Como na maioria dos filmes de Robert Altman, ele consegue atrair um grande conjunto de atores talentosos (com destaque para uma naturalmente deslumbrante Sophia Loren, Anouk Aimée, Kim Basinger, Chiara Mastroianni, Forest Whitaker, Rossy de Palma), se você gosta de moda, vai gostar muito das piadas internas sobre a indústria e aquele final é hilário, crítico e pungente.
Tem tantas participações especiais que você ficará se perguntando quando um rosto novo vai aparecer na tela, se eles são parte integrante da trama ou simplesmente outra celebridade passando pela câmera para acenar para você, com destaque para aparições de Bjork, Cher, Sonia Rykiel, Jean Paul Gaultier, Gianfranco Ferré, Naomi Campbell, Linda Evangelista, Harry Belafonte...
O filme merecia mais reconhecimento e embora seja de uma beleza artística perfeita, não atingiu o status de cult ou obra-prima que merece, e talvez nunca seja, mas é uma delícia para ver descompromissadamente.
Acho que vai ser aquele filme que só com passar de décadas as pessoas realmente vão entender, como foi o caso de Vertigo (1958), Rastros de Ódio (1956), O Atalante (1934), Blade Runner, o Caçador de Andróides (1982), entre outros...
A fotografia é excepcional, direção de arte, figurinos, e o elenco, e que elenco, com destaque para Marion Cotillard, Kate Hudson, Fergie, e a glamorosa Sophia Loren, é um filme que merece ser apreciado.
Este é um filme que definitivamente vale a pena assistir pela interpretação da lendária Sophia Loren, de uma idosa muito humana, um tipo que nem sempre é selecionado no cinema pela estatura de heroína, um belo filme que celebra a beleza do espírito humano.
Gregory Peck, interpreta com grande energia e inteligência, mas é com Sophia Loren, quem a câmera tem o maior caso de amor, atriz carismática, elegante e sexy, comanda a tela, meu Deus, como ela está exageradamente linda.
Bonito, artístico, bem elaborado, inovador, influente, sincero e até divertido. E como era sexy a Suzanne Pleshette, e como era sempre talentosa a veterana Jessica Tandy.
Eu realmente gostei do filme, apesar de algumas loucuras, principalmente, não da dupla principal Sophia Loren e Clark Gable (este ótimo ator, mas aqui em má forma), e sim a inusitada mas deliciosa dupla Sophia Loren e o jovem Marietto, eles tem uma química perfeita, vale ver o filme principalmente por eles.
Comédia de episódios, um num tom mais dramático, com uma Silvana Mangano, em grande atuação, e um outro num tom mais de comédia, com uma Sophia Loren, de arromba se divertindo e divertindo a gente, em uma comédia deliciosamente escrachada, diversão pura
Sophia Loren, merecidamente foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, ela confere ainda mais credibilidade às visões italianas sobre família, papéis de gênero e honra, os atores coadjuvantes que ficam do lado da personagem Filumena Marturano, interpretada por Loren, numa interpretação espirituosa, são hilários.
Ver a dupla Loren e Mastroianni, é sempre um prazer, a fotografia é um esplendor, é uma ótima comédia.
Dietrich, já é linda e sexy por natureza, vestida pelo maior estilista de todos os tempos Christian Dior, tudo fica ainda mais glamoroso, e a produção contou com uma canção original de outro mestre Cole Porter, "The Laziest Gal in Town", interpretada por Dietrich, de uma forma sensual, e ainda mas ela mostra seus belos pezinhos, para época era um deleite, uma quase ousadia, a canção de Cole Porter "The Laziest Gal in Town", causou conflito com os censores por sua insinuação sexual e por ser muito ousada, então várias linhas da letra foram reformuladas numa versão feita especialmente para este filme, e causou a não indicação ao Oscar de Canção na época, Dietrich também começa uma apresentação de " La Vie en rose" de sua amiga Edith Piaf, duas vezes, a primeira sendo ouvida antes de uma mudança de cena e mais tarde seu personagem não consegue terminar após ser descoberta por um escoteiro mirim, aliás, uma grande cena, como também excelente a presença ator Alastair Sim, Wyman, é encantadora como atriz, mas é Dietrich, o grande brilho feminino do filme mesmo, o elenco é um primor até em pequenas e hilárias participações como a pouquíssima conhecida é ótima Joyce Grenfell.
Alma Reville, esposa de Alfred Hitchcock, está nos créditos, coisa rara nos filmes do mestre Hitch, ainda mais quando sabemos de sua importância em quase todos os filmes do mestre.
Mas para mim a maior curiosidade desse filme, em uma exceção extraordinária para um diretor normalmente controlador, Alfred Hitchcock deu a Marlene Dietrich, uma excepcional liberdade criativa para este filme, particularmente em como ela escolheu iluminar suas cenas, pois Hitchcock sabia que a atriz havia aprendido muito sobre fotografia de cinema com os diretores Josef von Sternberg e Günther Rittau, então ele deixou que ela e o diretor de fotografia Wilkie Cooper, iluminassem e definissem suas cenas como ela desejasse, quando questionado por François Truffaut, no clássico livro "Hitchcock/Truffaut", durante as filmagens sobre como trabalhar com a famosa atriz Dietrich, e ter deixado ela tomar conta, coisa que ele já mais fez com qualquer outro artista, Hitchcock respondeu: "Está tudo bem, a senhorita Dietrich organizou tudo, ela disse a eles exatamente onde colocar as luzes e como fotografá-la." Mais tarde, ele disse sobre Dietrich: "Marlene era uma estrela profissional, ela também era cinegrafista profissional, diretora de arte, editora, figurinista, cabeleireira, maquiadora, compositora, produtora e diretora." Sentenciou o mestre.
É curioso que esse Johnny Guitar, foi malhado na época, quase que uma unanimidade: todo mundo detestou. a ponto da própria estrela dizer ''Deveriam ter feito um teste de sanidade comigo'', diz Joan Crawford, no livro Conversations with Joan Crawford, de 1977. “Não há desculpas para este filme ser tão ruim ou por eu ter trabalhado nele.”
Quem ajudou com o tempo, as pessoas olharem o filme com mais atenção foi o diretor e crítico de cinema François Truffaut, ele disse: Nutri uma paixão pelo filme desde o momento em que o vi pela primeira vez. Naquela época, eu era crítico de cinema. Johnny Guitar, foi muito importante na minha vida, pois o achei poderoso e profundo em seu retrato da relação entre homem e mulher.
É claro, que houve tretas durante as filmagens, afinal com quando se tem Bette Davis ou Joan Crawford, duas mulheres eternas inconformistas, a coisa tem que ser agitada, aqui é claro é de Joan Crawford, ela já queria que Bette Davis, fosse escalada para o papel de Emma Small, mas ela era muito cara, na época, Nicholas Ray, trouxe Mercedes McCambridge (gosto demais dessa atriz, mas achei ela exagerada nesse filme), aí as tretas começaram, as razões para a rivalidade remontavam a uma época em que Crawford namorou o marido de McCambridge, Fletcher Markle, de acordo com algumas das outras co-estrelas, McCambridge alfinetava Crawford sobre isso, McCambridge também parecia não gostar do fato de que Crawford e Ray estavam tendo um caso amoroso, Crawford, por outro lado, não gostava do que ela pensava ser uma "atenção especial", que Ray estava dando a McCambridge, após as filmagens, McCambridge e Hayden, declararam publicamente sua antipatia por Crawford, com McCambridge, rotulando Crawford de "uma mulher mesquinha, embriagada, poderosa e ovo podre, porém outros disseram que era fácil trabalhar com Crawford, sempre profissional, generosa, paciente e gentil, até sua maior arquirrival Bette Davis, disse - Joan, pode ter vários defeitos, e tem, mas é muito profissional, decora todas as falas, e é sempre a primeira a chegar e a última a ir embora, na verdade, verdadeiramente nunca vamos saber os fatos corretos, mas essas histórias são deliciosas, como aquela famosa frase de outro clássico do oeste, O Homem Que Matou o Facínora - ''Quando a lenda é maior que o fato, publique-se a lenda''.
O filme me lembrou muito ''O Diabo Feito Mulher'', de Frtiz Lang, feito dois anos antes, até o cabelo e o figurino de Joan, é igual o de Marlene Dietrich, ambos os filmes têm características em comum, além dos tons feministas, ambos flertam com a breguice, e em ambos os filmes os homens são fracos, mas os sentimentos fortes e intensos.
A diferença é que o filme de Ray é bem mais ousado, com seus tons de lesbianismo. O Diabo Feito Mulher, por mais que seja um bom filme, ainda é convencional se comparado com Johnny Guitar. E ainda é a história de um homem, por mais que a mulher seja a personagem mais forte, o que não acontece em Johnny Guitar.
Sterling Hayden, está excelente, mas em ambos os filmes o show é das mulheres, de Dietrich, no de 1952, e nesse caso de Crawford, isso compensa qualquer estranheza que ambos os filmes possam ter.
Enfim, mulheres como Marlene Dietrich, Greta Garbo, Joan Crawford, Bette Davis, Katharine Hepburn, são um prazer de se assistir, comandando a tela muito acima dos seus colegas masculinos, são figuras tão poderosas, mulheres tão fortes demais para os homens ao seu redor, ou para os filmes nos quais estão inseridas, que elas sempre valem serem assistidas.
Este é um tipo de faroeste muito diferente e que possui uma qualidade única, uma mulher líder dos bandidos no faroeste, e essa mulher não poderia ser outra, do que a suntuosa Marlene Dietrich, com ela a tela se ilumina, fica com um brilho único.
É um western lindamente construído que provou que o gênero poderia evoluir além de tiroteios e personagens femininas que mal conseguiam falar, é claro que tem aquela pegada do expressionismo alemão, apesar do colorido forte do diretor Fritz Lang imprime, tem mais beijos do que bang bang, mais é divertido.
Tem uma ótima trilha sonora e um elenco repleto de estrelas, mas é inofensivo e bem-intencionado, mas faltou uma direção mais segura, é um roteiro mais trabalhado, é um dos dez filmes que receberam o Oscar de Filme, que não mereciam, não porque é um péssimo filme, é legal até, mas vencer de Assim Caminha a Humanidade; Os Dez Mandamentos; Sete Homens Sem Destino; Marcado pela Sarjeta; é no mínimo estranho, entre outros, do elenco vale ver Cantinflas, Marlene Dietrich, Buster Keaton, Tim McCoy, entre outros.
Quando Paris Alucina, é uma história de amor diferente e que vale a pena assistir, por Audrey Hepburn, é as rápidas (infelizmente) aparições de Mel Ferrer, Noël Coward, e principalmente de Tony Curtis, e a deusa Marlene Dietrich (descendo de um carro milionário, elegante como ninguém e entrando numa loja muito chique), mas seria tão bom ver Audrey Hepburn e Marlene Dietrich, juntas desfilando em Paris, iam combinar como ninguém nesse mundo, duas das dez maiores estrelas que já passaram pelo o mundo da sétima arte.
A uma escuridão inevitável que se esconde nas sombras para atrapalhar o caminho dos personagens, principalmente David Bowie, tem um elenco de coadjuvantes de peso Kim Novak, Maria Schell, Curd Jürgens, e principalmente a diva Marlene Dietrich, aos 77 anos, ainda uma mulher lindíssima, elegante, charmosa e classuda, mas queria mais a presença dela, o filme ficaria melhor se tivesse meia hora a menos.
Dois golpistas tentam dar um golpe um no outro, achando que um é mais rico do que outro, a classuda Marlene Dietrich, é uma mulher com muita classe e charme mas falida, o hilário Vittorio De Sica, se fingi de conde, mas é tão pobre quanto ela, as subtramas, também são muito interessantes.
Essa união da lendária alemã incomparável Marlene Dietrich e o italiano diretor precursor do neorrealismo italiano Vittorio De Sica, foi um achado, eles deveriam ter trabalhado mais, funcionam muito bem no filme, Marlene disse em sua autobiografia que De Sica, era brilhante, divertido, um diretor genial, grande Marlene.
Uma das obras-primas mais ousadas, poéticas e francamente artísticas do cinema americano, no melhor estilo noir, com uma atuação das mais fortes da história, feita pela esplêndida veterana Gloria Swanson, o mestre Billy Wilder, se superou mais uma vez.
Foi um dos primeiros filmes que retratou um potencial desastre de aviação envolvendo fadiga metálica, James Stewart, está excelente no papel, e aqui ele tem como parceira a diva Marlene Dietrich com quem ele trabalhou doze anos antes num faroeste, ele chegou a dizer que Marlene Dietrich, entendia de cinema de A a Z, dizem que eles tiveram um caso nos anos 30, seja lá como for a química é perfeita, em pequenas participações se encontram os ótimos Jack Hawkins, Glynis Johns, Kenneth More, e a veterana do cinema mudo Bessie Love, a história lembra o clássico episódio de Além da Imaginação, estrelada por William Shatner, feito anos depois.
Este tenso e sombrio filme noir, esteticamente hipnotizante e fortemente emprestado do expressionismo alemão, é ainda mais surpreendente pelo elenco arrasador principalmente Orson Welles, Akim Tamiroff, Joseph Calleia, Valentin de Vargas, Janet Leigh, Mercedes McCambridge (essa numa pequena ponta, mas perfeita), e principalmente uma arrepiante, sedutora, linda, sexy e mais enigmática do que nunca Marlene Dietrich, sem falar na excepcional fotografia e trilha sonora que são umas obra primas de técnica perfeitas.
Sou fã do estilo de filme noir, (é uma expressão francesa designada a um subgênero de filme policial, derivado do romance de suspense influenciada pelo expressionismo alemão, o qual teve o seu ápice nos Estados Unidos, entre os anos 1939 e 1950, cuja a fotografia escura em preto e branco é uma forte presença, mas tem filmes coloridos com esse estilo perfeitos), alguns dos meus preferidos são A Marca da Maldade, O Falcão Maltês, A Sombra de uma Dúvida, Pacto de Sangue, O Terceiro Homem, Anjo do Mal, O Mensageiro do Diabo, Crepúsculo dos Deuses, Gilda, Laura, O Homem de Olhos Esbugalhados, A Embriaguez do Sucesso, Torrentes de Paixão, Um Corpo que Cai, Fuga ao Passado...
Influenciados pelo gênero Los Angeles: Cidade Proibida, Blade Runner: O Caçador de Andróides, Veludo Azul, Onde os Fracos Não Têm Vez, Um Plano Simples, Batman Begins, Corpos Ardentes, Cães de Aluguel...
Mas nesse caso aqui o roteiro é fraco, o promotor público assistente de Nova York, Howard Malloy, investiga uma série de assassinatos e descobre um grupo extremista (parece até atual, mas não é), as participações especiais de grandes estrelas são divertidas de assistir, é talvez a razão maior de ver esse filme, entre eles Marlene Dietrich, Henry Fonda, John Garfield, Burgess Meredith, Marsha Hunt, Doe Avedon, Everett Sloane, mas é só, infelizmente.
O elenco é sólido e entrega atuações inteligentes, é um filme verdadeiramente excelente, fiquei pensando Spencer Tracy e Marlene Dietrich, poderiam ter feito mais filmes juntos, nunca vi tanta classe num casal como esse, não é atoa que ela disse - foi ele que deu o padrão de qualidade da casa, um homem soberbo, Tracy, era um soberbo ator. Mas você Dietrich, também foi uma soberba mulher.
A Malvada, é um dos filmes mais cínicos, cruéis e inteligentes da história – e digo isso da melhor maneira possível, o elenco todo é perfeito, mas Bette Davis, fez história no jeito de atuar cheia de detalhes e inflexões, grande filme.
Prêt-à-Porter
3.4 44 Assista AgoraComo na maioria dos filmes de Robert Altman, ele consegue atrair um grande conjunto de atores talentosos (com destaque para uma naturalmente deslumbrante Sophia Loren, Anouk Aimée, Kim Basinger, Chiara Mastroianni, Forest Whitaker, Rossy de Palma), se você gosta de moda, vai gostar muito das piadas internas sobre a indústria e aquele final é hilário, crítico e pungente.
Tem tantas participações especiais que você ficará se perguntando quando um rosto novo vai aparecer na tela, se eles são parte integrante da trama ou simplesmente outra celebridade passando pela câmera para acenar para você, com destaque para aparições de Bjork, Cher, Sonia Rykiel, Jean Paul Gaultier, Gianfranco Ferré, Naomi Campbell, Linda Evangelista, Harry Belafonte...
O filme merecia mais reconhecimento e embora seja de uma beleza artística perfeita, não atingiu o status de cult ou obra-prima que merece, e talvez nunca seja, mas é uma delícia para ver descompromissadamente.
Nine
3.0 859 Assista AgoraAcho que vai ser aquele filme que só com passar de décadas as pessoas realmente vão entender, como foi o caso de Vertigo (1958), Rastros de Ódio (1956), O Atalante (1934), Blade Runner, o Caçador de Andróides (1982), entre outros...
A fotografia é excepcional, direção de arte, figurinos, e o elenco, e que elenco, com destaque para Marion Cotillard, Kate Hudson, Fergie, e a glamorosa Sophia Loren, é um filme que merece ser apreciado.
Rosa e Momo
3.7 302 Assista AgoraEste é um filme que definitivamente vale a pena assistir pela interpretação da lendária Sophia Loren, de uma idosa muito humana, um tipo que nem sempre é selecionado no cinema pela estatura de heroína, um belo filme que celebra a beleza do espírito humano.
Arabesque
4.0 23 Assista AgoraGregory Peck, interpreta com grande energia e inteligência, mas é com Sophia Loren, quem a câmera tem o maior caso de amor, atriz carismática, elegante e sexy, comanda a tela, meu Deus, como ela está exageradamente linda.
Os Pássaros
3.9 1,1KBonito, artístico, bem elaborado, inovador, influente, sincero e até divertido. E como era sexy a Suzanne Pleshette, e como era sempre talentosa a veterana Jessica Tandy.
Começou em Nápoles
3.9 29 Assista AgoraEu realmente gostei do filme, apesar de algumas loucuras, principalmente, não da dupla principal Sophia Loren e Clark Gable (este ótimo ator, mas aqui em má forma), e sim a inusitada mas deliciosa dupla Sophia Loren e o jovem Marietto, eles tem uma química perfeita, vale ver o filme principalmente por eles.
O Ouro de Nápoles
4.3 7Comédia de episódios, um num tom mais dramático, com uma Silvana Mangano, em grande atuação, e um outro num tom mais de comédia, com uma Sophia Loren, de arromba se divertindo e divertindo a gente, em uma comédia deliciosamente escrachada, diversão pura
Matrimônio à italiana
4.1 36 Assista AgoraSophia Loren, merecidamente foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, ela confere ainda mais credibilidade às visões italianas sobre família, papéis de gênero e honra, os atores coadjuvantes que ficam do lado da personagem Filumena Marturano, interpretada por Loren, numa interpretação espirituosa, são hilários.
Ver a dupla Loren e Mastroianni, é sempre um prazer, a fotografia é um esplendor, é uma ótima comédia.
Pavor nos Bastidores
4.0 68Dietrich, já é linda e sexy por natureza, vestida pelo maior estilista de todos os tempos Christian Dior, tudo fica ainda mais glamoroso, e a produção contou com uma canção original de outro mestre Cole Porter, "The Laziest Gal in Town", interpretada por Dietrich, de uma forma sensual, e ainda mas ela mostra seus belos pezinhos, para época era um deleite, uma quase ousadia, a canção de Cole Porter "The Laziest Gal in Town", causou conflito com os censores por sua insinuação sexual e por ser muito ousada, então várias linhas da letra foram reformuladas numa versão feita especialmente para este filme, e causou a não indicação ao Oscar de Canção na época, Dietrich também começa uma apresentação de " La Vie en rose" de sua amiga Edith Piaf, duas vezes, a primeira sendo ouvida antes de uma mudança de cena e mais tarde seu personagem não consegue terminar após ser descoberta por um escoteiro mirim, aliás, uma grande cena, como também excelente a presença ator Alastair Sim, Wyman, é encantadora como atriz, mas é Dietrich, o grande brilho feminino do filme mesmo, o elenco é um primor até em pequenas e hilárias participações como a pouquíssima conhecida é ótima Joyce Grenfell.
Alma Reville, esposa de Alfred Hitchcock, está nos créditos, coisa rara nos filmes do mestre Hitch, ainda mais quando sabemos de sua importância em quase todos os filmes do mestre.
Mas para mim a maior curiosidade desse filme, em uma exceção extraordinária para um diretor normalmente controlador, Alfred Hitchcock deu a Marlene Dietrich, uma excepcional liberdade criativa para este filme, particularmente em como ela escolheu iluminar suas cenas, pois Hitchcock sabia que a atriz havia aprendido muito sobre fotografia de cinema com os diretores Josef von Sternberg e Günther Rittau, então ele deixou que ela e o diretor de fotografia Wilkie Cooper, iluminassem e definissem suas cenas como ela desejasse, quando questionado por François Truffaut, no clássico livro "Hitchcock/Truffaut", durante as filmagens sobre como trabalhar com a famosa atriz Dietrich, e ter deixado ela tomar conta, coisa que ele já mais fez com qualquer outro artista, Hitchcock respondeu: "Está tudo bem, a senhorita Dietrich organizou tudo, ela disse a eles exatamente onde colocar as luzes e como fotografá-la." Mais tarde, ele disse sobre Dietrich: "Marlene era uma estrela profissional, ela também era cinegrafista profissional, diretora de arte, editora, figurinista, cabeleireira, maquiadora, compositora, produtora e diretora." Sentenciou o mestre.
Johnny Guitar
4.1 98 Assista AgoraÉ curioso que esse Johnny Guitar, foi malhado na época, quase que uma unanimidade: todo mundo detestou. a ponto da própria estrela dizer ''Deveriam ter feito um teste de sanidade comigo'', diz Joan Crawford, no livro Conversations with Joan Crawford, de 1977. “Não há desculpas para este filme ser tão ruim ou por eu ter trabalhado nele.”
Quem ajudou com o tempo, as pessoas olharem o filme com mais atenção foi o diretor e crítico de cinema François Truffaut, ele disse: Nutri uma paixão pelo filme desde o momento em que o vi pela primeira vez. Naquela época, eu era crítico de cinema. Johnny Guitar, foi muito importante na minha vida, pois o achei poderoso e profundo em seu retrato da relação entre homem e mulher.
É claro, que houve tretas durante as filmagens, afinal com quando se tem Bette Davis ou Joan Crawford, duas mulheres eternas inconformistas, a coisa tem que ser agitada, aqui é claro é de Joan Crawford, ela já queria que Bette Davis, fosse escalada para o papel de Emma Small, mas ela era muito cara, na época, Nicholas Ray, trouxe Mercedes McCambridge (gosto demais dessa atriz, mas achei ela exagerada nesse filme), aí as tretas começaram, as razões para a rivalidade remontavam a uma época em que Crawford namorou o marido de McCambridge, Fletcher Markle, de acordo com algumas das outras co-estrelas, McCambridge alfinetava Crawford sobre isso, McCambridge também parecia não gostar do fato de que Crawford e Ray estavam tendo um caso amoroso, Crawford, por outro lado, não gostava do que ela pensava ser uma "atenção especial", que Ray estava dando a McCambridge, após as filmagens, McCambridge e Hayden, declararam publicamente sua antipatia por Crawford, com McCambridge, rotulando Crawford de "uma mulher mesquinha, embriagada, poderosa e ovo podre, porém outros disseram que era fácil trabalhar com Crawford, sempre profissional, generosa, paciente e gentil, até sua maior arquirrival Bette Davis, disse - Joan, pode ter vários defeitos, e tem, mas é muito profissional, decora todas as falas, e é sempre a primeira a chegar e a última a ir embora, na verdade, verdadeiramente nunca vamos saber os fatos corretos, mas essas histórias são deliciosas, como aquela famosa frase de outro clássico do oeste, O Homem Que Matou o Facínora - ''Quando a lenda é maior que o fato, publique-se a lenda''.
O filme me lembrou muito ''O Diabo Feito Mulher'', de Frtiz Lang, feito dois anos antes, até o cabelo e o figurino de Joan, é igual o de Marlene Dietrich, ambos os filmes têm características em comum, além dos tons feministas, ambos flertam com a breguice, e em ambos os filmes os homens são fracos, mas os sentimentos fortes e intensos.
A diferença é que o filme de Ray é bem mais ousado, com seus tons de lesbianismo. O Diabo Feito Mulher, por mais que seja um bom filme, ainda é convencional se comparado com Johnny Guitar. E ainda é a história de um homem, por mais que a mulher seja a personagem mais forte, o que não acontece em Johnny Guitar.
Sterling Hayden, está excelente, mas em ambos os filmes o show é das mulheres, de Dietrich, no de 1952, e nesse caso de Crawford, isso compensa qualquer estranheza que ambos os filmes possam ter.
Enfim, mulheres como Marlene Dietrich, Greta Garbo, Joan Crawford, Bette Davis, Katharine Hepburn, são um prazer de se assistir, comandando a tela muito acima dos seus colegas masculinos, são figuras tão poderosas, mulheres tão fortes demais para os homens ao seu redor, ou para os filmes nos quais estão inseridas, que elas sempre valem serem assistidas.
O Diabo Feito Mulher
3.8 19 Assista AgoraEste é um tipo de faroeste muito diferente e que possui uma qualidade única, uma mulher líder dos bandidos no faroeste, e essa mulher não poderia ser outra, do que a suntuosa Marlene Dietrich, com ela a tela se ilumina, fica com um brilho único.
É um western lindamente construído que provou que o gênero poderia evoluir além de tiroteios e personagens femininas que mal conseguiam falar, é claro que tem aquela pegada do expressionismo alemão, apesar do colorido forte do diretor Fritz Lang imprime, tem mais beijos do que bang bang, mais é divertido.
Mad Max 2: A Caçada Continua
3.8 476 Assista AgoraUm filme absolutamente excelente e meu favorito da série. Outro clássico atemporal do cinema.
A Volta ao Mundo em 80 Dias
3.6 91 Assista AgoraTem uma ótima trilha sonora e um elenco repleto de estrelas, mas é inofensivo e bem-intencionado, mas faltou uma direção mais segura, é um roteiro mais trabalhado, é um dos dez filmes que receberam o Oscar de Filme, que não mereciam, não porque é um péssimo filme, é legal até, mas vencer de Assim Caminha a Humanidade; Os Dez Mandamentos; Sete Homens Sem Destino; Marcado pela Sarjeta; é no mínimo estranho, entre outros, do elenco vale ver Cantinflas, Marlene Dietrich, Buster Keaton, Tim McCoy, entre outros.
Quando Paris Alucina
3.8 100 Assista AgoraQuando Paris Alucina, é uma história de amor diferente e que vale a pena assistir, por Audrey Hepburn, é as rápidas (infelizmente) aparições de Mel Ferrer, Noël Coward, e principalmente de Tony Curtis, e a deusa Marlene Dietrich (descendo de um carro milionário, elegante como ninguém e entrando numa loja muito chique), mas seria tão bom ver Audrey Hepburn e Marlene Dietrich, juntas desfilando em Paris, iam combinar como ninguém nesse mundo, duas das dez maiores estrelas que já passaram pelo o mundo da sétima arte.
Apenas um Gigolô
3.7 5A uma escuridão inevitável que se esconde nas sombras para atrapalhar o caminho dos personagens, principalmente David Bowie, tem um elenco de coadjuvantes de peso Kim Novak, Maria Schell, Curd Jürgens, e principalmente a diva Marlene Dietrich, aos 77 anos, ainda uma mulher lindíssima, elegante, charmosa e classuda, mas queria mais a presença dela, o filme ficaria melhor se tivesse meia hora a menos.
Aconteceu em Monte Carlo
3.7 2Dois golpistas tentam dar um golpe um no outro, achando que um é mais rico do que outro, a classuda Marlene Dietrich, é uma mulher com muita classe e charme mas falida, o hilário Vittorio De Sica, se fingi de conde, mas é tão pobre quanto ela, as subtramas, também são muito interessantes.
Essa união da lendária alemã incomparável Marlene Dietrich e o italiano diretor precursor do neorrealismo italiano Vittorio De Sica, foi um achado, eles deveriam ter trabalhado mais, funcionam muito bem no filme, Marlene disse em sua autobiografia que De Sica, era brilhante, divertido, um diretor genial, grande Marlene.
Crepúsculo dos Deuses
4.5 794 Assista AgoraUma das obras-primas mais ousadas, poéticas e francamente artísticas do cinema americano, no melhor estilo noir, com uma atuação das mais fortes da história, feita pela esplêndida veterana Gloria Swanson, o mestre Billy Wilder, se superou mais uma vez.
Na Estrada do Céu
3.9 6Foi um dos primeiros filmes que retratou um potencial desastre de aviação envolvendo fadiga metálica, James Stewart, está excelente no papel, e aqui ele tem como parceira a diva Marlene Dietrich com quem ele trabalhou doze anos antes num faroeste, ele chegou a dizer que Marlene Dietrich, entendia de cinema de A a Z, dizem que eles tiveram um caso nos anos 30, seja lá como for a química é perfeita, em pequenas participações se encontram os ótimos Jack Hawkins, Glynis Johns, Kenneth More, e a veterana do cinema mudo Bessie Love, a história lembra o clássico episódio de Além da Imaginação, estrelada por William Shatner, feito anos depois.
A Marca da Maldade
4.1 221 Assista AgoraEste tenso e sombrio filme noir, esteticamente hipnotizante e fortemente emprestado do expressionismo alemão, é ainda mais surpreendente pelo elenco arrasador principalmente Orson Welles, Akim Tamiroff, Joseph Calleia, Valentin de Vargas, Janet Leigh, Mercedes McCambridge (essa numa pequena ponta, mas perfeita), e principalmente uma arrepiante, sedutora, linda, sexy e mais enigmática do que nunca Marlene Dietrich, sem falar na excepcional fotografia e trilha sonora que são umas obra primas de técnica perfeitas.
Quebra-Cabeça
3.3 2 Assista AgoraSou fã do estilo de filme noir, (é uma expressão francesa designada a um subgênero de filme policial, derivado do romance de suspense influenciada pelo expressionismo alemão, o qual teve o seu ápice nos Estados Unidos, entre os anos 1939 e 1950, cuja a fotografia escura em preto e branco é uma forte presença, mas tem filmes coloridos com esse estilo perfeitos), alguns dos meus preferidos são A Marca da Maldade, O Falcão Maltês, A Sombra de uma Dúvida, Pacto de Sangue, O Terceiro Homem, Anjo do Mal, O Mensageiro do Diabo, Crepúsculo dos Deuses, Gilda, Laura, O Homem de Olhos Esbugalhados, A Embriaguez do Sucesso, Torrentes de Paixão, Um Corpo que Cai, Fuga ao Passado...
Influenciados pelo gênero Los Angeles: Cidade Proibida, Blade Runner: O Caçador de Andróides, Veludo Azul, Onde os Fracos Não Têm Vez, Um Plano Simples, Batman Begins, Corpos Ardentes, Cães de Aluguel...
Mas nesse caso aqui o roteiro é fraco, o promotor público assistente de Nova York, Howard Malloy, investiga uma série de assassinatos e descobre um grupo extremista (parece até atual, mas não é), as participações especiais de grandes estrelas são divertidas de assistir, é talvez a razão maior de ver esse filme, entre eles Marlene Dietrich, Henry Fonda, John Garfield, Burgess Meredith, Marsha Hunt, Doe Avedon, Everett Sloane, mas é só, infelizmente.
Julgamento em Nuremberg
4.4 140 Assista AgoraO elenco é sólido e entrega atuações inteligentes, é um filme verdadeiramente excelente, fiquei pensando Spencer Tracy e Marlene Dietrich, poderiam ter feito mais filmes juntos, nunca vi tanta classe num casal como esse, não é atoa que ela disse - foi ele que deu o padrão de qualidade da casa, um homem soberbo, Tracy, era um soberbo ator. Mas você Dietrich, também foi uma soberba mulher.
A Malvada
4.4 660 Assista AgoraA Malvada, é um dos filmes mais cínicos, cruéis e inteligentes da história – e digo isso da melhor maneira possível, o elenco todo é perfeito, mas Bette Davis, fez história no jeito de atuar cheia de detalhes e inflexões, grande filme.
Duas Mulheres
4.3 69 Assista AgoraSophia Loren, está pungente e magnética, soma tudo isso com seu talento inspirador como atriz é temos aí um grande filme.
Isso, combinado com um roteiro nítido, repleto de muitas reviravoltas interessantes, torna o filme ainda mais memorável.
Pérfida
4.2 79Bette Davis, em seu melhor momento nos anos 40, provando ser uma das atrizes mais talentosas da Idade de Ouro de Hollywood.