A beleza deste filme é tão delicada e subjetiva. Ele mexeu comigo de tantas formas diferentes. Poderia ser mais um filme no formato hollywoodiano que fala sobre os sonhos e conflitos de uma jovem garota fora dos padrões adolescentes, mas é incrivelmente maior do que isso.
A natureza deste filme é poética é intríseca, traz a representatividade e o respeito que precisamos nos dias atuais. É um filme que vai passar despercebido para muitas pessoas, contudo, em alguns casos, vai perfurar, no melhor e mais delicado sentido da palavra, o coração de muitas outras.
Olivia Colman é genial. Uma das grande atrizes da nova geração do cinema. Eu gosto muito da expressão artística e poética que os personagens dela apresentam. É sempre um deleite assistí-la.
Apesar de ser um filme arrastado eu entendo o quão profundo ele atinge. Leda é uma mulher solitária, que não possuía instintos maternos e se sentia sufocada pelo inferno diário que era sua vida. Isso é muito forte e intenso e me faz refletir em muitos aspectos da vida. Em como romantizamos muitas vezes situações de desespero e santificamos o papel de mãe que é exaustivo e angustiante muitas vezes.
Eu perdoo esse filme por ele permanecer no absurdo que foi a década de 90. É uma enxurrada de loucura o tempo inteiro, entretanto, o empenho cinematográfico é absurdo. Tem excelentes atuações, uma trilha sonora e sonoplastia muito bem orquestrada, cenas de ação maravilhosas. O filme tem ritmo, tem embalo! E não me venham com essa de "Nossa, mas tudo nesse filme contradiz a lógica! É tudo impossível de acontecer..."
Gente, sinceramente, a gente assiste Velozes e Furiosos hoje em dia sem reclamar! Às vezes o impossível é divertido! Hahahaha
Bem feito, bem executado, bem atuado. O último duelo é uma experiência histórica facinante, desde sua fotografia e direção de arte estonteante, quanto a um roteiro bem elaborado com diálogos fortes e formidáveis. O trabalho de Adam Driver e Jodie Comer são excepcionais. Ridley Scott acertou muito e conseguiu trazer um trabalho belíssimo. Esse filme, de longe, traz a melhor cena de duelo medieval que eu já assisti. Trabalho formidável!
A direção de arte do filme é impecavelmente bonita. James sabe como usar as câmeras mesclando-as à imagem e trilha sonora em uma esfera de terror. O intuito principal de um filme, seja ele qual for, é entreter. Nesse quesito o filme cumpre sim a proposta. Ele tem um roteiro, que mesmo não sendo perfeito, entretem o público para entender a história da Madison.
Alguns efeitos de CGI me incomodam muito e não passam despercebidos, beirando o tosco mesmo. A história tem uns furos de roteiro sem pé e sem cabeça, entretanto, eu não acredito que a intenção do James Wan fosse criar um filme perfeito que não falhace no plot. Eu acredito que a intenção dele era entregar exatamente o que o Maligno representa, violência, homenagens aos grandes filmes de terror oitentistas, um roteiro que se desenvolve em sua própria complexidade e entretenimento.
Eu não classifico Maligno como um grande filme de terror, todavia, tão pouco é um filme facilmente esquecível. Tem seus méritos sim, sobretudo, a atuação deslumbrante de Annabelle Wallis, uma fotografia de horror muito competente e uma excelente trilha sonora. Mesmo tendo problemas com o roteiro do filme, confesso que ele tem personalidade, ao menos foge das preguiçosas produções hollywodianas que tentam comprar o público pelo choque do horror barato e moneclaturas demoníacas. Maligno tem seu próprio charme!
Quanto mais absurdo, mais eu gosto! KKKKKKKKKKKKK Gente, na moral, não dá para levar isso aqui a sério! Se passasse um tubarão voando ou o Godizila pilotando o carro eu ia achar completamente normal. Esse é o tipo de filme para gente assistir gritando e rindo, se fosse para ser sério assistiriamos o Jornal. Tem cada coisa nesse filme, que eu fico pensando o quão chapado de maconha os roteiristas estavam, e o pior é que eu adoro! HAHAHAHAHA
Um desfeito muito interessante. Trabalhou bem os personagens e segurou o plow twist até o terceiro ato. Novamente faz belas homenagens aos grandes filmes de terror sobre bruxas e vilas do século XVII, como As bruxas de Salem, A Bruxa e A Vila. Desenvolve bem a história da protagonista conseguindo mantê-la interessante até o último momento. É uma trilogia bem elaborada, principalmente para os fans do gênero de terror/horror/slasher por todas as referências e homenagens.
Segue com uma sequência muito boa! Novamente faz grandes homenagens ao cinema slasher dos anos 70 e 80, como Carrie a estranha, Sexta-feira 13 e Madman, tem uma história amarrada com o primeiro filme e abre para um terceiro com uma premissa muito interessante. É genial como ele tem sua própria trama, de forma particular, mas usa todos os clichês dos filmes de terror de forma positiva. Curti bastante.
Todos os clichês que amamos dos filmes de terror, referências aos grandes thrillers de sucesso dos anos 90, e muito sangue. Faz homenagens as franquias como Pânico e Lenda Urbana de uma forma muito honrosa. Quem entender as referências e a verdadeira proposta do filme, vai perceber que o filme é excelente.
Pose é uma série muito importante para comunidade LGBTQIAP+ porque é mais que uma série tématica, é política, social e necessária. Nos faz perceber como a liberdade de viver, de ser, e de estar é conquistada a duras penas(e ainda não a temos).
Essa série me fez pensar sobre o publico Trans e como a luta delas, talvez seja a mais difícil de toda a comunidade. As Trans(transgênero, travestis e transexuais), sofrem preconceitos dentro da própria comunidade LGBTQIAP+ porque muitas vertentes do movimento são excluedentes e homofóbicas, condenando-as a uma vida solitária e triste, desde a culpabilização da AIDS, a descaracterização de seus gêneros e a imposição social necessária, que são feridas ainda não cicatrizadas.
O que precisamos é entender, fielmente e dignamente, que o respeito que essas pessoas precisam vai além de um pertencimento a um grupo social, são suas vidas, suas histórias e suas identificações que precisam ser significadas e inferidas. Diversidade e inclusão sempre!
Impecável em tudo. Roteiro brilhante, atuação esplendorosa da Anya, uma direção de arte de chorar de tão linda, cabelo e maquiagem de um bom gosto inenarrável e um figurino estonteante. A construção da personagem da Beth é completa e comovente.
Me emocionei em muitas tomadas dela com a mãe, na forma como ela lida com os vícios, no jeito diferente dela amar os amigos e se relacionar com as pessoas.
Tudo muito bem construído e lindo. O xadrez é o plano de fundo para uma história muito mais complexa de uma jovem traumatizada e depressiva, que transforma toda a sua dor e amargura em aptidão, técnica e inteligência para seguir adiante.
São tantas coisas para se comentar que é difícil escolher em qual assunto focarmos primeiro. Mare of Easttown é absurdamente bem escrita e desenvolvida. Um roteiro caprichoso, que desenvolve de maneira íntegra todos os personagens com suas devidas complexidades. É a união perfeita entre o cast e o plot.
Temos personagens vivendo seus dramas e dilemas, em uma cidade pacata e pouco atraente, onde o sol raramente aparece. Tudo é cinza e nebuloso, o ar de melancolia se une esmeradamente a uma fotografia muito bonita e uma trilha sonora eficiente, transformando os episódios em sequências pesadas de dramas, que nos envolve e não conseguimos parar de assistir.
É uma história que trabalha em camadas, de forma acurada, todos os assuntos que são propostos, desde a investigação policial principal, até outros crimes pararelos que acontecem na série. Não existem pontas soltas, todas as respostas são entregues ao telespectador, às vezes, até sem tempo suficiente para assimilarmos tudo o que estamos assistindo.
Por fim o trabalho deslumbrante do elenco. Sentimos que absolutamente todos estão conectados e entregues em seus papéis e desenvolvem um completo e genuíno trabalho de atuação, todavia, seria impossível não destacarmos a completude de Kate Winslet que nos deixa atônitos com tanto talento e que deve concorrer certamente ao Emmy neste ano. Todo o trabalho na construção de Mare, desde as características físicas, a depressão, a negação à realidade, a relação familiar desgastada, tudo o que ela entrega é brilhante e admirável. O trabalho de Jean Smart também é louvável, e o alívio cômico da série, na relação entre Mare e a mãe, é excepcional. Tudo dentro de Mare of Easttown funciona e é bem realizado. A série termina e ficamos com uma sensação de "que trabalho fascinante acabei de assistir".
É bem fraco. Acompanhando os outros trabalhos do Taylor Sherida, tanto como diretor como roteirista, esse filme é bem frustrante. Tem um bom elenco e uma premissa interessante, entretanto, é muito mal desenvolvido. Nenhum dos personagem tem sua história bem trabalhada, muitas coisas sem pé e sem cabeça e o roteiro é perdido. Temos sim, alguns cenas de ação que são bem dirigidas, mas infelizmente não salvam o filme. Tem um final, no mínimo preguiçoso e decepcionante. Quando ele termina você fica com a sensação de ter gasto tempo e expectativa com algo que não valia a pena.
Apesar de realmente ter um roteiro mais corrido, eu gostei muito da apresentação da Vixen. É muito interessante toda a construção da personagem da Mari e como ela interage com o Toten.
Essas cores vibrantes, essa teatralidade dramática, a impetuosidade, a audácia e Tilda como sempre magestosa. Haaaaai, eu poderia viver só da arte do Almodóvar.
The Father é um dos trabalhos mais sensíveis que eu já assisti no cinema. Eu estou encantando com cada quadro desse filme. Você observa o cuidado da construção da narrativa, vista do ponto de vista do protagonista, focando inteiramente em sua doença com uma delicadeza primorosa. Anthony Hopkins é meu ator preferido, desde seu trabalho em O Silêncio dos Inocentes, de 1991, filme que me marcou, ocupando o primeiro lugar do meu ranking. Aqui não é diferente. A entrega de Hopkins é absurdamente genuína. Em cada olhar vago, cada trejeito sensível, cada confusão do personagem, percebemos como Anthony continua único e genial. A química presente entre ele e Olívia Colman é emocionante de assistir. É um filme que merecia ter sido indicado ao oscar de melhor Direção , por todo o trabalho incrível de montagem e direcionamento de câmeras que ele apresenta. É tocante, inspirador e nos toca de maneira única, com muita sensibilidade.
O filme que gostaríamos de ter assistido nos cinemas em 2017! É um filme que faz jus a grandiosidade de liga da justiça dos quadrinhos e das animações da DC. Não acho o filme perfeito, mas acho ele muito bem desenvolvido e sem dúvida um dos melhores arcos da DC no universo cinematografico. Foi um trabalho esmerado do Snyder ao se preocupar com muitos detalhes que enriqueceram o roteiro e tornaram o filme bonito de se assistir. Tem muitos easter eggs para o fan service não reclamar, cenas caprichadas, de muito bom gosto, de várias passagens importantes da história e homenagens aos fãs dos quadrinhos, entretanto, precisava de 4 horas de duração? Não! Poderia ter sido tão bom quanto foi com 3 horas, mas a gente vai passar esse pano para o Snyder porque isso não foi só um filme, foi uma vitória e uma retratação com os fãs.
Gosto muito do trabalho da Rosamund Pike e o primeiro ato do filme é até convicente. Meu problema é como esse roteiro trabalhou mal os personagens e os seus arcos. Alguns deles, como a própria Jennifer Peterson(Dianne Wiest), foi apresentada como uma personagem fundamental da história, ganha força no segundo ato do filme, estando diretamente envolvida na trama, e depois é facilmente esquecida e descartada. Isso é frustante para um filme que chega quase a ter um plot pretencioso. O personagem do Peter Dinklage também não convence nem um pouco. Realmente o ponto alto do filme é a interpretação de Rosamund Pike, sua sociopatia e o final com uma crítica ao capitalismo selvagem.
The Dropout
4.0 58 Assista AgoraPessadíssima esta história! Amanda Seyfried surpreendente!
Jurassic World: Domínio
2.8 550 Assista AgoraÉ uma mistura de missão impossível com 007 e velozes e furiosos, só que com um monte de dinossauros correndo para todos os lados.
Medida Provisória
3.6 432Por mais pertinentes que sejam as críticas eu ainda considero o filme muito mais uma fábula do que uma distopia.
Os Olhos de Tammy Faye
3.3 177 Assista AgoraO problema do fanatismo religioso é que quem o prega acredita verdadeiramente nele.
No Ritmo do Coração
4.1 754 Assista AgoraA beleza deste filme é tão delicada e subjetiva. Ele mexeu comigo de tantas formas diferentes. Poderia ser mais um filme no formato hollywoodiano que fala sobre os sonhos e conflitos de uma jovem garota fora dos padrões adolescentes, mas é incrivelmente maior do que isso.
A natureza deste filme é poética é intríseca, traz a representatividade e o respeito que precisamos nos dias atuais. É um filme que vai passar despercebido para muitas pessoas, contudo, em alguns casos, vai perfurar, no melhor e mais delicado sentido da palavra, o coração de muitas outras.
A Filha Perdida
3.6 573Olivia Colman é genial. Uma das grande atrizes da nova geração do cinema. Eu gosto muito da expressão artística e poética que os personagens dela apresentam. É sempre um deleite assistí-la.
Apesar de ser um filme arrastado eu entendo o quão profundo ele atinge. Leda é uma mulher solitária, que não possuía instintos maternos e se sentia sufocada pelo inferno diário que era sua vida. Isso é muito forte e intenso e me faz refletir em muitos aspectos da vida. Em como romantizamos muitas vezes situações de desespero e santificamos o papel de mãe que é exaustivo e angustiante muitas vezes.
A Outra Face
3.7 700 Assista AgoraEu perdoo esse filme por ele permanecer no absurdo que foi a década de 90. É uma enxurrada de loucura o tempo inteiro, entretanto, o empenho cinematográfico é absurdo. Tem excelentes atuações, uma trilha sonora e sonoplastia muito bem orquestrada, cenas de ação maravilhosas. O filme tem ritmo, tem embalo! E não me venham com essa de "Nossa, mas tudo nesse filme contradiz a lógica! É tudo impossível de acontecer..."
Gente, sinceramente, a gente assiste Velozes e Furiosos hoje em dia sem reclamar! Às vezes o impossível é divertido! Hahahaha
Cenas de um Casamento
4.3 198 Assista AgoraGente, eu não me canso dessa Jessica Chastain, que mulher maravilhosa!
O Último Duelo
3.9 326Bem feito, bem executado, bem atuado. O último duelo é uma experiência histórica facinante, desde sua fotografia e direção de arte estonteante, quanto a um roteiro bem elaborado com diálogos fortes e formidáveis. O trabalho de Adam Driver e Jodie Comer são excepcionais. Ridley Scott acertou muito e conseguiu trazer um trabalho belíssimo. Esse filme, de longe, traz a melhor cena de duelo medieval que eu já assisti. Trabalho formidável!
Maligno
3.3 1,2KA direção de arte do filme é impecavelmente bonita. James sabe como usar as câmeras mesclando-as à imagem e trilha sonora em uma esfera de terror. O intuito principal de um filme, seja ele qual for, é entreter. Nesse quesito o filme cumpre sim a proposta. Ele tem um roteiro, que mesmo não sendo perfeito, entretem o público para entender a história da Madison.
Alguns efeitos de CGI me incomodam muito e não passam despercebidos, beirando o tosco mesmo. A história tem uns furos de roteiro sem pé e sem cabeça, entretanto, eu não acredito que a intenção do James Wan fosse criar um filme perfeito que não falhace no plot. Eu acredito que a intenção dele era entregar exatamente o que o Maligno representa, violência, homenagens aos grandes filmes de terror oitentistas, um roteiro que se desenvolve em sua própria complexidade e entretenimento.
Eu não classifico Maligno como um grande filme de terror, todavia, tão pouco é um filme facilmente esquecível. Tem seus méritos sim, sobretudo, a atuação deslumbrante de Annabelle Wallis, uma fotografia de horror muito competente e uma excelente trilha sonora. Mesmo tendo problemas com o roteiro do filme, confesso que ele tem personalidade, ao menos foge das preguiçosas produções hollywodianas que tentam comprar o público pelo choque do horror barato e moneclaturas demoníacas.
Maligno tem seu próprio charme!
Velozes e Furiosos 9
2.8 415 Assista AgoraQuanto mais absurdo, mais eu gosto! KKKKKKKKKKKKK
Gente, na moral, não dá para levar isso aqui a sério! Se passasse um tubarão voando ou o Godizila pilotando o carro eu ia achar completamente normal.
Esse é o tipo de filme para gente assistir gritando e rindo, se fosse para ser sério assistiriamos o Jornal. Tem cada coisa nesse filme, que eu fico pensando o quão chapado de maconha os roteiristas estavam, e o pior é que eu adoro! HAHAHAHAHA
Rua do Medo: 1666 - Parte 3
3.5 513 Assista AgoraUm desfeito muito interessante. Trabalhou bem os personagens e segurou o plow twist até o terceiro ato. Novamente faz belas homenagens aos grandes filmes de terror sobre bruxas e vilas do século XVII, como As bruxas de Salem, A Bruxa e A Vila. Desenvolve bem a história da protagonista conseguindo mantê-la interessante até o último momento. É uma trilogia bem elaborada, principalmente para os fans do gênero de terror/horror/slasher por todas as referências e homenagens.
Rua do Medo: 1978 - Parte 2
3.5 549 Assista AgoraSegue com uma sequência muito boa! Novamente faz grandes homenagens ao cinema slasher dos anos 70 e 80, como Carrie a estranha, Sexta-feira 13 e Madman, tem uma história amarrada com o primeiro filme e abre para um terceiro com uma premissa muito interessante. É genial como ele tem sua própria trama, de forma particular, mas usa todos os clichês dos filmes de terror de forma positiva. Curti bastante.
Rua do Medo: 1994 - Parte 1
3.1 773 Assista AgoraTodos os clichês que amamos dos filmes de terror, referências aos grandes thrillers de sucesso dos anos 90, e muito sangue. Faz homenagens as franquias como Pânico e Lenda Urbana de uma forma muito honrosa. Quem entender as referências e a verdadeira proposta do filme, vai perceber que o filme é excelente.
O Pagamento Final
4.2 375 Assista AgoraAl Pacino uma lenda!
Pose (1ª Temporada)
4.7 434Pose é uma série muito importante para comunidade LGBTQIAP+ porque é mais que uma série tématica, é política, social e necessária. Nos faz perceber como a liberdade de viver, de ser, e de estar é conquistada a duras penas(e ainda não a temos).
Essa série me fez pensar sobre o publico Trans e como a luta delas, talvez seja a mais difícil de toda a comunidade. As Trans(transgênero, travestis e transexuais), sofrem preconceitos dentro da própria comunidade LGBTQIAP+ porque muitas vertentes do movimento são excluedentes e homofóbicas, condenando-as a uma vida solitária e triste, desde a culpabilização da AIDS, a descaracterização de seus gêneros e a imposição social necessária, que são feridas ainda não cicatrizadas.
O que precisamos é entender, fielmente e dignamente, que o respeito que essas pessoas precisam vai além de um pertencimento a um grupo social, são suas vidas, suas histórias e suas identificações que precisam ser significadas e inferidas. Diversidade e inclusão sempre!
O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraImpecável em tudo. Roteiro brilhante, atuação esplendorosa da Anya, uma direção de arte de chorar de tão linda, cabelo e maquiagem de um bom gosto inenarrável e um figurino estonteante. A construção da personagem da Beth é completa e comovente.
Me emocionei em muitas tomadas dela com a mãe, na forma como ela lida com os vícios, no jeito diferente dela amar os amigos e se relacionar com as pessoas.
Mare of Easttown
4.4 655 Assista AgoraSão tantas coisas para se comentar que é difícil escolher em qual assunto focarmos primeiro. Mare of Easttown é absurdamente bem escrita e desenvolvida. Um roteiro caprichoso, que desenvolve de maneira íntegra todos os personagens com suas devidas complexidades. É a união perfeita entre o cast e o plot.
Temos personagens vivendo seus dramas e dilemas, em uma cidade pacata e pouco atraente, onde o sol raramente aparece. Tudo é cinza e nebuloso, o ar de melancolia se une esmeradamente a uma fotografia muito bonita e uma trilha sonora eficiente, transformando os episódios em sequências pesadas de dramas, que nos envolve e não conseguimos parar de assistir.
É uma história que trabalha em camadas, de forma acurada, todos os assuntos que são propostos, desde a investigação policial principal, até outros crimes pararelos que acontecem na série. Não existem pontas soltas, todas as respostas são entregues ao telespectador, às vezes, até sem tempo suficiente para assimilarmos tudo o que estamos assistindo.
Por fim o trabalho deslumbrante do elenco. Sentimos que absolutamente todos estão conectados e entregues em seus papéis e desenvolvem um completo e genuíno trabalho de atuação, todavia, seria impossível não destacarmos a completude de Kate Winslet que nos deixa atônitos com tanto talento e que deve concorrer certamente ao Emmy neste ano. Todo o trabalho na construção de Mare, desde as características físicas, a depressão, a negação à realidade, a relação familiar desgastada, tudo o que ela entrega é brilhante e admirável. O trabalho de Jean Smart também é louvável, e o alívio cômico da série, na relação entre Mare e a mãe, é excepcional.
Tudo dentro de Mare of Easttown funciona e é bem realizado. A série termina e ficamos com uma sensação de "que trabalho fascinante acabei de assistir".
Aqueles que me Desejam a Morte
2.8 256 Assista AgoraÉ bem fraco. Acompanhando os outros trabalhos do Taylor Sherida, tanto como diretor como roteirista, esse filme é bem frustrante. Tem um bom elenco e uma premissa interessante, entretanto, é muito mal desenvolvido. Nenhum dos personagem tem sua história bem trabalhada, muitas coisas sem pé e sem cabeça e o roteiro é perdido. Temos sim, alguns cenas de ação que são bem dirigidas, mas infelizmente não salvam o filme. Tem um final, no mínimo preguiçoso e decepcionante. Quando ele termina você fica com a sensação de ter gasto tempo e expectativa com algo que não valia a pena.
Vixen: O Filme
3.4 20Apesar de realmente ter um roteiro mais corrido, eu gostei muito da apresentação da Vixen. É muito interessante toda a construção da personagem da Mari e como ela interage com o Toten.
A Voz Humana
3.9 71 Assista AgoraEssas cores vibrantes, essa teatralidade dramática, a impetuosidade, a audácia e Tilda como sempre magestosa. Haaaaai, eu poderia viver só da arte do Almodóvar.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraThe Father é um dos trabalhos mais sensíveis que eu já assisti no cinema. Eu estou encantando com cada quadro desse filme. Você observa o cuidado da construção da narrativa, vista do ponto de vista do protagonista, focando inteiramente em sua doença com uma delicadeza primorosa. Anthony Hopkins é meu ator preferido, desde seu trabalho em O Silêncio dos Inocentes, de 1991, filme que me marcou, ocupando o primeiro lugar do meu ranking. Aqui não é diferente. A entrega de Hopkins é absurdamente genuína. Em cada olhar vago, cada trejeito sensível, cada confusão do personagem, percebemos como Anthony continua único e genial. A química presente entre ele e Olívia Colman é emocionante de assistir. É um filme que merecia ter sido indicado ao oscar de melhor Direção , por todo o trabalho incrível de montagem e direcionamento de câmeras que ele apresenta. É tocante, inspirador e nos toca de maneira única, com muita sensibilidade.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KO filme que gostaríamos de ter assistido nos cinemas em 2017!
É um filme que faz jus a grandiosidade de liga da justiça dos quadrinhos e das animações da DC. Não acho o filme perfeito, mas acho ele muito bem desenvolvido e sem dúvida um dos melhores arcos da DC no universo cinematografico. Foi um trabalho esmerado do Snyder ao se preocupar com muitos detalhes que enriqueceram o roteiro e tornaram o filme bonito de se assistir. Tem muitos easter eggs para o fan service não reclamar, cenas caprichadas, de muito bom gosto, de várias passagens importantes da história e homenagens aos fãs dos quadrinhos, entretanto, precisava de 4 horas de duração? Não! Poderia ter sido tão bom quanto foi com 3 horas, mas a gente vai passar esse pano para o Snyder porque isso não foi só um filme, foi uma vitória e uma retratação com os fãs.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraGosto muito do trabalho da Rosamund Pike e o primeiro ato do filme é até convicente. Meu problema é como esse roteiro trabalhou mal os personagens e os seus arcos. Alguns deles, como a própria Jennifer Peterson(Dianne Wiest), foi apresentada como uma personagem fundamental da história, ganha força no segundo ato do filme, estando diretamente envolvida na trama, e depois é facilmente esquecida e descartada. Isso é frustante para um filme que chega quase a ter um plot pretencioso. O personagem do Peter Dinklage também não convence nem um pouco. Realmente o ponto alto do filme é a interpretação de Rosamund Pike, sua sociopatia e o final com uma crítica ao capitalismo selvagem.