Revi o primeiro para assistir a segunda parte e assim como o anterior, também gostei da sequência, obviamente, é preciso relevar alguns aspectos, como a exemplo, os efeitos especiais que estão bem ruins, mas a produção tenta conquistar pela fidelidade e nostalgia da trama e personagens. Como o filme acaba com um gancho, espero que a conclusão seja lançada em breve em vista que o primeiro saiu em 2017 e a segunda parte veio apenas em 2022.
Existe um grande esmero na produção, tudo tem bastante detalhe, mas esqueceram de dar profundidade aos personagens secundários, que são pouco interessantes, com exceção do carismático Sox, os demais passam batidos. Outro fator que deixou a desejar foi a carência de um vilão, a situação que o Buzz é colocado tenta fugir do clichê, mas acaba entregando uma origem do Zurg desinteressante que tenta ser inventiva.
Mais interessante que expresso, porém pouco carismático. Sem contar o péssimo timing do elenco, cenas um tanto constrangedoras é a química de uma porta entre Hammer e Gadot, o enredo é bem previsível, o que surpreendeu foi a morte do Bouc.
Estranho 2 e Eternos são os filmes que até o momento possuem mais personalidade dentro do que se conhece como fase 4 na Marvel. Quem acompanha a cinematografia do diretor Sam Raimi encontrou várias de suas assinaturas durante o longa o que o tornou ainda mais interessante. No entanto, é inegável que a expectativa estava alta para maioria do público diante a possibilidade de poder brincar com o multiverso, só que aqui o multiverso foi quase um passeio no quintal da casa Marvel, digamos que as participações de personagens mais aguardados ou pontas de outros não ocorrem, sobrando a um determinado grupo, Os illuminatis suprir a essa expectativa dos fãs e eles a desapontam, não pelos atores, mas por todo contexto da construção até aquele ponto.
Estreita-se o multiverso expande-se as possibilidades, que como de costume fica a promessa de algo maior estar vindo. A história é equilibrada entre os três personagens principais, vemos o Dr. Stephen Strange entendendo que não pode reverter o tempo passado e compreendendo o seu papel no universo seja lá de qual mundo for, a América Chavez tem uma boa introdução e aparenta ser uma personagem que terá a contribuir no futuro, a Wanda bagunçou e foi pouco em sua jornada de mãe à monstro.
O flerte com o terror está bacana, nada assustador, mas para os padrões desse tipo de blockbuster eu diria que a classificação deve ter feito vista gros$a .
A forma que a Wanda possuída acaba com Os illuminatis é ridiculamente absurda, tanto pela forma bem gráfica o que é ate positivo já que é incomum para os padrões Disney, quanto para o grupo que é apresentado como "àqueles que acabaram com a ameaça Thanos", mesmo que ela tenha alcançado seu poder máximo, parece que constantemente a Marvel coloca Thanos nas versões multiverso, como uma ameaça insignificante o que no meu ponto de vista diminui TODA a saga e consequentemente o ato final em Ultimato
John Krasinski como senhor Fantástico, já era esperada e ficou bacana ver o ator ainda que nesse primeiro momento ele estivesse um tanto estranho, talvez pela falta de tempo para realizar uma caracterização mais decente e o também já confirmado professor Xavier foram momentos que mais deixaram os espectadores surpresos na minha sessão, menção também ao Raio Negro que estava com o uniforme bastante fiel aos quadrinhos e fez jus ao ator da série Inumanos, qual acompanhei.
Como fã da saga Harry Potter, é difícil se empolgar com o universo expandido de Animais Fantásticos, não pelos personagens, que são bastante interessantes, mas a trama em si foge da proposta inicial. O primeiro filme trouxe o Wizarding World novamente aos holofotes e provou que esse universo poderia render bons frutos sem o Harry, porém a expectativa parece ter sobressaído ao planejamento e no meio de tudo, a essência do que deveria ser a saga, mesclou-se em muletas de nostalgia e uma maré de azar com escândalos envolvendo elenco e a própria criadora, claro, provavelmente para o público geral isso não seja um agravante, mas a descaracterização da franquia, essa sim. O grande problema da sequência Crimes de Grindelwald é não focar nem no vilão título da continuação e tão pouco no Newt. O foco deveria ser, por exemplo, o Newt investigando aquele circo mágico clandestino, tentando resgatar as criaturas que lá estavam, e se deparando com Nagini e Credence e dentre a subtramas a ascensão do Grindelwald como um influenciador político, já que a politicagem do mundo bruxo é o enredo central da terceira parte e o encontro com seu interesse romântico a Tina, no meio desse processo, mas bem, já sabemos o resultado, a trama prefere dar holofotes a um triângulo amoroso que não existiu e ainda focar numa personagem desse mesmo triângulo que não terá relevância. Vamos a parte 3, a franquia está desacreditada e lidando com todo esse processo negativo, os fãs seguem apoiando e o filme entrega uma sequência boa, mas ainda longe de ser tão empolgante quanto foi seu início. Os animais fantásticos voltam a ter um papel na trama, assim como, Newt, mas ainda em segundo plano, pois aqui temos a promessa de algo maior em meio ao enredo que envolve Dumbledore, o porém é que a franquia sempre acaba nessa promessa e parece que nada de relevante realmente acontece e os personagens andam em círculos resolvendo nada, fora que aonde está a magia do filme? Não há encanto, a fotografia quase sempre escura e sem vida, parece que a única maldade do vilão da trama foi ter sugado a vida da franquia, a visão do Yates acredito que é um consenso que esse diretor já teve sua relevância e contribuição, seria muito mais interessante ver uma visão diferente desse tom que o Yates insiste em empregar na trama, num filme que tem “Fantástico” em seu título. A Eulalie Hicks que havia feito uma ponta na parte 2, ganha um destaque maior e também é um dos pontos altos do novo filme, a relação entre Dumbledore e Grindelwald é abordada de forma natural e corajosa, Newt e Tina continuam tendo uma ótima química e definitivamente merecem ter um final digno a entrega de seus atores, gostaria muito que o próximo filme ambos se encontrassem além de uma mera cena e trabalhando coletivamente. Jacob rouba sempre a cena e definitivamente dá vida ao filme, sinto que houve um desfecho em sua trama, a Santos está para toda aquela publicidade da cena dos sete Potters em Relíquias da Morte, ou seja, muita publicidade envolvida para pouco conteúdo mostrado, obviamente não é culpa da atriz brasileira, que por meio de sua presença se destaca, mas não ter um papel relevante na trama em que o clímax é uma eleição onde ela concorre foi de doer e colocar o Rio de Janeiro com 15 segundos como prêmio de consolação só piora. No geral, vale a pena ser visto no cinema, não recomendo investir em salas com som Atmos, pois assisti em uma e não faz nenhuma diferença, não há uma imersão sonora como a de The Batman, embora a trilha sonora esteja boa.
É uma ficção controversa, principalmente em alguns de seus temas como o extermínio do grupo feminino da comunidade chefiada pelo personagem do Mads Mikkelsen, que na trama do filme é algo meio blasé e sem sentido, ficando subtendido até mesmo as relações daquele grupo em específico, além de que a divisão daquele planeta em distritos também não é esclarecida, assim como, os nativos que lá habitam. O enredo em si, possui uma originalidade e a história torna-se interessante quando nos acostumamos com os ruídos, que é algo totalmente enfadonho visualmente, acredito que no livro seja mais interessante, no entanto ver esses pensamentos projetados pelos personagens constantemente ao longo do filme torna-se bastante entediante, chegando a quebrar as expectativas de qualquer situação que venha a acontecer, em vista, que não há suspense do que venha a acontecer já que tudo fica as claras quanto as intenções das ações ou propriamente pensamentos, quando o personagem do Tom aprende a utilizar esse "poder" a seu favor o filme acaba sem explicações, deixando aberto a possibilidade de uma continuação que provavelmente não vai existir em vista que o filme foi um fracasso de bilheteria custando U$ 100 milhões e arrecadou U$ 26 milhões, claro que a pandemia também afetou, porém dificilmente esse filme chegaria ao valor do orçamento mesmo em um circuito normal de exibição, mas como vivemos a era dos streaming pode ser que ainda possua outra chance talvez com outros atores. Quanto aos protagonista, o filme tem bons atores, mas Daisy e Tom não possuem química, o carisma de ambos é que válida os personagens, já que os atores são mais velhos que os personagens, no livro o Todd tem 12, já no filme não fica claro, mas imagino que deva ser uns 17 ou 18.
Esse filme está recebendo uma enxurrada de críticas por pessoas que se dizem fãs, de uma maneira injusta. Não é novidade para ninguém que quando se trata de uma adaptação não existe via de regra que determine que o conteúdo adaptado venha a seguir linha por linha de sua obra original, tão pouco aplicasse para adaptações de jogos que o intuito é justamente ser um entretenimento que coloca seu público diretamente em ação. Fazendo uma retrospectiva cinematográfica das últimas adaptações da franquia, dos seus 6 filmes, 3 se salvam e apenas um realmente adapta de uma maneira interessante e nova a mídia para o público geral, "O Hóspede Maldito" de 2001.
Mas se na sequência de filmes anteriores o maior repúdio do público era justamente o escanteio dos personagens principais, utilizados pelos seus idealizadores como meros figurantes de sua própria história. A versão de 2021 não apenas, tenta ir até as raízes da origem dessa franquia, como dessa vez, dá o merecido protagonismo ao personagens originais. Ver na tela de cinema, cenários como a RPD, o orfanato, o trem subterrâneo, dentre outros momentos memoráveis dos jogos é empolgante.
Sobre a caracterização dos personagens, eles possuem um perfil diferente do que conhecemos nos jogos, a maioria das críticas que observei era relacionado ao Leon e Jill, sobre este primeiro, é até justificável, mesmo sendo meu personagem favorito dos jogos é compreensível a abordagem retratado no filme como um cara inseguro e atrapalhado que está totalmente perdido em seu primeiro dia de trabalho, tendo que lidar com uma epidemia de um vírus do qual pode transformá-lo em um monstro desfigurado ou um zumbi, e acaba sendo escanteado pelos veteranos, em meu ponto de vista se assemelha a essencial do personagem, mas talvez com alguns excessos. Enquanto a abordagem da Jill é de uma pessoa totalmente instável que possui uma queda no colega de trabalho, o que já deixa um pouco mais diferente do que conhecemos, no entanto não é algo que atrapalhe a experiência, o sacrilégio principal feito com a personagem foi ela não ter tocado as notas no piano.
A presença da Lisa Trevor é só passeio e fã service e ela ter defendido a Claire do Licker foi outro sacrilégio, mas justificável em vista de que eles estão no contexto de enfrentar algo que nunca haviam visto antes, esses personagens não carregam a bagagem dos que conhecemos no momento em que a franquia de jogos se encontram, eles ainda estão lá no início, vi outras críticas que falavam sobre a pouca quantidade de zumbis, mas no início do filme já fala que a Raccoon no momento em que o filme se passa está numa situação de cidade fantasma onde boa parte de seu moradores saíram do local, e o filme da a entender que os demais que saíram foram eliminados pelo grupo de soldados da Umbrella antes da destruição da cidade ocorrer.
Enfim, se você acompanhou todos os 6 filmes da Milla Jovovich e aceitou todas as incoerência narrativas, falta de continuidade, ausência de protagonismo dos personagens principais e trama de clones, por que não dar uma chance para um reboot que dá uma oportunidade de vivenciar no cinema os seus cenários favoritos e personagens em tela. O filme é divertido e entrega o fan service esperado, numa junção que mescla os três jogos iniciais da franquia em uma única história. Vá ao cinema e confira!
Um roteiro bastante problemático, me admira uma mulher ter aceitado dirigir uma produção dessas, principalmente na atualidade, onde basicamente traz uma personagem feminina descontrolada, associando seu transtorno a uma espécie de problema traumático que em seu subtexto parece uma alegoria a TPM, sem contar o fato que pra "pacificá-la" é necessário um homem... Soa muito, mais muito problemático. É de péssimo gosto, a princípio estava se assemelhando a uma versão dos filmes genéricos do Jason Statham (Carga explosiva e afins) com uma pegada Atômica/John Wick, que inclusive a fotografia basicamente segue a cartilha do capitulo 3 desse último citado na cara dura mesmo, diálogos com conotações sexuais bastante machistas e até constrangedoras de fazer pensar que se realmente foi um homem adulto que o escreveu, mas claro que teria de ser né?! Bem horrível. Um elenco bacana, num filme que deve ser visto sem atentar-se a esses fatos, aquele famoso filme de fim de noite, que possivelmente passaria no intercine ou corujão das madrugadas da Globo.
Épico, estonteante, emocionante, um filme reflexivo em inúmeras questões. Zack Snyder enfim mostrando ao mundo a sua versão, a qual tenho muito afeto, compro a ideia de visão que ele possui sobre os heróis da DC e acredito muito mais nesse universo realista sombrio, o filme está incrível e te instiga a querer ver a continuação desse universo.
Na verdade, quando falam que esse filme tem a cara de "sessão da tarde", não o desqualifica, pois é uma produção com orçamento de filme feito pra TV, mas acredito que o mais válido dessa obra, que por si, já é um remake do original de 1937, está na essência de sua mensagem acerca da importância dos valores enquanto seres humanos vivendo em sociedade, embora o personagem fosse rico, se esse não dependesse da boa vontade das pessoas que o encontraram a deriva, de nada sua conta bancária iria lhe servir. Além de enaltecer a importância da ética, moral, dos vínculos com outras pessoas, o valor do trabalho árduo e o não desperdício da vida. Acredito que é um ótimo filme para se trabalhar em sala de aula.
Bela animação que retrata os eventos em torno da segunda guerra mundial pelos olhos de um casal de trabalhadores comuns, os traços lembram muito os da animação das aventuras de Tintim, uma animação bastante sensível e adorável de se assistir.
O filme teve uma pegada "Fargo" uma comédia de erros, a atuação da Rosamund Pike sustenta o filme e os demais do elenco também estão ótimos, o Peter Dinklage parece ter se divertido bastante interpretando um vilão mais caricato, porém o roteiro força inúmeras situações para que as vilãs se saiam por cima e acaba entregando um final simplista. Acredito que a mensagem do filme também passe um exemplo bem equivocado de "pessoa bem sucedida".
Engraçado, quando assisti há muito tempo atrás esse filme, nas minhas memórias ele era uma mescla com Cemitério Maldito, mas revendo agora, sua trama é bem rasa, saindo as estrelas Sandra e Nicole, esse filme é bem esquecível, talvez fosse um título interessante para ser reinventado pela netflix para uma série.
Pra mostrar que a Netflix não tem só "filmes ruins", é só buscar as boas produções do catálogo, ótimo filme uma versão de "Quem quer ser um milionário" encontra "Parasita", entregou bem, já considero um dos melhores do ano.
Envolvente, filmes assim sempre me fazem refletir quanto a fala de Tarantino, acerca de como o cinema, propriamente, apenas precisa de uma boa ideia e uma câmera na mão. Mais uma ótima atuação de Irandhir Santos e o "pernambuquês" de seu personagem enriquecem ainda mais a naturalidade que os atores transmitem, cinema feito com pouco orçamento, mas com muito a ser dito e sentido.
Monótono, entendo a proposta, de acompanhar uma jovem que possui todas as qualificações e ainda que trabalhe em seu emprego dos sonhos, mesmo que sendo uma escada para chegar aonde pretende, que é ser uma produtora de cinema, acaba percebendo que naquele ambiente nunca terá seu valor reconhecido ou qualquer oportunidade de crescimento, ainda permanecendo em uma ambiente tóxico profissionalmente.
Mas particularmente é um enredo desinteressante, seja pelo modo com o qual é conduzido, não pesquisei a fundo para saber se tenha sido autobiográfico, mas dos três trabalhos dessa roteirista e diretora já conferi dois e não me agradaram, o documentário da Netflix, que é totalmente mau construído e confuso. Essa produção parecia se tratar de um thriller mas nada mais é que um dia normal na vida do trabalhador comum, talvez sirva de reflexão para a classe alta em ter um tratamento mais humanizados com seu empregados. Poderiam substituir o título para "Síndrome de Burnout - a Origem".
Continuação direta do excelente Protocolo Fantasma, continua no mesmo nível, mas não entrega uma trama tão interessante quanto a do retorno da franquia, a promissora instituição vilãnesca, não pareceu tão ameaçadora. Senti falta da Paula Patton e a trama das consequências das ações do Ethan naquela vibe tribunal não agregou muito ao filme. Jeremy Renner totalmente desperdiçado nessa trama. Revendo os filmes quase pulei esse, pois não lembrava nada da trama e se quer de sua existência... Porém tem bons momentos e ainda mantém o nível dessa segunda fase.
Um retorno em grande estilo, podemos considerar uma continuação com cara de reboot disfarçado, traz de volta o personagem de sua "aposentadoria", em um momento propício na indústria, quando houve um "boom" de retorno a títulos clássicos em novas continuações ou refilmagens. O caminho do Tom Cruise foi reinventar a franquia, mas não abandonar os acontecimentos anteriores, ao que considero a segunda fase da franquia que inicia de forma promissora.
O J.J Abrams consegue dar uma nova dinâmica ao filme, trazendo característica que futuramente marcariam sua assinatura como diretor, mas é um filme com o objetivo de entregar um final a franquia, embora seja um pouco melhor que o anterior, acaba encerrado a primeira fase do personagem com um tom novelesco.
Fullmetal Alchemist: A Vingança de Scar
3.0 19 Assista AgoraRevi o primeiro para assistir a segunda parte e assim como o anterior, também gostei da sequência, obviamente, é preciso relevar alguns aspectos, como a exemplo, os efeitos especiais que estão bem ruins, mas a produção tenta conquistar pela fidelidade e nostalgia da trama e personagens. Como o filme acaba com um gancho, espero que a conclusão seja lançada em breve em vista que o primeiro saiu em 2017 e a segunda parte veio apenas em 2022.
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraÓtimo filme sobre paternidade. É o meu filme conforto de dia dos pais.
Lightyear
3.2 391 Assista AgoraExiste um grande esmero na produção, tudo tem bastante detalhe, mas esqueceram de dar profundidade aos personagens secundários, que são pouco interessantes, com exceção do carismático Sox, os demais passam batidos. Outro fator que deixou a desejar foi a carência de um vilão, a situação que o Buzz é colocado tenta fugir do clichê, mas acaba entregando uma origem do Zurg desinteressante que tenta ser inventiva.
Dagon
3.3 114O enredo é bastante interessante e o filme entrega uma boa ambientação, embora com atuações bem ao estilo filme b, mas o final é pouco surpreendente.
Morte no Nilo
3.1 353 Assista AgoraMais interessante que expresso, porém pouco carismático. Sem contar o péssimo timing do elenco, cenas um tanto constrangedoras é a química de uma porta entre Hammer e Gadot, o enredo é bem previsível, o que surpreendeu foi a morte do Bouc.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraEstranho 2 e Eternos são os filmes que até o momento possuem mais personalidade dentro do que se conhece como fase 4 na Marvel. Quem acompanha a cinematografia do diretor Sam Raimi encontrou várias de suas assinaturas durante o longa o que o tornou ainda mais interessante. No entanto, é inegável que a expectativa estava alta para maioria do público diante a possibilidade de poder brincar com o multiverso, só que aqui o multiverso foi quase um passeio no quintal da casa Marvel, digamos que as participações de personagens mais aguardados ou pontas de outros não ocorrem, sobrando a um determinado grupo, Os illuminatis suprir a essa expectativa dos fãs e eles a desapontam, não pelos atores, mas por todo contexto da construção até aquele ponto.
Estreita-se o multiverso expande-se as possibilidades, que como de costume fica a promessa de algo maior estar vindo. A história é equilibrada entre os três personagens principais, vemos o Dr. Stephen Strange entendendo que não pode reverter o tempo passado e compreendendo o seu papel no universo seja lá de qual mundo for, a América Chavez tem uma boa introdução e aparenta ser uma personagem que terá a contribuir no futuro, a Wanda bagunçou e foi pouco em sua jornada de mãe à monstro.
O flerte com o terror está bacana, nada assustador, mas para os padrões desse tipo de blockbuster eu diria que a classificação deve ter feito vista gros$a .
A forma que a Wanda possuída acaba com Os illuminatis é ridiculamente absurda, tanto pela forma bem gráfica o que é ate positivo já que é incomum para os padrões Disney, quanto para o grupo que é apresentado como "àqueles que acabaram com a ameaça Thanos", mesmo que ela tenha alcançado seu poder máximo, parece que constantemente a Marvel coloca Thanos nas versões multiverso, como uma ameaça insignificante o que no meu ponto de vista diminui TODA a saga e consequentemente o ato final em Ultimato
As presenças de
John Krasinski como senhor Fantástico, já era esperada e ficou bacana ver o ator ainda que nesse primeiro momento ele estivesse um tanto estranho, talvez pela falta de tempo para realizar uma caracterização mais decente e o também já confirmado professor Xavier foram momentos que mais deixaram os espectadores surpresos na minha sessão, menção também ao Raio Negro que estava com o uniforme bastante fiel aos quadrinhos
e fez jus ao ator da série Inumanos, qual acompanhei.
Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore
3.3 571Como fã da saga Harry Potter, é difícil se empolgar com o universo expandido de Animais Fantásticos, não pelos personagens, que são bastante interessantes, mas a trama em si foge da proposta inicial. O primeiro filme trouxe o Wizarding World novamente aos holofotes e provou que esse universo poderia render bons frutos sem o Harry, porém a expectativa parece ter sobressaído ao planejamento e no meio de tudo, a essência do que deveria ser a saga, mesclou-se em muletas de nostalgia e uma maré de azar com escândalos envolvendo elenco e a própria criadora, claro, provavelmente para o público geral isso não seja um agravante, mas a descaracterização da franquia, essa sim.
O grande problema da sequência Crimes de Grindelwald é não focar nem no vilão título da continuação e tão pouco no Newt. O foco deveria ser, por exemplo, o Newt investigando aquele circo mágico clandestino, tentando resgatar as criaturas que lá estavam, e se deparando com Nagini e Credence e dentre a subtramas a ascensão do Grindelwald como um influenciador político, já que a politicagem do mundo bruxo é o enredo central da terceira parte e o encontro com seu interesse romântico a Tina, no meio desse processo, mas bem, já sabemos o resultado, a trama prefere dar holofotes a um triângulo amoroso que não existiu e ainda focar numa personagem desse mesmo triângulo que não terá relevância.
Vamos a parte 3, a franquia está desacreditada e lidando com todo esse processo negativo, os fãs seguem apoiando e o filme entrega uma sequência boa, mas ainda longe de ser tão empolgante quanto foi seu início. Os animais fantásticos voltam a ter um papel na trama, assim como, Newt, mas ainda em segundo plano, pois aqui temos a promessa de algo maior em meio ao enredo que envolve Dumbledore, o porém é que a franquia sempre acaba nessa promessa e parece que nada de relevante realmente acontece e os personagens andam em círculos resolvendo nada, fora que aonde está a magia do filme? Não há encanto, a fotografia quase sempre escura e sem vida, parece que a única maldade do vilão da trama foi ter sugado a vida da franquia, a visão do Yates acredito que é um consenso que esse diretor já teve sua relevância e contribuição, seria muito mais interessante ver uma visão diferente desse tom que o Yates insiste em empregar na trama, num filme que tem “Fantástico” em seu título. A Eulalie Hicks que havia feito uma ponta na parte 2, ganha um destaque maior e também é um dos pontos altos do novo filme, a relação entre Dumbledore e Grindelwald é abordada de forma natural e corajosa, Newt e Tina continuam tendo uma ótima química e definitivamente merecem ter um final digno a entrega de seus atores, gostaria muito que o próximo filme ambos se encontrassem além de uma mera cena e trabalhando coletivamente. Jacob rouba sempre a cena e definitivamente dá vida ao filme, sinto que houve um desfecho em sua trama, a Santos está para toda aquela publicidade da cena dos sete Potters em Relíquias da Morte, ou seja, muita publicidade envolvida para pouco conteúdo mostrado, obviamente não é culpa da atriz brasileira, que por meio de sua presença se destaca, mas não ter um papel relevante na trama em que o clímax é uma eleição onde ela concorre foi de doer e colocar o Rio de Janeiro com 15 segundos como prêmio de consolação só piora. No geral, vale a pena ser visto no cinema, não recomendo investir em salas com som Atmos, pois assisti em uma e não faz nenhuma diferença, não há uma imersão sonora como a de The Batman, embora a trilha sonora esteja boa.
Mundo em Caos
2.7 250 Assista AgoraÉ uma ficção controversa, principalmente em alguns de seus temas como o extermínio do grupo feminino da comunidade chefiada pelo personagem do Mads Mikkelsen, que na trama do filme é algo meio blasé e sem sentido, ficando subtendido até mesmo as relações daquele grupo em específico, além de que a divisão daquele planeta em distritos também não é esclarecida, assim como, os nativos que lá habitam. O enredo em si, possui uma originalidade e a história torna-se interessante quando nos acostumamos com os ruídos, que é algo totalmente enfadonho visualmente, acredito que no livro seja mais interessante, no entanto ver esses pensamentos projetados pelos personagens constantemente ao longo do filme torna-se bastante entediante, chegando a quebrar as expectativas de qualquer situação que venha a acontecer, em vista, que não há suspense do que venha a acontecer já que tudo fica as claras quanto as intenções das ações ou propriamente pensamentos, quando o personagem do Tom aprende a utilizar esse "poder" a seu favor o filme acaba sem explicações, deixando aberto a possibilidade de uma continuação que provavelmente não vai existir em vista que o filme foi um fracasso de bilheteria custando U$ 100 milhões e arrecadou U$ 26 milhões, claro que a pandemia também afetou, porém dificilmente esse filme chegaria ao valor do orçamento mesmo em um circuito normal de exibição, mas como vivemos a era dos streaming pode ser que ainda possua outra chance talvez com outros atores. Quanto aos protagonista, o filme tem bons atores, mas Daisy e Tom não possuem química, o carisma de ambos é que válida os personagens, já que os atores são mais velhos que os personagens, no livro o Todd tem 12, já no filme não fica claro, mas imagino que deva ser uns 17 ou 18.
Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City
2.2 581Esse filme está recebendo uma enxurrada de críticas por pessoas que se dizem fãs, de uma maneira injusta. Não é novidade para ninguém que quando se trata de uma adaptação não existe via de regra que determine que o conteúdo adaptado venha a seguir linha por linha de sua obra original, tão pouco aplicasse para adaptações de jogos que o intuito é justamente ser um entretenimento que coloca seu público diretamente em ação. Fazendo uma retrospectiva cinematográfica das últimas adaptações da franquia, dos seus 6 filmes, 3 se salvam e apenas um realmente adapta de uma maneira interessante e nova a mídia para o público geral, "O Hóspede Maldito" de 2001.
Mas se na sequência de filmes anteriores o maior repúdio do público era justamente o escanteio dos personagens principais, utilizados pelos seus idealizadores como meros figurantes de sua própria história. A versão de 2021 não apenas, tenta ir até as raízes da origem dessa franquia, como dessa vez, dá o merecido protagonismo ao personagens originais. Ver na tela de cinema, cenários como a RPD, o orfanato, o trem subterrâneo, dentre outros momentos memoráveis dos jogos é empolgante.
Sobre a caracterização dos personagens, eles possuem um perfil diferente do que conhecemos nos jogos, a maioria das críticas que observei era relacionado ao Leon e Jill, sobre este primeiro, é até justificável, mesmo sendo meu personagem favorito dos jogos é compreensível a abordagem retratado no filme como um cara inseguro e atrapalhado que está totalmente perdido em seu primeiro dia de trabalho, tendo que lidar com uma epidemia de um vírus do qual pode transformá-lo em um monstro desfigurado ou um zumbi, e acaba sendo escanteado pelos veteranos, em meu ponto de vista se assemelha a essencial do personagem, mas talvez com alguns excessos. Enquanto a abordagem da Jill é de uma pessoa totalmente instável que possui uma queda no colega de trabalho, o que já deixa um pouco mais diferente do que conhecemos, no entanto não é algo que atrapalhe a experiência, o sacrilégio principal feito com a personagem foi ela não ter tocado as notas no piano.
A presença da Lisa Trevor é só passeio e fã service e ela ter defendido a Claire do Licker foi outro sacrilégio, mas justificável em vista de que eles estão no contexto de enfrentar algo que nunca haviam visto antes, esses personagens não carregam a bagagem dos que conhecemos no momento em que a franquia de jogos se encontram, eles ainda estão lá no início, vi outras críticas que falavam sobre a pouca quantidade de zumbis, mas no início do filme já fala que a Raccoon no momento em que o filme se passa está numa situação de cidade fantasma onde boa parte de seu moradores saíram do local, e o filme da a entender que os demais que saíram foram eliminados pelo grupo de soldados da Umbrella antes da destruição da cidade ocorrer.
Enfim, se você acompanhou todos os 6 filmes da Milla Jovovich e aceitou todas as incoerência narrativas, falta de continuidade, ausência de protagonismo dos personagens principais e trama de clones, por que não dar uma chance para um reboot que dá uma oportunidade de vivenciar no cinema os seus cenários favoritos e personagens em tela. O filme é divertido e entrega o fan service esperado, numa junção que mescla os três jogos iniciais da franquia em uma única história. Vá ao cinema e confira!
Jolt: Fúria Fatal
2.5 151Um roteiro bastante problemático, me admira uma mulher ter aceitado dirigir uma produção dessas, principalmente na atualidade, onde basicamente traz uma personagem feminina descontrolada, associando seu transtorno a uma espécie de problema traumático que em seu subtexto parece uma alegoria a TPM, sem contar o fato que pra "pacificá-la" é necessário um homem... Soa muito, mais muito problemático. É de péssimo gosto, a princípio estava se assemelhando a uma versão dos filmes genéricos do Jason Statham (Carga explosiva e afins) com uma pegada Atômica/John Wick, que inclusive a fotografia basicamente segue a cartilha do capitulo 3 desse último citado na cara dura mesmo, diálogos com conotações sexuais bastante machistas e até constrangedoras de fazer pensar que se realmente foi um homem adulto que o escreveu, mas claro que teria de ser né?! Bem horrível. Um elenco bacana, num filme que deve ser visto sem atentar-se a esses fatos, aquele famoso filme de fim de noite, que possivelmente passaria no intercine ou corujão das madrugadas da Globo.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KÉpico, estonteante, emocionante, um filme reflexivo em inúmeras questões. Zack Snyder enfim mostrando ao mundo a sua versão, a qual tenho muito afeto, compro a ideia de visão que ele possui sobre os heróis da DC e acredito muito mais nesse universo realista sombrio, o filme está incrível e te instiga a querer ver a continuação desse universo.
Afunde o Navio
3.2 64 Assista AgoraElenco bom, enredo forçando uma narrativa Fargo genérico, resultado maçante.
A Força da Coragem
3.3 17Na verdade, quando falam que esse filme tem a cara de "sessão da tarde", não o desqualifica, pois é uma produção com orçamento de filme feito pra TV, mas acredito que o mais válido dessa obra, que por si, já é um remake do original de 1937, está na essência de sua mensagem acerca da importância dos valores enquanto seres humanos vivendo em sociedade, embora o personagem fosse rico, se esse não dependesse da boa vontade das pessoas que o encontraram a deriva, de nada sua conta bancária iria lhe servir. Além de enaltecer a importância da ética, moral, dos vínculos com outras pessoas, o valor do trabalho árduo e o não desperdício da vida. Acredito que é um ótimo filme para se trabalhar em sala de aula.
Ethel e Ernest
4.2 97 Assista AgoraBela animação que retrata os eventos em torno da segunda guerra mundial pelos olhos de um casal de trabalhadores comuns, os traços lembram muito os da animação das aventuras de Tintim, uma animação bastante sensível e adorável de se assistir.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraO filme teve uma pegada "Fargo" uma comédia de erros, a atuação da Rosamund Pike sustenta o filme e os demais do elenco também estão ótimos, o Peter Dinklage parece ter se divertido bastante interpretando um vilão mais caricato, porém o roteiro força inúmeras situações para que as vilãs se saiam por cima e acaba entregando um final simplista. Acredito que a mensagem do filme também passe um exemplo bem equivocado de "pessoa bem sucedida".
Da Magia à Sedução
3.6 719 Assista AgoraEngraçado, quando assisti há muito tempo atrás esse filme, nas minhas memórias ele era uma mescla com Cemitério Maldito, mas revendo agora, sua trama é bem rasa, saindo as estrelas Sandra e Nicole, esse filme é bem esquecível, talvez fosse um título interessante para ser reinventado pela netflix para uma série.
Pedaços De Uma Mulher
3.8 544 Assista AgoraOutra produção espetacular que a Netflix nos entrega neste ano, fantástico.
O Tigre Branco
3.8 403 Assista AgoraPra mostrar que a Netflix não tem só "filmes ruins", é só buscar as boas produções do catálogo, ótimo filme uma versão de "Quem quer ser um milionário" encontra "Parasita", entregou bem, já considero um dos melhores do ano.
Permanência
3.5 111Envolvente, filmes assim sempre me fazem refletir quanto a fala de Tarantino, acerca de como o cinema, propriamente, apenas precisa de uma boa ideia e uma câmera na mão. Mais uma ótima atuação de Irandhir Santos e o "pernambuquês" de seu personagem enriquecem ainda mais a naturalidade que os atores transmitem, cinema feito com pouco orçamento, mas com muito a ser dito e sentido.
Godzilla
2.6 430 Assista AgoraMiraram no Gojira e acertaram numa versão ruim de jurassic park.
A Assistente
3.3 199 Assista AgoraMonótono, entendo a proposta, de acompanhar uma jovem que possui todas as qualificações e ainda que trabalhe em seu emprego dos sonhos, mesmo que sendo uma escada para chegar aonde pretende, que é ser uma produtora de cinema, acaba percebendo que naquele ambiente nunca terá seu valor reconhecido ou qualquer oportunidade de crescimento, ainda permanecendo em uma ambiente tóxico profissionalmente.
Mas particularmente é um enredo desinteressante, seja pelo modo com o qual é conduzido, não pesquisei a fundo para saber se tenha sido autobiográfico, mas dos três trabalhos dessa roteirista e diretora já conferi dois e não me agradaram, o documentário da Netflix, que é totalmente mau construído e confuso. Essa produção parecia se tratar de um thriller mas nada mais é que um dia normal na vida do trabalhador comum, talvez sirva de reflexão para a classe alta em ter um tratamento mais humanizados com seu empregados. Poderiam substituir o título para "Síndrome de Burnout - a Origem".
Missão: Impossível - Nação Secreta
3.7 805 Assista AgoraContinuação direta do excelente Protocolo Fantasma, continua no mesmo nível, mas não entrega uma trama tão interessante quanto a do retorno da franquia, a promissora instituição vilãnesca, não pareceu tão ameaçadora. Senti falta da Paula Patton e a trama das consequências das ações do Ethan naquela vibe tribunal não agregou muito ao filme. Jeremy Renner totalmente desperdiçado nessa trama. Revendo os filmes quase pulei esse, pois não lembrava nada da trama e se quer de sua existência... Porém tem bons momentos e ainda mantém o nível dessa segunda fase.
Missão: Impossível - Protocolo Fantasma
3.7 1,7K Assista AgoraUm retorno em grande estilo, podemos considerar uma continuação com cara de reboot disfarçado, traz de volta o personagem de sua "aposentadoria", em um momento propício na indústria, quando houve um "boom" de retorno a títulos clássicos em novas continuações ou refilmagens. O caminho do Tom Cruise foi reinventar a franquia, mas não abandonar os acontecimentos anteriores, ao que considero a segunda fase da franquia que inicia de forma promissora.
Missão: Impossível 3
3.4 513 Assista AgoraO J.J Abrams consegue dar uma nova dinâmica ao filme, trazendo característica que futuramente marcariam sua assinatura como diretor, mas é um filme com o objetivo de entregar um final a franquia, embora seja um pouco melhor que o anterior, acaba encerrado a primeira fase do personagem com um tom novelesco.