A ideia por trás desse filme é maravilhosa, mas nem isso o roteiro conseguiu mostrar; do Apocalipse inteiro, só vimos o Arrebatamento (e o título em português é bem enganoso neste aspecto), e até os personagens descobrirem isso, o filme já estava lá pela metade.
E o pior é que muitos dos personagens já conheciam a história, mas se recusavam a acreditar. Daí, de uma hora para outra, percebem que aconteceu mesmo e se tornam crentes. Risível. E olha que esta versão nem era focada no proselitismo religioso aberto que nem a primeira adaptação, estrelada pelo Kirk Cameron. Uma adaptação que, aliás, vi há muito tempo, mas achei melhor que esta, já que pelo menos era mais abrangente.
O problema real é que uma adaptação fidedigna precisaria de um orçamento dez vez maior, um elenco cem vezes melhor e de um diretor mil vezes mais experiente para amarrar tudo com maestria. Tudo que este filme não tinha.
Tô me achando mais peixe fora d'água que a Natalie no mundo fictício que ela criou na cabeça dela por ter gostado do filme, mas realmente achei uma sátira interessante do gênero. Curta e que vai direto ao ponto, ao mesmo tempo em que consegue encaixar nessa uma hora e meia várias referências a outras películas e reencenações dos clichês favoritos do gênero.
Não concordo com a ideia de que se tornou uma comédia romântica clichê, como todas as outras, no fim. Não porque inovou no roteiro e criou um twist louco nunca antes visto num filme do tipo. Longe disso. O final foi clichê mesmo. Mas toda a construção não foi. Rebel Wilson e Adam DeVine não são as típicas estrelas de comédias românticas. Nem a ideia de que uma mulher normal pode ser feliz sem se tornar o estereótipo de perfeição que as próprias comédias românticas promovem. E isto este filme nunca fez.
Um roteiro sucinto e bem encaixado, ainda que previsível. Direção versátil e impecável no tratamento diferenciado dado aos dois mundos. Atuações seguras e no ponto, mesmo que nada fora do comum, até porque já vimos alguns dos atores em outros filmes do tipo. Um conjunto de participações especiais interessantes, principalmente da Jennifer Saunders, logo no início. Uma trilha sonora bastante pertinente e bem colocada, com um equilíbrio notório entre clássicos já ouvidos em outros títulos do gênero e novidades que ressaltam a mensagem principal do filme (principalmente "Breakout" e "Express Yourself"). Enfim, muitos pontos positivos.
Longe de ser o filme que reinventou o gênero, mas uma aposta bastante competente na tentativa de renovar, aos poucos, o que conhecemos até aqui como uma 'comédia romântica'. Nisso, o filme foi mega.
É um filme bom, isto é inegável. Christopher Plummer excepcional (ainda mais pra quem foi chamado de última hora), Michelle Williams ótima (contida, mas firme, na interpretação) e Mark Wahlberg bom (a cena do enfrentamento deu muito certo). Charlie Plummer também mostrou muito potencial para o futuro.
O roteiro me pareceu um pouco arrastado. Na tela, então, muitos dos momentos de impacto foram perdendo força ao longo do filme. Muito disso pela repetição infindável desse mote da ganância pela ganância. O clímax, então, nem se fala, foi quase anticlimático.
E o fim também deixou a desejar, a meu ver. Poderia ter explorado, pelo menos um pouco, o impacto que esse evento teve na vida do jovem, fazendo até um paralelo com a vida do pai, ao mesmo tempo em que reafirmaria a ideia principal com um outro viés. Teria sido um desfecho mais interessante e marcante.
O maior problema é ter se tornado uma experiência um tanto quanto burocrática. Tudo se encaixava do jeito certo e estava tudo tecnicamente perfeito, mas, ao mesmo tempo, tinha muita coisa que parecia sem vida, o que é até estranho, dada a intensidade que poderiam ter dado ao tratamento. Escolhas...
É uma alegoria interessante. Tanto do indivíduo quanto da sociedade. Neste caso, ambos se fundem, como explicado ao final. E consegue fazer ambos de uma forma equilibrada. Sutil, com muita ênfase no subtexto (principalmente visual), mas ainda assim cativante.
O que pecou, pra mim, foi o desenvolvimento. Muito rápido e corrido, apoiado em clichês que não faltam a qualquer slasher film, sem dar maiores explicações sobre o antes, que [n]os levou até ali, e também sobre o depois, que ficou um pouco em aberto, ainda que seja possível fazer algumas suposições.
Mas talvez essa especulação seja justamente mais um ponto da crítica que o diretor queria fazer: precisamos refletir mais sobre o passado, sobre o agora e, principalmente, sobre o nosso possível futuro para evitar que a nossa realidade torne-se tão sombria quanto aquela do mundo de 9.
Um dos piores filmes que vi na minha vida. Sem exagero. Roteiro longo e confuso e uma direção completamente desfocada que não segue um tom bem definido.
Para um filme que, supostamente, é de terror, parece mais uma mistura de ficção científica ruim (com o uso do tal do sincronizador), filme de aventura de baixa qualidade (com as cenas a la Indiana Jones, mas com orçamento reduzido), suspense de quinta categoria (com direito aos clichês básicos que incluem as mortes de personagens secundários sem qualquer necessidade), erotic thriller (já lá pro fim, numa cena que beira o risível) e, pasmem, documentário sobre a vida animal (com direito a imagens do acasalamento de gafanhotos). Tudo envolto numa aura tragicômica que em nada remete ao primeiro filme.
No fim, ainda tentam recriar a magia do original, ao usar forçadamente algumas situações mais "tenebrosas" no mesmo cenário do primeiro filme, mas falham miseravelmente até nisso.
Não posso dizer que assisti com muita expectativa, já que haviam me alertado que era ruim. Mas não esperava que fosse tão ruim assim, tendo em vista alguns dos talentos envolvidos. Um verdadeiro desastre.
Achei o filme bem maçante. Até os twists (caneta-espiã ou a mulher furtando as gravações, por exemplo) foram completamente previsíveis. O que valeu mesmo foi a recriação da sensação de culpa e paranoia e a solidão que elas podem trazer ao ser humano (o momento final é sublime, aliás). Neste ponto, o filme acertou em cheio e a monotonia só veio a contribuir para isso.
Um daqueles filmes que você acaba assistindo sem qualquer pretensão, mas que se revelam verdadeiras preciosidades. A produção consegue passar uma aura de autenticidade de forma inacreditável por meio de um roteiro bem amarrado, produção e direção mais que competentes e atuações absolutamente precisas e seguras. Se, no filme, o sonho das personagens era saber o que tornava a pizza "mística", para os executivos de Hollywood talvez falte retomar a atmosfera de misticidade envolta nesta película para dar uma nova vida às suas produções cada vez mais rasas e repetitivas.
O carinha mais velho do carro preto que se envolveu com a Sarah bem que podia ser um satanista que tinha planejado tudo, né? Daí ela precisava matar a D.Z. pra pegar os poderes dela. Se acontecesse isso, com certeza o filme seria bem melhor. Mas, no fim foi só mais um plot aleatório que não proporcionou twist nenhum. E ainda um fim em aberto pra deixar espaço pra uma continuação caça-níquel.
Não sei como eu ainda espero algo diferente de um filme de terror hollywoodiano...
Criticado injustamente por sua abordagem "novelesca", Imitação da Vida é um clássico atemporal. De uma coisa eu tenho certeza: se toda novela fosse boa assim, nem filmes eu assistiria.
Longe de ser um fracasso em todos os aspectos, Daisy Miller é até um bom filme. Visualmente exuberante e com grandes atuações entre o elenco coadjuvante (especialmente de Eileen Brennan, que conseguiu dar naturalidade a uma personagem que poderia tornar-se facilmente caricata), o maior erro aqui é, na minha opinião, a atuação de Cybill Shepherd no papel-título.
Já li muitos leitores da novela original (que eu, infelizmente, não li) falarem que ela está deslumbrante e irretocável no papel. Pelo menos para quem não tem conhecimento prévio da história, no entanto, ela parece excessivamente afetada e pouco natural no papel da coquete do fim do século XIX. O roteiro simples e despretensioso, ao mesmo tempo em que é triste e melancólico, sem grandes delongas, por outro lado, é um dos pontos fortes do filme.
No final das contas, imagino que, se não fosse pela Cybill (e, inclusive, pelo seu relacionamento bastante público com Peter Bogdanovich, à época do lançamento), esta seria mais uma produção respeitada tanto pela crítica quanto pelo público no currículo do cineasta.
Deixando as especulações de lado, uma coisa é certa: o filme não merece o destino de oblívio quase completo que lhe foi reservado.
Tocante e emotivo sem se tornar excessivamente melodramático. Um assunto delicado tratado com naturalidade, sem o tom didático observado em muitos filmes do tipo. Destaque para as ótimas atuações do elenco, especialmente dos jovens Eric Stoltz, que conseguiu exprimir emoções habilmente mesmo tendo o resto coberto pela "máscara", e Laura Dern.
Sinceramente, acho que nunca fiquei tão desapontado com um filme do gênero. Achei o roteiro muito mal costurado, com personagens pouco desenvolvidos e tramas em potencial pouco exploradas.
O principal, que, creio, seria desenvolver a ideia de mundos paralelos (com a busca pelo tal pó) acabou ficando de lado, em detrimento da aventura clichê que nem explica direito o que está por vir para o espectador de primeira viagem.
A atuação da protagonista também me pareceu bastante fraca em diversas situações. Não muito diferente do resto do elenco infantil, que, na minha visão, mostrou-se assustadoramente fraco. Surpreendente ainda ver atrizes premiadas como Kathy Bates fazendo ponta no elenco de dublagem.
No final de tudo, como alguém já apontou abaixo, fica claro o propósito "caça-níquel" desta produção (vamos arrecadar tudo que podemos e dane-se a qualidade), várias coisas inexplicadas e a expectativa gerada para um sequência que provavelmente nunca irá sair do papel. Em uma palavra: Decepção.
O Apocalipse
1.8 556 Assista AgoraA ideia por trás desse filme é maravilhosa, mas nem isso o roteiro conseguiu mostrar; do Apocalipse inteiro, só vimos o Arrebatamento (e o título em português é bem enganoso neste aspecto), e até os personagens descobrirem isso, o filme já estava lá pela metade.
E o pior é que muitos dos personagens já conheciam a história, mas se recusavam a acreditar. Daí, de uma hora para outra, percebem que aconteceu mesmo e se tornam crentes. Risível. E olha que esta versão nem era focada no proselitismo religioso aberto que nem a primeira adaptação, estrelada pelo Kirk Cameron. Uma adaptação que, aliás, vi há muito tempo, mas achei melhor que esta, já que pelo menos era mais abrangente.
O problema real é que uma adaptação fidedigna precisaria de um orçamento dez vez maior, um elenco cem vezes melhor e de um diretor mil vezes mais experiente para amarrar tudo com maestria. Tudo que este filme não tinha.
Megarrromântico
3.1 565 Assista AgoraTô me achando mais peixe fora d'água que a Natalie no mundo fictício que ela criou na cabeça dela por ter gostado do filme, mas realmente achei uma sátira interessante do gênero. Curta e que vai direto ao ponto, ao mesmo tempo em que consegue encaixar nessa uma hora e meia várias referências a outras películas e reencenações dos clichês favoritos do gênero.
Não concordo com a ideia de que se tornou uma comédia romântica clichê, como todas as outras, no fim. Não porque inovou no roteiro e criou um twist louco nunca antes visto num filme do tipo. Longe disso. O final foi clichê mesmo. Mas toda a construção não foi. Rebel Wilson e Adam DeVine não são as típicas estrelas de comédias românticas. Nem a ideia de que uma mulher normal pode ser feliz sem se tornar o estereótipo de perfeição que as próprias comédias românticas promovem. E isto este filme nunca fez.
Um roteiro sucinto e bem encaixado, ainda que previsível. Direção versátil e impecável no tratamento diferenciado dado aos dois mundos. Atuações seguras e no ponto, mesmo que nada fora do comum, até porque já vimos alguns dos atores em outros filmes do tipo. Um conjunto de participações especiais interessantes, principalmente da Jennifer Saunders, logo no início. Uma trilha sonora bastante pertinente e bem colocada, com um equilíbrio notório entre clássicos já ouvidos em outros títulos do gênero e novidades que ressaltam a mensagem principal do filme (principalmente "Breakout" e "Express Yourself"). Enfim, muitos pontos positivos.
Longe de ser o filme que reinventou o gênero, mas uma aposta bastante competente na tentativa de renovar, aos poucos, o que conhecemos até aqui como uma 'comédia romântica'. Nisso, o filme foi mega.
Todo o Dinheiro do Mundo
3.3 229 Assista AgoraÉ um filme bom, isto é inegável. Christopher Plummer excepcional (ainda mais pra quem foi chamado de última hora), Michelle Williams ótima (contida, mas firme, na interpretação) e Mark Wahlberg bom (a cena do enfrentamento deu muito certo). Charlie Plummer também mostrou muito potencial para o futuro.
O roteiro me pareceu um pouco arrastado. Na tela, então, muitos dos momentos de impacto foram perdendo força ao longo do filme. Muito disso pela repetição infindável desse mote da ganância pela ganância. O clímax, então, nem se fala, foi quase anticlimático.
E o fim também deixou a desejar, a meu ver. Poderia ter explorado, pelo menos um pouco, o impacto que esse evento teve na vida do jovem, fazendo até um paralelo com a vida do pai, ao mesmo tempo em que reafirmaria a ideia principal com um outro viés. Teria sido um desfecho mais interessante e marcante.
O maior problema é ter se tornado uma experiência um tanto quanto burocrática. Tudo se encaixava do jeito certo e estava tudo tecnicamente perfeito, mas, ao mesmo tempo, tinha muita coisa que parecia sem vida, o que é até estranho, dada a intensidade que poderiam ter dado ao tratamento. Escolhas...
9: A Salvação
3.6 699 Assista AgoraÉ uma alegoria interessante. Tanto do indivíduo quanto da sociedade. Neste caso, ambos se fundem, como explicado ao final. E consegue fazer ambos de uma forma equilibrada. Sutil, com muita ênfase no subtexto (principalmente visual), mas ainda assim cativante.
O que pecou, pra mim, foi o desenvolvimento. Muito rápido e corrido, apoiado em clichês que não faltam a qualquer slasher film, sem dar maiores explicações sobre o antes, que [n]os levou até ali, e também sobre o depois, que ficou um pouco em aberto, ainda que seja possível fazer algumas suposições.
Mas talvez essa especulação seja justamente mais um ponto da crítica que o diretor queria fazer: precisamos refletir mais sobre o passado, sobre o agora e, principalmente, sobre o nosso possível futuro para evitar que a nossa realidade torne-se tão sombria quanto aquela do mundo de 9.
O Exorcista II: O Herege
2.1 307 Assista AgoraUm dos piores filmes que vi na minha vida. Sem exagero. Roteiro longo e confuso e uma direção completamente desfocada que não segue um tom bem definido.
Para um filme que, supostamente, é de terror, parece mais uma mistura de ficção científica ruim (com o uso do tal do sincronizador), filme de aventura de baixa qualidade (com as cenas a la Indiana Jones, mas com orçamento reduzido), suspense de quinta categoria (com direito aos clichês básicos que incluem as mortes de personagens secundários sem qualquer necessidade), erotic thriller (já lá pro fim, numa cena que beira o risível) e, pasmem, documentário sobre a vida animal (com direito a imagens do acasalamento de gafanhotos). Tudo envolto numa aura tragicômica que em nada remete ao primeiro filme.
No fim, ainda tentam recriar a magia do original, ao usar forçadamente algumas situações mais "tenebrosas" no mesmo cenário do primeiro filme, mas falham miseravelmente até nisso.
Não posso dizer que assisti com muita expectativa, já que haviam me alertado que era ruim. Mas não esperava que fosse tão ruim assim, tendo em vista alguns dos talentos envolvidos. Um verdadeiro desastre.
A Teoria do Amor
3.1 59Meg Ryan é carismática. Tim Robbins é competente. Só que eles são como um elétron e próton. Não dão liga juntos.
A Conversação
4.0 231 Assista AgoraAchei o filme bem maçante. Até os twists (caneta-espiã ou a mulher furtando as gravações, por exemplo) foram completamente previsíveis. O que valeu mesmo foi a recriação da sensação de culpa e paranoia e a solidão que elas podem trazer ao ser humano (o momento final é sublime, aliás). Neste ponto, o filme acertou em cheio e a monotonia só veio a contribuir para isso.
Três Mulheres, Três Amores
3.3 64 Assista AgoraUm daqueles filmes que você acaba assistindo sem qualquer pretensão, mas que se revelam verdadeiras preciosidades. A produção consegue passar uma aura de autenticidade de forma inacreditável por meio de um roteiro bem amarrado, produção e direção mais que competentes e atuações absolutamente precisas e seguras. Se, no filme, o sonho das personagens era saber o que tornava a pizza "mística", para os executivos de Hollywood talvez falte retomar a atmosfera de misticidade envolta nesta película para dar uma nova vida às suas produções cada vez mais rasas e repetitivas.
Ouija: O Jogo dos Espíritos
2.0 983 Assista AgoraQue filme ruinzinho, hein?
O carinha mais velho do carro preto que se envolveu com a Sarah bem que podia ser um satanista que tinha planejado tudo, né? Daí ela precisava matar a D.Z. pra pegar os poderes dela. Se acontecesse isso, com certeza o filme seria bem melhor. Mas, no fim foi só mais um plot aleatório que não proporcionou twist nenhum. E ainda um fim em aberto pra deixar espaço pra uma continuação caça-níquel.
Minhas Seis Esposas
2.3 47Fraquinho, mas amei a vovó interpretada por Barbara Barrie. Salvou o filme da desgraça total.
Dirigindo no Escuro
3.6 209 Assista AgoraO personagem principal é uma mistura do próprio Allen com Peter Bogdanovich, dois dos meus diretores favoritos. Não tinha como não amar.
Imitação da Vida
4.2 94 Assista AgoraCriticado injustamente por sua abordagem "novelesca", Imitação da Vida é um clássico atemporal. De uma coisa eu tenho certeza: se toda novela fosse boa assim, nem filmes eu assistiria.
Daisy Miller
3.2 7Longe de ser um fracasso em todos os aspectos, Daisy Miller é até um bom filme. Visualmente exuberante e com grandes atuações entre o elenco coadjuvante (especialmente de Eileen Brennan, que conseguiu dar naturalidade a uma personagem que poderia tornar-se facilmente caricata), o maior erro aqui é, na minha opinião, a atuação de Cybill Shepherd no papel-título.
Já li muitos leitores da novela original (que eu, infelizmente, não li) falarem que ela está deslumbrante e irretocável no papel. Pelo menos para quem não tem conhecimento prévio da história, no entanto, ela parece excessivamente afetada e pouco natural no papel da coquete do fim do século XIX. O roteiro simples e despretensioso, ao mesmo tempo em que é triste e melancólico, sem grandes delongas, por outro lado, é um dos pontos fortes do filme.
No final das contas, imagino que, se não fosse pela Cybill (e, inclusive, pelo seu relacionamento bastante público com Peter Bogdanovich, à época do lançamento), esta seria mais uma produção respeitada tanto pela crítica quanto pelo público no currículo do cineasta.
Deixando as especulações de lado, uma coisa é certa: o filme não merece o destino de oblívio quase completo que lhe foi reservado.
Hollywood: Muito Além das Câmeras
2.5 6Alan Smithee poderia ter queimado este filme também.
Marcas do Destino
4.0 196Tocante e emotivo sem se tornar excessivamente melodramático. Um assunto delicado tratado com naturalidade, sem o tom didático observado em muitos filmes do tipo. Destaque para as ótimas atuações do elenco, especialmente dos jovens Eric Stoltz, que conseguiu exprimir emoções habilmente mesmo tendo o resto coberto pela "máscara", e Laura Dern.
Todo Mundo Quase Morto
3.7 979 Assista AgoraAté achei que começou bem, mas depois foi ladeira abaixo. Teria dado uma estrela se...
o Ed tivesse sumido da face da Terra.
A Bússola de Ouro
3.1 1,0K Assista AgoraSinceramente, acho que nunca fiquei tão desapontado com um filme do gênero. Achei o roteiro muito mal costurado, com personagens pouco desenvolvidos e tramas em potencial pouco exploradas.
O principal, que, creio, seria desenvolver a ideia de mundos paralelos (com a busca pelo tal pó) acabou ficando de lado, em detrimento da aventura clichê que nem explica direito o que está por vir para o espectador de primeira viagem.
A atuação da protagonista também me pareceu bastante fraca em diversas situações. Não muito diferente do resto do elenco infantil, que, na minha visão, mostrou-se assustadoramente fraco. Surpreendente ainda ver atrizes premiadas como Kathy Bates fazendo ponta no elenco de dublagem.
No final de tudo, como alguém já apontou abaixo, fica claro o propósito "caça-níquel" desta produção (vamos arrecadar tudo que podemos e dane-se a qualidade), várias coisas inexplicadas e a expectativa gerada para um sequência que provavelmente nunca irá sair do papel. Em uma palavra: Decepção.