá mesmo e a veterana Bea Arthur e Richard S. Castellano como os país que estão incansavelmente tentando dissuadir Richie e Joan de se divorciar. Sylvester Stallone antes da fama faz uma ponta, boa diversão, o filme recebeu o OSCAR.
É a melhor versão da clássica história de Robert Louis Stevenson; o grande e hoje subestimado diretor Rouben Mamoulian, insistiu em colocar Fredric March e ele ganhou o Oscar e o prêmio de melhor ator no Festival de Veneza. Miriam Hopkins também teve um excelente desempenho como garota de cabaré aterrorizada por Hyde, sendo memorável a fusão da perna dela, balançando na cama. O filme é rico no uso de técnicas narrativas e de imagem (algumas herdadas do cinema mudo), o uso funcional das cortinas diagonais, a câmara subjetiva, o som, a fotografia em claro-escuro do brilhante Karl Struss, confirmam o gênio de Mamoulian, em fase cintilante, em fim tudo aqui beira a perfeição.
Michael Dougals e Diane Keaton (até cantando, uma grande atriz do nível de Bette Davis, Meryl Streep, Anna Magnani, que tem sido mal aproveitada desde ''Tudo em Família'' de 2005, se alguém tiver alguma dúvida do talento dessa moça, basta assistir dois filmes em que ela fez no mesmo ano de 1977 - o drama ''À Procura de Mr. Goodbar '' e a comédia ''Noivo Neurótico, Noiva Nervosa '' que lhe deu o OSCAR, o moça versátil); desempenham muito bem seus papéis, escondendo as deficiências do roteiro. Vale muito assistir esse filme.
O filme e romântico, mais foi ousado para época, ainda mais numa superprodução, tratando de temas, mesmo que singelo, como a impotência masculina, homossexualismo, além de mostra um travesti e uma cena e uma criança ingerindo álcool. A bela trilha sonora do mestre Bernard Hermann (dos filme de Hitchcock como o clássico Psicose e de Orson Welles como Cidadão Kane); contou com uma canção, também chamada "Tender Is the Night", de Sammy Fain (música) e Paul Francis Webster (letras), que foi nomeado para o Oscar de Melhor Canção. O elenco é excelente, Jason Robards (escolha ousada na época, pois não era famoso), Joan Fontaine (como a irmã que apesar de sofisticada e fria e calculista) e Paul Lukas.
Tudo já foi dito sobre esse filme, aqui não é diferente, mas vale a pena falar sempre. Este é um daqueles filmes que melhoram com a idade. Ele é de 1950, de uma época em que não havia necessidade de se recorrer a uma dúzia de escritores para se alinhavar um roteiro fora de propósito. Quando se fala em “A Malvada” logo vem o nome de Bette Davis na mente. Mas aquele que talvez seja seu papel mais famoso, não lhe rendeu um Oscar de melhor atriz em 1951. Mais espertos Cannes e os New York Film Critics Circle Awards lhe deram o prêmio de Melhor Atriz daquele ano. Nos bastidores, Anne Baxter se recusou a ser indicada ao Oscar como melhor atriz coadjuvante. O estúdio então acabou colocando as duas em competição direta na categoria “melhor atriz principal”. Isso acabou fazendo com que os votantes da academia se dividissem entre as duas, e nenhuma levasse a estatueta para casa. A novata Judy Holliday acabou vencendo por sua atuação em “Nascida Ontem”. Apesar do título do filme chamar ''A Atenção para Eve'', quem acabou roubando a cena foi sem dúvidas Margo (Bette Davis é claro, o filme é Davis até os ossos). Até hoje suas frases são cultuadas por fãs. Isso claro, devido à grande contribuição de Bette Davis, que esteve perfeita no personagem, com seu típico ar arrogante e esnobe. Frases como “Pode colocar a estatueta onde seu coração deveria estar”, “Esses fanáticos por autógrafos não são gente”, “Apertem os cintos, hoje será uma noite turbulenta” ou “Detesto sentimentalismo barato”, marcaram época. Qualquer atriz ''com A maiúsculo'', tem que ter essa interpretação como base. A habilidade de Joseph L. Mankiewicz na direção, a profundidade dos diálogos e a interpretação arrasadora do vasto elenco, com duas das maiores coadjuvantes de todos os tempos: Thelma Ritter e Celeste Holm e ainda deu destaque para o maior símbolo sexual da história do cinema Marilyn Monroe; com destaque mesmo para Bette Davis e Anne Baxter, e Davis tinha muito de Margo Channing: era uma das maiores estrelas do cinema, se não a maior de todas, em 1950. Bette Davis brilha em cada tomada em que aparece. Entre as atrizes originalmente considerados para jogar Margo Channing foram a inspiração original de Mankiewicz, Susan Hayward , que foi rejeitada por Zanuck como "muito jovem", Marlene Dietrich , classificou como "muito alemã", e Gertrude Lawrence, que foi descartada da disputa quando seu advogado insistiu que Lawrence não tem que beber ou fumar no filme, e que o roteiro seria reescrito para permitir que ela cantasse uma canção. Zanuck queria Barbara Stanwyck, mas ela não estava disponível. Tallulah Bankhead e Ingrid Bergman foram também cogitadas, como era Joan Crawford, que já estava trabalhando no filme The Damned Do not Cry . Eventualmente, o papel foi para Claudette Colbert, mas quando Colbert feriu gravemente as costas e foi forçada a retirar-se pouco antes do início das filmagens, Bette Davis foi escolhida para substituí-la, Bette Davis é uma das atrizes que têm presença mais forte diante de uma câmara de cinema, e aqui, num papel brilhante, cheio de matizes, ela brilha, talvez a maior interpretação da história do cinema de mulher, do lado dela talvez, Vivien Leigh em ''...E o Vento Levou''; Anna Magnani em ''Roma, Cidade Aberta''; Sophia Loren em ''Duas mulheres''; Maggie Smith em ''A Primavera de uma Solteirona''; Glenda Jackson ''Elizabeth R''; Meryl Streep em ''A Escolha de Sofia''; Ingrid Bergman em "Sonata de outono"; Irene Papas em Electra, a Vingadora; Maria Falconetti em ''O Martírio de Joana D'Arc''; Louise Brooks em ''A Caixa de Pandora''; Marlene Dietrich, em ''O Anjo Azul''; Dorothy Dandridge em ''Carmen Jones''; Giulietta Masina em ''A Estrada da Vida''; Gena Rowlands em ''Uma Mulher Sob Influência''; Glenn Close em Ligações Perigosas''; Romy Schneider em ''O Importante É Amar''... No filme Davis é Margo Channing estrela de teatro decadente que vê seu reinado ser ameaçado por Eve Harrington (Anne Baxter), uma atriz mais jovem do que ela - mas igualmente ambiciosa, calculista e perigosa; embora como disse a crítica Pauline Kael seja difícil acreditar que Anne Baxter algum dia pudesse ameaçar Bette Davis.
Matt Dillon fez parte da famosa "Brat Pack", apelido dado a um grupo de jovens atores que frequentemente apareciam juntos em filmes para adolescentes nos anos 80. Junto com Dillon, como Tom Cruise, Matt Dillon, Rob Lowe, C. Thomas Howell, Patrick Swayze, Ralph Macchio, Emilio Estevez, Judd Nelson, Anthony Michael Hall,James Spader e Robert Downey, Jr., Leif Garrett... Outros atores que tiveram ligação com o grupo foram Jon Cryer, John Cusack, Kevin Bacon, Jemi Gertz, Matthew Broderick, Sean Penn e Kiefer Sutherland. É até mesmo Nicolas Cage, Vincent Spano. O termo, feito em cima do nome do grupo Rat Pack dos anos 50 e 60, teve popularidade em uma reportagem da revista New York Magazine sobre um grupo de famosos atores adolescentes. O grupo se caracterizou por seus filmes terem uma crítica a geração patética, cínica, possessiva e ideologicamente árida da época. Os filmes eram feitos com o estereótipo adolescente, onde se localizavam na maioria das vezes no subúrbio de Chicago, focalizando o dia-a-dia dos adolescentes de classe média-alta. Do grupo Sean Penn e Robert Downey, Jr. conseguiram com o tempo respeito de crítica e público. Seguidos por Kiefer Sutherland, Nicolas Cage e Kevin Bacon, estes talvez mais de público. Mas ninguém conseguiu fama e fortuna como Tom Cruise, mas na época Rob Lowe era o favorito, mas um escândalo sexual atrapalhou sua carreira. Matt Dillon nessa época era chamado de o novo James Dean, mas sua carreira teve altos e baixos. Nessa época fez três filmes para adolescentes ícones de uma geração - ''A Um Passo do Abismo/Over the Edge" 1980; ''O Selvagem da Motocicleta/Rumble Fish" 1983; ''Vidas Sem Rumo/The Outsiders" 1983. Mas seu melhor filme da década de 80 foi mesmo ''Drugstore Cowboy'' de Gus Van Sant. Na época Dillon estava com 27 anos, e se sai muito bem, apesar da pele acetinada, perfeita. Ele passa uma pertubação ao seu personagem, que indica, com talento, toda a sua suscetibilidade infantil. Como quando ele ameaça um traficante com seu trabuco perigosamente dependurado nos dedos: sabe-se que ele acabou de se picar, portanto pode disparar por nada um dos muitos momentos estilosos do filme). É um papel que lembra um pouco Rusty James de ''O Selvagem da Motocicleta'' - talvez uma versão mais barra-pesada. O filme conta com uma participação do escritor e ícone beatnik William S. Burroughs.
Os Lobos Nunca Choram
3.7 21Cenas fortes, precisas, com excelente produção, suspense, emoção, paisagens inesquecíveis e bom embasamento científico. Baseado nas aventuras reais do escritor Farley Mowat. Ótimo desempenho do subestimado Charles Martin Smith.
Morte em Veneza
4.0 210 Assista AgoraA interpretação de Dirk Bogarde é estupenda. Se a estrela do filme realmente é o garoto, também é impossível esquecer a perfeita Silvana Mangano (mais bela do que nunca), encarnando tão bem uma dama tão mergulhada em seu mundinho sofisticado, que nem percebe a morte e a decadência chegando sob forma de peste, que vai devorando Veneza, tanto que ela ganhou ''O PRÊMIO DO SINDICATO DE JORNALISTAS ITALIANOS DE CINEMA DE MELHOR ATRIZ COADJUVANTE DO ANO''.
No filme, Aschenbach é um compositor, e no livro o personagem é um escritor. Como a areia na ampulheta, não há nenhuma parada da passagem do tempo. Esta realização cinematográfica é incomparável em sua eloquência visual, nas mãos de um verdadeiro mestre Luchino Visconti.
Cara & Coroas
4.5 2Viúva escreve para seu primeiro amor, fazendo renascer a paixão entre os dois, após um intervalo de 35 anos. Telefilme que questiona, com humor e profundidade, a vida amorosa na velhice. Muita ironia nos diálogos da personagem Jean Miller, graças ao talento fora do comum de Beatrice Arthur - veterana comediante americana de teatro e televisão com as séries ''As Super-Gatas'' e ''Maude''.
Adeus às Armas
3.5 17 Assista AgoraMesmo envelhecido, o filme impressiona pelo sentido poético da direção do talentoso e um pouco esquecido Frank Borzage. A bela fotografia ganhou o Oscar. Primeiro romance de Ernest Hemingway levado à tela. O galã Gary Cooper mostra talento, mas quem rouba a cena e veterana Helen Hayes (que quase rouba a cena).
Sid & Nancy: O Amor Mata
3.7 371 Assista AgoraO filme é fiel na reconstituição dos últimos meses de vida do músico Sid Vicious (que apesar de não ser uma grande músico, virou merecidamente a cara do movimento Punk), ao lado de Nancy Spungen, sem fornecer pistas para entender o comportamento autodestrutivo de ambos. A atuação de Chole Webb foi premiada, mas a atuação de Gary Oldman com Sid é estupenda, transformando o filme em seu ponto alto, cuja sequência da versão punk de ''My Way'' é clássica. Eu sou fã do movimento punk, do rock e do gótico, então sou suspeito, mas o filme vale e vale mesmo ser revisto.
007 Contra o Foguete da Morte
3.2 175 Assista AgoraBond investiga milionário francês, o que traz ao carnaval brasileiro, às cataratas do Iguaçu e depois o leva ao espaço. As sequencias do bondinho do Pão de Açúcar e nas cataratas são muito bem feitas, as do carnaval péssimas. A bond-girl ''Lois Chiles'' foi substituída pela então pantera ''Jaclyn Smith'', pois o estúdio da série não permitiu que ela ficasse tanto tempo afastada, talvez com ela seria mais interessante. Mas mesmo assim ainda é um bom divertimento. O melhor mesmo ainda é ''007 Contra Goldfinger''.
Satyricon de Fellini
3.8 145 Assista AgoraO filme é uma crônica dos costumes decadentes da Roma Antiga, considerado por alguns como uma crítica à cultura ocidental. A fotográfica de imagens poderosas, do grande Giuseppe Rotunno, além da trilha que inclui efeitos eletroacústicos e música africana com garbo. Cenografia e figurinos impecáveis, o elenco é uma delicia a parte, com a ex-modelo Capucine, Magali Noël, o comediante Fanfulla, sem falar nos belos e futuros mal aproveitados atores Martin Potter e Hiram Keller.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraJK Simmons prova - como a maioria de nós que vimos ele na série ''Oz - A vida é uma Prisão/Oz'' é um grande ator. O que dá ao filme um chute no estômago, apesar de suas improbabilidades, é seu retrato cru e brutal, mas também muito sutil da mudança, as relações de atrito entre professor e aluno, feiticeiro e aprendiz, gênio e mestre. Excelente filme.
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista AgoraMelodrama psicológico com tratamento inteligente, Michelle Williams foi indicada ao Oscar de Melhor atriz, mas a grande atuação é mesmo de Ryan Gosling (que assim como Edward Norton), já passou da hora de levarem a estatueta para casa.
Gunga Din
3.5 20 Assista AgoraPode ter envelhecido um pouco, mas o elenco, que parece ter sido escolhido a dedo, atua com muita energia e entusiasmo, a grande Joan Fontaine (dos filmes de Hitchcock) é a bela mocinha (e que mocinha), destacando-se Jaffe pela excelente composição do fiel e valoroso aguadeiro, As cenas de ação são acompanhadas pelo score frenético de Alfred Newman.
E Sua Mãe Também
4.0 519Julio (Gael García Bernal) e seu amigo de classe alta Tenoch (Diego Luna) estão ansiosos para um verão cheio de bebida, drogas e sexo sem sentido tolo ou de juventude transviada, apenas se divertir e isso e legal e saudável. A narração e envolvente, as atuações soberbas do trio central, não à toa que Gael García Bernal e Diego Luna seguiram paralelamente carreira em Hollywood. Um filme fantasticamente vital. Que consegue investir num humor verdadeiro.
Eu raramente vi outros filmes que retratam personagens e estilos de vida tão real quanto este. Eles não passam por qualquer esforço extra para representar o México (como também fazem com o Brasil), como um lugar de paraíso criminal ou de uma natureza extremamente bela, o que é feito com muita freqüência
Destaque também para a trilha sonora dazzing de Frank Zappa e a excepcional fotografia do mexicano Emmanuel Lubezki que também tem tido uma grande carreira em Hollywood, inclusive ganhou o Oscar de fotografia no ano passado com o ótimo ''Gravidade/Gravity''
Sempre como um prêmio mais sério do mundo o New York Film Critics Circle Awards, escolheu esse o melhor filme estrangeiro de 2002.
O roteiro foi indicado ao Oscar em 2002 e foi o grande vencedor no Festival de Veneza de melhor roteiro em 2001.
Onde os Homens São Homens
4.0 43 Assista AgoraRobert Altman fez sua abordagem muito particular ao western, dando à sua narrativa uma dimensão anti-mítica que, de algum modo, nos revela o mundo do Oeste como nunca tínhamos visto. Ao desconstruir a mecânica do western, Altman criou uma poética narrativa, que se viria a afirmar como um dos clássicos do cinema de arte dos anos 70. Destaque para os excelentes desempenhos de Warren Beatty e Julie Cristie, a deslumbrante fotografia de Vilmos Zsigmond e trilha sonora de Leonard Cohen. Um filme plasticamente belo.
Ondas do Destino
4.2 335 Assista AgoraO melhor filme de Lars Von Trier até hoje, um filme cheio de contrastes, o filme resulta uma narrativa de arrebatadora intensidade dramática que transporta o espectador para além dos limites habituais, a fotografia de Robby Muller é espetacular, e a soberba interpretação de Emily Watson, torna o filme uma experiência rara e bela que vai dos olhos diretamente ao coração.
Primavera
4.2 3Na minha opinião é o melhor filme da dupla Jeanette MacDonald e Nelson Eddy.
Robert Z. Leonard mostra todo seu talento na direção, destaque para o belo tema musical ''Will You Remember'' e a foto clara e luminosa do grande Olivier T. Marsh, mas John Barrymore em estupenda atuação quase rouba o filme da dupla.
Capitão Caverna e as Panterinhas (1ª Temporada)
3.4 22Na Globo, foi exibida com os nomes de Gilda, Nelly e Sabina.
Último Tango em Paris
3.5 570Desesperadamente profundo e poético, belo, trágico, destaque para a soberba fotografia do veterano Vittorio Storaro, a excepcional trilha sonora de Gato Barbieri, um dos grandes filmes do diretor Bernardo Bertolucci junto com ''O Conformista'' e ''1900'', e claro atuação soberba de Marlon Brando (na sua última grande atuação, que segundo o próprio em sua autobiografia, disse que jamais voltaria a atuar assim), e realmente jamais o fez.
Baleias de Agosto
4.1 82 Assista AgoraSempre quis falar desse filme, mas quando li a crítica do brasileiro Dilson Gomes, ele disse tudo, vou transcrever sua bela crítica: Há vida depois da morte? Qualquer tentativa de resposta será no mínimo improvável. Baleias de Agosto prova que há vida, muita vida, perto da morte. Quem garante os preceitos dessa tese são as octogenárias irmãs Libby Strong (Bette Davis, então com 79 anos) e Sarah Webber (Lillian Gish, então com 91 anos). O que lhes preserva a vida, antes de tudo, são as recordações, lembranças da mãe, dos maridos e das baleias de agosto. A ranzinza e inflexível Libby pouco se preocupa com reformas na velha casa de verão da ilha do Maine. Irremediavelmente cega e Sarah precisa cuidar dela, esta, dedicada à casa e a Libby, vive ''ocupada, sempre ocupada'' (uma tentativa de manter a vida, ou o que resta dela, em constante movimento). Para ela, uma janela panorâmica na sala daria pouco trabalho e grata a satisfação de ver a paisagem marítima próxima à mesa. Mas a intransigência (ou a cegueira) de Libby não permite qualquer mudança. Até mesmo a visita de Nicolas Maranov (Vicent Prince, 78 anos), um nobre foragido da Rússia czarista, parece incomodar Libby. Para Sarah ele é motivo de festa Vaidade e orgulho emergem nos sentimentos fraternos. A amiga Tisha Doughty (Ann Sothern, 78 anos), prepara seu jogo para conquistar Sarah e provocar a separação das irmãs, movida talvez por ciúme. É agosto, no horizonte elas tentam divisar algum sinal das baleias. Lilian Gish surpreende com sua longevidade cinematográfica (ela começou no cinema em 1912); e Bette Davis, há muito considerada a mais talentosa das atrizes americanas, ainda surpreende; quando atua provoca seu interlocutor e consegue fazer a câmara (e o espectador), compactuar com idéias, sentimentos e ''pequenas maldades'' das suas personagens'', porque ela não ganhou o Oscar aquele ano, não da pra entender. Vincent Prince, conhecido como o ''mestre do macabro'', mostra o lado escondido de sua verdadeira face. Um ator que traz aristocracia na postura e na inflexão da voz. Ann Sothern recebeu a única indicação ao Oscar de sua carreira na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante; uma daquelas grandes atrizes mal aproveitadas; aqui está soberba.
Outro veterano ator com mais de 150 filmes no currículo é Harry Carey Jr. retratado um faz-tudo bem humorado e barulhento que entrega suas linhas em um perfeito sotaque do Maine. O roteiro de David Berry, baseado em sua peça homônima, é simples na sua condução, mas rico ao retratar a complexidade dos sentimentos humanos. E revela-se como uma sincera reverência à imperecível capacidade de suas intérpretes.
As Mil Faces do Amor
4.2 4Estréia da sempre ótima Diane Keaton, mas o show quem dá mesmo e a veterana Bea Arthur e Richard S. Castellano como os país que estão incansavelmente tentando dissuadir Richie e Joan de se divorciar. Sylvester Stallone antes da fama faz uma ponta, boa diversão, o filme recebeu o OSCAR.
O Médico e o Monstro
4.0 66É a melhor versão da clássica história de Robert Louis Stevenson; o grande e hoje subestimado diretor Rouben Mamoulian, insistiu em colocar Fredric March e ele ganhou o Oscar e o prêmio de melhor ator no Festival de Veneza.
Miriam Hopkins também teve um excelente desempenho como garota de cabaré aterrorizada por Hyde, sendo memorável a fusão da perna dela, balançando na cama.
O filme é rico no uso de técnicas narrativas e de imagem (algumas herdadas do cinema mudo), o uso funcional das cortinas diagonais, a câmara subjetiva, o som, a fotografia em claro-escuro do brilhante Karl Struss, confirmam o gênio de Mamoulian, em fase cintilante, em fim tudo aqui beira a perfeição.
Um Amor de Vizinha
3.2 104 Assista AgoraMichael Dougals e Diane Keaton (até cantando, uma grande atriz do nível de Bette Davis, Meryl Streep, Anna Magnani, que tem sido mal aproveitada desde ''Tudo em Família'' de 2005, se alguém tiver alguma dúvida do talento dessa moça, basta assistir dois filmes em que ela fez no mesmo ano de 1977 - o drama ''À Procura de Mr. Goodbar '' e a comédia ''Noivo Neurótico, Noiva Nervosa '' que lhe deu o OSCAR, o moça versátil); desempenham muito bem seus papéis, escondendo as deficiências do roteiro. Vale muito assistir esse filme.
Suave é a Noite
3.7 14O filme e romântico, mais foi ousado para época, ainda mais numa superprodução, tratando de temas, mesmo que singelo, como a impotência masculina, homossexualismo, além de mostra um travesti e uma cena e uma criança ingerindo álcool. A bela trilha sonora do mestre Bernard Hermann (dos filme de Hitchcock como o clássico Psicose e de Orson Welles como Cidadão Kane); contou com uma canção, também chamada "Tender Is the Night", de Sammy Fain (música) e Paul Francis Webster (letras), que foi nomeado para o Oscar de Melhor Canção.
O elenco é excelente, Jason Robards (escolha ousada na época, pois não era famoso), Joan Fontaine (como a irmã que apesar de sofisticada e fria e calculista) e Paul Lukas.
A Malvada
4.4 660 Assista AgoraTudo já foi dito sobre esse filme, aqui não é diferente, mas vale a pena falar sempre. Este é um daqueles filmes que melhoram com a idade. Ele é de 1950, de uma época em que não havia necessidade de se recorrer a uma dúzia de escritores para se alinhavar um roteiro fora de propósito.
Quando se fala em “A Malvada” logo vem o nome de Bette Davis na mente. Mas aquele que talvez seja seu papel mais famoso, não lhe rendeu um Oscar de melhor atriz em 1951. Mais espertos Cannes e os New York Film Critics Circle Awards lhe deram o prêmio de Melhor Atriz daquele ano.
Nos bastidores, Anne Baxter se recusou a ser indicada ao Oscar como melhor atriz coadjuvante. O estúdio então acabou colocando as duas em competição direta na categoria “melhor atriz principal”. Isso acabou fazendo com que os votantes da academia se dividissem entre as duas, e nenhuma levasse a estatueta para casa. A novata Judy Holliday acabou vencendo por sua atuação em “Nascida Ontem”.
Apesar do título do filme chamar ''A Atenção para Eve'', quem acabou roubando a cena foi sem dúvidas Margo (Bette Davis é claro, o filme é Davis até os ossos). Até hoje suas frases são cultuadas por fãs. Isso claro, devido à grande contribuição de Bette Davis, que esteve perfeita no personagem, com seu típico ar arrogante e esnobe. Frases como “Pode colocar a estatueta onde seu coração deveria estar”, “Esses fanáticos por autógrafos não são gente”, “Apertem os cintos, hoje será uma noite turbulenta” ou “Detesto sentimentalismo barato”, marcaram época. Qualquer atriz ''com A maiúsculo'', tem que ter essa interpretação como base.
A habilidade de Joseph L. Mankiewicz na direção, a profundidade dos diálogos e a interpretação arrasadora do vasto elenco, com duas das maiores coadjuvantes de todos os tempos: Thelma Ritter e Celeste Holm e ainda deu destaque para o maior símbolo sexual da história do cinema Marilyn Monroe; com destaque mesmo para Bette Davis e Anne Baxter, e Davis tinha muito de Margo Channing: era uma das maiores estrelas do cinema, se não a maior de todas, em 1950.
Bette Davis brilha em cada tomada em que aparece. Entre as atrizes originalmente considerados para jogar Margo Channing foram a inspiração original de Mankiewicz, Susan Hayward , que foi rejeitada por Zanuck como "muito jovem", Marlene Dietrich , classificou como "muito alemã", e Gertrude Lawrence, que foi descartada da disputa quando seu advogado insistiu que Lawrence não tem que beber ou fumar no filme, e que o roteiro seria reescrito para permitir que ela cantasse uma canção. Zanuck queria Barbara Stanwyck, mas ela não estava disponível. Tallulah Bankhead e Ingrid Bergman foram também cogitadas, como era Joan Crawford, que já estava trabalhando no filme The Damned Do not Cry .
Eventualmente, o papel foi para Claudette Colbert, mas quando Colbert feriu gravemente as costas e foi forçada a retirar-se pouco antes do início das filmagens, Bette Davis foi escolhida para substituí-la, Bette Davis é uma das atrizes que têm presença mais forte diante de uma câmara de cinema, e aqui, num papel brilhante, cheio de matizes, ela brilha, talvez a maior interpretação da história do cinema de mulher, do lado dela talvez, Vivien Leigh em ''...E o Vento Levou''; Anna Magnani em ''Roma, Cidade Aberta''; Sophia Loren em ''Duas mulheres''; Maggie Smith em ''A Primavera de uma Solteirona''; Glenda Jackson ''Elizabeth R''; Meryl Streep em ''A Escolha de Sofia''; Ingrid Bergman em "Sonata de outono"; Irene Papas em Electra, a Vingadora; Maria Falconetti em ''O Martírio de Joana D'Arc''; Louise Brooks em ''A Caixa de Pandora''; Marlene Dietrich, em ''O Anjo Azul''; Dorothy Dandridge em ''Carmen Jones''; Giulietta Masina em ''A Estrada da Vida''; Gena Rowlands em ''Uma Mulher Sob Influência''; Glenn Close em Ligações Perigosas''; Romy Schneider em ''O Importante É Amar''...
No filme Davis é Margo Channing estrela de teatro decadente que vê seu reinado ser ameaçado por Eve Harrington (Anne Baxter), uma atriz mais jovem do que ela - mas igualmente ambiciosa, calculista e perigosa; embora como disse a crítica Pauline Kael seja difícil acreditar que Anne Baxter algum dia pudesse ameaçar Bette Davis.
Santa Não Sou
3.8 10Mae West despeja de de forma engenhosa e debochada que só ela sabe fazer com gingar de corpo e malemolência de sempre num de seus melhores filmes.
Drugstore Cowboy
3.7 107 Assista AgoraMatt Dillon fez parte da famosa "Brat Pack", apelido dado a um grupo de jovens atores que frequentemente apareciam juntos em filmes para adolescentes nos anos 80. Junto com Dillon, como Tom Cruise, Matt Dillon, Rob Lowe, C. Thomas Howell, Patrick Swayze, Ralph Macchio, Emilio Estevez, Judd Nelson, Anthony Michael Hall,James Spader e Robert Downey, Jr., Leif Garrett... Outros atores que tiveram ligação com o grupo foram Jon Cryer, John Cusack, Kevin Bacon, Jemi Gertz, Matthew Broderick, Sean Penn e Kiefer Sutherland. É até mesmo Nicolas Cage, Vincent Spano. O termo, feito em cima do nome do grupo Rat Pack dos anos 50 e 60, teve popularidade em uma reportagem da revista New York Magazine sobre um grupo de famosos atores adolescentes. O grupo se caracterizou por seus filmes terem uma crítica a geração patética, cínica, possessiva e ideologicamente árida da época. Os filmes eram feitos com o estereótipo adolescente, onde se localizavam na maioria das vezes no subúrbio de Chicago, focalizando o dia-a-dia dos adolescentes de classe média-alta. Do grupo Sean Penn e Robert Downey, Jr. conseguiram com o tempo respeito de crítica e público. Seguidos por Kiefer Sutherland, Nicolas Cage e Kevin Bacon, estes talvez mais de público. Mas ninguém conseguiu fama e fortuna como Tom Cruise, mas na época Rob Lowe era o favorito, mas um escândalo sexual atrapalhou sua carreira. Matt Dillon nessa época era chamado de o novo James Dean, mas sua carreira teve altos e baixos. Nessa época fez três filmes para adolescentes ícones de uma geração - ''A Um Passo do Abismo/Over the Edge" 1980; ''O Selvagem da Motocicleta/Rumble Fish" 1983; ''Vidas Sem Rumo/The Outsiders" 1983. Mas seu melhor filme da década de 80 foi mesmo ''Drugstore Cowboy'' de Gus Van Sant. Na época Dillon estava com 27 anos, e se sai muito bem, apesar da pele acetinada, perfeita. Ele passa uma pertubação ao seu personagem, que indica, com talento, toda a sua suscetibilidade infantil. Como quando ele ameaça um traficante com seu trabuco perigosamente dependurado nos dedos: sabe-se que ele acabou de se picar, portanto pode disparar por nada um dos muitos momentos estilosos do filme). É um papel que lembra um pouco Rusty James de ''O Selvagem da Motocicleta'' - talvez uma versão mais barra-pesada. O filme conta com uma participação do escritor e ícone beatnik William S. Burroughs.