Bom vamos lá... É realmente mais do gênero com um ritmo frenético, muito tiro, sangue, perseguições e tudo o que amamos nos filmes de ação. Até ai, nenhuma novidade. O roteiro do filme realmente é bem raso, não tem muita emoção e nem constroi muito bem os personagens. Poderia sim ser mais um filme clichê do gênero se não fosse por uma coisa. A DIREÇÃO. Gente, a direção deste filme é muito boa. E eu digo em relação a tomadas de câmeras difícies de fazer, uma fotografia bárbara, enquadramentos muito precisos, com muita técnica, e um plano sequência espetacular e de um caprichoso díficil de se ver. Gente,é a primeira direção do Sam Hargrave e o cara foi foda! O filme em si é fraco, mas para quem curte o cinema em sua totalidade e consegue desmembrar suas estruturas consegue compreender do que estou falando. Tem seu mérito pelo trabalho elegante de direção.
É inegavelmente um ótimo filme de ação, considerando o ritmo frenético e suas tomadas ininterruptas. O roteiro, a princípio é promissor, tem consistência, mas se perde pelo próprio desenvolvimento do filme. O que deveria ser coeso e inteligente, se torta uma sequência de eletrizantes acontecimentos mirabolantes e inconcebíveis de acontecer. Sou da área da computação, estudo inteligência artificial e me diverti vendo todas as imposspibilidades de um "computador inteligente". Gente, é um filme, ok?! Mais é irreal demais até para missão impossível! Enfim, se formos partir do pressuposto que não queremos pensar, apenas um filme para divertir, distrair o cérebro com tiros, explosões, e teorias da conspiração é um ótimo passatempo. Do ponto de vista cinematográfico injuado é cheio de incontáveis problemas de narrativa, roteiro e desenvolvimento dos personagens. Fica a critério de quem vai assistir como irão ver este filme.
Que saudade dos suspenses policiais feitos com qualidade nos anos 90! É muito bom! Tem uma tensão muito boa, o filme vai desabrochando aos poucos, instigando o telespectador para algo muito maior e fecha com um plot twist incrível! Recomendadíssimo!
Amei demais o filme! Trabalha uma tensão no telespectador em todos os atos sem perder 1% de qualidade sequer. Tem um roteiro muito bom, atuações excelentes e um plot twist muito interessante, mas cara, não da para não enaltecer Elisabeth Moss! Eu sempre tenho a sensação que não assisto aos trabalhos dela, eu assisto ela. Ela me hipnotiza totalemente. Ela é brilhante, absurdamente extraordinária!
É previsível? É! É clichê? Também... e os furos de roteiro, existem? Com certeza! Mas tem aquele "ar" dos filmes de tribunais do início da década que a gente gosta! Não é uma obra prima, mas é legal sim.
É tão mirabolante e irreal, é uma mistura de missão impossível com os suspenses policias dos anos 90, mas gente, é maravilhoso! Completamente viciante. A gente engole a série um episódio atrás do outro! HAHAHAHA amo!
Mano, que viagem. Eu terminei o filme e estava meio zonzo com tudo que assisti. Eu gosto das metáforas e da forma inteligente que o filme aborda a falta de empatia, a miséria, o sistema, a política, o individualismo e principalmene a complexidade da mente humana. É interessante ver como cada um deles vão enlouquendo aos poucos em sua própria razão e cedendo ao egoísmo, não por vontade própria, mas muitas vezes por influência dos outros. Os contexto literários são muitos e às vezes o filme carrega até uma certa prepotência em desafiar o telespectador a captar tudo o que acontece ali com elementos tão mirabolantes. Em um contexto geral me agradou pela originalidade, entretem pelas composições, e visualmente tem qualidade, entretanto, é um filme que te cansa pelo exagero de vários elementos e por um final, que deixa o telespectador se virar com aquilo que ele absorveu.
Eu particularmente não gostei. É mais do mesmo dos filmes extremamente patriotas americanos que cansam e que ridicularizam os outros países, os personagens principais não te cativam, ao contrário, criam antipatia, o CGI é tanto, mais tanto que a cabeça doi e o que deveria ser incrível de ver, se torna confuso e exagerado, beira o mal gosto mesmo. Para mim o pior é que não é um filme que te emociona, e meus caros, se um filme de guerra não consegue te emocionar e te fazer sentir empatia pelos personagens é porque ele falhou grotescamente. Tem coisa muito melhor para assistir, sinceramente!
Não conheço muito sobre a história de vida da Judy Garland, por isso não posso fazer uma analogia entre o filme e sua história, mas a interpretação da Renée Zellweger é realmente incrível e digna das premiações que a mesma levou. Ainda mais se levarmos em consideração o tempo em que Renée estava afastada, e nos mostra como Hollywood pode ser uma máquina opressora de artistas. Mesmo ganhando fama e dinheiro, a industria não perdoava, e as condições de trabalho muitas vezes eram escravagistas e desrespeitosas. É realmente muito triste acompanhar o brilho e o talento de uma grande estrela em ascensão se esvair.
Tem um roteiro muito simples, sem complexidade nenhuma. O filme te ganha pelo audiovisual que é impecável. A direção do Sam Mendes realmente é admirável. O filme tem todo um trabalho de câmeras e uma precisão de ângulos muito precisa, uma direção de arte maravilhosa, sonoplastia e trilha sonora de muita qualidade e a fotografia linda de morrer. Tecnicamente é um filme feito para o cinema, para a tela grande e para premiações, mas não tem nenhuma novidade ou densidade no roteiro.
É um filme que desde o começo eu tive muita vontade de assistí-lo, até por curiosidade, por ser a oitava versão no cinema e com a direção nas mão de uma mulher(que brilhou como um farol, diga-se de passagem). Eu acho que é o tipo de filme que transcende o tempo, e será atual daqui a 100 anos. Eu amo muito a ascenção das diretoras mulheres em Hollywood, nesta época, mesmo sendo um árduo caminho ainda a percorrer por conta da industria nas mãos do patriarcado. E filmes tão generosos e grandiosos como estes(falo por toda a importância social que ele tem), são vítimas de boicotes e repressão pelo medo da ascendência feminina(e aqui falamos de política). Eu realmente amo a leveza e a simplicidade de como é orquestrada cada história e vivência de cada personagem, respeitado as diferenças, as ideias e a vontade de cada uma delas. Em alguns momentos tenho um problema com a montagem do filme em relação as cenas de flashback, que, por serem demasiadas, nos cansam. Entretanto, é uma obra deliciosa de assistir desde seus diálogos feministas importantíssimos, a inspiração na busca incansável do mérito, a doçura das diferentes formas de amor e da pureza e ingenuidade de não saber o que esperar da vida. Tão frágéis e fortes como cada um(a) de nós. Eu qualificaria o filme como encantador, em poucas palavras.
Com muitas cores, muito brilho, uma trilha sonora animada, uma direção de arte atraente, o filme nos leva a ter uma experiência totalmente diferente, como telespectadores, em relação as últimas obras da DC comics. Não é pretensioso como um filme de super-herói tenta muitas vezes ser e nem pedante em forçar personagens dentro de circunstâncias desconexas, ele é gostoso de assistir, é atraente pelo seu visual e extremamente extrovertido. A narrativa é natural, as cenas de lutas são bem dirigidas(em alguns momentos é como um balé de tão sincronizado) e funciona. Mesmo com algumas pontas soltas e alguns furos em sua totalidade, você não questiona, porque entende que o intuito é muito mais visual e espirituoso, do que complexo. Não é para ser um condensado Batman vs Superman, é um filme da Arlequina! O ato final é uma enxurrada de impossibilidades divertidas e te arrancam boas gargalhadas, desde as armas que as Aves de Rapina escolhem para lutar, até o cenário da batalha principal, por ser fantasioso e mirabolante. É realmente uma surpresa positiva pela simplicidade em apenas ser um filme para relaxar e divertir, sem cobrar do telespectador uma visão de HQs e um entendimento geek cult, que muitas vezes, causam um pouco de desânimo em quem não se sente habituado com esse universo. Eu gosto da simplicidade e elegância em que Aves de Rapina é feito, gosto da pretensão de como ele almeja alcançar o público. Eu o definiria como uma caixa gliterizada com pássaros coloridos em uma tarde de verão, cheirando a pólvora e tutti-frutti.
Almadóvar é definitivamente o diretor que mais toca no meu íntimo, e ele o faz com tamanha delicadeza. Desde a forma como ele retrata as mulheres em seus filmes, como ele fala de maternidade, como ele aborda a sexualidade e como ele toca na ferida de maneira tão singela. Dor e Glória para mim, é um de seus filmes mais íntimos e pessoais, um filme tão característico, que se não lhe contassem de quem é, você saberia com 10 minutos de exibição, porque tem alma. O que eu mais gosto nesse homem, é a brandura extrema que ele lida com as adversidades tão cruéis que a vida traz. Como ele sempre expõe a arte, usa as cores, a trilha sonora e te comove apenas pela sensibilidade de forma terna e ao mesmo tempo esmagadora. Este filme, em especial, nos faz refletir tanto sobre a dor, -física e psicológica- sobre o medo, sobre o tempo, sobre a coragem. Tudo tão bem diluído, dentro de uma montagem e edição caprichosa. É um dos melhores trabalhados dele para mim, definitivamente, esse homem ainda vai me matar com esses filmes.
É uma obra linda e profunda se as pessoas entenderem o intuito em que foi feita, como sátira. Eu Li em vários lugares que o filme fazia apologia ao nazismo, quando na verdade, ao meu ver, é totalmente o contrário. O filme usa da delicadeza e inocência de Jojo, para ridicularizar a ideologia do nazismo como um todo, desde Hitler e a caça aos judeus, até seus seguidores patéticos e influenciados por um regime covarde e vergonhoso. Roman Griffin Davis deveria ter sido indicado pela belíssima atuação e como ele de forma tão graciosa se molda ao personagem, que vaga entre o humor e a seriedade, dentro de uma montagem(muito boa por sinal), que trata com leveza de um assunto tão pesado, diante de situações que nos tira o fôlego em muitos momentos. É um filme que nos incomoda e da um quentinho ao mesmo tempo.
É realmente um filme diferente do que eu esperava. O foco não é realmente explorar as cenas de corridas e tranformar o filme em um blockbuster comercial com grandes cenas automobilisticas. O intuito maior é retratar os bastidores das marcas, desde a montagem dos automóveis, a complexidade de um novo projeto, desde o esboço até chegar as pistas, o mercado avassalador, e a rivalidade. Tudo dentro de um contexto muita mais empresarial do que propriamente esportivo. Mesmo tendo mais de 2 horas e 30 minutos de filme, tem um ritmo muito bom, não é cansativo, as interpretações estão sensacionais, principalmente Matt Damon. A montagem do filme é excepcional e tem toda a parte técnica feita com muita competência. Sem CGI nas cenas de corrida, uma sonoplastia muito boa, trilha sonora de qualidade e uma direção de arte de bom gosto. Gostaria que os personagens do Bale e do Damon fossem melhores explorados, em suas histórias pessoais. Caberia no filme, mas não rolou. Não é meu filme preferido do ano, mas é muito bom em diversos contextos. Me agradou.
Mano, eu sou suspeitasso para falar. Eu amo demais Tarantino e a forma esmerada dele de produzir cinema de qualidade. O filme é absolutamente riquíssimo em conteúdo cinematográfico, é uma aula de cinema mesmo. Uma produção de arte fantástica, uma trilha sonora poderossíma e as atuações são sensacionais. Eu particularmente não tive problemas com a duração do filme e nem com a narrativa e o segmento, para mim fluiu tranquilo e eu nem vi passar.
É um filme que talvez quem o assista cru, fique um pouco perdido. É necessário fazer uma pré pesquisa sobre o caso de Sharon Tate e a família Manson e entender, como o filme abordou e contextualizou, desde o movimento hippie, o Spahn Ranch e a desconstrução dos acontecimentos para um final honroso. Não é o melhor filme do Tarantino na minha opinião, mas tem a mesma qualidade dos demais. Sempre fico embasbacado com a qualidade e peso que os filmes dele tem. Ele aprecia a arte, homenageia uma década pomposa do cinema e dirige com síntese e maestria. Bárbaro!
Não é um filme para se assistir em um dia qualquer. Há muito elementos e simbologias dentro de uma narrativa, que a primeiro momento, pode parecer arrastada e cansativa. Por outro lado, quando você entende sobre a comparativa, a obra se torna teatral e grandiosa. Willem Dafoe está majestoso, a fotografia é linda de morrer e em um contexto geral é uma puta produção, uma vez que você entende os referenciais. Eu acho que a gente acaba gostando mais após ler um pouco mais sobre o filme, sobre a intenção do Robert Eggers em seu expressionismo e contextualizando o filme com as menções à mitologia grega. É bom sim, se olhado do ponto de vista correto.
É o menos pior dos três, na minha opinião. Ele tem um andamento muito mais adulto e melhor trabalhado que os filmes antecessores da franquia. A direção do Ric Roman Waugh é maravilhosa, precisa e extremamente bem desenvolvida para um filme de ação. O plot tem um ritmo muito bom e foge do patriotismo exacerbado e cansativo e segue por uma outra vertente, mantento a narrativa do filme direta e bem trabalhada. Não é um filme perfeito, tem algumas falhas de roteiro, um furo aqui e outro ali, mas como um filme de ação cumpriu o que prometia. Eu curti.
Resgate
3.5 803Bom vamos lá...
É realmente mais do gênero com um ritmo frenético, muito tiro, sangue, perseguições e tudo o que amamos nos filmes de ação. Até ai, nenhuma novidade.
O roteiro do filme realmente é bem raso, não tem muita emoção e nem constroi muito bem os personagens. Poderia sim ser mais um filme clichê do gênero se não fosse por uma coisa. A DIREÇÃO. Gente, a direção deste filme é muito boa. E eu digo em relação a tomadas de câmeras difícies de fazer, uma fotografia bárbara, enquadramentos muito precisos, com muita técnica, e um plano sequência espetacular e de um caprichoso díficil de se ver.
Gente,é a primeira direção do Sam Hargrave e o cara foi foda!
O filme em si é fraco, mas para quem curte o cinema em sua totalidade e consegue desmembrar suas estruturas consegue compreender do que estou falando.
Tem seu mérito pelo trabalho elegante de direção.
Controle Absoluto
3.5 533 Assista AgoraÉ inegavelmente um ótimo filme de ação, considerando o ritmo frenético e suas tomadas ininterruptas. O roteiro, a princípio é promissor, tem consistência, mas se perde pelo próprio desenvolvimento do filme. O que deveria ser coeso e inteligente, se torta uma sequência de eletrizantes acontecimentos mirabolantes e inconcebíveis de acontecer. Sou da área da computação, estudo inteligência artificial e me diverti vendo todas as imposspibilidades de um "computador inteligente". Gente, é um filme, ok?! Mais é irreal demais até para missão impossível! Enfim, se formos partir do pressuposto que não queremos pensar, apenas um filme para divertir, distrair o cérebro com tiros, explosões, e teorias da conspiração é um ótimo passatempo. Do ponto de vista cinematográfico injuado é cheio de incontáveis problemas de narrativa, roteiro e desenvolvimento dos personagens. Fica a critério de quem vai assistir como irão ver este filme.
Uma Nova Chance
3.1 164 Assista AgoraClichezinho fofo de sessão da tarde que da um quentinho no coração.
O Suspeito da Rua Arlington
3.7 213Que saudade dos suspenses policiais feitos com qualidade nos anos 90!
É muito bom! Tem uma tensão muito boa, o filme vai desabrochando aos poucos, instigando o telespectador para algo muito maior e fecha com um plot twist incrível!
Recomendadíssimo!
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraAmei demais o filme! Trabalha uma tensão no telespectador em todos os atos sem perder 1% de qualidade sequer. Tem um roteiro muito bom, atuações excelentes e um plot twist muito interessante, mas cara, não da para não enaltecer Elisabeth Moss!
Eu sempre tenho a sensação que não assisto aos trabalhos dela, eu assisto ela. Ela me hipnotiza totalemente. Ela é brilhante, absurdamente extraordinária!
Possessão: O Último Estágio
1.8 33 Assista AgoraÉ realmente um filme de terror de tão ruim.
mas é muitooooooo ruim!
O elenco é péssimo, a histório horrorosa..
Meu Deus!
O Limite da Traição
3.2 596É previsível? É! É clichê? Também... e os furos de roteiro, existem? Com certeza!
Mas tem aquele "ar" dos filmes de tribunais do início da década que a gente gosta! Não é uma obra prima, mas é legal sim.
La Casa de Papel (Parte 4)
3.7 658 Assista AgoraÉ tão mirabolante e irreal, é uma mistura de missão impossível com os suspenses policias dos anos 90, mas gente, é maravilhoso! Completamente viciante. A gente engole a série um episódio atrás do outro! HAHAHAHA amo!
#Arthurcuzao
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraMano, que viagem. Eu terminei o filme e estava meio zonzo com tudo que assisti.
Eu gosto das metáforas e da forma inteligente que o filme aborda a falta de empatia, a miséria, o sistema, a política, o individualismo e principalmene a complexidade da mente humana. É interessante ver como cada um deles vão enlouquendo aos poucos em sua própria razão e cedendo ao egoísmo, não por vontade própria, mas muitas vezes por influência dos outros. Os contexto literários são muitos e às vezes o filme carrega até uma certa prepotência em desafiar o telespectador a captar tudo o que acontece ali com elementos tão mirabolantes.
Em um contexto geral me agradou pela originalidade, entretem pelas composições, e visualmente tem qualidade, entretanto, é um filme que te cansa pelo exagero de vários elementos e por um final, que deixa o telespectador se virar com aquilo que ele absorveu.
Carga Explosiva 2
3.1 267 Assista AgoraÉ pior que o primeiro, e as cenas chegam a ser canalhas de tão prepotentes, e olha que eu amo missão impossível! HAHAHA
A Dama e o Vagabundo
3.6 181 Assista AgoraChorei de dar dó! Tem cachorro gente!
Midway: Batalha em Alto Mar
3.3 187 Assista AgoraEu particularmente não gostei. É mais do mesmo dos filmes extremamente patriotas americanos que cansam e que ridicularizam os outros países, os personagens principais não te cativam, ao contrário, criam antipatia, o CGI é tanto, mais tanto que a cabeça doi e o que deveria ser incrível de ver, se torna confuso e exagerado, beira o mal gosto mesmo. Para mim o pior é que não é um filme que te emociona, e meus caros, se um filme de guerra não consegue te emocionar e te fazer sentir empatia pelos personagens é porque ele falhou grotescamente. Tem coisa muito melhor para assistir, sinceramente!
Judy: Muito Além do Arco-Íris
3.4 356Não conheço muito sobre a história de vida da Judy Garland, por isso não posso fazer uma analogia entre o filme e sua história, mas a interpretação da Renée Zellweger é realmente incrível e digna das premiações que a mesma levou. Ainda mais se levarmos em consideração o tempo em que Renée estava afastada, e nos mostra como Hollywood pode ser uma máquina opressora de artistas. Mesmo ganhando fama e dinheiro, a industria não perdoava, e as condições de trabalho muitas vezes eram escravagistas e desrespeitosas. É realmente muito triste acompanhar o brilho e o talento de uma grande estrela em ascensão se esvair.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraTem um roteiro muito simples, sem complexidade nenhuma. O filme te ganha pelo audiovisual que é impecável. A direção do Sam Mendes realmente é admirável. O filme tem todo um trabalho de câmeras e uma precisão de ângulos muito precisa, uma direção de arte maravilhosa, sonoplastia e trilha sonora de muita qualidade e a fotografia linda de morrer. Tecnicamente é um filme feito para o cinema, para a tela grande e para premiações, mas não tem nenhuma novidade ou densidade no roteiro.
Hair Love
4.5 127Chorei igual criança abandonada!
Mémorable
4.4 74Caiu um cisco no meu olho aqui...
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraÉ um filme que desde o começo eu tive muita vontade de assistí-lo, até por curiosidade, por ser a oitava versão no cinema e com a direção nas mão de uma mulher(que brilhou como um farol, diga-se de passagem). Eu acho que é o tipo de filme que transcende o tempo, e será atual daqui a 100 anos.
Eu amo muito a ascenção das diretoras mulheres em Hollywood, nesta época, mesmo sendo um árduo caminho ainda a percorrer por conta da industria nas mãos do patriarcado. E filmes tão generosos e grandiosos como estes(falo por toda a importância social que ele tem), são vítimas de boicotes e repressão pelo medo da ascendência feminina(e aqui falamos de política).
Eu realmente amo a leveza e a simplicidade de como é orquestrada cada história e vivência de cada personagem, respeitado as diferenças, as ideias e a vontade de cada uma delas. Em alguns momentos tenho um problema com a montagem do filme em relação as cenas de flashback, que, por serem demasiadas, nos cansam.
Entretanto, é uma obra deliciosa de assistir desde seus diálogos feministas importantíssimos, a inspiração na busca incansável do mérito, a doçura das diferentes formas de amor e da pureza e ingenuidade de não saber o que esperar da vida.
Tão frágéis e fortes como cada um(a) de nós.
Eu qualificaria o filme como encantador, em poucas palavras.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KCom muitas cores, muito brilho, uma trilha sonora animada, uma direção de arte atraente, o filme nos leva a ter uma experiência totalmente diferente, como telespectadores, em relação as últimas obras da DC comics. Não é pretensioso como um filme de super-herói tenta muitas vezes ser e nem pedante em forçar personagens dentro de circunstâncias desconexas, ele é gostoso de assistir, é atraente pelo seu visual e extremamente extrovertido. A narrativa é natural, as cenas de lutas são bem dirigidas(em alguns momentos é como um balé de tão sincronizado) e funciona. Mesmo com algumas pontas soltas e alguns furos em sua totalidade, você não questiona, porque entende que o intuito é muito mais visual e espirituoso, do que complexo. Não é para ser um condensado Batman vs Superman, é um filme da Arlequina!
O ato final é uma enxurrada de impossibilidades divertidas e te arrancam boas gargalhadas, desde as armas que as Aves de Rapina escolhem para lutar, até o cenário da batalha principal, por ser fantasioso e mirabolante. É realmente uma
surpresa positiva pela simplicidade em apenas ser um filme para relaxar e divertir, sem cobrar do telespectador uma visão de HQs e um entendimento geek cult, que muitas vezes, causam um pouco de desânimo em quem não se sente habituado com esse universo. Eu gosto da simplicidade e elegância em que Aves de Rapina é feito, gosto da pretensão de como ele almeja alcançar o público. Eu o definiria como uma caixa gliterizada com pássaros coloridos em uma tarde de verão, cheirando a pólvora e tutti-frutti.
Dor e Glória
4.2 619 Assista AgoraAlmadóvar é definitivamente o diretor que mais toca no meu íntimo, e ele o faz com tamanha delicadeza. Desde a forma como ele retrata as mulheres em seus filmes, como ele fala de maternidade, como ele aborda a sexualidade e como ele toca na ferida de maneira tão singela. Dor e Glória para mim, é um de seus filmes mais íntimos e pessoais, um filme tão característico, que se não lhe contassem de quem é, você saberia com 10 minutos de exibição, porque tem alma. O que eu mais gosto nesse homem, é a brandura extrema que ele lida com as adversidades tão cruéis que a vida traz. Como ele sempre expõe a arte, usa as cores, a trilha sonora e te comove apenas pela sensibilidade de forma terna e ao mesmo tempo esmagadora. Este filme, em especial, nos faz refletir tanto sobre a dor, -física e psicológica- sobre o medo, sobre o tempo, sobre a coragem. Tudo tão bem diluído, dentro de uma montagem e edição caprichosa. É um dos melhores trabalhados dele para mim, definitivamente, esse homem ainda vai me matar com esses filmes.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraÉ uma obra linda e profunda se as pessoas entenderem o intuito em que foi feita, como sátira. Eu Li em vários lugares que o filme fazia apologia ao nazismo, quando na verdade, ao meu ver, é totalmente o contrário. O filme usa da delicadeza e inocência de Jojo, para ridicularizar a ideologia do nazismo como um todo, desde Hitler e a caça aos judeus, até seus seguidores patéticos e influenciados por um regime covarde e vergonhoso.
Roman Griffin Davis deveria ter sido indicado pela belíssima atuação e como ele de forma tão graciosa se molda ao personagem, que vaga entre o humor e a seriedade, dentro de uma montagem(muito boa por sinal), que trata com leveza de um assunto tão pesado, diante de situações que nos tira o fôlego em muitos momentos. É um filme que nos incomoda e da um quentinho ao mesmo tempo.
PS: Ano da Scarllet! Maravilhosa!
Ford vs Ferrari
3.9 713 Assista AgoraÉ realmente um filme diferente do que eu esperava. O foco não é realmente explorar as cenas de corridas e tranformar o filme em um blockbuster comercial com grandes cenas automobilisticas. O intuito maior é retratar os bastidores das marcas, desde a montagem dos automóveis, a complexidade de um novo projeto, desde o esboço até chegar as pistas, o mercado avassalador, e a rivalidade. Tudo dentro de um contexto muita mais empresarial do que propriamente esportivo. Mesmo tendo mais de 2 horas e 30 minutos de filme, tem um ritmo muito bom, não é cansativo, as interpretações estão sensacionais, principalmente Matt Damon. A montagem do filme é excepcional e tem toda a parte técnica feita com muita competência. Sem CGI nas cenas de corrida, uma sonoplastia muito boa, trilha sonora de qualidade e uma direção de arte de bom gosto. Gostaria que os personagens do Bale e do Damon fossem melhores explorados, em suas histórias pessoais. Caberia no filme, mas não rolou. Não é meu filme preferido do ano, mas é muito bom em diversos contextos. Me agradou.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraMano, eu sou suspeitasso para falar. Eu amo demais Tarantino e a forma esmerada dele de produzir cinema de qualidade. O filme é absolutamente riquíssimo em conteúdo cinematográfico, é uma aula de cinema mesmo. Uma produção de arte fantástica, uma trilha sonora poderossíma e as atuações são sensacionais. Eu particularmente não tive problemas com a duração do filme e nem com a narrativa e o segmento, para mim fluiu tranquilo e eu nem vi passar.
É um filme que talvez quem o assista cru, fique um pouco perdido. É necessário fazer uma pré pesquisa sobre o caso de Sharon Tate e a família Manson e entender, como o filme abordou e contextualizou, desde o movimento hippie, o Spahn Ranch e a desconstrução dos acontecimentos para um final honroso.
Não é o melhor filme do Tarantino na minha opinião, mas tem a mesma qualidade dos demais. Sempre fico embasbacado com a qualidade e peso que os filmes dele tem. Ele aprecia a arte, homenageia uma década pomposa do cinema e dirige com síntese e maestria. Bárbaro!
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraNão é um filme para se assistir em um dia qualquer. Há muito elementos e simbologias dentro de uma narrativa, que a primeiro momento, pode parecer arrastada e cansativa. Por outro lado, quando você entende sobre a comparativa, a obra se torna teatral e grandiosa. Willem Dafoe está majestoso, a fotografia é linda de morrer e em um contexto geral é uma puta produção, uma vez que você entende os referenciais. Eu acho que a gente acaba gostando mais após ler um pouco mais sobre o filme, sobre a intenção do Robert Eggers em seu expressionismo e contextualizando o filme com as menções à mitologia grega. É bom sim, se olhado do ponto de vista correto.
Invasão ao Serviço Secreto
3.2 175 Assista AgoraÉ o menos pior dos três, na minha opinião. Ele tem um andamento muito mais adulto e melhor trabalhado que os filmes antecessores da franquia. A direção do Ric Roman Waugh é maravilhosa, precisa e extremamente bem desenvolvida para um filme de ação. O plot tem um ritmo muito bom e foge do patriotismo exacerbado e cansativo e segue por uma outra vertente, mantento a narrativa do filme direta e bem trabalhada.
Não é um filme perfeito, tem algumas falhas de roteiro, um furo aqui e outro ali, mas como um filme de ação cumpriu o que prometia. Eu curti.