"Imaginem um jantar em família: pessoas sorridentes, piadinhas entre velhos amigos, camaradagem, o tio do pavê repetindo a piada pela bilionésima vez, pratos passando por cima de pratos, pessoas se servindo e atropelando as falas umas das outras. De repente, um grande assado é tirado do forno e posto sobre a mesa. É exuberante. Todos sorriem. Aquele cheiro forte preenche o aposento. Respirem fundo, leitores, é carne humana."
"Rota do brilho é um daqueles filmes pra assistir com os amigos enquanto comem alguma besteira qualquer. Nem vou me atrever a falar sobre os aspectos técnicos porque… acho que você já sabe o que esperar. É aquele tipico filme que tem atuações péssimas, protagonistas cafagestes, diálogos memoráveis e uma cena de morte que merecia o Oscar."
A banda Black Roses – que é alguma coisa entre o Judas Priest, o Guns'n Roses e o Whitesnake – decide fazer sua primeira aparição pública justamente na cidadezinha de Mill Basin, que é uma espécie de fenda do Judas no interior dos Estados Unidos. Após o anúncio do show, entretanto, a associação local de pais, religiosos hipócritas e pessoas que não transam, decide se unir para tentar evitar o show ou, ao menos, alertar os jovens dos perigos do rock. Afinal, como todos sabem, rock é coisa do capeta. Ou será que não?
A hora do lobo é um filme perturbador que leva o espectador ao abismo dos personagens, mantendo duvidas e inquietação durante todo o tempo. A realidade e a ficção são frágeis, elas se quebram e se misturam a todo o momento, a insegurança toma conta durante todo o filme, porque nunca é possível saber até que ponto aquilo que foi visto é pura ficção ou realidade. O longa é a própria hora do lobo pra quem assiste.
Um aspecto interessante de A criação de um monstro é que novo jogo é pelo menos tão assustador quanto seu público-alvo e seus criadores. As crianças que passam pelos testes de avaliação do jogo são frenéticas, impacientes e maldosas, de igual modo, os criadores da obra também são competitivos e pessoalmente problemáticos, sendo que, nos estágios iniciais de criação, quando o jogo ainda não está totalmente pronto e a violência que ele apresenta ainda é pequena, as crianças o rejeitam. Falta sangue, falta fúria, eis o que pensam.
Dead Sushi é um trash divertido, bizarro e gostoso de assistir - cheio de sangue, referencias sexuais, zumbis, nojeiras, artes marciais e é claro sushis voadores dentados que além de matarem também transam. Embora seja um filme simples, com poucos cenários e com efeitos bem duvidosos, ele cumpre muito bem o seu papel. O filme também fala sobre temas interessantes e atuais. Além de tocar no tema do machismo e de como isso está inserido na cultura, também consegue dialogar com o papel social do alimento e o seu status de bem de consumo.
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Jesus Christ Vampire Hunter é um bom filme. Ele consegue ser divertido e ao mesmo tempo transmitir uma mensagenzinha mais ou menos coerente, que liga o seu princípio ao desfecho. Por mais estranho que possa parecer, o “aspecto técnico” é um dos maiores atrativos da obra, com vários recursos bem utilizados para compor as cenas e uma excelente trilha sonora acompanhando (excelente mesmo: faixas de rock, jazz e disco legais pra caramba). Basicamente, o entretenimento é garantido por meio de uma hora de piadinhas sobre religião, ateísmo, lesbianismo e cristianismo, usadas numa medida não muito exagerada e somadas à extensas cenas de ação (essas sim exageradas) que pretendem ser o maior atrativo do filme.
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O que ocorre no filme é um deslocamento de situação. O que o diretor faz, é trazer os horrores da guerra que assolaram o país para um contexto moderno, algo mais próximo do que vivemos hoje. Sim, existem exageros, mas nem por isso ele se torna mais ou menos crível. Se as cenas de estupro, pedofilia e violência fossem apresentadas em um filme histórico será que seria tão chocante? Vejo que o diretor apelou no gore para escancarar um problema recente que ainda reflete no dia a dia do país. Podemos ver nas cenas do filme reflexos de tudo aquilo que ocorreu na guerra. Quantas mulheres e crianças não foram usadas e estupradas? Quantas pessoas não foram obrigadas a obedecer os soldados e fazer coisas contra a sua própria vontade? Quantos filhos não foram separados da mãe? Quantas mães não morreram em frente ao filho e vice versa? Se olharmos tanto o filme quanto a guerra em si, o filme parece ser ainda menos chocante.
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O ataque dos tomates começa de uma maneira bastante sugestiva: depois de mostrar uma pequena cena de terror (que, já que envolve tomates, não aterroriza ninguém), exibe os créditos do filme ao som de uma tarantela enquanto tomates são jogados contra a câmera e – subentende-se – contra o espectador. Na verdade, esse gesto simples poderia resumir todo o filme: um arremessa de tomates contra os nossos rostos bonitinhos, almejando informar, logo de início, que a historinha que ouvimos é balela, que não, sua comida nunca irá se tornar um monstro assassino, que tudo o que você está prestes a ver tem tanta graça quanto um vegetal (quer dizer, fruta) sendo jogada contra o rosto de alguém. Mesmo que seja o seu.
Não entendi muito bem às milhares de criticas negativas sobre ele. Compreendo que poderia ser melhor, porém ele é muito competente no que se propõe. Sinto que as pessoas não refletem muito sobre o que estão assistindo, principalmente filmes de terror, acabando por julgar negativamente só porque não tem mortes legais ou um assassino carismático. The purge, assim como Smiley, é o tipo de filme que transmite um outro tipo de terror. Aquilo que está na tela é facilmente superado por milhares de outros filmes, entretanto aquilo que está implícito, o que ele não mostra, assusta muito mais por se utilizar de assassinos cinematográficos para explorar o real.
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Sendo uma obra de baixo orçamento e pouco talento O império das formigas tem efeitos especiais sofríveis, péssimo roteiro, e uma trilha sonora extremamente óbvia: nos momentos em que é preciso sentir medo soam fortes e rasgados os violinos; nos momentos de sutileza, um jazz ambiente acompanha; na tensão um piano grave martela as cordas e o espectador nunca tem dúvida sobre o que deve sentir em cada cena. Não há muito espaço para pensar ou ter dúvidas, de modo que ninguém sai do filme enganado quanto a sua qualidade. Nesse sentido ele é um filme sincero (sinceramente ruim), no entanto, no meio disso tudo – ou seja, no meio de atuações sofríveis, diálogos medonhos, formigas atacando maquetes – ele oferece aos espectadores algumas coisas estranhas, digamos assim: certos diálogos quase dão a impressão de que o filme tem um tema e o modo como os personagens se desencontram até sugere que exista algum tipo de nexo colando as várias cenas sem sentido.
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(...)Em alguns momentos Frank se assemelha muito a uma criança no corpo de um psicopata, ele parece estar perdido no meio daquilo tudo, em alguns momentos é possível ver “seu lado mãe” dando broncas nele mesmo, como se ele sentisse necessidade de uma figura que o repreendesse.
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"A história de Eddie nos remete bastante ao contexto cultural dos EUA e aos problemas característicos de lá. Se o filme fosse realista, teríamos outra história de um menino que ao ser constantemente humilhado por seus colegas, um dia descobre uma arma que pode ser usada contra eles. Já vimos isso muitas vezes e, em certa medida, o filme é isso mesmo: outra história de bullyng. Há nele, porém, mais que uma mensagem simples do tipo: “procure um psicólogo quando sentir o desejo de usar um revólver para matar seus coleguinhas”, bem dizendo, o filme permite que Eddie leve adiante sua vingança impunemente durante algum tempo como uma forma de fazer com que o personagem perceba as consequências de suas ações e, enfim, se responsabilize por elas ao notar ao que elas levam."
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Fido é um filme que se utiliza dos zumbis e do humor para fazer uma critica sutil e divertida à sociedade norte-americana dos anos 50, mas que se aplica ainda pros dias de hoje. (...)No filme a cidade está cercada por grades: é como se apesar de nos sentirmos poderosos por conseguir resolver um problema - controlar os zumbis - ele continuasse nos prendendo, impedindo-nos de sair daquilo. Ao mesmo tempo que a tecnologia nos oferece uma vida mais fácil ela também nos oferece uma forma de prisão, algo que podemos encontrar no american way of life, no qual vemos pessoas pregando a liberdade ao mesmo tempo que são presas pela mesma.
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"Observando superficialmente o filme já dá para notar o óbvio: trata-se de mais um longa da Troma, o que implica na existência de muita violência, sexo, lésbicas, críticas à religião, piadas ruins, ataques gratuitos aos pudores sociais e momentos em que Loyd Kaufman decide fazer da cultura americana seu penico particular. Tudo isso para nosso deleite, claro. Portanto, visitantes trevosos deste blog, creio que ao vê-lo vocês já sabem o que irão encontrar; o filme, no entanto, tem um mérito bem singular (...), a saber, sua coerência temática. “Tromeu e Juliet” não é uma reunião cinematográfica dos clichês de sua produtora embalado numa história de amor piegas, mas um filme trash de excelente qualidade (com toda a licença poética que cabe na sentença “trash de excelente qualidade”). Me arrisco a dizer que, se a violência e certos exageros tivessem sido colocados mais sutilmente na história, a obra seria um ótimo atrativo para o público não-iniciado no cinema trash, porém, obviamente, pedir ao Lloyd Kaufman que exagere menos é uma piada tão ruim que nem entraria nem mesmo num filme trash."
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Zoe é uma garota que acabou de passar pelo divorcio dos pais e ainda sofre bullying de uma garota na escola. Mesmo tendo algumas amigas ela se sente só, afinal o pai está longe, sua mãe vive trabalhando e divide o tempo entre a garotinha e seu novo namorado e na escola acaba sendo reprimida por algumas outras colegas. Quando ganha o brinquedo, assim como Gepeto, ela deseja que ele ganhe vida para fazer companhia para ela. E sabe aquela frase bem piegas: “Se você acreditar em algo aquilo se torna real”? Então...
Pinóquio acaba se tornando uma extensão da própria garota, do mesmo modo que o menino de madeira tinha um grilo para agir como sua consciência e uma raposa para levá-lo para lugares proibidos, porem mais interessantes, a menina passa a ser a consciência e o Pinóquio uma forma de libertar tudo aquilo que estava preso dentro dela, mas que ela não podia fazer por ela mesmo devido aos valores sociais com o qual ela cresceu.
Existe um dado que é inquestionável: Mallandro é um cara muito feliz sozinho. Tanto é assim que durante a maior parte do filme ele se esquece de cumprir sua tarefa e encontrar o tal do bicho de estimação (que no decorrer do filme é decidido que é um macaco, depois uma macaca, e, finalmente, uma macaca chamada “Nany”, o que provavelmente só foi decidido quando o longa já estava sendo filmado). Ocorrerão, no entanto, vários encontros entre ele e Tininha, personagem bastante infeliz por conta da perda de seu bicho de estimação. O relacionamento entre eles é interessante sob certo ponto de vista, pois Mallandro - a princípio - não consegue reagir apropriadamente quanto a tristeza dela, tentando substituir seu bichinho por outro e assim animá-la. O que ele não entende é que a felicidade de Tininha está ligada a um objeto externo a ela mesma – seu animal – e que, por isso, a ausência desse objeto a torna uma pessoa triste; enquanto ele é feliz apenas por existir e poder fazer as coisas que gosta. Seria possível dizer que para Tininha a felicidade é uma “coisa”, um objeto, e para Mallandro é um modo de vida, ou seja, é preciso praticar a felicidade no cotidiano. Essa diferença de concepções explica porque Mallandro não está em busca de nada durante boa parte do filme: ele tem tudo o que quer em si mesmo, basta poder sair com seus amigos e apavorar as ruas do Rio de Janeiro que até um poder vindo de uma entidade milenar vai parecer um objetivo chato para perseguir.
Assim como ocorre com os personagens no filme, muitas vezes nossa vida não deixa de ser apenas uma espera tediosa da morte que não chega. Ficamos repetindo nossa rotina dia após dia, sem sair das regras pra evitar que alguém “a cima da gente” nos puna. O Reddman é um bom exemplo disso, apesar de ter se tornado um assassino, ele se mantém cordial e nunca se coloca como se estivesse errado, sempre dando a entender que está sendo justo. “Você tem três pausas pra banheiro e duas pra socializar, o que mais você pode querer?” Outro exemplo disso seria a questão da marquinha: toda vez que alguém descumpre alguma regra, Reddman faz um corte na testa da pessoa; quando a pessoa consegue cinco marcas ela é eliminada. Não deixa de ser uma alusão as advertências no trabalho, claro que você não vai morrer... Eu acho. Essa questão de alertas antes de ser cortada, no entanto, não deixa de ser uma forma de jogar a culpa em cima do empregado e deixar de lado a responsabilidade do empregador, afinal, se você tem cinco marquinhas (advertências) é porque você não está trabalhando direito. Logo, se você está sendo degolado (demitido) a culpa é totalmente sua e, eu, seu superior, só estou fazendo meu trabalho. O filme faz diversas referencia a “chavões” usados por diretores para justificar seus atos. Eles precisam ser “justos, porém firmes”.
"Quando o filme já nos deu uma desculpa boba para possessões, assassinatos e todo o resto, é que mandamos nosso cérebro passear e nos divertimos de verdade com o filme. Pouco importa que as mãos dos monstros sejam feitas de borrachas, que diretor tenha uma verdadeira tara por cenas com janelas que serão quebradas para nos assustar, ou que sequer lembremos o nome de um personagem dois segundos depois da morte dele, no fim, tudo funciona muito bem!"
“O mestre dos desejos” é um daqueles filmes que tem uma proposta bem simples, que cria um cenário, um “monstro” e algumas vitimas, não estando preocupado em desenvolver criticas nem nada relacionado, contudo, mesmo usando o contexto apenas como desculpa para matar personagens, o filme brinca com a questão do desejo e o quão perigosos eles podem ser. (...)O que era apenas uma pedra passa a ser a fonte de todos os problemas devido ao seu fortalecimento, seja direto ou indireto. O Djinn é uma criatura que, apesar do seu poder, só pode utiliza-lo quando um pessoa faz um pedido, sendo assim, o poder desse ser está, de certa forma, em nossas mãos, assim como a aura que cerca os objetos que tanto desejamos.
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Um dos pontos altos do filme é mostrar um personagem bom (ou aparentemente bom) que comunga ideais com todos nós, mas que, no fundo, é a besta-fera encarnada. É como se ele nos convidasse a gostar do cientista só para, mais tarde, revelar que podemos apoiar nossos semelhantes só por conta dessa semelhança, supervalorizando o que nos une e ignorando o que nos separa. Frequentemente, ajudamos pessoas que pensam como nós ou que representam coisas com que nos identificamos, desculpando suas faltas e até sendo coniventes com elas de maneira que jamais seríamos com outros. Se Stone fosse simplesmente uma espécie de Robotinik nós o rejeitaríamos desde o princípio, todavia, ele é um velhinho simpático, um bom pai e um especiaista num assunto exótico que deseja o bem da humanidade, o que nos impede de hostilizá-lo como inimigo durante um bom tempo, período largo o bastante para que suas ações surtam efeito e já não possamos mais evitar o resultado delas.
“Exorcista diabólico” é um clássico esquecido que merece muito ser visto. Não posso dizer que o filme traz algo novo que jamais tenhamos visto antes, porém tem simplicidade e uma boa direção que fazem dele um ótimo filme. O erotismo, as mortes e a critica são muito bem colocadas, não pecando pelo exagero em nenhum quesito.
Lua de cristal, por mais incrível que pareça, é um filme muito bem executado. Ainda que seja vergonhosa a lembrança que temos dele, reassisti-lo foi bem surpreendente para mim que não esperava encontrar uma técnica tão bem executada. Mais tarde descobri que já tinha visto outros trabalhos de sua diretora, todos muito bons, o que me ajudou a entender a qualidade do filme. Obviamente, quando digo que é um filme de qualidade, não estou forçando nossas amizades, amigos leitores, sugerindo que vocês devam trocar uma sessão do último filme do David Lynch para ver Xuxa na TV - não é isso; o que quero colocar é que, sendo um filme infantil estranho, Lua de cristal tem uma ótima execução técnica. Isso não muda o fato de que se trata de um filme infantil da Xuxa, logo, pode ter efeitos nocivos sobre seu bom gosto. Com tudo isso, a obra tem alguns aspectos bem interessantes para quem se liga na relação “arte e representação de contexto histórico”, por exemplo. Ela é infantil, mas não disfarça as conotações sexuais das cenas, a constante ameaça de estupro pairando sobre a protagonista, não deixa de ter golpes que fazem a vítima cuspir sangue, entre outras coisas. Se, de um lado, podemos pensar nisso como sendo uma marca negativa do filme, dizendo que se trata de uma obra sem vergonha que desvirtua as crianças desde cedo, podemos também, de outro, conceber que haja uma mudança substancial do conceito de infancia tido na década de noventa e o de hoje. Quando vejo certos filmes infantis da atualidade, sejam aqueles vindo dos farrapos dos Trapalhões ou até da própria Xuxa, sinto que algo se perdeu de lá pra cá e que, hoje, parecemos considerar nossas crianças mais burras que naquele tempo.
O Que Há para Jantar?
3.4 36"Imaginem um jantar em família: pessoas sorridentes, piadinhas entre velhos amigos, camaradagem, o tio do pavê repetindo a piada pela bilionésima vez, pratos passando por cima de pratos, pessoas se servindo e atropelando as falas umas das outras. De repente, um grande assado é tirado do forno e posto sobre a mesa. É exuberante. Todos sorriem. Aquele cheiro forte preenche o aposento. Respirem fundo, leitores, é carne humana."
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A Rota do Brilho
2.3 17"Rota do brilho é um daqueles filmes pra assistir com os amigos enquanto comem alguma besteira qualquer. Nem vou me atrever a falar sobre os aspectos técnicos porque… acho que você já sabe o que esperar. É aquele tipico filme que tem atuações péssimas, protagonistas cafagestes, diálogos memoráveis e uma cena de morte que merecia o Oscar."
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Black Roses: A Banda Maldita
2.8 20 Assista AgoraA banda Black Roses – que é alguma coisa entre o Judas Priest, o Guns'n Roses e o Whitesnake – decide fazer sua primeira aparição pública justamente na cidadezinha de Mill Basin, que é uma espécie de fenda do Judas no interior dos Estados Unidos. Após o anúncio do show, entretanto, a associação local de pais, religiosos hipócritas e pessoas que não transam, decide se unir para tentar evitar o show ou, ao menos, alertar os jovens dos perigos do rock. Afinal, como todos sabem, rock é coisa do capeta. Ou será que não?
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A Hora do Lobo
4.2 308A hora do lobo é um filme perturbador que leva o espectador ao abismo dos personagens, mantendo duvidas e inquietação durante todo o tempo. A realidade e a ficção são frágeis, elas se quebram e se misturam a todo o momento, a insegurança toma conta durante todo o filme, porque nunca é possível saber até que ponto aquilo que foi visto é pura ficção ou realidade. O longa é a própria hora do lobo pra quem assiste.
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A Criação de um Monstro
2.5 8 Assista AgoraUm aspecto interessante de A criação de um monstro é que novo jogo é pelo menos tão assustador quanto seu público-alvo e seus criadores. As crianças que passam pelos testes de avaliação do jogo são frenéticas, impacientes e maldosas, de igual modo, os criadores da obra também são competitivos e pessoalmente problemáticos, sendo que, nos estágios iniciais de criação, quando o jogo ainda não está totalmente pronto e a violência que ele apresenta ainda é pequena, as crianças o rejeitam. Falta sangue, falta fúria, eis o que pensam.
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Dead Sushi
3.3 33Dead Sushi é um trash divertido, bizarro e gostoso de assistir - cheio de sangue, referencias sexuais, zumbis, nojeiras, artes marciais e é claro sushis voadores dentados que além de matarem também transam. Embora seja um filme simples, com poucos cenários e com efeitos bem duvidosos, ele cumpre muito bem o seu papel.
O filme também fala sobre temas interessantes e atuais. Além de tocar no tema do machismo e de como isso está inserido na cultura, também consegue dialogar com o papel social do alimento e o seu status de bem de consumo.
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Jesus Cristo Caçador de Vampiros
3.2 106 Assista AgoraJesus Christ Vampire Hunter é um bom filme. Ele consegue ser divertido e ao mesmo tempo transmitir uma mensagenzinha mais ou menos coerente, que liga o seu princípio ao desfecho. Por mais estranho que possa parecer, o “aspecto técnico” é um dos maiores atrativos da obra, com vários recursos bem utilizados para compor as cenas e uma excelente trilha sonora acompanhando (excelente mesmo: faixas de rock, jazz e disco legais pra caramba).
Basicamente, o entretenimento é garantido por meio de uma hora de piadinhas sobre religião, ateísmo, lesbianismo e cristianismo, usadas numa medida não muito exagerada e somadas à extensas cenas de ação (essas sim exageradas) que pretendem ser o maior atrativo do filme.
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A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KO que ocorre no filme é um deslocamento de situação. O que o diretor faz, é trazer os horrores da guerra que assolaram o país para um contexto moderno, algo mais próximo do que vivemos hoje. Sim, existem exageros, mas nem por isso ele se torna mais ou menos crível. Se as cenas de estupro, pedofilia e violência fossem apresentadas em um filme histórico será que seria tão chocante?
Vejo que o diretor apelou no gore para escancarar um problema recente que ainda reflete no dia a dia do país. Podemos ver nas cenas do filme reflexos de tudo aquilo que ocorreu na guerra. Quantas mulheres e crianças não foram usadas e estupradas? Quantas pessoas não foram obrigadas a obedecer os soldados e fazer coisas contra a sua própria vontade? Quantos filhos não foram separados da mãe? Quantas mães não morreram em frente ao filho e vice versa?
Se olharmos tanto o filme quanto a guerra em si, o filme parece ser ainda menos chocante.
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Ataque dos Tomates Assassinos
2.8 264 Assista AgoraO ataque dos tomates começa de uma maneira bastante sugestiva: depois de mostrar uma pequena cena de terror (que, já que envolve tomates, não aterroriza ninguém), exibe os créditos do filme ao som de uma tarantela enquanto tomates são jogados contra a câmera e – subentende-se – contra o espectador. Na verdade, esse gesto simples poderia resumir todo o filme: um arremessa de tomates contra os nossos rostos bonitinhos, almejando informar, logo de início, que a historinha que ouvimos é balela, que não, sua comida nunca irá se tornar um monstro assassino, que tudo o que você está prestes a ver tem tanta graça quanto um vegetal (quer dizer, fruta) sendo jogada contra o rosto de alguém. Mesmo que seja o seu.
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Uma Noite de Crime
3.2 2,2K Assista AgoraNão entendi muito bem às milhares de criticas negativas sobre ele. Compreendo que poderia ser melhor, porém ele é muito competente no que se propõe.
Sinto que as pessoas não refletem muito sobre o que estão assistindo, principalmente filmes de terror, acabando por julgar negativamente só porque não tem mortes legais ou um assassino carismático. The purge, assim como Smiley, é o tipo de filme que transmite um outro tipo de terror. Aquilo que está na tela é facilmente superado por milhares de outros filmes, entretanto aquilo que está implícito, o que ele não mostra, assusta muito mais por se utilizar de assassinos cinematográficos para explorar o real.
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O Ataque das Formigas Gigantes
2.8 87 Assista AgoraSendo uma obra de baixo orçamento e pouco talento O império das formigas tem efeitos especiais sofríveis, péssimo roteiro, e uma trilha sonora extremamente óbvia: nos momentos em que é preciso sentir medo soam fortes e rasgados os violinos; nos momentos de sutileza, um jazz ambiente acompanha; na tensão um piano grave martela as cordas e o espectador nunca tem dúvida sobre o que deve sentir em cada cena. Não há muito espaço para pensar ou ter dúvidas, de modo que ninguém sai do filme enganado quanto a sua qualidade. Nesse sentido ele é um filme sincero (sinceramente ruim), no entanto, no meio disso tudo – ou seja, no meio de atuações sofríveis, diálogos medonhos, formigas atacando maquetes – ele oferece aos espectadores algumas coisas estranhas, digamos assim: certos diálogos quase dão a impressão de que o filme tem um tema e o modo como os personagens se desencontram até sugere que exista algum tipo de nexo colando as várias cenas sem sentido.
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O Maníaco
3.2 119(...)Em alguns momentos Frank se assemelha muito a uma criança no corpo de um psicopata, ele parece estar perdido no meio daquilo tudo, em alguns momentos é possível ver “seu lado mãe” dando broncas nele mesmo, como se ele sentisse necessidade de uma figura que o repreendesse.
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Heavy Metal do Horror
3.3 97"A história de Eddie nos remete bastante ao contexto cultural dos EUA e aos problemas característicos de lá. Se o filme fosse realista, teríamos outra história de um menino que ao ser constantemente humilhado por seus colegas, um dia descobre uma arma que pode ser usada contra eles. Já vimos isso muitas vezes e, em certa medida, o filme é isso mesmo: outra história de bullyng. Há nele, porém, mais que uma mensagem simples do tipo: “procure um psicólogo quando sentir o desejo de usar um revólver para matar seus coleguinhas”, bem dizendo, o filme permite que Eddie leve adiante sua vingança impunemente durante algum tempo como uma forma de fazer com que o personagem perceba as consequências de suas ações e, enfim, se responsabilize por elas ao notar ao que elas levam."
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Fido: O Mascote
3.4 104 Assista AgoraFido é um filme que se utiliza dos zumbis e do humor para fazer uma critica sutil e divertida à sociedade norte-americana dos anos 50, mas que se aplica ainda pros dias de hoje.
(...)No filme a cidade está cercada por grades: é como se apesar de nos sentirmos poderosos por conseguir resolver um problema - controlar os zumbis - ele continuasse nos prendendo, impedindo-nos de sair daquilo. Ao mesmo tempo que a tecnologia nos oferece uma vida mais fácil ela também nos oferece uma forma de prisão, algo que podemos encontrar no american way of life, no qual vemos pessoas pregando a liberdade ao mesmo tempo que são presas pela mesma.
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Tromeu & Julieta
3.6 57"Observando superficialmente o filme já dá para notar o óbvio: trata-se de mais um longa da Troma, o que implica na existência de muita violência, sexo, lésbicas, críticas à religião, piadas ruins, ataques gratuitos aos pudores sociais e momentos em que Loyd Kaufman decide fazer da cultura americana seu penico particular. Tudo isso para nosso deleite, claro. Portanto, visitantes trevosos deste blog, creio que ao vê-lo vocês já sabem o que irão encontrar; o filme, no entanto, tem um mérito bem singular (...), a saber, sua coerência temática.
“Tromeu e Juliet” não é uma reunião cinematográfica dos clichês de sua produtora embalado numa história de amor piegas, mas um filme trash de excelente qualidade (com toda a licença poética que cabe na sentença “trash de excelente qualidade”). Me arrisco a dizer que, se a violência e certos exageros tivessem sido colocados mais sutilmente na história, a obra seria um ótimo atrativo para o público não-iniciado no cinema trash, porém, obviamente, pedir ao Lloyd Kaufman que exagere menos é uma piada tão ruim que nem entraria nem mesmo num filme trash."
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Pinóquio, O Perverso
2.4 69Zoe é uma garota que acabou de passar pelo divorcio dos pais e ainda sofre bullying de uma garota na escola. Mesmo tendo algumas amigas ela se sente só, afinal o pai está longe, sua mãe vive trabalhando e divide o tempo entre a garotinha e seu novo namorado e na escola acaba sendo reprimida por algumas outras colegas. Quando ganha o brinquedo, assim como Gepeto, ela deseja que ele ganhe vida para fazer companhia para ela. E sabe aquela frase bem piegas: “Se você acreditar em algo aquilo se torna real”? Então...
Pinóquio acaba se tornando uma extensão da própria garota, do mesmo modo que o menino de madeira tinha um grilo para agir como sua consciência e uma raposa para levá-lo para lugares proibidos, porem mais interessantes, a menina passa a ser a consciência e o Pinóquio uma forma de libertar tudo aquilo que estava preso dentro dela, mas que ela não podia fazer por ela mesmo devido aos valores sociais com o qual ela cresceu.
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As Aventuras de Sérgio Mallandro
2.9 54Existe um dado que é inquestionável: Mallandro é um cara muito feliz sozinho. Tanto é assim que durante a maior parte do filme ele se esquece de cumprir sua tarefa e encontrar o tal do bicho de estimação (que no decorrer do filme é decidido que é um macaco, depois uma macaca, e, finalmente, uma macaca chamada “Nany”, o que provavelmente só foi decidido quando o longa já estava sendo filmado). Ocorrerão, no entanto, vários encontros entre ele e Tininha, personagem bastante infeliz por conta da perda de seu bicho de estimação. O relacionamento entre eles é interessante sob certo ponto de vista, pois Mallandro - a princípio - não consegue reagir apropriadamente quanto a tristeza dela, tentando substituir seu bichinho por outro e assim animá-la. O que ele não entende é que a felicidade de Tininha está ligada a um objeto externo a ela mesma – seu animal – e que, por isso, a ausência desse objeto a torna uma pessoa triste; enquanto ele é feliz apenas por existir e poder fazer as coisas que gosta. Seria possível dizer que para Tininha a felicidade é uma “coisa”, um objeto, e para Mallandro é um modo de vida, ou seja, é preciso praticar a felicidade no cotidiano. Essa diferença de concepções explica porque Mallandro não está em busca de nada durante boa parte do filme: ele tem tudo o que quer em si mesmo, basta poder sair com seus amigos e apavorar as ruas do Rio de Janeiro que até um poder vindo de uma entidade milenar vai parecer um objetivo chato para perseguir.
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Redd Inc.
3.3 52Assim como ocorre com os personagens no filme, muitas vezes nossa vida não deixa de ser apenas uma espera tediosa da morte que não chega. Ficamos repetindo nossa rotina dia após dia, sem sair das regras pra evitar que alguém “a cima da gente” nos puna. O Reddman é um bom exemplo disso, apesar de ter se tornado um assassino, ele se mantém cordial e nunca se coloca como se estivesse errado, sempre dando a entender que está sendo justo. “Você tem três pausas pra banheiro e duas pra socializar, o que mais você pode querer?” Outro exemplo disso seria a questão da marquinha: toda vez que alguém descumpre alguma regra, Reddman faz um corte na testa da pessoa; quando a pessoa consegue cinco marcas ela é eliminada. Não deixa de ser uma alusão as advertências no trabalho, claro que você não vai morrer... Eu acho. Essa questão de alertas antes de ser cortada, no entanto, não deixa de ser uma forma de jogar a culpa em cima do empregado e deixar de lado a responsabilidade do empregador, afinal, se você tem cinco marquinhas (advertências) é porque você não está trabalhando direito. Logo, se você está sendo degolado (demitido) a culpa é totalmente sua e, eu, seu superior, só estou fazendo meu trabalho.
O filme faz diversas referencia a “chavões” usados por diretores para justificar seus atos. Eles precisam ser “justos, porém firmes”.
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Shocker: 100.000 Volts de Terror
2.7 112Vixi maria, parece ser bom pra caramba!
Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio
3.8 1,4K Assista Agora"Quando o filme já nos deu uma desculpa boba para possessões, assassinatos e todo o resto, é que mandamos nosso cérebro passear e nos divertimos de verdade com o filme. Pouco importa que as mãos dos monstros sejam feitas de borrachas, que diretor tenha uma verdadeira tara por cenas com janelas que serão quebradas para nos assustar, ou que sequer lembremos o nome de um personagem dois segundos depois da morte dele, no fim, tudo funciona muito bem!"
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O Mestre dos Desejos
3.1 249 Assista Agora“O mestre dos desejos” é um daqueles filmes que tem uma proposta bem simples, que cria um cenário, um “monstro” e algumas vitimas, não estando preocupado em desenvolver criticas nem nada relacionado, contudo, mesmo usando o contexto apenas como desculpa para matar personagens, o filme brinca com a questão do desejo e o quão perigosos eles podem ser.
(...)O que era apenas uma pedra passa a ser a fonte de todos os problemas devido ao seu fortalecimento, seja direto ou indireto. O Djinn é uma criatura que, apesar do seu poder, só pode utiliza-lo quando um pessoa faz um pedido, sendo assim, o poder desse ser está, de certa forma, em nossas mãos, assim como a aura que cerca os objetos que tanto desejamos.
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O Homem Cobra
2.7 123Um dos pontos altos do filme é mostrar um personagem bom (ou aparentemente bom) que comunga ideais com todos nós, mas que, no fundo, é a besta-fera encarnada. É como se ele nos convidasse a gostar do cientista só para, mais tarde, revelar que podemos apoiar nossos semelhantes só por conta dessa semelhança, supervalorizando o que nos une e ignorando o que nos separa. Frequentemente, ajudamos pessoas que pensam como nós ou que representam coisas com que nos identificamos, desculpando suas faltas e até sendo coniventes com elas de maneira que jamais seríamos com outros. Se Stone fosse simplesmente uma espécie de Robotinik nós o rejeitaríamos desde o princípio, todavia, ele é um velhinho simpático, um bom pai e um especiaista num assunto exótico que deseja o bem da humanidade, o que nos impede de hostilizá-lo como inimigo durante um bom tempo, período largo o bastante para que suas ações surtam efeito e já não possamos mais evitar o resultado delas.
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O Exorcista Diabólico
2.5 25“Exorcista diabólico” é um clássico esquecido que merece muito ser visto. Não posso dizer que o filme traz algo novo que jamais tenhamos visto antes, porém tem simplicidade e uma boa direção que fazem dele um ótimo filme. O erotismo, as mortes e a critica são muito bem colocadas, não pecando pelo exagero em nenhum quesito.
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Lua de Cristal
2.4 940 Assista AgoraLua de cristal, por mais incrível que pareça, é um filme muito bem executado. Ainda que seja vergonhosa a lembrança que temos dele, reassisti-lo foi bem surpreendente para mim que não esperava encontrar uma técnica tão bem executada. Mais tarde descobri que já tinha visto outros trabalhos de sua diretora, todos muito bons, o que me ajudou a entender a qualidade do filme. Obviamente, quando digo que é um filme de qualidade, não estou forçando nossas amizades, amigos leitores, sugerindo que vocês devam trocar uma sessão do último filme do David Lynch para ver Xuxa na TV - não é isso; o que quero colocar é que, sendo um filme infantil estranho, Lua de cristal tem uma ótima execução técnica. Isso não muda o fato de que se trata de um filme infantil da Xuxa, logo, pode ter efeitos nocivos sobre seu bom gosto.
Com tudo isso, a obra tem alguns aspectos bem interessantes para quem se liga na relação “arte e representação de contexto histórico”, por exemplo. Ela é infantil, mas não disfarça as conotações sexuais das cenas, a constante ameaça de estupro pairando sobre a protagonista, não deixa de ter golpes que fazem a vítima cuspir sangue, entre outras coisas. Se, de um lado, podemos pensar nisso como sendo uma marca negativa do filme, dizendo que se trata de uma obra sem vergonha que desvirtua as crianças desde cedo, podemos também, de outro, conceber que haja uma mudança substancial do conceito de infancia tido na década de noventa e o de hoje. Quando vejo certos filmes infantis da atualidade, sejam aqueles vindo dos farrapos dos Trapalhões ou até da própria Xuxa, sinto que algo se perdeu de lá pra cá e que, hoje, parecemos considerar nossas crianças mais burras que naquele tempo.
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