Depois de quase 15 anos de seu lançamento, já é possível ser chamado de clássico? Garota Infernal pode até ser recheado de clichês do final dos anos 2000, mas está longe de ser o terror adolescente que foi vendido na época.
Dirigido e roteirizado por mulheres, o filme tem uma proposta de observação do que significa ser uma garota adolescente. Tanto Megan Fox quanto Amanda Seyfried representam estereótipos bastante comuns em filmes de terror quando o assunto são personagens femininas, mas o filme consegue aprofundar muito mais (Com a ajuda do horror para isso) a relação entre as duas personagens e quem aquelas garotas realmente são além do estereótipo que elas representam.
A versão dos cinemas perde um pouco em questão de ritmo e de profundidade também, a versão sem cortes consegue trabalhar um pouco mais a questão do luto das mortes de alguns personagens e mostrar como toda a atmosfera da cidade estava girando em torno dos acontecimentos, acho que o filme foi bastante prejudicado na época do seu lançamento pela maneira como foi vendido, e como a Megan Fox foi usada apenas para reforçar justamente aquilo que o filme queria criticar.
Mas depois de tantos anos, continua a ser um filme extremamente divertido, bastante nostálgico para quem viveu esse época e ainda consegue abordar diversas questões que estavam completamente a frente do seu tempo na época que foi lançado.
Sugar Hill consegue unir tudo que existe de melhor do cinema dos anos 70 e ainda adicionar vingança e zumbis no meio dessa mistura. Apesar do filme claramente poder ter seus personagens um pouco mais desenvolvidos, ou até mesmo sua história um pouco mais trabalhada, ele não perde em anda no sentindo de entretenimento, quando entende que é um filme exploitation e está ali justamente para cumprir esse papel.
Tem cenas absolutamente memoráveis e momentos incríveis, que fazem desse filme um completo clássico.
Disturbing Behavior é um filme interessante, surfando na onda do terror adolescente dos anos 90, o filme entrega um conceito muito parecido com The Faculty, mas um pouco mais clichê e tão divertido quanto.
O filme tem inúmeros problemas, seu ritmo não é tão bem estabelecido, falta bastante desenvolver um background para os personagens e falta um pouco de tempo de tela e de desenvolvimento de uma trama maior.
Mas no geral, entrega o que um terror adolescente dos anos 90 deve entregar, talvez hoje funcione melhor com a nostalgia envolvida (Assim como boa parte dos filmes produzidos na época), e cumpre seu papel de divertir quem está assistindo. Tem cenas memoráveis, boas atuações por parte do elenco e sabe equilibrar bem seu suspense e seu tom de humor, sem jogar tanto com a metalinguagem como Pânico ou até mesmo The Faculty.
É obrigatório para qualquer um que tenha carinho pelo horror produzido na época.
É extremamente bem resolvido em seus conceitos e ideias, é interessante como o roteiro consegue brincar com o conceito de realidade a lá Psicopata Americano, mas como o ar tupiniquim para deixar as coisas mais interessantes.
Os efeitos práticos são bastante interessantes, destaque principalmente para maquiagem, a direção funciona bem também e junto com a atuação do personagem principal conseguem construir um bom terror psicológico, que parece ter passado despercebido por muita gente.
Fui assistir esse filme sem nem se quer ter lido a sinopse, estava esperando um slasher pastelão dos anos 80 para me divertir e dar umas risadas, mas acabei encontrando um giallo dos anos 80.
Com uma boa história de investigação, bons assassinatos e alguns personagens interessantes, Night School surpreende justamente pela sua construção de suspense e por suas constantes brincadeiras como a expectativa do espectador (A cena do restaurante é sensacional).
Não tem uma revelação de assassinato tão boa assim e acredito faltar um pouco de motivação, mas ainda assim é um filme bem interessante e sem dúvidas indispensável para o fã do cinema Giallo.
Antes de mais nada é preciso dizer que a Netflix produz uns 10 filmes por ano com uma qualidade absurdamente inferior a esse e não recebem nem 1/3 das críticas que esse projeto recebeu, como sempre, o cinema nacional tem inúmeras pedras jogadas nele e é sempre cobrado de entregar algo ao mesmo nível que o cinema internacional entrega, em um país onde nem o governo e nem a população parecem interessados em valorizar seu cinema.
A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, são projetos ambiciosos, que talvez apenas ganharam com seu lançamento sendo direto no streaming (Acho impossível alguém ter a paciência de ver esses dois filmes no cinema), e desde início foram cercados de polêmica.
Dentro de seus limites, é um bom filme, Carla Diaz assume bem seu papel de protagonista dessa história e Leonardo Bittencourt também consegue convencer como Daniel Cravinhos, o filme tem algumas escolhas de direção meio tiradas da cartola (A quebra da quarta parede completamente mal colocada) e nem sempre sabe construir sua narrativa de maneira efetiva, mas ainda assim consegue entreter em determinados momentos.
Pra mim, o principal erro fica por conta do conduzir da história, em um dos julgamentos mais famosos da história do Brasil, o público fica apenas com duas versões da história, que divergem em alguns pontos uma da outra. Não existem depoimentos mediadores contados ao público (Como de Andreas, dos pais dos Cravinhos e até mesmo do próprio Cristian), não existe uma vontade do diretor aqui de expor todos os fatos do caso Von Richthofen, mas sim de dar duas versões dos principais envolvidos no crime e deixar com que o público escolha qual quer acreditar.
É uma pena, porque o filme até tem um certo potencial, mas se perde ao tentar dividir a história em duas partes ao invés de optar por um filme um pouco mais extenso que pudesse jogar luz em todos os fatos desse caso, o espectador não ganha praticamente nada ao assistir os dois filmes e termina sem ter um conhecimento maior pelo caso Von Richthofen do que já tinha tido através dos últimos 20 anos que esse caso foi comentando.
Mas ainda assim, é um filme importante para que o Brasil possa começar explorar um pouco mais produções voltadas para crimes reais e talvez tenha mais se perdido na suas ideias do que de fato na sua execução, poderia ter sido um desastre muito maior. Vale a pena conferir.
Japoneses e sua mania de investigar a origem de fitas de VHS suspeitas, Evil Dead Trap é uma espécie de giallo japonês industrial, com uma alta dose de gore e um pouco de trash pra colocar a cereja nesse bolo de insanidade.
Não é em todo momento que o filme funciona, algumas passagens são um tanto quanto arrastadas. É interessante ver aqui o quanto esse filme parece ter sido influente no cinema de horror como um todo, não é nem um pouco difícil encontrar nele referências que se tornariam quase que clichês no futuro do gênero.
Vale destacar também a influência de Suspiria na trilha sonora e em toda construção da atmosfera, extremamente guiada pelo cinema de Argento, funcionando como uma bela homenagem e deixando Evil Dead Trap ainda mais interessante.
Sem dúvida funciona muito melhor como uma experiência de horror do que como um filme para te prender do começo ao fim, vale saber o quanto você está disposto a mergulhar nessa loucura.Japoneses e sua mania de investigar a origem de fitas de VHS suspeitas, Evil Dead Trap é uma espécie de giallo japonês industrial, com uma alta dose de gore e um pouco de trash pra colocar a cereja nesse bolo de insanidade.
Não é em todo momento que o filme funciona, algumas passagens são um tanto quanto arrastadas. É interessante ver aqui o quanto esse filme parece ter sido influente no cinema de horror como um todo, não é nem um pouco difícil encontrar nele referências que se tornariam quase que clichês no futuro do gênero.
Vale destacar também a influência de Suspiria na trilha sonora e em toda construção da atmosfera, extremamente guiada pelo cinema de Argento, funcionando como uma bela homenagem e deixando Evil Dead Trap ainda mais interessante.
Sem dúvida funciona muito melhor como uma experiência de horror do que como um filme para te prender do começo ao fim, vale saber o quanto você está disposto a mergulhar nessa loucura.
Provavelmente, A Vingança do Espantalho é um dos melhores filmes de horror produzidos diretamente para a televisão já feitos, focando muito mais no suspense do que em um Slasher propriamente dito, A Vingança do Espantalho sabe lidar muito bem com o fato de não poder mostrar sua violência de forma explícita e cria situações de suspense macabras que fazem você ficar com os olhos grudados na tela durante todo o filme.
A atmosfera e as atuações são um ponto forte, personagens detestáveis desde o primeiro momento que aparecem na tela é o que não falta nesse filme, e o clima de cidade pequena e assombrações fazem com que essa seja aquela típica história de terror que parece ser passada de geração em geração.
Mesmo que várias atitudes dos personagens não se justifiquem, Ghosthouse é o típico filme de assombração que apenas a Itália poderia nos proporcionar, existem tentas passagens memoráveis nesse filme e tantas sequências macabras que é difícil escolher uma favorita.
Acho que a atmosfera funciona melhor que a história em si, e talvez por isso que o filme não funcione para tantas pessoas, mas é a partir do momento que você deixa de lado a tentativa de ligar os pontos a todo momento e se deixa levar, que o melhor do filme pode ser tirado.
A trilha sonora é quase um personagem a parte no filme, as atuações deixam um pouco a desejar mas ainda assim, a direção é completamente coerente com a proposta do filme e gera um dos filmes de assombração mais divertidos dos anos 80.
É o encontro perfeito entre os filmes Norte-americanos de casas assombradas dos anos 70 e o que Fulci fez em sua trilogia do inferno.
É sempre interessante ver como os zumbis eram retratados no cinema em uma era pré-Romero, a tristeza aqui fica por conta de como as religiões Africanas sempre eram colocadas como vilãs pelo ponto de vista Europeu, mais triste ainda é ver que pouca coisa mudou de 66 pra cá.
Epidemia de Zumbis é um filme menor da Hammer, mas que conta com visuais, fotografia e maquiagens excelentes e com uma história de investigação até que interessante (Mesmo sabendo que o estúdio já entregou algumas muito melhores)
Acho que o destaque aqui fica pelas sequências finais do filme, que são suas passagens mais memoráveis, no geral é um bom filme para aqueles que são fãs do estúdio.
Apesar de ter passagens pouco explicadas e momentos que não parecem adicionar muito a trama, O Estigma de Satanás consegue trazer uma típica atmosfera de folk horror e bruxaria para a tela, criando algumas cenas bastante fortes (Mesmo que não tenham uma justificativa tão forte assim no roteiro)
Senti um pouco de falta de uma exploração maior dos elementos de bruxaria e satanismo, tudo parece um pouco jogado demais e fica a sensação de que as coisas poderiam ter ido um pouco mais a fundo. Ainda assim, O Estigma de Satanás é um filme interessante dentro do sub-gênero que ele se encontra e consegue tanto surpreender quanto chocar.
Cronenberg consegue aqui construir um comentário sobre o trauma na infância e suas possíveis consequências para a vida adulta, tudo isso amarrado com um roteiro excelente que prende o espectador em volta de um mistério que chega ao seu ápice em uma das cenas finais mais grotescas e impactantes da carreira do diretor. Tudo no filme funciona muito bem, suas atuações (Oliver Reed está incrível aqui), sua fotografia, atmosfera e até mesmo as cenas de assassinato, é um filme que vale a pena não ler muito sobre e apenas mergulhar na experiência, e no trauma, de Cronenberg.
Mais um pra lista "Se tivesse saído em 2018 teria sido chamado de pós-horror".
É legal ver esse filme depois de tanto tempo pra ver como James Wan apenas modernizou alguns dos clichês de direção dos anos 2000. Gritos Mortais tem uma história fraca, um roteiro cheio de buracos e atuações medonhas, mas consegue ter em determinados momentos uma atmosfera legal e uma fotografia completamente inspirada em Jogos Mortais.
Não vale pra muita coisa além de passar um tempo ou completar a filmografia do Wan, não é atoa que é um do seus filmes mais esquecíveis e raramente é lembrado pela maioria das pessoas.
Maligno é a fusão de quase tudo aquilo que James Wan fez no cinema nos últimos 15 anos, mas além disso, é um filme de um fã de horror para outros fãs de horror.
É impressionante como Wan consegue surfar entre diversos sub-gêneros do cinema de horror e prestar homenagens que vão do Giallo de Argento até a mais pura trasheria de Frank Henenlotter, tudo isso amarrado por um roteiro e uma direção que conseguem te prender do início ao fim (Mesmo que exagerada demais em algumas partes).
Apesar de ser um filme de fã pra fã, James Wan sabe dosar bem suas referências e pontuá-las de maneira que mesmo aqueles que não estão tão habituados com o gênero consigam se sentir a vontade o suficiente para embarcar na experiência proposta pelo diretor. Todas as suas marcas registradas e clichês se encontram em 110 minutos frenéticos que prometem deixar qualquer um grudado na tela.
James Wan pode fazer quantos Aquaman ele quiser, se depois ele entregar filmes como esse.
Dennis Christopher interpreta Eric nesse filme com um perfeição que poucos personagens do horror conseguiram ter, eu acho que tudo dentro da proposta do filme funciona extremamente bem e ele é um prato cheio para qualquer pessoa que seja fã de cinema (E não apenas de terror).
O filme sabe pontuar sua metalinguagem muito bem e sabe equilibrar seus momentos de humor sem que fique soando tosco ou fora de tom, o drama de Eric é extremamente bem construído e a espiral de loucura que o personagem entra diverte e assusta ao mesmo tempo.
Todas as mortes do filme são criativas e se for pra ser enquadrado dentro do gênero slasher, é sem dúvidas um dos slashers mais criativos da década e conseguiu isso sem se quer ter outros filmes além de Halloween como uma influência direta. Sem dúvidas um clássico dos anos 80.
Um dos melhores musicais já feitos e provavelmente um dos melhores filmes do De Palma. É impressionante como o filme consegue homenagear os mais diversos gêneros e diretores, de Hitchcock até a ficção científica dos anos 50 e amarrar tudo isso com uma trilha sonora impecável de Paul Williams, excelentes atuações por parte de todos os atores e um roteiro digno dos grandes épicos.
Um aula de cinema que Brian De Palma deixou para as gerações futuras, e eu não poderia ser mais grato.
Não é necessariamente ruim, apesar da bagunça de gêneros que o filme tenta fazer, é um filme legal quando você não mergulha muito fundo na trama e aceita as reviravoltas pelo o que elas estão sendo apresentadas, assim que você começa a pensar muito sobre os pontos do roteiro começa a perceber inúmeros buracos no roteiro e coisas que não se encaixam tão bem assim. No geral, vale para passar o tempo.
Apesar de ser carregado de clichês e algumas viradas previsíveis demais, é um filme que consegue surpreender e entregar bons momentos de humor e também de terror. É um compilado de situações cada vez mais absurdas e fortalecido por boas atuações, principalmente por parte de Ray Wise e Lin Shaye, sem dúvidas é uma das pérolas perdidas do terror dos anos 2000.
É injusto classificar Candyman como um remake, quando na verdade ele funciona muito mais como uma continuação do filme original de 1992 e uma releitura extremamente interessante ( e necessária) da lenda de Candyman para os dias atuais.
Candyman ganha muito mais força em sua releitura do que em sua execução propriamente dita. É interessante como Nia DaCosta deixa de lado a narrativa sobrenatural que parecia permear o primeiro filme em nome de uma narrativa voltada para o lado racial, e é nesse discurso que o filme ganha e mostra sua força.
Com boas atuações, uma boa direção e uma fotografia excelente, Candyman carrega em si a força da dor de milhares que vieram antes dele e deixa explícito até para o espectador mais cético o verdadeiro horror racial que permeia nossa sociedade, e não poderia ser diferente em um filme que Jordan Peele assina também.
Mas apesar de ter bastante força em seu contexto e sua justificativa, o filme falha em alguns momentos em sua execução, principalmente a partir do fim do segundo ato, deixando um gosto de que a história poderia ter sido apenas um pouco mais amarrada.
Mas é um filme corajoso e bastante agradável para os fãs do gênero, existem boas doses de sangue, bons momentos de tensão e planos extremamente bonitos. Vale a pena mergulha no universo construído por DaCosta e se desafiar a dizer seu nome.
Um conto sobre o pior lado da humanidade e da igreja católica, consegue abordar muito bem a repressão sexual presente no catolicismo enquanto mostra como Igreja e Estado sempre andaram de mãos dadas, utilizando de qualquer narrativa para manter aquilo que sempre foi o maior Deus de qualquer homem: O poder.
É o tipo de filme que não choca por chocar, cada momento absurdo aqui é colocado com bastante motivo e funciona extremamente bem, tem atuações incríveis, sequências memoráveis e uma produção gigantesca que impressiona até hoje.
O tipo de filme que apenas Frank Henenlotter pode nos proporcionar, divertido, absurdo e bizarro, Frankenhooker junta o que existe de melhor no cinema do explotation e funciona como uma bela homenagem a todo esse gênero do cinema.
A desconstrução completa da jornada do herói, dentro de um mundo absolutamente fantástico reforçado por uma direção de arte e fotografia impecáveis. É interessante aqui como a experiência desse filme é individual para cada um que assistir, mas nos coloca ao lado de um protagonista que deve tomar uma jornada da qual todos nós teremos que tomar um dia, a jornada da aceitação da própria morte.
Tudo aqui funciona, desde a ambientação em um mundo medieval até as sequências que parecem ter saído de um sonho. Dev Patel entrega a melhor atuação da sua carreira até o momento e a trilha sonora consegue deixar determinadas passagens do filme ainda mais bonitas, se tornando quase impossível não mergulhar na atmosfera proposta por David Lowery.
Assim como em A Ghost Story, Lowery deixa aqui em aberto uma série de questões que ficam a cargo do espectador de refletir e tentar entendê-las. Assim como muitos filmes da A24, ele fica restrito a um nicho que busca por filmes com um ritmo mais lento, e pode decepcionar um público que espera uma grande jornada épica cheia de ação. Gosto como tudo aqui funciona quase que como um oposto a grande épicos medievais, e torna o filme uma experiência muito mais introspectiva, utilizando a mágica e a fábula como um pano de fundo para um reflexão muito maior.
David Lowery sem dúvidas está se tornando um dos meus diretores preferidos e The Green Knight é um dos grandes filmes de 2021. Já estou ansioso para assistir novamente.
Garota Infernal
2.7 2,7K Assista AgoraDepois de quase 15 anos de seu lançamento, já é possível ser chamado de clássico? Garota Infernal pode até ser recheado de clichês do final dos anos 2000, mas está longe de ser o terror adolescente que foi vendido na época.
Dirigido e roteirizado por mulheres, o filme tem uma proposta de observação do que significa ser uma garota adolescente. Tanto Megan Fox quanto Amanda Seyfried representam estereótipos bastante comuns em filmes de terror quando o assunto são personagens femininas, mas o filme consegue aprofundar muito mais (Com a ajuda do horror para isso) a relação entre as duas personagens e quem aquelas garotas realmente são além do estereótipo que elas representam.
A versão dos cinemas perde um pouco em questão de ritmo e de profundidade também, a versão sem cortes consegue trabalhar um pouco mais a questão do luto das mortes de alguns personagens e mostrar como toda a atmosfera da cidade estava girando em torno dos acontecimentos, acho que o filme foi bastante prejudicado na época do seu lançamento pela maneira como foi vendido, e como a Megan Fox foi usada apenas para reforçar justamente aquilo que o filme queria criticar.
Mas depois de tantos anos, continua a ser um filme extremamente divertido, bastante nostálgico para quem viveu esse época e ainda consegue abordar diversas questões que estavam completamente a frente do seu tempo na época que foi lançado.
A Vingança dos Mortos
3.3 20Sugar Hill consegue unir tudo que existe de melhor do cinema dos anos 70 e ainda adicionar vingança e zumbis no meio dessa mistura. Apesar do filme claramente poder ter seus personagens um pouco mais desenvolvidos, ou até mesmo sua história um pouco mais trabalhada, ele não perde em anda no sentindo de entretenimento, quando entende que é um filme exploitation e está ali justamente para cumprir esse papel.
Tem cenas absolutamente memoráveis e momentos incríveis, que fazem desse filme um completo clássico.
Comportamento Suspeito
2.7 100 Assista AgoraDisturbing Behavior é um filme interessante, surfando na onda do terror adolescente dos anos 90, o filme entrega um conceito muito parecido com The Faculty, mas um pouco mais clichê e tão divertido quanto.
O filme tem inúmeros problemas, seu ritmo não é tão bem estabelecido, falta bastante desenvolver um background para os personagens e falta um pouco de tempo de tela e de desenvolvimento de uma trama maior.
Mas no geral, entrega o que um terror adolescente dos anos 90 deve entregar, talvez hoje funcione melhor com a nostalgia envolvida (Assim como boa parte dos filmes produzidos na época), e cumpre seu papel de divertir quem está assistindo. Tem cenas memoráveis, boas atuações por parte do elenco e sabe equilibrar bem seu suspense e seu tom de humor, sem jogar tanto com a metalinguagem como Pânico ou até mesmo The Faculty.
É obrigatório para qualquer um que tenha carinho pelo horror produzido na época.
A Percepção do Medo
2.5 14 Assista AgoraÉ extremamente bem resolvido em seus conceitos e ideias, é interessante como o roteiro consegue brincar com o conceito de realidade a lá Psicopata Americano, mas como o ar tupiniquim para deixar as coisas mais interessantes.
Os efeitos práticos são bastante interessantes, destaque principalmente para maquiagem, a direção funciona bem também e junto com a atuação do personagem principal conseguem construir um bom terror psicológico, que parece ter passado despercebido por muita gente.
Escola Noturna
3.2 41Fui assistir esse filme sem nem se quer ter lido a sinopse, estava esperando um slasher pastelão dos anos 80 para me divertir e dar umas risadas, mas acabei encontrando um giallo dos anos 80.
Com uma boa história de investigação, bons assassinatos e alguns personagens interessantes, Night School surpreende justamente pela sua construção de suspense e por suas constantes brincadeiras como a expectativa do espectador (A cena do restaurante é sensacional).
Não tem uma revelação de assassinato tão boa assim e acredito faltar um pouco de motivação, mas ainda assim é um filme bem interessante e sem dúvidas indispensável para o fã do cinema Giallo.
A Menina que Matou os Pais
3.1 680 Assista AgoraAntes de mais nada é preciso dizer que a Netflix produz uns 10 filmes por ano com uma qualidade absurdamente inferior a esse e não recebem nem 1/3 das críticas que esse projeto recebeu, como sempre, o cinema nacional tem inúmeras pedras jogadas nele e é sempre cobrado de entregar algo ao mesmo nível que o cinema internacional entrega, em um país onde nem o governo e nem a população parecem interessados em valorizar seu cinema.
A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, são projetos ambiciosos, que talvez apenas ganharam com seu lançamento sendo direto no streaming (Acho impossível alguém ter a paciência de ver esses dois filmes no cinema), e desde início foram cercados de polêmica.
Dentro de seus limites, é um bom filme, Carla Diaz assume bem seu papel de protagonista dessa história e Leonardo Bittencourt também consegue convencer como Daniel Cravinhos, o filme tem algumas escolhas de direção meio tiradas da cartola (A quebra da quarta parede completamente mal colocada) e nem sempre sabe construir sua narrativa de maneira efetiva, mas ainda assim consegue entreter em determinados momentos.
Pra mim, o principal erro fica por conta do conduzir da história, em um dos julgamentos mais famosos da história do Brasil, o público fica apenas com duas versões da história, que divergem em alguns pontos uma da outra. Não existem depoimentos mediadores contados ao público (Como de Andreas, dos pais dos Cravinhos e até mesmo do próprio Cristian), não existe uma vontade do diretor aqui de expor todos os fatos do caso Von Richthofen, mas sim de dar duas versões dos principais envolvidos no crime e deixar com que o público escolha qual quer acreditar.
É uma pena, porque o filme até tem um certo potencial, mas se perde ao tentar dividir a história em duas partes ao invés de optar por um filme um pouco mais extenso que pudesse jogar luz em todos os fatos desse caso, o espectador não ganha praticamente nada ao assistir os dois filmes e termina sem ter um conhecimento maior pelo caso Von Richthofen do que já tinha tido através dos últimos 20 anos que esse caso foi comentando.
Mas ainda assim, é um filme importante para que o Brasil possa começar explorar um pouco mais produções voltadas para crimes reais e talvez tenha mais se perdido na suas ideias do que de fato na sua execução, poderia ter sido um desastre muito maior. Vale a pena conferir.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraDescanse em paz Mid Size Sedan
Armadilha Maligna
3.3 24Japoneses e sua mania de investigar a origem de fitas de VHS suspeitas, Evil Dead Trap é uma espécie de giallo japonês industrial, com uma alta dose de gore e um pouco de trash pra colocar a cereja nesse bolo de insanidade.
Não é em todo momento que o filme funciona, algumas passagens são um tanto quanto arrastadas. É interessante ver aqui o quanto esse filme parece ter sido influente no cinema de horror como um todo, não é nem um pouco difícil encontrar nele referências que se tornariam quase que clichês no futuro do gênero.
Vale destacar também a influência de Suspiria na trilha sonora e em toda construção da atmosfera, extremamente guiada pelo cinema de Argento, funcionando como uma bela homenagem e deixando Evil Dead Trap ainda mais interessante.
Sem dúvida funciona muito melhor como uma experiência de horror do que como um filme para te prender do começo ao fim, vale saber o quanto você está disposto a mergulhar nessa loucura.Japoneses e sua mania de investigar a origem de fitas de VHS suspeitas, Evil Dead Trap é uma espécie de giallo japonês industrial, com uma alta dose de gore e um pouco de trash pra colocar a cereja nesse bolo de insanidade.
Não é em todo momento que o filme funciona, algumas passagens são um tanto quanto arrastadas. É interessante ver aqui o quanto esse filme parece ter sido influente no cinema de horror como um todo, não é nem um pouco difícil encontrar nele referências que se tornariam quase que clichês no futuro do gênero.
Vale destacar também a influência de Suspiria na trilha sonora e em toda construção da atmosfera, extremamente guiada pelo cinema de Argento, funcionando como uma bela homenagem e deixando Evil Dead Trap ainda mais interessante.
Sem dúvida funciona muito melhor como uma experiência de horror do que como um filme para te prender do começo ao fim, vale saber o quanto você está disposto a mergulhar nessa loucura.
A Vingança do Espantalho
3.4 93 Assista AgoraProvavelmente, A Vingança do Espantalho é um dos melhores filmes de horror produzidos diretamente para a televisão já feitos, focando muito mais no suspense do que em um Slasher propriamente dito, A Vingança do Espantalho sabe lidar muito bem com o fato de não poder mostrar sua violência de forma explícita e cria situações de suspense macabras que fazem você ficar com os olhos grudados na tela durante todo o filme.
A atmosfera e as atuações são um ponto forte, personagens detestáveis desde o primeiro momento que aparecem na tela é o que não falta nesse filme, e o clima de cidade pequena e assombrações fazem com que essa seja aquela típica história de terror que parece ser passada de geração em geração.
Sem dúvidas vale a pena conferir.
Ghosthouse: A Casa do Horror
3.0 37Mesmo que várias atitudes dos personagens não se justifiquem, Ghosthouse é o típico filme de assombração que apenas a Itália poderia nos proporcionar, existem tentas passagens memoráveis nesse filme e tantas sequências macabras que é difícil escolher uma favorita.
Acho que a atmosfera funciona melhor que a história em si, e talvez por isso que o filme não funcione para tantas pessoas, mas é a partir do momento que você deixa de lado a tentativa de ligar os pontos a todo momento e se deixa levar, que o melhor do filme pode ser tirado.
A trilha sonora é quase um personagem a parte no filme, as atuações deixam um pouco a desejar mas ainda assim, a direção é completamente coerente com a proposta do filme e gera um dos filmes de assombração mais divertidos dos anos 80.
É o encontro perfeito entre os filmes Norte-americanos de casas assombradas dos anos 70 e o que Fulci fez em sua trilogia do inferno.
Epidemia de Zumbis
3.2 42 Assista AgoraÉ sempre interessante ver como os zumbis eram retratados no cinema em uma era pré-Romero, a tristeza aqui fica por conta de como as religiões Africanas sempre eram colocadas como vilãs pelo ponto de vista Europeu, mais triste ainda é ver que pouca coisa mudou de 66 pra cá.
Epidemia de Zumbis é um filme menor da Hammer, mas que conta com visuais, fotografia e maquiagens excelentes e com uma história de investigação até que interessante (Mesmo sabendo que o estúdio já entregou algumas muito melhores)
Acho que o destaque aqui fica pelas sequências finais do filme, que são suas passagens mais memoráveis, no geral é um bom filme para aqueles que são fãs do estúdio.
O Estigma de Satanás
3.2 37Apesar de ter passagens pouco explicadas e momentos que não parecem adicionar muito a trama, O Estigma de Satanás consegue trazer uma típica atmosfera de folk horror e bruxaria para a tela, criando algumas cenas bastante fortes (Mesmo que não tenham uma justificativa tão forte assim no roteiro)
Senti um pouco de falta de uma exploração maior dos elementos de bruxaria e satanismo, tudo parece um pouco jogado demais e fica a sensação de que as coisas poderiam ter ido um pouco mais a fundo. Ainda assim, O Estigma de Satanás é um filme interessante dentro do sub-gênero que ele se encontra e consegue tanto surpreender quanto chocar.
Os Filhos do Medo
3.7 151Cronenberg consegue aqui construir um comentário sobre o trauma na infância e suas possíveis consequências para a vida adulta, tudo isso amarrado com um roteiro excelente que prende o espectador em volta de um mistério que chega ao seu ápice em uma das cenas finais mais grotescas e impactantes da carreira do diretor. Tudo no filme funciona muito bem, suas atuações (Oliver Reed está incrível aqui), sua fotografia, atmosfera e até mesmo as cenas de assassinato, é um filme que vale a pena não ler muito sobre e apenas mergulhar na experiência, e no trauma, de Cronenberg.
Mais um pra lista "Se tivesse saído em 2018 teria sido chamado de pós-horror".
Gritos Mortais
3.0 781 Assista AgoraÉ legal ver esse filme depois de tanto tempo pra ver como James Wan apenas modernizou alguns dos clichês de direção dos anos 2000. Gritos Mortais tem uma história fraca, um roteiro cheio de buracos e atuações medonhas, mas consegue ter em determinados momentos uma atmosfera legal e uma fotografia completamente inspirada em Jogos Mortais.
Não vale pra muita coisa além de passar um tempo ou completar a filmografia do Wan, não é atoa que é um do seus filmes mais esquecíveis e raramente é lembrado pela maioria das pessoas.
Maligno
3.3 1,2KMaligno é a fusão de quase tudo aquilo que James Wan fez no cinema nos últimos 15 anos, mas além disso, é um filme de um fã de horror para outros fãs de horror.
É impressionante como Wan consegue surfar entre diversos sub-gêneros do cinema de horror e prestar homenagens que vão do Giallo de Argento até a mais pura trasheria de Frank Henenlotter, tudo isso amarrado por um roteiro e uma direção que conseguem te prender do início ao fim (Mesmo que exagerada demais em algumas partes).
Apesar de ser um filme de fã pra fã, James Wan sabe dosar bem suas referências e pontuá-las de maneira que mesmo aqueles que não estão tão habituados com o gênero consigam se sentir a vontade o suficiente para embarcar na experiência proposta pelo diretor. Todas as suas marcas registradas e clichês se encontram em 110 minutos frenéticos que prometem deixar qualquer um grudado na tela.
James Wan pode fazer quantos Aquaman ele quiser, se depois ele entregar filmes como esse.
Até a Morte - Sobreviver é a Melhor Vingança
3.1 185 Assista AgoraCochilei em algumas partes, mas acho que não perdi muita coisa do Jogo Perigoso 2.
Escuridão da Morte
3.2 14Dennis Christopher interpreta Eric nesse filme com um perfeição que poucos personagens do horror conseguiram ter, eu acho que tudo dentro da proposta do filme funciona extremamente bem e ele é um prato cheio para qualquer pessoa que seja fã de cinema (E não apenas de terror).
O filme sabe pontuar sua metalinguagem muito bem e sabe equilibrar seus momentos de humor sem que fique soando tosco ou fora de tom, o drama de Eric é extremamente bem construído e a espiral de loucura que o personagem entra diverte e assusta ao mesmo tempo.
Todas as mortes do filme são criativas e se for pra ser enquadrado dentro do gênero slasher, é sem dúvidas um dos slashers mais criativos da década e conseguiu isso sem se quer ter outros filmes além de Halloween como uma influência direta. Sem dúvidas um clássico dos anos 80.
O Fantasma do Paraíso
3.8 104Um dos melhores musicais já feitos e provavelmente um dos melhores filmes do De Palma. É impressionante como o filme consegue homenagear os mais diversos gêneros e diretores, de Hitchcock até a ficção científica dos anos 50 e amarrar tudo isso com uma trilha sonora impecável de Paul Williams, excelentes atuações por parte de todos os atores e um roteiro digno dos grandes épicos.
Um aula de cinema que Brian De Palma deixou para as gerações futuras, e eu não poderia ser mais grato.
À Espreita do Mal
3.6 898Não é necessariamente ruim, apesar da bagunça de gêneros que o filme tenta fazer, é um filme legal quando você não mergulha muito fundo na trama e aceita as reviravoltas pelo o que elas estão sendo apresentadas, assim que você começa a pensar muito sobre os pontos do roteiro começa a perceber inúmeros buracos no roteiro e coisas que não se encaixam tão bem assim. No geral, vale para passar o tempo.
Rota da Morte
3.1 280Apesar de ser carregado de clichês e algumas viradas previsíveis demais, é um filme que consegue surpreender e entregar bons momentos de humor e também de terror. É um compilado de situações cada vez mais absurdas e fortalecido por boas atuações, principalmente por parte de Ray Wise e Lin Shaye, sem dúvidas é uma das pérolas perdidas do terror dos anos 2000.
A Lenda de Candyman
3.3 508 Assista AgoraÉ injusto classificar Candyman como um remake, quando na verdade ele funciona muito mais como uma continuação do filme original de 1992 e uma releitura extremamente interessante ( e necessária) da lenda de Candyman para os dias atuais.
Candyman ganha muito mais força em sua releitura do que em sua execução propriamente dita. É interessante como Nia DaCosta deixa de lado a narrativa sobrenatural que parecia permear o primeiro filme em nome de uma narrativa voltada para o lado racial, e é nesse discurso que o filme ganha e mostra sua força.
Com boas atuações, uma boa direção e uma fotografia excelente, Candyman carrega em si a força da dor de milhares que vieram antes dele e deixa explícito até para o espectador mais cético o verdadeiro horror racial que permeia nossa sociedade, e não poderia ser diferente em um filme que Jordan Peele assina também.
Mas apesar de ter bastante força em seu contexto e sua justificativa, o filme falha em alguns momentos em sua execução, principalmente a partir do fim do segundo ato, deixando um gosto de que a história poderia ter sido apenas um pouco mais amarrada.
Mas é um filme corajoso e bastante agradável para os fãs do gênero, existem boas doses de sangue, bons momentos de tensão e planos extremamente bonitos. Vale a pena mergulha no universo construído por DaCosta e se desafiar a dizer seu nome.
Os Demônios
3.9 153Um conto sobre o pior lado da humanidade e da igreja católica, consegue abordar muito bem a repressão sexual presente no catolicismo enquanto mostra como Igreja e Estado sempre andaram de mãos dadas, utilizando de qualquer narrativa para manter aquilo que sempre foi o maior Deus de qualquer homem: O poder.
É o tipo de filme que não choca por chocar, cada momento absurdo aqui é colocado com bastante motivo e funciona extremamente bem, tem atuações incríveis, sequências memoráveis e uma produção gigantesca que impressiona até hoje.
Frankenhooker: Que Pedaço de Mulher
3.4 72O tipo de filme que apenas Frank Henenlotter pode nos proporcionar, divertido, absurdo e bizarro, Frankenhooker junta o que existe de melhor no cinema do explotation e funciona como uma bela homenagem a todo esse gênero do cinema.
A Lenda do Cavaleiro Verde
3.6 475 Assista AgoraA desconstrução completa da jornada do herói, dentro de um mundo absolutamente fantástico reforçado por uma direção de arte e fotografia impecáveis. É interessante aqui como a experiência desse filme é individual para cada um que assistir, mas nos coloca ao lado de um protagonista que deve tomar uma jornada da qual todos nós teremos que tomar um dia, a jornada da aceitação da própria morte.
Tudo aqui funciona, desde a ambientação em um mundo medieval até as sequências que parecem ter saído de um sonho. Dev Patel entrega a melhor atuação da sua carreira até o momento e a trilha sonora consegue deixar determinadas passagens do filme ainda mais bonitas, se tornando quase impossível não mergulhar na atmosfera proposta por David Lowery.
Assim como em A Ghost Story, Lowery deixa aqui em aberto uma série de questões que ficam a cargo do espectador de refletir e tentar entendê-las. Assim como muitos filmes da A24, ele fica restrito a um nicho que busca por filmes com um ritmo mais lento, e pode decepcionar um público que espera uma grande jornada épica cheia de ação. Gosto como tudo aqui funciona quase que como um oposto a grande épicos medievais, e torna o filme uma experiência muito mais introspectiva, utilizando a mágica e a fábula como um pano de fundo para um reflexão muito maior.
David Lowery sem dúvidas está se tornando um dos meus diretores preferidos e The Green Knight é um dos grandes filmes de 2021. Já estou ansioso para assistir novamente.