O problema de se adaptar Uncharted para o cinema é que os jogos já se destacam por serem bastante cinematográficos, então a impressão que fica no final é que o resultado foi bem básico.
Ainda assim, essa versão com Tom Holland e Mark Wahlberg é muito divertida, cumprindo com competência seu papel como entretenimento. Se você não for um purista, consegue perceber que a proposta é os personagens evoluírem até ficarem parecidos com as suas versões originais.
E as cenas de ação não deixam a desejar em nada. A set piece final é tão absurda que parece saída de algum game da franquia.
Não nega os exageros da franquia, diria até que aumenta. Durante metade final, Bad Boys Para Sempre parece mais uma mistura de novela mexicana com anime. O que não é ruim, deixa tudo ainda mais divertido.
A diferença aqui são as cenas de ação, muito mais bem dirigidas que na época do Michael Bay. Finalmente conseguimos entender a sequência de acontecimentos que compõe cada uma, sem a necessidade cortes frenéticos e desnecessários e movimentos de câmera que engrandecem cada pequeno gesto em tela. Há até planos com 30 segundos de duração, em relação aos dois filmes anteriores, isso é quase um plano-sequência.
O melhor de tudo é ver que química entre Will Smith e Martin Lawrence está melhor do que nunca, nem parece que houve um intervalo de 15 anos entre um filme e outro. Fiquei querendo mais.
Keanu Reeves nunca foi um grande ator, o que fazia ele se sobressair em relação aos seus outros colegas de profissão igualmente oks era sua imenso carisma e a dedicação dele nas cenas de ação. Nada disso é visto em Matrix 4. Não dá nem pra dizer que ele tá no automático, o mais adequado seria que ele tá num modo stand-by. Para manter a metalinguagem do filme, Neo em vez de protagonista parece mais um NPC que reage sempre da mesma forma a tudo que o cerca.
O filme? Um amontoado de flashbacks e explicações sem fim pontuadas com cenas de ação desinteressantes que chegam até a ser confusas em alguns momentos. Há sim bons pontos, como os personagens de Neil Patrick Harris e Jessica Henwick, além da sacada metalinguística no começo e dos vários paralelos sobre transexualidade, algo que reflete diretamente na vida da diretora. Mas tudo isso está tão diluído ao longo de desnecessárias 2h28 de duração que fica até difícil de lembrar quando tudo acaba.
Mas talvez a intenção de Lana Wachowski tenha sido justamente fazer a Warner Bros. gastar centenas de milhões de dólares num filme medíocre que iria matar de vez a franquia, né?
Nenhuma cena de fazer rir alto, mas é sempre bom ver a Melissa MCarthy em ação. A simpatia e o carisma dela conseguem fazer qualquer roteiro okzinho ganhar fôlego.
Acho que desde O Âncora eu não via uma comédia tão imprevisível. Cada vez que começava uma nova cena ou que um personagem simplesmente abria a boca, eu não sabia o que esperar e era positivamente surpreendido. É uma besteira, mas uma besteira que diverte, que faz bem e tem muita personalidade.
Falar que a Kristen Wiig está boa em uma comédia é só afirmar o óbvio, mas o Jamie Dornan realmente está impagável, não imaginava que ele tivesse tanto talento pra filmes do gênero. A música dele para as gaivotas é impagável.
Thriller político dos bons. O começo já deixa bem claro que o Wagner Moura tem total domínio da técnica cinematográfica, com aquele plano-sequência de cair o queixo. O restante do filme também não deixa a desejar, com câmeras sempre muito próximas aos personagens em planos longos que servem para fazer o expectador sentir como se realmente fizesse parte daquele grupo. Quase como se fôssemos cúmplices na luta contra a ditadura que assolou o Brasil por mais de 20 anos.
Mas há um erro grave. Conforme apontou o crítico Pablo Villaça, o filme opta por personalizar a figura do regime militar na figura do personagem de Bruno Gagliasso. Personagem que, na verdade, nem existiu, sendo uma amálgama de vários torturadores e agentes da época. Sempre que um personagem era morto, torturado ou perseguido, Lúcio estava lá, baixinho e bigodudo tal qual um vilão da Disney.
O golpe de 64 foi perpetrado e mantido por inúmeras pessoas, algumas delas fora do círculo militar. Uma verdadeira máquina de matar, torturar, calar, fazer desaparecer. Não foi uma obra de um vilão, mas de vários. Resumir todos esses nomes num único rosto foi uma decisão bastante simplista.
Podia ser melhor se não fosse tão longo. Começa até bem, mas chega um ponto que você só quer que o filme acabe. O CGI artificial só torna tudo ainda mais cansativo.
Mas ainda assim, ele se mostrou um ferreiro muito habilidoso, capaz de fazer uma espada que ninguém mais conseguiria. Então, por que ele simplesmente não trabalhava com isso? Aí ele poderia vender as armas por muito dinheiro, o que é algo bem mais inteligente de se fazer do que trocar por remédios com um traficante local. Sério, quem foi o roteirista que pensou nisso?
Mas o que me deixou mais abismado foi uma sociedade milenar ter com ela
Não assusta, não cria tensão, não incomoda, não provoca e muito menos se aprofunda nos temas que propõe. Nunca um terror sobre religião foi tão inofensivo.
Nesse mundo, há pessoas que criam, há aquelas que destroem e as que copiam. A partir do sequestro de uma porca, Pig usa a alta gastronomia para debater o valor da arte e a influência que ela tem na vida das pessoas e do próprio artista.
Mas o filme não teria metade de sua força se não fosse a atuação magistral do Nicolas Cage, a melhor em muitos anos. Uma interpretação repleta de dor, fúria e mágoa a cada fala. O monólogo de Rob com seu ex-colega de profissão, falando do porquê o restaurante deste não tem valor nenhum mesmo sendo caríssimo, é facilmente uma das melhores cenas da carreira do Cage.
Se fosse feito por um Sam Raimi ou por um James Wan da vida, seria um clássico trash instantâneo. Do jeito que foi feito acabou sendo apenas divertido. E, olha, tem blockbusters com 100 vezes o orçamento desse aqui que não conseguem ser nem isso. Vale para ver um Nicolas Cage totalmente surtado detonando um bando de animatrônicos.
É ver amizades e amores que deveriam durar a vida inteira se desfazendo após a entrega do último boletim. É ver o mundo seguindo em frente enquanto você fica para trás. É tentar achar o próprio caminho enquanto se erra (um monte) no processo. O final de No Way Home consegue encapsular bem todos esses sentimentos. É um final amargo, assim como amadurecer também é.
Mais do que qualquer participação especial ou retorno, foi esse final marcou a experiência para mim.
Esse é um bom exemplo de como Hollywood costuma complicar coisas simples. Tudo que eles precisavam fazer era colocar dois bichão para brigar, mas fizeram isso do jeito mais rocambolesco possível.
- Quem construiu um catedral gótica no centro da Terra? - Como o Kong conseguiu escalar dezenas de milhares de quilômetros do centro da Terra até a superfície em questão de segundos? - Aquela redoma na Ilha da Caveira, qual a necessidade daquilo?
Alerta Vermelho foi anunciado como o filme mais caro da Netflix, custando US$ 200 milhões, fora o orçamento de marketing. Especula-se que desse montante, Gal Gadot, The Rock e Ryan Reynolds tenham recebido US$ 20 milhões cada um. Ao final do filme, quando os créditos começam a subir, a pergunta que fica é: para onde foi o restante do dinheiro? Cadê os US$ 140 milhões?
Blockbusters como Alerta Vermelho nunca se destacaram por um roteiro muito bem elaborado, tendo como foco a diversão e efeitos grandiosos. Sendo assim, é curioso constatar que uma produção com esse orçamento pareça ter efeitos tão vergonhosos e cenários parecem ter saído de novelas da Record.
A tela verde usada em algumas cenas é digna das sitcoms dos anos 90. Na cena da prisão em que Ryan Reynolds e The Rock estão carregando pedras, algumas delas conseguem ser menos convincentes que as de alguns episódios de Chapolin. No terço final há uma floresta que eu tenho certeza que foi toda criada com plantas de plástico de 1,99. As cenas de ação, então, não tem uma que seja bem elaborada ou chegue a empolgar.
E se numa TV normal o arrasa-quarteirão da Netflix já ficou feio, não quero nem imaginar como qual o resultado numa tela de cinema. Olha, se me perguntassem, eu diria que Alerta Vermelho é na verdade um grande esquema de lavagem de dinheiro.
Não bastando ter um roteiro bem escrito e ótimas atuações, O Segredo de Brokeback Mountain é excelente para começarmos a enxergar a semiótica dentro dos filmes. Tem toda a questão de como o Jack Twist sempre usa azul enquanto sua esposa está sempre de vermelho, evidenciando o quão diferente os dois são.
Mas quero jogar um pouco de luz numa das cenas mais trágicas do filme que é quando Ennis Del Mar
descobre que seu amado faleceu. Esse momento é meio ambíguo, nos deixando na dúvida se Jack realmente sofreu um acidente, o que acho muito difícil; ou se ele foi vítima de um crime de ódio, mais condizente com o que o filme vinha apresentando.
A atuação seca e carregada de rancor de Anne Hathaway ainda sugere que a esposa de Jack Twist possa ter envolvimento com o ocorrido. Um detalhe minúsculo ainda reforça essa teoria. Perceba como há alguns respingos de esmalte vermelho, como se ela tivesse o sangue do falecido marido em suas mãos, dando a entender que ela possa ter sido mandante do crime.
Poderia ser só um erro de produção? Um detalhe que passou despercebido? Claro, mas vendo como O Segredo de Brokeback Mountain teve tanto cuidado em seus demais aspectos, não acredito que seja o caso.
- Por que, em vez de criar toda aquela ladainha sobre, eles simplesmente não programavam o Ray para matar quem eles quisessem?
No mais, é divertido ver como o filme se utiliza de clichês de filmes de ação para que o protagonista realmente acredite que é um herói trágico, um Frank Castle propositalmente genérico.
Nas mãos certas, Bloodshot teria sido um filmaço de ação, além de uma paródia/crítica ao atual cinema de gibi.
Aqui a gente vê a falta que faz um diretor como o David Fincher na direção. É até bem fiel ao material original, mas o filme todo parece que foi feito no automático, sem grandes atuações, sem cenas memoráveis e sem bons enquadramentos. E as mudanças que foram feitas em relação ao livro foram para pior, como a Libby que no livro é baixinha e insegura com a própria aparência enquanto no filme é simplesmente a Charlize Theron.
O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface
2.2 697 Assista AgoraNão achei essa bomba toda que tão falando, só estranhei a tão falada cidade fantasma se resumir a uma rua, uma casa e um ônibus. Além, é claro, da
motosserra que funciona depois mais de 50 anos parada.
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Uncharted: Fora do Mapa
3.1 450 Assista AgoraO problema de se adaptar Uncharted para o cinema é que os jogos já se destacam por serem bastante cinematográficos, então a impressão que fica no final é que o resultado foi bem básico.
Ainda assim, essa versão com Tom Holland e Mark Wahlberg é muito divertida, cumprindo com competência seu papel como entretenimento. Se você não for um purista, consegue perceber que a proposta é os personagens evoluírem até ficarem parecidos com as suas versões originais.
E as cenas de ação não deixam a desejar em nada. A set piece final é tão absurda que parece saída de algum game da franquia.
Bad Boys Para Sempre
3.4 395 Assista AgoraNão nega os exageros da franquia, diria até que aumenta. Durante metade final, Bad Boys Para Sempre parece mais uma mistura de novela mexicana com anime. O que não é ruim, deixa tudo ainda mais divertido.
A diferença aqui são as cenas de ação, muito mais bem dirigidas que na época do Michael Bay. Finalmente conseguimos entender a sequência de acontecimentos que compõe cada uma, sem a necessidade cortes frenéticos e desnecessários e movimentos de câmera que engrandecem cada pequeno gesto em tela. Há até planos com 30 segundos de duração, em relação aos dois filmes anteriores, isso é quase um plano-sequência.
O melhor de tudo é ver que química entre Will Smith e Martin Lawrence está melhor do que nunca, nem parece que houve um intervalo de 15 anos entre um filme e outro. Fiquei querendo mais.
P.S.: apesar de não ser um grande fã do Michael Bay, achei genial sua participação envolver uma câmera girando ao redor de si.
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraKeanu Reeves nunca foi um grande ator, o que fazia ele se sobressair em relação aos seus outros colegas de profissão igualmente oks era sua imenso carisma e a dedicação dele nas cenas de ação. Nada disso é visto em Matrix 4. Não dá nem pra dizer que ele tá no automático, o mais adequado seria que ele tá num modo stand-by. Para manter a metalinguagem do filme, Neo em vez de protagonista parece mais um NPC que reage sempre da mesma forma a tudo que o cerca.
O filme? Um amontoado de flashbacks e explicações sem fim pontuadas com cenas de ação desinteressantes que chegam até a ser confusas em alguns momentos. Há sim bons pontos, como os personagens de Neil Patrick Harris e Jessica Henwick, além da sacada metalinguística no começo e dos vários paralelos sobre transexualidade, algo que reflete diretamente na vida da diretora. Mas tudo isso está tão diluído ao longo de desnecessárias 2h28 de duração que fica até difícil de lembrar quando tudo acaba.
Mas talvez a intenção de Lana Wachowski tenha sido justamente fazer a Warner Bros. gastar centenas de milhões de dólares num filme medíocre que iria matar de vez a franquia, né?
Alma da Festa
3.1 143 Assista AgoraNenhuma cena de fazer rir alto, mas é sempre bom ver a Melissa MCarthy em ação. A simpatia e o carisma dela conseguem fazer qualquer roteiro okzinho ganhar fôlego.
Pânico
3.4 1,1K Assista Agora- Como uma fanbase pode ser tóxica? ISSO É AMOR!
Pânico 4
3.2 2,7K Assista AgoraApesar de um ou outro deslize, é um filme que envelheceu muito bem dentro de sua proposta.
Se em 2011, pessoas que fazem de tudo na internet para ficarem famosas já era uma realidade, hoje já virou rotina.
Não supera o original, mas garante uma boa diversão.
Duas Tias Loucas de Férias
3.0 57 Assista AgoraAcho que desde O Âncora eu não via uma comédia tão imprevisível. Cada vez que começava uma nova cena ou que um personagem simplesmente abria a boca, eu não sabia o que esperar e era positivamente surpreendido. É uma besteira, mas uma besteira que diverte, que faz bem e tem muita personalidade.
Falar que a Kristen Wiig está boa em uma comédia é só afirmar o óbvio, mas o Jamie Dornan realmente está impagável, não imaginava que ele tivesse tanto talento pra filmes do gênero. A música dele para as gaivotas é impagável.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraThriller político dos bons. O começo já deixa bem claro que o Wagner Moura tem total domínio da técnica cinematográfica, com aquele plano-sequência de cair o queixo. O restante do filme também não deixa a desejar, com câmeras sempre muito próximas aos personagens em planos longos que servem para fazer o expectador sentir como se realmente fizesse parte daquele grupo. Quase como se fôssemos cúmplices na luta contra a ditadura que assolou o Brasil por mais de 20 anos.
Mas há um erro grave. Conforme apontou o crítico Pablo Villaça, o filme opta por personalizar a figura do regime militar na figura do personagem de Bruno Gagliasso. Personagem que, na verdade, nem existiu, sendo uma amálgama de vários torturadores e agentes da época. Sempre que um personagem era morto, torturado ou perseguido, Lúcio estava lá, baixinho e bigodudo tal qual um vilão da Disney.
O golpe de 64 foi perpetrado e mantido por inúmeras pessoas, algumas delas fora do círculo militar. Uma verdadeira máquina de matar, torturar, calar, fazer desaparecer. Não foi uma obra de um vilão, mas de vários. Resumir todos esses nomes num único rosto foi uma decisão bastante simplista.
Jungle Cruise
3.1 352 Assista AgoraPodia ser melhor se não fosse tão longo. Começa até bem, mas chega um ponto que você só quer que o filme acabe. O CGI artificial só torna tudo ainda mais cansativo.
Infinito
2.6 165 Assista AgoraEsse filme não faz o menor sentido, começando pelo personagem do Mark Wahlberg.
Por exemplo, o Evan não conseguia arranjar emprego por causa do comportamento dele, certo?
Mas ainda assim, ele se mostrou um ferreiro muito habilidoso, capaz de fazer uma espada que ninguém mais conseguiria. Então, por que ele simplesmente não trabalhava com isso? Aí ele poderia vender as armas por muito dinheiro, o que é algo bem mais inteligente de se fazer do que trocar por remédios com um traficante local. Sério, quem foi o roteirista que pensou nisso?
Mas o que me deixou mais abismado foi uma sociedade milenar ter com ela
, durante décadas, um corpo para que pudesse estudá-lo, mas não localizar dentro dele um objeto que poderia ser encontrado com um simples raio X.
Rogai Por Nós
2.3 409 Assista AgoraNão assusta, não cria tensão, não incomoda, não provoca e muito menos se aprofunda nos temas que propõe. Nunca um terror sobre religião foi tão inofensivo.
Pig: A Vingança
3.5 305Nesse mundo, há pessoas que criam, há aquelas que destroem e as que copiam. A partir do sequestro de uma porca, Pig usa a alta gastronomia para debater o valor da arte e a influência que ela tem na vida das pessoas e do próprio artista.
Mas o filme não teria metade de sua força se não fosse a atuação magistral do Nicolas Cage, a melhor em muitos anos. Uma interpretação repleta de dor, fúria e mágoa a cada fala. O monólogo de Rob com seu ex-colega de profissão, falando do porquê o restaurante deste não tem valor nenhum mesmo sendo caríssimo, é facilmente uma das melhores cenas da carreira do Cage.
Willy's Wonderland: Parque Maldito
2.8 209 Assista AgoraSe fosse feito por um Sam Raimi ou por um James Wan da vida, seria um clássico trash instantâneo. Do jeito que foi feito acabou sendo apenas divertido. E, olha, tem blockbusters com 100 vezes o orçamento desse aqui que não conseguem ser nem isso. Vale para ver um Nicolas Cage totalmente surtado detonando um bando de animatrônicos.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraSinceramente, curti bem mais a parte emocional do filme do que a parte evento.
As soluções arranjadas para fazer todo aquele fanservice acontecer são bem preguiçosas, em especial o Ned
encontrando os Aranhas de outro universo depois de dizer que "queria muito encontrar o Peter"
Já aquele final mais emotivo confesso que me quebrou. Até porque ser jovem é isso, né?
É ver amizades e amores que deveriam durar a vida inteira se desfazendo após a entrega do último boletim. É ver o mundo seguindo em frente enquanto você fica para trás. É tentar achar o próprio caminho enquanto se erra (um monte) no processo. O final de No Way Home consegue encapsular bem todos esses sentimentos. É um final amargo, assim como amadurecer também é.
Mais do que qualquer participação especial ou retorno, foi esse final marcou a experiência para mim.
Um Lobo entre Nós
2.7 79 Assista AgoraEsse filme me fez perceber que eu seria facilmente
seduzido por uma lobismulher.
Godzilla vs. Kong
3.1 799 Assista AgoraEsse é um bom exemplo de como Hollywood costuma complicar coisas simples. Tudo que eles precisavam fazer era colocar dois bichão para brigar, mas fizeram isso do jeito mais rocambolesco possível.
Ainda tentando entender:
- Quem construiu um catedral gótica no centro da Terra?
- Como o Kong conseguiu escalar dezenas de milhares de quilômetros do centro da Terra até a superfície em questão de segundos?
- Aquela redoma na Ilha da Caveira, qual a necessidade daquilo?
Alerta Vermelho
3.1 528Alerta Vermelho foi anunciado como o filme mais caro da Netflix, custando US$ 200 milhões, fora o orçamento de marketing. Especula-se que desse montante, Gal Gadot, The Rock e Ryan Reynolds tenham recebido US$ 20 milhões cada um. Ao final do filme, quando os créditos começam a subir, a pergunta que fica é: para onde foi o restante do dinheiro? Cadê os US$ 140 milhões?
Blockbusters como Alerta Vermelho nunca se destacaram por um roteiro muito bem elaborado, tendo como foco a diversão e efeitos grandiosos. Sendo assim, é curioso constatar que uma produção com esse orçamento pareça ter efeitos tão vergonhosos e cenários parecem ter saído de novelas da Record.
A tela verde usada em algumas cenas é digna das sitcoms dos anos 90. Na cena da prisão em que Ryan Reynolds e The Rock estão carregando pedras, algumas delas conseguem ser menos convincentes que as de alguns episódios de Chapolin. No terço final há uma floresta que eu tenho certeza que foi toda criada com plantas de plástico de 1,99. As cenas de ação, então, não tem uma que seja bem elaborada ou chegue a empolgar.
E se numa TV normal o arrasa-quarteirão da Netflix já ficou feio, não quero nem imaginar como qual o resultado numa tela de cinema. Olha, se me perguntassem, eu diria que Alerta Vermelho é na verdade um grande esquema de lavagem de dinheiro.
Um Lobo entre Nós
2.7 79 Assista AgoraTerrirzinho despretensioso e divertido, só achei que tudo degringolou muito rápido.
O Segredo de Brokeback Mountain
3.9 2,2K Assista AgoraNão bastando ter um roteiro bem escrito e ótimas atuações, O Segredo de Brokeback Mountain é excelente para começarmos a enxergar a semiótica dentro dos filmes. Tem toda a questão de como o Jack Twist sempre usa azul enquanto sua esposa está sempre de vermelho, evidenciando o quão diferente os dois são.
Mas quero jogar um pouco de luz numa das cenas mais trágicas do filme que é quando Ennis Del Mar
descobre que seu amado faleceu. Esse momento é meio ambíguo, nos deixando na dúvida se Jack realmente sofreu um acidente, o que acho muito difícil; ou se ele foi vítima de um crime de ódio, mais condizente com o que o filme vinha apresentando.
A atuação seca e carregada de rancor de Anne Hathaway ainda sugere que a esposa de Jack Twist possa ter envolvimento com o ocorrido. Um detalhe minúsculo ainda reforça essa teoria. Perceba como há alguns respingos de esmalte vermelho, como se ela tivesse o sangue do falecido marido em suas mãos, dando a entender que ela possa ter sido mandante do crime.
Poderia ser só um erro de produção? Um detalhe que passou despercebido? Claro, mas vendo como O Segredo de Brokeback Mountain teve tanto cuidado em seus demais aspectos, não acredito que seja o caso.
Bloodshot
2.7 277 Assista AgoraNão vou mentir, a ideia do filme até que é boa, mas é sabotada por uma única pergunta:
- Por que, em vez de criar toda aquela ladainha sobre, eles simplesmente não programavam o Ray para matar quem eles quisessem?
No mais, é divertido ver como o filme se utiliza de clichês de filmes de ação para que o protagonista realmente acredite que é um herói trágico, um Frank Castle propositalmente genérico.
Nas mãos certas, Bloodshot teria sido um filmaço de ação, além de uma paródia/crítica ao atual cinema de gibi.
Eternos
3.4 1,1K Assista AgoraRichard Madden vs Henry Cavill
Os dois a 80 km/h
Quem consegue ser mais inexpressivo?
Lugares Escuros
3.1 411 Assista AgoraAqui a gente vê a falta que faz um diretor como o David Fincher na direção. É até bem fiel ao material original, mas o filme todo parece que foi feito no automático, sem grandes atuações, sem cenas memoráveis e sem bons enquadramentos. E as mudanças que foram feitas em relação ao livro foram para pior, como a Libby que no livro é baixinha e insegura com a própria aparência enquanto no filme é simplesmente a Charlize Theron.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraZendaya, o Oscar de Melhor Figurante já é seu.