Se envolver, sem sentimento seria um título nacional muito melhor. Um solitário guerreiro em meio a um mar de blockbuster, uma comédia que tenta trazer o espírito nostálgico de quando uma comédia não se preocupava em ser uma comédia, em meio a um mar de produções que tenta alcançar todos os públicos. Porém, o roteiro faz pouco sentido, e poderia ser resolvido facilmente em uma linha de diálogo, sugerindo abrir um onlyfans. Entretanto, o atrativo é ver a Lawrence em um papel pouco convencional em sua carreira, em uma história que atualiza clichês desse gênero, e entrega uma diversão sem compromisso. A cena da praia, é muito estranha e dá para perceber que foi utilizado CGI ou dublê de corpo, dificilmente ela se colocaria numa situação dessas para um filme comum.
O tema era as Feras e essas basicamente só aparecem majoritariamente no clímax do filme, não entrega nada novo, a mesma trama sobre terraformar a terra. Cansativo, longo e pouco empolgante.
Não sei se pela exaustiva divulgação e alguns trechos vazados, ao assistir o filme tive a impressão de já tê-lo visto antes. O hype é real, mas não há nada de novo e tão pouco a ideia do roteiro é algo inovador, de uma maneira singela, pode-se dizer que é como se alguém tivesse tido a ideia de fazer um live action de Toy Story. O entretenimento pelo espetáculo está lá, a mensagem com viés de crítica social e político também, o musical envergonhado que o filme grita (-embora a diretora faça a opção sensata de não ser-), disfarçado de filme, e o inesperado de um filme comercial, uma autocrítica capitalista parcialmente sincera, pode ser vista como um olhar metafórico para nossa sociedade, onde literalmente é encaixado um falso comercial de uma versão da Barbie depressiva diante um dos contextos do enredo do filme. Não muda o mundo, mas pode plantar boas sementes de representatividade e elucidar que este pode ser um mundo dos homens, mas não seria nada senão houvesse mulheres, ambos ocupando os mesmos espaços sem distinções em algum futuro. Margot e Ryan brilham, os outros atores também, gostei da pequena reunião do elenco de Sex Education. Enfim, o filme é sobre relações e como é importante antes de nos ancorarmos em alguém, entendermos quem somos e o que queremos ocupar nesse mundo. Obviamente a mensagem se intensifica ao público feminino e que bom que ela possa chegar a todos.
Bem inventivo, embora não acompanhe muito o universo henshin hero dos Tokusatsus, conheço brevemente alguns Kamen Rider, e essa reimaginação entrega um conteúdo com a linguagem de animações, ao que muito se deve ao diretor e sua experiência nesse universo, afinal é o responsável por Evangelion, é possível visualizar que muitas das sequências de ação devem ter seguido a risca os Storyboards pelos enquadramentos utilizados lembram muito sequências de anime, o que casa bem, com a narrativa dos live actions. É divertido, ágil na linguagem, mas se estende um pouco além do que deveria, não sabendo o momento ideal de encerrar o que acaba diminuindo o clímax do sacrífico da personagem Ruriko.
Revi recentemente e continua um filme divertido, tem uma história de origem bem próxima a dos quadrinhos, mas peca no desenvolvimento fraco da história. Em alguns aspectos está bastante datado com exageros de CGI. Mas pelo que parece foi um desses filmes que teve muita mão de produtores que acabaram por alterar a visão do diretor. Sem contar que existe certa problemática com o Demolidor, parece que quase sempre sua história está muito interligada com a de outros dois personagens, Elektra e Justiceiro, isso torna quase que obrigatório em algum momento esses dois se façam presente, o que ofusca o personagem.
Pouco inspirador, desfaz, o agora, melhor encerramento do personagem para entregar uma conclusão agridoce, com um tom mais amargo. O retorno parecia uma promessa interessante se, de fato, ocorresse como uma sucessão natural se a intenção dos idealizadores fossem passar o chapéu do Indiana adiante, no entanto, não é isso que vemos. Retornamos as aventuras do Jones em uma história "perdida" como em um episódio inédito recém descoberto, o prólogo executa de uma maneira perfeita um rejuvenescido Harrison Ford, mas sem o carisma das aventuras anteriores, o artefato também não é interessante em seu subtexto de misticismo, e trazem a lança de Longino, como um artefato extra para suprir essa ausência, depois o que vemos é um Jones abandonado por todos vivendo uma solitude amargurada se prendendo ao passado e negando-se a aceitar que seus bons tempos de aventura acabaram. É para isso que a Disney deu sinal verde? Adoro a Phoebe, mas aqui ela está sobrando, o papel que ela faz deveria ser o do Shia LaBeouf, e se a intenção é passar o bastão, o que melhor seria senão para o próprio filho do Jones, situação que já havia sido flertada no Caveira de Cristal, mas preferiram matar o personagem sem nenhuma explicação. É bem decepcionante, o longa acaba se tornando enfadonho, na verdade o adjetivo para o mesmo é entediante, cochilei em alguns momentos da trama e aquele terceiro ato a lá Assassin's Creed foi a gota d'água. Se era para repetir a fórmula que refizessem o enredo da Última Cruzada.
Misto de sentimentos, está longe de ser ruim, também não é o melhor filme da DC, mas encerra de maneira otimista e em alto astral essa fase conflituosa, os universos colidiram e implodiram entre si e com toda a expectativa para os DCnautas.
The Flash é um misto de filme solo do herói e uma extensão do filme da Liga da Justiça, não está no nível Guerra Civil para o que foi com Vingadores, mas se aproxima de um Liga 1.5. Com resquícios dessa subdivisão dos conceitos estabelecidos por Zack Snyder e a versão mais leve e engraçadinha do Joss Whendon, fluem bem, mas explica muito porque os heróis da DC viraram chacota no cinema, erram o tom e sempre colocam a trindade em cenas constrangedoras mesmo para um filme de super-heróis, aquela cena do laço da verdade e o diálogo de duplo sentido sobre o tamanho do ego do Batman e o Flash agindo como um adulto não funcional, é digna de por a mão na testa e se perguntar porque foi ver isso no cinema. Sem contar a cena da maternidade, que é divertida, mas muito engraçadinha, beirando o pastelão de filmes ao estilo "Todo mundo em pânico".
Os efeitos especiais não estão tão horrendos, a não ser que você pause e analise detalhadamente cada frame do filme, é notável apenas nos momentos em que dá-se um destaque maior focando em algumas cenas eventos, como a recriação do combate com o Superman, que né, fizeram mais um crime com a imagem do coitado do Henry Cavill, mas isso nem é 30 segundos de cena, as aparições especiais não emocionam e são tão artificias quantos suas recriações digitais. O destaque mesmo vai para o Ezra Miller, que polêmicas a parte, sustenta o filme com uma atuação equilibrada entre o Flash exagerado e o outro mais pé no chão, parecido com a ideia que se tinha para o personagem ainda na era Snyder. Foi bom rever, esses personagem uma vez mais, já que Aquaman deve ser o último filme desse universo DC como conhecemos, é uma pena, pois teve um ótimo elenco, que foi jogado fora, sem alcançar o potencial que podiam.
Difícil vai ser alguma animação lançada esse ano bater de frente com Através do Aranhaverso, que consegue fazer a façanha de elevar o nível e entregar uma continuação superior ao filme original, a linguagem que o filme utiliza é agil e fala diretamente com o público mais jovem é tanta informação que se piscar perde o esmero dado aos pequenos detalhes, consegue ser uma história emotiva, cativante, divertida e repleta de ação. Mesmo não sendo muito fã de ver animação no cinema, essa continuação entrega cinema de qualidade é basicamente uma obra-prima animada.
Visto com a ótica de hoje, com quase 30 anos após seu lançamento, é um filme que pode ser considerado "chapa branca" aborda a temática de uma maneira sútil, provavelmente para não afastar o público geral, o qual ele deveria conscientizar, por isso, o próprio drama do personagem interpretado pelo Tom Hanks, fica de lado, para discutir a premissa da exclusão social e falta de regulação de assistencialismo para pessoas que haviam contraído AIDS, mesmo tendo alguns personagens secundários que poderiam ser mais explorados, como a própria relação, em boa parte do filme subtendida, entre Andrew e Miguel, posteriormente, esclarecendo serem companheiros. O filme não apresenta nenhuma cena muito afetiva entre os dois, dando a impressão do estereótipo de vida com um "amigo", talvez a época, para não se tornar um filme muito polêmico, como ainda é nos dias de hoje, uma cena com um beijo entre casais LGBT costuma ser, ao menos na TV aberta.
O filme torna-se significativo, por tratar de uma maneira realista o preconceito com pessoas homossexuais, os tabus acerca da AIDS e como a desinformação pode levar pessoas ou grupo de pessoas a exclusão social, isto visto, que o personagem de Tom Hanks é alguém bem inserido no meio social, sendo um personagem que pode ser entendido como classe média alta, imagine a população marginalizada. Então, ainda é um visão "polida" de uma situação de agravamento. O filme não esclarece se foi inspirado em algum caso real, mas presumo que deve ter buscado inspiração. A dublagem do filme está péssima, deve ter sido feita naqueles estúdios de baixo custo, o dublador do Tom Hanks tem um tom de voz estereotipada e não faz jus a atuação do mesmo, recomendo que assistam legendado.
Tenho uma teoria sobre a Emília Clarke, a qual ela é uma tremenda pé frio para franquia de ações, é muita coincidência que em clássicas franquias em que ela está o filme acaba tendo uma recepção abaixo do esperado, já imagino o flop que deve ser essa série nova da Marvel em que ela faz parte do elenco.
Uma surra em toda a fase atual de cinema de heróis. Velozes 10 grita CINEMA , ação empolgante, conexão com os personagens, humor na medida, aquele famigerado filme tela quente. Essa sequência ganha uma proporção nível guerra infinita. Sala de cinema cheia e público empolgado, uma experiência coletiva. A grande expectativa, provavelmente, é o inevitável retorno de Paul Walker no desfecho dessa saga.
Aqui vemos um exemplo do que um viral pode fazer com um filme, provavelmente o que você espera desse filme, você já deve ter visto nos excessivos vídeo de divulgação. No fim, o enredo entrega uma nova roupagem de uma abordagem feita há pouco tempo, a reimaginação de Chucky, brinquedo assassino já flertava com Inteligência Artificial e um companheiro de suporte para lidar com o lado afetivo, o que os roteiristas fizeram aqui foi o famoso "pode copiar, só não faz igual".
Um dos piores filmes da Marvel, deixa até os primeiros filmes do Thor bons. Uma mistura ridícula de querida encolhi as crianças, Star Wars e um plágio descarado de Shark Boy e Lava Girl. Um filme literalmente TODO artificial, não tem um cenário real, tudo tela verde, senão vai criar Pandora não inventa um mundo digital. Os personagens secundários mais ridículos e infantilizados que a pior comédia pastelão poderia ter. Aquela Raia transporte copiada de Matrix Ressurection. Um amontoado de genéricos.
Hoje poucos filmes da Marvel me fazem ir ao cinema, ainda bem que passei longe desse, pois já especulava a bomba que seria. Há quem critique o Universo criado por Zack Snyder durante sua passagem pela DC, mas é inegável que se comparar com quase todos esses últimos filmes da Marvel é nítido a mediocridade que o estúdio alcançou após seu ápice em Ultimato e porque até hoje o Snyder é aclamado mesmo tendo suas obras obliteradas pelo populismo da época em que a Marvel estava em alta.
Corporativismo cafona. Sério uma história sobre um sapato? O desespero de criatividade é nítido. Ben Affleck dirigi isso com o profissionalismo de um diretor de simulação de teste de DNA do Ratinho. Brega, tenebroso e pouco inspirado.
Aquela teoria de que esse filme veio de um roteiro engavetado transformado para ser camuflado como um Evil Dead, faz sentido cada vez mais. Cena de abertura bacana, mas totalmente desconexa com o enredo do filme. Se tirar o livro a trama de possesão provavelmente aconteceria de qualquer maneira com qualquer outro objeto ou talvez mudasse para a outra irmã, não foi impactante é simplista e como estava previsto para ser lançado no streaming, é nítido isso. Sinceramente? Não vale o ingresso do cinema, pode esperar para ver esse. Das duas vezes que tentei assistir sempre acabo dormindo próximo ao desfecho do filme, acredito que não é uma reação que se espera de um filme de terror. No mais, perde a chance de brincar com toda a questão da maternidade ser assustadora, talvez tenha sido perdido no roteiro para adaptar a história como um Evil Dead sem carisma.
Inegável que filmes de heróis perderam a força pós Ultimato, já não se vê os mais variados produtos de marketing em lojas de departamento e a força das bilheterias a cada lançamento diminui. No entanto, GdG Vol.3 entre um filme que não tem ambição de ser uma escada para uma escala maior e foca em um dos personagens e sua história de origem, fechado em si mesmo, diverti e entretém na dose certa. Em alguns momentos pode soar infantil demais, outros adulto, mas entrega o essencial: manter a atenção de seu público.
Algo que me incomodou durante o filme, foram os execessivos flashbacks da história do Rocket, faltou um pouco de dosagem, esse estilo fragmentado ao longo do filme, incomoda em alguns momentos, pois se arrasta e quebra alguns momentos acontecendo no presente, mas talvez tenha sido pensado assim para que não ficasse excessivo toda uma sequência de origem do personagem.
Boas cenas de ação, piadas afiadas, mas definitivamente não entrega toda essa comoção emotiva que estava sendo aclamada em alguns cantos da internet, é ok. Para uma sequência de filmes medianos da Marvel. Talvez pelos Guardiões não serem meu grupo favorito, porém as sequências anteriores conseguem ser mais tocantes. Vale o ingresso.
Acredito que nenhum fã do anime tenha criado alguma expectativa a respeito desse live action, embora não seja a melhor adaptação, se esforça para ao menos tentar entender o universo, as cenas de ação estão boas. As armaduras realmente incomodam um pouco visualmente geram estranheza, nesse design a do Ikki se sobressai. Existem cortes na trama, e o enredo prefere dar o protagonismo ao Seiya, sem explorar os demais cavaleiros nesses primeiro momento, se é que haverá continuação, pois é muito provável que o filme não se pague. Quando toca o tema de pegasus é bem frustrante, pois parece algo envergonhado, e pior ainda é que não a cena da armadura de pegasus sendo montada ao Seiya, enquanto o Ikki ganhou sua cena de transformação, fiquei sem entender. É um filme nota 6,0. Vale o ingresso no dia mais barato.
Uma reimaginação que foge da obra original, mas entrega uma boa adaptação. Levando em consideração os últimos filmes dessa franquia essa nova versão ressuscita a mitologia e entrega uma história original que passa longe do conto, mas atualiza para os tempos atuais e novos dilemas, não tão impactante e sombrio quanto o original, no entanto, possui mérito por tentar trazer uma atmosfera que relembra o clássico, a fotografia não é das mais bonitas, a mansão como um elemento que se conecta a caixa deveria ter sido mais explorada ao longo da trama.
Há muito tempo atrás havia assistido ao filme e nem me lembrava muito sobre o enredo, mas o observando sobre outra perspectiva é um filme bem sádico que utiliza da justificava de fazer jus ao clássico original, mas deixa várias cenas muito gráficas que poderiam ser amenizadas nessa atualização, são sequências de violência gratuita que podem afetar o público sensível a esse conteúdo, o diferencial é a justiça por meio da vingança, onde os protagonistas são reativos e fazem o mau pagar pelo mau.
Um dos filmes que era figura carimbada do SBT, sempre via as chamadas, mas nunca havia assistido ao filme, fui ver recentemente e nossa o filme até demonstra um enredo que dura menos de 10 min, o restante é apenas cenas que exploram os corpos femininos e só. Costurando a trama numa marmelada que não se decide ficar em um drama, uma comédia ou em um besteirol oitentista feito nos anos 90. No final fica o questionamento de como a Demi Moore foi convencida que era uma boa protagonizar essa presepada. Talvez para provar um ponto pela questão da idade, na época ela tinha 38, fazendo um papel que a indústria geralmente a colocaria como "velha demais" atípico, embora fosse um símbolo de beleza na época, ficando claro em cada cena que ela aparece, mas realmente ela parece não se encaixar nesse papel.
Uma adaptação que traz uma visão própria sobre a história, mas mantém sua essencial e proximidade com a obra como conhecemos. Bonito e tocante, feito por uma técnica quase que esquecida em meio a modernidade, o que o torna mais simbólico tal quão um boneco de madeira ganhar vida.
É um filme difícil, que sofreu com vários imprevistos, desde a perda do protagonista, pandemia, problemas com a atriz principal e adaptações drásticas do roteiro. Mas que entrega a emoção sobre a mensagem que o filme passa sobre o luto, mas também tem que lembrar ao público que ainda é um filme de herói, as cenas de ação são decepcionantes, a perseguição em veículos desse filme é vexatória se comparada ao anterior, a batalha final é anticlimática e digna das pedreiras de tokusatusus. Para mim o filme foi significativo por estar em luto, então a mensagem conseguiu chegar a mim e me emocionar quando tocada ao longo do filme.
Que Horas Eu Te Pego?
3.3 497Se envolver, sem sentimento seria um título nacional muito melhor. Um solitário guerreiro em meio a um mar de blockbuster, uma comédia que tenta trazer o espírito nostálgico de quando uma comédia não se preocupava em ser uma comédia, em meio a um mar de produções que tenta alcançar todos os públicos. Porém, o roteiro faz pouco sentido, e poderia ser resolvido facilmente em uma linha de diálogo, sugerindo abrir um onlyfans. Entretanto, o atrativo é ver a Lawrence em um papel pouco convencional em sua carreira, em uma história que atualiza clichês desse gênero, e entrega uma diversão sem compromisso. A cena da praia, é muito estranha e dá para perceber que foi utilizado CGI ou dublê de corpo, dificilmente ela se colocaria numa situação dessas para um filme comum.
Transformers: O Despertar das Feras
3.1 199 Assista AgoraO tema era as Feras e essas basicamente só aparecem majoritariamente no clímax do filme, não entrega nada novo, a mesma trama sobre terraformar a terra. Cansativo, longo e pouco empolgante.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraNão sei se pela exaustiva divulgação e alguns trechos vazados, ao assistir o filme tive a impressão de já tê-lo visto antes. O hype é real, mas não há nada de novo e tão pouco a ideia do roteiro é algo inovador, de uma maneira singela, pode-se dizer que é como se alguém tivesse tido a ideia de fazer um live action de Toy Story. O entretenimento pelo espetáculo está lá, a mensagem com viés de crítica social e político também, o musical envergonhado que o filme grita (-embora a diretora faça a opção sensata de não ser-), disfarçado de filme, e o inesperado de um filme comercial, uma autocrítica capitalista parcialmente sincera, pode ser vista como um olhar metafórico para nossa sociedade, onde literalmente é encaixado um falso comercial de uma versão da Barbie depressiva diante um dos contextos do enredo do filme. Não muda o mundo, mas pode plantar boas sementes de representatividade e elucidar que este pode ser um mundo dos homens, mas não seria nada senão houvesse mulheres, ambos ocupando os mesmos espaços sem distinções em algum futuro. Margot e Ryan brilham, os outros atores também, gostei da pequena reunião do elenco de Sex Education. Enfim, o filme é sobre relações e como é importante antes de nos ancorarmos em alguém, entendermos quem somos e o que queremos ocupar nesse mundo. Obviamente a mensagem se intensifica ao público feminino e que bom que ela possa chegar a todos.
Shin Kamen Rider
3.5 20 Assista AgoraBem inventivo, embora não acompanhe muito o universo henshin hero dos Tokusatsus, conheço brevemente alguns Kamen Rider, e essa reimaginação entrega um conteúdo com a linguagem de animações, ao que muito se deve ao diretor e sua experiência nesse universo, afinal é o responsável por Evangelion, é possível visualizar que muitas das sequências de ação devem ter seguido a risca os Storyboards pelos enquadramentos utilizados lembram muito sequências de anime, o que casa bem, com a narrativa dos live actions. É divertido, ágil na linguagem, mas se estende um pouco além do que deveria, não sabendo o momento ideal de encerrar o que acaba diminuindo o clímax do sacrífico da personagem Ruriko.
Paraíso
3.2 163 Assista AgoraEnredo interessante, que remete ao filme "O Preço do Amanhã", mas em uma versão mau conduzida, e acaba caindo em clichês e entrega um final mediano.
Demolidor: O Homem sem Medo
2.7 1,0K Assista AgoraRevi recentemente e continua um filme divertido, tem uma história de origem bem próxima a dos quadrinhos, mas peca no desenvolvimento fraco da história. Em alguns aspectos está bastante datado com exageros de CGI. Mas pelo que parece foi um desses filmes que teve muita mão de produtores que acabaram por alterar a visão do diretor. Sem contar que existe certa problemática com o Demolidor, parece que quase sempre sua história está muito interligada com a de outros dois personagens, Elektra e Justiceiro, isso torna quase que obrigatório em algum momento esses dois se façam presente, o que ofusca o personagem.
Indiana Jones e a Relíquia do Destino
3.2 332 Assista AgoraPouco inspirador, desfaz, o agora, melhor encerramento do personagem para entregar uma conclusão agridoce, com um tom mais amargo. O retorno parecia uma promessa interessante se, de fato, ocorresse como uma sucessão natural se a intenção dos idealizadores fossem passar o chapéu do Indiana adiante, no entanto, não é isso que vemos. Retornamos as aventuras do Jones em uma história "perdida" como em um episódio inédito recém descoberto, o prólogo executa de uma maneira perfeita um rejuvenescido Harrison Ford, mas sem o carisma das aventuras anteriores, o artefato também não é interessante em seu subtexto de misticismo, e trazem a lança de Longino, como um artefato extra para suprir essa ausência, depois o que vemos é um Jones abandonado por todos vivendo uma solitude amargurada se prendendo ao passado e negando-se a aceitar que seus bons tempos de aventura acabaram. É para isso que a Disney deu sinal verde? Adoro a Phoebe, mas aqui ela está sobrando, o papel que ela faz deveria ser o do Shia LaBeouf, e se a intenção é passar o bastão, o que melhor seria senão para o próprio filho do Jones, situação que já havia sido flertada no Caveira de Cristal, mas preferiram matar o personagem sem nenhuma explicação. É bem decepcionante, o longa acaba se tornando enfadonho, na verdade o adjetivo para o mesmo é entediante, cochilei em alguns momentos da trama e aquele terceiro ato a lá Assassin's Creed foi a gota d'água. Se era para repetir a fórmula que refizessem o enredo da Última Cruzada.
The Flash
3.1 750 Assista AgoraMisto de sentimentos, está longe de ser ruim, também não é o melhor filme da DC, mas encerra de maneira otimista e em alto astral essa fase conflituosa, os universos colidiram e implodiram entre si e com toda a expectativa para os DCnautas.
The Flash é um misto de filme solo do herói e uma extensão do filme da Liga da Justiça, não está no nível Guerra Civil para o que foi com Vingadores, mas se aproxima de um Liga 1.5. Com resquícios dessa subdivisão dos conceitos estabelecidos por Zack Snyder e a versão mais leve e engraçadinha do Joss Whendon, fluem bem, mas explica muito porque os heróis da DC viraram chacota no cinema, erram o tom e sempre colocam a trindade em cenas constrangedoras mesmo para um filme de super-heróis, aquela cena do laço da verdade e o diálogo de duplo sentido sobre o tamanho do ego do Batman e o Flash agindo como um adulto não funcional, é digna de por a mão na testa e se perguntar porque foi ver isso no cinema. Sem contar a cena da maternidade, que é divertida, mas muito engraçadinha, beirando o pastelão de filmes ao estilo "Todo mundo em pânico".
Os efeitos especiais não estão tão horrendos, a não ser que você pause e analise detalhadamente cada frame do filme, é notável apenas nos momentos em que dá-se um destaque maior focando em algumas cenas eventos, como a recriação do combate com o Superman, que né, fizeram mais um crime com a imagem do coitado do Henry Cavill, mas isso nem é 30 segundos de cena, as aparições especiais não emocionam e são tão artificias quantos suas recriações digitais. O destaque mesmo vai para o Ezra Miller, que polêmicas a parte, sustenta o filme com uma atuação equilibrada entre o Flash exagerado e o outro mais pé no chão, parecido com a ideia que se tinha para o personagem ainda na era Snyder. Foi bom rever, esses personagem uma vez mais, já que Aquaman deve ser o último filme desse universo DC como conhecemos, é uma pena, pois teve um ótimo elenco, que foi jogado fora, sem alcançar o potencial que podiam.
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
4.3 525 Assista AgoraDifícil vai ser alguma animação lançada esse ano bater de frente com Através do Aranhaverso, que consegue fazer a façanha de elevar o nível e entregar uma continuação superior ao filme original, a linguagem que o filme utiliza é agil e fala diretamente com o público mais jovem é tanta informação que se piscar perde o esmero dado aos pequenos detalhes, consegue ser uma história emotiva, cativante, divertida e repleta de ação. Mesmo não sendo muito fã de ver animação no cinema, essa continuação entrega cinema de qualidade é basicamente uma obra-prima animada.
Filadélfia
4.2 909 Assista AgoraVisto com a ótica de hoje, com quase 30 anos após seu lançamento, é um filme que pode ser considerado "chapa branca" aborda a temática de uma maneira sútil, provavelmente para não afastar o público geral, o qual ele deveria conscientizar, por isso, o próprio drama do personagem interpretado pelo Tom Hanks, fica de lado, para discutir a premissa da exclusão social e falta de regulação de assistencialismo para pessoas que haviam contraído AIDS, mesmo tendo alguns personagens secundários que poderiam ser mais explorados, como a própria relação, em boa parte do filme subtendida, entre Andrew e Miguel, posteriormente, esclarecendo serem companheiros. O filme não apresenta nenhuma cena muito afetiva entre os dois, dando a impressão do estereótipo de vida com um "amigo", talvez a época, para não se tornar um filme muito polêmico, como ainda é nos dias de hoje, uma cena com um beijo entre casais LGBT costuma ser, ao menos na TV aberta.
O filme torna-se significativo, por tratar de uma maneira realista o preconceito com pessoas homossexuais, os tabus acerca da AIDS e como a desinformação pode levar pessoas ou grupo de pessoas a exclusão social, isto visto, que o personagem de Tom Hanks é alguém bem inserido no meio social, sendo um personagem que pode ser entendido como classe média alta, imagine a população marginalizada. Então, ainda é um visão "polida" de uma situação de agravamento. O filme não esclarece se foi inspirado em algum caso real, mas presumo que deve ter buscado inspiração. A dublagem do filme está péssima, deve ter sido feita naqueles estúdios de baixo custo, o dublador do Tom Hanks tem um tom de voz estereotipada e não faz jus a atuação do mesmo, recomendo que assistam legendado.
Han Solo: Uma História Star Wars
3.3 638 Assista AgoraTenho uma teoria sobre a Emília Clarke, a qual ela é uma tremenda pé frio para franquia de ações, é muita coincidência que em clássicas franquias em que ela está o filme acaba tendo uma recepção abaixo do esperado, já imagino o flop que deve ser essa série nova da Marvel em que ela faz parte do elenco.
Velozes e Furiosos 10
3.0 299 Assista AgoraUma surra em toda a fase atual de cinema de heróis. Velozes 10 grita CINEMA , ação empolgante, conexão com os personagens, humor na medida, aquele famigerado filme tela quente. Essa sequência ganha uma proporção nível guerra infinita. Sala de cinema cheia e público empolgado, uma experiência coletiva. A grande expectativa, provavelmente, é o inevitável retorno de Paul Walker no desfecho dessa saga.
M3gan
3.0 801 Assista AgoraAqui vemos um exemplo do que um viral pode fazer com um filme, provavelmente o que você espera desse filme, você já deve ter visto nos excessivos vídeo de divulgação. No fim, o enredo entrega uma nova roupagem de uma abordagem feita há pouco tempo, a reimaginação de Chucky, brinquedo assassino já flertava com Inteligência Artificial e um companheiro de suporte para lidar com o lado afetivo, o que os roteiristas fizeram aqui foi o famoso "pode copiar, só não faz igual".
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
2.8 519 Assista AgoraUm dos piores filmes da Marvel, deixa até os primeiros filmes do Thor bons. Uma mistura ridícula de querida encolhi as crianças, Star Wars e um plágio descarado de Shark Boy e Lava Girl. Um filme literalmente TODO artificial, não tem um cenário real, tudo tela verde, senão vai criar Pandora não inventa um mundo digital. Os personagens secundários mais ridículos e infantilizados que a pior comédia pastelão poderia ter. Aquela Raia transporte copiada de Matrix Ressurection. Um amontoado de genéricos.
Hoje poucos filmes da Marvel me fazem ir ao cinema, ainda bem que passei longe desse, pois já especulava a bomba que seria. Há quem critique o Universo criado por Zack Snyder durante sua passagem pela DC, mas é inegável que se comparar com quase todos esses últimos filmes da Marvel é nítido a mediocridade que o estúdio alcançou após seu ápice em Ultimato e porque até hoje o Snyder é aclamado mesmo tendo suas obras obliteradas pelo populismo da época em que a Marvel estava em alta.
AIR: A História Por Trás do Logo
3.6 244 Assista AgoraCorporativismo cafona. Sério uma história sobre um sapato? O desespero de criatividade é nítido. Ben Affleck dirigi isso com o profissionalismo de um diretor de simulação de teste de DNA do Ratinho. Brega, tenebroso e pouco inspirado.
A Morte do Demônio: A Ascensão
3.3 820 Assista AgoraAquela teoria de que esse filme veio de um roteiro engavetado transformado para ser camuflado como um Evil Dead, faz sentido cada vez mais. Cena de abertura bacana, mas totalmente desconexa com o enredo do filme. Se tirar o livro a trama de possesão provavelmente aconteceria de qualquer maneira com qualquer outro objeto ou talvez mudasse para a outra irmã, não foi impactante é simplista e como estava previsto para ser lançado no streaming, é nítido isso. Sinceramente? Não vale o ingresso do cinema, pode esperar para ver esse. Das duas vezes que tentei assistir sempre acabo dormindo próximo ao desfecho do filme, acredito que não é uma reação que se espera de um filme de terror. No mais, perde a chance de brincar com toda a questão da maternidade ser assustadora, talvez tenha sido perdido no roteiro para adaptar a história como um Evil Dead sem carisma.
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 808 Assista AgoraInegável que filmes de heróis perderam a força pós Ultimato, já não se vê os mais variados produtos de marketing em lojas de departamento e a força das bilheterias a cada lançamento diminui. No entanto, GdG Vol.3 entre um filme que não tem ambição de ser uma escada para uma escala maior e foca em um dos personagens e sua história de origem, fechado em si mesmo, diverti e entretém na dose certa. Em alguns momentos pode soar infantil demais, outros adulto, mas entrega o essencial: manter a atenção de seu público.
Algo que me incomodou durante o filme, foram os execessivos flashbacks da história do Rocket, faltou um pouco de dosagem, esse estilo fragmentado ao longo do filme, incomoda em alguns momentos, pois se arrasta e quebra alguns momentos acontecendo no presente, mas talvez tenha sido pensado assim para que não ficasse excessivo toda uma sequência de origem do personagem.
Boas cenas de ação, piadas afiadas, mas definitivamente não entrega toda essa comoção emotiva que estava sendo aclamada em alguns cantos da internet, é ok. Para uma sequência de filmes medianos da Marvel. Talvez pelos Guardiões não serem meu grupo favorito, porém as sequências anteriores conseguem ser mais tocantes. Vale o ingresso.
Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seiya: O Começo
2.0 279 Assista AgoraAcredito que nenhum fã do anime tenha criado alguma expectativa a respeito desse live action, embora não seja a melhor adaptação, se esforça para ao menos tentar entender o universo, as cenas de ação estão boas. As armaduras realmente incomodam um pouco visualmente geram estranheza, nesse design a do Ikki se sobressai. Existem cortes na trama, e o enredo prefere dar o protagonismo ao Seiya, sem explorar os demais cavaleiros nesses primeiro momento, se é que haverá continuação, pois é muito provável que o filme não se pague. Quando toca o tema de pegasus é bem frustrante, pois parece algo envergonhado, e pior ainda é que não a cena da armadura de pegasus sendo montada ao Seiya, enquanto o Ikki ganhou sua cena de transformação, fiquei sem entender. É um filme nota 6,0. Vale o ingresso no dia mais barato.
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraUm dos poucos filmes sobre a temática cyberphunk que consegue transpor o sentimento desse gênero com excelência e profundidade.
Hellraiser
3.2 406 Assista AgoraUma reimaginação que foge da obra original, mas entrega uma boa adaptação. Levando em consideração os últimos filmes dessa franquia essa nova versão ressuscita a mitologia e entrega uma história original que passa longe do conto, mas atualiza para os tempos atuais e novos dilemas, não tão impactante e sombrio quanto o original, no entanto, possui mérito por tentar trazer uma atmosfera que relembra o clássico, a fotografia não é das mais bonitas, a mansão como um elemento que se conecta a caixa deveria ter sido mais explorada ao longo da trama.
A Última Casa
3.5 1,2K Assista AgoraHá muito tempo atrás havia assistido ao filme e nem me lembrava muito sobre o enredo, mas o observando sobre outra perspectiva é um filme bem sádico que utiliza da justificava de fazer jus ao clássico original, mas deixa várias cenas muito gráficas que poderiam ser amenizadas nessa atualização, são sequências de violência gratuita que podem afetar o público sensível a esse conteúdo, o diferencial é a justiça por meio da vingança, onde os protagonistas são reativos e fazem o mau pagar pelo mau.
Striptease
2.7 313 Assista AgoraUm dos filmes que era figura carimbada do SBT, sempre via as chamadas, mas nunca havia assistido ao filme, fui ver recentemente e nossa o filme até demonstra um enredo que dura menos de 10 min, o restante é apenas cenas que exploram os corpos femininos e só. Costurando a trama numa marmelada que não se decide ficar em um drama, uma comédia ou em um besteirol oitentista feito nos anos 90. No final fica o questionamento de como a Demi Moore foi convencida que era uma boa protagonizar essa presepada. Talvez para provar um ponto pela questão da idade, na época ela tinha 38, fazendo um papel que a indústria geralmente a colocaria como "velha demais" atípico, embora fosse um símbolo de beleza na época, ficando claro em cada cena que ela aparece, mas realmente ela parece não se encaixar nesse papel.
Pinóquio
4.2 543 Assista AgoraUma adaptação que traz uma visão própria sobre a história, mas mantém sua essencial e proximidade com a obra como conhecemos. Bonito e tocante, feito por uma técnica quase que esquecida em meio a modernidade, o que o torna mais simbólico tal quão um boneco de madeira ganhar vida.
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
3.5 800 Assista AgoraÉ um filme difícil, que sofreu com vários imprevistos, desde a perda do protagonista, pandemia, problemas com a atriz principal e adaptações drásticas do roteiro. Mas que entrega a emoção sobre a mensagem que o filme passa sobre o luto, mas também tem que lembrar ao público que ainda é um filme de herói, as cenas de ação são decepcionantes, a perseguição em veículos desse filme é vexatória se comparada ao anterior, a batalha final é anticlimática e digna das pedreiras de tokusatusus. Para mim o filme foi significativo por estar em luto, então a mensagem conseguiu chegar a mim e me emocionar quando tocada ao longo do filme.