Após um dia duro como o de hoje, nada como a leveza estonteante de "Um Violinista no Telhado"... Uma das coisas mais lindas já vistas. Uma narrativa ultrasensível, conduzida pela mão genial de Norman Jewison. Impossível não se encantar com o carisma de Topol.... Três horas que passam brincando. Ainda me questionando porque demorei tanto pra ver... Nossa!!!!
Muito burburinho em torno do filme “Que horas ela volta?”. Fui conferir. Realmente o filme é muito bom. Não necessariamente pelo aspecto inventivo ou no trato da linguagem (se bem que Anna Muylaert se sai muito bem nas escolhas de fotografia, enquadramento e trilha). É um drama clássico, beirando às vezes o novelesco popular das repetitivas polêmicas das 20h. E é exatamente esse o ponto certeiro do filme: uma história bem contada, com tramas bem construídas e personagens complexos (embora comuns e inteligíveis). Comuns porque assim como a Val, são várias dessas mulheres no Brasil e o momento político em que estamos vivendo exige a reflexão sobre essas senhoras e o ranço oculto (por vezes fascista) da classe média. Contudo, sai do cinema com um incômodo tremendo. Não entendi porque o filme está inserido somente no restrito circuito de arte, com uma única sessão no Iguatemi e outra no Dragão do Mar. Daí já se vê: uma porrada de madames com seus saltos altos e cabelos armados, um turminha de classe média consumidora de filmes e outros curiosos intelectuais lotando a sala do cinema. Não dá outra: muitas risadas. É certo que o filme tem muitas tiradas cômicas, mas não tive como me negar em pensar no público que ria, e porque ria. “Que horas ela volta” me lembrou minha mãe, minhas tias, minha favela, minha periferia e um mundo enorme de mulheres que sofrem diariamente para cuidar de seus filhos entregues num sistema de opressão onde está muito claro qual a sua posição. Não tive como não me emocionar com algumas cenas, e por isso mesmo sentir-me deslocado na sala de cinema. Enquanto alguns riam, eu lembrava dos esforços tremendos que minha mãe empenhou para investir na minha educação, nos meus estudos e dos lamentos dela quando se diz humilhada pelo patrão... ou mesmo dos sonhos que ela teve que abdicar. Risadas abertas versus choro entalado. Talvez realmente essas senhoras de salto alto pouco saibam sobre esse sentimento e esse riso venha muito mais pelo constrangimento exótico de um conjunto de xícaras de café cafona lançado num aniversário da patroa do que pela jocoso da simplicidade poética do pobre. Porra! Esse filme tem que circular, as pessoas precisam vê-lo. Minha mãe também precisa vê-lo. É outro olhar, é outra percepção, onde talvez saiamos do olhar “coitadista” para pensar realmente na mudança que o país está vivendo, onde a ideia de alteridade precisa ser pensada com mais profundidade... onde a tensão “pobre andando de avião”, “pobre passando em vestibular” saia do riso exótico e constrangido para a celebração vívida de um novo país.
O que é a classe média do Brasil? Somos classe média? A crítica tão latente nos dias de hoje sobre a "classe média" inclui o interlocutor na formação do discurso? Quando se implicar torna-se cada vez mais difícil...
Há exatos 20 anos, Julianne Moore já arrasava. "Mal do século", em sua aparência de 'que nada está acontecendo', mesmo na montagem, narrativa ou interpretação, suscita sutileza, perigo e paranóia, tudo junto, ao mesmo tempo, agora. Aquela síndrome do novo século explode no desejo de resguardo e proteção... O filme de tão tenso chega a parecer um suspense, mesmo sem ser. Fotografia certeira, enquadramentos lindos, a cor vibra em nossos olhos, preenchendo a sensação de alívio com o tensionamento do 'por vir'... Após ter visto "Não estou lá", não tinha como não conhecer outras obras de Todd Haynes... Acertei. Parece que o cara é bom mesmo.
"Branco sai, preto fica" não é realmente o que eu esperava. É muito melhor. O jogo entre memória, vingança e trauma se instauram no corpo fílmico, na imagem crua, na montagem fantasmagórica, na narrativa alegórica. Documentário e ficção se fundem no trabalho dos atores, na elaboração poética, no discurso terrorista, nas escolhas certeiras da direção. Mais do que um filme sobre a perseguição dos negros, é um filme sobre as marcas inapagáveis do passado e o olhar vertiginoso sobre o futuro. Noventa minutos de arrepios e reflexões.
Quando Tilda Swinton explica porque a Snowpiercer só come sushi duas vezes por ano, justificando o funcionamento do ecossistema dos peixes e seu uso sustentável, a pista é lançada para o argumento principal de "O Expresso do Amanhã". Não gosto muito de filmes do gênero e saio do cinema arrependido quando vejo coisas como Mad Max (que tem o desejo presunçoso de discutir classe social) e toda a indústria de filmes do tipo, mas confesso que fiquei encucado e curioso pra ler o HQ "o perfuraneve", em especial para entender melhor a questão lançada por este filme... Bom, mesmo com todos os clichês possíveis, Bong Joon-ho garante sequências lindíssimas, jocosas, e com um trato delicado na direção de arte... Para quem gosta, vale a pena ver....
“Houve inclusive uma vez Em que os anjos de outubro vieram em maio, Como anjos de outubro estrangeiros À procura dos anjos de novembro locais. Mas eles tinham sido mortos à tiros."
Já que faz tempo que não comento nenhum filme: "A ultima sessão de cinema" exacerba na poética melancolicamente contemplativa. O título já exala o cheiro do passado engolido pelo presente com aquele sentimento de que o tempo que passou foi sempre mais vívido e esplendoroso. Confesso que não sou muito fã desse tipo de obra que você passa duas horas assistindo e poucas coisas acontecem, mas é necessário afirmar que o trabalho da direção é primoroso e vale muito a pena, principalmente pela cena final. Como eu pude viver todo esse tempo sem conhecer Cloris Leachman? Que atriz!... De encher os olhos e a alma...
Christopher Nolan é realmente fodaaaaa!!! Desde "Amnésia" já dava pra perceber isso. O cara é gênio no que pretende fazer... putz... já tinha ficado tonto com "A Origem", mas somente após ver "Interestelar" é que o negócio piorou mais ainda!!!!
Cinema é imagem? Bom, há controvérsias... A experiência das imagens casadas à sonoridade executada ao vivo traduziram no meu corpo uma sensação arrebatadora. Fantástico! Fantástico!... Fodástico!
Profanar o sagrado da memória... Profanar o bem e o mal, a caridade e a salvação... Profanar-se em descobertas, para além do já estabelecido e das certezas...
Esse obscuro objeto do desejo. Intrigante como o desejo: obscuramente explosivo. Desejo ver novamente tentando elucidar a sua obscuridade psicanalítica.
“É como ter o ontem, o hoje e o amanhã na mesma sala”... Essa frase pode martelar como solução pragmática pra desvendar o labirinto causado por “Não estou lá”. Mas ela mesmo parece-me uma cilada, colocada de propósito nos instantes finais do filme, pronta pra estabelecer a vertigem das conexões imagéticas da história fragmentada, típica de muitos “filmes da atualidade”. Contudo, a poética certeira de Todd Haynes parece-me mais profunda, indo à complexidade criativa (que funde-se com a própria obra musical) de Bob Dilan. Rastros de “compreensão” são lançados ao longo de toda a obra dando pistas do jogo alegórico/aleatório do pensamento “revolucionário” do artista (ávido em dialogar com as questões de sua época), mas não como um esquema claro de representação biográfica, mas como exercício mesmo de perder-se nesse tempo vertiginoso do agora, onde o perigo mais eminente parece ser o ato de “fazer alguma coisa”... Retorno ao mestre Pasolini: “Por que criar uma obra de arte se sonhar com ela é tão mais doce?” Bravo! Bravo! “Não estou lá” parece-me um dos filmes mais relevantes do cinema americano atual...
A primeira hora do filme parece sacal, sem ritmo e sem pegada. Mas, os fatos vão se ordenando numa investigação instigante. Diversos momentos de tensão na cadeira do cinema. Ponto para a magistral sequencia de captura de Osama Bin Laden. Vale a pena conferir.
Duas horas e meia intensas! A obra épica, cheia de lirismo, "Os Miseráveis" contada e cantada em musical, me pegou em cheio. Resultado: choro inconsolável na cadeira do cinema!
Uma pena que a presença da Anne seja tão curta. Oscar mais do que merecido!
Um Violinista no Telhado
4.2 134 Assista AgoraApós um dia duro como o de hoje, nada como a leveza estonteante de "Um Violinista no Telhado"... Uma das coisas mais lindas já vistas. Uma narrativa ultrasensível, conduzida pela mão genial de Norman Jewison. Impossível não se encantar com o carisma de Topol.... Três horas que passam brincando. Ainda me questionando porque demorei tanto pra ver... Nossa!!!!
2 Coelhos
4.0 2,7K Assista Agoracaralhoooooooooooooooo.... eletrizantemente foda!
Topsy-Turvy - O Espetáculo
3.7 10filme chato.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraMuito burburinho em torno do filme “Que horas ela volta?”. Fui conferir. Realmente o filme é muito bom. Não necessariamente pelo aspecto inventivo ou no trato da linguagem (se bem que Anna Muylaert se sai muito bem nas escolhas de fotografia, enquadramento e trilha). É um drama clássico, beirando às vezes o novelesco popular das repetitivas polêmicas das 20h. E é exatamente esse o ponto certeiro do filme: uma história bem contada, com tramas bem construídas e personagens complexos (embora comuns e inteligíveis). Comuns porque assim como a Val, são várias dessas mulheres no Brasil e o momento político em que estamos vivendo exige a reflexão sobre essas senhoras e o ranço oculto (por vezes fascista) da classe média. Contudo, sai do cinema com um incômodo tremendo. Não entendi porque o filme está inserido somente no restrito circuito de arte, com uma única sessão no Iguatemi e outra no Dragão do Mar. Daí já se vê: uma porrada de madames com seus saltos altos e cabelos armados, um turminha de classe média consumidora de filmes e outros curiosos intelectuais lotando a sala do cinema. Não dá outra: muitas risadas. É certo que o filme tem muitas tiradas cômicas, mas não tive como me negar em pensar no público que ria, e porque ria. “Que horas ela volta” me lembrou minha mãe, minhas tias, minha favela, minha periferia e um mundo enorme de mulheres que sofrem diariamente para cuidar de seus filhos entregues num sistema de opressão onde está muito claro qual a sua posição. Não tive como não me emocionar com algumas cenas, e por isso mesmo sentir-me deslocado na sala de cinema. Enquanto alguns riam, eu lembrava dos esforços tremendos que minha mãe empenhou para investir na minha educação, nos meus estudos e dos lamentos dela quando se diz humilhada pelo patrão... ou mesmo dos sonhos que ela teve que abdicar. Risadas abertas versus choro entalado. Talvez realmente essas senhoras de salto alto pouco saibam sobre esse sentimento e esse riso venha muito mais pelo constrangimento exótico de um conjunto de xícaras de café cafona lançado num aniversário da patroa do que pela jocoso da simplicidade poética do pobre. Porra! Esse filme tem que circular, as pessoas precisam vê-lo. Minha mãe também precisa vê-lo. É outro olhar, é outra percepção, onde talvez saiamos do olhar “coitadista” para pensar realmente na mudança que o país está vivendo, onde a ideia de alteridade precisa ser pensada com mais profundidade... onde a tensão “pobre andando de avião”, “pobre passando em vestibular” saia do riso exótico e constrangido para a celebração vívida de um novo país.
Sem Essa, Aranha!
4.0 63"É preciso pecar em dobro pro planeta não virar de pernas pro ar!"
Adivinhe Quem Vem Para Jantar
4.1 222 Assista AgoraSidney Poitier é lindo!
O filme uma delícia. Roteiro classicamente bem escrito e bem conduzido.
A Opinião Pública
3.7 32O que é a classe média do Brasil? Somos classe média? A crítica tão latente nos dias de hoje sobre a "classe média" inclui o interlocutor na formação do discurso? Quando se implicar torna-se cada vez mais difícil...
Mal do Século
3.6 98 Assista AgoraHá exatos 20 anos, Julianne Moore já arrasava. "Mal do século", em sua aparência de 'que nada está acontecendo', mesmo na montagem, narrativa ou interpretação, suscita sutileza, perigo e paranóia, tudo junto, ao mesmo tempo, agora. Aquela síndrome do novo século explode no desejo de resguardo e proteção... O filme de tão tenso chega a parecer um suspense, mesmo sem ser. Fotografia certeira, enquadramentos lindos, a cor vibra em nossos olhos, preenchendo a sensação de alívio com o tensionamento do 'por vir'... Após ter visto "Não estou lá", não tinha como não conhecer outras obras de Todd Haynes... Acertei. Parece que o cara é bom mesmo.
Branco Sai, Preto Fica
3.5 173"Branco sai, preto fica" não é realmente o que eu esperava. É muito melhor. O jogo entre memória, vingança e trauma se instauram no corpo fílmico, na imagem crua, na montagem fantasmagórica, na narrativa alegórica. Documentário e ficção se fundem no trabalho dos atores, na elaboração poética, no discurso terrorista, nas escolhas certeiras da direção. Mais do que um filme sobre a perseguição dos negros, é um filme sobre as marcas inapagáveis do passado e o olhar vertiginoso sobre o futuro. Noventa minutos de arrepios e reflexões.
Todos deveriam ver.
Expresso do Amanhã
3.5 1,3K Assista grátisQuando Tilda Swinton explica porque a Snowpiercer só come sushi duas vezes por ano, justificando o funcionamento do ecossistema dos peixes e seu uso sustentável, a pista é lançada para o argumento principal de "O Expresso do Amanhã". Não gosto muito de filmes do gênero e saio do cinema arrependido quando vejo coisas como Mad Max (que tem o desejo presunçoso de discutir classe social) e toda a indústria de filmes do tipo, mas confesso que fiquei encucado e curioso pra ler o HQ "o perfuraneve", em especial para entender melhor a questão lançada por este filme... Bom, mesmo com todos os clichês possíveis, Bong Joon-ho garante sequências lindíssimas, jocosas, e com um trato delicado na direção de arte... Para quem gosta, vale a pena ver....
Alemanha no Outono
3.8 5“Houve inclusive uma vez
Em que os anjos de outubro vieram em maio,
Como anjos de outubro estrangeiros
À procura dos anjos de novembro locais.
Mas eles tinham sido mortos à tiros."
(aus Angelsbrucker Notizen)
A Última Sessão de Cinema
4.1 123 Assista AgoraJá que faz tempo que não comento nenhum filme:
"A ultima sessão de cinema" exacerba na poética melancolicamente contemplativa. O título já exala o cheiro do passado engolido pelo presente com aquele sentimento de que o tempo que passou foi sempre mais vívido e esplendoroso. Confesso que não sou muito fã desse tipo de obra que você passa duas horas assistindo e poucas coisas acontecem, mas é necessário afirmar que o trabalho da direção é primoroso e vale muito a pena, principalmente pela cena final. Como eu pude viver todo esse tempo sem conhecer Cloris Leachman? Que atriz!... De encher os olhos e a alma...
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraChristopher Nolan é realmente fodaaaaa!!! Desde "Amnésia" já dava pra perceber isso. O cara é gênio no que pretende fazer... putz... já tinha ficado tonto com "A Origem", mas somente após ver "Interestelar" é que o negócio piorou mais ainda!!!!
Aplaudindo de pé.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraCaramba!!!! Que filme incrível!
Medo do Escuro
3.7 3Cinema é imagem? Bom, há controvérsias... A experiência das imagens casadas à sonoridade executada ao vivo traduziram no meu corpo uma sensação arrebatadora. Fantástico! Fantástico!... Fodástico!
Viridiana
4.2 141Profanar o sagrado da memória... Profanar o bem e o mal, a caridade e a salvação... Profanar-se em descobertas, para além do já estabelecido e das certezas...
Adorei!!!! Bunel é muito foda!
Esse Obscuro Objeto do Desejo
4.2 87Esse obscuro objeto do desejo. Intrigante como o desejo: obscuramente explosivo. Desejo ver novamente tentando elucidar a sua obscuridade psicanalítica.
PS: que atrizes lindas!
Não Estou Lá
3.9 497 Assista Agora“É como ter o ontem, o hoje e o amanhã na mesma sala”... Essa frase pode martelar como solução pragmática pra desvendar o labirinto causado por “Não estou lá”. Mas ela mesmo parece-me uma cilada, colocada de propósito nos instantes finais do filme, pronta pra estabelecer a vertigem das conexões imagéticas da história fragmentada, típica de muitos “filmes da atualidade”. Contudo, a poética certeira de Todd Haynes parece-me mais profunda, indo à complexidade criativa (que funde-se com a própria obra musical) de Bob Dilan. Rastros de “compreensão” são lançados ao longo de toda a obra dando pistas do jogo alegórico/aleatório do pensamento “revolucionário” do artista (ávido em dialogar com as questões de sua época), mas não como um esquema claro de representação biográfica, mas como exercício mesmo de perder-se nesse tempo vertiginoso do agora, onde o perigo mais eminente parece ser o ato de “fazer alguma coisa”... Retorno ao mestre Pasolini: “Por que criar uma obra de arte se sonhar com ela é tão mais doce?”
Bravo! Bravo! “Não estou lá” parece-me um dos filmes mais relevantes do cinema americano atual...
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraA primeira hora do filme parece sacal, sem ritmo e sem pegada. Mas, os fatos vão se ordenando numa investigação instigante. Diversos momentos de tensão na cadeira do cinema. Ponto para a magistral sequencia de captura de Osama Bin Laden. Vale a pena conferir.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraNão há palavras para descrever a beleza desse filme...
A linguagem é encantadora.
Indomável Sonhadora
3.8 1,2KIndomável Sonhadora é simplesmente lindo!
...
Me espanquem! Me julguem! Mas fiquei espantado com imensa semelhança com "As Aventuras de Pi"... putz.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraDuas horas e meia intensas! A obra épica, cheia de lirismo, "Os Miseráveis" contada e cantada em musical, me pegou em cheio. Resultado: choro inconsolável na cadeira do cinema!
Uma pena que a presença da Anne seja tão curta. Oscar mais do que merecido!
Aplaudo de pé.
Radio Flyer
4.0 151Esse filme é a cara da minha infancia. Chorava horrores quando criança. Quero rever adulto.
O Mordomo da Casa Branca
4.0 595 Assista AgoraNossa! Na hora que Cecil (Forest Whitaker) disse "eu vim protestar com você!", eu desabei em choro.
Fora que a Oprah Winfrey tah maravilhooosa!