No que consiste ao enredo é bem mais elaborado, porém falta mais miticismo na trama que o remake soube aproveitar mais pecou na execução por tentar algo mais direcionado a um terror artístico, nesse gênero que chamam de pós-terror. A história aqui é mais fluida é o roteiro é mais claro.
Um péssimo exemplo de um remake, o filme tem um pouco mais de 1h que a versão original, a qual nada justifica tal aumento, sendo que o roteiro é confuso, não diz a que a trama veio, o sobrenatural presente é algo não explicado e deixado de lado em boa parte do filme. Mais um péssimo exemplo de um gênero que esta tentando emplacar a categoria do pós-terror. Sinceramente se quer dar vontade de conferir o filme original, pois se for tão ruim quanto essa nova versão nem vale as 1h30 investidas.
Reassisti esses dias, mas envelheceu mau. A direção de Zack Snyder continua boa, mas o roteiro do James Gunn, tem péssimos personagens que provavelmente seriam reescritos em tempos atuais, não é atoa que aquele trecho do líder religioso foi censurado nas plataformas de streamings.
Um filme instigante que subverte as expectativas com uma reviravolta inesperada. Se você se atentar apenas a sinopse, vai acreditar se tratar de um filme clichê, de descoberta de sexualidade, onde geralmente o personagem gay se apaixona por outro que não aceita a sua própria sexualidade e é totalmente tóxico, mas não é nada disso. Existe uma profundidade nos traumas e conflitos internos do Jonas em busca de alguém que muito provavelmente jamais irá encontrar é aquela inevitável reticências do que teria sido sob um final melancólico.
Esperava um pouco mais a história em si é meio rasa, tem uma estética que lembra um filme dos anos 90 ou começo dos anos 2000, o protagonista é o típico personagem que não se encontrou, perdido em más companhias e ainda confuso sobre sua sexualidade.
O primeiro trabalho das irmãs Wachowski na direção, vemos bastante do início do que seriam suas assinaturas, parcerias como a de direção de fotografia com Bill Pope e na atuação com Joe Pantoliano. O enredo do filme em si, pra época era algo novo, fora da curva o que por si, já mostrava o talento das irmãs ao tratar temáticas diversas num filme onde existe uma subtrama de romance lésbico, com o enredo central de um suspense sob um filme de assalto da máfia, a fotografia quase monocromática da um tom noir ao filme. Sem dúvidas vale a pena conferir.
Engraçado como mudamos de perspectiva com o tempo, na época em que o filme foi lançado não havia gostado, achei interessante todo conceito, porém não me chamou a atenção o enredo. O revi ontem, é gostei muito mais, a complexidade dos personagem toda a questão da Dinastia através de castas, a humanidade utilizada como "pilha" para imortalidade, claramente alguns conceitos reaproveitados pelas irmãs Wachowski mas com outra roupagem, fiquei um pouco decepcionado porque li que elas haviam planejado uma trilogia, uma pena que a bilheteria não foi boa o suficiente para garantir uma continuação, uma história original com um universo interessante, mas infelizmente o público não comprou. Pelo menos, pode ser visto com uma história fechada.
Com relação aos aspectos que não havia gostado antes, continuo com a mesma perspectiva, o principal foi com relação aos protagonistas, Mila Kunis é simplesmente péssima para segurar um carisma necessário para engatar uma franquia, ela entrega uma Júpiter Jones apática a qualquer possibilidade de carisma, acredito que deve ter sido indicação de estúdio ou produtor que implicaram para coloca-lá, pois ela não tem o perfil de quem costuma trabalhar com as irmãs Wachowski, assim como o Channing Tatum, mas esse ao menos entrega um personagem simpático e possui até certo carisma em tela. O Eddie Redmayne como vilão excêntrico é ótimo e quando ele atua ao lado da Mila Kunis aí sim que a distância fica ainda maior, você acaba simpatizando mais pelo monarca deserdado do que a Majestade reencarnada. As cenas de ação são ótimas, as raças dos personagens também são bastante interessantes, o roteiro é bom, mas os protagonistas nem tanto.
Acredito que a Netflix banca essas produções só pelo nomes dos astros, porque francamente a quantidade de artistas, falo no geral, que possuem boas ideias é enorme, mas continuam financiando esses projetos horríveis que não agregam em nada ao catálogo e acabam sendo esquecidos em menos de 1 mês. O filme é o mais genérico possível.
Não vou criar expectativas, mas de uma coisa é certo, as irmãs Wachowski's sempre realizam algo muito mais que uma simples história, então se toparam voltar a este universo, com toda certeza, tem muito mais a dizer, além de que, se parar para pensar vivemos em tempos tão fora da caixa que na boa linguagem de Matrix um update ou upgrade nesse universo em algum momento seria preciso e que bom que será feito pelas idealizadoras e boa parte do elenco orginal voltará, não acho que seja um reboot, precisamente, mas pode ser uma nova versão para a história um novo Neo.
Não sei qual o software que os estúdios orientais utilizam na realização desses filmes em 3D, mas é bastante parecido com os mesmos utilizados na animação dos Cavaleiros do Zodíaco e o recente longa-metragem do Dragon Quest também original Netflix.
É um CGI meio "clean" com detalhamentos específicos (por exemplo, quando em um close na roupa, que aparece mais detalhada, mas no geral sem muita qualidade de textura). Ainda sim, é uma bela animação em 3D, os Pokémon estão bonitos, o enredo é o mesmo do primeiro filme de 1998, a ideia de fato foi atualizar a animação original e claro para a Netflix ter o seu próprio filme Pokémon, foi uma aposta certa num filme que segue fielmente o enredo principal e inclusive quadro a quadro.
O filme passa uma nostalgia clássica para quem acompanhou o arco dos 150 Pokémon, foi interessante rever os 3 protagonistas originais novamente reimaginados em CGI, embora que o Ash ainda continue na franquia, me refiro mais ao Brock e Misty. A dublagem brasileira, embora quase toda com vozes nova, com exceção do Charles Emmanuel que assumiu já algum tempo a voz atual do Ash. É bom ponto de partida para quem é saudosista ou quer voltar a acompanhar o anime, também recomendo o filme Pokémon: Eu escolho Você! atualmente disponível na Netflix e que também faz essa ponte de resumo/introdução a franquia no geral, só que nesse eles deixam de lado o Brock e a Misty, mas é um bom ponto pra quem quiser acompanhar o anime Pokémon: Sol e Lua. Outro ponto positivo foram as músicas nas versões em português.
Então, o filme é bom, mas tá mais para um "bom" com cara de regular. Não é nenhuma novidade que é questionável a necessidade desse filme ter sido realizado, claro que com a subtrama do Aves de Rapinas deu uma encorpada no roteiro, mas ainda sim, nada forte o suficiente, se olharmos pela perspectiva da mensagem de empoderamento, existe uma relevância, mas uma mensagem sem contexto, são apenas discursos sem significância, a série Sense8 da Netflix é um bom exemplo de como ter uma mensagem relevante e ainda assim dentro do contexto de sua narrativa e o faz perfeitamente. Em Aves de Rapina, infelizmente é mau executado, assim como em As Panteras. A Margot Robbie continua perfeita com o timing da personagem, as demais coadjuvantes que formam o grupo Aves de Rapina também muito bem escaladas num elenco bastante representativos em meio a várias diversidades.
A escolha da diretora é um dos pontos fracos do filme, ela é pouco assertiva em suas escolhas e também não domina as cenas de ação, todas muito mais do mesmo. A montagem do filme deixa a desejar tanto com o exagero de flashback na cena principal de ação, por assim dizer, em vista que o filme retorna várias vezes para ela, assim como, na introdução das personagens do Aves de Rapina, a constante narrativa em off da Arlequina também incomoda um pouco, pois parece que estamos assistindo a aqueles tipos de documentários que acabam de narrar a cena que acabou de ser vista, fica aquele sentimento de 'for dummies".
Enfim, no geral, o filme repete os mesmos erros de Esquadrão Suicida, que são criar uma boa identidade, tanto no material promocional (pôster e álbum com trilha sonora), visual da personagem, colocar uma subtrama (no caso de Esquadrão, o Coringa) com as Aves de Rapina que dá um "plus" ao roteiro, mas no geral se tirar da edição principal não tem nada de muito significante e esquece de criar um enredo mais interessante. A Gotham que é mostrada, mais lembra uma zona de periferia suburbana, do que a cidade sombria metropolitana como é conhecida. O filme garante a diversão, se você tiver o minimo de conhecimento da relevância que a personagem tem no universo atual da DC no cinema.
Diante algumas críticas que havia lido ano passado, esperava um filme mais desastroso, mas conferido agora, depois de todo buzz, posso afirmar que é um filme cativante. Pra quem assim como eu, acompanha a filmografia de Burton, tem notado que cada vez mais ele tem se rendido a Hollywood e seus filmes andam sofrendo sem seu tom pessoal "Burtunesco", talvez o último a possuir tais características tenha sido sua versão de A Fantástica Fábrica de Chocolate de 2005.
Essa releitura é interessante, traz novas camadas, mas não é emocional, você torce pelo Dumbo digital mas não cria um vínculo emocional com a criatura. O elenco infantil também foi muito mal escalado, as crianças nem atuam bem e nem tem o carisma preciso pra dar mais peso dramático ao Dumbo, o elenco adulto tenta entregar a carga emocional e até conseguem em alguns momentos, mas parece que faltou mais background dos mesmos. No primeiro voo do Dumbo, ainda preso a um dos vagões do trem, senti falta do Tim Burton "antigo" que provavelmente teria dado um tom mais empolgante, misterioso e intrigante ao feito.
A terceira vez que vejo essa animação e ela continua incrível, com toda certeza esta no meu top 10 do Studio Ghibli, ela traz uma sensibilidade e tem tantas nuances e simbolismos, mesmo sendo uma animação voltado ao público mais infantil.
Seguindo a maratona Studio Ghibli via Netflix, esse também foi um dos que ainda não tinha visto, gostei da história em geral, mas o roteiro se alonga por demais e próximo ao seu desfecho a trama vai ficando arrastada, a qualidade técnica é absurda.
Gostei bastante da animação, mesmo conhecendo todo o histórico do estúdio Ghibli, essa foi uma das animações que deixei passar e só vim conferir agora a pouco, após entrar no catálogo da Netflix, é pra minha surpresa gostei mais do que imaginava. A história é bastante interessante e traz uma carga emocional que é típico do estúdio. Sem falar dos aspectos técnicos, que cada frame é praticamente uma obra de arte animada.
Ascensão Skywalker pode até não entregar um desfecho brilhante, mas está longe de ser um filme mediano.
Havia um caminho que foi traçado em 2015, por questões de diferentes visões e claramente um mau planejamento de produtores o que tinha sido construído até então, acabou sendo subvertido, logo não agradando grande parte do público se tornando uma espécie de BvS só que comercialmente muito mais bem sucedido. Não pretendo fazer uma crítica ao filme em si, mas relatar minha experiência como fã da saga ao longo dos anos assistindo a esta então conclusão.
Entre altos e baixos o filme tenta reparar alguns caminhos tomados no filme anterior, até então nada novo, só se você nunca ter visto um filme de Resident Evil que frequentemente fez isso, mesmo continuando com o diretor e idealizador original. A verdade é que em dias atuais criou-se um costume de que é preciso que o outro valide a opinião sobre algo, para que se cria a sua própria baseado em argumentos de terceiros, por isso se busca desesperadamente por notas, review, gameplay, as pessoas não querem ter a "experiência" querem que os outros a digam o que sentir.
Um ponto em comum é que de fato, o filme não tem a magnitude que deveria ter, ainda é grandioso, é belo, possui excelências características da franquia em termos de qualidade cinematográfica, existe também a entrega dos atores, particularmente mais bem a vontade que em TLJ, vemos enfim um treinamento de verdade da Rey, porém peca na revelação do grande vilão da nova trilogia que não traz nada novo a saga, o final do Kylo Ren poderia ter sido melhor ou que assumisse de vez o manto de vilão desta nova trilogia, a origem da Rey ainda é questionável, mesmo ela ainda tendo um certo sobrenome ela continua sendo a "Rey Ninguém" afinal de contas ela não sobreviveu sobre privilégios. Enfim, entretêm e entrega o que foi possível realizar depois do TLJ.
Um grande encontro entre carga explosiva, power rangers e velozes e furiosos. Boas cenas de ação, alguns carros legais e um entretenimento pipoca honesto, mas se tivesse alguns minutos a menos seria melhor, sem contar que o filme tem algumas cenas pós crédito, 2 ou 3 pelo que lembro, parece que nunca acaba.
Pior que um resumo da Wikipédia, roteiro bastante confuso em uma edição fragmentada que não sabe exatamente o que quer seguir entrega um filme dispensável. Salvo as boas atuações do elenco e Zac Efron em seu esforço de mostrar que é um bom ator e consegue.
Saudades do Hellboy do Guillermo del Toro, ficou muito estranho a maquiagem parece que o ator não conseguia mexer a boca direito, os coadjuvantes ajudantes tbm não eram tão interessantes quantos o da versão anterior e a origem do hellboy mil vezes melhor na versão do primeiro filme. Tem bons efeitos visuais e boas sequências de ação, mas falta o carisma da visão que Del Toro tinha do universo de Hellboy.
Não conhecia a obra original, mas após assistir Alita fui conferir os dois OVAS lançados originalmente em 1993 e pelo menos boa parte do filme é bem fiel a história original pelo que pude conferir, o universo é bastante interessante, a personagem embora quase que completamente de CGI consegue ser bastante carismática, talvez um dos grandes problemas do filme é não ter um vilão propriamente, em vista que o antagonista da trama é quase que uma presença onipresente, também não curti muito o arco dela entrar naquele esporte que remente ao filme Rollerball (2002), que também é um remake do original de 1975. Visualmente o filme é impecável é Robert Rodrigues como escolha de James Cameron foi totalmente uma escolha acertada em vista que o filme é bem a cara do que ele costuma dirigir.
Péssima atualização, poderiam ter surpreendido, mas entregam algo simplório sem muitas surpresas, as atuações até são boas mas o roteiro fraco em sua atualização. O original continua superior.
A sensação é de que sempre colocam o aranha como coadjuvante em seus filmes solo, o Tom Holland manda bem com sua versão do aranha se comunicando bem com os mileniais, mas parece que sempre ele está na posição de ser guiado, toda vez por um mentor -antes Tony Stark, agora Nicky Fury e Happy?!-, o que tira o peso das escolhas e responsabilidades que tanto o Tio Ben deixa claro.
Sobre o vilão, poderia mudar o título do filme pra Homem Aranha é a ameaça drone, mas ficou interessante essa atualizada que dão no Mistério sem necessariamente ser um cara com poderes e tal, é mais pé no chão, mas lembra muito o fiasco do Mandarim do Homem de Ferro 3. Sair do contexto de Nova Iorque para novos cenários contribuiu bastante pra trazer um sentido mais global de ameaça, já que o aranha é de fato um Vingador, é a utilização dos cenários para ação também ficou bem interessante, a revelação da identidade secreta foi algo bem subjetivo em vista que o universo MARVEL nunca deu muita bola pra isso.
Quanto ao Universo compartilhado, eles descartam isso de cara nesse filme, mas brincam com a possibilidade nos mostrando um JJ Jameson sendo interpretado pelo J.K Simmons novamente então nunca diga nunca. Acho que só um evento que reúna as três gerações do Aranha dará o aval definitivo para essa versão do Tom Holland.
Suspiria
3.8 979 Assista AgoraNo que consiste ao enredo é bem mais elaborado, porém falta mais miticismo na trama que o remake soube aproveitar mais pecou na execução por tentar algo mais direcionado a um terror artístico, nesse gênero que chamam de pós-terror. A história aqui é mais fluida é o roteiro é mais claro.
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraUm péssimo exemplo de um remake, o filme tem um pouco mais de 1h que a versão original, a qual nada justifica tal aumento, sendo que o roteiro é confuso, não diz a que a trama veio, o sobrenatural presente é algo não explicado e deixado de lado em boa parte do filme. Mais um péssimo exemplo de um gênero que esta tentando emplacar a categoria do pós-terror. Sinceramente se quer dar vontade de conferir o filme original, pois se for tão ruim quanto essa nova versão nem vale as 1h30 investidas.
Madrugada dos Mortos
3.5 1,4K Assista AgoraReassisti esses dias, mas envelheceu mau. A direção de Zack Snyder continua boa, mas o roteiro do James Gunn, tem péssimos personagens que provavelmente seriam reescritos em tempos atuais, não é atoa que aquele trecho do líder religioso foi censurado nas plataformas de streamings.
Jonas
3.4 148Um filme instigante que subverte as expectativas com uma reviravolta inesperada. Se você se atentar apenas a sinopse, vai acreditar se tratar de um filme clichê, de descoberta de sexualidade, onde geralmente o personagem gay se apaixona por outro que não aceita a sua própria sexualidade e é totalmente tóxico, mas não é nada disso. Existe uma profundidade nos traumas e conflitos internos do Jonas em busca de alguém que muito provavelmente jamais irá encontrar é aquela inevitável reticências do que teria sido sob um final melancólico.
Ratos de Praia
3.0 236Esperava um pouco mais a história em si é meio rasa, tem uma estética que lembra um filme dos anos 90 ou começo dos anos 2000, o protagonista é o típico personagem que não se encontrou, perdido em más companhias e ainda confuso sobre sua sexualidade.
Ligadas pelo Desejo
3.5 175 Assista AgoraO primeiro trabalho das irmãs Wachowski na direção, vemos bastante do início do que seriam suas assinaturas, parcerias como a de direção de fotografia com Bill Pope e na atuação com Joe Pantoliano. O enredo do filme em si, pra época era algo novo, fora da curva o que por si, já mostrava o talento das irmãs ao tratar temáticas diversas num filme onde existe uma subtrama de romance lésbico, com o enredo central de um suspense sob um filme de assalto da máfia, a fotografia quase monocromática da um tom noir ao filme. Sem dúvidas vale a pena conferir.
O Destino de Júpiter
2.5 1,3K Assista AgoraEngraçado como mudamos de perspectiva com o tempo, na época em que o filme foi lançado não havia gostado, achei interessante todo conceito, porém não me chamou a atenção o enredo. O revi ontem, é gostei muito mais, a complexidade dos personagem toda a questão da Dinastia através de castas, a humanidade utilizada como "pilha" para imortalidade, claramente alguns conceitos reaproveitados pelas irmãs Wachowski mas com outra roupagem, fiquei um pouco decepcionado porque li que elas haviam planejado uma trilogia, uma pena que a bilheteria não foi boa o suficiente para garantir uma continuação, uma história original com um universo interessante, mas infelizmente o público não comprou. Pelo menos, pode ser visto com uma história fechada.
Com relação aos aspectos que não havia gostado antes, continuo com a mesma perspectiva, o principal foi com relação aos protagonistas, Mila Kunis é simplesmente péssima para segurar um carisma necessário para engatar uma franquia, ela entrega uma Júpiter Jones apática a qualquer possibilidade de carisma, acredito que deve ter sido indicação de estúdio ou produtor que implicaram para coloca-lá, pois ela não tem o perfil de quem costuma trabalhar com as irmãs Wachowski, assim como o Channing Tatum, mas esse ao menos entrega um personagem simpático e possui até certo carisma em tela. O Eddie Redmayne como vilão excêntrico é ótimo e quando ele atua ao lado da Mila Kunis aí sim que a distância fica ainda maior, você acaba simpatizando mais pelo monarca deserdado do que a Majestade reencarnada. As cenas de ação são ótimas, as raças dos personagens também são bastante interessantes, o roteiro é bom, mas os protagonistas nem tanto.
Troco em Dobro
3.1 192 Assista AgoraAcredito que a Netflix banca essas produções só pelo nomes dos astros, porque francamente a quantidade de artistas, falo no geral, que possuem boas ideias é enorme, mas continuam financiando esses projetos horríveis que não agregam em nada ao catálogo e acabam sendo esquecidos em menos de 1 mês. O filme é o mais genérico possível.
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraNão vou criar expectativas, mas de uma coisa é certo, as irmãs Wachowski's sempre realizam algo muito mais que uma simples história, então se toparam voltar a este universo, com toda certeza, tem muito mais a dizer, além de que, se parar para pensar vivemos em tempos tão fora da caixa que na boa linguagem de Matrix um update ou upgrade nesse universo em algum momento seria preciso e que bom que será feito pelas idealizadoras e boa parte do elenco orginal voltará, não acho que seja um reboot, precisamente, mas pode ser uma nova versão para a história um novo Neo.
Pokémon: Mewtwo Contra-Ataca - Evolução
3.3 78 Assista AgoraNão sei qual o software que os estúdios orientais utilizam na realização desses filmes em 3D, mas é bastante parecido com os mesmos utilizados na animação dos Cavaleiros do Zodíaco e o recente longa-metragem do Dragon Quest também original Netflix.
É um CGI meio "clean" com detalhamentos específicos (por exemplo, quando em um close na roupa, que aparece mais detalhada, mas no geral sem muita qualidade de textura). Ainda sim, é uma bela animação em 3D, os Pokémon estão bonitos, o enredo é o mesmo do primeiro filme de 1998, a ideia de fato foi atualizar a animação original e claro para a Netflix ter o seu próprio filme Pokémon, foi uma aposta certa num filme que segue fielmente o enredo principal e inclusive quadro a quadro.
O filme passa uma nostalgia clássica para quem acompanhou o arco dos 150 Pokémon, foi interessante rever os 3 protagonistas originais novamente reimaginados em CGI, embora que o Ash ainda continue na franquia, me refiro mais ao Brock e Misty. A dublagem brasileira, embora quase toda com vozes nova, com exceção do Charles Emmanuel que assumiu já algum tempo a voz atual do Ash. É bom ponto de partida para quem é saudosista ou quer voltar a acompanhar o anime, também recomendo o filme Pokémon: Eu escolho Você! atualmente disponível na Netflix e que também faz essa ponte de resumo/introdução a franquia no geral, só que nesse eles deixam de lado o Brock e a Misty, mas é um bom ponto pra quem quiser acompanhar o anime Pokémon: Sol e Lua. Outro ponto positivo foram as músicas nas versões em português.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KEntão, o filme é bom, mas tá mais para um "bom" com cara de regular. Não é nenhuma novidade que é questionável a necessidade desse filme ter sido realizado, claro que com a subtrama do Aves de Rapinas deu uma encorpada no roteiro, mas ainda sim, nada forte o suficiente, se olharmos pela perspectiva da mensagem de empoderamento, existe uma relevância, mas uma mensagem sem contexto, são apenas discursos sem significância, a série Sense8 da Netflix é um bom exemplo de como ter uma mensagem relevante e ainda assim dentro do contexto de sua narrativa e o faz perfeitamente. Em Aves de Rapina, infelizmente é mau executado, assim como em As Panteras. A Margot Robbie continua perfeita com o timing da personagem, as demais coadjuvantes que formam o grupo Aves de Rapina também muito bem escaladas num elenco bastante representativos em meio a várias diversidades.
A escolha da diretora é um dos pontos fracos do filme, ela é pouco assertiva em suas escolhas e também não domina as cenas de ação, todas muito mais do mesmo. A montagem do filme deixa a desejar tanto com o exagero de flashback na cena principal de ação, por assim dizer, em vista que o filme retorna várias vezes para ela, assim como, na introdução das personagens do Aves de Rapina, a constante narrativa em off da Arlequina também incomoda um pouco, pois parece que estamos assistindo a aqueles tipos de documentários que acabam de narrar a cena que acabou de ser vista, fica aquele sentimento de 'for dummies".
Enfim, no geral, o filme repete os mesmos erros de Esquadrão Suicida, que são criar uma boa identidade, tanto no material promocional (pôster e álbum com trilha sonora), visual da personagem, colocar uma subtrama (no caso de Esquadrão, o Coringa) com as Aves de Rapina que dá um "plus" ao roteiro, mas no geral se tirar da edição principal não tem nada de muito significante e esquece de criar um enredo mais interessante. A Gotham que é mostrada, mais lembra uma zona de periferia suburbana, do que a cidade sombria metropolitana como é conhecida. O filme garante a diversão, se você tiver o minimo de conhecimento da relevância que a personagem tem no universo atual da DC no cinema.
Tudo Pode Dar Certo
4.0 1,1KSurpreendente cômico, o humor ácido, o clichê e tudo mais que fazem a assinatura do Woody Allen em um filme divertido, mas pouco gracioso.
Expresso do Amanhã
3.5 1,3K Assista grátisTá pau a pau com Parasita no meu favoritismo da filmografia deste diretor. Gostei bastante da obra como todo, o final é surpreendente.
Dumbo
3.4 611 Assista AgoraDiante algumas críticas que havia lido ano passado, esperava um filme mais desastroso, mas conferido agora, depois de todo buzz, posso afirmar que é um filme cativante. Pra quem assim como eu, acompanha a filmografia de Burton, tem notado que cada vez mais ele tem se rendido a Hollywood e seus filmes andam sofrendo sem seu tom pessoal "Burtunesco", talvez o último a possuir tais características tenha sido sua versão de A Fantástica Fábrica de Chocolate de 2005.
Essa releitura é interessante, traz novas camadas, mas não é emocional, você torce pelo Dumbo digital mas não cria um vínculo emocional com a criatura. O elenco infantil também foi muito mal escalado, as crianças nem atuam bem e nem tem o carisma preciso pra dar mais peso dramático ao Dumbo, o elenco adulto tenta entregar a carga emocional e até conseguem em alguns momentos, mas parece que faltou mais background dos mesmos. No primeiro voo do Dumbo, ainda preso a um dos vagões do trem, senti falta do Tim Burton "antigo" que provavelmente teria dado um tom mais empolgante, misterioso e intrigante ao feito.
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraA terceira vez que vejo essa animação e ela continua incrível, com toda certeza esta no meu top 10 do Studio Ghibli, ela traz uma sensibilidade e tem tantas nuances e simbolismos, mesmo sendo uma animação voltado ao público mais infantil.
O Castelo no Céu
4.2 326 Assista AgoraSeguindo a maratona Studio Ghibli via Netflix, esse também foi um dos que ainda não tinha visto, gostei da história em geral, mas o roteiro se alonga por demais e próximo ao seu desfecho a trama vai ficando arrastada, a qualidade técnica é absurda.
Contos de Terramar
3.5 172 Assista AgoraGostei bastante da animação, mesmo conhecendo todo o histórico do estúdio Ghibli, essa foi uma das animações que deixei passar e só vim conferir agora a pouco, após entrar no catálogo da Netflix, é pra minha surpresa gostei mais do que imaginava. A história é bastante interessante e traz uma carga emocional que é típico do estúdio. Sem falar dos aspectos técnicos, que cada frame é praticamente uma obra de arte animada.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraAscensão Skywalker pode até não entregar um desfecho brilhante, mas está longe de ser um filme mediano.
Havia um caminho que foi traçado em 2015, por questões de diferentes visões e claramente um mau planejamento de produtores o que tinha sido construído até então, acabou sendo subvertido, logo não agradando grande parte do público se tornando uma espécie de BvS só que comercialmente muito mais bem sucedido. Não pretendo fazer uma crítica ao filme em si, mas relatar minha experiência como fã da saga ao longo dos anos assistindo a esta então conclusão.
Entre altos e baixos o filme tenta reparar alguns caminhos tomados no filme anterior, até então nada novo, só se você nunca ter visto um filme de Resident Evil que frequentemente fez isso, mesmo continuando com o diretor e idealizador original. A verdade é que em dias atuais criou-se um costume de que é preciso que o outro valide a opinião sobre algo, para que se cria a sua própria baseado em argumentos de terceiros, por isso se busca desesperadamente por notas, review, gameplay, as pessoas não querem ter a "experiência" querem que os outros a digam o que sentir.
Um ponto em comum é que de fato, o filme não tem a magnitude que deveria ter, ainda é grandioso, é belo, possui excelências características da franquia em termos de qualidade cinematográfica, existe também a entrega dos atores, particularmente mais bem a vontade que em TLJ, vemos enfim um treinamento de verdade da Rey, porém peca na revelação do grande vilão da nova trilogia que não traz nada novo a saga, o final do Kylo Ren poderia ter sido melhor ou que assumisse de vez o manto de vilão desta nova trilogia, a origem da Rey ainda é questionável, mesmo ela ainda tendo um certo sobrenome ela continua sendo a "Rey Ninguém" afinal de contas ela não sobreviveu sobre privilégios. Enfim, entretêm e entrega o que foi possível realizar depois do TLJ.
Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw
3.1 456Um grande encontro entre carga explosiva, power rangers e velozes e furiosos. Boas cenas de ação, alguns carros legais e um entretenimento pipoca honesto, mas se tivesse alguns minutos a menos seria melhor, sem contar que o filme tem algumas cenas pós crédito, 2 ou 3 pelo que lembro, parece que nunca acaba.
Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal
3.3 584 Assista AgoraPior que um resumo da Wikipédia, roteiro bastante confuso em uma edição fragmentada que não sabe exatamente o que quer seguir entrega um filme dispensável. Salvo as boas atuações do elenco e Zac Efron em seu esforço de mostrar que é um bom ator e consegue.
Hellboy
2.6 423 Assista AgoraSaudades do Hellboy do Guillermo del Toro, ficou muito estranho a maquiagem parece que o ator não conseguia mexer a boca direito, os coadjuvantes ajudantes tbm não eram tão interessantes quantos o da versão anterior e a origem do hellboy mil vezes melhor na versão do primeiro filme. Tem bons efeitos visuais e boas sequências de ação, mas falta o carisma da visão que Del Toro tinha do universo de Hellboy.
Alita: Anjo de Combate
3.6 814 Assista AgoraNão conhecia a obra original, mas após assistir Alita fui conferir os dois OVAS lançados originalmente em 1993 e pelo menos boa parte do filme é bem fiel a história original pelo que pude conferir, o universo é bastante interessante, a personagem embora quase que completamente de CGI consegue ser bastante carismática, talvez um dos grandes problemas do filme é não ter um vilão propriamente, em vista que o antagonista da trama é quase que uma presença onipresente, também não curti muito o arco dela entrar naquele esporte que remente ao filme Rollerball (2002), que também é um remake do original de 1975. Visualmente o filme é impecável é Robert Rodrigues como escolha de James Cameron foi totalmente uma escolha acertada em vista que o filme é bem a cara do que ele costuma dirigir.
Cemitério Maldito
2.7 891Péssima atualização, poderiam ter surpreendido, mas entregam algo simplório sem muitas surpresas, as atuações até são boas mas o roteiro fraco em sua atualização. O original continua superior.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraA sensação é de que sempre colocam o aranha como coadjuvante em seus filmes solo, o Tom Holland manda bem com sua versão do aranha se comunicando bem com os mileniais, mas parece que sempre ele está na posição de ser guiado, toda vez por um mentor -antes Tony Stark, agora Nicky Fury e Happy?!-, o que tira o peso das escolhas e responsabilidades que tanto o Tio Ben deixa claro.
Sobre o vilão, poderia mudar o título do filme pra Homem Aranha é a ameaça drone, mas ficou interessante essa atualizada que dão no Mistério sem necessariamente ser um cara com poderes e tal, é mais pé no chão, mas lembra muito o fiasco do Mandarim do Homem de Ferro 3. Sair do contexto de Nova Iorque para novos cenários contribuiu bastante pra trazer um sentido mais global de ameaça, já que o aranha é de fato um Vingador, é a utilização dos cenários para ação também ficou bem interessante, a revelação da identidade secreta foi algo bem subjetivo em vista que o universo MARVEL nunca deu muita bola pra isso.
Quanto ao Universo compartilhado, eles descartam isso de cara nesse filme, mas brincam com a possibilidade nos mostrando um JJ Jameson sendo interpretado pelo J.K Simmons novamente então nunca diga nunca. Acho que só um evento que reúna as três gerações do Aranha dará o aval definitivo para essa versão do Tom Holland.