É um dos filmes mais lindos que a Disney já fez. Tanto pela técnica impecável e o visual deslumbrante e lúdico, quanto pelo roteiro que encheu nossos corações de esperança com exatamente o que precisamos no momento em que o mundo está vivendo, fé no próximo, esperança e confiança. É um filme que enche nossos corações de amor.
Todo o trabalho de pesquisa da Disney para desenvolver Raya e o último dragão é incrivelmente rico e detalhado. Tem seus personagens bem desenvolvidos dentro de um arco emocionante com uma narrativa animada e encantadora. Estou apaixonado pela delicadeza que esse filme trata um assunto tão caótico na era atual como a confiança. Como somos dependentes um do outro e como o mundo jamais viverá em harmonia enquanto pensarmos singularmente. É um trabalho que nos faz refletir muito enquanto a uma estrutura de sociedade, enquanto a pilares de um sistema, de como edificamos e criamos bases e raízes, não para nós mesmos, mas para gerações futuras. Ninguém vive para sempre, o que criamos deve sempre ter um objetivo maior de herança para o mundo e ainda que não confiem em você, dê o primeiro passo. Raya e o Último dragão é mais que uma animação atraente é um filme necessário.
WandaVision talvez seja o trabalho mais ousado da Marvel. A estrutura e montagem da narrativa deixou o fan-service desapontado. O que precisa entender-se antes de criticar a série é que a Marvel devia aos fãs das HQs um trabalho que honrasse os quadrinhos no MCU. Sempre tivemos grandiosos filmes de super-herois com citações das HQs, mas como adaptações, nunca surpreenderam de fato os fãs que ansiavam por referências das HQs clássicas. WandaVision entrega não só o primeiro nó da fase 4 como um trabalho excepcional de Elizabeth Olsen, Paul Bettany e Kathryn Hahn, mas também um tributo respeitoso aos fãs que investem dinheiro e tempo com o trabalho literário que a marvel entrega há anos e mereciam sim ser pleiteados nas telas. Amei as referências, as ligações com os filmes e a forma elegante com que a Marvel homenagiou grandes séries clássicas de outras décadas.
Sobre todas as mais mirabolantes teorias que criamos e queríamos que acontecesse, calma. É a primeira série da fase 4, em uma estretura nova de streaming, onde nem a Marvel e nem a Disney sabiam como nós receberíamos. As pontas que ficaram abertas em WandaVision estão propositalmente interligadas com todo o universo que ainda virá.
PS: Eu só não dou 5 estrelas pela duração dos episódios que foram bem curtos e pelos créditos intermináveis que cansaram todo mundo! rs
É um filme muito reflexivo, silencioso e sensível. Nos faz pensar sobre como a vida é simples. A agressividade que existia em Ruben foi filtrada justamente por aqui que ele mais temia e nós percebemos como tememos o que não entendemos. Ruben sempre foi incrivelmente generoso, só que nem ele mesmo sabia disso. É lindo demais.
Muita gente vai reclamar da montagem e edição do filme, mas é totalmente proposital. Spike Lee fez um filme para homenagir todos os grandes nomes de pessoas pretas que lutaram bravamente na guerra do Vietnã e lindas homenagens aos outros filmes da mesma temática. Nem de longe ele se preocupou com algumas técnicas de cinema para entregar um filme perfeitamente cinematográfico, é uma homenagem honrosa com grandes atuações, poderosos diálogos e uma importantíssima crítica social. Faz referência a grandes nomes como Martin Luther King Jr. e enobreceu movimentos políticos atuais e necessários como do Black lives matter. Spike Lee é foda.
Temos diálogos profundos e ao mesmo tempo cenas que não necessitam de uma só palavra. É um filme que fala da dor, mas também fala de amor, do tempo que precisamos, da importância de viver o luto e de recomeços. É o tipo de filme que é absorvido de diferentes maneiras pelo público, tendo em vista, a disparidade do que o luto representa para cada um. Um trabalho muito singelo, mesmo perdendo um pouco da força no roteiro em seus 30 minutos finais. Vanessa K. merece todo o reconhecimento pelo incrível e talentoso trabalho em Pieces of a Woman.
A interpretação de Frances é incrivelmente maravilhosa, transparecendo toda a fadiga e tristeza pelos infortúnios vividos, mas vivendo sua liberdade a qualquer preço. As reflexões trazidas pela diretora e roteirista Chloé Zhao são pesadas, fazendo uma crítica direta ao descaso político da época, pela situação dessas pessoas e os empregos temporários que oferecem salários miseráveis e extensas e cansativas jornadas de trabalho, entretanto, contadas de uma forma quase poética. Através de uma fotografia linda de morrer, do diretor de fotografia Joshua J. Richards, temos tomadas de um entardecer deslumbrante, uma trilha sonora sensível, uma direção de arte primorosa e várias histórias contadas pelos amigos que Fern faz ao longo de sua jornada. É um filme lindo e delicadíssimo.
Cinema de altíssima qualidade. Os enquadramentos em Alida Valli são de chorar de tão maravilhosos. A fotografia do Robert Krasker é um deslumbre. O filme parece um álbum fotográfico em preto e branco de tão rico. Tem um roteiro interessante com um bom desenvolvimento que te conquista e você quer assistí-lo até o fim. Tem capricho, tem um figurino lindo, uma trilha sonora agradável. É uma obra de arte pura.
É boazinha de assistir e me entreteu. Me fez querer assistir porque eu sou muitoooo fã da história de Arsène Lupin e por ser de produção francesa, mas olha, é tanto furo de roteiro que é difícil de passar o pano.
PESSADÍSSIMO! Ao mesmo tempo sentimos uma fusão do orgulho às raízes brasileiras, que mesmo não sendo muitas vezes patriotas, defendem bravamente sua cultura, seu regionalismo e seu folclore. Ficamos divididos entre a beleza da fúria do povo brasileiro e as vidas invalidadas e violadas pela tristeza do descaso. Um trabalho de simbologia primoroso que me remeteu a uma passagem do hino nacional brasileiro: "Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme, quem te adora, a própria morte." Quando você entender, de fato, sobre o que se refere esse filme, sobre o quão importante ele é, você irá refletir nele para sempre!
GoldenEye é o filme com mais referência do 007 para mim. Cresci o assistindo e jogando o jogo do Nintendo 64. Eu amo o roteiro, a construção do James Bond do Pierce e como pela primeira vez na franquia, eles param de apenas sexualizar as mulheres e as colocam de uma forma inteligente e necessária dentro da história. Assistindo toda a franquia seguidamente é interessante ver a evolução dos filmes do 007 e como cada personagem do James Bond tem uma singularidade. GoldenEye é um dos meus filmes preferidos, sem dúvida.
Muito bom. Assim como o filme anterior, tem um ritmo no roteiro completamente diferente dos outros. Gosto muito do James Bond do Timothy Dalton. Ele tem a estética elegante britânica somada ao espírito de um verdadeiro espião. Tem garbo, mas sem a arrogância do Sean Connery. Além do roteiro ser bem construído, as tomadas de ação são muito bem gravadas.
Timothy Dalton é um James Bond bem mais reservado e menos galanteador. Particularmente me agradou muito o trabalho dele, depois de maratonar o egocentrismo do Roger Moore. John Glen tem uma direção aqui bem mais atraente do que dos filmes anteriores. O filme tem outro ritmo e uma narrativa muito melhor construída. Gostei.
É a constatação de como uma montagem e uma edição conseguem mudar totalmente a visão que o público tem de um filme. O Podereso chefão - Desfecho: A morte de Michael Corleone, consegue trazer todo o refinamento de um belíssimo roteiro com uma direção bem mais aprimorada. Esta versão traz um filme mais enxuto, com uma edição mais simples e uma narrativa mais agradável. Notamos algumas cenas que foram deletadas aqui, comparado a versão de 1990. Ao meu ver, melhoraram o ritmo do filme, não o deixando cansativo e preservando o que o plot tem de melhor. É um filme primoroso e a remasterização junto de uma nova montagem e edição foi de um impecável bom gosto e lindíssima homenagem à obra.
É um noventão que me traz muita saudades. Eu assistia no SBT, encondido do meu pai que não me deixava assistir filmes de terror. Tem uma nostalgia especial para mim. Claro que o roteiro é cheio de furos e as atuações não são das melhores, mas gente, a vingança do Clint é espetacular da gente aplaudir de pé. O filme inteiro vale pelo final.
Antes de qualquer outra coisa é um filme muito divertido. A mistura das cores, do lúdico e as referencias à década de 80 torna-o um filme confortável e com um estética fun. A construção e evolução dos personagens é algo que me agrada muito e que a DC sabe fazer com competência, entretanto, é um caminho que ainda tem muito chão para percorrer. A DC e a Warner tem um problema de ritmo nos filmes dela com uma edição atrapalhada. Em muitos momentos você está em um pique frenético com cenas bem construídas, em seguida, cenas de diálogos cansativos e chatos. Isso é uma caractéristica que se repete constantemente nos trabalhos da DC no cinema. Kristen Wiig rouba a cena muitas vezes e a Mulher-Leopardo é um personagem absolutamente incrível e bem construída, contudo, a cena do embate entre ela e a Mulher maravilha é fraca e com problemas de luminosidade, onde quase não conseguimos ver de fato a luta que esperamos durante todo o filme. A essencia do filme é feminina, sem dúvida. Tanto nos papéis de Gal Gadot e Kristen Wiig, quanto na direção de Patty Jenkins, conseguimos perceber de longe quando um trabalho é realizado por mãos de mulheres. Há um delicadeza e uma sutileza que trazem leveza mesmo em um roteiro condensado e esse frescor só uma mulher pode trazer.
Sobre o roteiro, é interessante, traz elementos gloriosos da HQ como a cena do Jato invisível, do primeiro voo e da armadura dourada. A abertura inicial de Diana criança, participando do embate com as amazonas é linda demais e toda a direção de arte e ambientação do filme é de bom gosto. Entretanto, o filme tem um problema de ritmo. Em alguns momentos ele é cansativo e eu, pessoalmente, tenho problemas com o CGI da Warner que em alguns momentos tornam o filme meio infantilizado e bobo. Em um contexto geral o filme é muito bom mesmo com alguns problemas. A DC e a Warner melhoraram muito e estão no caminho certo.
Não podemos negar que o roteiro é audacioso. Gosto principalmente da direção de arte do filme. Os objetos sacros espalhados pela casa, as vestimentas de Montse e o desenvolvimento de sua doença me agradam bastante. Tenho uma queda pelo cinema espanhol, mas existem sim muitos furos de roteiro. Acho inteligente o filme ser curto e direto, tem uma narrativa interessante e não há como não falarmos de Macarena Gómez que está maravilhosa.
Eu tenho algumas fortes resalvas quanto ao final. A canção que a irmã canta segurando o corpo de Montse é totalmente desnecessária e contradiz a própria cena anterior, o amigo e a polícia que nunca mais voltaram e Carlos deixado para morrer no corredor foi meio sem sentido nenhum também. Uma pena, a premissa é boa, e a execução é interessante, contudo, o roteiro se perde.
Particularmente eu gostei. Tem todos os clichês que já vimos nos filmes apocalípticos, mas isso não torna o filme ruim. A direção é boa, os atores estão comprometidos e a narrativa é bem agradável. O ritmo do filme é frenético e envolvente e eu, em especial, adoro assistir filmes de catástrofes naturais, hahaha. Não tem nada de inovador, mas ao meu ver, essa estética cinematográfica não tem que ter mesmo. Precisa de um bom roteiro que faça sentido, uma construção dos personagens, de forma que você se envolva com eles e um bom arranjo para as cenas de ação e drama. Tudo isso o filme possui.
Quando ao final, é bem aquilo que aconteceria em um mundo real. Um mundo devastado, poucos sobreviventes e um possível recomeço. Sem grandes exageros, sem grandes acontecimentos mirabolantes, apenas o possível.
É inevitável não distacarmos, sobretudo, as atuações de Ellen Mirren e Ian McKellen. Primeiro pela surpresa adorável de ter dois idosos nos papéis principais, trazendo um frescor ao cinema atual Hollywoodiano. Em segundo, pelo poder absoluto e indiscutível de de atuação de dois grandiosos atores afamados por uma carreira memorável. Para mim, o ponto alto desse filme é, sem dúvida, a escolha de ambos para o cast. A química entre os personagem é claramente confortável e de uma delicadeza admirável. Tenho algumas ressalvas em relação à narrativa do filme, principalmente com a construção e passagem do gênero. O filme transita entre um drama e um thriller e isso não é bem definido e acaba deixando o telespectador meio confuso sobre o que ele está de fato assistindo. Ao meu ver, não atrapalham a intenção do roteiro e nem diminuem a intensidade do filme, todavia, causa um estranhamento que poderia ter sido evitado. Gosto muito da direção de arte, da montagem e da trilha sonora e é um daqueles filmes que ficamos felizes em assistir.
É um daqueles trabalhos que dividem a gente. A série tem uma montagem de bom gosto, tem um bom suspense sendo orquestrato, por um ritmo de narrativa que evolui por episódio, mas em contra partida, ela tem um final muito corrido e desparatado. Eu sinto a mesma mão errada que desgraçou Game of Thrones. Algo que vai indo muito bem, com uma construção muito interessante dos personagens, entretanto, por algum motivo, eles perdem a mão e desanda tudo. É um final bobo de supercine para um trabalho que vinha em um ótimo segmento. Eu ainda avaliei a série sendo positiva porque é impossível você não prestar atenção na Nicole Kidman, Lily Rabe e Donald Shuterland que estão impecavelmente maravilhosos!
Eu fico vendo os comentários da galera jugando plot, fotografia, edição... Porra, galera! É o The Rock! Eu quero ver é o pau quebrar mesmo, carro voando, pessoas sendo arremeçadas e desafiando a lei da gravidade, caminhões tombando na beira do penhasco. Tem hora para cinema cult e tem hora para se divertir. Isso aqui, definitivamente, é para gritar assistindo. Relaxem e parem de ser chatos!!
Fiquei com pena da Chastain. Como uma atriz tão boa ter sido colocada em um fiasco destes? o filme tem até uma ideia interessante, mas tem um desenvolvimento péssimo, tanto de roteiro como dos personagens. Nós percebemos como a Chastain é uma ótima atriz porque continuamos assistindo só por causa dela, mas infelizmente um ator(a) não faz um filme sozinho e grandes atores(as) também participam de porcarias. Lastimável.
Reasistindo mais um vez e constatando como esse filme é uma obra de arte impecável. Como ele envelhece bem em todos os sentidos cinematográficos. É indescutivelmente uma obra prima que só melhora com o tempo.
Raya e o Último Dragão
4.0 646 Assista AgoraÉ um dos filmes mais lindos que a Disney já fez. Tanto pela técnica impecável e o visual deslumbrante e lúdico, quanto pelo roteiro que encheu nossos corações de esperança com exatamente o que precisamos no momento em que o mundo está vivendo, fé no próximo, esperança e confiança. É um filme que enche nossos corações de amor.
Todo o trabalho de pesquisa da Disney para desenvolver Raya e o último dragão é incrivelmente rico e detalhado. Tem seus personagens bem desenvolvidos dentro de um arco emocionante com uma narrativa animada e encantadora. Estou apaixonado pela delicadeza que esse filme trata um assunto tão caótico na era atual como a confiança. Como somos dependentes um do outro e como o mundo jamais viverá em harmonia enquanto pensarmos singularmente. É um trabalho que nos faz refletir muito enquanto a uma estrutura de sociedade, enquanto a pilares de um sistema, de como edificamos e criamos bases e raízes, não para nós mesmos, mas para gerações futuras. Ninguém vive para sempre, o que criamos deve sempre ter um objetivo maior de herança para o mundo e ainda que não confiem em você, dê o primeiro passo.
Raya e o Último dragão é mais que uma animação atraente é um filme necessário.
WandaVision
4.2 844 Assista AgoraWandaVision talvez seja o trabalho mais ousado da Marvel. A estrutura e montagem da narrativa deixou o fan-service desapontado. O que precisa entender-se antes de criticar a série é que a Marvel devia aos fãs das HQs um trabalho que honrasse os quadrinhos no MCU. Sempre tivemos grandiosos filmes de super-herois com citações das HQs, mas como adaptações, nunca surpreenderam de fato os fãs que ansiavam por referências das HQs clássicas. WandaVision entrega não só o primeiro nó da fase 4 como um trabalho excepcional de Elizabeth Olsen, Paul Bettany e Kathryn Hahn, mas também um tributo respeitoso aos fãs que investem dinheiro e tempo com o trabalho literário que a marvel entrega há anos e mereciam sim ser pleiteados nas telas. Amei as referências, as ligações com os filmes e a forma elegante com que a Marvel homenagiou grandes séries clássicas de outras décadas.
Sobre todas as mais mirabolantes teorias que criamos e queríamos que acontecesse, calma. É a primeira série da fase 4, em uma estretura nova de streaming, onde nem a Marvel e nem a Disney sabiam como nós receberíamos. As pontas que ficaram abertas em WandaVision estão propositalmente interligadas com todo o universo que ainda virá.
PS: Eu só não dou 5 estrelas pela duração dos episódios que foram bem curtos e pelos créditos intermináveis que cansaram todo mundo! rs
O Som do Silêncio
4.1 988 Assista AgoraÉ um filme muito reflexivo, silencioso e sensível. Nos faz pensar sobre como a vida é simples. A agressividade que existia em Ruben foi filtrada justamente por aqui que ele mais temia e nós percebemos como tememos o que não entendemos. Ruben sempre foi incrivelmente generoso, só que nem ele mesmo sabia disso. É lindo demais.
Destacamento Blood
3.8 448 Assista AgoraMuita gente vai reclamar da montagem e edição do filme, mas é totalmente proposital. Spike Lee fez um filme para homenagir todos os grandes nomes de pessoas pretas que lutaram bravamente na guerra do Vietnã e lindas homenagens aos outros filmes da mesma temática. Nem de longe ele se preocupou com algumas técnicas de cinema para entregar um filme perfeitamente cinematográfico, é uma homenagem honrosa com grandes atuações, poderosos diálogos e uma importantíssima crítica social. Faz referência a grandes nomes como Martin Luther King Jr. e enobreceu movimentos políticos atuais e necessários como do Black lives matter. Spike Lee é foda.
Pedaços De Uma Mulher
3.8 544 Assista AgoraTemos diálogos profundos e ao mesmo tempo cenas que não necessitam de uma só palavra. É um filme que fala da dor, mas também fala de amor, do tempo que precisamos, da importância de viver o luto e de recomeços. É o tipo de filme que é absorvido de diferentes maneiras pelo público, tendo em vista, a disparidade do que o luto representa para cada um. Um trabalho muito singelo, mesmo perdendo um pouco da força no roteiro em seus 30 minutos finais. Vanessa K. merece todo o reconhecimento pelo incrível e talentoso trabalho em Pieces of a Woman.
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraA interpretação de Frances é incrivelmente maravilhosa, transparecendo toda a fadiga e tristeza pelos infortúnios vividos, mas vivendo sua liberdade a qualquer preço. As reflexões trazidas pela diretora e roteirista Chloé Zhao são pesadas, fazendo uma crítica direta ao descaso político da época, pela situação dessas pessoas e os empregos temporários que oferecem salários miseráveis e extensas e cansativas jornadas de trabalho, entretanto, contadas de uma forma quase poética. Através de uma fotografia linda de morrer, do diretor de fotografia Joshua J. Richards, temos tomadas de um entardecer deslumbrante, uma trilha sonora sensível, uma direção de arte primorosa e várias histórias contadas pelos amigos que Fern faz ao longo de sua jornada. É um filme lindo e delicadíssimo.
O Terceiro Homem
4.2 175 Assista AgoraCinema de altíssima qualidade. Os enquadramentos em Alida Valli são de chorar de tão maravilhosos. A fotografia do Robert Krasker é um deslumbre. O filme parece um álbum fotográfico em preto e branco de tão rico.
Tem um roteiro interessante com um bom desenvolvimento que te conquista e você quer assistí-lo até o fim. Tem capricho, tem um figurino lindo, uma trilha sonora agradável. É uma obra de arte pura.
Lupin (Parte 1)
4.0 332 Assista AgoraÉ boazinha de assistir e me entreteu. Me fez querer assistir porque eu sou muitoooo fã da história de Arsène Lupin e por ser de produção francesa, mas olha, é tanto furo de roteiro que é difícil de passar o pano.
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraPESSADÍSSIMO!
Ao mesmo tempo sentimos uma fusão do orgulho às raízes brasileiras, que mesmo não sendo muitas vezes patriotas, defendem bravamente sua cultura, seu regionalismo e seu folclore. Ficamos divididos entre a beleza da fúria do povo brasileiro e as vidas invalidadas e violadas pela tristeza do descaso. Um trabalho de simbologia primoroso que me remeteu a uma passagem do hino nacional brasileiro: "Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme, quem te adora, a própria morte."
Quando você entender, de fato, sobre o que se refere esse filme, sobre o quão importante ele é, você irá refletir nele para sempre!
007 Contra GoldenEye
3.6 269 Assista AgoraGoldenEye é o filme com mais referência do 007 para mim. Cresci o assistindo e jogando o jogo do Nintendo 64. Eu amo o roteiro, a construção do James Bond do Pierce e como pela primeira vez na franquia, eles param de apenas sexualizar as mulheres e as colocam de uma forma inteligente e necessária dentro da história. Assistindo toda a franquia seguidamente é interessante ver a evolução dos filmes do 007 e como cada personagem do James Bond tem uma singularidade. GoldenEye é um dos meus filmes preferidos, sem dúvida.
007: Permissão Para Matar
3.4 150 Assista AgoraMuito bom. Assim como o filme anterior, tem um ritmo no roteiro completamente diferente dos outros. Gosto muito do James Bond do Timothy Dalton. Ele tem a estética elegante britânica somada ao espírito de um verdadeiro espião. Tem garbo, mas sem a arrogância do Sean Connery. Além do roteiro ser bem construído, as tomadas de ação são muito bem gravadas.
A cena final da perseguição dos caminhões é sensacional.
007: Marcado para a Morte
3.4 138 Assista AgoraTimothy Dalton é um James Bond bem mais reservado e menos galanteador. Particularmente me agradou muito o trabalho dele, depois de maratonar o egocentrismo do Roger Moore. John Glen tem uma direção aqui bem mais atraente do que dos filmes anteriores. O filme tem outro ritmo e uma narrativa muito melhor construída. Gostei.
O Poderoso Chefão - Desfecho: A Morte de Michael Corleone
4.2 26É a constatação de como uma montagem e uma edição conseguem mudar totalmente a visão que o público tem de um filme. O Podereso chefão - Desfecho: A morte de Michael Corleone, consegue trazer todo o refinamento de um belíssimo roteiro com uma direção bem mais aprimorada. Esta versão traz um filme mais enxuto, com uma edição mais simples e uma narrativa mais agradável. Notamos algumas cenas que foram deletadas aqui, comparado a versão de 1990. Ao meu ver, melhoraram o ritmo do filme, não o deixando cansativo e preservando o que o plot tem de melhor. É um filme primoroso e a remasterização junto de uma nova montagem e edição foi de um impecável bom gosto e lindíssima homenagem à obra.
Behind
3.8 1A cada dia mais apaixonado pela Macarena Gómez.
Sepultado Vivo
3.5 372É um noventão que me traz muita saudades. Eu assistia no SBT, encondido do meu pai que não me deixava assistir filmes de terror. Tem uma nostalgia especial para mim. Claro que o roteiro é cheio de furos e as atuações não são das melhores, mas gente, a vingança do Clint é espetacular da gente aplaudir de pé. O filme inteiro vale pelo final.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraAntes de qualquer outra coisa é um filme muito divertido. A mistura das cores, do lúdico e as referencias à década de 80 torna-o um filme confortável e com um estética fun. A construção e evolução dos personagens é algo que me agrada muito e que a DC sabe fazer com competência, entretanto, é um caminho que ainda tem muito chão para percorrer. A DC e a Warner tem um problema de ritmo nos filmes dela com uma edição atrapalhada. Em muitos momentos você está em um pique frenético com cenas bem construídas, em seguida, cenas de diálogos cansativos e chatos. Isso é uma caractéristica que se repete constantemente nos trabalhos da DC no cinema. Kristen Wiig rouba a cena muitas vezes e a Mulher-Leopardo é um personagem absolutamente incrível e bem construída, contudo, a cena do embate entre ela e a Mulher maravilha é fraca e com problemas de luminosidade, onde quase não conseguimos ver de fato a luta que esperamos durante todo o filme. A essencia do filme é feminina, sem dúvida. Tanto nos papéis de Gal Gadot e Kristen Wiig, quanto na direção de Patty Jenkins, conseguimos perceber de longe quando um trabalho é realizado por mãos de mulheres. Há um delicadeza e uma sutileza que trazem leveza mesmo em um roteiro condensado e esse frescor só uma mulher pode trazer.
Sobre o roteiro, é interessante, traz elementos gloriosos da HQ como a cena do Jato invisível, do primeiro voo e da armadura dourada. A abertura inicial de Diana criança, participando do embate com as amazonas é linda demais e toda a direção de arte e ambientação do filme é de bom gosto. Entretanto, o filme tem um problema de ritmo. Em alguns momentos ele é cansativo e eu, pessoalmente, tenho problemas com o CGI da Warner que em alguns momentos tornam o filme meio infantilizado e bobo. Em um contexto geral o filme é muito bom mesmo com alguns problemas. A DC e a Warner melhoraram muito e estão no caminho certo.
Ninho de Musaranho
3.7 333Não podemos negar que o roteiro é audacioso. Gosto principalmente da direção de arte do filme. Os objetos sacros espalhados pela casa, as vestimentas de Montse e o desenvolvimento de sua doença me agradam bastante. Tenho uma queda pelo cinema espanhol, mas existem sim muitos furos de roteiro. Acho inteligente o filme ser curto e direto, tem uma narrativa interessante e não há como não falarmos de Macarena Gómez que está maravilhosa.
Eu tenho algumas fortes resalvas quanto ao final. A canção que a irmã canta segurando o corpo de Montse é totalmente desnecessária e contradiz a própria cena anterior, o amigo e a polícia que nunca mais voltaram e Carlos deixado para morrer no corredor foi meio sem sentido nenhum também. Uma pena, a premissa é boa, e a execução é interessante, contudo, o roteiro se perde.
Destruição Final: O Último Refúgio
3.2 583 Assista AgoraParticularmente eu gostei. Tem todos os clichês que já vimos nos filmes apocalípticos, mas isso não torna o filme ruim. A direção é boa, os atores estão comprometidos e a narrativa é bem agradável. O ritmo do filme é frenético e envolvente e eu, em especial, adoro assistir filmes de catástrofes naturais, hahaha. Não tem nada de inovador, mas ao meu ver, essa estética cinematográfica não tem que ter mesmo. Precisa de um bom roteiro que faça sentido, uma construção dos personagens, de forma que você se envolva com eles e um bom arranjo para as cenas de ação e drama. Tudo isso o filme possui.
Quando ao final, é bem aquilo que aconteceria em um mundo real. Um mundo devastado, poucos sobreviventes e um possível recomeço. Sem grandes exageros, sem grandes acontecimentos mirabolantes, apenas o possível.
A Grande Mentira
3.4 126É inevitável não distacarmos, sobretudo, as atuações de Ellen Mirren e Ian McKellen. Primeiro pela surpresa adorável de ter dois idosos nos papéis principais, trazendo um frescor ao cinema atual Hollywoodiano. Em segundo, pelo poder absoluto e indiscutível de de atuação de dois grandiosos atores afamados por uma carreira memorável. Para mim, o ponto alto desse filme é, sem dúvida, a escolha de ambos para o cast. A química entre os personagem é claramente confortável e de uma delicadeza admirável. Tenho algumas ressalvas em relação à narrativa do filme, principalmente com a construção e passagem do gênero. O filme transita entre um drama e um thriller e isso não é bem definido e acaba deixando o telespectador meio confuso sobre o que ele está de fato assistindo. Ao meu ver, não atrapalham a intenção do roteiro e nem diminuem a intensidade do filme, todavia, causa um estranhamento que poderia ter sido evitado. Gosto muito da direção de arte, da montagem e da trilha sonora e é um daqueles filmes que ficamos felizes em assistir.
The Undoing
3.7 255 Assista AgoraÉ um daqueles trabalhos que dividem a gente. A série tem uma montagem de bom gosto, tem um bom suspense sendo orquestrato, por um ritmo de narrativa que evolui por episódio, mas em contra partida, ela tem um final muito corrido e desparatado. Eu sinto a mesma mão errada que desgraçou Game of Thrones. Algo que vai indo muito bem, com uma construção muito interessante dos personagens, entretanto, por algum motivo, eles perdem a mão e desanda tudo. É um final bobo de supercine para um trabalho que vinha em um ótimo segmento. Eu ainda avaliei a série sendo positiva porque é impossível você não prestar atenção na Nicole Kidman, Lily Rabe e Donald Shuterland que estão impecavelmente maravilhosos!
Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw
3.1 456Eu fico vendo os comentários da galera jugando plot, fotografia, edição...
Porra, galera! É o The Rock! Eu quero ver é o pau quebrar mesmo, carro voando, pessoas sendo arremeçadas e desafiando a lei da gravidade, caminhões tombando na beira do penhasco. Tem hora para cinema cult e tem hora para se divertir. Isso aqui, definitivamente, é para gritar assistindo. Relaxem e parem de ser chatos!!
Ava
2.6 291 Assista AgoraFiquei com pena da Chastain. Como uma atriz tão boa ter sido colocada em um fiasco destes? o filme tem até uma ideia interessante, mas tem um desenvolvimento péssimo, tanto de roteiro como dos personagens. Nós percebemos como a Chastain é uma ótima atriz porque continuamos assistindo só por causa dela, mas infelizmente um ator(a) não faz um filme sozinho e grandes atores(as) também participam de porcarias. Lastimável.
Música, Maestro!
3.6 25Pedro e o Lobo me lembram muito a minha infância.
Amei reasistir.
O Poderoso Chefão
4.7 2,9K Assista AgoraReasistindo mais um vez e constatando como esse filme é uma obra de arte impecável. Como ele envelhece bem em todos os sentidos cinematográficos. É indescutivelmente uma obra prima que só melhora com o tempo.