Pelo fato de o roteiro ser assinado pelo Paul Schrader, já pesa a favor na minha nota. Num todo, gostei dos personagens, da atuação do Richard e da trilha. Como boa parte dos filmes da Nova Hollywood, o primeiro ato é espichado, preocupando-se em apresentar os personagens, seus conflitos e a atmosfera em que estão envolvidos. A partir daí passamos para o segundo ato, onde o crime ocorre e o ritmo de polícia e ladrão é inserido. Sou muito fã desta estrutura, apesar de ser quase sempre voto vencido, pois torna o filme mais lento.
Acho um filme inteligente, que não entrega tudo ao espectador e com final lúdico, belo.
Legal pro gênero. Algumas bobagens, mas num todo, gostei. Principalmente dos enquadramentos de câmeras. Fotografia muito bem elaborada. Vale o ingresso.
Assim como boa parte do cinema da Nova Hollywood, o primeiro ato é uma longa apresentação dos personagens e de seus conflitos (muitas vezes internos). Chegando próximo dos 40 minutos que teremos o primeiro ponto de virada. Aqui também segue essa linha. Sou fã da Nova Hollywood e como é respeitado a construção de personagens. Porém, este não me pegou. Algumas cenas bastante descartáveis, e enrolado além da conta.
Legalzinho. Bem encaixado, dentro de algumas liberdades que a ficção permite. Final é o ponto forte, gostei da decisão. Apesar de o desenvolvimento até chegar lá, ser sonolento.
Puta merda, que filmeco. Tiver que passar para frente pra ver o final, senão ia desistir na metade. Nada é satisfatório, exceto a música nos créditos finais: Tears For Fears 😍😍
Série rápida. Vi toda num domingo. Tem mais altos do que baixos. Eu entendo da Pâmela não querer reavivar uma história bruta que nem esta, e desprezar a série. Porém, ela deveria dar uma chance e assisti-la. Acho que os criadores foram respeitosos com a Pam, demonstrando uma personagem sensível e que acabou sofrendo os danos colaterais de uma vingança (sendo a principal vítima deste processo).
Fora isso, assistindo algumas entrevistas da Pam, achei a personagem da Lily mais bobinha do que a real. Tommy Lee ficou mais fidedigno.
Em termos de caracterização, ambos ótimos. Uma abordagem realista do período daquela década.
O entrosamento da Lily com o Stan ficou excelente também.
E dentre as minhas pesquisas, a história foi contada com bastante fidelidade, dentro das nuances que o cinema permite como entretenimento.
No fim, aqui se encaixa perfeitamente a frase do Seu Madruga: A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena.
Começo fraco, faltando um melhor trabalho na sequência de cenas da morte da menina. Mas depois, quando o drama fica de lado e entra na ação, achei interessante.
Ainda mais o Brasil que não tem experiência neste tipo de gênero. Então, sempre quando algo assim é criado, tenho um pouco de dificuldade em criticar, pois é complicado fazer este tipo de cinema do país tupiniquim.
Me lembrou, em muitos aspectos, O Justiceiro, meu personagem favorito da Marvel.
Fraco. Começa bem, mas é só ladeira abaixo. Os motivos que desenvolve o filme, cada sequência de cena, parece meio jogado. Mal desenvolvido. Enfim... Tinha potencial, mas ficou no quase.
Gosto muito das duas temporadas, mas como acho chato aquela história da espiã russa. Puta merda. Poderiam ter colocado de outra forma essa abordagem. Mais subjetiva. Tanto na primeira como na segunda temporada, quando saía da investigação e se voltavam pra essa parte da trama, decaia além da conta a série. Me desconectava total.
Pra quem gosta de fatos históricos, com pitadas conspiracionistas (tipo eu) é um prato cheio.
A relação da Mimi com a Susie é cansativa e não sai do lugar. O ceticismo quase extremo do doutor aliado ao capitão também incomoda um pouco (ainda mais depois de tudo que viram e vivenciaram). Mas num todo gostei da série. Vou assistir a segunda temporada sabendo que foi cancelada. Uma pena.
Poxa, gostei pra caramba. Tem lá uma ou outra coisinha que me incomodou, como os sonhos da garota ter sido levados tão a sério pela polícia. E aqueles dois policiais com maior jeitão de patetas. Mas fora isso, achei um ótimo suspense. Com bons momentos de tensão, sem chatear o público com alívios cômicos, e com um desfecho legal (mesmo que a armadilha final pareça meia forçada). Um filme sóbrio, com boas referências do gênero.
Lembrei do Amor Fati do Nietzsche. Esse filme é quase isso, amar o nosso destino. Minha única reclamação é que achei uma introdução demasiadamente longa, poderia ser reduzida nuns bons minutos.
Gosto quando um roteirista/ditetor carrega consigo uma identidade. E os filmes do Schrader tem isso, tanto pelos personagens atormentados em busca de redenção, como o fiel escudeiro de seus protagonistas: o diário. Mas ao contrário de boa parte dos filmes do Schrader, esse não me pescou. Achei um filme meio desconjuntado, principalmente pela relação entre os personagens, que não me convenceram.
Enfim, não é um mau filme, segue bem a cartilha do Schrader, ao mesmo tempo faltou uma pimenta a mais nessa feijoada.
Pequenos fragmentos dramáticos da nossa rotina. Cada um com seu quinhão, suas chagas, suas dores, seus tormentos. Tentando resolvê-los de formas diversas. Escolhas, culpa, consequências... Essas são às tormentas que devemos lidar ao longo da nossa jornada aqui na Terra.
Um filme existencial, repleto de bons diálogos, com personagens alquebrados e que através de suas fugas, buscam encontrar propósitos para seguirem em frente.
Mesmo sabendo que todas referências do filme foram construídas para aquele final, e qualquer outro final poderia perder o sentido, admito que fiquei frustrado. Torci que terminasse sete minutos antes hehe. Tirando isso, curti bastante o longa.
Adorei saber que Short Cuts serviu de espelho para a criação de Magnólia, do PTA. É um dos meus filmes favoritos. Tá na prateleira de excelência.
Short Cuts segue historias baseadas nos contos do Raymond Carver, um escritor que aprendi a admirar recentemente.
Gostei de como as histórias foram conduzidas, entrelaçadas e finalizadas. Minha única crítica, e isso era meio óbvio que aconteceria, é que gostaria de ver algumas histórias mais desenvolvidas do que outras. Principalmente na reta final.
Fora isso, sou fã de filmes assim, quase como crônicas do cotidiano, onde acabamos por nos identificar com personagens ou até mesmo com os acontecimentos, trabalhando em cima da nossa memória afetiva.
O problema desse filme é o ritmo. Os primeiro 50 minutos magistrais. Depois, uma queda brusca de qualidade narrativa. E os últimos 25 minutos muito bons de novo. Soma-se a isso, meu total enfado (hoje em dia) para filmes de guerra.
Revi o filme agora, depois de 15 anos, e ainda continuo achando muito bom. Porém, algumas coisas me chamaram a atenção. A atuação da Wendy, desde o começo, me incomodou. Primeiro achei teatral, meio caricata. Depois, um tanto "desajeitada" (não sei se é essa palavra, mas não encontrei melhor hehe). Outro ponto, são os dias da semana em tela, também achei desnecessário. E por último, o corte brusco na cena final do labirinto, do Jack sentando para ele
Achei que a transição poderia ser feita de maneira mais paulatina.
Fora isso, gosto da transformação do Jack, do ritmo do filme e, principalmente, dos enquadramentos dos planos, demonstrando o quão imponente e voraz é o hotel em relação aos personagens. O quanto ele quer consumi-los.
Gigolô Americano
3.2 66 Assista AgoraPelo fato de o roteiro ser assinado pelo Paul Schrader, já pesa a favor na minha nota. Num todo, gostei dos personagens, da atuação do Richard e da trilha. Como boa parte dos filmes da Nova Hollywood, o primeiro ato é espichado, preocupando-se em apresentar os personagens, seus conflitos e a atmosfera em que estão envolvidos. A partir daí passamos para o segundo ato, onde o crime ocorre e o ritmo de polícia e ladrão é inserido. Sou muito fã desta estrutura, apesar de ser quase sempre voto vencido, pois torna o filme mais lento.
Acho um filme inteligente, que não entrega tudo ao espectador e com final lúdico, belo.
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraLegal pro gênero. Algumas bobagens, mas num todo, gostei. Principalmente dos enquadramentos de câmeras. Fotografia muito bem elaborada. Vale o ingresso.
A Outra Face da Violência
3.5 44Assim como boa parte do cinema da Nova Hollywood, o primeiro ato é uma longa apresentação dos personagens e de seus conflitos (muitas vezes internos). Chegando próximo dos 40 minutos que teremos o primeiro ponto de virada. Aqui também segue essa linha. Sou fã da Nova Hollywood e como é respeitado a construção de personagens. Porém, este não me pegou. Algumas cenas bastante descartáveis, e enrolado além da conta.
Verão de 84
3.4 411 Assista AgoraLegalzinho. Bem encaixado, dentro de algumas liberdades que a ficção permite. Final é o ponto forte, gostei da decisão. Apesar de o desenvolvimento até chegar lá, ser sonolento.
Passei por Aqui
2.9 202 Assista AgoraPuta merda, que filmeco. Tiver que passar para frente pra ver o final, senão ia desistir na metade. Nada é satisfatório, exceto a música nos créditos finais: Tears For Fears 😍😍
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraMelhor que Nós, pior que Corra. Mas preferia que fosse um Disco Voador 🤣🤣👽👽
Mas deu pro gasto. Criativo.
Yeun só me lembra dele com olho saltado, cabeça amassada e o Negan tirando sarro dele com a Lucille em mãos. Que cena!
Pam & Tommy
3.8 68Série rápida. Vi toda num domingo. Tem mais altos do que baixos. Eu entendo da Pâmela não querer reavivar uma história bruta que nem esta, e desprezar a série. Porém, ela deveria dar uma chance e assisti-la. Acho que os criadores foram respeitosos com a Pam, demonstrando uma personagem sensível e que acabou sofrendo os danos colaterais de uma vingança (sendo a principal vítima deste processo).
Fora isso, assistindo algumas entrevistas da Pam, achei a personagem da Lily mais bobinha do que a real. Tommy Lee ficou mais fidedigno.
Em termos de caracterização, ambos ótimos. Uma abordagem realista do período daquela década.
O entrosamento da Lily com o Stan ficou excelente também.
E dentre as minhas pesquisas, a história foi contada com bastante fidelidade, dentro das nuances que o cinema permite como entretenimento.
No fim, aqui se encaixa perfeitamente a frase do Seu Madruga: A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena.
O Doutrinador
3.2 289 Assista AgoraComeço fraco, faltando um melhor trabalho na sequência de cenas da morte da menina. Mas depois, quando o drama fica de lado e entra na ação, achei interessante.
Ainda mais o Brasil que não tem experiência neste tipo de gênero. Então, sempre quando algo assim é criado, tenho um pouco de dificuldade em criticar, pois é complicado fazer este tipo de cinema do país tupiniquim.
Me lembrou, em muitos aspectos, O Justiceiro, meu personagem favorito da Marvel.
Em Nome do Céu
3.5 37 Assista AgoraÉ, legalzinha. Tem seus altos e baixos, mas num todo, vale a pena. Algumas cenas do último episódio, como a do posto de gasolina, bem forçada, brega.
Enfim... é isso.
Corações Degringolados
2.5 10 Assista AgoraFraco. Começa bem, mas é só ladeira abaixo. Os motivos que desenvolve o filme, cada sequência de cena, parece meio jogado. Mal desenvolvido. Enfim... Tinha potencial, mas ficou no quase.
Projeto Livro Azul (2ª Temporada)
3.9 21Gosto muito das duas temporadas, mas como acho chato aquela história da espiã russa. Puta merda. Poderiam ter colocado de outra forma essa abordagem. Mais subjetiva. Tanto na primeira como na segunda temporada, quando saía da investigação e se voltavam pra essa parte da trama, decaia além da conta a série. Me desconectava total.
Projeto Livro Azul (1ª Temporada)
3.6 38Pra quem gosta de fatos históricos, com pitadas conspiracionistas (tipo eu) é um prato cheio.
A relação da Mimi com a Susie é cansativa e não sai do lugar. O ceticismo quase extremo do doutor aliado ao capitão também incomoda um pouco (ainda mais depois de tudo que viram e vivenciaram). Mas num todo gostei da série. Vou assistir a segunda temporada sabendo que foi cancelada. Uma pena.
O Telefone Preto
3.5 1,0K Assista AgoraPoxa, gostei pra caramba. Tem lá uma ou outra coisinha que me incomodou, como os sonhos da garota ter sido levados tão a sério pela polícia. E aqueles dois policiais com maior jeitão de patetas. Mas fora isso, achei um ótimo suspense. Com bons momentos de tensão, sem chatear o público com alívios cômicos, e com um desfecho legal (mesmo que a armadilha final pareça meia forçada). Um filme sóbrio, com boas referências do gênero.
Grata surpresa.
O Homem do Norte
3.7 951 Assista AgoraRoteiro com uma pegada clichê, com facilitadores narrativos, protagonista sem carisma e uns efeitos de CGI bem bléh.
Fui achando que era sorvete, mas era feijão.
Luta pela Fé: A História do Padre Stu
3.6 62Lembrei do Amor Fati do Nietzsche. Esse filme é quase isso, amar o nosso destino. Minha única reclamação é que achei uma introdução demasiadamente longa, poderia ser reduzida nuns bons minutos.
Belas atuações.
O Contador de Cartas
3.1 83 Assista AgoraGosto quando um roteirista/ditetor carrega consigo uma identidade. E os filmes do Schrader tem isso, tanto pelos personagens atormentados em busca de redenção, como o fiel escudeiro de seus protagonistas: o diário. Mas ao contrário de boa parte dos filmes do Schrader, esse não me pescou. Achei um filme meio desconjuntado, principalmente pela relação entre os personagens, que não me convenceram.
Enfim, não é um mau filme, segue bem a cartilha do Schrader, ao mesmo tempo faltou uma pimenta a mais nessa feijoada.
O Dono da Noite
3.5 33 Assista AgoraFilme intimista, com aquela fotografia "suja" das produções 80/90 do Schrader, além do diário, que volta e meia faz companhia aos seus protagonistas.
Decepção fica por conta do clímax final no quarto, poderia ser melhor trabalhado, inclusive um pouco mais verossímil do que foi.
Fora isso, um bom estudo de personagem: com seus questionamentos, tormentos e redenção. Do jeito que eu gosto.
American Playboy: A história de Hugh Hefner
3.9 7 Assista AgoraÉ um doc bem conduzido e uma ótima montagem. Um bom resumo sobre o império que Hugh construiu.
Magnólia
4.1 1,3K Assista AgoraPequenos fragmentos dramáticos da nossa rotina. Cada um com seu quinhão, suas chagas, suas dores, seus tormentos. Tentando resolvê-los de formas diversas. Escolhas, culpa, consequências... Essas são às tormentas que devemos lidar ao longo da nossa jornada aqui na Terra.
Esse filme é uma obra-prima.
A Primeira Noite de Tranquilidade
4.1 54Um filme existencial, repleto de bons diálogos, com personagens alquebrados e que através de suas fugas, buscam encontrar propósitos para seguirem em frente.
Mesmo sabendo que todas referências do filme foram construídas para aquele final, e qualquer outro final poderia perder o sentido, admito que fiquei frustrado. Torci que terminasse sete minutos antes hehe. Tirando isso, curti bastante o longa.
Short Cuts: Cenas da Vida
4.0 97Adorei saber que Short Cuts serviu de espelho para a criação de Magnólia, do PTA. É um dos meus filmes favoritos. Tá na prateleira de excelência.
Short Cuts segue historias baseadas nos contos do Raymond Carver, um escritor que aprendi a admirar recentemente.
Gostei de como as histórias foram conduzidas, entrelaçadas e finalizadas. Minha única crítica, e isso era meio óbvio que aconteceria, é que gostaria de ver algumas histórias mais desenvolvidas do que outras. Principalmente na reta final.
Fora isso, sou fã de filmes assim, quase como crônicas do cotidiano, onde acabamos por nos identificar com personagens ou até mesmo com os acontecimentos, trabalhando em cima da nossa memória afetiva.
Nascido Para Matar
4.3 1,1K Assista AgoraO problema desse filme é o ritmo. Os primeiro 50 minutos magistrais. Depois, uma queda brusca de qualidade narrativa. E os últimos 25 minutos muito bons de novo. Soma-se a isso, meu total enfado (hoje em dia) para filmes de guerra.
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraRevi o filme agora, depois de 15 anos, e ainda continuo achando muito bom. Porém, algumas coisas me chamaram a atenção. A atuação da Wendy, desde o começo, me incomodou. Primeiro achei teatral, meio caricata. Depois, um tanto "desajeitada" (não sei se é essa palavra, mas não encontrei melhor hehe). Outro ponto, são os dias da semana em tela, também achei desnecessário. E por último, o corte brusco na cena final do labirinto, do Jack sentando para ele
congelado.
Fora isso, gosto da transformação do Jack, do ritmo do filme e, principalmente, dos enquadramentos dos planos, demonstrando o quão imponente e voraz é o hotel em relação aos personagens. O quanto ele quer consumi-los.
Enfim, grande filme.
Os Fora da Lei
3.5 109 Assista AgoraExcelente entretenimento. Ainda mais para quem gosta, assim como eu, de filme cheio de calor, árido, gangues, tiroteios, matança, perseguições etc.
Poderia muito bem ser um filme do Robert Rodriguez. Beberam bastante na fonte.