Faroeaste satírico com muita ação, música e humor. Stewart é o xerife que não gosta de usar armas, mas quando se queima, acaba com os bandidos. Marlene Dietrich, a garota do saloon, esquentada que canta alguns números musicais provocantes no saloon - Last Chance, incluindo o famoso e delicioso ''See What the Boys in the Back Room Will Have''. E num caso de clichê às avessas, a habitual cena de luta no western, se dá entre mulheres, com Frenchy (Dietrich) e Lily (Una Merkel), se atracando em uma briga feia e antológica do cinema. A diva das divas Marlene Dietrich rouba a cena, mostrando que era ótima também nas comédias.
A história já na época já estava um pouco ultrapassada, a versão com Lilian Gish em 1923, dizem ser melhor, mas o talento excepcional de Helen Hayes compensa tudo. O primeiro filme dessa grande dama do teatro foi em The Weavers of Life (1917) o último foi A Maldição do Espelho (TV Movie) (1985), ganhou dois Oscar um 1931 e outro em 1970, assista os filmes ''Adeus às Armas (1932)'', ''Anastácia - A Princesa Esquecida (1956)'' e ''Médico e Amante (1931), para entender o talento dessa grande atriz.
Literatura cinematográfica enfim. O trabalho de Luiz Fernando Carvalho de quem já admirava pelo seu belíssimo trabalho na mini-série ''Os Maias'', tem uma tarefa difícil de traduzir em linguagem cinematográfica o discurso complexo do narrador e protagonista do romance de Randun Nassar, e consegue, tudo é perfeito as imagens, os sons, o elenco primoroso, tudo em fim. Aliás, Senton mostra mais uma vez que um comediante é o melhor ator que tem.
Sempre vi falar de Cacilda Becker, todas as pessoas da arte de modo geral nacionais que eu admiro, sempre falaram do talento e da mulher extraordinária que foi, no teatro quem viu jamais esqueceu, infelizmente, devido minha idade não pude ver, mas nesse filme, se percebe o quanto talento essa estupenda atriz tinha. Cacilda segundo todos que conviveram com ela, o quanto era generosa e combativa; ela não se definia ideologicamente mas se colocava decididamente contra o arbítrio. Além de dar apoio nos casos de perseguição policial da época devido a ditadura, apoiava também as reuniões noturnas da categoria artística que eram feitas nos teatros, após os espetáculos, inclusive com a presença de estudantes, afim de debater qual atitude tomar diante da situação horrorosa da política (da época!!!). Mas voltando ao filme, Floradas na Serra é simplesmente magnífico! Alberto Cavalcanti na época disse: Cacilda Becker não deve nada para as grandes atrizes do mundo, aqui incluídas: Bette Davis, Vivien Leigh, Greta Garbo e Ingrid Bergman. Destaque também para Miro Cerni o médico galã do filme e o grande Jardel Filho. O filme é um dos filmes brasileiros que ganharam o título de clássico merecidamente junto com obras imortais, como: Limite (1930), O Pagador de promessas (1962), Vidas Secas (1963), Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964),Terra em Transe (1967), Cidade de Deus (2002), Pixote, a Lei do Mais Fraco (1981), O Bandido da Luz Vermelha (1968),Memórias do Cárcere (1984), Lavoura Arcaica (2001), Ganga Bruta (1933), Vereda da Salvação (1963), etc...
O nome de Lélia Abramo foi ''esquecido'' ou omitido com dois ''esquecimentos'': primeiro, na cerimônia de entrega do Prêmio Candango, no Festival de Brasília, para os melhores do ano em cinema na época, todo elenco viajou para a capital, menos Lélia, a única vencedora do prêmio acabou nas mãos dela, que levou o prêmio de melhor atriz coadjuvante do festival. Depois, no guia de filmes n°9, de setembro de 1967, na nota publicada à página 3, sobre o filme ''O Caso dos Irmãos Naves'', por Ely Azeredo, o nome de Lélia não consta no texto quando o autor analisa o trabalho dos atores do filme. Segundo a própria também em sua autobiografia - ''VIDA E ARTE - MEMÓRIAS DE LÉLIA ABRAMO''. Curiosamente na ficha técnica feita aqui, mais uma vez seu nome foi esquecido. Ironia não!!!!
Absorvente do início ao fim, o filme, além das primorosas atuações das duas atrizes, tem uma apurada fotografia de Tony Gaudio e uma ótima trilha sonora de Max Steiner. Edmund Goulding um pouco esquecido hoje, esta habilidoso como sempre.
A obra prima de Leni Riefenstahl, é Olympia. A qualidade técnica e artística dela, que nos anos 30 do século passado foi escolhida para ser a cineasta da máquina de propaganda política na Alemanha Nazista. Imagine-se uma mulher àquela época , no auge de uma ideologia masculina ditatorial , ser catapultada a um posto com essa responsabilidade. Tinha que ser muito competente mesmo. Mas Leni jogou fora a chance de ter sido a maior cineasta mulher da história ao se envolver com nazismo, ela perdeu e nos também.
Bette Davis teve sua primeira das onze indicações que recebeu ao Oscar (bem, merecia mais, não entendo porque não foi indicada por filmes como ''A Floresta Petrificada [1936]; ''Mulher Marcada [1937]''; ''Tudo Isto e o Céu Também [1940]''; ''Satã Janta Conosco [1942]''; ''O Coração Não Envelhece [1945]''; ''Dama por Um Dia [1961]''; ''As Baleias de Agosto [1987]'', só para citar alguns), neste filme ela teve um trabalho unanimemente elogiado pela crítica e pelo público na época. A revista LIFE glorificou dizendo: ''É provavelmente a melhor interpretação de uma atriz norte-americana que jamais se viu nas telas''. Bette está estupenda como ambiciosa e sensual camareira que escraviza um aristocrático estudante de medicina; a indicação ao Oscar de Bette nesse filme foi algo raro que só aconteceu com ela e o ator Paul Muni no ano seguinte, isto foi um candidato de fora do catálogo, que ficou em segundo lugar, sobre os votos finais. Não foi uma nomeação oficial, mas merecia ter levado, embora naquele ano estavam perfeitas também ''Marlene Dietrich em A Imperatriz Galante''; ''Myrna Loy em A Ceia dos Acusados''; ''Grace Moore em Uma Noite de Amor'' e vencedora ''Claudette Colbert em Aconteceu Naquela Noite'', está última estava tão convencida de que ela iria perder o Oscar para candidata de fora do catálogo Bette Davis que ela não compareceu à cerimônia originalmente. Ela foi chamada de uma estação de trem para pegar seu prêmio de academia.
O filme é uma grande brincadeira de Robert Altman sobre o mundo da moda, onde os atores praticamente improvisavam, mas os críticos esperavam uma crítica dura sobre o mundo da moda como Altman geralmente fazia sobre tudo, não entenderam muito a grande brincadeira do diretor, e até mesmo os atores não entenderam muito com exceção de alguns principalmente (Sophia Loren e Kim Basinger) ambas perfeitas, Sophia ganha por sua participação no filme O Prêmio National Board of Review, USA, e recebe uma indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante pelo filme; também é o décimo terceiro e último filme que ela fez com seu grande parceiro Marcelo Mastroianni (o filme não tem atores principais, mas Marcelo e Sophia que estão no topo dos créditos do filme e também são os que mais aparecem no filme); crítica sobre o filme - O filme foi recebido pela crítica com uma mistura de aplausos, perplexidade e desdém, o filme causou mal-estar e desconforto entre algumas celebridades da moda, que se sentiram ridicularizadas pelos personagens criados como caricaturas deles próprios. Uma destas estrelas, o estilista Karl Lagerfeld, chegou a discutir pela imprensa com o diretor. A cena final em que dezenas de modelos desfilam nuas pela passarela, após uma crise de falta de criatividade de uma estilista, vivida pela atriz francesa Anouk Aimée , mostrando, na visão de Altman, a temporalidade e futilidade das roupas caríssimas criadas por estes estilistas, tornou-se um clássico. É uma brincadeira de Robert Altman, tem tudo a ver com época, ele mais uma vez pregou uma grande peça em todos. A cena do strip-tease de Sophia Loren, revivendo a cena célebre de ''Ontem, Hoje e Amanhã'', vale tudo, detalhe Sophia já passava dos 60 anos, grande dama.
Primeira obra-prima de William Wyler. No elenco irrepreensível, destaca-se a grande e hoje um pouco esquecida Ruth Chatterton, em inesquecível interpretação na sua despedida de Hollywood, por vontade própria, a atriz se dedicou ao teatro, como a esposa fútil e vazia. O filme é uma verdadeira aula de narração cinematográfica.
Curioso o filme, com roteiro do próprio Tod Browning, junto com Garrett Fort, Guy Endore e o grande Erich von Stroheim. As cenas em que as miniaturas de gente matam as vítimas são particularmente notáveis e já vale o filme.
Crawford aparece muito bem sob as lentes e cuidados do fotógrafo e do figurinista como de praxe. ''O tipo de coisa que os fãs gostam'', como disse um jornal da época. O diretor Brown, um pouco esquecido hoje em dia, tem seu estilo límpido e deu vitalidade à história um tanto banal, mas Crawford sempre vale à pena.
Como diz o o ator Marcelo Masfield, claro ninguém melhor que a canastra Faye Dunaway para quebrar cabides, escovas de cabelo, latas de sabão em pó e tudo que estivesse à mão na cabeça da pobre criança... sem nunca perder aquele ''olhar de Laura Mars''. E a pequena Mara Hobel chora tanto pelo filme, que só lágrimas daria para fazer duas ou três novelas mexicanas daquelas que o Silvio Santos adora nos irritar repetindo tantas vezes em seu canal em monólogo, mas a grande aula aqui, não é a de interpretação, mas sim o tratamento de beleza que Joan Crawford (Faye) faz enquanto sob o letreiro de abertura do filme, correias de segurar o queixo, creme pelo rosto todo, limpeza cuidadosa das unhas, escovar o rosto com água quente e sabonete medicinal, meter a cara no gelo em seguida para fechar os poros, duchas vindas de três diferentes para uma leve massagem e nada além de café fraco antes de enfrentar o maquiador e cabeleireiro que obviamente vê seu trabalho facilitado ao tocar pele tão livre de impurezas. Se estivesse viva até hoje, Joan Crawford é quem estaria fazendo comercial da Davene. Ah! Duas aspirinas contra a ressaca! Não tem no filme, mas no livro. Nada de filmes que Joan fez, só falam rapidamente de 'Ice Folies of 1939''; ''Almas em Suplíco/Mildred Pierce', só pancadaria pra cá e pra lá. Tosco por demais, corra e vai ver os filmes de Joan como ''A Viúva Alegre/The Merry Widow" (1925), de Erich von Stroheim; ''O Andarilho/Tramp, Tramp, Tramp" (1926) , com o comediante Harry Langdon (neste fazendo gags no melhor estilo Chaplin ou Keaton); ''Espadas e Corações/Winners of the Wilderness" (1927) com o rei dos faroestes da era muda Tim McCoy; ''O Monstro do Circo/The Unknown" (1927) com o ator das mil faces Lon Chaney, todos esses na era do cinema mudo, poucas atrizes conseguiram brilhar nas duas eras, no falado nos anos 30 foi rainha de bilheteria em filmes como ''Possuída/Possessed" (1931); ''Grande Hotel/Grand Hotel" (1932) , que na época os críticos disseram que ela roubou as cenas da grande Greta Garbo; ''Amor de Dançarina/Dancing Lady (1933); nos anos 40 ganhou o Oscar de Melhor Atriz pelo clássico drama ''Alma em Suplício/Mildred Pierce'' de (Michael Curtiz) em 1945 e outra indicação ao Oscar de Melhor Atriz pelo filme ''Fogueira da Paixão/Possessed'' em 1947; nos anos 50 fez o clássico do faroeste ''Johnny Guitar'' de (Nicholas Ray), além de outra indicação ao Oscar de Melhor Atriz por ''Precipícios D’Alma/Sudden Fear'' de 1952; nos anos 60, participou de um dos seus maiores sucessos de bilheteria no clássico que a reuniu com outra grande dama Bette Davis - ''O Que Terá Acontecido a Baby Jane?/What Ever Happened to Baby Jane? (Robert Aldrich) de 1962; além de estrelado o papel principal na estréia na direção do grande Steven Spilberg em outro clássico do suspense ''Night Gallery", no episódio "Eyes", um show à parte. Nos anos 70, fez participação em algumas séries de grande sucesso na época como ''O Homem de Virgínia'' ou ''O Sexto Sentido'', nessa época já estava muito doente e veio a falecer no dia 10 de maio de 1977. Estrela mais longínqua com sucesso em todas as décadas em que esteve viva impossível.
Só o charme e a elegância de Myrna Loy no auge do sucesso já vale o filme. Mais o script de Frances Goodrich / Albert Hackett e espirituoso e saboroso, dizem que eles improvisaram bastante durante as filmagens, o cãozinho Asta foi uma atração à parte. O filme, o diretor, o roteiro e o ator Powell (excelente), foram indicados ao Oscar, mas Myrna Loy rainha de Hollywood nos anos 30 e 40, não foi indicada nem por este filme, onde está arrasadora e nem nunca, coisas do Oscar.
A Rede Globo de televisão exibiu o filme pela primeira vez com o título ''Passageiros da Ilusão'', anos mais tarde o filme foi exibido com outro título ''Vidas cruzadas''. Destaque para participação da veterana Joan Fontaine.
Essa temporada foi excelente, gostei muito das participações especiais de Jaclyn Smith e Ann-Margret (ambas estupendas) no episódio premiado com Emmy Awards (o Oscar da TV) - ''Bedtime''.
Foi a estréia do futuro grande diretor de cinema Pier Paolo Pasolini de filmes como (''O Evangelho Segundo São Mateus/Il Vangelo Secondo Matteo''; ''Mamma Roma/Idem''; ''Teorema/Idem''; ''Desajuste Social/Accattone''; ''Édipo Rei/Edipo Re''; ''As Mil e Uma Noites/Il Fiore delle Mille e una Notte''), entre outras obras-primas; aqui apenas como roteirista, aliás seu primeiro. Mario Soldati foi uma figura à parte no cinema italiano. Dublê de escritor e cineasta, foi melhor como romancista, mas possui um punhado de filmes que é bom não negligenciar. Tendo se iniciado durante o fascismo, pertenceu à geração dos chamados ‘calígrafos’, que transformou o formalismo e as adaptações literárias em ferramentas para enfrentar a censura do regime.
Mas Soldati também flertou com o neorrealismo, e A Mulher do Rio é considerado um exemplar de neorrealismo tardio, quando o movimento já se esgotara. Como a mulher do rio, Sophia denuncia o ex-amante, pai de seu filho e ele foge da cadeia para se vingar. Uma tragédia envolve o garoto e o relato toma outro rumo.
O grande ponto de interesse deste filme é sem dúvida Sophia Loren. Esta é uma das suas primeiras atuações como atriz principal, mas você já pode notar todos os atributos que fez essa mulher uma deusa do cinema. Dela se vê uma personagem inocente diferente daqueles que mais tarde funciona onde ela interpreta o personagem principal e é engraçado de ver tanto talento dela, só esperando a oportunidade de atuar. Ela é e sempre será uma das mulheres mais sexy e sedutoras que já existiu. O filme em si é uma comédia agradável, sobre uma mulher, chamada Cesira que tenta arranjar um marido de alguma forma. Observe também a parte hilariante de Vittorio de Sicca, como um poeta velho, pobre, que usa todos os truques conhecidos para obter algum dinheiro, causando cenas incrivelmente engraçadas. O final é muito triste, não adequando o Tom do filme. Sua cruel, mas talvez pareça tão real quanto possível. O filme foi originalmente baseado em um roteiro intitulado O quiromante, voltados inteiramente para o personagem interpretado por Franca Valeri, e estava a ser dirigido por Luigi Comencini , que deixou o projeto, no entanto, quando ele estava chateado com a política do Hollywood produtora Titanus para reunir o elenco o melhor do cinema italiano do momento, a fim de garantir o sucesso na redução da co-estrela Valeri, embora central para a narrativa e apoiá-los para o nível de estrelas, Sophia Loren e Vittorio De Sica , assim como Alberto Sordi e Peppino De Filippo em papéis menores. O filme concorreu a Palma de Ouro em Cannes de Melhor Filme naquele ano.
O filme é vagamente baseado na comédia de mesmo nome de Eduardo De Filippo. Mastroianni iria fazer o papel de Gassman, mas estava com agenda cheia, mas como cortesia fez uma ponta como fantasma. Destaque: Para a belíssima fotografia do gênio Tonino Delli Colli de filmes (''A Vida é Bela/La vita è bella"/1997; ''O Nome da Rosa/Der Name der Rose"1986; ''Era Uma Vez na América/Once Upon a Time in America''1984; ''Lacombe Lucien''1974; ''Era uma Vez no Oeste /C'era una volta il West"1969; ''Mamma Roma''1962...).
A minissérie é a vida de Romilda Villani, mãe da famosa atriz italiana Sophia Loren, todos inspirados por um romance autobiográfico de mesmo nome da irmã desta, Maria Scicolone. Intérprete principal da minissérie é a própria Sophia Loren no papel de sua mãe, Romilda Villani. O papel de Sophia Loren, foi confiada a jovem atriz Margareth Madè. O filme foi visto por mais de seis milhões e meio de telespectadores, o filme obteve a maior audiência do domingo.
Atire a Primeira Pedra
4.0 30Faroeaste satírico com muita ação, música e humor. Stewart é o xerife que não gosta de usar armas, mas quando se queima, acaba com os bandidos. Marlene Dietrich, a garota do saloon, esquentada que canta alguns números musicais provocantes no saloon - Last Chance, incluindo o famoso e delicioso ''See What the Boys in the Back Room Will Have''. E num caso de clichê às avessas, a habitual cena de luta no western, se dá entre mulheres, com Frenchy (Dietrich) e Lily (Una Merkel), se atracando em uma briga feia e antológica do cinema. A diva das divas Marlene Dietrich rouba a cena, mostrando que era ótima também nas comédias.
A Irmã Branca
4.2 3A história já na época já estava um pouco ultrapassada, a versão com Lilian Gish em 1923, dizem ser melhor, mas o talento excepcional de Helen Hayes compensa tudo. O primeiro filme dessa grande dama do teatro foi em The Weavers of Life (1917) o último foi A Maldição do Espelho (TV Movie) (1985), ganhou dois Oscar um 1931 e outro em 1970, assista os filmes ''Adeus às Armas (1932)'', ''Anastácia - A Princesa Esquecida (1956)'' e ''Médico e Amante (1931), para entender o talento dessa grande atriz.
Lavoura Arcaica
4.2 381 Assista AgoraLiteratura cinematográfica enfim.
O trabalho de Luiz Fernando Carvalho de quem já admirava pelo seu belíssimo trabalho na mini-série ''Os Maias'', tem uma tarefa difícil de traduzir em linguagem cinematográfica o discurso complexo do narrador e protagonista do romance de Randun Nassar, e consegue, tudo é perfeito as imagens, os sons, o elenco primoroso, tudo em fim. Aliás, Senton mostra mais uma vez que um comediante é o melhor ator que tem.
Floradas na Serra
3.7 19Sempre vi falar de Cacilda Becker, todas as pessoas da arte de modo geral nacionais que eu admiro, sempre falaram do talento e da mulher extraordinária que foi, no teatro quem viu jamais esqueceu, infelizmente, devido minha idade não pude ver, mas nesse filme, se percebe o quanto talento essa estupenda atriz tinha.
Cacilda segundo todos que conviveram com ela, o quanto era generosa e combativa; ela não se definia ideologicamente mas se colocava decididamente contra o arbítrio. Além de dar apoio nos casos de perseguição policial da época devido a ditadura, apoiava também as reuniões noturnas da categoria artística que eram feitas nos teatros, após os espetáculos, inclusive com a presença de estudantes, afim de debater qual atitude tomar diante da situação horrorosa da política (da época!!!).
Mas voltando ao filme, Floradas na Serra é simplesmente magnífico!
Alberto Cavalcanti na época disse: Cacilda Becker não deve nada para as grandes atrizes do mundo, aqui incluídas: Bette Davis, Vivien Leigh, Greta Garbo e Ingrid Bergman.
Destaque também para Miro Cerni o médico galã do filme e o grande Jardel Filho.
O filme é um dos filmes brasileiros que ganharam o título de clássico merecidamente junto com obras imortais, como: Limite (1930), O Pagador de promessas (1962), Vidas Secas (1963), Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964),Terra em Transe (1967), Cidade de Deus (2002), Pixote, a Lei do Mais Fraco (1981), O Bandido da Luz Vermelha (1968),Memórias do Cárcere (1984), Lavoura Arcaica (2001), Ganga Bruta (1933), Vereda da Salvação (1963), etc...
O Caso dos Irmãos Naves
4.2 89 Assista AgoraO nome de Lélia Abramo foi ''esquecido'' ou omitido com dois ''esquecimentos'': primeiro, na cerimônia de entrega do Prêmio Candango, no Festival de Brasília, para os melhores do ano em cinema na época, todo elenco viajou para a capital, menos Lélia, a única vencedora do prêmio acabou nas mãos dela, que levou o prêmio de melhor atriz coadjuvante do festival. Depois, no guia de filmes n°9, de setembro de 1967, na nota publicada à página 3, sobre o filme ''O Caso dos Irmãos Naves'', por Ely Azeredo, o nome de Lélia não consta no texto quando o autor analisa o trabalho dos atores do filme. Segundo a própria também em sua autobiografia - ''VIDA E ARTE - MEMÓRIAS DE LÉLIA ABRAMO''. Curiosamente na ficha técnica feita aqui, mais uma vez seu nome foi esquecido. Ironia não!!!!
Eu Soube Amar
4.1 20Absorvente do início ao fim, o filme, além das primorosas atuações das duas atrizes, tem uma apurada fotografia de Tony Gaudio e uma ótima trilha sonora de Max Steiner. Edmund Goulding um pouco esquecido hoje, esta habilidoso como sempre.
Olympia - Parte 1: Ídolos do Estádio
4.1 19 Assista AgoraA obra prima de Leni Riefenstahl, é Olympia. A qualidade técnica e artística dela, que nos anos 30 do século passado foi escolhida para ser a cineasta da máquina de propaganda política na Alemanha Nazista. Imagine-se uma mulher àquela época , no auge de uma ideologia masculina ditatorial , ser catapultada a um posto com essa responsabilidade. Tinha que ser muito competente mesmo. Mas Leni jogou fora a chance de ter sido a maior cineasta mulher da história ao se envolver com nazismo, ela perdeu e nos também.
Escravos do Desejo
3.7 56 Assista AgoraBette Davis teve sua primeira das onze indicações que recebeu ao Oscar (bem, merecia mais, não entendo porque não foi indicada por filmes como ''A Floresta Petrificada [1936]; ''Mulher Marcada [1937]''; ''Tudo Isto e o Céu Também [1940]''; ''Satã Janta Conosco [1942]''; ''O Coração Não Envelhece [1945]''; ''Dama por Um Dia [1961]''; ''As Baleias de Agosto [1987]'', só para citar alguns), neste filme ela teve um trabalho unanimemente elogiado pela crítica e pelo público na época. A revista LIFE glorificou dizendo: ''É provavelmente a melhor interpretação de uma atriz norte-americana que jamais se viu nas telas''.
Bette está estupenda como ambiciosa e sensual camareira que escraviza um aristocrático estudante de medicina; a indicação ao Oscar de Bette nesse filme foi algo raro que só aconteceu com ela e o ator Paul Muni no ano seguinte, isto foi um candidato de fora do catálogo, que ficou em segundo lugar, sobre os votos finais. Não foi uma nomeação oficial, mas merecia ter levado, embora naquele ano estavam perfeitas também ''Marlene Dietrich em A Imperatriz Galante''; ''Myrna Loy em A Ceia dos Acusados''; ''Grace Moore em Uma Noite de Amor'' e vencedora ''Claudette Colbert em Aconteceu Naquela Noite'', está última estava tão convencida de que ela iria perder o Oscar para candidata de fora do catálogo Bette Davis que ela não compareceu à cerimônia originalmente. Ela foi chamada de uma estação de trem para pegar seu prêmio de academia.
Prêt-à-Porter
3.4 44 Assista AgoraO filme é uma grande brincadeira de Robert Altman sobre o mundo da moda, onde os atores praticamente improvisavam, mas os críticos esperavam uma crítica dura sobre o mundo da moda como Altman geralmente fazia sobre tudo, não entenderam muito a grande brincadeira do diretor, e até mesmo os atores não entenderam muito com exceção de alguns principalmente (Sophia Loren e Kim Basinger) ambas perfeitas, Sophia ganha por sua participação no filme O Prêmio National Board of Review, USA, e recebe uma indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante pelo filme; também é o décimo terceiro e último filme que ela fez com seu grande parceiro Marcelo Mastroianni (o filme não tem atores principais, mas Marcelo e Sophia que estão no topo dos créditos do filme e também são os que mais aparecem no filme); crítica sobre o filme - O filme foi recebido pela crítica com uma mistura de aplausos, perplexidade e desdém, o filme causou mal-estar e desconforto entre algumas celebridades da moda, que se sentiram ridicularizadas pelos personagens criados como caricaturas deles próprios. Uma destas estrelas, o estilista Karl Lagerfeld, chegou a discutir pela imprensa com o diretor. A cena final em que dezenas de modelos desfilam nuas pela passarela, após uma crise de falta de criatividade de uma estilista, vivida pela atriz francesa Anouk Aimée , mostrando, na visão de Altman, a temporalidade e futilidade das roupas caríssimas criadas por estes estilistas, tornou-se um clássico.
É uma brincadeira de Robert Altman, tem tudo a ver com época, ele mais uma vez pregou uma grande peça em todos. A cena do strip-tease de Sophia Loren, revivendo a cena célebre de ''Ontem, Hoje e Amanhã'', vale tudo, detalhe Sophia já passava dos 60 anos, grande dama.
Fogo de Outono
4.0 27Primeira obra-prima de William Wyler. No elenco irrepreensível, destaca-se a grande e hoje um pouco esquecida Ruth Chatterton, em inesquecível interpretação na sua despedida de Hollywood, por vontade própria, a atriz se dedicou ao teatro, como a esposa fútil e vazia. O filme é uma verdadeira aula de narração cinematográfica.
A Boneca do Diabo
3.5 22Curioso o filme, com roteiro do próprio Tod Browning, junto com Garrett Fort, Guy Endore e o grande Erich von Stroheim. As cenas em que as miniaturas de gente matam as vítimas são particularmente notáveis e já vale o filme.
Três Amores
4.2 7Crawford aparece muito bem sob as lentes e cuidados do fotógrafo e do figurinista como de praxe. ''O tipo de coisa que os fãs gostam'', como disse um jornal da época. O diretor Brown, um pouco esquecido hoje em dia, tem seu estilo límpido e deu vitalidade à história um tanto banal, mas Crawford sempre vale à pena.
Mamãezinha Querida
3.5 185Como diz o o ator Marcelo Masfield, claro ninguém melhor que a canastra Faye Dunaway para quebrar cabides, escovas de cabelo, latas de sabão em pó e tudo que estivesse à mão na cabeça da pobre criança... sem nunca perder aquele ''olhar de Laura Mars''. E a pequena Mara Hobel chora tanto pelo filme, que só lágrimas daria para fazer duas ou três novelas mexicanas daquelas que o Silvio Santos adora nos irritar repetindo tantas vezes em seu canal em monólogo, mas a grande aula aqui, não é a de interpretação, mas sim o tratamento de beleza que Joan Crawford (Faye) faz enquanto sob o letreiro de abertura do filme, correias de segurar o queixo, creme pelo rosto todo, limpeza cuidadosa das unhas, escovar o rosto com água quente e sabonete medicinal, meter a cara no gelo em seguida para fechar os poros, duchas vindas de três diferentes para uma leve massagem e nada além de café fraco antes de enfrentar o maquiador e cabeleireiro que obviamente vê seu trabalho facilitado ao tocar pele tão livre de impurezas. Se estivesse viva até hoje, Joan Crawford é quem estaria fazendo comercial da Davene. Ah! Duas aspirinas contra a ressaca! Não tem no filme, mas no livro.
Nada de filmes que Joan fez, só falam rapidamente de 'Ice Folies of 1939''; ''Almas em Suplíco/Mildred Pierce', só pancadaria pra cá e pra lá. Tosco por demais, corra e vai ver os filmes de Joan como ''A Viúva Alegre/The Merry Widow" (1925), de Erich von Stroheim; ''O Andarilho/Tramp, Tramp, Tramp" (1926) , com o comediante Harry Langdon (neste fazendo gags no melhor estilo Chaplin ou Keaton); ''Espadas e Corações/Winners of the Wilderness" (1927) com o rei dos faroestes da era muda Tim McCoy; ''O Monstro do Circo/The Unknown" (1927) com o ator das mil faces Lon Chaney, todos esses na era do cinema mudo, poucas atrizes conseguiram brilhar nas duas eras, no falado nos anos 30 foi rainha de bilheteria em filmes como ''Possuída/Possessed" (1931); ''Grande Hotel/Grand Hotel" (1932) , que na época os críticos disseram que ela roubou as cenas da grande Greta Garbo; ''Amor de Dançarina/Dancing Lady (1933); nos anos 40 ganhou o Oscar de Melhor Atriz pelo clássico drama ''Alma em Suplício/Mildred Pierce'' de (Michael Curtiz) em 1945 e outra indicação ao Oscar de Melhor Atriz pelo filme ''Fogueira da Paixão/Possessed'' em 1947; nos anos 50 fez o clássico do faroeste ''Johnny Guitar'' de (Nicholas Ray), além de outra indicação ao Oscar de Melhor Atriz por ''Precipícios D’Alma/Sudden Fear'' de 1952; nos anos 60, participou de um dos seus maiores sucessos de bilheteria no clássico que a reuniu com outra grande dama Bette Davis - ''O Que Terá Acontecido a Baby Jane?/What Ever Happened to Baby Jane? (Robert Aldrich) de 1962; além de estrelado o papel principal na estréia na direção do grande Steven Spilberg em outro clássico do suspense ''Night Gallery", no episódio "Eyes", um show à parte. Nos anos 70, fez participação em algumas séries de grande sucesso na época como ''O Homem de Virgínia'' ou ''O Sexto Sentido'', nessa época já estava muito doente e veio a falecer no dia 10 de maio de 1977. Estrela mais longínqua com sucesso em todas as décadas em que esteve viva impossível.
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista Agorafudidaço, emocionante, muito, muito bom, este episódio, Melissa McBride (Carol Peletier), cada vez melhor, grande atuação.
A Ceia dos Acusados
3.8 45 Assista AgoraSó o charme e a elegância de Myrna Loy no auge do sucesso já vale o filme. Mais o script de Frances Goodrich / Albert Hackett e espirituoso e saboroso, dizem que eles improvisaram bastante durante as filmagens, o cãozinho Asta foi uma atração à parte. O filme, o diretor, o roteiro e o ator Powell (excelente), foram indicados ao Oscar, mas Myrna Loy rainha de Hollywood nos anos 30 e 40, não foi indicada nem por este filme, onde está arrasadora e nem nunca, coisas do Oscar.
Os Flintstones: O Filme
2.7 272 Assista AgoraPutz!!! A Elizabeth Taylor em sua última atuação no cinema, merecia algo bem melhor que esse filme fraquinho demais.
Conte Comigo
3.6 67 Assista AgoraLaura Linney foi indicada ao Oscar por este papel e mereceu, mais o show é mesmo do excelente Mark Ruffalo.
Passageiros da Ilusão
3.3 1A Rede Globo de televisão exibiu o filme pela primeira vez com o título ''Passageiros da Ilusão'', anos mais tarde o filme foi exibido com outro título ''Vidas cruzadas''.
Destaque para participação da veterana Joan Fontaine.
Lei & Ordem: Unidade de Vítimas Especiais (11ª Temporada)
4.5 12 Assista AgoraEssa temporada foi excelente, gostei muito das participações especiais de Jaclyn Smith e Ann-Margret (ambas estupendas) no episódio premiado com Emmy Awards (o Oscar da TV) - ''Bedtime''.
A Mulher do Rio
3.9 2Foi a estréia do futuro grande diretor de cinema Pier Paolo Pasolini de filmes como (''O Evangelho Segundo São Mateus/Il Vangelo Secondo Matteo''; ''Mamma Roma/Idem''; ''Teorema/Idem''; ''Desajuste Social/Accattone''; ''Édipo Rei/Edipo Re''; ''As Mil e Uma Noites/Il Fiore delle Mille e una Notte''), entre outras obras-primas; aqui apenas como roteirista, aliás seu primeiro.
Mario Soldati foi uma figura à parte no cinema italiano. Dublê de escritor e cineasta, foi melhor como romancista, mas possui um punhado de filmes que é bom não negligenciar. Tendo se iniciado durante o fascismo, pertenceu à geração dos chamados ‘calígrafos’, que transformou o formalismo e as adaptações literárias em ferramentas para enfrentar a censura do regime.
Mas Soldati também flertou com o neorrealismo, e A Mulher do Rio é considerado um exemplar de neorrealismo tardio, quando o movimento já se esgotara. Como a mulher do rio, Sophia denuncia o ex-amante, pai de seu filho e ele foge da cadeia para se vingar. Uma tragédia envolve o garoto e o relato toma outro rumo.
O Signo de Vênus
3.2 14O grande ponto de interesse deste filme é sem dúvida Sophia Loren. Esta é uma das suas primeiras atuações como atriz principal, mas você já pode notar todos os atributos que fez essa mulher uma deusa do cinema. Dela se vê uma personagem inocente diferente daqueles que mais tarde funciona onde ela interpreta o personagem principal e é engraçado de ver tanto talento dela, só esperando a oportunidade de atuar. Ela é e sempre será uma das mulheres mais sexy e sedutoras que já existiu. O filme em si é uma comédia agradável, sobre uma mulher, chamada Cesira que tenta arranjar um marido de alguma forma. Observe também a parte hilariante de Vittorio de Sicca, como um poeta velho, pobre, que usa todos os truques conhecidos para obter algum dinheiro, causando cenas incrivelmente engraçadas. O final é muito triste, não adequando o Tom do filme. Sua cruel, mas talvez pareça tão real quanto possível. O filme foi originalmente baseado em um roteiro intitulado O quiromante, voltados inteiramente para o personagem interpretado por Franca Valeri, e estava a ser dirigido por Luigi Comencini , que deixou o projeto, no entanto, quando ele estava chateado com a política do Hollywood produtora Titanus para reunir o elenco o melhor do cinema italiano do momento, a fim de garantir o sucesso na redução da co-estrela Valeri, embora central para a narrativa e apoiá-los para o nível de estrelas, Sophia Loren e Vittorio De Sica , assim como Alberto Sordi e Peppino De Filippo em papéis menores. O filme concorreu a Palma de Ouro em Cannes de Melhor Filme naquele ano.
Fantasmas à Italiana
3.4 1O filme é vagamente baseado na comédia de mesmo nome de Eduardo De Filippo. Mastroianni iria fazer o papel de Gassman, mas estava com agenda cheia, mas como cortesia fez uma ponta como fantasma.
Destaque: Para a belíssima fotografia do gênio Tonino Delli Colli de filmes (''A Vida é Bela/La vita è bella"/1997; ''O Nome da Rosa/Der Name der Rose"1986; ''Era Uma Vez na América/Once Upon a Time in America''1984; ''Lacombe Lucien''1974; ''Era uma Vez no Oeste /C'era una volta il West"1969; ''Mamma Roma''1962...).
Ângela: O Preço de uma Paixão
3.7 2Curiosidades: Sophia faz uma Jocasta da Mitologia grega numa versão atual.
Destaque: Para a trilha sonora do veterano Henry Mancini.
Minha Casa é Cheia de Espelhos
3.8 1A minissérie é a vida de Romilda Villani, mãe da famosa atriz italiana Sophia Loren, todos inspirados por um romance autobiográfico de mesmo nome da irmã desta, Maria Scicolone. Intérprete principal da minissérie é a própria Sophia Loren no papel de sua mãe, Romilda Villani. O papel de Sophia Loren, foi confiada a jovem atriz Margareth Madè.
O filme foi visto por mais de seis milhões e meio de telespectadores, o filme obteve a maior audiência do domingo.