O filme tenta dar conta da relação Lucille e Desi e também dos bastidores de I Love Lucy, mas fica tudo muito embaralhado e confuso, é um daqueles filmes que termina e pensamos "tá, e?".
Acredito que roteiro e direção são os pontos fracos do filme, já Nicole e Jjavier levando nas cotas.
Soube da história antes de ver o filme e achei muito interessante, já o filme parece que tem dois momentos: um inicio bem sólido e com bom desenvolvimento da trama e personagens, mas do meio pro fim temos umas pinceladas só, deixando a trama bem rasa e até clichê em alguns pontos. Não sei se entenderia a história sem saber dela antes.
As atuações são bem canastronas, muito por conta do italiano com sotaque (ainda me questionando o pq dessa escolha, me lembra Gloria Perez na teledramaturgia), mas apesar do estranhamento no começo, acaba deixando a coisa toda até natural com o desenvolver, mas é uma linha bem tênue entre o over e o aceitável.
Pra mim é um suco de Romeu e Julieta, Glee e Malhação.
Não assisti o original e fui sem expectativas (apesar de estarem ovacionando). Achei um pouco datada a abordagem do tema que desde os anos 2000 tem sido uma pauta importante nos EUA e algumas situações são tratadas de maneiras tão simplistas que confesso que ri.
Os números são muito bonitos, cheios de recursos, fotografia maravilhosa e aquela luz iluminando o rosto do povo, mas da metade pro final acontece de um tudo, deixando algumas passagens sem densidade. Me parece que a obra é feita para não chocar em nada, só apontar alguns fatos.
O galã Ansel Elgort como Tony cumpre seu papel, mas quando forçam o glamour do rapaz é simplesmente hilário. A química do casal principal é meio MEH.
As musicas não empolgam, salva uma ou duas. Não é um musical que vou levar como uma boa experiência.
Depois de algumas bombas que foram indicados como candidatos brasileiros ao Oscar, temos uma obra simples, mas com uma história muito bem contada.
Não temos aqui uma obra prima, há algumas falhas de roteiro, personagens que desaparecem da trama, como se fossem dois filmes; o primeiro que se inicia com Daniel e depois da saga atrás de Sara.
Apesar disso, fiquei muito feliz em animado com a produção que nos faz embarcar na trama, abusando de poucos elementos clichês.
O filme lida com um assunto muito clichê e demasiadamente explorado, então é meio difícil conseguir deslocar para outros olhares. Até há uma tentativa do roteiro de aprofundamento dos personagens mas na minha opinião, acaba permanecendo no senso comum.
Carrey Mulligan entregando uma de suas melhores atuações aqui.
Polêmico? Sim, afinal trata com certo sarcasmo/ironia e até uma pitada de comédia um assunto muito delicado, mas eu particularmente gostei de como o roteiro justamente desvia e nos entrega algo inesperado, fora do senso comum. Acredito que a diretora Emerald Fennell foi muito perspicaz e lúcida....mas ainda pode ser que gere gatilhos em algumas pessoas.
Além de Mulligan temos um elenco muito bem equiparado, mas a estrela mor é Carrey. Apesar do roteiro ser muito refrescante eu acredito que do meio para o final há um problemas de desenvolvimento, que não consigo identificar ao certo, mas não descamba e o filme fecha com maestria.
Queria muito o reconhecimento desta película nas premiações.
Um filme simples que não tem grandes acontecimentos, pois assim ele se propõe a ser. Tive a impressão quase de estar vendo um documentário e para minha surpresa no final,
quando vejo os créditos subirem, constatei muitos dos personagens eram as próprias pessoas. Não sei se são nômades da vida real, mas fiquei com essa impressão.
Frances McDormand é uma monstra na atuação, já sabemos disso e aqui na sutileza ela escancara com muita maestria, as angústias da sua personagem. Um olhar consegue transmitir ao telespectador seus sentimentos, não precisando necessariamente falar ou sublinhar.
Um filme de detalhes, com cenas simplórias e que marcam muito quem estiver embarcando na jornada de Fern. Apesar de ter um cunho político, não é algo que é sublinhado pelo roteiro, porém está presente em toda a narrativa.
Assisti em 2021 este filme e entendo, mas nem tanto o alvoroço do filme, afinal quem acompanha grandes obras vê que é fichinha este filme, mesmo porque também revela o quanto talvez a sociedade tenha uma fobia por gente mais velha.
A narrativa é bastante ingênua por vezes até demais, o que desconstrói os padrões já estabelecidos em filmes do gênero. Mas eu fiquei na expectativa de ver algo menos romantizado e mais cru, colocando a gerontofilia em destaque maior pelos olhos do protagonista.
Olha não me pegou muito o argumento do filme não, achei um tanto quanto ingênuo e pouco aprofundado o assunto, acaba parecendo um bando de marmanjo branco, mimado com crise da meia idade, e ao meu ver, não é bem isso que Thomas Vinterberg quis passar - assim espero.
Algumas cenas foram gravadas de maneira excelente, assim como alguns momentos na trama onde o roteiro é bastante perspicaz, além das brilhantes atuações.
A animação lembra em muitos momentos Divertida Mente.
Gosto do desenvolvimento até a metade, depois fica tudo muito corrido, culminando numa resolução simplista e afobada e com uma mão pesada no tal moral da história, que já estamos acostumados com as produções da Disney/Pixar.
Acho que faltou mais desenvolvimento, tanto do personagem principal quanto dos secundários, afinal tantos temas poderiam ser aprofundados tendo em vista que é o primeiro personagem principal preto da Pixar, mas são só lançados.
22 também tem um desenvolvimento fraco, culminando numa finalização, ao meu ver, desastrosa.
No entanto é uma animação muito bem feita, boa trilha sonora e com uma mensagem importante.
Um filme despretensioso que vai lá e entrega. É o filme da minha vida? Não! Mas é um ótimo passatempo, com um roteiro inteligente e boas sacadas.
Acho que o diretor e roteirista Max Barbakow começou muito bem. Talvez o filme peque pelo excesso de coisas, mas antes ter de mais que de menos, pelo menos neste caso.
Fotografia maravilhosa, solar e a dupla Andy Samberg (Nyles) e Cristin Milioti (Sarah) com uma química incrível me cena.
Assisti ele nos últimos dias de 2020 e posso dizer que envelheceu mal hahahha.
Até a atuação do Al Pacino demorou a me conquistar. Roteiro bastante perdido e parece ser um daqueles filmes feitos para enaltecer a atuação do artista principal, não a toa ganhou um Oscar. Mas a trama em si é bastante rasa e o desfecho então...
Uma espécie de retrospectiva que quer pagar de bacana, mas é apenas mais um clichê que poderia ser produzida pela Porta dos Fundos. O chamariz "dos criadores de Black Mirror" só faz para atrair o público mesmo, pois parece uma obra feita as pressas sem nenhum cuidado com roteiro e pouco inteligente.
O filme tenta fazer um apanhadão mas fica no superficial de vilão X mocinhos, sendo que teríamos aqui um grande pano para a manga para entender uma das empresas mais rentáveis do mundo. Trata-se mais da cinebiografia do Ray Kroc (Michael Keaton) que o McDonald's em si, que é retratado de maneira até ingênua.
O filme talvez seja batido e com uma narrativa bastante explorada no audiovisual, no entanto, aqui em vez de acompanharmos a visão do homem que está fora de casa fazendo e acontecendo, assistimos pela perspectiva de quem fica, neste caso Rachel Brosnahan como Jean. A trama em si não nos mostra qual o X da questão, pq aqui não nos importa, mas sim acompanhamos a personagem e como os eventos vão moldando a sua trajetória a partir de um determinado acontecimento. Um bom entretenimento e com uma mudança do ponto de vista.
Temos aqui um time de peso para contar a história da manifestação anti-guerra do Vietnã, que culminou no julgamento que acompanhamos. As interpretações são ótimas (destaque para Sacha Baron Cohen), mas o roteiro em si, as vezes beira uma ingenuidade.
Também acho que é o caso de um filme que tenta se adaptar a uma audiência que não assistiria nos cinemas, por exemplo.
Esse filme é uma experiência, um deleite. Uma história simples muito bem contada, quase que uma fábula. Claro que não existem grandes ápices no filme, com isso pode ter pessoas que achem pedante, mas eu assisti ele com o entusiasmo de querer saber o que estava por vir e a narrativa foi me envolvendo e quando me dei conta estava ali entregue.
Outro ponto positivo é que o filme sai do óbvio e do clichê. Comecei a assisti-lo imaginando uma coisa e foi levando para um outro caminho. Roteiro e montagem maravilhosas além da fotografia.
John Magaro (Cookie Figowitz) e Orion Lee (King-Lu) também dão um banho de interpretação, a dupla vai conduzindo com maestria o filme.
Confesso que fui esperando um daqueles clichês mamão com açúcar, mas olha para a minha surpresa não é assim (em alguns momentos sim). Apesar de ser um filme familiar com uma cara de filme pensado em atingir grandes massas e com isso ter um apelo emocional forte, achei o roteiro bem escrito e a dupla Sophia Lillis (Beth Bledsoe) e Paul Bettany (Frank Bledsoe) são um deleite de química e simplicidade em suas atuações.
Juro que não tô entendendo o hype. É engraçado, é nonsense e inteligente. É, de fato. De maneira sarcástica vai lidando com a América de Trump e é isso.
Sacha Baron Cohen é maravilhoso e sua coadjuvante Maria Bakalova está a altura.
O filme é uma adaptação da peça teatral e o que vemos é justamente isso: brilhantes atuações. Viola rainha, toma minha vida e cuida de mim, amém! Que mulher surreal. Chadwick Boseman reizinho eterno que viverá em nossos corações, além do elenco todo ser formidável. A adaptação em si, não traz grandes mudanças, o que deixa o filme muitas vezes arrastado e parecer mais longo do que de fato é.
Uma das surpresas deste ano, Sound Of Silence além de trazer a interpretação de Riz Ahmed de deixar qualquer um embasbacado, o trabalho de som e mixagem é perfeito, imagino que se assistido no cinema seja catártico. O filme tem um 'Q' de sessão da tarde em alguns momentos, mas a gente finge que não viu e deixa passar. Boa surpresa.
Petra Costa aquática. Apesar disso, o documentário tem momentos lindos e de pura poesia. Uma daquelas obras que faz vc mergulhar num universo que jamais imaginaria estudar/pesquisar e de repente te faz obcecado (no bom sentido) por aquele universo até então desconhecido.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraUma sessão da tarde dos tempos modernos com um elenco estrelado.
Apresentando os Ricardos
3.2 179O filme tenta dar conta da relação Lucille e Desi e também dos bastidores de I Love Lucy, mas fica tudo muito embaralhado e confuso, é um daqueles filmes que termina e pensamos "tá, e?".
Acredito que roteiro e direção são os pontos fracos do filme, já Nicole e Jjavier levando nas cotas.
Casa Gucci
3.2 707 Assista AgoraSoube da história antes de ver o filme e achei muito interessante, já o filme parece que tem dois momentos: um inicio bem sólido e com bom desenvolvimento da trama e personagens, mas do meio pro fim temos umas pinceladas só, deixando a trama bem rasa e até clichê em alguns pontos. Não sei se entenderia a história sem saber dela antes.
As atuações são bem canastronas, muito por conta do italiano com sotaque (ainda me questionando o pq dessa escolha, me lembra Gloria Perez na teledramaturgia), mas apesar do estranhamento no começo, acaba deixando a coisa toda até natural com o desenvolver, mas é uma linha bem tênue entre o over e o aceitável.
Gaga e Jared: tudo hahah
Imperdoável
3.6 521 Assista AgoraO começo é muito bom, depois abrem a caixa de todos os clichês possíveis e cria-se um roteiro digno da junção de Walcyr Carrasco e Shonda Rhimes.
O bom elenco dá aquela segurada, mas poderia ter sido muito bom.
Amor, Sublime Amor
3.4 355 Assista AgoraPra mim é um suco de Romeu e Julieta, Glee e Malhação.
Não assisti o original e fui sem expectativas (apesar de estarem ovacionando). Achei um pouco datada a abordagem do tema que desde os anos 2000 tem sido uma pauta importante nos EUA e algumas situações são tratadas de maneiras tão simplistas que confesso que ri.
Os números são muito bonitos, cheios de recursos, fotografia maravilhosa e aquela luz iluminando o rosto do povo, mas da metade pro final acontece de um tudo, deixando algumas passagens sem densidade. Me parece que a obra é feita para não chocar em nada, só apontar alguns fatos.
O galã Ansel Elgort como Tony cumpre seu papel, mas quando forçam o glamour do rapaz é simplesmente hilário. A química do casal principal é meio MEH.
As musicas não empolgam, salva uma ou duas. Não é um musical que vou levar como uma boa experiência.
Deserto Particular
3.8 184 Assista AgoraDepois de algumas bombas que foram indicados como candidatos brasileiros ao Oscar, temos uma obra simples, mas com uma história muito bem contada.
Não temos aqui uma obra prima, há algumas falhas de roteiro, personagens que desaparecem da trama, como se fossem dois filmes; o primeiro que se inicia com Daniel e depois da saga atrás de Sara.
Apesar disso, fiquei muito feliz em animado com a produção que nos faz embarcar na trama, abusando de poucos elementos clichês.
#Alive
3.2 496 Assista AgoraO filme lida com um assunto muito clichê e demasiadamente explorado, então é meio difícil conseguir deslocar para outros olhares. Até há uma tentativa do roteiro de aprofundamento dos personagens mas na minha opinião, acaba permanecendo no senso comum.
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista AgoraCarrey Mulligan entregando uma de suas melhores atuações aqui.
Polêmico? Sim, afinal trata com certo sarcasmo/ironia e até uma pitada de comédia um assunto muito delicado, mas eu particularmente gostei de como o roteiro justamente desvia e nos entrega algo inesperado, fora do senso comum. Acredito que a diretora Emerald Fennell foi muito perspicaz e lúcida....mas ainda pode ser que gere gatilhos em algumas pessoas.
Além de Mulligan temos um elenco muito bem equiparado, mas a estrela mor é Carrey. Apesar do roteiro ser muito refrescante eu acredito que do meio para o final há um problemas de desenvolvimento, que não consigo identificar ao certo, mas não descamba e o filme fecha com maestria.
Queria muito o reconhecimento desta película nas premiações.
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraUm filme simples que não tem grandes acontecimentos, pois assim ele se propõe a ser. Tive a impressão quase de estar vendo um documentário e para minha surpresa
no final,
quando vejo os créditos subirem, constatei muitos dos personagens eram as próprias pessoas. Não sei se são nômades da vida real, mas fiquei com essa impressão.
Frances McDormand é uma monstra na atuação, já sabemos disso e aqui na sutileza ela escancara com muita maestria, as angústias da sua personagem. Um olhar consegue transmitir ao telespectador seus sentimentos, não precisando necessariamente falar ou sublinhar.
Um filme de detalhes, com cenas simplórias e que marcam muito quem estiver embarcando na jornada de Fern. Apesar de ter um cunho político, não é algo que é sublinhado pelo roteiro, porém está presente em toda a narrativa.
Gerontophilia
3.4 109Assisti em 2021 este filme e entendo, mas nem tanto o alvoroço do filme, afinal quem acompanha grandes obras vê que é fichinha este filme, mesmo porque também revela o quanto talvez a sociedade tenha uma fobia por gente mais velha.
A narrativa é bastante ingênua por vezes até demais, o que desconstrói os padrões já estabelecidos em filmes do gênero. Mas eu fiquei na expectativa de ver algo menos romantizado e mais cru, colocando a gerontofilia em destaque maior pelos olhos do protagonista.
Druk: Mais Uma Rodada
3.9 798 Assista AgoraOlha não me pegou muito o argumento do filme não, achei um tanto quanto ingênuo e pouco aprofundado o assunto, acaba parecendo um bando de marmanjo branco, mimado com crise da meia idade, e ao meu ver, não é bem isso que Thomas Vinterberg quis passar - assim espero.
Algumas cenas foram gravadas de maneira excelente, assim como alguns momentos na trama onde o roteiro é bastante perspicaz, além das brilhantes atuações.
Soul
4.3 1,4KA animação lembra em muitos momentos Divertida Mente.
Gosto do desenvolvimento até a metade, depois fica tudo muito corrido, culminando numa resolução simplista e afobada e com uma mão pesada no tal moral da história, que já estamos acostumados com as produções da Disney/Pixar.
Acho que faltou mais desenvolvimento, tanto do personagem principal quanto dos secundários, afinal tantos temas poderiam ser aprofundados tendo em vista que é o primeiro personagem principal preto da Pixar, mas são só lançados.
22 também tem um desenvolvimento fraco, culminando numa finalização, ao meu ver, desastrosa.
No entanto é uma animação muito bem feita, boa trilha sonora e com uma mensagem importante.
Palm Springs
3.7 468 Assista AgoraVamos falar de coisa boa né.
Um filme despretensioso que vai lá e entrega. É o filme da minha vida? Não! Mas é um ótimo passatempo, com um roteiro inteligente e boas sacadas.
Acho que o diretor e roteirista Max Barbakow começou muito bem. Talvez o filme peque pelo excesso de coisas, mas antes ter de mais que de menos, pelo menos neste caso.
Fotografia maravilhosa, solar e a dupla Andy Samberg (Nyles) e Cristin Milioti (Sarah) com uma química incrível me cena.
Perfume de Mulher
4.3 1,3K Assista AgoraAssisti ele nos últimos dias de 2020 e posso dizer que envelheceu mal hahahha.
Até a atuação do Al Pacino demorou a me conquistar. Roteiro bastante perdido e parece ser um daqueles filmes feitos para enaltecer a atuação do artista principal, não a toa ganhou um Oscar. Mas a trama em si é bastante rasa e o desfecho então...
2020 Nunca Mais
3.4 89Uma espécie de retrospectiva que quer pagar de bacana, mas é apenas mais um clichê que poderia ser produzida pela Porta dos Fundos.
O chamariz "dos criadores de Black Mirror" só faz para atrair o público mesmo, pois parece uma obra feita as pressas sem nenhum cuidado com roteiro e pouco inteligente.
Fome de Poder
3.6 830 Assista AgoraAbaixo ao McDonald's hahhhaha.
O filme tenta fazer um apanhadão mas fica no superficial de vilão X mocinhos, sendo que teríamos aqui um grande pano para a manga para entender uma das empresas mais rentáveis do mundo. Trata-se mais da cinebiografia do Ray Kroc (Michael Keaton) que o McDonald's em si, que é retratado de maneira até ingênua.
Sou Sua Mulher
3.2 58O filme talvez seja batido e com uma narrativa bastante explorada no audiovisual, no entanto, aqui em vez de acompanharmos a visão do homem que está fora de casa fazendo e acontecendo, assistimos pela perspectiva de quem fica, neste caso Rachel Brosnahan como Jean.
A trama em si não nos mostra qual o X da questão, pq aqui não nos importa, mas sim acompanhamos a personagem e como os eventos vão moldando a sua trajetória a partir de um determinado acontecimento.
Um bom entretenimento e com uma mudança do ponto de vista.
Os 7 de Chicago
4.0 581 Assista AgoraTemos aqui um time de peso para contar a história da manifestação anti-guerra do Vietnã, que culminou no julgamento que acompanhamos.
As interpretações são ótimas (destaque para Sacha Baron Cohen), mas o roteiro em si, as vezes beira uma ingenuidade.
Também acho que é o caso de um filme que tenta se adaptar a uma audiência que não assistiria nos cinemas, por exemplo.
First Cow: A Primeira Vaca da América
3.8 131 Assista AgoraEsse filme é uma experiência, um deleite. Uma história simples muito bem contada, quase que uma fábula.
Claro que não existem grandes ápices no filme, com isso pode ter pessoas que achem pedante, mas eu assisti ele com o entusiasmo de querer saber o que estava por vir e a narrativa foi me envolvendo e quando me dei conta estava ali entregue.
Outro ponto positivo é que o filme sai do óbvio e do clichê. Comecei a assisti-lo imaginando uma coisa e foi levando para um outro caminho. Roteiro e montagem maravilhosas além da fotografia.
John Magaro (Cookie Figowitz) e Orion Lee (King-Lu) também dão um banho de interpretação, a dupla vai conduzindo com maestria o filme.
Tio Frank
3.9 240 Assista AgoraConfesso que fui esperando um daqueles clichês mamão com açúcar, mas olha para a minha surpresa não é assim (em alguns momentos sim).
Apesar de ser um filme familiar com uma cara de filme pensado em atingir grandes massas e com isso ter um apelo emocional forte, achei o roteiro bem escrito e a dupla Sophia Lillis (Beth Bledsoe) e Paul Bettany (Frank Bledsoe) são um deleite de química e simplicidade em suas atuações.
Borat: Fita de Cinema Seguinte
3.6 552 Assista AgoraJuro que não tô entendendo o hype.
É engraçado, é nonsense e inteligente. É, de fato.
De maneira sarcástica vai lidando com a América de Trump e é isso.
Sacha Baron Cohen é maravilhoso e sua coadjuvante Maria Bakalova está a altura.
A Voz Suprema do Blues
3.5 540 Assista AgoraO filme é uma adaptação da peça teatral e o que vemos é justamente isso: brilhantes atuações. Viola rainha, toma minha vida e cuida de mim, amém! Que mulher surreal. Chadwick Boseman reizinho eterno que viverá em nossos corações, além do elenco todo ser formidável.
A adaptação em si, não traz grandes mudanças, o que deixa o filme muitas vezes arrastado e parecer mais longo do que de fato é.
O Som do Silêncio
4.1 988 Assista AgoraUma das surpresas deste ano, Sound Of Silence além de trazer a interpretação de Riz Ahmed de deixar qualquer um embasbacado, o trabalho de som e mixagem é perfeito, imagino que se assistido no cinema seja catártico.
O filme tem um 'Q' de sessão da tarde em alguns momentos, mas a gente finge que não viu e deixa passar. Boa surpresa.
Professor Polvo
4.2 387 Assista AgoraPetra Costa aquática.
Apesar disso, o documentário tem momentos lindos e de pura poesia. Uma daquelas obras que faz vc mergulhar num universo que jamais imaginaria estudar/pesquisar e de repente te faz obcecado (no bom sentido) por aquele universo até então desconhecido.