Muito interessante, mas deveria desenvolver mais algumas questão simbólicas, como a troca, o presente/dom (gift), os papéis e avatares de gênero. Uma boa adaptação de uma das versões originais do conto,
No livro, Griffin é um albino que se torna rancoroso devido a invisibilidade social e ao preconceito que sofre. Esta dimensão do drama do protagonista some nesta adaptação - e em todas as demais até hoje -, sendo substituída por uma risada histriônica e um balançar de braços que parece antecipar as performances da cantora Elis Regina... rs
Um filmaço! Curioso como que, quase 100 anos depois, é ainda tão atual. Impressionante como que influiu em outras mídias (o drama do fim do planeta Krypton nas HQs do Superman, por exemplo). Acho que merece o mesmo tipo de reconhecimento que um "Metropolis" (Fritz Lang, 1927), por exemplo. Assisti a versão colorizada por Ray Harryhausen.
Um bom terror, fundamentado no suspense, no psicológico e no comentário social (o gaslighting e a violência contra a mulher). Dos filmes recentes com os "monstros" da Universal este é, sem dúvidas, o melhor - talvez até porque fugiu totalmente da história contada no filme clássico de 1933, dando uma boa atualizada e aproveitando a onda atual de filmes de terror com crítica/comentário social. Aliás, este filme também não tem nada a ver com o livro homônimo der H. G. Wells - a não ser o sobrenome e a invisibilidade do homem... invisível!
Interessante! Me lembrou muito o filme "A Qualquer Preço" ("A Civil Action", de Steven Zaillian, 1998). O que mata é a cara de pobre-coitado do Ruffalo!
Apesar das modificações e simplificação em relação à mini-serie original em quadrinhos, é uma ótima animação, com uma história bem conduzida. Os pontos fracos são o final simplório e a misoginia latente.
Dos quatro documentários a que assisti e que concorreram ao Oscar, considero este, de longe, o melhor. Mais do que a questão do equilíbrio do ecossistema, ha aqui também uma belíssima e tocante personagem na figura da protagonista - e de sua vida simples, mas ao mesmo tempo tão grandiosa nas suas subjetividades quanto na objetividade de sua função como apicultora nômade. Uma história que nos faz refletir sobre o modo como se estrutura um sistema pautado no consumismo e na criação de valor, sem deixar de nos emocionar com a dimensão humana - demasiadamente humana - das interações sociais. Muito tocante.
Esse doc te uma edição interessante, mas, para mim, assisti-lo foi uma exercício de empatia. Pois se há quem critique a visão pessoal da Petra em “Democracia em Vertigem”, é porque não percebe o quanto a diretora e protagonista de “Para Sama” é parcial! A narrativa chama de “revolução” a tentativa de um golpe de Estado contra o governo legítimo de Assad, esconde a participação do ISIS (só citado em passant nos créditos finais), vilaniza os russos e não faz qualquer contextualização histórica dos eventos que levara àquela situação. No entanto, para além deste viés ideológico, é tocante ver o quanto que a guerra civil destrói, principalemnet, vidas de pessoas que não tem como se proteger ou se posicionar com autoridade naquele conflito – e não me refiro aqui ao grupo de amigos da protagonistas, que têm a chanace de se renderem e de se exilarem. O fato de usar crianças como fio condutor do drama é uma estratégia narrativa bastante sacana, mas serve para nos mostrar um pouco do que a população civil de Allepo sofreu até que a cidade fosse libertada do ISIS pelas forças síria e russa.Pois não importa a ideologia e a posição reacionária daquele grupo, eles são tão humanos quanto eu e você - e talvez seja esta percepção que melhor caracterize a esquerda e o campo progressista como um todo.
Só não é tão fraco quanto Esquadrão Suicida porque não tem o Jared Leto e porque traz a questão da representatividade. Ah! E também porque é um filminho simples, mas realizado a contento. Violência e ação do nível de um desenho animado da Looney Tunes - e isso é um elogio, tanto quanto a indicação do público alvo. Não curti a forma como a Caçadora (minha personagem feminina favorita da BatFamily) foi representada, mas tá de boa porque ela continua igual nas HQs - já dei uma verificada nas HQs que eu tenho e as histórias continuam iguais a como eram antes do filme. Ewan McGregor não está mal, mas me lembrou muito o Dave Gahan (vocalista do Depeche Mode) no clip "It's No Good". A Warner fez da Arlequina o Deadpool do Universo Cinematográfico da DC.
Uma joia lapidada na cinegrafia dos irmãos Safdie! Emula a 'Nova Hollywood' melhor que "Coringa" e é mais Scorsese raiz que "O Irlândes"! Como que este filmaço ficou fora do Oscar?
Tentativa de relaunch onde só se salva a questão da representatividade. Personagens desenvolvidos às pressas e premissa gambiarra. Uma ou outra ideia interessante que se perde no meio de um roteiro cheio de equívocos. Como vparios outros filmes blockbuster do ano passado, este qui também está cheio de fan services. Assista sem compromisso e vai se divertir.
Muito bom! Mike Flanagan conseguiu realizar uma continuação com elementos do filme do Stanley Kubrick e da mini-série televisiva. Raro encontrar uma adaptação do Stephen King que seja boa de se assistir! Aliás, também é raro hoje em dia assistir a um filme de terror bom que não seja do subgênero terror psicológico! Ao contrário do filme do Kubrick, que explora a progressiva queda do pai de Danny para a loucura - com alguns tons de sobrenatural -, esta continuação é um filme de 'monstro. Assisti a versão do diretor, com 3 horas de duração.
Filmaço! 1917 é filme com M maiúsculo! M de movie, que é a corruptela em inglês para movimentozinho. Neste sentido, em termos de imersão e sinestesia, o drama de guerra de Sam Mendes consegue ser tudo aquilo que os irmãos Nolan almejaram com Dunkirk - e não conseguiram plenamente. É impressionante como 1917 consegue capturar o zeitgeist e a estética atuais! O roteiro se casa bem com as técnicas utilizadas. O filme te surpreende e te pega pela emoção – asssisti em IMAX e sugiro que, se possível, se assista na melhor e maior sala possível, com um ótimo sistema de som. Mas estes méritos do filme também são fatores que me geraram um certo incômodo. Ou seja, a sensação de que você está acompanhando um game – por vezes de pista e recompensa (mais), por vezes de FPS (bem menos). Além disso, a quase que total ausência de personagens femininas é outro ponto a ser observado. No ano de um Oscar so male, so White e so right, é pouco provável que 1971 não faça a rapa na premiação.
Em termos de imersão e de sinestesia, 1917 é tudo aquilo que os irmãos Nolan almejaram fazer em Dunkirk. Assista na maior e melhor tela possível, numa sala com um ótimo sistrema de som. Filmaço!
Maria e João: O Conto das Bruxas
2.6 528Muito interessante, mas deveria desenvolver mais algumas questão simbólicas, como a troca, o presente/dom (gift), os papéis e avatares de gênero.
Uma boa adaptação de uma das versões originais do conto,
onde Maria se torna a Bruxa
O Homem Invisível
3.9 156 Assista AgoraNo livro, Griffin é um albino que se torna rancoroso devido a invisibilidade social e ao preconceito que sofre. Esta dimensão do drama do protagonista some nesta adaptação - e em todas as demais até hoje -, sendo substituída por uma risada histriônica e um balançar de braços que parece antecipar as performances da cantora Elis Regina... rs
A Volta do Homem Invisível
3.5 19Achei mais divertido e com uma trama mais interessante do que o filme de 1933.
Daqui a Cem Anos
3.5 37 Assista AgoraUm filmaço!
Curioso como que, quase 100 anos depois, é ainda tão atual.
Impressionante como que influiu em outras mídias (o drama do fim do planeta Krypton nas HQs do Superman, por exemplo).
Acho que merece o mesmo tipo de reconhecimento que um "Metropolis" (Fritz Lang, 1927), por exemplo.
Assisti a versão colorizada por Ray Harryhausen.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraUm bom terror, fundamentado no suspense, no psicológico e no comentário social (o gaslighting e a violência contra a mulher).
Dos filmes recentes com os "monstros" da Universal este é, sem dúvidas, o melhor - talvez até porque fugiu totalmente da história contada no filme clássico de 1933, dando uma boa atualizada e aproveitando a onda atual de filmes de terror com crítica/comentário social. Aliás, este filme também não tem nada a ver com o livro homônimo der H. G. Wells - a não ser o sobrenome e a invisibilidade do homem... invisível!
O Preço da Verdade
3.9 208 Assista AgoraInteressante!
Me lembrou muito o filme "A Qualquer Preço" ("A Civil Action", de Steven Zaillian, 1998). O que mata é a cara de pobre-coitado do Ruffalo!
Superman: Entre a Foice e o Martelo
3.3 162 Assista AgoraApesar das modificações e simplificação em relação à mini-serie original em quadrinhos, é uma ótima animação, com uma história bem conduzida. Os pontos fracos são o final simplório e a misoginia latente.
O Mistério das Duas Irmãs
3.5 1,5K Assista AgoraDeu vontade de re-assistir ao original sul-coreano...
Dolittle
2.9 221 Assista Agora"You know... for the kids!"
Level 16
3.1 34 Assista AgoraO filme tem uma ideias muito boas, mas o roteiro e a produção são muito zoados! Ah!
Percebi um leve plágio do "Corra!", do Jordan Peele
Midnight FM
3.5 29Thriller genérico, com um roteiro cheio de clichês.
O Futuro do Mundo
3.5 53A refilmagem (ou melhor, a nova adaptação) realizada por Michael Radford é muito superior!
Honeyland
4.1 153Dos quatro documentários a que assisti e que concorreram ao Oscar, considero este, de longe, o melhor.
Mais do que a questão do equilíbrio do ecossistema, ha aqui também uma belíssima e tocante personagem na figura da protagonista - e de sua vida simples, mas ao mesmo tempo tão grandiosa nas suas subjetividades quanto na objetividade de sua função como apicultora nômade.
Uma história que nos faz refletir sobre o modo como se estrutura um sistema pautado no consumismo e na criação de valor, sem deixar de nos emocionar com a dimensão humana - demasiadamente humana - das interações sociais.
Muito tocante.
Para Sama
4.4 110Esse doc te uma edição interessante, mas, para mim, assisti-lo foi uma exercício de empatia. Pois se há quem critique a visão pessoal da Petra em “Democracia em Vertigem”, é porque não percebe o quanto a diretora e protagonista de “Para Sama” é parcial! A narrativa chama de “revolução” a tentativa de um golpe de Estado contra o governo legítimo de Assad, esconde a participação do ISIS (só citado em passant nos créditos finais), vilaniza os russos e não faz qualquer contextualização histórica dos eventos que levara àquela situação. No entanto, para além deste viés ideológico, é tocante ver o quanto que a guerra civil destrói, principalemnet, vidas de pessoas que não tem como se proteger ou se posicionar com autoridade naquele conflito – e não me refiro aqui ao grupo de amigos da protagonistas, que têm a chanace de se renderem e de se exilarem.
O fato de usar crianças como fio condutor do drama é uma estratégia narrativa bastante sacana, mas serve para nos mostrar um pouco do que a população civil de Allepo sofreu até que a cidade fosse libertada do ISIS pelas forças síria e russa.Pois não importa a ideologia e a posição reacionária daquele grupo, eles são tão humanos quanto eu e você - e talvez seja esta percepção que melhor caracterize a esquerda e o campo progressista como um todo.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KSó não é tão fraco quanto Esquadrão Suicida porque não tem o Jared Leto e porque traz a questão da representatividade. Ah! E também porque é um filminho simples, mas realizado a contento.
Violência e ação do nível de um desenho animado da Looney Tunes - e isso é um elogio, tanto quanto a indicação do público alvo.
Não curti a forma como a Caçadora (minha personagem feminina favorita da BatFamily) foi representada, mas tá de boa porque ela continua igual nas HQs - já dei uma verificada nas HQs que eu tenho e as histórias continuam iguais a como eram antes do filme.
Ewan McGregor não está mal, mas me lembrou muito o Dave Gahan (vocalista do Depeche Mode) no clip "It's No Good".
A Warner fez da Arlequina o Deadpool do Universo Cinematográfico da DC.
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraUma joia lapidada na cinegrafia dos irmãos Safdie!
Emula a 'Nova Hollywood' melhor que "Coringa" e é mais Scorsese raiz que "O Irlândes"!
Como que este filmaço ficou fora do Oscar?
O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio
3.1 725 Assista AgoraTentativa de relaunch onde só se salva a questão da representatividade.
Personagens desenvolvidos às pressas e premissa gambiarra. Uma ou outra ideia interessante que se perde no meio de um roteiro cheio de equívocos. Como vparios outros filmes blockbuster do ano passado, este qui também está cheio de fan services.
Assista sem compromisso e vai se divertir.
Jumanji: Próxima Fase
3.3 442 Assista AgoraEscapismo que diverte.
Doutor Sono
3.7 1,0K Assista AgoraMuito bom!
Mike Flanagan conseguiu realizar uma continuação com elementos do filme do Stanley Kubrick e da mini-série televisiva.
Raro encontrar uma adaptação do Stephen King que seja boa de se assistir!
Aliás, também é raro hoje em dia assistir a um filme de terror bom que não seja do subgênero terror psicológico!
Ao contrário do filme do Kubrick, que explora a progressiva queda do pai de Danny para a loucura - com alguns tons de sobrenatural -, esta continuação é um filme de 'monstro.
Assisti a versão do diretor, com 3 horas de duração.
Contos do Além
3.6 80 Assista AgoraUma boa antologia. Envelheceu bem.
Todas as Cores da Escuridão
3.6 32Lembra um pouco "O Bebê de Rosemary". A trilha sonora psicodélica durante os rituais satânicos caiu muito bem!
1917
4.2 1,8K Assista AgoraFilmaço!
1917 é filme com M maiúsculo! M de movie, que é a corruptela em inglês para movimentozinho. Neste sentido, em termos de imersão e sinestesia, o drama de guerra de Sam Mendes consegue ser tudo aquilo que os irmãos Nolan almejaram com Dunkirk - e não conseguiram plenamente.
É impressionante como 1917 consegue capturar o zeitgeist e a estética atuais! O roteiro se casa bem com as técnicas utilizadas. O filme te surpreende e te pega pela emoção – asssisti em IMAX e sugiro que, se possível, se assista na melhor e maior sala possível, com um ótimo sistema de som.
Mas estes méritos do filme também são fatores que me geraram um certo incômodo. Ou seja, a sensação de que você está acompanhando um game – por vezes de pista e recompensa (mais), por vezes de FPS (bem menos). Além disso, a quase que total ausência de personagens femininas é outro ponto a ser observado.
No ano de um Oscar so male, so White e so right, é pouco provável que 1971 não faça a rapa na premiação.
As Bodas de Satã
3.7 77Pense num amálgama entre o Dr. Estranho e o John Constantine. É o Christopher Lee neste filme!
Um tanto datado, mas salvo pelo terceiro ato.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraEm termos de imersão e de sinestesia, 1917 é tudo aquilo que os irmãos Nolan almejaram fazer em Dunkirk.
Assista na maior e melhor tela possível, numa sala com um ótimo sistrema de som.
Filmaço!