É no mínimo um filme tolerável. Esquisito sim. Tosco? Até demais. Tão ingênuo e fuleiro que chega a ser muito engraçado e uma boa opção para passar o tempo. Destaque para o personagem matuto e bêbado do ator Edson Fagundes. Os ditos populares nordestino e as características peculiares de seus dois personagens me garantiram boas risadas. Uma pérola do cinema nordestino que merece muito ser contemplada sem preconceitos e sem nenhuma seriedade.
A ingenuidade e ignorância de Macabéa me tocou desde o início do filme. É um conto brilhante de Clarice Lispector transportado para a tela, onde a atriz Marcélia Cartaxo magistralmente encarna a '' datilógrafa, virgem e que gosta de Coca-Cola''. Uma baita relíquia nacional. Tão linda e sensível quanto à obra literária. Restante do elenco é impecável, com atuações seguras de Fernanda Montenegro e José Dumont. Me apaixonei profundamente por Macabéa e suas frases:
''Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?'' ''E feliz serve pra quê?'' "Num sou cabeça chata nem baiana. Baiana é macumbeiro. Eu sou nortista!"
Uma adaptação absolutamente excepcional. Com uma dramaticidade eloquente que me deixou atônito o tempo todo. Imperdível para os amantes de nosso cinema!
Nadav Lapid imprimiu um certo tom desconcertante nesse belíssimo longa metragem onde a poesia e o vazio existencial se unem para narrar uma história cheio de estranhamento e alçada por uma atmosfera melancólica e um magnetismo surpreendente. Não tenho costume de assistir filmes israelenses mas esse aqui me chamou muita atenção. Principalmente pela atuação do menino Avi Shnaidman que se mostra tão natural e à vontade em seu papel e entrega momentos brilhantes e assombrosos ao recitar poesias densas numa espécie de transe. Sarit Larry também se destaca ao dar vida à enigmática professora e entusiasta de poesia Nira, onde suas reais intenções acerca dos devaneios poéticos de Yoav é o que mais nos chama atenção nessa obra singular. Recomendadíssimo!
Tirando as excessivas tiradas cômicas que, particularmente, acho que não deveriam ter com muita frequência na franquia Marvel, o novo filme de super-heróis descontrai e consegue arrancar muitas risadas do espectador. Sai positivamente satisfeito no final da sessão (depois da cena extra e pós-crédito, é claro!) pois conferi não somente uma boa produção da Marvel como também um excelente espetáculo visual e ótimos efeitos de câmeras. Ficou apenas devendo um vilão melhor e mais seriedade em algumas passagens, mas certamente ainda vale a conferida e se divertir com as referências e o enredo envolvente. Razoável em termos de história e sem os 100% de fidelidade com os HQ's, mas no final das contas já estamos ficando acostumados com essa fórmula nos filmes da Marvel.
''Casa Grande'' traz uma abordagem social engrandecedora e pauta um manifesto esquerdista com uma clara pretensão de defender uma ideologia e estigmatizar conflitos étnicos e sociais. A família do protagonista Jean é a personificação das mazelas que nossa sociedade enfrenta há tempos e o diretor Fellipe Barbosa não perde o fio da meada ao construir um belíssimo drama familiar repleto de verdades. O nosso cinema continua em constante evolução e a cada surpresa como essa que tive a oportunidade de prestigiar se tornou um novo motivo para valorizar e amar a cinematografia nacional. Excelentes atuações, ótima fotografia e um interessante e pertinente enredo que levanta questões muito importantes sobre nossa realidade. OBRIGATÓRIO para os também fãs do cinema nacional.
A sequência é boa e manteve o humor descompromissado do anterior ao explorar a crise conjugal do casal. Fábio Porchat e Miá Mello estão razoavelmente bens no papel e apesar da dupla apresentar uma atuação exagerada e teatral, conseguem ser identificado por muitos jovens casais que estão assistindo a produção. O alívio cômico que me deixou satisfeito no filme anterior continua sendo o casal de trambiqueiros interpretado por Inez Vianna e Marcelo Valle e o amigo de Fábio vivido por Rafael Queiroga. Mas desta vez os três aparecem muito pouco e sem muito espaço na trama. Algumas piadas funcionam bem e a simplicidade e previsibilidade do roteiro não tiram os méritos dessa comédia que, felizmente, também aposta em belas locações lusitanas, em um bom figurino e uma excelente fotografia. Vale a conferida.
Essa comédia protagonizada pelo humorista Fábio Porchat se mostra genérica na maior parte do tempo. Mesmo sendo previsível, com o formato televisivo de sempre e com atuações de fundo de quintal, ''Meu Passado Me Condena'' oferece um descompromissado entretenimento e traz momentos hilários certeiros, na maioria das vezes graças ao elenco coadjuvante. O casal vivido por Inez Vianna e Marcelo Valle e o amigo mala interpretado por Rafael Queiroga salvaram o filme e me deram motivos para continuar assistindo o filme.
Superior ao primeiro filme, ''Tá Chovendo Hambúrguer 2'' repete a fórmula ao trazer momentos nonsense e o espetáculo visual vibrante. Não chega a ser uma produção à la Pixel, mas não desaponta e oferece diversão. Confundirá a cabeça do público alvo infantil mas os marmanjos vão se deliciar com as referências, como a lisérgica paródia de ''Parque dos Dinossauros''.
Nada de tão especial. Apenas uma animação mediana bobinha e com aspectos pouco expressivos. Visualmente é um filme muito bonito e divertido e seu enredo ilógico até consegue despertar curiosidade, mas no geral é dispensável e carece de personagens carismáticos e emoção na sua história.
Sem sombra de dúvidas, essa é uma das melhores produções da Pixar. ''Divertida Mente'' me fisgou logo de cara pelo criativo e complexo roteiro envolvendo psicologia e interessantes simbolismos. Temas difíceis que para uma animação infantil podem deixar qualquer criança confusa, mas o longa-metragem é tão bem didaticamente construído e infantilizado que o universo emocional explorado na animação se torna de fácil acesso para a compreensão dos pequenos também. Essa adaptação feita para o público alvo é um das muitas qualidades dessa impecável obra-prima da Pixar. Insiro essa animação em meus favoritos com gosto! A trilha sonora perfeita de Michael Giacchino, as divertidas esquetes no crédito final e as hilárias associações fazem de ''Divertida Mente'' um extraordinário espetáculo cinematográfico.
Valeu pela boas coreografias de lutas marciais mas a simplicidade do roteiro e os exageros desvaneceram a essência do primeiro clássico, tornando-se apenas um filme de entretenimento rápido e esquecível.
Uma sequência totalmente dispensável. Diferente do primeiro ótimo filme e sem a seriedade filosófica do mesmo. As sequências do protagonista aprendendo a dominar as técnicas são boas, com direito a muitas cenas forçadas para gerar riso e muita arte marcial. Entretanto, os exageros e os momentos inverossímeis comparados com o filme anterior cansaram e enfraqueceram o enredo desse razoável ''Retorno à Câmara 36''
No começo achei que seria uma história chata de artes marciais mas depois que entrou as cenas dentro do Templo Shaolin o filme foi ficando cada vez mais interessante, principalmente os treinos realizado por San Te. ''A Câmara 36 de Shaolin'' funcionou perfeitamente para mim como uma divertida pequena aula sobre os treinamentos das técnicas de combate e filosofia do kung fu. O cineasta nos convida a entrar no sagrado Templo Shaolin e acompanhar a evolução do personagem e lá toda obra começa a ganhar forma e fôlego e por mais que o tema seja batido nos dias de hoje, na época se tornou uma importante referência e inspiração para filmes e séries sobre a cultura marcial chinesa. As descrições das Câmaras, toda filosofia e todo interessante conteúdo histórico fazem dessa obra indispensável para quem gosta de cinema oriental e principalmente artes marciais. Altamente recomendável.
Muito empolgante a idéia de mostrar a origem dos Minions e a animação tecnicamente muito boa da Illumination Entertainment contém inúmeros acertos e carrega em sua linha narrativa muitas referências culturais do final dos anos 60 e uma trilha sonora de peso que agradará muitos adultos. Os gags visuais estão tão divertidos quanto aos do seu progenitor, principalmente quando se assiste em 3D, mas não passa de um bom entretenimento apenas. Bobo, simplista, inofensivo, porém muito bonito e como uma divertida aventura para assistir ao lado dos pequenos.
Tão divertido quanto ao primeiro. Cumpre sem nenhum problema aquilo que promete e consegue gerar muitas risadas e entreter. Aqui os famosos ''Minions'' ganham mais destaque na história e fica impossível não se simpatizar com essas criaturas amarelas e deixar o espectador com água na boca com o filme solo. O roteiro continua certinho e os gags visuais hilários agradará em cheio o público infantil e juvenil. Palmas para a dublagem que ficou ótima e se manteve eficiente na comicidade da animação.
Diversão garantida e um boa animação de estréia da Illumination Entertainment. Cheio de boas piadas e personagens carismáticos, ''Meu Malvado Favorito'' traz uma interessante humanização de um vilão nada convencional chamado Gru através de três órfãs fofinhas e das divertidas famosas criaturas amarelas chamada Minions. Tem seus bons momentos como todo filme de animação deve ter e a série de ótimas pequenas ideias deve não só agradar os pequenos como também muitos marmanjos que até hoje se deliciam com essa simpática animação.
São tantos filmes de terror sobre apocalipse zumbi que vemos por aí abarrotando o cinema que fica difícil escolher qual é o mais interessante. Mas é seguro dizer que ''Madrugada dos Mortos'' é um forte candidato para lista dos melhores filmes do gênero e apesar de seus clichês e furos, o terror de Zack Snyder acerta em cheio ao conduzir o filme direto ao ponto, sem rodeios e tecnicamente e visualmente bem acabado. Eu desconhecia que se tratava de um remake de um trash clássico de George Romero e com certeza é um dos poucos terror do gênero que entra para a minha lista de favoritos. Eu me lembro que ''Madrugada dos Mortos'' foi o único filme de zumbi que eu vi realmente no cinema e marcou consideravelmente a minha vida, principalmente pelo seu tráfico desfecho. Não é nenhuma obra-prima do gênero mas é diversão pura para os fãs de zumbis sedentos por sangue e um espetáculo visual incrivelmente eficiente. Destaque também para a trilha sonora pesada que dá o toque sanguinolento preciso para cada cena.
Aqui nessa comédia divertidíssima de Les Mayfield, o ator Martin Lawrence prova o porquê é considerado um dos comediantes mais queridos dos EUA. Com um timing cômico admirável, Lawrence entrega um personagem hilário e suas imitações e disfarces são absolutamentes impagáveis. As confusões vividas pelo protagonista Miles Logan/ Malone garantem muitas risadas e fazem dessa comédia simples e inofensiva ser um ótimo passatempo.
Boa comédia familiar que cumpre o seu papel de divertimento passageiro. Possui uma abordagem interessante a respeito da criação dos filhos nos dias atuais e a dupla Billy Crystal e Bette Midler arrasam muito como avós no filme. Um deleite para toda família reunida em uma ''Sessão da Tarde'' e com certeza é uma boa distração que consegue garantir muita diversão e reflexão sobre os valores familiares.
Hoje finalmente consegui terminar de assistir essa longuíssima e polêmica obra-prima do cinema mudo. Tive que ter muita força de vontade para assistir até o final e com alguns intervalos entre o filme acabei enfim cumprindo a minha missão de cinéfilo. Considerado um dos filmes mais importantes e influentes na História do Cinema, ''O Nascimento de uma Nação'' carrega uma linguagem cinematográfica pioneira em sua produção e ao mesmo tempo molda aspectos controversos e de cunho racista em seu contexto. Eu não apoio a acusação de que o diretor D. W. Griffith seja racista como muitos cinéfilos insistem em comentar. Afinal, o filme é uma fiel adaptação do livro de Thomas Dixon Jr. E sim, o livro e o autor podem ser considerado extremamente racistas, mas o cineasta que ADAPTOU a obra para o cinema não! Posso estar enganado em defender o diretor mas é essa impressão que tive de D. W. Griffith depois de ver o filme. Mas deixando de lado essas questões, é certo dizer que ''O Nascimento de uma Nação'' é primoroso em tudo. Muitas cenas impactantes fazem dessa obra OBRIGATÓRIA para quem gosta de cinema de verdade. Seu valor histórico é didaticamente importante para aulas de cinema e apesar de todo sua essência ideológica odiosa, continua sendo um emblemático trabalho da Sétima Arte.
Essa aventura do diretor francês Jean-Pierre Jeunet possui uma narrativa encantadora e muito fácil de fisgar o espectador pelo excesso de meiguice e pelo grande espetáculo de cores, surrealismo e muita fantasia. "Uma Viagem Extraordinária" é do tipo de filme que enche nossos olhos e oferece uma experiência cinematográfica deslumbrante e uma viagem imaginativa que ilustra a alma infantil do cineasta. Ao acompanhar a jornada de T.S. Spivet, deparamos com uma alegoria repleta de sentimentalismo, onde melancolia e exaltação se unem para contar uma belíssima história de um garoto que mergulha na estranheza dos seres, das coisas e da vida. A boa atuação mirim do promissor Kyle Catlett (virei fã desse garoto depois que vi ele no remake de Poltergeist) dá ao filme um toque lúdico e gracioso, conseguindo bons resultados com sua naturalidade em cena e conquistando o espectador desde sua primeira aparição. O elenco todo é competente e a magnífica Helena Bonham Carter, que interpreta muitíssimo bem a mãe do protagonista, nos presenteia com uma personagem extravagante e muito cativante. Vale a pena conferir essa simpática fábula infantil transportada para as telas de cinema pelas mãos do genial Jeunet.
Confesso que gostei deste terceiro filme da série. Tá certo que nunca chegará aos pés da famosa história de fantasmas dirigida por Tobe Hooper e produzida por Steven Spielber, mas recuperou um pouco do fôlego e dignidade que havia perdido na péssima continuação de 1986. Achei que as cenas envolvendo os espelhos foram muito bem boladas e a morte da jovem Heather O’Rourke na pós-produção acabou despertando muita curiosidade e consequentemente muita propaganda para o filme de Gary Sherman. É tanto misticismo acerca dessa franquia que é inevitável um pingo de interesse cinéfilo pela obra que trouxe ao cinema um tema sobrenatural tão instigante. Sem dúvida nenhuma marcou a minha vida de fã de filmes de terror.
''Poltergeist II – O Outro Lado'' é um exemplo evidente daquelas continuações mal sucedidas que só foram produzidas em prol de faturamento monetário. Filmes assim me deixam frustrado, ainda mais quando se trata da sequência de um clássico. E para piorar a situação, toda essência do filme original é massacrado na continuação. No caso deste, a atmosfera sobrenatural não se mostra eficaz e os elementos principais do filme original são totalmente descartados na trama. O roteiro de Michael Grais e Mark Victor (dessa vez sem a genialidade de Spielberg) é extremamente ridículo. Mesmo com algumas revelações nesta sequência, como a de que toda família Freeling é mediúnica, ''Poltergeist II - O Outro Lado'' não me despertou nenhum sinal de contentamento. O macabro Reverendo Kane, interpretado pelo falecido Julian Beck (outro ator que entrou para a lista da “Maldição de Poltergeist”) é um dos únicos pontos positivos do filme. A atuação de Beck é genuinamente assustadora e sua aparência esquelética já causa um certo medo. Resumindo, este filme chega a ser o mais medíocre da franquia. Uma sequência desastrosa e imperfeita e que, infelizmente, conseguiu desrespeitar completamente a empolgante atmosfera do primeiro filme.
Clássico inabalável de terror oitentista. Marcou a minha infância tanto pela ''maldição'' envolvendo o elenco (a mais famosa é a morte prematura da jovem atriz Heather O'Rourke anos mais tarde) quanto pela produção impecável para a época, onde os efeitos especiais de Spielberg estavam começando a ganhar fama. Para os dias de hoje soa totalmente piegas mas ''Poltergiest'' ainda continua fascinante e sempre será um clássico merecedor de respeito pelos cinéfilos.
Os pretendentes da filha do coroné
2.8 5É no mínimo um filme tolerável. Esquisito sim. Tosco? Até demais. Tão ingênuo e fuleiro que chega a ser muito engraçado e uma boa opção para passar o tempo.
Destaque para o personagem matuto e bêbado do ator Edson Fagundes.
Os ditos populares nordestino e as características peculiares de seus dois personagens me garantiram boas risadas.
Uma pérola do cinema nordestino que merece muito ser contemplada sem preconceitos e sem nenhuma seriedade.
A Hora da Estrela
3.9 517A ingenuidade e ignorância de Macabéa me tocou desde o início do filme.
É um conto brilhante de Clarice Lispector transportado para a tela, onde a atriz Marcélia Cartaxo magistralmente encarna a '' datilógrafa, virgem e que gosta de Coca-Cola''.
Uma baita relíquia nacional. Tão linda e sensível quanto à obra literária.
Restante do elenco é impecável, com atuações seguras de Fernanda Montenegro e José Dumont.
Me apaixonei profundamente por Macabéa e suas frases:
''Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?''
''E feliz serve pra quê?''
"Num sou cabeça chata nem baiana. Baiana é macumbeiro. Eu sou nortista!"
Uma adaptação absolutamente excepcional. Com uma dramaticidade eloquente que me deixou atônito o tempo todo.
Imperdível para os amantes de nosso cinema!
A Professora do Jardim de Infância
3.5 22 Assista AgoraNadav Lapid imprimiu um certo tom desconcertante nesse belíssimo longa metragem onde a poesia e o vazio existencial se unem para narrar uma história cheio de estranhamento e alçada por uma atmosfera melancólica e um magnetismo surpreendente.
Não tenho costume de assistir filmes israelenses mas esse aqui me chamou muita atenção. Principalmente pela atuação do menino Avi Shnaidman que se mostra tão natural e à vontade em seu papel e entrega momentos brilhantes e assombrosos ao recitar poesias densas numa espécie de transe.
Sarit Larry também se destaca ao dar vida à enigmática professora e entusiasta de poesia Nira, onde suas reais intenções acerca dos devaneios poéticos de Yoav é o que mais nos chama atenção nessa obra singular. Recomendadíssimo!
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraTirando as excessivas tiradas cômicas que, particularmente, acho que não deveriam ter com muita frequência na franquia Marvel, o novo filme de super-heróis descontrai e consegue arrancar muitas risadas do espectador.
Sai positivamente satisfeito no final da sessão (depois da cena extra e pós-crédito, é claro!) pois conferi não somente uma boa produção da Marvel como também um excelente espetáculo visual e ótimos efeitos de câmeras.
Ficou apenas devendo um vilão melhor e mais seriedade em algumas passagens, mas certamente ainda vale a conferida e se divertir com as referências e o enredo envolvente.
Razoável em termos de história e sem os 100% de fidelidade com os HQ's, mas no final das contas já estamos ficando acostumados com essa fórmula nos filmes da Marvel.
Casa Grande
3.5 575 Assista Agora''Casa Grande'' traz uma abordagem social engrandecedora e pauta um manifesto esquerdista com uma clara pretensão de defender uma ideologia e estigmatizar conflitos étnicos e sociais.
A família do protagonista Jean é a personificação das mazelas que nossa sociedade enfrenta há tempos e o diretor Fellipe Barbosa não perde o fio da meada ao construir um belíssimo drama familiar repleto de verdades.
O nosso cinema continua em constante evolução e a cada surpresa como essa que tive a oportunidade de prestigiar se tornou um novo motivo para valorizar e amar a cinematografia nacional.
Excelentes atuações, ótima fotografia e um interessante e pertinente enredo que levanta questões muito importantes sobre nossa realidade.
OBRIGATÓRIO para os também fãs do cinema nacional.
Meu Passado Me Condena 2
2.9 267A sequência é boa e manteve o humor descompromissado do anterior ao explorar a crise conjugal do casal.
Fábio Porchat e Miá Mello estão razoavelmente bens no papel e apesar da dupla apresentar uma atuação exagerada e teatral, conseguem ser identificado por muitos jovens casais que estão assistindo a produção.
O alívio cômico que me deixou satisfeito no filme anterior continua sendo o casal de trambiqueiros interpretado por Inez Vianna e Marcelo Valle e o amigo de Fábio vivido por Rafael Queiroga. Mas desta vez os três aparecem muito pouco e sem muito espaço na trama.
Algumas piadas funcionam bem e a simplicidade e previsibilidade do roteiro não tiram os méritos dessa comédia que, felizmente, também aposta em belas locações lusitanas, em um bom figurino e uma excelente fotografia.
Vale a conferida.
Meu Passado Me Condena: O Filme
2.9 708Essa comédia protagonizada pelo humorista Fábio Porchat se mostra genérica na maior parte do tempo.
Mesmo sendo previsível, com o formato televisivo de sempre e com atuações de fundo de quintal, ''Meu Passado Me Condena'' oferece um descompromissado entretenimento e traz momentos hilários certeiros, na maioria das vezes graças ao elenco coadjuvante.
O casal vivido por Inez Vianna
e Marcelo Valle e o amigo mala interpretado por Rafael Queiroga salvaram o filme e me deram motivos para continuar assistindo o filme.
Tá Chovendo Hambúrguer 2
3.3 373 Assista AgoraSuperior ao primeiro filme, ''Tá Chovendo Hambúrguer 2'' repete a fórmula ao trazer momentos nonsense e o espetáculo visual vibrante.
Não chega a ser uma produção à la Pixel, mas não desaponta e oferece diversão.
Confundirá a cabeça do público alvo infantil mas os marmanjos vão se deliciar com as referências, como a lisérgica paródia de ''Parque dos Dinossauros''.
Tá Chovendo Hambúrguer
3.3 830 Assista AgoraNada de tão especial. Apenas uma animação mediana bobinha e com aspectos pouco expressivos.
Visualmente é um filme muito bonito e divertido e seu enredo ilógico até consegue despertar curiosidade, mas no geral é dispensável e carece de personagens carismáticos e emoção na sua história.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraSem sombra de dúvidas, essa é uma das melhores produções da Pixar.
''Divertida Mente'' me fisgou logo de cara pelo criativo e complexo roteiro envolvendo psicologia e interessantes simbolismos. Temas difíceis que para uma animação infantil podem deixar qualquer criança confusa, mas o longa-metragem é tão bem didaticamente construído e infantilizado que o universo emocional explorado na animação se torna de fácil acesso para a compreensão dos pequenos também. Essa adaptação feita para o público alvo é um das muitas qualidades dessa impecável obra-prima da Pixar.
Insiro essa animação em meus favoritos com gosto!
A trilha sonora perfeita de Michael Giacchino, as divertidas esquetes no crédito final e as hilárias associações fazem de ''Divertida Mente'' um extraordinário espetáculo cinematográfico.
Discípulos da Câmara 36
3.3 23Valeu pela boas coreografias de lutas marciais mas a simplicidade do roteiro e os exageros desvaneceram a essência do primeiro clássico, tornando-se apenas um filme de entretenimento rápido e esquecível.
Retorno à Câmara 36
3.5 29Uma sequência totalmente dispensável. Diferente do primeiro ótimo filme e sem a seriedade filosófica do mesmo.
As sequências do protagonista aprendendo a dominar as técnicas são boas, com direito a muitas cenas forçadas para gerar riso e muita arte marcial.
Entretanto, os exageros e os momentos inverossímeis comparados com o filme anterior cansaram e enfraqueceram o enredo desse razoável ''Retorno à Câmara 36''
A Câmara 36 de Shaolin
3.9 60 Assista AgoraNo começo achei que seria uma história chata de artes marciais mas depois que entrou as cenas dentro do Templo Shaolin o filme foi ficando cada vez mais interessante, principalmente os treinos realizado por San Te.
''A Câmara 36 de Shaolin'' funcionou perfeitamente para mim como uma divertida pequena aula sobre os treinamentos das técnicas de combate e filosofia do kung fu.
O cineasta nos convida a entrar no sagrado Templo Shaolin e acompanhar a evolução do personagem e lá toda obra começa a ganhar forma e fôlego e por mais que o tema seja batido nos dias de hoje, na época se tornou uma importante referência e inspiração para filmes e séries sobre a cultura marcial chinesa.
As descrições das Câmaras, toda filosofia e todo interessante conteúdo histórico fazem dessa obra indispensável para quem gosta de cinema oriental e principalmente artes marciais.
Altamente recomendável.
Minions
3.3 996 Assista AgoraMuito empolgante a idéia de mostrar a origem dos Minions e a animação tecnicamente muito boa da Illumination Entertainment contém inúmeros acertos e carrega em sua linha narrativa muitas referências culturais do final dos anos 60 e uma trilha sonora de peso que agradará muitos adultos.
Os gags visuais estão tão divertidos quanto aos do seu progenitor, principalmente quando se assiste em 3D, mas não passa de um bom entretenimento apenas. Bobo, simplista, inofensivo, porém muito bonito e como uma divertida aventura para assistir ao lado dos pequenos.
Meu Malvado Favorito 2
3.9 1,8K Assista AgoraTão divertido quanto ao primeiro. Cumpre sem nenhum problema aquilo que promete e consegue gerar muitas risadas e entreter.
Aqui os famosos ''Minions'' ganham mais destaque na história e fica impossível não se simpatizar com essas criaturas amarelas e deixar o espectador com água na boca com o filme solo.
O roteiro continua certinho e os gags visuais hilários agradará em cheio o público infantil e juvenil.
Palmas para a dublagem que ficou ótima e se manteve eficiente na comicidade da animação.
Meu Malvado Favorito
4.0 2,8K Assista AgoraDiversão garantida e um boa animação de estréia da Illumination Entertainment.
Cheio de boas piadas e personagens carismáticos, ''Meu Malvado Favorito'' traz uma interessante humanização de um vilão nada convencional chamado Gru através de três órfãs fofinhas e das divertidas famosas criaturas amarelas chamada Minions.
Tem seus bons momentos como todo filme de animação deve ter e a série de ótimas pequenas ideias deve não só agradar os pequenos como também muitos marmanjos que até hoje se deliciam com essa simpática animação.
Madrugada dos Mortos
3.5 1,4K Assista AgoraSão tantos filmes de terror sobre apocalipse zumbi que vemos por aí abarrotando o cinema que fica difícil escolher qual é o mais interessante. Mas é seguro dizer que ''Madrugada dos Mortos'' é um forte candidato para lista dos melhores filmes do gênero e apesar de seus clichês e furos, o terror de Zack Snyder acerta em cheio ao conduzir o filme direto ao ponto, sem rodeios e tecnicamente e visualmente bem acabado.
Eu desconhecia que se tratava de um remake de um trash clássico de George Romero e com certeza é um dos poucos terror do gênero que entra para a minha lista de favoritos.
Eu me lembro que ''Madrugada dos Mortos'' foi o único filme de zumbi que eu vi realmente no cinema e marcou consideravelmente a minha vida, principalmente pelo seu tráfico desfecho.
Não é nenhuma obra-prima do gênero mas é diversão pura para os fãs de zumbis sedentos por sangue e um espetáculo visual incrivelmente eficiente.
Destaque também para a trilha sonora pesada que dá o toque sanguinolento preciso para cada cena.
Um Tira Muito Suspeito
3.0 176 Assista AgoraAqui nessa comédia divertidíssima de Les Mayfield, o ator Martin Lawrence prova o porquê é considerado um dos comediantes mais queridos dos EUA.
Com um timing cômico admirável, Lawrence entrega um personagem hilário e suas imitações e disfarces são absolutamentes impagáveis.
As confusões vividas pelo protagonista Miles Logan/ Malone garantem muitas risadas e fazem dessa comédia simples e inofensiva ser um ótimo passatempo.
Uma Família em Apuros
3.2 226 Assista AgoraBoa comédia familiar que cumpre o seu papel de divertimento passageiro.
Possui uma abordagem interessante a respeito da criação dos filhos nos dias atuais e a dupla Billy Crystal e Bette Midler arrasam muito como avós no filme.
Um deleite para toda família reunida em uma ''Sessão da Tarde'' e com certeza é uma boa distração que consegue garantir muita diversão e reflexão sobre os valores familiares.
O Nascimento de uma Nação
3.0 231Hoje finalmente consegui terminar de assistir essa longuíssima e polêmica obra-prima do cinema mudo. Tive que ter muita força de vontade para assistir até o final e com alguns intervalos entre o filme acabei enfim cumprindo a minha missão de cinéfilo.
Considerado um dos filmes mais importantes e influentes na História do Cinema, ''O Nascimento de uma Nação'' carrega uma linguagem cinematográfica pioneira em sua produção e ao mesmo tempo molda aspectos controversos e de cunho racista em seu contexto.
Eu não apoio a acusação de que o diretor D. W. Griffith seja racista como muitos cinéfilos insistem em comentar. Afinal, o filme é uma fiel adaptação do livro de Thomas Dixon Jr. E sim, o livro e o autor podem ser considerado extremamente racistas, mas o cineasta que ADAPTOU a obra para o cinema não! Posso estar enganado em defender o diretor mas é essa impressão que tive de D. W. Griffith depois de ver o filme.
Mas deixando de lado essas questões, é certo dizer que ''O Nascimento de uma Nação'' é primoroso em tudo. Muitas cenas impactantes fazem dessa obra OBRIGATÓRIA para quem gosta de cinema de verdade.
Seu valor histórico é didaticamente importante para aulas de cinema e apesar de todo sua essência ideológica odiosa, continua sendo um emblemático trabalho da Sétima Arte.
Uma Viagem Extraordinária
4.1 611 Assista AgoraEssa aventura do diretor francês Jean-Pierre Jeunet possui uma narrativa encantadora e muito fácil de fisgar o espectador pelo excesso de meiguice e pelo grande espetáculo de cores, surrealismo e muita fantasia.
"Uma Viagem Extraordinária" é do tipo de filme que enche nossos olhos e oferece uma experiência cinematográfica deslumbrante e uma viagem imaginativa que ilustra a alma infantil do cineasta.
Ao acompanhar a jornada de T.S. Spivet, deparamos com uma alegoria repleta de sentimentalismo, onde melancolia e exaltação se unem para contar uma belíssima história de um garoto que mergulha na estranheza dos seres, das coisas e da vida.
A boa atuação mirim do promissor Kyle Catlett (virei fã desse garoto depois que vi ele no remake de Poltergeist) dá ao filme um toque lúdico e gracioso, conseguindo bons resultados com sua naturalidade em cena e conquistando o espectador desde sua primeira aparição.
O elenco todo é competente e a magnífica Helena Bonham Carter, que interpreta muitíssimo bem a mãe do protagonista, nos presenteia com uma personagem extravagante e muito cativante.
Vale a pena conferir essa simpática fábula infantil transportada para as telas de cinema pelas mãos do genial Jeunet.
Poltergeist III: O Capítulo Final
2.8 178 Assista AgoraConfesso que gostei deste terceiro filme da série. Tá certo que nunca chegará aos pés da famosa história de fantasmas dirigida por Tobe Hooper e produzida por Steven Spielber, mas recuperou um pouco do fôlego e dignidade que havia perdido na péssima continuação de 1986.
Achei que as cenas envolvendo os espelhos foram muito bem boladas e a morte da jovem Heather O’Rourke na pós-produção acabou despertando muita curiosidade e consequentemente muita propaganda para o filme de Gary Sherman.
É tanto misticismo acerca dessa franquia que é inevitável um pingo de interesse cinéfilo pela obra que trouxe ao cinema um tema sobrenatural tão instigante.
Sem dúvida nenhuma marcou a minha vida de fã de filmes de terror.
Poltergeist 2: O Outro Lado
3.1 187 Assista Agora''Poltergeist II – O Outro Lado'' é um exemplo evidente daquelas continuações mal sucedidas que só foram produzidas em prol de faturamento monetário.
Filmes assim me deixam frustrado, ainda mais quando se trata da sequência de um clássico.
E para piorar a situação, toda essência do filme original é massacrado na continuação. No caso deste, a atmosfera sobrenatural não se mostra eficaz e os elementos principais do filme original são totalmente descartados na trama.
O roteiro de Michael Grais e Mark Victor (dessa vez sem a genialidade de Spielberg) é extremamente ridículo.
Mesmo com algumas revelações nesta sequência, como a de que toda família Freeling é mediúnica, ''Poltergeist II - O Outro Lado'' não me despertou nenhum sinal de contentamento. O macabro Reverendo Kane, interpretado pelo falecido Julian Beck (outro ator que entrou para a lista da “Maldição de Poltergeist”) é um dos únicos pontos positivos do filme.
A atuação de Beck é genuinamente assustadora e sua aparência esquelética já causa um certo medo.
Resumindo, este filme chega a ser o mais medíocre da franquia. Uma sequência desastrosa e imperfeita e que, infelizmente, conseguiu desrespeitar completamente a empolgante atmosfera do primeiro filme.
Poltergeist: O Fenômeno
3.5 1,1K Assista AgoraClássico inabalável de terror oitentista. Marcou a minha infância tanto pela ''maldição'' envolvendo o elenco (a mais famosa é a morte prematura da jovem atriz Heather O'Rourke anos mais tarde) quanto pela produção impecável para a época, onde os efeitos especiais de Spielberg estavam começando a ganhar fama.
Para os dias de hoje soa totalmente piegas mas ''Poltergiest'' ainda continua fascinante e sempre será um clássico merecedor de respeito pelos cinéfilos.