Sempre quis saber porque os rude boys jamaicanos dos anos 1960 tinham tanto fascínio com a figura de James Bond. Acho que este filme explica o motivo. Não conhecia estes elementos fantasiosos do universo do 007 e ficou evidente para mim de onde Stan Lee e Jack Kirby (e também Jim Steranko) tiraram as ideias para a S.H.I.E.L.D., a H.Y.D.R.A. e para o M.O.D.O.C. e seus capangas travestidos como "apicultores". Um filme ágil, que dosa ação, triller, espionagem e fantasia na medida certa. Muito bom!
mas o vilão conta absolutamente todo o plano para um Bond supostamente rendido, apenas para ser subjugado e morto pelo herói na sequência.
O chefe misterioso, da organização misteriosa, sempre de costas enquanto afaga um gato angorá. Além de vários outros clichês do gênero. Vale a pena assistir por diversão!
Achei inferior ao seu antecessor. Interessante que a história é uma sequência do último filme, algo que parece ser incomum a esta franquia. Destaque para a música tema, interpretada por Jack White, em parceria com Alicia Keys. E a sequência com os créditos de abertura continua excelente!
Não sou um aficionado da franquia 007 e, até hoje, assisti a pouca coisa das fases Sean Caonnery e do canastrão Roger Moore, mas é evidente que esta fase com o Daniel Craig é muito superior aos filmes com o espião britânico do MI6 feitos nos anos 1980 e 1990! Gostei deste 007 mais humano e, como já dito aqui neste fórum, acho que a correria desenfreada e explosões exageradas vão ao encontro das demandas de uma nova audiência e não comprometem a franquia. Por fim, um comentário nada a ver com este filme em si. Achei que o trio de protagonistas ficariam excelentes num remake de Blade Runner! Craig como Rick Deckard, Eva Green como Rachael e Mads Mikkelsen como Roy Batty.
Marvel - Jessica Jones eleva os filmes e as séries de super-heróis a um novo patamar. Assim como a série do Demolidor, esta também tem um clima noir, enfatizada pela fotografia e a trilha sonora incidental. Como sempre, mudanças foram feitas na adaptação das HQs para outra mídia: os poderes de Safira/Jessica Jones foram diminuídos e algumas características da vida civil de Luke Cage foram modificadas, mas a essência da personagem concebida por Brian Michael Bendis se mantém. Há pistas para um retcon no universo fílmico da Marvel - algo que já foi anunciado no filme do Homem-Formiga. E com esta série protagonizada por uma interessantíssima personagem feminina, a Disney/Marvel meio que se redime da misoginia que caracterizou os filminhos d'Os Vingadores. Vale muito a pena assistir!
É necessário alguma 'liberdade poética' e uma quantidade maior do que o usual de suspensão de descrença para ser considerado como um found footage. Referências rasas e apressadas e uns (poucos) sustos tornam este filme um bom entretenimento para passar o tempo. Mas o melhor de tudo foi ter conhecido a banda francesa "La Femme", que interpreta a música dos créditos finais.
Os primeiros 15 minutos são de matar de tão chatos, na medida em que reproduzem com perfeição a narrativa audiovisual dos documentários esportivos e de viagens à la MTV Sports e suas crias. Depois, quando dos primeiros sintomas da transformação do protagonista, é exigida uma suspensão de descrença maior do que o de costume para o gênero found footage. Mas até aí, tudo bem, visto que este gênero já virou carne de vaca. Mas logo, logo esta produção se demonstra um interessantíssimo filme de vampiro, que inova por ser realizado na primeira pessoa. E gostei da cena pós-créditos, que dá a deixa para uma sequência
Muito bom! O ritmo é lento devido a acertada escolha do estilo mockumentary para a condução e a apresentação da história. Gostei muito de alguns questionamentos que o filme traz. Como no momento em que os personagens expressam em seus “depoimentos” a necessidade humana de ordenar a realidade a partir de uma lógica que dê conta de explicar uma sequência de eventos aleatórios - explicação por uma lógica cientifica ou por uma lógica mágica?
Acaso ou obra do tinhoso? Ciência ou bruxaria zande? (antropólogos entenderão! rsrs)
E o conhecimento científico? Deve ser buscado com vistas à emancipação humana ou como instrumento estratégico geopolítico? O caso citado da telecinética soviética Nina Kulagina é real.
E o modo como o filme sugere o uso militar dos poderes da personagem Judith Winstead nos leva a pensar que os líderes iranianos têm razão quando se referem aos EUA como “o grande satã”
. rs E como já citado em outro comentário aqui, é bastante interessante a fala de um dos personagens por volta dos 51'30” de projeção. Enfim, neste filme, o demônio mora nos detalhes.
A festa de Cloverfield, a mata d'A Bruxa de Blair, o final de [REC]. Algumas ideias chupinhadas na cabeça e uma câmera na mão. A antítese do cinema. Como já dito em outro comentário, uma aula de como não fazer um filme.
associar uma desordem neurológica ao cabrunco, a um encosto ou a qualquer outro tipo de possessão física por parte de uma entidade espiritual cheia das más intenções
. Poderia ser um bom found footage, mas tem um roteiro que opta pelo óbvio.
Acho que se Michael Haneke dirigisse um found footage, seria mais ou menos como este filme. O filme não é necessariamente original e há diversas passagens que nos remetem a outras prodições (deste e do século passado). Mas a história é narrada de forma envolvente, prende a atenção e mantém o clima de suspense. Demonstra que o estilo found footage ainda tem o que oferecer.
Acho que dos filmes do gênero found footage que tem o meio virtual da Internet como ambientação, este é o mais bem realizado. O que não significa muito coisa, visto que a história é trivial.
Taí! Gostei deste! Um spin-off que faz ligações com todos outros filmes da trilogia original norte-americana, acrescentando mais uma camada ao universo da série - e, desta vez, sem sequer mencionar o tal do Toby! rsrs Os clichês típicos de filmes de terror incomodam um pouco e o estilo da narrativa found footage está muito naturalizado e não traz nenhuma inovação, mas no geral, o ritmo do filme segura a atenção. E o final é bem legal!
A referência ao romance "Em Busca de Swann" (Marcel Proust), na cena em que o soberbo e severo crítico gastronômico Anton Ego é remetido a sua infância humilde ao degustar o ratatui, é antológica!
Esta sequência só não é pior do que o quarto filme da série original norte-americana. O 3D só se justifica para fazer o efeito da "'dimensão fantasma" do título. E desta vez, a equipe criativa que tomou a responsabilidade em aplicar mais uma camada à história da entidade Toby,
criou um gancho que possibilita levar esta franquia para muito além, aproximando-a do já batido e rentável clichê do filme de terror em série com um assassino assustador e carismático. E com isso passa a ser secundário o que havia de mais interessante no final do terceiro filme: a convenção ancestral de bruxas que recrutava meninas consortes para seu mestre demoníaco.
Um filme belo, breve, objetivo e bastante sensível. Seria um reducionismo dizer que se trata apenas da questão dos refugiados. É sobre seres humanos, demasiadamente humanos, suas motivações, expectativas e interpretações da realidade, buscando concretude e significado enquanto vivem sob a condição líquida e efêmera de refugiados. Uma estrutura narrativa que lembra Robert Altman e Alejandro Iñarritu.
Filme excelente! Me lembrou muito alguns filmes do Hitchcock, especialmente aqueles em que o "mestre do suspense" faz uso de um discurso psicológico para discutir as motivações do criminoso. Também destaco as interpretações dos atores e a montagem, que nos remete as encenações teatrais
Apesar dos altos e baixos, é um filme interessante, um suspense como manda o manual, com ao menos uma cena memorável, inclusão de uma nova trama ao longo do filme e um final onde tudo se encaixa.
Os admiradores de Ken Loach que me perdoem, mas Laurent Cantet é fundamental! A luta de classes abordada com corte geracional. Filme extraordinário e obrigatório!
Ah, o cinema autoral (seja lá o que isso queira dizer)! Fosse "A Visita" um filme de um diretor estreante ou ainda pouco conhecido e certamente seria saudado como uma obra inovadora e/ou que consegue atualizar fórmulas já consagradas e surradas. Mas é o novo filme do Shaymalan, o que significa dizer que as mais diversas expectativas se antecipam a sua audiência. A ideia é boa, há bastante coisa interessante para ser trabalhada, tem os vícios típicos dos filmes de Shayamalan, mas tudo fica bem amarradinho no final. Não é excelente, mas é competente no que se propõe.
Mais fácil acreditar na existência de E.T.s vivendo entre nós do que na forma relativamente fácil com que os personagens entram e saem de uma base de segurança máxima do governo norte-americano! Mas é um bom found footage e me diverti!
É interessante observar como que um filme argentino apenas bom (para os padrões do cinema que é realizado naquele país) nos remete ao melhor da nossa produção cinematográfica nacional! Este "O homem ao Lado" me fez lembrar de "O Som Ao Redor", bem como de "Que Horas Ela Volta?" -
Boas atuações, exercícios de estilo, fotografia e enquadramentos esmerados, sensação de incômodo e a tensão constante por um embate que teima em se arrastar e não se resolver – aumentando ainda mais o incômodo. É um filme que suscita reflexões acerca das várias dimensões que compõem a relação entre o público e o privado - ainda mais complexas em tempos ‘pós-mudérnos’, ainda mais problemáticas em culturas políticas de matriz ibérica como as da nuestra América.
Certamente, o melhor filme nas últimas décadas a capturar o dualismo que estrutura nossa sociedade e nossa cultura política!, Sem intelectualismos ou lições de moral. Muito superior as produções cinematográficas recentes que se propuseram revelar a alma nacional. E não é só uma questão de classe! É também uma questão de gênero!
007 Contra o Satânico Dr. No
3.7 293 Assista AgoraSempre quis saber porque os rude boys jamaicanos dos anos 1960 tinham tanto fascínio com a figura de James Bond. Acho que este filme explica o motivo.
Não conhecia estes elementos fantasiosos do universo do 007 e ficou evidente para mim de onde Stan Lee e Jack Kirby (e também Jim Steranko) tiraram as ideias para a S.H.I.E.L.D., a H.Y.D.R.A. e para o M.O.D.O.C. e seus capangas travestidos como "apicultores".
Um filme ágil, que dosa ação, triller, espionagem e fantasia na medida certa. Muito bom!
Moscou Contra 007
3.7 198 Assista AgoraHuahaha! O típico filme de espião dos anos 1960! A trama parece um tanto quanto sem sentido,
mas o vilão conta absolutamente todo o plano para um Bond supostamente rendido, apenas para ser subjugado e morto pelo herói na sequência.
007: Quantum of Solace
3.4 683 Assista AgoraAchei inferior ao seu antecessor. Interessante que a história é uma sequência do último filme, algo que parece ser incomum a esta franquia.
Destaque para a música tema, interpretada por Jack White, em parceria com Alicia Keys.
E a sequência com os créditos de abertura continua excelente!
007: Cassino Royale
3.8 881 Assista AgoraNão sou um aficionado da franquia 007 e, até hoje, assisti a pouca coisa das fases Sean Caonnery e do canastrão Roger Moore, mas é evidente que esta fase com o Daniel Craig é muito superior aos filmes com o espião britânico do MI6 feitos nos anos 1980 e 1990! Gostei deste 007 mais humano e, como já dito aqui neste fórum, acho que a correria desenfreada e explosões exageradas vão ao encontro das demandas de uma nova audiência e não comprometem a franquia.
Por fim, um comentário nada a ver com este filme em si. Achei que o trio de protagonistas ficariam excelentes num remake de Blade Runner! Craig como Rick Deckard, Eva Green como Rachael e Mads Mikkelsen como Roy Batty.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraMarvel - Jessica Jones eleva os filmes e as séries de super-heróis a um novo patamar.
Assim como a série do Demolidor, esta também tem um clima noir, enfatizada pela fotografia e a trilha sonora incidental.
Como sempre, mudanças foram feitas na adaptação das HQs para outra mídia: os poderes de Safira/Jessica Jones foram diminuídos e algumas características da vida civil de Luke Cage foram modificadas, mas a essência da personagem concebida por Brian Michael Bendis se mantém.
Há pistas para um retcon no universo fílmico da Marvel - algo que já foi anunciado no filme do Homem-Formiga.
E com esta série protagonizada por uma interessantíssima personagem feminina, a Disney/Marvel meio que se redime da misoginia que caracterizou os filminhos d'Os Vingadores.
Vale muito a pena assistir!
Assim na Terra Como no Inferno
3.2 1,0K Assista AgoraÉ necessário alguma 'liberdade poética' e uma quantidade maior do que o usual de suspensão de descrença para ser considerado como um found footage.
Referências rasas e apressadas e uns (poucos) sustos tornam este filme um bom entretenimento para passar o tempo.
Mas o melhor de tudo foi ter conhecido a banda francesa "La Femme", que interpreta a música dos créditos finais.
Infectado
3.0 245 Assista AgoraOs primeiros 15 minutos são de matar de tão chatos, na medida em que reproduzem com perfeição a narrativa audiovisual dos documentários esportivos e de viagens à la MTV Sports e suas crias.
Depois, quando dos primeiros sintomas da transformação do protagonista, é exigida uma suspensão de descrença maior do que o de costume para o gênero found footage. Mas até aí, tudo bem, visto que este gênero já virou carne de vaca.
Mas logo, logo esta produção se demonstra um interessantíssimo filme de vampiro, que inova por ser realizado na primeira pessoa.
E gostei da cena pós-créditos, que dá a deixa para uma sequência
opondo os diferentes modus operandi de sobrevivência dos dois amigos, agora ambos vampiros.
Vale a pena!
O Misterioso Caso de Judith Winstead
2.7 158 Assista AgoraMuito bom!
O ritmo é lento devido a acertada escolha do estilo mockumentary para a condução e a apresentação da história.
Gostei muito de alguns questionamentos que o filme traz. Como no momento em que os personagens expressam em seus “depoimentos” a necessidade humana de ordenar a realidade a partir de uma lógica que dê conta de explicar uma sequência de eventos aleatórios - explicação por uma lógica cientifica ou por uma lógica mágica?
Acaso ou obra do tinhoso? Ciência ou bruxaria zande? (antropólogos entenderão! rsrs)
E o conhecimento científico? Deve ser buscado com vistas à emancipação humana ou como instrumento estratégico geopolítico?
O caso citado da telecinética soviética Nina Kulagina é real.
E o modo como o filme sugere o uso militar dos poderes da personagem Judith Winstead nos leva a pensar que os líderes iranianos têm razão quando se referem aos EUA como “o grande satã”
E como já citado em outro comentário aqui, é bastante interessante a fala de um dos personagens por volta dos 51'30” de projeção.
Enfim, neste filme, o demônio mora nos detalhes.
Desaparecidos
1.6 286 Assista AgoraA festa de Cloverfield, a mata d'A Bruxa de Blair, o final de [REC]. Algumas ideias chupinhadas na cabeça e uma câmera na mão. A antítese do cinema. Como já dito em outro comentário, uma aula de como não fazer um filme.
A Possessão de Deborah Logan
3.0 369 Assista AgoraParte de uma premissa muito interessante, mas opta por desenvolvê-la aderindo a lógica da mentalidade reinante durante o Medievo ocidental:
associar uma desordem neurológica ao cabrunco, a um encosto ou a qualquer outro tipo de possessão física por parte de uma entidade espiritual cheia das más intenções
Clausura
3.4 317Acho que se Michael Haneke dirigisse um found footage, seria mais ou menos como este filme.
O filme não é necessariamente original e há diversas passagens que nos remetem a outras prodições (deste e do século passado). Mas a história é narrada de forma envolvente, prende a atenção e mantém o clima de suspense. Demonstra que o estilo found footage ainda tem o que oferecer.
Amizade Desfeita
2.8 1,1K Assista AgoraAcho que dos filmes do gênero found footage que tem o meio virtual da Internet como ambientação, este é o mais bem realizado. O que não significa muito coisa, visto que a história é trivial.
Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal
2.4 764 Assista AgoraTaí! Gostei deste!
Um spin-off que faz ligações com todos outros filmes da trilogia original norte-americana, acrescentando mais uma camada ao universo da série - e, desta vez, sem sequer mencionar o tal do Toby! rsrs
Os clichês típicos de filmes de terror incomodam um pouco e o estilo da narrativa found footage está muito naturalizado e não traz nenhuma inovação, mas no geral, o ritmo do filme segura a atenção. E o final é bem legal!
Ratatouille
3.9 1,3K Assista AgoraPara mim, a melhor animação da Pixar!
A referência ao romance "Em Busca de Swann" (Marcel Proust), na cena em que o soberbo e severo crítico gastronômico Anton Ego é remetido a sua infância humilde ao degustar o ratatui, é antológica!
Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma
2.4 874 Assista AgoraEsta sequência só não é pior do que o quarto filme da série original norte-americana.
O 3D só se justifica para fazer o efeito da "'dimensão fantasma" do título. E desta vez, a equipe criativa que tomou a responsabilidade em aplicar mais uma camada à história da entidade Toby,
criou um gancho que possibilita levar esta franquia para muito além, aproximando-a do já batido e rentável clichê do filme de terror em série com um assassino assustador e carismático. E com isso passa a ser secundário o que havia de mais interessante no final do terceiro filme: a convenção ancestral de bruxas que recrutava meninas consortes para seu mestre demoníaco.
Carta ao Rei
3.2 5Um filme belo, breve, objetivo e bastante sensível.
Seria um reducionismo dizer que se trata apenas da questão dos refugiados. É sobre seres humanos, demasiadamente humanos, suas motivações, expectativas e interpretações da realidade, buscando concretude e significado enquanto vivem sob a condição líquida e efêmera de refugiados.
Uma estrutura narrativa que lembra Robert Altman e Alejandro Iñarritu.
Tara Maldita
4.0 225Filme excelente!
Me lembrou muito alguns filmes do Hitchcock, especialmente aqueles em que o "mestre do suspense" faz uso de um discurso psicológico para discutir as motivações do criminoso. Também destaco as interpretações dos atores e a montagem, que nos remete as encenações teatrais
- algo ainda mais evidente quando da apresentação final do elenco, imediatamente após o encerramento da história e antes dos créditos finais.
O Habitante Incerto
3.5 58Apesar dos altos e baixos, é um filme interessante, um suspense como manda o manual, com ao menos uma cena memorável, inclusão de uma nova trama ao longo do filme e um final onde tudo se encaixa.
Recursos Humanos
3.7 4Os admiradores de Ken Loach que me perdoem, mas Laurent Cantet é fundamental!
A luta de classes abordada com corte geracional. Filme extraordinário e obrigatório!
A Visita
3.3 1,6K Assista AgoraAh, o cinema autoral (seja lá o que isso queira dizer)!
Fosse "A Visita" um filme de um diretor estreante ou ainda pouco conhecido e certamente seria saudado como uma obra inovadora e/ou que consegue atualizar fórmulas já consagradas e surradas. Mas é o novo filme do Shaymalan, o que significa dizer que as mais diversas expectativas se antecipam a sua audiência.
A ideia é boa, há bastante coisa interessante para ser trabalhada, tem os vícios típicos dos filmes de Shayamalan, mas tudo fica bem amarradinho no final. Não é excelente, mas é competente no que se propõe.
Área 51
2.0 250 Assista AgoraMais fácil acreditar na existência de E.T.s vivendo entre nós do que na forma relativamente fácil com que os personagens entram e saem de uma base de segurança máxima do governo norte-americano!
Mas é um bom found footage e me diverti!
The Nightmare
2.9 126O tema é interessante, mas acho que foi muito mal abordado e mal explorado.
Esse documentário me deu sono...
O Homem ao Lado
3.6 125 Assista AgoraÉ interessante observar como que um filme argentino apenas bom (para os padrões do cinema que é realizado naquele país) nos remete ao melhor da nossa produção cinematográfica nacional! Este "O homem ao Lado" me fez lembrar de "O Som Ao Redor", bem como de "Que Horas Ela Volta?" -
mas o final é um verdadeiro 'relato selvagem'!
Boas atuações, exercícios de estilo, fotografia e enquadramentos esmerados, sensação de incômodo e a tensão constante por um embate que teima em se arrastar e não se resolver – aumentando ainda mais o incômodo.
É um filme que suscita reflexões acerca das várias dimensões que compõem a relação entre o público e o privado - ainda mais complexas em tempos ‘pós-mudérnos’, ainda mais problemáticas em culturas políticas de matriz ibérica como as da nuestra América.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraCertamente, o melhor filme nas últimas décadas a capturar o dualismo que estrutura nossa sociedade e nossa cultura política!, Sem intelectualismos ou lições de moral. Muito superior as produções cinematográficas recentes que se propuseram revelar a alma nacional. E não é só uma questão de classe! É também uma questão de gênero!