Uma coisa é certa: não importa quantas novidades o terror possa trazer, ele sempre retornará as suas origens. Tanto faz quantos novos seres surjam para nos assustar - pokemons, digimons, onis - pois sempre retomaremos àqueles que o tempo matou, mas nunca esqueceu, os clássicos. E "A volta dos mortos vivos" certamente é um.
A esperança do “American dream” pode ser percebida em diversos pontos, começando pelos créditos logo depois da cena inicial, em que se mostram desenhos (dos anos 40 +ou-, se não me engano) de mulheres, donas de casa, felizes com suas geladeiras. Nesse período o próprio cinema fazia muita propaganda similar, por exemplo: foco em eletrodomesticos, cenários e diálogos que destacassem objetos que eram desejos de consumo das donas de casa da época. “Geladeira Diabolica” brinca um pouco com isso, logo que o casal entra no apartamento um close é feito na geladeira, ao mesmo tempo em que o casal se aproxima; podemos comparar esse close com o foco em camera lenta que é dado nas gostosonas de filmes de ação que chegam para alegrar a vida do herói e espectadores. No filme, a geladeira é
, porém podemos interpretá-la como um portal para o “American Way of Life”. Ela se mostra de uma maneira dualista, na qual tanto coisas boas podem ocorrem quanto ruins (principalmente). O eletrodoméstico pode tanto saciar seus desejos quanto cobrar o preço deles...
No geral a história é bastante simples, transmitindo até a (falsa) impressão de que o diretor não tem o controle do enredo. Durante algum tempo somos levados pela vida medíocre de Torrente achando que, tal como ela, o filme será vagante e indefinido, encerrando-se a qualquer momento de maneira tosca. Pois embora aconteçam coisas grandes ao redor do personagem, vemos que ele não consegue tomar as rédeas do curso dos fatos, apenas os influenciando timidamente. Com efeito, a certa altura da trama passamos a duvidar que ela vá se finalizar de um modo satisfatório, afinal (pode-se pensar), não se trata de Charles Bronson, mas de Santiago Segura. Todavia, inesperadamente nos deparamos com resoluções inteligentes, perfeitamente condizentes com as ações toscas do policial. O diretor consegue usar artificialidade na dose certa, sem desmoralizar a trama para uma sequencia tosca de ação. Mesmo quando surgem coisas impossíveis, verdadeiras marmeladas, elas soam condizentes com o que vem sido mostrado até então. Assim, Torrente não vence porque muda, porque encontra seu lugar no mundo ou se descobre um herói, mas por sorte, pela ajuda de seus companheiros, pelo resultado fortuito de suas ações e uma dose mínima de mérito. O personagem não transforma, não cresce e o melhor de tudo: não pretende nos dar uma lição de moral ao fim do filme sobre o que devemos ser.
Apesar de não passar de um slasher, o filme pode nos levar a refletir sobre educação e criação. Nele vemos uma relação doentia entre mãe e filhos, em que a madre praticamente “adestra” os filhos conforme suas vontades. Isso fica claro em momentos onde a mãe monta “provas” no quintal para literalmente treiná-los, como se fosses cães de caça. Percebemos certa ingenuidade nos assassinos, pois eles foram criados para satisfazer os sadismos da mãe que os criou sem contato – que não envolvam sangue – com outras pessoas. Num certo momento os “freakzinhos” perguntam sobre a tia e a mãe inventa historias para evitar essa relação deles com os outros.
O filme - contrariando boa parte do cinema que veio depois - não é centrado na ação, nas balas atravessando corpos, nos golpes abrindo crânios, no suco de tomate e ketchup jorrando veias a fora, ou em personagens e temas heróicos. Romero está mais interessado nos vivos que nos mortos. A trama se volta para o comportamento das pessoas em vista da situação desesperadora que experimentam e, não menos importante, para o questionamento do tempo, do sentido dado a ele. Não por acaso, a primeira cena mostra a personagem se confrontando com seu próprio tempo, materializado nas folhas riscadas de um calendário.
Por um lado vemos personagens sobre intensa pressão, seja porque há zumbis famintos querendo devorá-los ou porque eles mesmos anseiam matar seus colegas; por outro, os próprios sobreviventes estão incomodados pela falta de perspectiva e de sentido na existência que dispõe. Afinal, se o mundo acabou o que devemos fazer com nossas vidas? Tentar reverter tudo ou simplesmente desistir? Se não há coação por parte do mundo - não precisamos de trabalho, bens, planos, impostos e podemos fazer o que quiser - a liberdade faz com que pese sobre o indivíduo as escolhas infinitas de que dispõe... E a o fardo desse peso ninguém está pronto para suportar. Indo ainda mais longe: se todas as coisas que “dão sentido a vida” foram embora, qual será a razão de vivermos daqui por diante? O que motivará nossas ações? Quem nos dirá que fazemos o certo ou o errado?
· 10l de Sangue · 5 kg de açúcar · 1 copo americano de assassino · 2 colheres de chá de cliches americanos · 20 kg de farinha trash · 1 xícara de roteiro inconsistente · 5 colheres de sopa de personagens sem sal · 1 pitada de desenho animado
Modo de preparo:
Misture os clichês no copo americano e vá adicionando a mistura lentamente sobre a o roteiro, enquanto isso, tente cobrir os furos com um pouco de trash e açúcar. Quanto a coisa toda der um grude, jogue o restante dos ingredientes por cima de modo aleatório, sem muita coerência. Por fim, bote tudo em fogo alto por uma hora e tcharam: você tem seu biscoito assassino.
Um dos grandes trunfos de “O dia da besta” é permitir uma dupla abordagem das motivações de Angel. Por um lado, podemos vê-lo como um padre escolhido por Deus para deter a chegada do anticristo, fazendo todo o possível para cumprir sua missão; por outro, ele pode ser visto como louco que comete atrocidades por conta de uma fé insana. Com isso, embora o filme tenda mais para a primeira explicação (ou uma mistura de ambas), a segunda jamais é descartada: chega-se ao fim da história sem saber se assistimos a um conto sobre fé ou loucura. A impressão é de que a diferença entre elas não é assim tão grande. Todavia, ao mesmo tempo em que esse questionamento existe, o filme evita a mera condenação da fé e da religião como irracionalidades. “O dia da besta” não insinua que devemos adotar a Filosofia e a Ciência ao invés da fé, mas que num mundo em pedaços não há alternativas racionais à loucura. Podemos aceitar a podridão do mundo, nos alienar ou enlouquecer. Se, de um lado, é possível interpelar se Angel está mesmo lidando com o capeta ou é apenas um louco, de outro, nota-se que isso não faz a menor diferença dentro do absurdo da circunstancia. Para quem questionar isso, restarão certas questões prementes: e se a loucura for à única solução num mundo em que a normalidade é intolerável? E se o mundo se tornar tão insuportável que não haverá mais distinção entre a salvação e a condenação?
Ao fim de “O dia da besta” não sabemos se o padre se condena, adentrando profundamente na fé irracional ou se atinge a beatitude, vencendo o demônio e redimindo seus pecados através de um ato salvador. Aliás, quem saberia? Deus?
Um dos melhores filmes do Romero e, consequentemente, um dos melhores filmes "de zumbis" disponíveis. Ele levanta questões bem interessantes sobre como nos guiamos por ideologias externas (sobretudo as ligadas ao consumo) que quando são satisfeitas - compramos o carro, ganhamos o dinheiro, fazemos o sexo - não nos trazem felicidade. Ficamos com a liberdade de mudar de canal, de comprar no Mc'Donalds ou no Bob's.
A questão de Dawn nos coloca ainda hoje é: num mundo onde o supérfluo é de fato supérfluo, pelo que vale à pena viver?
Trash com amor, carinho, minas explosivas e gordas assassinas. Tem o mérito de trazer algum questionamento a respeito da responsabilidade das pessoas umas com as outras, porém, a certa altura se esquece de todo o questionamento para simplesmente dizer sim a toda forma de violência. No fim das contas, um bom filme.
O mais relevante 'filme de zumbis' já produzido. Apesar disso, é difícil de ser assistido pelo telespectador contemporâneo, parecendo ter elementos em si mesmo que as gerações recentes não apreendem facilmente.... leia mais aqui:
Uma das melhores regravações da história do cinema. Não só respeita o filme original quanto lhe acrescenta elementos que renovam o interesse do telespectador pela série. Muito bom.
Um dos melhores filmes sobre amor, traumas familiares e obsessão. A Jennifer pode não ser tão talentosa e surreal quanto ao pai, mas conseguiu fazer um filme original e cheio de assuntos para serem analisados.
O livro tem o problema de ser bem fraco enquanto literatura, o que não lhe retira o mérito de ser uma boa introdução à filosofia. Já o filme é bonitinho, mas não consegue tirar da história do pensamento aquela aura de "coisa esdrúxula de gente estranha e inteligente". Se for para escolher fique com o livro, pois ele ajuda a se entender um pouco sobre a Filosofia e como ela pode ser extremamente relevante para a vida de qualquer um.
Então, parece que esse filme nasceu de uma dissidência jurídica do Romero com o produtor do filme, que ganhou o direito de usar esse título aí e pegar carona no clássico "A noite dos mortos vivos". O filme é o pior filme de zumbis que existe, não tem roteiro, protagonistas, trama, efeitos, não tem nada. Quem o fêz bem que merecia virar zumbi.
O filme explora meio que o processo de degradação do personagem até que ele se torne complemamente consciente de sua própria decadência e se torne, enfim, um monstro. É um tanto chato, mas tem um ar experimental bem interessante e uma cena final excelente. Não é um filme de se desprezar.
O filme é bem ruim em quesitos técnicos e no roteiro, não havendo um desenvolvimento coerente da história. É puro trash, com pouco sangue mas bastante coisas toscas, como a cena em que Donald passa maionese no corpo de uma mulher para devorá-la. No geral, vale pelo riso e por ser um filme que questiona a existência da rotina, da vida levada sem gosto, que o protagonista abandona para curtir novas iguarias. A resenha desse filme sairá quinta feira no blog:
A Volta dos Mortos Vivos
3.6 536 Assista AgoraUma coisa é certa: não importa quantas novidades o terror possa trazer, ele sempre retornará as suas origens. Tanto faz quantos novos seres surjam para nos assustar - pokemons, digimons, onis - pois sempre retomaremos àqueles que o tempo matou, mas nunca esqueceu, os clássicos. E "A volta dos mortos vivos" certamente é um.
Veja a resenha do Café aqui:
A Geladeira Diabólica
2.5 113A esperança do “American dream” pode ser percebida em diversos pontos, começando pelos créditos logo depois da cena inicial, em que se mostram desenhos (dos anos 40 +ou-, se não me engano) de mulheres, donas de casa, felizes com suas geladeiras. Nesse período o próprio cinema fazia muita propaganda similar, por exemplo: foco em eletrodomesticos, cenários e diálogos que destacassem objetos que eram desejos de consumo das donas de casa da época. “Geladeira Diabolica” brinca um pouco com isso, logo que o casal entra no apartamento um close é feito na geladeira, ao mesmo tempo em que o casal se aproxima; podemos comparar esse close com o foco em camera lenta que é dado nas gostosonas de filmes de ação que chegam para alegrar a vida do herói e espectadores.
No filme, a geladeira é
um portal para o inferno
Veja a resenha completa aqui:
Torrente - O Braço Errado da Lei
3.7 27No geral a história é bastante simples, transmitindo até a (falsa) impressão de que o diretor não tem o controle do enredo. Durante algum tempo somos levados pela vida medíocre de Torrente achando que, tal como ela, o filme será vagante e indefinido, encerrando-se a qualquer momento de maneira tosca. Pois embora aconteçam coisas grandes ao redor do personagem, vemos que ele não consegue tomar as rédeas do curso dos fatos, apenas os influenciando timidamente. Com efeito, a certa altura da trama passamos a duvidar que ela vá se finalizar de um modo satisfatório, afinal (pode-se pensar), não se trata de Charles Bronson, mas de Santiago Segura. Todavia, inesperadamente nos deparamos com resoluções inteligentes, perfeitamente condizentes com as ações toscas do policial. O diretor consegue usar artificialidade na dose certa, sem desmoralizar a trama para uma sequencia tosca de ação. Mesmo quando surgem coisas impossíveis, verdadeiras marmeladas, elas soam condizentes com o que vem sido mostrado até então.
Assim, Torrente não vence porque muda, porque encontra seu lugar no mundo ou se descobre um herói, mas por sorte, pela ajuda de seus companheiros, pelo resultado fortuito de suas ações e uma dose mínima de mérito. O personagem não transforma, não cresce e o melhor de tudo: não pretende nos dar uma lição de moral ao fim do filme sobre o que devemos ser.
Veja a resenha completa aqui:
Dia das Mães Macabro
2.9 48Apesar de não passar de um slasher, o filme pode nos levar a refletir sobre educação e criação. Nele vemos uma relação doentia entre mãe e filhos, em que a madre praticamente “adestra” os filhos conforme suas vontades. Isso fica claro em momentos onde a mãe monta “provas” no quintal para literalmente treiná-los, como se fosses cães de caça. Percebemos certa ingenuidade nos assassinos, pois eles foram criados para satisfazer os sadismos da mãe que os criou sem contato – que não envolvam sangue – com outras pessoas. Num certo momento os “freakzinhos” perguntam sobre a tia e a mãe inventa historias para evitar essa relação deles com os outros.
Veja a crítica completa no blog do Café:
Dominados Pelo Ódio
3.5 366Que 'lskjmerdadoajfo' de tradução é essa? Bom, quero ver mesmo assim.
Dia dos Mortos
3.7 304 Assista AgoraO filme - contrariando boa parte do cinema que veio depois - não é centrado na ação, nas balas atravessando corpos, nos golpes abrindo crânios, no suco de tomate e ketchup jorrando veias a fora, ou em personagens e temas heróicos. Romero está mais interessado nos vivos que nos mortos. A trama se volta para o comportamento das pessoas em vista da situação desesperadora que experimentam e, não menos importante, para o questionamento do tempo, do sentido dado a ele. Não por acaso, a primeira cena mostra a personagem se confrontando com seu próprio tempo, materializado nas folhas riscadas de um calendário.
Por um lado vemos personagens sobre intensa pressão, seja porque há zumbis famintos querendo devorá-los ou porque eles mesmos anseiam matar seus colegas; por outro, os próprios sobreviventes estão incomodados pela falta de perspectiva e de sentido na existência que dispõe. Afinal, se o mundo acabou o que devemos fazer com nossas vidas? Tentar reverter tudo ou simplesmente desistir? Se não há coação por parte do mundo - não precisamos de trabalho, bens, planos, impostos e podemos fazer o que quiser - a liberdade faz com que pese sobre o indivíduo as escolhas infinitas de que dispõe... E a o fardo desse peso ninguém está pronto para suportar. Indo ainda mais longe: se todas as coisas que “dão sentido a vida” foram embora, qual será a razão de vivermos daqui por diante? O que motivará nossas ações? Quem nos dirá que fazemos o certo ou o errado?
Veja mais da resenha aqui:
O Biscoito Assassino
2.5 138Ingredientes:
· 10l de Sangue
· 5 kg de açúcar
· 1 copo americano de assassino
· 2 colheres de chá de cliches americanos
· 20 kg de farinha trash
· 1 xícara de roteiro inconsistente
· 5 colheres de sopa de personagens sem sal
· 1 pitada de desenho animado
Modo de preparo:
Misture os clichês no copo americano e vá adicionando a mistura lentamente sobre a o roteiro, enquanto isso, tente cobrir os furos com um pouco de trash e açúcar. Quanto a coisa toda der um grude, jogue o restante dos ingredientes por cima de modo aleatório, sem muita coerência. Por fim, bote tudo em fogo alto por uma hora e tcharam: você tem seu biscoito assassino.
O Dia da Besta
3.8 189Um dos grandes trunfos de “O dia da besta” é permitir uma dupla abordagem das motivações de Angel. Por um lado, podemos vê-lo como um padre escolhido por Deus para deter a chegada do anticristo, fazendo todo o possível para cumprir sua missão; por outro, ele pode ser visto como louco que comete atrocidades por conta de uma fé insana. Com isso, embora o filme tenda mais para a primeira explicação (ou uma mistura de ambas), a segunda jamais é descartada: chega-se ao fim da história sem saber se assistimos a um conto sobre fé ou loucura. A impressão é de que a diferença entre elas não é assim tão grande. Todavia, ao mesmo tempo em que esse questionamento existe, o filme evita a mera condenação da fé e da religião como irracionalidades. “O dia da besta” não insinua que devemos adotar a Filosofia e a Ciência ao invés da fé, mas que num mundo em pedaços não há alternativas racionais à loucura. Podemos aceitar a podridão do mundo, nos alienar ou enlouquecer. Se, de um lado, é possível interpelar se Angel está mesmo lidando com o capeta ou é apenas um louco, de outro, nota-se que isso não faz a menor diferença dentro do absurdo da circunstancia. Para quem questionar isso, restarão certas questões prementes: e se a loucura for à única solução num mundo em que a normalidade é intolerável? E se o mundo se tornar tão insuportável que não haverá mais distinção entre a salvação e a condenação?
Ao fim de “O dia da besta” não sabemos se o padre se condena, adentrando profundamente na fé irracional ou se atinge a beatitude, vencendo o demônio e redimindo seus pecados através de um ato salvador. Aliás, quem saberia? Deus?
Ele não faz parte dessa história.
A resenha completa está no Café com Tripas:
Despertar dos Mortos
3.9 318 Assista AgoraUm dos melhores filmes do Romero e, consequentemente, um dos melhores filmes "de zumbis" disponíveis. Ele levanta questões bem interessantes sobre como nos guiamos por ideologias externas (sobretudo as ligadas ao consumo) que quando são satisfeitas - compramos o carro, ganhamos o dinheiro, fazemos o sexo - não nos trazem felicidade. Ficamos com a liberdade de mudar de canal, de comprar no Mc'Donalds ou no Bob's.
A questão de Dawn nos coloca ainda hoje é: num mundo onde o supérfluo é de fato supérfluo, pelo que vale à pena viver?
Acompanhe a resenha do Café com Tripas aqui:
Night of the Day of the Dawn of the Son …
3.2 9Vixi... deve ser clássico
O Vingador
3.6 209Nossa, parece ser bem legal, vou procurar.
Trailer Park of Terror
2.7 56Trash com amor, carinho, minas explosivas e gordas assassinas. Tem o mérito de trazer algum questionamento a respeito da responsabilidade das pessoas umas com as outras, porém, a certa altura se esquece de todo o questionamento para simplesmente dizer sim a toda forma de violência. No fim das contas, um bom filme.
Veja a resenha aqui:
A Noite dos Mortos-Vivos
4.0 549 Assista AgoraO mais relevante 'filme de zumbis' já produzido. Apesar disso, é difícil de ser assistido pelo telespectador contemporâneo, parecendo ter elementos em si mesmo que as gerações recentes não apreendem facilmente.... leia mais aqui:
A Noite dos Mortos-Vivos
3.6 373 Assista AgoraUma das melhores regravações da história do cinema. Não só respeita o filme original quanto lhe acrescenta elementos que renovam o interesse do telespectador pela série. Muito bom.
Encaixotando Helena
3.1 307Um dos melhores filmes sobre amor, traumas familiares e obsessão. A Jennifer pode não ser tão talentosa e surreal quanto ao pai, mas conseguiu fazer um filme original e cheio de assuntos para serem analisados.
Confira a análise do Café com Tripas:
Cinderela Baiana
2.0 1,1KE para quem quiser entrar no ritmo do filme, o Café com Tripas preparou uma resenha sobre ele: #more
O Mundo de Sofia
3.5 211O livro tem o problema de ser bem fraco enquanto literatura, o que não lhe retira o mérito de ser uma boa introdução à filosofia. Já o filme é bonitinho, mas não consegue tirar da história do pensamento aquela aura de "coisa esdrúxula de gente estranha e inteligente". Se for para escolher fique com o livro, pois ele ajuda a se entender um pouco sobre a Filosofia e como ela pode ser extremamente relevante para a vida de qualquer um.
Cinderela Baiana
2.0 1,1KO melhor filme brasileiro de todos os tempos e não aceito que digam o contrário!
Dia dos Mortos 2: O Contágio
1.3 50 Assista AgoraEntão, parece que esse filme nasceu de uma dissidência jurídica do Romero com o produtor do filme, que ganhou o direito de usar esse título aí e pegar carona no clássico "A noite dos mortos vivos". O filme é o pior filme de zumbis que existe, não tem roteiro, protagonistas, trama, efeitos, não tem nada. Quem o fêz bem que merecia virar zumbi.
O Assassino da Furadeira
3.2 72 Assista AgoraO filme explora meio que o processo de degradação do personagem até que ele se torne complemamente consciente de sua própria decadência e se torne, enfim, um monstro. É um tanto chato, mas tem um ar experimental bem interessante e uma cena final excelente. Não é um filme de se desprezar.
Massacre do Microondas
2.2 57O filme é bem ruim em quesitos técnicos e no roteiro, não havendo um desenvolvimento coerente da história. É puro trash, com pouco sangue mas bastante coisas toscas, como a cena em que Donald passa maionese no corpo de uma mulher para devorá-la. No geral, vale pelo riso e por ser um filme que questiona a existência da rotina, da vida levada sem gosto, que o protagonista abandona para curtir novas iguarias. A resenha desse filme sairá quinta feira no blog: