Uma das melhores séries documentais que já assisti. Consegue apresentar o caso em uma narrativa sempre instigante e cativante, com revelações que estão sempre contrariando o que já tínhamos como verdade, ao mesmo tempo que tece comentários muito relevantes sobre preconceito religioso, conflitos políticos e problemas do sistema investigativo e penitenciário do Brasil.
O episódio extra sobre o caso Leandro, que termina mostrando que o pai do garoto faleceu após as gravações foi uma das coisas mais tristes que já vi, me deixou destruído.
Uma série muito bizarra, até para os padrões atuais, é bem transgressora. Uma série que faz um fantástico trabalho de criação de atmosfera, e cria um suspense ao redor do mistério que te mantém intrigado. Só não prende tanto por serem muitos personagens e como não conhecemos todos ainda, pode ser confusa, o que a torna cansativa.
Pra mim a temporada continua no mesmo nível da anterior. Uma série que possui histórias que não necessitam de tanta complexidade, já que o atrativo principal está na forma como explora a linguagem da animação para contar essas histórias curtas. Óbvio que nem todos os episódios funcionam, mas não é exclusivo dessa temporada. Por isso não entendo quem diz que a primeira foi muito melhor, parece que esqueceram que tem uma pá de episódio ruim nela também.
A série é muito eficiente quando foca no dia a dia da Karol e explora sua vida, sua psique e os efeitos que a sua passagem pelo programa causaram nela e em sua família. Mas os trechos da Karol dentro daquela sala de telas é totalmente desconjuntado, com passagens no mínimo forçadas e que não acrescentam muito aos temas tratados.
Acho que a expectativa aqui foi um problema. Achei boa, é uma série com personagens e temáticas complexas, mas tive a sensação de que faltou algo, alguma coisa que elevasse ela a um nível superior. Além disso, achei a série como toda um pouco enrolada, com certos episódios e trechos mais alongados que o necessário, ou que não foram relevantes pra trama principal (pelo menos não por enquanto). Ainda assim, vou assistir a segunda com certeza.
Não tem grandes pretensões, então consegue manter um bom equilíbrio entre a discussão social proposta e a condução mais estilo filme de super-herói mesmo, ainda que não seja ousado em formato, pelo menos não se propõe a algo maior do que é.
Pra ser sincero, a temporada que eu menos gostei. Pra mim, ficou muito repetitivo, e já não foi tão fluída quanto as anteriores. Ainda assim, encerra de forma excelente. A sacada envolvendo o Good Place é excelente.
Uma série sobre como nosso senso moral e filosófico é mais sobre uma construção do meio no qual estamos inseridos do que sobre nós mesmos, e de que todos nós podemos ser bons, desde que estejamos nos meios certos para isso.
Achei um pouco abaixo das duas primeiras. Continua desenvolvendo bem seus personagens e temas, mas as histórias que envolve isso não foram tão divertidas. Mas ainda assim, longe de ser ruim.
Continua tão divertida quanto a primeira, continua desenvolvendo seus temas e personagens, a levantando assuntos morais e filosóficos de forma bem humorada.
Puta seriezinha boa de se assistir, muito divertida e que trata de diversos assuntos filosóficos de forma bem humorada e até de certa forma profunda. Ótimos personagens, e o final da temporada possui um dos melhores plot twists que eu já vi em qualquer série de TV.
Começa bem, fazendo um ótimo exercício de forma ao mesmo tempo que desenvolve o luto de sua protagonista. Mas enrola mais do que deveria pra uma história que nem é tão profunda assim, e que desbanca nos mesmos esquemas batidos do gênero de herói.
Foi muito bom rever essa série com a bagagem cultural que eu tenho hoje. Pude compreender situações e contextos que não pegava quando assistia na infância, o que trouxe um frescor para a série e fez eu sentir como se estivesse assistindo pela primeira vez. Uma série que satiriza o 'american way of life' e expõe a desigualdade racial desse sistema, utilizando o humor de situações exacerbadas para traçar essa crítica.
A série continua sendo ótima. O fato da série ser repetitiva já não incomodou nessa temporada como na anterior. Acho que aqui eles conseguiram fazer roteiros inventivos, o que resulta em uns dos melhores episódios da série.
Deu uma leve decaída em relação a temporada anterior, por ter começado a se tornar um pouco repetitiva em sua estrutura, o que deixa um pouco enfadonha. Mas nada que torne ruim e nem perto disso. Como disse para a temporada anterior, reassistir essa série percebendo e entendendo situações dá um frescor novo, quase como se estivesse assistindo pela primeira vez.
Acho que como a maioria, assistia muito a essa série quando passava na TV aberta e adorava, uma das minhas favoritas. Agora que estreou no Prime Video, fui rever só o primeiro episódio para lembrar e não consegui parar mais, e acabei revendo tudo.
E a série continua maravilhosa. Para ser sincero, assistindo hoje em dia que estou mais velho e com uma bagagem cultural muito maior, consigo entender piadas e referências que não pegava na época, o que está sendo muito bom, pois dá aquele ar de novidade de como se estivesse assistindo pela primeira vez.
É uma opinião impopular dizer que a primeira temporada foi minha favorita? Digo isso pois foi a única que conseguia me deixar instigado, apesar de todas serem excepcionais no desenvolvimento dos seus personagens e temas. E essa terceira não foi diferente, continuou fazendo isso de forma magistral.
The Leftovers para mim é uma série sobre a inexplicabilidade das coisas, e como isso influência na nossa percepção de mundo e nos causa tormento por sempre tentarmos achar uma razão para os acontecimentos que acontecem ao nosso redor. Explora temas de morte e luto, e de como a fé de cada pessoa influência na relação que temos com isso.
E é por isso que o final é tão perfeito, pois é uma síntese do conjunto temático da série. Uma série onde muito dos personagens eram movidos por sua fé, fé essa surgida para lidar com dores e aflições do mundo que vivemos, o final se resumir apenas a um relato de uma personagem que a série não mostra visualmente é magistral, pois, de uma forma metalinguística até, solicita da fé do espectador para acreditar se aquele relato é real ou não.
E no final, talvez não importe se é real ou não. O importante é que aquilo trouxe a paz para aqueles personagens que dela tanto precisavam, e permitiu que eles se conectassem de forma plena, sem estarem ancoradas pelos traumas que tanto os perturbavam.
Até metade da temporada mais ou menos, estava achando meio arrastada, o ritmo não estava me agradando e os episódios não me deixavam instigados para continuar. Mas entendi que isso foi necessário para preparação, porque a partir da segunda metade, a série volta a engatar e volta a ficar incrível.
E mesmo com esse problema, a série continuou desenvolvendo seus personagens e sua temática de forma incrível. E aqui flertando muito mais com o misticismo do que na primeira temporada. Para mim, uma série que explora nossa relação com a morte e o luto, e com a dor que esses acontecimentos inexplicáveis nos causam.
Adorei essa primeira temporada de The Leftovers, uma série character driven que não está preocupada em responder seus mistérios ou desenvolver uma trama rocambolesca, e sim desenvolver os seus personagens, e como o evento influenciou em suas personalidades e relações com temas como fé, luto e morte. Estou ansioso para ver o que acontece nas temporadas seguintes.
Mantenho as mesmas considerações que possuí na primeira temporada: uma série que sabe equilibrar bem as histórias episódicas com a história maior que está sendo contada, e consegue fazer isso enquanto explora os incríveis cenários e personagens desse universo.
Além de possuir um ótimo valor de produção e atuações excepcionais, principalmente do casal Janete e Cláudio, contém também um roteiro excelente que, apesar de não ser extremamente inovador, conduz sua história de forma surpreendente e tematicamente rica. Em relação a séries de TV, penso que essa é a melhor que já vi até hoje.
Tematicamente essa temporada foi riquíssima, tratando de diversos assuntos políticos e sociais extremamente relevantes para nossa sociedade atual. Controle de massas pelas redes sociais, fomento da polarização, interferência de interesses privados e religiosos no poder público, são todos temas que são tratados de forma intrínseca a trama.
Trama essa que é muito bem desenvolvida e intricada, apesar de conter algumas coisas que me incomodaram bastante, como a relação Liberty/Stormfront e o núcleo do The Deep, que foram os piores na minha opinião. Ainda assim, a série conseguiu construir uma história extremamente envolvente, com personagens em sua maioria complexos, e com diversos momentos memoráveis.
Tendo a gostar mais da primeira temporada, mas essa daqui com certeza consagrou The Boys como uma das séries mais relevantes da atualidade, e me deixou extremamente empolgado para a próxima. Visto que houve um fechamento nessa temporada, quero ver como essa história será expandida na próxima.
No geral gostei, manteve as mesma qualidades da temporada passada, boa construção da história e temática, ótimo valor de produção, mas ainda contendo a artificialidade e forçadas em alguns momentos da temporada. Uma série que tratou sobre como o poder corrompe, independente de qual lado e quais objetivos estão tentando se alcançar.
Em relação ao final, confesso que não gostei tanto assim do tom mais otimista que tentaram aplicar. Principalmente pela forma abrupta com que a disputa contra os maraltenses se resolveu. Achei que eles fosse adotar um final mais dúbio, deixando em aberto se as pessoas iriam comparecer na comunhão ou não, mas eles preferiram adotar algo mais explícito.
Sinto que foi a melhor temporada da série. Além de ter sido a com o melhor valor de produção, foi a que possuiu o melhor desenvolvimento de trama, construindo a situação para o desfecho com ótimo pacing, além de um temática relevante sobre a corrupção que a briga pelo poder gera, e como o status quo estabelecido sempre gera insatisfação. Só peca pela artificialidade de situações e diálogos que ocorrem ora ou outra, além de resoluções tomadas pelo roteiro que são extremamente forçadas.
Não sei se havia necessidade para essa temporada. Ela consegue expandir bem o desenvolvimento das personagens, e mostrar como cada uma reagiu ao acontecimento da temporada passada. Mas as tramas utilizadas para esse desenvolvimento são um tanto quanto artificias, apesar de conseguirem prender o espectador. Não acho totalmente desprezível, acho até bem competente, mas não chega nem perto do nível da primeira.
O Caso Evandro
4.5 249Uma das melhores séries documentais que já assisti. Consegue apresentar o caso em uma narrativa sempre instigante e cativante, com revelações que estão sempre contrariando o que já tínhamos como verdade, ao mesmo tempo que tece comentários muito relevantes sobre preconceito religioso, conflitos políticos e problemas do sistema investigativo e penitenciário do Brasil.
O episódio extra sobre o caso Leandro, que termina mostrando que o pai do garoto faleceu após as gravações foi uma das coisas mais tristes que já vi, me deixou destruído.
Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 524Uma série muito bizarra, até para os padrões atuais, é bem transgressora. Uma série que faz um fantástico trabalho de criação de atmosfera, e cria um suspense ao redor do mistério que te mantém intrigado. Só não prende tanto por serem muitos personagens e como não conhecemos todos ainda, pode ser confusa, o que a torna cansativa.
Amor, Morte e Robôs (Volume 2)
3.8 371Pra mim a temporada continua no mesmo nível da anterior. Uma série que possui histórias que não necessitam de tanta complexidade, já que o atrativo principal está na forma como explora a linguagem da animação para contar essas histórias curtas. Óbvio que nem todos os episódios funcionam, mas não é exclusivo dessa temporada. Por isso não entendo quem diz que a primeira foi muito melhor, parece que esqueceram que tem uma pá de episódio ruim nela também.
A Vida Depois do Tombo
3.0 105A série é muito eficiente quando foca no dia a dia da Karol e explora sua vida, sua psique e os efeitos que a sua passagem pelo programa causaram nela e em sua família. Mas os trechos da Karol dentro daquela sala de telas é totalmente desconjuntado, com passagens no mínimo forçadas e que não acrescentam muito aos temas tratados.
Invencível (1ª Temporada)
4.3 399 Assista AgoraAcho que a expectativa aqui foi um problema. Achei boa, é uma série com personagens e temáticas complexas, mas tive a sensação de que faltou algo, alguma coisa que elevasse ela a um nível superior. Além disso, achei a série como toda um pouco enrolada, com certos episódios e trechos mais alongados que o necessário, ou que não foram relevantes pra trama principal (pelo menos não por enquanto). Ainda assim, vou assistir a segunda com certeza.
Falcão e o Soldado Invernal
3.9 381 Assista AgoraNão tem grandes pretensões, então consegue manter um bom equilíbrio entre a discussão social proposta e a condução mais estilo filme de super-herói mesmo, ainda que não seja ousado em formato, pelo menos não se propõe a algo maior do que é.
The Good Place (4ª Temporada)
4.3 330 Assista AgoraPra ser sincero, a temporada que eu menos gostei. Pra mim, ficou muito repetitivo, e já não foi tão fluída quanto as anteriores. Ainda assim, encerra de forma excelente. A sacada envolvendo o Good Place é excelente.
Uma série sobre como nosso senso moral e filosófico é mais sobre uma construção do meio no qual estamos inseridos do que sobre nós mesmos, e de que todos nós podemos ser bons, desde que estejamos nos meios certos para isso.
The Good Place (3ª Temporada)
4.0 195Achei um pouco abaixo das duas primeiras. Continua desenvolvendo bem seus personagens e temas, mas as histórias que envolve isso não foram tão divertidas. Mas ainda assim, longe de ser ruim.
The Good Place (2ª Temporada)
4.1 262 Assista AgoraContinua tão divertida quanto a primeira, continua desenvolvendo seus temas e personagens, a levantando assuntos morais e filosóficos de forma bem humorada.
The Good Place (1ª Temporada)
4.2 519 Assista AgoraPuta seriezinha boa de se assistir, muito divertida e que trata de diversos assuntos filosóficos de forma bem humorada e até de certa forma profunda. Ótimos personagens, e o final da temporada possui um dos melhores plot twists que eu já vi em qualquer série de TV.
WandaVision
4.2 844 Assista AgoraComeça bem, fazendo um ótimo exercício de forma ao mesmo tempo que desenvolve o luto de sua protagonista. Mas enrola mais do que deveria pra uma história que nem é tão profunda assim, e que desbanca nos mesmos esquemas batidos do gênero de herói.
Todo Mundo Odeia o Chris (4ª Temporada)
4.4 227 Assista AgoraFoi muito bom rever essa série com a bagagem cultural que eu tenho hoje. Pude compreender situações e contextos que não pegava quando assistia na infância, o que trouxe um frescor para a série e fez eu sentir como se estivesse assistindo pela primeira vez. Uma série que satiriza o 'american way of life' e expõe a desigualdade racial desse sistema, utilizando o humor de situações exacerbadas para traçar essa crítica.
Todo Mundo Odeia o Chris (3ª Temporada)
4.4 140 Assista AgoraA série continua sendo ótima. O fato da série ser repetitiva já não incomodou nessa temporada como na anterior. Acho que aqui eles conseguiram fazer roteiros inventivos, o que resulta em uns dos melhores episódios da série.
Todo Mundo Odeia o Chris (2ª Temporada)
4.4 147 Assista AgoraDeu uma leve decaída em relação a temporada anterior, por ter começado a se tornar um pouco repetitiva em sua estrutura, o que deixa um pouco enfadonha. Mas nada que torne ruim e nem perto disso. Como disse para a temporada anterior, reassistir essa série percebendo e entendendo situações dá um frescor novo, quase como se estivesse assistindo pela primeira vez.
Todo Mundo Odeia o Chris (1ª Temporada)
4.4 373 Assista AgoraAcho que como a maioria, assistia muito a essa série quando passava na TV aberta e adorava, uma das minhas favoritas. Agora que estreou no Prime Video, fui rever só o primeiro episódio para lembrar e não consegui parar mais, e acabei revendo tudo.
E a série continua maravilhosa. Para ser sincero, assistindo hoje em dia que estou mais velho e com uma bagagem cultural muito maior, consigo entender piadas e referências que não pegava na época, o que está sendo muito bom, pois dá aquele ar de novidade de como se estivesse assistindo pela primeira vez.
The Leftovers (3ª Temporada)
4.5 427 Assista AgoraÉ uma opinião impopular dizer que a primeira temporada foi minha favorita? Digo isso pois foi a única que conseguia me deixar instigado, apesar de todas serem excepcionais no desenvolvimento dos seus personagens e temas. E essa terceira não foi diferente, continuou fazendo isso de forma magistral.
The Leftovers para mim é uma série sobre a inexplicabilidade das coisas, e como isso influência na nossa percepção de mundo e nos causa tormento por sempre tentarmos achar uma razão para os acontecimentos que acontecem ao nosso redor. Explora temas de morte e luto, e de como a fé de cada pessoa influência na relação que temos com isso.
E é por isso que o final é tão perfeito, pois é uma síntese do conjunto temático da série. Uma série onde muito dos personagens eram movidos por sua fé, fé essa surgida para lidar com dores e aflições do mundo que vivemos, o final se resumir apenas a um relato de uma personagem que a série não mostra visualmente é magistral, pois, de uma forma metalinguística até, solicita da fé do espectador para acreditar se aquele relato é real ou não.
E no final, talvez não importe se é real ou não. O importante é que aquilo trouxe a paz para aqueles personagens que dela tanto precisavam, e permitiu que eles se conectassem de forma plena, sem estarem ancoradas pelos traumas que tanto os perturbavam.
The Leftovers (2ª Temporada)
4.5 422 Assista AgoraAté metade da temporada mais ou menos, estava achando meio arrastada, o ritmo não estava me agradando e os episódios não me deixavam instigados para continuar. Mas entendi que isso foi necessário para preparação, porque a partir da segunda metade, a série volta a engatar e volta a ficar incrível.
E mesmo com esse problema, a série continuou desenvolvendo seus personagens e sua temática de forma incrível. E aqui flertando muito mais com o misticismo do que na primeira temporada. Para mim, uma série que explora nossa relação com a morte e o luto, e com a dor que esses acontecimentos inexplicáveis nos causam.
The Leftovers (1ª Temporada)
4.2 583 Assista AgoraAdorei essa primeira temporada de The Leftovers, uma série character driven que não está preocupada em responder seus mistérios ou desenvolver uma trama rocambolesca, e sim desenvolver os seus personagens, e como o evento influenciou em suas personalidades e relações com temas como fé, luto e morte. Estou ansioso para ver o que acontece nas temporadas seguintes.
O Mandaloriano: Star Wars (2ª Temporada)
4.5 445 Assista AgoraMantenho as mesmas considerações que possuí na primeira temporada: uma série que sabe equilibrar bem as histórias episódicas com a história maior que está sendo contada, e consegue fazer isso enquanto explora os incríveis cenários e personagens desse universo.
Bom Dia, Verônica (1ª Temporada)
4.2 760 Assista AgoraAlém de possuir um ótimo valor de produção e atuações excepcionais, principalmente do casal Janete e Cláudio, contém também um roteiro excelente que, apesar de não ser extremamente inovador, conduz sua história de forma surpreendente e tematicamente rica. Em relação a séries de TV, penso que essa é a melhor que já vi até hoje.
The Boys (2ª Temporada)
4.3 647 Assista AgoraTematicamente essa temporada foi riquíssima, tratando de diversos assuntos políticos e sociais extremamente relevantes para nossa sociedade atual. Controle de massas pelas redes sociais, fomento da polarização, interferência de interesses privados e religiosos no poder público, são todos temas que são tratados de forma intrínseca a trama.
Trama essa que é muito bem desenvolvida e intricada, apesar de conter algumas coisas que me incomodaram bastante, como a relação Liberty/Stormfront e o núcleo do The Deep, que foram os piores na minha opinião. Ainda assim, a série conseguiu construir uma história extremamente envolvente, com personagens em sua maioria complexos, e com diversos momentos memoráveis.
Tendo a gostar mais da primeira temporada, mas essa daqui com certeza consagrou The Boys como uma das séries mais relevantes da atualidade, e me deixou extremamente empolgado para a próxima. Visto que houve um fechamento nessa temporada, quero ver como essa história será expandida na próxima.
3% (4ª Temporada)
4.0 128No geral gostei, manteve as mesma qualidades da temporada passada, boa construção da história e temática, ótimo valor de produção, mas ainda contendo a artificialidade e forçadas em alguns momentos da temporada. Uma série que tratou sobre como o poder corrompe, independente de qual lado e quais objetivos estão tentando se alcançar.
Em relação ao final, confesso que não gostei tanto assim do tom mais otimista que tentaram aplicar. Principalmente pela forma abrupta com que a disputa contra os maraltenses se resolveu. Achei que eles fosse adotar um final mais dúbio, deixando em aberto se as pessoas iriam comparecer na comunhão ou não, mas eles preferiram adotar algo mais explícito.
3% (3ª Temporada)
3.7 127Sinto que foi a melhor temporada da série. Além de ter sido a com o melhor valor de produção, foi a que possuiu o melhor desenvolvimento de trama, construindo a situação para o desfecho com ótimo pacing, além de um temática relevante sobre a corrupção que a briga pelo poder gera, e como o status quo estabelecido sempre gera insatisfação. Só peca pela artificialidade de situações e diálogos que ocorrem ora ou outra, além de resoluções tomadas pelo roteiro que são extremamente forçadas.
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480Não sei se havia necessidade para essa temporada. Ela consegue expandir bem o desenvolvimento das personagens, e mostrar como cada uma reagiu ao acontecimento da temporada passada. Mas as tramas utilizadas para esse desenvolvimento são um tanto quanto artificias, apesar de conseguirem prender o espectador. Não acho totalmente desprezível, acho até bem competente, mas não chega nem perto do nível da primeira.