Acaba se tornando um chove no molhado, com menos inteligência que as obras costumam ter. É tipo chutar cachorro morto analogias entre Brasil 2020 X Bíblia, faltou angariar momentos perspicazes e sair do lugar comum.
Eu nunca assisti Cidadão Kane (shame on me), por isso a fruição da obra talvez tenha me impactado, negativamente neste caso. Apesar disso não é só sobre o filme em si, mas sobre os bastidores e toda a politicagem envolvida nos bastidores da Old Hollywood. Apesar de contar com um ótimo elenco e boas atuações (Amanda Seyfried está fenomenal, saindo totalmente da zona de conforto), a fotografia e som que remetem ao filme da época, alguma coisa grita NETFLIX. Em um ano que o cinema sofreu atrasos e adiamentos, Mank me parece não ter atingido o seu sublime, talvez um Director's Cut desse conta de colocar este algo a mais que falta ao filme.
Uma obra didática, dinâmica e bem humorada. Consegue com êxito no que se propõe a ser: um filme adolescente, bem humorado e com mensagens importantes. Anne Celestino (Alice Júnior) nos cativa desde o primeiro momento. A obra traz um frescor de atuações e no visual.
O filme é uma adaptação de um livro de mesmo nome e de maneira resumida vale pela magistral atuação de Glenn Close, que inclusive está em campanha para a temporada de premiações. No entanto o protagonista (Gabriel Basso) muitas vezes não segura o filme, que tem um roteiro recheado de clichês de sessão da tarde para emocionar e assistir com a família, passando valores para os mesmos espectadores. Não à toa, temos no pôster Glenn e Amy como chamariz da grande audiência.
Conhecendo Sofia Coppola, sabia que viria algo simples mas com um certo requinte. Apesar de ser um filme bastante simples e por momentos até ter a impressão de se estar arrastado, ela cumpre com maestria o arroz com feijão. Ela instaura algumas camadas, sensações e tensões no ar em um sul estadunidense em meio a guerra civil. Atuações sutis e no tom certo da trama, além dos maravilhosos figurinos e fotografia.
Eu sabia que lembrava de Alfre Woodard de algum lugar, e muito me impressionei quando percebi que era de Desperate Housewives. O filme é bem simples, sem ajuda de grandes trilhas sonoras ou recursos para emocionar, apenas a belíssima atuação da poderosa Alfre que consegue transbordar emoções (essas totalmente reprimidas pela personagem), apenas com um olhar. Seu coadjuvante Aldis Hodge (Anthony Woods), forma uma grande dupla. Roteiro enxuto e atuações sublimes.
Gente, foi só eu que percebeu umas problemáticas no filme? A questão do ser domesticável e afins?
Entendo que Susan quer encontrar a sua tribo, já que os homens têm cada vez mais aniquilado a sua população, e de repente nos deparamos com um ser domesticável a serviço dos humanos, usando roupas desconfortáveis para se encaixar num padrão que não são o seu natural.
A animação para mim é bastante enfadonha e problemática, talvez houvesse uma grande expectativa que não foi sanada.
O filme tem ares de "Um Dia de Fúria" só que mais delicado e com mais camadas. Acompanhamos a vida de Ingimundur (Ingvar Eggert Sigurðsson) na terapia, com sua neta, lidando com a morte de sua mulher....e é ai que acho que a direção dá uma atropelada nas ideias e não acerta o ponto em cheio. Belas paisagens e atuações.
Mas gostei bastante do filme, viu?! Assisti sem grandes pretensões e acabei adorando o roteiro, elenco, fotografia. Filmaço mesmo. Júlio Machado interpreta magistralmente Joaquim, o Tiradentes, gente como a gente. Sempre sonhando com uma promoção, com uma vida melhor e política um assunto que não se mistura, até que meio que quase sem querer, começa a refletir e questionar os poderes. Coisa boa.
É uma animação muito bonita, simples e com uma boa fábula, diferente das que estamos habituados a assistir. Me lembrou muito um conto dos irmãos Grimm, chamado João de Ferro. Relação pai x filho x morte x civilização x sociedade. Uma boa animação, gostei.
Helen Mirren e Donald Sutherlan, duas preciosidades juntinhos. O filme tem bastante o pé ali na sessão da tarde, mas tem esses dois deusos e a produção é bem boa. Dei uma lacrimejada? É óbvio, num güento dois velhinhos que eu shippo horrores lidando com o Alzheimer e com a convivência com esta doença. Fofinho.
Amo filmes com um caráter e estética mais experimental que conseguem extrair toda a poesia e lirismo de um cotidiano banal e ordinário. Roy Andersson consegue de maneira brilhante este feito que orna o simples com o nonsense, sem deixar o espectador muito distanciado, nos fazendo olhar para o simples por uma nova ótica.
Coisa boa, coisa bonita! Ótimas musicas, coreografias e cinematografia. Bob Fosse gênio demais, um olhar muito crítico sobre o nazismo e a sociedade na época. Liza Minnelli como Sally Bowles é uma das coisas mais impressionantes que já vi em filmes, tão natural e espontânea, essas performances que marcam. ATRIZONA! Joel Grey como Mestre de Cerimônias também é um show á parte! Toda a crítica do filme é vista sobre sua ótica. Maravilhosos números. Impressionante.
A premissa é tão boa, mas depois vai se perdendo tanto...tanto, que chega até a doer! Termina como um filme descartável qualquer. Hong Chau é um alívio em meio ao desastre do desenrolar do filme.
Baseado em fatos Reais traz uma ótima dupla: Emmanuelle Seigner e Eva Green que vão nessa história que 'mistura' real e ficcional, também mostrar um relacionamento estranho e até abusivo. Como uma boa corrida de gata e rata no melhor estilo Polanski, passamos pelo drama, thriller e suspense. O filme me lembrou diversos do gênero (criatura/criador/memória/ficção), talvez não seja o que vai ficar perdurando na mente, mas é sem dúvidas, um bom trabalho.
O documentário é um documento de extrema importância nos dias atuais para tentar dar conta de explicar esta manobra politica no Brasil, que continua tendo seus efeitos. Obviamente existe um direcionamento mas não vejo uma visão - certa ou errada, vejo um show de horrores que foi este processo todo e reavivá-lo na sala de cinema durante os 141 minutos foi penoso demais. Ser voyeur, sentado e impotente diante da derrocada da democracia brasileira foi um chute no estômago. Perceber a lucidez de Dilma durante o julgamento, as maravilhosas falas de José Eduardo Cardozo em contraponto com uma atuação pitoresca de mau gosto de Janaína Paschoal e figurinhas carimbadas que fazem dar ânsia (o eleito presidente saudando Ustra, torturador da ditadura militar, cínico Aécio Neves e toda a corja suja).
O filme é simples e mostra a dolorosa peregrinação de passar por um término de relacionamento. Ele não cai tanto em clichês, nem é super dramático e mostra como tentamos muitas vezes lidar nesta sociedade contemporânea, onde parece que não podemos ficar sozinhos por um momento, e acabamos indo nos saciar em aplicativos de encontros/sexo...mesmo não que conscientemente e racionalmente não estejamos prontos para isso. Acho Johnny um pouco truqueiro/canastrão quanto à interpretação, mas acaba por cativar com esse mesmo jeito que de inicio é um pouco dissonante, culminando num final muito realista sem ser piegas.
Annette, como sempre, dá uma aula de interpretação. Sua Gloria tem um 'Q' de Marilyn, porém mais decadente, carente e solitária aqui. O filme em si conta com as ótimas atuações de Bening e Bell, a artista consagrada, ex-femme fatale e um jovem aspirante, mas em determinados momentos fica um pouco morno.
O filme, deve seus louros pela grande atuação de Diane Kruger que mostra um trabalho impecável no longa. Algumas cenas são muito bem pensadas, principalmente o inicío que é bastante sólido e mostra com maestria um problema tão atual: a xenofobia e o neonazismo retornando inacreditavelmente em tempos atuais. Já o meio e o final têm alguns deslizes de roteiro, mas super Diane não deixa o filme se perder por completo e acredito que o final é uma grande finalização desta obra, bastante atual.
Achei mais profundo que o primeiro dando um panorama social mais completo. Histórias de riqueza e glamour que são efêmeras nesta indústria, que é em sua maioria machista e misógina.
Estava na minha lista há tempos e mostra passo a passo a produção de moda e como isso afeta ao planeta; seja pela mão de obra que considero uma escravidão moderna ou pelo impacto da moda 'Ready-to-wear', que é uma crescente nas lojas de departamentos. Para onde vão essas roupas quando muda-se a coleção? Aqui temos um panorama completo daquilo que não vemos nos shoppings e que no subconsciente nos alerta constantemente.
Quando o 'dever' de interpretar um dos grandes mestres da comédia (e seu ídolo), cai nas mãos de Carrey, o ator entra numa pesquisa tão profunda que acaba atravessando o limite entre persona e personagem. Além de ir se revelando o quão Carrey foi pirando na tarefa, como os amigos e profissionais lidavam com aquela 'esquizofrenia' artística nos bastidores, também temos acesso à persona de Andy Kaufman, que eu não tinha grande conhecimento até então (aliás que nos dá uma explicada em como Jim vai pirando cada vez mais, tentando ressuscitar essa personalidade que tinha um humor diferente, pensando fora dos padrões). Fiquei pensando como a indústria pode ser cruel em muitos momentos, como quando Carey relata o que o diretor de 'Brilho Eterno' comentou ao perceber que ele estava devastado emocionalmente, ou pelo simples fato de bancarem até o limite esta imersão descomunal de Jim no papel de Andy, sem um aconselhamento pessoal e profissional apropriado. Também no começo há um apanhado da trajetória de Jim que achei bem boa. No todo, acho o documentário simples, com bastante vídeos de bastidores e as entrevistas atuais de Carrey são um acalento.
Depois de assistir A Caça (Jagten), fica um pouco evidente que é bastante similar a este filme de 2012. Por outro lado, aqui dá uma leve apontada em como as comunicações instantâneas (facebook,WhatsApp) influenciam as relações contemporâneas (e olha que as fake news ainda nem estava bombando). Apesar das boas atuações, principalmente de Daniel de Oliveira, e momentos bons no roteiro, o assunto não ganha densidade e acaba ficando meio superficial no todo.
Teocracia em Vertigem
3.5 147Acaba se tornando um chove no molhado, com menos inteligência que as obras costumam ter. É tipo chutar cachorro morto analogias entre Brasil 2020 X Bíblia, faltou angariar momentos perspicazes e sair do lugar comum.
Mank
3.2 462 Assista AgoraEu nunca assisti Cidadão Kane (shame on me), por isso a fruição da obra talvez tenha me impactado, negativamente neste caso. Apesar disso não é só sobre o filme em si, mas sobre os bastidores e toda a politicagem envolvida nos bastidores da Old Hollywood.
Apesar de contar com um ótimo elenco e boas atuações (Amanda Seyfried está fenomenal, saindo totalmente da zona de conforto), a fotografia e som que remetem ao filme da época, alguma coisa grita NETFLIX.
Em um ano que o cinema sofreu atrasos e adiamentos, Mank me parece não ter atingido o seu sublime, talvez um Director's Cut desse conta de colocar este algo a mais que falta ao filme.
Alice Júnior
3.8 144Uma obra didática, dinâmica e bem humorada. Consegue com êxito no que se propõe a ser: um filme adolescente, bem humorado e com mensagens importantes.
Anne Celestino (Alice Júnior) nos cativa desde o primeiro momento. A obra traz um frescor de atuações e no visual.
Era Uma Vez um Sonho
3.5 448 Assista AgoraO filme é uma adaptação de um livro de mesmo nome e de maneira resumida vale pela magistral atuação de Glenn Close, que inclusive está em campanha para a temporada de premiações.
No entanto o protagonista (Gabriel Basso) muitas vezes não segura o filme, que tem um roteiro recheado de clichês de sessão da tarde para emocionar e assistir com a família, passando valores para os mesmos espectadores.
Não à toa, temos no pôster Glenn e Amy como chamariz da grande audiência.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 614 Assista AgoraConhecendo Sofia Coppola, sabia que viria algo simples mas com um certo requinte. Apesar de ser um filme bastante simples e por momentos até ter a impressão de se estar arrastado, ela cumpre com maestria o arroz com feijão. Ela instaura algumas camadas, sensações e tensões no ar em um sul estadunidense em meio a guerra civil.
Atuações sutis e no tom certo da trama, além dos maravilhosos figurinos e fotografia.
Clemência
3.1 31 Assista AgoraEu sabia que lembrava de Alfre Woodard de algum lugar, e muito me impressionei quando percebi que era de Desperate Housewives.
O filme é bem simples, sem ajuda de grandes trilhas sonoras ou recursos para emocionar, apenas a belíssima atuação da poderosa Alfre que consegue transbordar emoções (essas totalmente reprimidas pela personagem), apenas com um olhar. Seu coadjuvante Aldis Hodge (Anthony Woods), forma uma grande dupla.
Roteiro enxuto e atuações sublimes.
Link Perdido
3.4 150Gente, foi só eu que percebeu umas problemáticas no filme? A questão do ser domesticável e afins?
Entendo que Susan quer encontrar a sua tribo, já que os homens têm cada vez mais aniquilado a sua população, e de repente nos deparamos com um ser domesticável a serviço dos humanos, usando roupas desconfortáveis para se encaixar num padrão que não são o seu natural.
A animação para mim é bastante enfadonha e problemática, talvez houvesse uma grande expectativa que não foi sanada.
Um Dia Muito Claro
3.6 14Mostra Internacional de Cinema de São Paulo #01:
O filme tem ares de "Um Dia de Fúria" só que mais delicado e com mais camadas. Acompanhamos a vida de Ingimundur (Ingvar Eggert Sigurðsson) na terapia, com sua neta, lidando com a morte de sua mulher....e é ai que acho que a direção dá uma atropelada nas ideias e não acerta o ponto em cheio. Belas paisagens e atuações.
Tully
3.9 562 Assista AgoraCharlize e Diablo Coldy = amores.
A maternidade pelas visões poderosas e criativas destas duas gênias. Lindo, poético e sensível.
Joaquim
3.6 71 Assista AgoraMas gostei bastante do filme, viu?! Assisti sem grandes pretensões e acabei adorando o roteiro, elenco, fotografia. Filmaço mesmo.
Júlio Machado interpreta magistralmente Joaquim, o Tiradentes, gente como a gente. Sempre sonhando com uma promoção, com uma vida melhor e política um assunto que não se mistura, até que meio que quase sem querer, começa a refletir e questionar os poderes. Coisa boa.
O Menino da Floresta
3.9 38É uma animação muito bonita, simples e com uma boa fábula, diferente das que estamos habituados a assistir. Me lembrou muito um conto dos irmãos Grimm, chamado João de Ferro.
Relação pai x filho x morte x civilização x sociedade. Uma boa animação, gostei.
Ella e John
3.8 68 Assista AgoraHelen Mirren e Donald Sutherlan, duas preciosidades juntinhos.
O filme tem bastante o pé ali na sessão da tarde, mas tem esses dois deusos e a produção é bem boa. Dei uma lacrimejada? É óbvio, num güento dois velhinhos que eu shippo horrores lidando com o Alzheimer e com a convivência com esta doença.
Fofinho.
Vocês, Os Vivos
3.9 74 Assista AgoraAmo filmes com um caráter e estética mais experimental que conseguem extrair toda a poesia e lirismo de um cotidiano banal e ordinário. Roy Andersson consegue de maneira brilhante este feito que orna o simples com o nonsense, sem deixar o espectador muito distanciado, nos fazendo olhar para o simples por uma nova ótica.
Cabaret
4.2 253Coisa boa, coisa bonita! Ótimas musicas, coreografias e cinematografia. Bob Fosse gênio demais, um olhar muito crítico sobre o nazismo e a sociedade na época.
Liza Minnelli como Sally Bowles é uma das coisas mais impressionantes que já vi em filmes, tão natural e espontânea, essas performances que marcam. ATRIZONA!
Joel Grey como Mestre de Cerimônias também é um show á parte! Toda a crítica do filme é vista sobre sua ótica. Maravilhosos números. Impressionante.
Pequena Grande Vida
2.7 431 Assista AgoraA premissa é tão boa, mas depois vai se perdendo tanto...tanto, que chega até a doer! Termina como um filme descartável qualquer. Hong Chau é um alívio em meio ao desastre do desenrolar do filme.
Baseado em Fatos Reais
3.1 189 Assista AgoraBaseado em fatos Reais traz uma ótima dupla: Emmanuelle Seigner e Eva Green que vão nessa história que 'mistura' real e ficcional, também mostrar um relacionamento estranho e até abusivo. Como uma boa corrida de gata e rata no melhor estilo Polanski, passamos pelo drama, thriller e suspense.
O filme me lembrou diversos do gênero (criatura/criador/memória/ficção), talvez não seja o que vai ficar perdurando na mente, mas é sem dúvidas, um bom trabalho.
O Processo
4.0 240O documentário é um documento de extrema importância nos dias atuais para tentar dar conta de explicar esta manobra politica no Brasil, que continua tendo seus efeitos. Obviamente existe um direcionamento mas não vejo uma visão - certa ou errada, vejo um show de horrores que foi este processo todo e reavivá-lo na sala de cinema durante os 141 minutos foi penoso demais. Ser voyeur, sentado e impotente diante da derrocada da democracia brasileira foi um chute no estômago. Perceber a lucidez de Dilma durante o julgamento, as maravilhosas falas de José Eduardo Cardozo em contraponto com uma atuação pitoresca de mau gosto de Janaína Paschoal e figurinhas carimbadas que fazem dar ânsia (o eleito presidente saudando Ustra, torturador da ditadura militar, cínico Aécio Neves e toda a corja suja).
Todas As Razões Para Esquecer
3.2 231O filme é simples e mostra a dolorosa peregrinação de passar por um término de relacionamento. Ele não cai tanto em clichês, nem é super dramático e mostra como tentamos muitas vezes lidar nesta sociedade contemporânea, onde parece que não podemos ficar sozinhos por um momento, e acabamos indo nos saciar em aplicativos de encontros/sexo...mesmo não que conscientemente e racionalmente não estejamos prontos para isso. Acho Johnny um pouco truqueiro/canastrão quanto à interpretação, mas acaba por cativar com esse mesmo jeito que de inicio é um pouco dissonante, culminando num final muito realista sem ser piegas.
Estrelas de Cinema Nunca Morrem
3.5 33 Assista AgoraAnnette, como sempre, dá uma aula de interpretação. Sua Gloria tem um 'Q' de Marilyn, porém mais decadente, carente e solitária aqui. O filme em si conta com as ótimas atuações de Bening e Bell, a artista consagrada, ex-femme fatale e um jovem aspirante, mas em determinados momentos fica um pouco morno.
Em Pedaços
3.9 236 Assista AgoraO filme, deve seus louros pela grande atuação de Diane Kruger que mostra um trabalho impecável no longa. Algumas cenas são muito bem pensadas, principalmente o inicío que é bastante sólido e mostra com maestria um problema tão atual: a xenofobia e o neonazismo retornando inacreditavelmente em tempos atuais. Já o meio e o final têm alguns deslizes de roteiro, mas super Diane não deixa o filme se perder por completo e acredito que o final é uma grande finalização desta obra, bastante atual.
Depois que o Pornô Acaba 2
3.1 8Achei mais profundo que o primeiro dando um panorama social mais completo. Histórias de riqueza e glamour que são efêmeras nesta indústria, que é em sua maioria machista e misógina.
O Verdadeiro Custo
4.5 132 Assista AgoraEstava na minha lista há tempos e mostra passo a passo a produção de moda e como isso afeta ao planeta; seja pela mão de obra que considero uma escravidão moderna ou pelo impacto da moda 'Ready-to-wear', que é uma crescente nas lojas de departamentos. Para onde vão essas roupas quando muda-se a coleção? Aqui temos um panorama completo daquilo que não vemos nos shoppings e que no subconsciente nos alerta constantemente.
Jim & Andy: The Great Beyond
4.2 162 Assista AgoraQuando o 'dever' de interpretar um dos grandes mestres da comédia (e seu ídolo), cai nas mãos de Carrey, o ator entra numa pesquisa tão profunda que acaba atravessando o limite entre persona e personagem. Além de ir se revelando o quão Carrey foi pirando na tarefa, como os amigos e profissionais lidavam com aquela 'esquizofrenia' artística nos bastidores, também temos acesso à persona de Andy Kaufman, que eu não tinha grande conhecimento até então (aliás que nos dá uma explicada em como Jim vai pirando cada vez mais, tentando ressuscitar essa personalidade que tinha um humor diferente, pensando fora dos padrões).
Fiquei pensando como a indústria pode ser cruel em muitos momentos, como quando Carey relata o que o diretor de 'Brilho Eterno' comentou ao perceber que ele estava devastado emocionalmente, ou pelo simples fato de bancarem até o limite esta imersão descomunal de Jim no papel de Andy, sem um aconselhamento pessoal e profissional apropriado.
Também no começo há um apanhado da trajetória de Jim que achei bem boa. No todo, acho o documentário simples, com bastante vídeos de bastidores e as entrevistas atuais de Carrey são um acalento.
Aos Teus Olhos
3.4 288 Assista AgoraDepois de assistir A Caça (Jagten), fica um pouco evidente que é bastante similar a este filme de 2012. Por outro lado, aqui dá uma leve apontada em como as comunicações instantâneas (facebook,WhatsApp) influenciam as relações contemporâneas (e olha que as fake news ainda nem estava bombando). Apesar das boas atuações, principalmente de Daniel de Oliveira, e momentos bons no roteiro, o assunto não ganha densidade e acaba ficando meio superficial no todo.