Um dos filmes mais toscos da década de oitenta, “O Monstro do armário” surge depois do uso exaustivo de todos os clichês da época, quando, na impossibilidade de se inventar algo novo, o filme busca satirizar o cinema até então. Apoiado numa ideia ridícula e dando prosseguimento com uma trama absurda o filme tenta se rir de sua época, de seus personagens e até de si mesmo.
Não que “Escuridão” seja um arauto do fim do mundo. Na verdade, trata-se de mais uma obra feita no automático; repetindo velhas fórmulas e com pouca coerência. É fato que ele tem seus bons momentos aqui e ali, mas, no geral, consegue entreter mais por ser ridículo e mal feito, que por algum mérito intencional.
From dusk till dawn é o tipo de filme que a sinopse e a capa estragam um pouco a experiência. Se o assistirmos sem escutar nada sobre ele, até metade do filme, mais ou menos, não imaginaríamos que se trata de uma história sobre vampiros.
“Hobo” (que me desculpem os tradutores, mas dizer “O vingador” é vergonhoso demais) é um filme tão gratuitamente violento que faria sua mãe te expulsar de casa. É sério. Se você não está habituado ao exploitation, faça um esforço mental para não se ofender com os milhares de litros de sangue que voam na câmera a cada cena. Rigorosamente, trata-se de um banho de sangue que muitas vezes não faz o menor sentido, todavia, lá pelas tantas quando nos damos conta disso já estamos tão bêbados de violência e humor negro para que isso faça alguma diferença. Fora isso, posso dizer que é um filme bem divertido e dinâmico, com bastante espaço para a falta de sentido e uma crítica social mordaz.
Comboio do terror, apesar de ter milhões de defeitos e falhar na tentativa de abrir uma discussão interessantissima sobre a escravização dos homens perante a máquina, é um filme divertidíssimo. Temos caminhão do duende verde, uma máquina de refrigerante mais eficaz que vasectomia, máquinas de pimbal assassinas, criança sendo atropelada por um rolo compressor e uma trilha sonora cheia de AC/DC. Na boa, você ainda precisa de personagens bem construidos e um roteiro bom?
Evidentemente. O filme é um clássico do cinema nacional, vem transmitindo valores essenciais aos seres humanos e educando várias gerações desde seu surgimento. É diversão garantida para a família brasileira, sem contar, é claro, que possui o melhor final da história do cinema. Seja como for, muito axé pra vocês nesse carnaval!
Tente fazer o seguinte exercício: pense num ótimo filme, não apenas num filme bom, mas naquele que tem tantas qualidades - personagens bem constituídos, uma trama envolvente - que no fim deixa uma torrente de sentimentos dentro da gente, mudando o que somos definitivamente. Agora avance um pouquinho para um segundo passo: lembre-se dos elementos que constroem esse filme - a trilha sonora empolgante, a fotografia charmosa, aquele ator crucial - que fazem dele uma obra tão incrível. Por fim, o passo final: imagine que o que você está para ver a partir de agora não tem nenhuma dessas qualidades. Imaginou? Então você está começando a entender “Kung fu zombie”.
Papaco se resume a sexo e dialogos. Na questão do sexo, vemos diversas modalidades diferentes: Papaco com uma, duas, três, quatro mulheres, uma mulher com quatro homens, dois homens, Papaco com uma pistola na bunda, sexo com anão e mais. Entretanto, apesar do filme ser focado nisso, as cenas em si são péssimas. Já quanto aos diálogos, isso sim é algo que faz Papaco ser um dos maiores clássicos do cinema nacional. Os papos são tão bons que você até releva o monte de sexo peludo que acontece durante o filme. Não há uma conversa ruim no filme, todas são divertidissimas.
Antes de tudo tenho que dizer que o mais engraçado de se ver um filme americano no qual um herói nacional combate uma invasão econômica estrangeira é que a mensagem é tão óbvia, mas tão óbvia, que até parece inédita.
Se você ainda não viu “O vingador tóxico” e ainda está acostumado com esses heróis mariquinhas como Wayne e Kent, que defendem o sistema com métodos bobinhos de luta e apenas mandam os facínoras para a cadeia; se prepare para conhecer Melvin, o terror da bandidagem e, agora, também do capitalismo!
O filme se resume a adolescente com roupas de couro levando caos pra cidade. Tem algumas cenas bem legais, como eles entrando de moto na delegacia e no mercado, entre outras, mas, em geral o roteiro acaba se tornando confuso e não explica muito bem o porque de tudo. Entretanto é interessante notar a forma como os jovens encaram o suicidio e as discussões que podem abrir a partir disso.
Esteticamente o filme é lindo, ele conflui muito para aproveitar a violência de um modo idealizado, elevada a certo patamar de deleite. O que isso quer dizer? Basicamente, que o filme faz com que, por meio de seus efeitos, a violência se torne um objeto de apreciação, isto é, passamos a gostar de ver pessoas sendo despedaçadas por conta da maneira como isso é mostrado no filme. Como bem sabemos, não é algo muito original. Rambo e tantos outros fizeram milhões em cima disso e o cinema posterior seguiu essa vereda sem pestanejar. Porém, o que “Vampire girl” traz de interessar é justamente apelar para um tipo ultraviolência chocante que faz com que, ao invés de apreciarmos a violência, passemos a rejeitá-la mesmo quando ela é estilizada para parecer atrativa. Podemos com isso nos perguntar coisas absolutamente idiotas e necessárias: afinal, se não gosto de apanhar, se não quero ver meus parentes sendo mortos, se não quero um mundo violento, por que gosto tanto da violência na tv?
O filme sai um pouco dos clichês do terror e consegue apresentar uma proposta nova e perturbadora. Ele possui umas cenas um pouco mais pesadas e nojentas (apesar de não serem tantas). A fotografia do filme é bem bonita pro genero e a trilha sonora, quando aparece, é bem utilizada.
Talvez seja possivel dizer que o filme não é sobre palhaços, mas sim um filme em forma de palhaço. Como assim? Ele não retrata apenas palhaços assassinos causando tumulto na cidade, mas sim representa o “trabalho” palhaço, ou seja, monta um clima alegre e colorido, no entanto, para fazer os outros rirem, ele se utiliza da desgraça - no circo eles caem, apanham, passam por situações de risco, entre outras coisas, enquanto no filme te fazem rir com mortes,isto é, tudo na base no sofrimento alheio.
Leia a resenha completa aqui: Face: Twitter: twitter.com/Cafe_Tripas
Um aspecto bem interessante de “O vingador tóxico” é a relação entre o herói e o Estado, muito bem explorada na história. Recapitulando: Melvin é um monstro fortão que tem sede se justiça, derrota criminosos e reestabelece a paz na cidade, apesar de ser feinho que dói. E o que há de mal nisso? Você poderá me perguntar. E responderei com outra questão: não era esse o dever do Estado? O que aconteceria se, de repente, tudo aquilo que os governos fossem pagos para fazer começasse a ser realizado pelos próprios cidadãos? Quanto tempo demoraria até que alguém perguntasse: afinal, se há violência, corrupção e injustiça, para que serve o Estado? Esse conflito é muito interessante e pouquíssimo explorado em filmes de super-heróis. Ele lida com um tema muito caro à política: a ilusão de segurança que o Estado transmite as pessoas. Não é o caso de dizermos que o Estado não proteja as pessoas, mas que para o governo ter seus cidadãos se sentindo seguros é mais importante do que efetivamente protegê-los.
“Batman, O Homem-Morcego” é um daqueles filmes que carregam a década na qual foi produzido junto com ele, mas que, ao mesmo tempo, será eterno; qualquer pessoa de qualquer idade ou época poderá assistir e se divertir.
Parente de “Re-animator” (fruto do mesmo diretor e elenco) e baseado num conto homônimo de Lovecraft, “Do além” é um filme bizarro. Se por sua sinopse esperaríamos um algo inteligente com pitadas de loucura, assistindo-o tomamos contato com uma obra estranha que ao mesmo tempo em que suscita discussões diversas, parece não estar assim tão preocupada com isso, satisfazendo-se mais em nos chocar a cada cena do que levantar questões e defender um ponto de vista. Ao fim não sabemos bem se fomos enganados ou provocados, talvez ambos, talvez nenhum.
O filme é um mix de varias ideias que acabou dando certo no que se propõe a fazer. É um filme que demonstra o medo que as pessoas, geralmente do interior, tem do rock, porém, acabam não percebendo que o perigo não está exatamente no novo ou na rebeldia, mas naquilo que existe entre eles e que ninguem percebe (ou não quer perceber).
Return V” é a última pá de terra sobre uma série que já nasceu agonizante, cujos pais não tiveram o bom-senso de abortar, o padre não batizou e os santos não abençoaram
Ele é apenas mais uma história ruim dentro da categoria “invasão zumbi”, já tão maltratada pelas três partes anteriores dessa franquia. O diretor se vale de clichês e sangue esparramado para tentar conquistar o (bolso do) público. O filme, além disso, descaracteriza completamente os elementos tradicionais da franquia até então, transformando os mortos vivos originais de “Return” em meros zumbis-clichês preguiçosos, o que não seria ruim se o resultado final fosse satisfatório, mas ele não é.
Ao contrário de seus antecessores, “A volta III” é um filme sério. A trama não tem zumbis esdrúxulos, piadas prontas, penteados exóticos ou nenhum dos elementos que tentaram tornar os filmes anteriores engraçados (e falharam). Aqui, mesmo nos momentos em que o clima desanuvia e a seriedade vai embora, certa tensão paira no ar junto ao cheiro de morte...
Ao contrário do que pode parecer quando colocamos em evidencia seus defeitos, “Filhos da escuridão” não é um filme medonho. A bem dizer, ele tem muitas virtudes dentro de sua precariedade, podendo ser assistido num fim de tarde enquanto comemos pipoca e rimos de um padre usando um rifle de alta precisão, personagens correndo de um lado para o outro, gritando interjeições, tentando transmitir emoção com caras e bocas, entre outras coisas. A falta de recursos impediu que houvesse cenas longas com a gárgula ou mesmo que ação fosse mais interessante, o que pôs em foco a dramaturgia bastante fraca do filme. Porém, independentemente disso, o diretor consegue fazer bom uso dessas ferramentas, usando bem o que possui e não dependendo tanto daquilo que lhe falta: dinheiro e recursos.
Seguindo a trilha iniciada pelo filme anterior, “A volta II” também não é uma obra de arte. Por isso, deve ser assistido com um balde de pipoca à mão e um espírito descontração (e de boa vontade) para que surta o efeito. Ignorados os problemas de uma história sem grandes virtudes, podemos nos divertir acompanhando os pequenos trunfos da trama, sorrindo aqui e ali sem engasgar com o refri no meio de uma gargalhada. Conquanto o início seja um tanto enfadonho e contrário ao clima geral do filme, superado isso a trama se torna mais divertida e dinâmica.
O Monstro do Armário
2.8 354Um dos filmes mais toscos da década de oitenta, “O Monstro do armário” surge depois do uso exaustivo de todos os clichês da época, quando, na impossibilidade de se inventar algo novo, o filme busca satirizar o cinema até então. Apoiado numa ideia ridícula e dando prosseguimento com uma trama absurda o filme tenta se rir de sua época, de seus personagens e até de si mesmo.
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Escuridão Mortal
1.8 84 Assista AgoraNão que “Escuridão” seja um arauto do fim do mundo. Na verdade, trata-se de mais uma obra feita no automático; repetindo velhas fórmulas e com pouca coerência. É fato que ele tem seus bons momentos aqui e ali, mas, no geral, consegue entreter mais por ser ridículo e mal feito, que por algum mérito intencional.
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Um Drink no Inferno
3.7 1,4K Assista AgoraFrom dusk till dawn é o tipo de filme que a sinopse e a capa estragam um pouco a experiência. Se o assistirmos sem escutar nada sobre ele, até metade do filme, mais ou menos, não imaginaríamos que se trata de uma história sobre vampiros.
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O Vingador
3.6 209“Hobo” (que me desculpem os tradutores, mas dizer “O vingador” é vergonhoso demais) é um filme tão gratuitamente violento que faria sua mãe te expulsar de casa. É sério. Se você não está habituado ao exploitation, faça um esforço mental para não se ofender com os milhares de litros de sangue que voam na câmera a cada cena. Rigorosamente, trata-se de um banho de sangue que muitas vezes não faz o menor sentido, todavia, lá pelas tantas quando nos damos conta disso já estamos tão bêbados de violência e humor negro para que isso faça alguma diferença. Fora isso, posso dizer que é um filme bem divertido e dinâmico, com bastante espaço para a falta de sentido e uma crítica social mordaz.
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Comboio do Terror
2.7 101Comboio do terror, apesar de ter milhões de defeitos e falhar na tentativa de abrir uma discussão interessantissima sobre a escravização dos homens perante a máquina, é um filme divertidíssimo. Temos caminhão do duende verde, uma máquina de refrigerante mais eficaz que vasectomia, máquinas de pimbal assassinas, criança sendo atropelada por um rolo compressor e uma trilha sonora cheia de AC/DC.
Na boa, você ainda precisa de personagens bem construidos e um roteiro bom?
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Cinderela Baiana
2.0 1,1KEvidentemente. O filme é um clássico do cinema nacional, vem transmitindo valores essenciais aos seres humanos e educando várias gerações desde seu surgimento. É diversão garantida para a família brasileira, sem contar, é claro, que possui o melhor final da história do cinema.
Seja como for, muito axé pra vocês nesse carnaval!
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Kung Fu Zombie
3.1 14Tente fazer o seguinte exercício: pense num ótimo filme, não apenas num filme bom, mas naquele que tem tantas qualidades - personagens bem constituídos, uma trama envolvente - que no fim deixa uma torrente de sentimentos dentro da gente, mudando o que somos definitivamente. Agora avance um pouquinho para um segundo passo: lembre-se dos elementos que constroem esse filme - a trilha sonora empolgante, a fotografia charmosa, aquele ator crucial - que fazem dele uma obra tão incrível. Por fim, o passo final: imagine que o que você está para ver a partir de agora não tem nenhuma dessas qualidades. Imaginou? Então você está começando a entender “Kung fu zombie”.
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Um Pistoleiro Chamado Papaco
3.5 241Papaco se resume a sexo e dialogos.
Na questão do sexo, vemos diversas modalidades diferentes: Papaco com uma, duas, três, quatro mulheres, uma mulher com quatro homens, dois homens, Papaco com uma pistola na bunda, sexo com anão e mais. Entretanto, apesar do filme ser focado nisso, as cenas em si são péssimas.
Já quanto aos diálogos, isso sim é algo que faz Papaco ser um dos maiores clássicos do cinema nacional. Os papos são tão bons que você até releva o monte de sexo peludo que acontece durante o filme. Não há uma conversa ruim no filme, todas são divertidissimas.
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O Vingador Tóxico II
3.1 48Antes de tudo tenho que dizer que o mais engraçado de se ver um filme americano no qual um herói nacional combate uma invasão econômica estrangeira é que a mensagem é tão óbvia, mas tão óbvia, que até parece inédita.
Se você ainda não viu “O vingador tóxico” e ainda está acostumado com esses heróis mariquinhas como Wayne e Kent, que defendem o sistema com métodos bobinhos de luta e apenas mandam os facínoras para a cadeia; se prepare para conhecer Melvin, o terror da bandidagem e, agora, também do capitalismo!
Psychomania
3.1 10 Assista AgoraO filme se resume a adolescente com roupas de couro levando caos pra cidade. Tem algumas cenas bem legais, como eles entrando de moto na delegacia e no mercado, entre outras, mas, em geral o roteiro acaba se tornando confuso e não explica muito bem o porque de tudo.
Entretanto é interessante notar a forma como os jovens encaram o suicidio e as discussões que podem abrir a partir disso.
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Vampire Girl VS Frankenstein Girl
3.0 63Esteticamente o filme é lindo, ele conflui muito para aproveitar a violência de um modo idealizado, elevada a certo patamar de deleite. O que isso quer dizer? Basicamente, que o filme faz com que, por meio de seus efeitos, a violência se torne um objeto de apreciação, isto é, passamos a gostar de ver pessoas sendo despedaçadas por conta da maneira como isso é mostrado no filme. Como bem sabemos, não é algo muito original. Rambo e tantos outros fizeram milhões em cima disso e o cinema posterior seguiu essa vereda sem pestanejar. Porém, o que “Vampire girl” traz de interessar é justamente apelar para um tipo ultraviolência chocante que faz com que, ao invés de apreciarmos a violência, passemos a rejeitá-la mesmo quando ela é estilizada para parecer atrativa. Podemos com isso nos perguntar coisas absolutamente idiotas e necessárias: afinal, se não gosto de apanhar, se não quero ver meus parentes sendo mortos, se não quero um mundo violento, por que gosto tanto da violência na tv?
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Mamãe & Papai
3.0 52O filme sai um pouco dos clichês do terror e consegue apresentar uma proposta nova e perturbadora. Ele possui umas cenas um pouco mais pesadas e nojentas (apesar de não serem tantas). A fotografia do filme é bem bonita pro genero e a trilha sonora, quando aparece, é bem utilizada.
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Palhaços Assassinos do Espaço Sideral
3.3 464 Assista AgoraTalvez seja possivel dizer que o filme não é sobre palhaços, mas sim um filme em forma de palhaço. Como assim? Ele não retrata apenas palhaços assassinos causando tumulto na cidade, mas sim representa o “trabalho” palhaço, ou seja, monta um clima alegre e colorido, no entanto, para fazer os outros rirem, ele se utiliza da desgraça - no circo eles caem, apanham, passam por situações de risco, entre outras coisas, enquanto no filme te fazem rir com mortes,isto é, tudo na base no sofrimento alheio.
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O Vingador Tóxico
3.7 214Um aspecto bem interessante de “O vingador tóxico” é a relação entre o herói e o Estado, muito bem explorada na história. Recapitulando: Melvin é um monstro fortão que tem sede se justiça, derrota criminosos e reestabelece a paz na cidade, apesar de ser feinho que dói. E o que há de mal nisso? Você poderá me perguntar. E responderei com outra questão: não era esse o dever do Estado? O que aconteceria se, de repente, tudo aquilo que os governos fossem pagos para fazer começasse a ser realizado pelos próprios cidadãos? Quanto tempo demoraria até que alguém perguntasse: afinal, se há violência, corrupção e injustiça, para que serve o Estado?
Esse conflito é muito interessante e pouquíssimo explorado em filmes de super-heróis. Ele lida com um tema muito caro à política: a ilusão de segurança que o Estado transmite as pessoas. Não é o caso de dizermos que o Estado não proteja as pessoas, mas que para o governo ter seus cidadãos se sentindo seguros é mais importante do que efetivamente protegê-los.
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Batman, o Homem-Morcego
3.4 103 Assista Agora“Batman, O Homem-Morcego” é um daqueles filmes que carregam a década na qual foi produzido junto com ele, mas que, ao mesmo tempo, será eterno; qualquer pessoa de qualquer idade ou época poderá assistir e se divertir.
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Do Além
3.6 156Parente de “Re-animator” (fruto do mesmo diretor e elenco) e baseado num conto homônimo de Lovecraft, “Do além” é um filme bizarro. Se por sua sinopse esperaríamos um algo inteligente com pitadas de loucura, assistindo-o tomamos contato com uma obra estranha que ao mesmo tempo em que suscita discussões diversas, parece não estar assim tão preocupada com isso, satisfazendo-se mais em nos chocar a cada cena do que levantar questões e defender um ponto de vista. Ao fim não sabemos bem se fomos enganados ou provocados, talvez ambos, talvez nenhum.
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Hard Rock Zombies
3.1 42O filme é um mix de varias ideias que acabou dando certo no que se propõe a fazer. É um filme que demonstra o medo que as pessoas, geralmente do interior, tem do rock, porém, acabam não percebendo que o perigo não está exatamente no novo ou na rebeldia, mas naquilo que existe entre eles e que ninguem percebe (ou não quer perceber).
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A Volta dos Mortos Vivos: Rave
1.7 56 Assista AgoraReturn V” é a última pá de terra sobre uma série que já nasceu agonizante, cujos pais não tiveram o bom-senso de abortar, o padre não batizou e os santos não abençoaram
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A Volta dos Mortos Vivos: Necropolis
1.9 66 Assista AgoraEle é apenas mais uma história ruim dentro da categoria “invasão zumbi”, já tão maltratada pelas três partes anteriores dessa franquia. O diretor se vale de clichês e sangue esparramado para tentar conquistar o (bolso do) público. O filme, além disso, descaracteriza completamente os elementos tradicionais da franquia até então, transformando os mortos vivos originais de “Return” em meros zumbis-clichês preguiçosos, o que não seria ruim se o resultado final fosse satisfatório, mas ele não é.
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A Volta dos Mortos Vivos 3
3.1 163Ao contrário de seus antecessores, “A volta III” é um filme sério. A trama não tem zumbis esdrúxulos, piadas prontas, penteados exóticos ou nenhum dos elementos que tentaram tornar os filmes anteriores engraçados (e falharam). Aqui, mesmo nos momentos em que o clima desanuvia e a seriedade vai embora, certa tensão paira no ar junto ao cheiro de morte...
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Grotesque
2.8 167No filme vemos o sadismo no ambito da tortura e no prazer de fazer/ver o sofrimento alheio. Tudo acontece por ser a
única forma do torturador conseguir se excitar,
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Filhos Da Escuridão
1.5 62Ao contrário do que pode parecer quando colocamos em evidencia seus defeitos, “Filhos da escuridão” não é um filme medonho. A bem dizer, ele tem muitas virtudes dentro de sua precariedade, podendo ser assistido num fim de tarde enquanto comemos pipoca e rimos de um padre usando um rifle de alta precisão, personagens correndo de um lado para o outro, gritando interjeições, tentando transmitir emoção com caras e bocas, entre outras coisas. A falta de recursos impediu que houvesse cenas longas com a gárgula ou mesmo que ação fosse mais interessante, o que pôs em foco a dramaturgia bastante fraca do filme. Porém, independentemente disso, o diretor consegue fazer bom uso dessas ferramentas, usando bem o que possui e não dependendo tanto daquilo que lhe falta: dinheiro e recursos.
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Bad Biology
2.6 95 Assista Agora“Deus criou e projetou o meu corpo com um propósito: ele quer me comer.”
Bad biology, um filme sobre genitálias mutantes, liberdade sexual feminina e repressão social.
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A Volta dos Mortos Vivos: Parte II
3.4 242 Assista AgoraSeguindo a trilha iniciada pelo filme anterior, “A volta II” também não é uma obra de arte. Por isso, deve ser assistido com um balde de pipoca à mão e um espírito descontração (e de boa vontade) para que surta o efeito. Ignorados os problemas de uma história sem grandes virtudes, podemos nos divertir acompanhando os pequenos trunfos da trama, sorrindo aqui e ali sem engasgar com o refri no meio de uma gargalhada. Conquanto o início seja um tanto enfadonho e contrário ao clima geral do filme, superado isso a trama se torna mais divertida e dinâmica.
Veja a resenha do Café aqui: